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CONJUNTURA AGROPECUÁRIA: Colheita de feijão da primeira safra termina com boa qualidade no Paraná

conjuntura agropecuaria 24 03 2023A colheita da primeira safra de feijão no Paraná terminou nesta última semana. Mesmo com redução da produtividade, devido às condições climáticas, o feijão colhido é de excelente qualidade. As informações estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 17 a 23 de março.

Primeira safra - A primeira safra 2022/23 rendeu 193 mil toneladas de feijão cultivados em 115 mil hectares. O volume é praticamente o mesmo alcançado em 2022, quando foram 195 mil toneladas. A perda deve-se, segundo os técnicos de campo, às condições climáticas, que prejudicaram ambos os ciclos. A área teve redução um pouco mais expressiva, visto que no ano passado a primeira safra estendeu-se por 139 mil hectares.

Preço - O preço do feijão subiu nesta última semana em relação ao praticado na anterior. No caso do feijão cores, o reajuste foi de 4%, com valor de R$ 407,00 por saca de 60 quilos. Já o feijão preto foi comercializado a R$ 261,00 a saca, o que representou aumento de 2,6%. Das 193 toneladas colhidas, cerca de 71% já estão vendidos.

Milho e soja - O plantio da segunda safra de milho segue atrasado no Paraná. O percentual chegou a 77% da área estimada. Em condições climáticas normais, o volume deveria ter superado 90%. Em relação à primeira safra, a colheita atingiu 54%, também em ritmo mais lento comparada às últimas safras.

Colheita atrasada - Da mesma forma, a colheita da soja segue atrasada, com 60% da área colhida até esta semana. Nas últimas safras estaria superando 70% neste período. Quanto à exportação, nos dois primeiros meses do ano foram vendidas 799 mil toneladas do complexo soja, enquanto o milho somou 811 mil toneladas.

Trigo - O Paraná importou 74,7 mil toneladas de trigo e exportou 75,4 mil toneladas no primeiro bimestre de 2023. O volume de vendas é o maior para o período desde 2016. De acordo com o documento preparado pelo Deral, a qualidade do trigo paranaense tem chamado a atenção com direcionamento maior para o mercado externo.

Frutas - As importações de frutas pelo Brasil, em 2022, foram de 505 mil toneladas, com custo de US$ 719,1 milhões. Nozes e castanhas, maçãs, peras, uvas e kiwis, provenientes de Argentina, Chile, Uruguai, Turquia e Itália, representaram 65,4% dos valores das 25 frutas importadas pelo País, e 72,4% em volume. Os dados analisados no boletim agropecuário são da Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro/Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Bovinos e ovos - O Agrostat também mostrou que, de janeiro a março de 2022, o Brasil exportou 522,2 mil toneladas de carne bovina. Em 2023, até fevereiro, o volume foi de 326,7 mil toneladas. Em razão de suspensões de importações por alguns países, é provável que não se ultrapasse os números do primeiro trimestre do ano passado.

Crescimento - O boletim do Deral mostra ainda que a produção brasileira de ovos cresceu 1,2% em 2022, chegando a mais de 4 bilhões de dúzias. São Paulo é o líder em produção, com 27,1% de participação, ou 1,1 bilhão de dúzias, seguido pelo Paraná, que responde por 9,4% da produção (379,7 milhões de dúzias). (Agência Estadual de Notícias)

FOTO: Gilson Abreu

 

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