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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2941 | 27 de Setembro de 2012

COOPERATIVISMO I: Campanha “Você Sabia?” será lançada nesta sexta-feira no Paraná

Logo Voce Sabia 27 09 2012“Você Sabia?” é o nome da campanha que será lançada pela juventude cooperativista paranaense nesta sexta-feira (28/09), em todo o Estado. Por marcar o início da mobilização, a data está sendo chamada de Dia “C”. É uma iniciativa que visa comemorar o Ano Internacional das Cooperativas e, aproveitando o tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”, escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para celebrá-lo, os jovens vão divulgar as ações realizadas pelo cooperativismo para melhorar a vida das pessoas, seja no aspecto econômico, social ou ambiental. Eles farão esse trabalho de forma simultânea em locais estratégicos das cidades, nas sedes das cooperativas, em escolas, por meio da internet e das redes sociais, como Facebook, entre outros. Como material de apoio, foram confeccionadas camisetas, banners, adesivos, folders, panfletos e faixas. Haverá ainda pinturas em muros, paródias de músicas, apresentação de peças de teatro, entre outros. A campanha vai se estender até 15de novembro.

Casa do Cooperativismo - Em Curitiba, o Sistema Ocepar, formado pela Ocepar, Sescoop/PR e Fecoopar, também estará celebrando o Dia “C” nesta sexta-feira, com ações em sua sede, a Casa do Cooperativismo Paranaense.

Facebook - A campanha “Você Sabia?” poderá ser acompanhada pelo Facebook, onde serão divulgadas todas as ações que estarão sendo realizadas. http://www.facebook.com/JuventudeCooperativistaParanaense 

COOPERATIVISMO II: Integrada mostra benefícios do cooperativismo no calçadão de Londrina

A ONU (Organização das Nações Unidas) declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, mostrando a força e a importância econômica e social do sistema cooperativista em todo o mundo. Para marcar esse ano especial, jovens cooperativas de todo o Paraná estão realizando em várias cidades do Estado o projeto “Você Sabia?”, dentro da programação do Dia de Divulgação do Cooperativismo (Dia C).

Londrina - Em Londrina, a Cooperativa Integrada e Unimed Londrina irão realizar nesta sexta-feira (28/09), entre 9 e 15 horas, no Calçadão, uma série de ações para mostrar à população os diferenciais e benefícios desse sistema, que gera renda e desenvolvimento para mais de 2 milhões de paranaenses.

Grupo - Um grupo de 20 jovens, todos filhos de produtores rurais associados da Integrada, estarão em uma tenda orientando a população e distribuindo materiais educativos. Dentro da programação, também estão previstas intervenções de artistas do grupo Plantão Sorriso, repassando de forma mais descontraída as curiosidades e orientações para os cidadãos.

Você Sabia? - O projeto “Você Sabia?” é uma iniciativa dos jovens das cooperativas paranaenses, em parceria com o Sescoop/PR, para divulgar a força e a importância do cooperativismo, um sistema baseado nos ideais de democracia, igualdade e compromisso com a sociedade. A ideia foi proposta durante o Encontro da Liderança Cooperativista Jovem (Elicoop Jovem), realizado em Cascavel. Os jovens ligados às cooperativas do Estado perceberam a necessidade de divulgar mais e mostrar os benefícios do sistema para toda a população.

Cooperativismo paranaense - O cooperativismo paranaense é formado por 240 cooperativas que agrupam mais de 735 mil cooperados e 62.300 colaboradores, faturaram mais R$ 32,1 bilhões de reais no ano de 2011 e congregam em torno de 2,5 milhões de paranaenses. Participando dos diversos ciclos econômicos do Estado do Paraná, as cooperativas foram sendo estruturadas em setores específicos da economia rural e urbana, principalmente nas áreas da agropecuária, saúde, e crédito. A melhoria da qualidade de vida das pessoas, a promoção social e o trabalho de responsabilidade sócio-ambiental são considerados prioritários para esse sistema. Por isso as cooperativas realizam grandes investimentos em projetos e ações sociais, educativas e ambientais em todo o Paraná.

Informações interessantes:

Você Sabia?

• Que as cooperativas somam mais de 1 bilhão de associados em todo o mundo e geram cerca de 100 milhões de empregos?

• Que no Brasil existem mais de 6.500 cooperativas?

• Que no Paraná existem 240 cooperativas de 11 ramos diferentes?

• Que 2,5 milhões de paranaenses dependem direta ou indiretamente do setor cooperativista? Isso representa 25% da população do Estado.

• O setor gera 1,5 milhão de postos de trabalho no Paraná?

• As cooperativas do Paraná distribuem mais de 1,2 bilhão de reais em sobras?

• Que as cooperativas de saúde do Paraná possuem 1,8 milhão de usuários?

• As 81 cooperativas agropecuárias do Paraná são responsáveis por 55% da economia agrícola do Estado?

• Que a Integrada é uma das maiores cooperativas agroindustriais do Paraná e é exemplo de sustentabilidade, com diversos projetos socioambientais?

Serviço - “Você Sabia?” Dia de Divulgação do Cooperativismo (dia C) / Quando: 28 de setembro de 2012

Horário: das 9 às 15 horas / Onde: Calçadão de Londrina (Entre as ruas Hugo Cabral e Pernambuco). (Imprensa Integrada)

PRÊMIO: Inscrições para o Cooperativa do Ano 2012 vão até 8 de outubro

Marca Premio Cooperativa Do Ano127 09 2012Depois de passar por uma reformulação, o Prêmio Cooperativa do Ano, promovido pelo Sistema OCB em parceria com a revista Globo Rural, traz em 2012 - o Ano Internacional das Cooperativas - um novo formato. A intenção é aumentar o número de cooperativas participantes e projetos inscritos. E vale ficar atento ao prazo de inscrições, que termina no dia 8 de outubro. “O objetivo é destacar os melhores projetos desenvolvidos pelas cooperativas brasileiras e, ressaltando essas ações, fazer com que elas se tornem conhecidas para as demais cooperativas e para a comunidade em geral”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Tema - A oitava edição terá como tema o slogan escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ressaltar a importância do movimento capaz de gerar trabalho e renda para 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. “Queremos mostrar, por meio da premiação, a capacidade que as nossas cooperativas têm de alavancar o desenvolvimento local e mudar a qualidade de vida dos associados”, ponderou o dirigente. 

Categorias - Este ano, a premiação será dividida por categorias, sete no total. Qualquer cooperativa, não importa o ramo ou o porte, pode inscrever um projeto por categoria. São elas: Desenvolvimento Sustentável; Cooperativa Cidadã; Comunicação e Difusão do Cooperativismo; Fidelização; Benefícios; Atendimento; e Inovação e Tecnologia.

Mais informações - Para mais informações sobre o Prêmio Cooperativa do Ano, cesse o site www.cooperativadoano.coop.br. (Informe OCB)

BB: Ocepar solicita redução de taxa sobre valor financiado pelo Ourocard Agro

A Ocepar está solicitando ao Banco do Brasil a redução de 0,75% para 0,35% da taxa cobrada sobre o valor financiado pelos agricultores por meio do cartão Ourocard Agro nas operações de custeio agrícola. De posse do cartão, o produtor efetua o pagamento dos insumos às cooperativas e demais fornecedores, que bancam a taxa de 0,75% cobrada pelo banco. Na avaliação da Ocepar, o momento é propício para reduzir esse custo já que o país passa por uma fase de estabilidade e o BB poderia acompanhar a diretriz do Governo Federal que, na safra 2012/13, diminuiu os encargos dos financiamentos para o crédito rural e para os investimentos em diversos setores, com objetivo de incentivar a retomada do crescimento da economia.

VAREJO: Tem início o programa de formação, em Cascavel

Teve início, nesta quinta-feira (27/09), na sede da Cotriguaçu, em Cascavel, Oeste do Estado, o primeiro módulo do Programa de Formação dos Profissionais de Varejo, com a presença de 35 técnicos que atuam nos setores de varejo e alimentos de oito cooperativas paranaenses. A capacitação foi aberta pelo analista do Sistema Ocepar, Robson Mafioletti, que também participa do programa. O grupo está sendo orientado por professores da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) de São Paulo. O tema central do primeiro módulo é “Promoção de vendas e merchandising” e visa abordar conceitos básicos do marketing de varejo e questões relativas à comunicação, como diferença entre propaganda, promoção e publicidade, além dos objetivos de cada meio de divulgação.

Outros módulos - O segundo módulo do Programa acontece no dia 23 de outubro e vai tratar sobre Shopper marketing. O terceiro módulo será realizado no dia 13 de novembro focando “Gerenciamento por categorias”. O quarto e último módulo vai abordar o tema “Embalagens e marcas”, no dia 27 de novembro. Todas as fases serão realizadas na Cotriguaçu.

Varejo – A cada ano, as cooperativas paranaenses aumentam seus investimentos na área de varejo, ampliando as opções de itens à disposição dos consumidores nas prateleiras dos supermercados. Atualmente, 42% das matérias-primas recebidas pelo cooperativismo agropecuário do Paraná sofrem algum tipo de processamento. A meta do setor é elevar o índice de industrialização a 50% até 2015, com boa parte desses produtos direcionados ao varejo.

Clique aqui e confira a programação completa do Programa de Formação dos Profissinais do Varejo

 

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C.VALE: Desempenho no segmento de carnes rende prêmio nacional

cvale premiolide 27 09 2012 LargeA atuação na área avícola rendeu à C.Vale um prêmio nacional. O Grupo de Líderes Empresariais (Lide) homenageou a cooperativa pelo seu desempenho no segmento carnes. O prêmio foi entregue durante o 1º Forum Nacional do Agronegócio, realizado em Campinas (SP), no dia 21 de setembro. O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, recebeu o troféu, ao lado de Luiz Fernando Furlan, integrante do Conselho de Administração da BR Foods, e de Wesley Batista, da JBS, maior processadora de carnes do mundo.

O Prêmio - O Prêmio Lide de Agronegócios é concedido a empresas e instituições de 21 segmentos econômicos, comprometidas com o desenvolvimento sustentável da atividade no Brasil, através do uso inovadoras ferramentas de tecnologia e gestão, além de visão e atuação socioeconômica para a inserção competitiva nos mercados globais. As empresas que fazem parte do Lide respondem por 47% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Participaram do evento o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e o ex-titular da pasta Roberto Rodrigues, entre outras autoridades.

Inovações - Alfredo Lang interpretou a premiação como o reconhecimento às inovações adotadas pela C.Vale para a implantação do complexo avícola, entre as quais o fato de a cooperativa ter sido a primeira empresa do Brasil a utilizar a tecnologia da climatização de aviários para produção comercial de frangos. Ele citou também que pesaram para a escolha o sistema inédito de rateio do ICMS entre os municípios envolvidos com a integração avícola da C.Vale e a geração de milhares de empregos pela cadeia produtiva do frango. “Receber um prêmio dessa importância ao lado de gigantes do setor de carnes deixa claro dois aspectos: a C.Vale conseguiu aliar competitividade com a geração de benefícios sociais. É um reconhecimento de uma estratégia que deu certo. Para nós, é uma grande felicidade, ainda mais porque esse prêmio vem no momento em que o nosso complexo avícola está chegando aos 15 anos de atividades”, avaliou o dirigente. (Imprensa C.Vale)

COAMO: Prêmio Destaque de Comércio Exterior 2012 será recebido no Rio de Janeiro

Durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior – ENAEX, na tarde desta quinta-feira (27/09), no Rio de Janeiro, a Coamo Agroindustrial Cooperativa receberá da Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB  o prêmio Destaque de Comércio Exterior 2012 no segmento Agronegócios. Ao todo serão premiados 11 empresas representando suas respectivas categorias.

Fórum de diálogo -  O 31º Encontro Internacional de Comércio Exterior – ENAEX irá reunir representantes do setor e autoridades do governo para discutir as principais questões relativas ao comércio exterior brasileiro. “Propostas para um comércio exterior sustentável” é o tema principal do ENAEX 2012, o mais importante fórum de diálogo entre os diferentes segmentos empresariais e as autoridades do governo, na busca de soluções para os problemas enfrentados por todos os agentes que atuam na cadeia de negócios do comércio internacional.

Exportação - Em 2011, a Coamo exportou 2,59 milhões de toneladas de produtos agrícolas industrializados e in natura no montante de US$ 1,15 bilhão, liderando o ranking de exportadores do Paraná, e ocupando a nível nacional a 35ª posição entre as maiores exportadoras do país envolvendo empresas de diferentes segmentos da economia brasileira. As exportações são realizadas por Terminal Portuário próprio e de terceiros no Porto de Paranaguá no Paraná e pelo Porto de São Francisco do Sul em Santa Catarina.

Presenças - O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini estará recebendo a premiação no Rio de Janeiro em nome dos mais de 25 mil cooperados, diretoria e quase 6 mil funcionários da cooperativa. Dentre as presenças confirmadas no ENAEX 2012 estão o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; o Ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt; a Autoridade Pública Olímpica e ex-ministro das Cidades, Marcio Fortes; o secretário-executivo da Camex, Emílio Garófolo Filho; o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci Filho; o presidente do Conselho Empresarial Brasil-China, Sérgio Amaral; o secretário de Comércio e Serviço do MDIC, Humberto Ribeiro; a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres; e o diretor da FIESP e Vice-Presidente da AEB, Roberto Giannetti da Fonseca. (Imprensa Coamo)

SICREDI PLANALTO DAS ARAUCÁRIAS: Cooperativa comemora participação na Expomate

A 12ª edição da Expomate, realizada em São Mateus do Sul (PR), entre os dias 20 e 23 de setembro, contou com participação ativa da Sicredi Planalto das Araucárias PR/SC. A cooperativa contou com um estante na entrada do evento, espaço que serviu para divulgar as ações do Sicredi e para receber os associados e visitantes presentes à festa. Além de celebrar o aniversário da cidade, o evento divulga a região, que é a maior produtora de erva mate do estado, sendo responsável por aproximadamente 20% da produção do Paraná - mais de 50 milhões de toneladas por ano.

Entrega de brindes e sorteio - A participação do Sicredi também incluiu a entrega de brindes e o sorteio de uma cesta em cada dia da festa, com presentes da cooperativa de crédito. "Foi uma honra participar deste grande evento para a cidade e mostrar um pouco mais do nosso trabalho", ressaltou a gerente da Sicredi Planalto das Araucárias, Felícia Antônia Przybyszewski.

Sicredi Planalto das Araucárias PR/SC - É uma das 115 cooperativas de crédito singulares que fazem parte do sistema Sicredi. Atua em uma região com 53 municípios, sendo que 10 deles já possuem unidades de atendimento: Balsa Nova, Campo Largo, Canoinhas, Contenda, Lapa (duas unidades), Paranaguá, Quitandinha, Rio Negro, São José dos Pinhais e São Mateus do Sul.

Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 115 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.150 unidades de atendimento), distribuídas em 10 Estados* - 905 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em quatro Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi Planalto das Araucárias)

*Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

COPAGRA: Investimentos são feitos na área de assistência técnica ao produtor

Copagra 27 09 2012LargeUma das grandes preocupações da diretoria executiva da Copagra é ofertar mecanismos que facilitem a vida do homem do campo promovendo oportunidades de crescimento de seu negócio no meio rural. Para melhorar o atendimento aos associados, a cooperativa está investindo na área de assistência técnica dos seus entrepostos, renovando a frota usada no campo. “Nosso objetivo é estruturar o setor para que o associado tenha a certeza de que pode contar com a assistência técnica de que precisa, visando obter custo menor de produção e produtividade mais elevada”, explica Oswaldo Zanqueta, vice-presidente da Copagra.

Novos veículos - Para ofertar melhores condições de trabalho aos técnicos em agropecuária, a cooperativa adquiriu no ano passado, sete veículos zero km. Nesta quarta-feira (26/09), a auxiliar administrativo da Copagra, Daiane da Silva  entregou ao departamento técnico mais um veículo Fiat Strada zero km. O automóvel será usado para atendimento aos produtores rurais de Marilena.  No último ano, a cooperativa também investiu R$ 1,3 milhão em oito tratores novos e duas carregadeiras. Maquinários que estão sendo usados nas tarefas da Copagra nos canaviais da região. (Imprensa Copagra)

CÓDIGO FLORESTAL I: Dilma sancionará texto sem vetos, diz relator

Contrariando a expectativa da maioria dos parlamentares, o relator do Código Florestal no Senado Luiz Henrique (PMDB-SC) acredita que a presidente Dilma Rousseff deve sancionar sem vetos o texto aprovado pelos senadores na terça-feira (25/09). O senador Luiz Henrique e o senador Jorge Viana dividiram a relatoria da matéria no Senado.

Valores ambientais - Luiz Henrique entende que as modificações feitas no texto recuperaram alguns "valores ambientais", como a preservação dos 50 metros a partir da área úmida da vereda, as áreas de preservação dos rios intermitentes, que estavam fora, e a área de 15 metros nos raios d''água e nas nascentes. Ele prevê que, se houver vetos, serão em "questões laterais" e não nas "questões centrais" votadas no Congresso.

Entendimento - "Acredito que a presidente Dilma vai sancionar, até porque foi fruto de um grande entendimento, de uma grande convergência nas duas Casas do Congresso", prevê. "O código ia virar um ornitorrinco e nós salvamos o código", alertou.

Propriedades médias - O senador disse que o acordo no Congresso ampliou o benefício para as propriedades médias, reduzindo o limite mínimo de 30 para 20 das demais propriedades e "estabelecemos o benefício de até 10 módulos fiscais para 15 módulos fiscais". "O acordo relativamente às propriedades médias foi estabelecido na hora, tinha 18 emendas e nós íamos perder", revelou.

Processo legislativo - Luiz Henrique ressalvou, porém, que se a presidente vetar não será anormal. "Faz parte do processo legislativo, uma lei só se torna exigível quando a presidente sanciona ou veta, isso faz parte do processo legislativo, é natural". Na sua avaliação, a presidente teve razão em vetar em maio as mudanças feitas na Câmara porque - segundo ele - elas modificaram "a grande convergência, o grande entendimento que tínhamos feito com o governo e com as lideranças dos deputados na Câmara".

Texto equilibrado - "O texto que a presidente vai receber tem uma força muito grande do parlamento, é um texto equilibrado, que mantém as diretrizes que a presidente estabeleceu na medida provisória, apenas estabeleceu alguns pontos de negociação aqui no Congresso". O projeto de lei de conversão da medida provisória do Código Florestal foi aprovado nesta terça pelo plenário do Senado. Agora o texto segue para sanção presidencial. (Agência Estado)

CÓDIGO FLORESTAL II: O desafio agora é a implantação da nova lei

codigo florestal II 27 09 2012LargeO Senado aprovou, na terça-feira (25/09) o Projeto de Lei de Conversão 21/2012 que altera a Medida Provisória (MPV) 571/2012, do Código Florestal. As alterações no texto original da MPV foram acertadas em acordo na Comissão Mista destinada a emitir parecer ao texto. A Câmara aprovou a matéria no dia 18 de setembro, como o Senado não fez alterações no texto aprovado pelos deputados, a redação final vai à sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff, que dispõe de 15 dias para o parecer.

Acordo - O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) explica que o acordo prevê que propriedades entre 4 módulos fiscais e 15 módulos fiscais deverão recompor apenas 15 metros de mata ciliar em rios com até dez metros de largura. Para propriedades acima de 15 módulos fiscais a regra aprovada prevê a recomposição mínima de 20 metros e máxima de 100 metros, conforme será estabelecido pelo Plano de Regularização Ambiental (PRA), por meio de análise técnica.

Consideração - Colatto destaca que embora o acordo não tenha sido exatamente o esperado, acredita-se que a presidente não irá vetar. “Queremos que a presidente tenha consideração por quem está produzindo, e respeite o direito do Congresso legislar”, afirmou.

Novo desafio - O parlamentar salienta que um novo desafio surgiu. “Agora precisamos implantar o novo Código Florestal. Vamos buscar uma maneira de minimizar, tirar o custo e o ônus do nosso produtor para que ele consiga implantá-lo em sua propriedade”, justificou. Colatto recomenda que ninguém faça a Averbação de Reserva Legal, uma vez que não existe lei para essa cobrança. “Aguardaremos o anúncio do Cadastro Ambiental Rural (CAR) pelo Governo, fazer o cadastro na prefeitura, encaminhar a regularização ambiental e dentro do prazo implantar a nova lei na propriedade”, concluiu Colatto. (Assessoria de Imprensa do deputado Valdir Colatto)

AGRONEGÓCIO: Stephanes cobra interlocução do governo no desenvolvimento setor

“A cabeça dos nossos dirigentes é muito urbana”. A afirmação foi feita pelo deputado federal e ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes (PSD-PR) durante palestra no Global Agribusiness Forum, em São Paulo, ao enfatizar a falta de políticas estratégicas para o setor do agronegócio no Brasil. Para o deputado, falta ao governo, organizar uma agenda pública para contemplar as necessidades e contribuir para que o país possa assumir o papel destinado a ele nos próximos anos.

Demanda mundial - “Em 20 anos, teremos que dobrar nossa produção para atender a demanda mundial. Devemos ser o maior exportador do mundo. Temos todas as condições para ser também um dos países mais eficientes. Já somos o país que mais cresce em eficiência atualmente. Mas para conseguir atingir esse nível no futuro serão necessários investimento em infraestrutura e logística (para evitar perdas de produção e de tempo para escoar os produtos), em pesquisa, educação e novas áreas para cultivo”, ressalta.

Inversão - Segundo o deputado, estamos assistindo uma inversão na curva de preços agrícolas que se consolidará nos próximos anos e que funcionará como um incentivo ainda maior para os produtores nacionais. “Se antes os preços agrícolas puxavam a inflação para baixo, agora a história é outra. Os preços estão cada vez mais altos e já começam a influenciar a inflação para cima. Como preço é o maior incentivo para o produtor, temos aí uma razão mais do que justificada para nos tornamos um dos maiores produtores do mundo”, enfatiza.

Crescimento - Stephanes lembrou que o setor cresce atualmente a uma taxa de 4% ao ano e possui 70 milhões de hectares direcionados ao plantio e outros 200 milhões à pastagem. “A área de plantio ainda é pequena se comparada ao tamanho do território nacional”, destaca. Sem deixar de respeitar o meio ambiente, o deputado considera que é possível reduzir as áreas de pastagem utilizando o excedente para plantações, além de aumentar os investimentos em tecnologia e aproveitar 40 milhões de hectares de áreas consideradas degradas ou em degradação. 

Etanol e fertilizantes - Ao reclamar da falta de planejamento e de agenda do governo para tratar do agronegócio no Brasil, Stephanes citou como exemplo, os casos do etanol e dos fertilizantes. “Há cinco anos, o presidente Lula afirmava que em dez anos o Brasil dobraria sua produção e passaria a exportar etanol, além de aumentar a utilização do combustível nos automóveis nacionais. Cinco anos depois, essa utilização que era de 50% caiu ara 30%, a produção está menor e importamos etanol dos Estados Unidos. Ou seja, assistimos a um fracasso total das previsões anteriores”, afirma.

Pior - Ainda de acordo com o deputado, a previsão para os próximos anos é ainda pior, considerando-se a falta de planejamento estratégico para o setor. “Não há como investir hoje sem saber qual a perspectiva para o futuro”, defende.

Plano nacional - As críticas de Stephanes se repetem com relação aos fertilizantes. “Da mesma forma, falta ao país um plano nacional para garantir a competitividade brasileira na agricultura. Somos hoje o país com maior dependência do mundo entre os grandes produtores, importando 70% dos fertilizantes. Há pelo menos cinco anos venho insistindo na necessidade desse plano nacional. O Brasil tem condições de se tornar autossuficiente na produção de fertilizantes. O que precisamos é considerar o potencial excepcional do Brasil para explorar jazidas tanto de fósforo quanto de potássio, além de modernizar a legislação existente”, conclui. (Assessoria de Imprensa do deputado Reinhold Stephanes)

 

GRÃOS: Alta de fretes em MT já chega a quase 40%

frete 27 09 2012A entrada em vigor da nova lei trabalhista dos caminhoneiros, o aumento do diesel e o aquecimento da procura por veículos provocaram forte aumento dos preços dos fretes para o transporte de grãos em Mato Grosso. Entre janeiro a agosto, a média foi quase 40% superior à praticada no mesmo período de 2011, enquanto em todo o país chegou a cerca de 20%. E a expectativa é que novos reajustes aconteçam nos próximos meses, quando a fiscalização da lei trabalhista ficar mais intensa. Com isso, o escoamento da produção da segunda safra (safrinha) de milho do Estado, que caminhava a passos largos, foi praticamente paralisada nas últimas duas semanas.

Pausa - "As transportadoras já vêm repassando esses aumentos desde maio, mas houve uma pausa em setembro", diz Cléber Noronha, analista do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). "A lei trabalhista foi a principal causa do aumento, mas não a única". A Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012 e que entrou em vigor em 17 de junho, determina que o motorista profissional trabalhe no máximo dez horas diárias ao volante, com descansos de 30 minutos a cada quatro horas e paradas de 11 horas durante a noite.

Resolução - Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) de duas semanas atrás determinou que o Ministério do Trabalho e o Ministério do Transporte indiquem os locais em que o caminhoneiro pode descansar nas estradas e recomendou que não haja multas referentes nesta frente até que esses locais seja definidos, por isso os preços não subiram em setembro como se imaginava. Mas a resolução não altera a lei. "Quando a fiscalização começar de fato e quando a colheita de soja tiver início, em fevereiro, os preços poderão subir mais 20%", diz José Machado Diniz Neto, presidente da ATR Brasil, que representa transportadores com foco no agronegócio.

Custos operacionais - Segundo a NTC&Logística, os custos operacionais das transportadoras para o agronegócio (carga de lotação) aumentarão 28% com a nova lei, para R$ 132,30 a tonelada de carga para distâncias médias de 800 quilômetros. Em distâncias mais curtas, próximas a 400 quilômetros, o impacto será de 30,62%, para R$ 86,89 a tonelada de carga. Já para distâncias muito longas (mais de 6 mil quilômetros), a alta prevista é de 26,35%, para R$ 722,70. Segundo a empresa, se não fosse a nova lei o custo do frete seria até menor que há cinco anos. Em agosto de 2007, o custo para o transportador era de R$ 106,34 a tonelada para a média de 800 quilômetros, de R$ 68,16 para 400 quilômetros e de R$ 566,38 para a média de 6 mil quilômetros.

Aumentos sazonais - Machado Diniz concorda com os dados da NTC e explica que, no agronegócio, os aumentos são sazonais - maiores no período de colheita e menores na entressafra -, mas que em geral mantinham-se estáveis há cerca de sete anos. "Até este ano, mesmo alterações importantes como o fim da carta-frete para pagamento dos caminhoneiros não criaram custos tão elevados para os transportadores, e o excesso de concorrentes mantinha os preços estáveis", diz. "Entretanto, a nova lei, que vai exigir muitas pausas do caminhão, vai diminuir a disponibilidade de veículos e fazer o preço do frete subir. É a lei da oferta e demanda".

Mercado internacional - Embora os percentuais dos aumentos sejam expressivos, a alta dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional fez o peso do frete cair no custo final dos produtores. No Paraná, por exemplo, historicamente o peso do frete para o transporte de soja varia de 8% a 10% do valor final; para o milho, entre 18% e 22%. Atualmente, esses pesos são de 5,6% e 15%, respectivamente. "É um momento diferente para o setor porque os preços agrícolas estão muito elevados, mas normalmente o cenário não é tão positivo", afirma Flávio Turra, analista técnico da Ocepar, entidade que representa as cooperativas do Paraná.

Cálculo - Para o cálculo, o analista levou em conta a distância média de 400 quilômetros (entre Maringá ou Campo Mourão até o porto de Paranaguá, por exemplo), um frete de R$ 70 por tonelada e os valores pagos pelas sacas de 60 quilos de soja e milho no dia 28 - R$ 75 e R$ 28, respectivamente. Em Mato Grosso, o frete tem maior impacto, já que as distâncias para o escoamento são maiores. "Calcula-se que, para a soja de Rondonópolis sair por Paranaguá, de 20% a 25% do valor do produto final seja frete", afirma Nelson Costa, superintendente adjunto da Ocepar.

Tempo das viagens - Segundo José Carlos Silvano, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setcergs), a lei dos caminhoneiros, além de elevar o frete, fará subir o tempo das viagens em 56%, em média, e provocar a falta de caminhões. Essa escassez já afeta Mato Grosso, diz Osvaldo Pasqualotto, presidente do Sindicato Rural de Rondonópolis. " Até o fim de agosto, 70% da produção de milho do Estado havia sido vendida. Agora, os outros 30% estão presos na mão dos produtores porque eles não conseguem vender às tradings, que dizem não conseguir movimentar a carga de milho". Por isso, diz o sindicalista, a saca de milho que era vendida em Rondonópolis por R$ 25 até o mês passado não sai mais nem por R$ 23.

RS - No Rio Grande do Sul, não há excesso de produtos para escoamento no momento, mas as negociações com as transportadoras já mostram um impacto de 28,9% no custo do frete para o transporte de produtos do agronegócio nos últimos dois meses, diz Silvano. No Paraná, o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura calcula apenas quanto o produtor gasta até o cerealista mais próximo (raio médio de 30 quilômetros). Neste caso, o reajuste médio de janeiro a agosto sobre o mesmo período de 2011 foi de 10%, para R$ 19,53 a tonelada.

Estudo - A Ocepar, que acompanha os valores a partir dos cerealistas ou das grandes tradings até a ponta final, ainda não compilou os dados sobre frete, mas informou que está fazendo um estudo amplo sobre os impactos da lei dos caminhoneiros para os cooperados paranaenses. "Sabemos que o frete aumentou depois da nova lei nos patamares que dizem por aí [20%], mas seria leviano garantir esse valor", diz João Gogola Neto, coordenador de desenvolvimento da Ocepar. (Valor Econômico)

ACORDO BILATERAL: Brasil e EUA evitam novo atrito no caso do algodão

O Brasil e os Estados Unidos concluíram nesta quinta-feira (27/09) em Genebra os entendimentos para a continuidade de um acordo bilateral no contencioso do algodão, após a extinção da lei agrícola americana (Farm Bill) no fim do mês, eliminando expectativas de agravamento das tensões comerciais no caso. Pelo entendimento temporário, o Brasil continuará não aplicando retaliação de mais de US$ 800 milhões contra produtos americanos, e os EUA em troca continuam pagando compensação de US$ 147 milhões por ano a produtores brasileiros.

Entendimento temporário - Havia o cenário de que os americanos, uma vez extinta a Farm Bill, suspenderiam também a compensação, e o Brasil então retaliaria, numa escalada das fricções bilaterais. Agora, existe o entendimento temporário, mas a expectativa brasileira é de que em algum momento, em um “futuro não muito distante”, seja aprovada a nova Farm Bill e então o país decidirá como proceder.

Cenário nebuloso - O cenário continua nebuloso. O embaixador brasileiro junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, principal negociador no contencioso do algodão , reiterou a preocupação com o rumo das discussões em Washington sobre a nova lei agrícola americana porque isso “agrava a situação”, ou seja, eleva os subsídios, ao invés de reduzi-los, como exigira a OMC.

Alternativa - Se a nova lei realmente for aprovada dessa maneira, a alternativa para o Brasil será mesmo retaliar produtos americanos em seguida, para fazer valer seus interesses, concordam analistas. Por ora, esses programas continuarão operando sem alterações, porque tem dotação orçamentária para até o fim do ano-safra que termina em setembro de 2013. “E se os programas continuam operando sem modificação, a tendência é de que os dois governos entendam que o memorando continua em vigor”, disse uma graduada fonte.

Entendimento formal - O que falta é um entendimento formal, definitivo, pela continuação do pacto. “É altamente improvável que não haja continuação do acordo”, afirmou a fonte. A manutenção do compromisso deve ser confirmada esta semana, ignorando as fricções comerciais recentes.

Campanha - Em plena campanha eleitoral, a administração do presidente Barack Obama atacou firme o Brasil pelo anúncio da alta de tarifas de importação de cem produtos. Mas os próprios americanos reconhecem que o Brasil não rompeu nenhuma regra da OMC, pois tem margem para subir suas alíquotas.

Críticas - A percepção brasileira é de que as críticas de Washington são puramente eleitoreiras e os dados mostram que os produtos americanos são pouco atingidos. Da lista de cem mercadorias agora com tarifa maior, só 4% é importado dos EUA. Ou seja, a medida não afeta 96% das importações brasileiras que vem desse país.

Alta - O produto que teve o maior aumento, da lista dos cem, passando de alíquota de 4% para 25%, foi o de óleos brancos (parafina, vaselina etc). Mas se o Brasil fosse recompor a perda cambial desde o primeiro ‘afrouxamento quantitativo' (QE1) americano, que derrubou a cotação do dólar, a alíquota teria de passar para 33%, ao invés dos 25%. Por outro lado, se os EUA tivessem aceitado negociar a Rodada Doha, a tarifa máxima desse produto hoje só poderia ser de 12,7%. “O melhor remédio para essas acusações de protecionismo é concluir a Rodada Doha”, afirmou o embaixador brasileiro junto à OMC, Roberto Azevedo. “A maior parte dessas medidas questionadas não seriam possíveis se novas regras tivessem sido acordadas.” (Valor Econômico)

PRE-CONFAZ: Estados devem discutir adiamento do ICMS unificado de 4% para importação

Os secretários de Fazenda devem discutir nesta quinta-feira (27/09) o adiamento da aplicação da alíquota unificada de 4% do Imposto para Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para operações interestaduais com importados. A Resolução 13 do Senado, aprovada em abril como forma de acabar com a guerra dos portos, estabeleceu que a alíquota deve entrar em vigor a partir de 1º de janeiro. São Paulo e Rio Grande do Sul são contra o adiamento. Santa Catarina e Espírito Santo, a favor.

Pré-Confaz - O adiamento deve ser discutido nesta quinta no pré-Confaz, encontro que reúne os secretários na véspera da reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Segundo Cláudio Trinchão, coordenador dos Estados no conselho, a prorrogação será solicitada com base em relatório que mostra a falta de consenso entre os técnicos das diversas secretarias de Fazenda na regulamentação da alíquota unificada.

Tempo suficiente - Para o coordenador, que é secretário de Fazenda do Maranhão, não há tempo suficiente para que os Estados cheguem a um consenso sobre questões técnicas. Entre os principais pontos de divergência, diz ele, está a definição dos critérios e valores que integrarão o cálculo do conteúdo de importação e a aplicação do ICMS único de 4%. "Não se sabe se o imposto irá incidir somente na primeira operação interestadual ou também nas subsequentes."

Falta de consenso - São Paulo e Rio Grande do Sul defendem que a regulamentação não precisa ser feita necessariamente pelo Confaz. Luciano Garcia Miguel, representante da Fazenda de São Paulo na Comissão Técnica Permanente do conselho, afirma que ainda não houve consenso, porque aconteceu apenas uma reunião do grupo técnico selecionado para resolver a questão. A discussão prosseguirá em outubro, diz, quando São Paulo deverá levar uma proposta com critérios e a fórmula de cálculo para verificar em quais casos o conteúdo de importação ultrapassa os 40% e deve ser aplicada a alíquota unificada.

Adequada mas não necessária - Segundo Miguel, a regulamentação do assunto via Confaz é a mais adequada, mas não necessária. Se o conselho não conseguir definir o assunto, cada Estado poderá fazer a sua própria regulamentação e, dessa forma, não há motivo para a alíquota unificada não entrar em vigor.

Contra - O secretário de Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul, Odir Tonollier, diz que o governo gaúcho também é contra qualquer adiamento. "Não podemos reabrir a discussão depois do avanço feito", diz. Segundo Tonollier, não é necessário consenso dos Estados no Confaz para a regulamentação da aplicação da alíquota única. Para ele, o governo federal pode solucionar isso. "Os problemas operacionais podem ser resolvidos já com a medida em vigor. Não é preciso aguardar nada para isso."

Competitividade - Segundo Tonollier, a guerra fiscal dos portos tem efeitos negativos não só para a arrecadação do governo gaúcho como também para a competitividade das indústrias do Rio Grande do Sul, em setores como de petroquímica, calçados e têxteis.

Valores - O secretário não quis, porém, mencionar valores sobre quanto o Estado pode ganhar em receitas com a alíquota unificada para importados ou qual o montante de crédito de ICMS autuado em razão de incentivos concedidos em outros Estados na importação. Entre as principais origens que resultam em autuações dessa natureza, Tonollier citou os Estados de Santa Catarina e Espírito Santo.

Divergências - O secretário de Fazenda do Estado do Espírito Santo, Maurício Duque, acredita que as divergências precisam ser resolvidas para que a mudança do tributo entre em vigor. Duque diz que o relatório técnico realmente apresenta divergências, que criam um ambiente de insegurança para as empresas. "O contribuinte quer definições sobre como esse imposto será cobrado e os secretários de Fazenda dos Estados precisam ter ciência de que a falta de regulamentação pode causar insegurança."

Relatório - De acordo com Duque, o relatório mostra que não há disputa entre Estados importadores que concedem incentivos e os demais. Segundo ele, em alguns pontos a posição de São Paulo converge com a do Espírito Santo, por exemplo, mas é contrária a de outros Estados. "É importante que se diga que não se está mais discutindo a alíquota de 4%. Isso está resolvido."

Argumentos - "Os argumentos do secretário Trinchão são muito sólidos", diz Nelson Serpa, secretário de Fazenda de Santa Catarina, que é a favor do adiamento. Ele reconhece, porém, que a resolução do Senado dá ao Confaz a possibilidade de regulamentar o assunto, mas não determina que isso seja feito pelo conselho, exclusivamente.

Regulamentação - Por isso, na falta de convergência entre os Estados, Serpa considera possível regulamentação pelo governo federal. O melhor caminho seria o Confaz definir o assunto, mas a regulação do governo, considera, é melhor solução do que a decisão de normas individualmente, por Estado. "Isso iria contra o objetivo de uniformização da resolução." (Valor Econômico)

CIÊNCIA E TECNOLOGIA: PR oferece bolsas de pós-doutorado para estimular inovação em empresas

Paralelamente à sanção da Lei de Inovação, o governador Beto Richa e o presidente da Fundação Araucária, Paulo Roberto Brofman, lançaram na segunda-feira (24/09) dois editais para incentivar a inovação, a pesquisa e o desenvolvimento científico e tecnológico do Paraná. Um deles é para a concessão de bolsas de pós-doutorado em empresas e o segundo, para apoio à criação de Núcleos de Inovação Tecnológica (Nits) em empresas.

Lei de Inovação - Os editais funcionarão em conformidade com a Lei de Inovação, que estabelece mecanismos de cooperação entre setor público, setor privado e academia. O Programa de Bolsas de Pós-Doutorado em Empresas, detalhado num dos editais, tem o objetivo de estimular a inserção de doutores em empresas paranaenses para desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica. Nesta chamada pública serão investidos R$ 2,9 milhões, financiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento e Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Fundação Araucária. O valor de cada bolsa será de R$ 5,4 mil.

Núcleos - O segundo edital é referente ao programa de apoio para a criação ou manutenção de Núcleos de Inovação Tecnológica (Nits), que terão a função de promover atividades direcionadas ao processo de inovação dentro das empresas, como o estabelecimento de parcerias, proteção intelectual e transferência de tecnologia. A proposta é investir ainda na capacitação das equipes. Para isso, serão disponibilizados R$ 1 milhão. Os projetos terão prazo de execução de 24 meses.

Agências de fomento - As propostas atendem a uma das premissas da Lei de Inovação, que prevê que as agências de fomento estaduais promovam ações de estímulo à inovação, prioritariamente nas micro e pequenas empresas e empreendimentos de economia solidária.

Produtos de mercado - De acordo com Paulo Brofman, essas medidas vão permitir aos pesquisadores a implementação dos produtos no mercado. “Eles agora vão levar seus produtos da invenção à prateleira, beneficiando toda a sociedade. O que acontece no Brasil é que muitos inovadores pensam que a inovação termina na publicação do artigo. Nosso objetivo é estimular que a invenção seja concretizada em produto”, disse. Segundo ele, o Brasil é o 13º maior produtor de artigos científicos do mundo, mas ocupa a 48ª colocação em inovação.

Inscrições - As inscrições para o programa de Bolsas de Pós-Doutorado em Empresas podem ser feitas até 19 de novembro de 2012. Para o programa de apoio aos Nits o prazo vai até 23 de novembro. Outras informações na página www.fundacaoaraucaria.org.br. (AEN)


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