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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) promove, no dia 17 de outubro, em parceria com a Ocepar, uma reunião de apresentação de dois projetos estratégicos para o agronegócio paranaense: “Corredor e Terminal de Exportação” e “Projeto Intermodal sem transbordo - Trem e Caminhão - Corredor Oeste”. O evento terá a participação de lideranças das cooperativas do Paraná e inicia às 14h, na sala de treinamentos da agência paranaense do BRDE, localizada na Avenida João Gualberto, 570, Alto da Glória, em Curitiba (PR).
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A Cooperativa Cocari, com sede em Mandaguari, Noroeste do Paraná, foi agraciada com o Prêmio Chico Mendes de Responsabilidade Socioambiental. O selo é um reconhecimento de que a cooperativa tem o compromisso com as boas práticas nos meios social e ambiental.
Sintonia - Em carta dirigida à diretoria da Cocari, a Comissão Executiva do Instituto Chico Mendes ressaltou: “Nossa causa é uma luta determinada, constante e essencialmente não-violenta em nome da vida. O objetivo desta luta é preservar o meio ambiente e proteger os homens e demais seres vivos que habitam o Planeta Terra.” A Comissão acrescentou ainda que “a Cocari está em sintonia com este objetivo praticando ações que beneficiam o meio socioambiental em suas regiões de atuação.”
Selo Verde - As instituições que recebem o Selo Verde Chico Mendes por suas ações passam a usá-lo não como simbologia reciclável ou etiqueta informativa, mas como informação ao consumidor de que a empresa desenvolve e aplica ações de responsabilidade socioambiental que fazem diferença na sociedade. O prêmio é concedido para casos reais no âmbito social e ambiental, que se destacam pela importância, criatividade, contemporaneidade, cabendo ao Instituto Chico Mendes pesquisar os desafios, estratégias e resultados alcançados. O selo é uma maneira de divulgar as ações desenvolvidas pelas instituições, pois, de acordo com o Instituto, muitas empresas possuem casos espetaculares, mas a maioria não chega ao conhecimento do grande público, dos futuros profissionais, perdendo-se no universo das boas intenções.
Valor agregado - A obtenção do selo agrega valor aos produtos e serviços da Cocari e a cooperativa agora tem o direito de utilizá-lo em seus materiais promocionais, como embalagens, material impresso, correspondências, mídias eletrônicas etc. A exemplo das instituições detentoras do selo, a Cocari terá sua logomarca publicada no site do Instituto Chico Mendes e o case que justificou o prêmio publicado no Anuário de Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes.
Diferencial competitivo - De acordo com o Instituto, a publicação tem a missão de referenciar o aprendizado nas universidades, a pesquisa e o desenvolvimento de novos exemplos e visa posicionar as empresas nacionais na nova era das expectativas internacionais, distinguindo um forte diferencial competitivo. (Imprensa Cocari)
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A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec continua inovando o portfólio de trigo e apresentando excelentes opções para a lavoura. As sementes CD agregam qualidade industrial e alto potencial produtivo, por isso, tem sido as primeiras escolhas do produtor. Neste ano, quem passou ou ainda passará por eventos na região Sul do Brasil, promovidos por parceiros Coodetec, conhecerá as novas cultivares da cooperativa.
Os lançamentos CD 121, CD 122 e CD 123 já chamam a atenção nos campos. O primeiro, trigo de farinha branqueadora, tem excelente tipo agronômico e boa resistência ao acamamento. O trigo CD 122, além do bom tipo agronômico, é ideal para quem busca trigo de qualidade para panificação. Já o CD 123 é trigo pão, precoce e com baixa estatura. Os três lançamentos possuem boa resistência a ferrugem da folha e alto potencial produtivo.
CD 124 - Em 2011, a Coodetec lançou também a cultivar CD 124. Este trigo vem para fortalecer o segmento de farinhas de trigo para panificação das regiões frias. “A cultivar CD 124 possui alto potencial de rendimento de grãos, bom tipo agronômico, boa resistência a giberela e germinação na espiga. A indicação desta cultivar é para atender as demandas de trigo pão para os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, explicou o gerente de pesquisa Trigo da Coodetec, Francisco de Assis Franco.
Dias de campo - A Coodetec apresentará, nos próximos dias, os trigos CD em diversos eventos da região Sul do Brasil. “Estaremos à disposição do triticultor e do profissional agrícola. Pretendemos esclarecer dúvidas e indicar as melhores opções para cada lavoura”, destacou o gerente comercial da Coodetec, Marcelo da Costa Rodrigues. Clique aqui e confira a programação. (Imprensa Coodetec)
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A Cocamar deve finalizar a safra de laranja deste ano, em sua região, com um total próximo de 7 milhões de caixas de 40,8 quilos, um recorde. No ano passado, quando foi obtida a maior quantidade até então, o volume chegou a 4,8 milhões. A grande oferta de matéria prima está fazendo com que a indústria de sucos concentrados da cooperativa, em Paranavaí, trabalhe a todo vapor. No último mês de setembro, a indústria alcançou a sua maior marca ao processar 870 mil caixas. Só em um dia, foram 39 mil. Em sua maior parte, a produção de suco concentrado segue para o mercado europeu. (Imprensa Cocamar)
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Com preços mais baixos do que a brasileira, a farinha argentina volta a ganhar mais espaço no pãozinho do brasileiro em 2011. Até setembro, foram, no total, 524 mil toneladas importadas, 93% provenientes da Argentina. O volume de todos os destinos é 13,9% superior ao registrado nos nove meses de 2010, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Nesse ritmo, o mercado estima que o volume final de 2011 deverá superar o recorde de 2008 e atingir níveis próximos de 700 mil toneladas.
Concorrência desleal - Produtores e processadores do cereal no Brasil alegam que o movimento acontece por se tratar de uma concorrência desleal do governo argentino, que subsidia a exportação com diferenciais de taxação entre a farinha e o trigo - com vantagem para a farinha. O presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Luiz Martins, diz que a entidade contratou um escritório especializado em questões comerciais para levantar informações e subsidiar uma possível interpelação da Argentina nos órgãos internacionais de defesa do livre comércio.
Política tributária - A lógica dessa diferença, diz, está na política tributária do governo da presidente Cristina Kirchner. Ao taxar a exportação de trigo em 23%, a Casa Rosada mantém os preços internos do cereal artificialmente mais baixos, resultando em custos menores aos moinhos argentinos. Assim, calcula Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico, a preços atuais a indústria moageira do país vizinho está pagando cerca de US$ 180 por tonelada do cereal, enquanto que no Brasil a indústria paga em torno de US$ 300 por tonelada. Ao taxar as exportações de farinha argentina com uma alíquota menor, de 18%, o governo Kirchner estimula os embarques do produto processado em detrimento do cereal. "Quanto mais altas estão as cotações do trigo no mercado internacional, mais competitivos ficam os produtos argentinos", afirma Pih.
Preço - Segundo levantamento do Pacífico, uma saca de 60 quilos de farinha de trigo nacional entregue na padaria em São Paulo vale atualmente entre R$ 56 e R$ 58. O mesmo volume da farinha argentina entregue na mesma padaria sai por valores entre R$ 51 e R$ 53, já com custos de frete. A concorrência é antiga, mas ficou mais agressiva na década passada, na gestão da atual presidente argentina, que adotou a política de taxação das exportações. Em 2008, o Brasil comprou volume recorde de 682 mil toneladas de farinha de trigo, que deve ser superado neste ano, na avaliação de Pih.
Principal fator - O gerente técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra, diz que a concorrência é o principal fator de baixa comercialização do trigo nacional. Neste momento, afirma ele, em torno de 70% da safra do Estado, líder na produção nacional de trigo, está colhida, e apenas 15% comercializada, quando o normal seria que esse percentual estivesse acima de 20%. "Essa baixa liquidez tem como razão primeira essa concorrência desleal da farinha vinda do Mercosul", observa Turra.
Importação - Luiz Martins, também presidente do Sindicato da Indústria do Trigo de São Paulo, diz que há moinhos nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, na fronteira com a Argentina, que estão deixando de moer trigo para importar a farinha do país vizinho. "Essas empresas embalam e vendem como farinha nacional", lamenta Martins. O subsídio argentino está provocando já há alguns anos, diz ele, uma "desindustrialização" do setor. "Tínhamos em São Paulo, há 15 anos, cerca de 20 moinhos. Atualmente, há apenas 12 indústrias, fora as que estão funcionando à meia carga", informa o executivo da Abitrigo.
Consumo - O consumo de trigo no Brasil é de cerca de 10 milhões de toneladas, sendo que o país produz apenas metade disso. Em torno de 75% do volume processado, vira farinha para o consumo nacional, o que significa que a Argentina responde por um pouco menos de 10% do mercado brasileiro de farinha. "Mas já é o suficiente para distorcer preços e tirar a competitividade da indústria e do produtor", acredita Martins.
Cereal - Na contramão das maiores importações de farinha de trigo, as importações do cereal recuaram 12,9% nos primeiros nove meses deste ano para 4,3 milhões de toneladas, de acordo com dados da Secex compilados pela Safras & Mercado. Por outro lado, apoiado pela política de comercialização do governo brasileiro, o Brasil embarcou 2,3 milhões de toneladas de trigo, o dobro do realizado entre os meses de janeiro e setembro do ano passado. (Valor Econômico)
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As chuvas que se espalham nesta semana pelas lavouras de grãos de Santa Catarina devem fazer o plantio de soja deslanchar nos próximos dias. A semeadura do milho foi praticamente concluída de Campos Novos, na região central, a Abelardo Luz, a oeste. Os produtores de sementes de soja concentrados na região relataram à Expedição Safra que o clima permite um início de safra sem atropelos. O início do cultivo da oleaginosa está marcado para o dia 20 e há previsão de mais chuva. Boa parte das sementes plantadas por produtores do Paraná, Rio Grande do Sul e até Paraguai sai dos campos catarinenses, que têm clima e solo privilegiados para a atividade.
Clima oferece refrigeração natural - Com lavouras em áreas de terra mista e altitudes de 800 a mil metros, a região oeste de Santa Catarina tem clima considerado ideal para a produção de sementes de soja. As plantas exigem duas semanas a mais do que no Paraná para completarem seu ciclo. Mesmo a soja precoce precisa de 110 a 125 dias do plantio à colheita. Porém, os grãos saem do campo bem formados e com umidade de cerca de 15%. Ou seja, não precisam passar por secadores. A temperatura amena faz com que os armazéns funcionem como refrigeradores naturais – os termômetros caem durante a noite, mesmo no verão, reduzindo as médias.
Despesa menor e renda superior - Fazendas como a Nossa Senhora da Salete, com 1,3 mil hectares, e Agrícola Guerra chegam a destinar 85% da colheita para semente, um aproveitamento considerado excelente pelos produtores. Isso significa que a maior parcela da produção rende, além do preço pago pelas indústrias, bônus de cerca de 10%. As vantagens não param por aí. Os custos de produção são menores mesmo na comparação com outras regiões do próprio estado. Em Campos Novos, os produtores desembolsam R$ 1 por hectare de soja enquanto em Aberlardo Luz é possível reduzir os gastos a R$ 900. (Gazeta do Povo)
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Depois de sentir os efeitos do alto custo de insumos e do câmbio desfavorável, os exportadores brasileiros de carne de frango se preparam para um aquecimento das vendas, com as festas de fim de ano e as compras por países asiáticos, beneficiadas pelo dólar agora mais forte. "A amostragem dos primeiros dez dias de exportação mostra uma retomada do vigor das vendas, com a elevação do dólar", disse Francisco Turra, presidente-executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Segundo o executivo, as vendas no último trimestre ganham força em meio aos preparativos para as festas de fim de ano, tanto internas como externas. Além disso, diz ele, os países asiáticos costumam elevar as importações neste período do ano para formarem estoques.
Estimativas iniciais mantidas - Diante desta perspectiva, a Ubabef mantém sua estimativa inicial de exportação recorde de 4 milhões de toneladas em 2011, com alta de pouco mais de 5 por cento sobre o ano anterior. O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e responde por cerca de 40 por cento do comércio mundial, conforme a Ubabef.
Anuga - O executivo acabou de voltar da Anuga, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, realizada na Alemanha. "Fui com 14 empresas. A procura foi intensa nos estandes brasileiros. Foram realizados bons negócios por lá... O cenário se afigura muito melhor", disse. Ele acrescentou que a indústria tem sido favorecida pela valorização do dólar, pela interrupção no movimento de alta dos insumos e pelo anúncio da perspectiva de uma grande safra em 2011/12. (Reuters / Valor Econômico)
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O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) formalizou nesta quinta-feira (13/10) após reunião com movimentos sociais e produtores, uma linha de crédito para pagamento de dívidas de agricultores familiares. O financiamento será de até 25 mil reais, com prazo de pagamento de até 10 anos, sem período de carência. Além disso, o governo ainda discute a obrigatoriedade do pagamento de uma adesão formal do produtor para aderir ao programa. Agora, o MDA vai discutir os detalhes da operação, que ainda será avaliada e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Capacidade financeira comprometida - De acordo com o secretário Nacional da Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Muller, ao longo de vários anos, um conjunto de agricultores ficou com a capacidade financeira comprometida. “A linha de crédito é para esses agricultores que têm dificuldades de pagamentos. Agora, eles podem acessar a linha para quitar os débitos atuais e tocar a vida”, diz.
Expectativa - A expectativa do governo é que após o refinanciamento esses produtores possam contratar financiamentos de custeio para financiar a safra atual. “Hoje esses produtores estão inadimplentes, mas nossa expectativa é fechar a redação na semana que vem e levar o assunto para o CMN”, concluiu Muller. (Valor Econômico)
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O volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras da região Centro-Sul do País até 1º de outubro totalizou 411,99 milhões de toneladas. O número representa queda de 7,39% em relação ao total observado em igual período da safra passada. Considerando-se apenas a segunda quinzena de setembro, a moagem no Centro-Sul cresceu, alcançando 36,67 milhões de toneladas contra 27,23 milhões para o mesmo período de 2010. No total acumulado no mês de setembro, também houve aumento: o volume de cana processada somou 73,74 milhões de toneladas, ante 64,73 milhões de toneladas registradas no mesmo período em 2010. (Única / Jornal Paraná)
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A produção chinesa de milho neste ano deve crescer 3,93 por cento ante o ano passado, para um recorde de 184,5 milhões de toneladas, de acordo com a última estimativa publicada por órgão oficial do governo nesta quinta-feira (13/10). o Centro Nacional de Informações de Grãos e Oleaginosas (CNGOIC, na sigla em inglês) revisou para cima sua estimativa para a produção de milho em 2 milhões de toneladas ante a previsão anterior, devido à expansão do plantio e ao clima favorável na maior parte do país.
Demanda interna - A safra recorde pode ajudar a atender parte da robusta demanda do país, sobretudo para produção de ração, mas não deve ser suficiente para cobrir a demanda total, uma vez que o governo reverte parte do cereal para recompor as reservas estatais, que caíram abaixo de níveis considerados confortáveis, segundo analistas.
Importações - Pequim elevou as importações de milho nesta semana para tirar vantagem do recuo dos preços globais, com o objetivo de recompor parte das reservas estatais, disseram traders.
Soja - O órgão estatal também revisou para baixo sua projeção para a safra de soja em 2011, para 13,5 milhões de toneladas, ou 10,5 por cento menor do que no ano passado, uma vez que os produtores optaram por cultivar mais milho. (Reuters / Agrolink)
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Um dos projetos prioritários da Secretaria da Receita Federal neste ano é a revogação do chamado Regime Tributário de Transição (RTT). Tal regime foi criado para que as empresas não sofram impacto fiscal ao aplicar as normas contábeis internacionais para fazer seus balanços. Desde 2010, a adoção de tais normas é obrigatória para todas as empresas de capital aberto e para as de capital fechado que faturam mais de R$ 2 milhões ao ano.
Transitório - Apesar de ter nascido como transitório, o RTT já é comparado à CPMF, que era provisória mas ficou anos em vigor. A situação causa insegurança às empresas porque, a cada ano, elas esperam que a Receita afaste definitivamente a possibilidade de aumento da sua carga tributária decorrente da aplicação das novas normas contábeis. “Esperamos que ainda este ano criemos uma solução para entrar em vigor a partir do próximo ano”, diz Cláudia Pimentel, coordenadora-geral de tributação na área do Imposto de Renda (IR).
Revogação - Segundo ela, o objetivo da Receita é fazer uma alteração na legislação do IR revogando o RTT, sem implicar em aumento de custo às empresas, mas de modo que atenda às necessidades do Fisco e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “Estamos debatendo com as empresas e a CVM para que não haja efeito tributário, mas que ao mesmo tempo possamos controlar as exclusões da base de cálculo do tributo em razão da aplicação das novas regras contábeis”, afirma.
Critérios - A coordenadora explica que alguns critérios usados por essa nova contabilidade, apesar de serem interessantes para o investidor, carregam certo grau de subjetividade que prejudica o trabalho do Fisco. Como exemplo, citou a avaliação do ativo e do passivo da empresa “a valor justo”. “É complicado para a Receita dar efeito tributário a esse tipo de conceito”, diz Cláudia. (Valor Econômico)
Parecer Normativo – Ainda sobre esse tema, o analista econômico financeiro do Sescoop/PR, Devair Mem, lembra que a RFB publicou o Parecer Normativo nº 1 de 29 de julho de 2011, esclarecendo dúvidas acerca da dedutibilidade da depreciação de bens do ativo após a entrada em vigor do Regime Tributário de Transição (RTT), de que trata o art. 15 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. “As diferenças no cálculo da depreciação de bens do ativo imobilizado decorrentes do disposto no § 3º do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 2007, e pela Lei nº 11.941, de 2009, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007”, ressaltou ele.
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A taxa de câmbio está no centro do debate no mundo. Enquanto os países avançados lidam com uma grave crise econômica de escala global, há o fenômeno da "guerra cambial", que permeia todos os fóruns multilaterais de negociação. Ao mesmo tempo, a União Europeia tenta debelar a crise de dívida soberana que começou na Grécia e se alastrou para Portugal, Espanha e Itália, que poderia ser equacionada com desvalorizações cambiais individuais, não estivessem todos "atados" sob uma mesma moeda, o euro. Os Estados Unidos acusam a China de manter sua moeda, o yuan, excessivamente desvalorizada, barateando artificialmente as exportações chinesas. No Brasil, o recente movimento de desvalorização do real - que saiu de R$ 1,55 em agosto para patamares próximos a R$ 1,85 entre setembro e outubro - foi comemorado pelo governo e pelos exportadores.
Desenvolvimento nacional - O patamar de uma moeda frente a outras mais fortes, como o dólar, é central para a estratégia de desenvolvimento nacional. Essa é a premissa básica dos economistas Márcio Holland e Yoshiaki Nakano, que lançam, neste mês, o livro "Taxa de Câmbio no Brasil: Estudos de uma Perspectiva do Desenvolvimento Econômico" (Campus/Elsevier, FGV Projetos).
Modelo - O câmbio pode ser usado pelo Estado para promover um modelo de desenvolvimento econômico. Uma moeda valorizada em relação ao dólar aumenta o poder de compra dos salários e torna mais baratos os importados, estimulando, portanto, o consumo doméstico. Já uma taxa de câmbio desvalorizada amplia a remuneração dos bens e serviços vendidos ao exterior, ampliando a entrada de divisas no país e alargando o balanço de pagamentos.
Brasil e China - O primeiro caso é similar ao adotado pelo Brasil, ainda que não de maneira formal, enquanto o segundo é semelhante àquele adotado pela China. Os dois estão entre as principais vedetes mundiais há dez anos, quando o acrônimo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) foi criado pelo economista-chefe do Goldman Sachs, Jim O'Neill, para aglutinar os países emergentes com crescimento mais destacado.
Desindustrialização - Em entrevista ao Valor, um dos organizadores do livro, Márcio Holland, não pestaneja: "Nenhum dos dois países está preparado para conviver com a situação inversa à que estão vivendo hoje." Isto é, não basta aos economistas brasileiros defender a adoção de um regime cambial semelhante ao chinês para escapar da "desindustrialização" resultante do crescente ingresso de produtos importados.
Carreira - Doutor em economia pela Unicamp e pós-doutor pela Universidade de Berkeley (EUA), Holland é secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda desde janeiro, quando aceitou o convite do ministro Guido Mantega para deixar a coordenação da pós-graduação em economia da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP).
Fazenda - "Já ouvi de analistas que o Brasil será a grande fazenda do mundo. Este é um modelo de país que a sociedade pode escolher e o governo pode tocar", afirma Holland. "Mas eu acredito fielmente na importância de manufaturar. A presença da indústria é ainda fundamental num país como o Brasil, com nosso nível médio de educação e qualificação e por seus efeitos em cadeia."
Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:
Valor: Por que a taxa de câmbio está em evidência no mundo?
Márcio Holland: Falamos de uma variável muito complexa, que tem um lado de ativo financeiro, com cotação formada nos mercados financeiros e com forte viés especulativo, e outro que é formado pelos governos, por meio de suas políticas cambiais. Mas, principalmente, o câmbio está em evidência porque reflete um modelo de país. O câmbio é uma variável central para um país.
Valor: O câmbio define, portanto, para onde vai a economia de cada país?
Holland: Minha visão é que o Brasil nunca fez política cambial para o desenvolvimento econômico de forma consistente. Teve períodos pontuais, como no governo [Eurico Gaspar] Dutra, com o regime de câmbio dual, com multitaxas de câmbio setoriais. Mesmo o regime adotado entre 1969 e 1983, de minidesvalorizações diárias, foi muito mais voltado para a correção do câmbio nominal aos preços. Não havia um projeto de desenvolvimento econômico, apenas de correção. Em seguida, passamos a trabalhar com o regime de câmbio fixo, da âncora cambial sendo usada para garantir a estabilização monetária.
Valor: A China, com o câmbio fixo em patamares muito desvalorizados, seria um exemplo de política cambial para o desenvolvimento?
Holland: A China é um "case". Ela experimenta uma política cambial de desvalorização continuada por um longo período de tempo. Isso é uma política cambial voltada para o crescimento, mas é muito difícil de implementar.
Valor: O governo chinês anunciou que pretende alterar seu modelo de crescimento, aumentando o peso do consumo doméstico. Isso é possível no Brasil?
Holland: Nenhum dos dois países está preparado para conviver com a situação inversa da que eles estão vivendo. Ou seja, dificilmente veremos uma transição suave da China para um modelo mais parecido com o nosso ou uma transformação do regime brasileiro para algo como o praticado na China.
Valor: O Brasil está se desindustrializando?
Holland: Esse não é um debate brasileiro apenas. O livro tem essa liberdade de os autores escreverem independentemente da visão dos organizadores, uma vez que há divergência entre os economistas. Um dos capítulos aponta para uma relação direta entre o real valorizado e a desindustrialização. Estamos vivendo uma desindustrialização no Brasil, sem dúvida, porque outros setores, especialmente o de serviços, estão ampliando sua importância na geração de riqueza do país, enquanto a indústria diminui. Mas o câmbio não necessariamente explica esse processo.
Valor: Como assim?
Holland: Há um forte movimento de urbanização no Brasil, e também uma mudança demográfica, com o aumento da idade média. Nesse cenário, é inevitável que haja maior demanda da sociedade por serviços, uma demanda que é natural em qualquer país que cresce. Ao mesmo tempo, a partir do fim dos anos 80 e início dos 90, há um choque mundial de tecnologia e serviços de comunicação. O mundo ficou muito mais serviços e menos indústria, muito mais de internet que de manufatura. Alguma desindustrialização, portanto, era inevitável.
Valor: Além do fator China...
Holland: Justamente. Ninguém pode negar o maior exportador mundial. A China praticamente achata todos os preços internacionais de manufatura. Grande parte da indústria mundial começa a se beneficiar da importação de insumos, e os consumidores também. O câmbio explicaria a exportação de bens de alta tecnologia para os Estados Unidos e Europa. Se os Estados Unidos continuassem com o crescimento vigoroso dos anos 1990, por exemplo, não teríamos assistido a uma redução nas exportações de manufaturados na proporção que tivemos, mesmo com câmbio valorizado. O problema não é só o câmbio.
Valor: Mas essa desindustrialização, que o senhor reconhece, o preocupa?
Holland: Já ouvi de analistas que o Brasil será a grande fazenda do mundo. Esse é um modelo de país que a sociedade pode escolher e o governo pode tocar. Mas eu acredito fielmente na importância de manufaturar. A presença da indústria é ainda fundamental num país como o Brasil, com nosso nível médio de educação e qualificação, e por seus efeitos em cadeia. A indústria emprega muito, e isso é importantíssimo para nós. Se o modelo teórico de um economista não supõe a indústria como importante, a pergunta é: o que fazer com esse contingente de trabalhadores? É mais gasto fiscal para o Estado, que terá de incorporá-los em políticas públicas.
Valor: O livro não defende nenhuma política cambial explícita, mas apresenta uma série de caminhos, depois de verificados os problemas. Qual o senhor considera o modelo definitivo?
Holland: Não há receita de bolo quando falamos de câmbio e o livro deixa isso claro. Há algumas coisas que podemos pensar, no entanto, de forma global. Poucos países adotam um câmbio completamente flutuante, mas sim um com algum grau de administração. Raramente um país persiste com um regime de câmbio por longo tempo. Então o que realmente sabemos, independentemente da opinião de cada um, é que a mediana dos países adota um regime de câmbio administrado. Isso diz alguma coisa.
Valor: O quê?
Holland: Uma das coisas que defendo é que a taxa de câmbio não é o único e exclusivo instrumento de política para estímulo das exportações. Isso causa controvérsia. Do que adianta dar o câmbio [desvalorizar a moeda] à indústria se temos complexidade tributária, uma logística cara e problemas de oferta de mão de obra? Há, portanto, outras coisas que podem ser feitas cujo efeito seria poderosíssimo. Não sei se o câmbio é uma variável para exportação nesse caso, mas é importante para importação, que ajuda e atrapalha. Ajuda porque vários equipamentos importados nós não temos, ao mesmo tempo que pode atrapalhar porque não gera escala suficiente no mercado interno. Há um ponto de equilíbrio no câmbio que é difícil de encontrar.
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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação.
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As inscrições para o 3º Prêmio Unimed de Jornalismo foram prorrogadas para o dia 7 de novembro. São mais de 35 mil reais em prêmios. O tema deste ano é Saúde, contemplando matérias sobre prevenção em saúde, qualidade de vida, novas tecnologias e questões específicas da saúde pública e suplementar. A novidade desta edição é a Categoria Especial, com temática específica, "O uso consciente de recursos e serviços de saúde". Só essa categoria irá premiar R$ 5 mil reais. Além dela, o Prêmio possui mais três categorias: profissional (Rádio, TV e Impresso) Destaque Acadêmico e Mídia Corporativa. Essa última destinada à participação de assessores de imprensa.
Informações - Mais informações acesse: www.unimed.com.br/premiounimeddejornalismopr ou ligue para 41 3219-1488. O Prêmio Unimed de Jornalismo é realizado pela Unimed Paraná, com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, da Ocepar e das demais Unimeds do estado. (Imprensa Unimed Paraná)
Encontros de Núcleos serão realizados a partir de 24 de outubro
O Sistema Ocepar promove, a partir do dia 24 de outubro, os Encontros de Núcleos Regionais com a participação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e deputados estaduais. Ortigara foi convidado a discutir as ações da Seab com os participantes. Já os parlamentares vão debater as atividades ligadas ao setor cooperativista em tramitação na Assembleia Legislativa. Os eventos, destinados a presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas paranaenses e convidados, acontecem de forma descentralizada e tem ainda o propósito de tratar sobre o planejamento do setor para 2012.
Datas e locais – O primeiro encontro vai reunir representantes do Oeste do Estado na Associação dos Funcionários da C.Vale (Asfuca), em Palotina, tendo como cooperativa anfitriã o Sicredi Vale do Piquiri. Depois, acontecem mais três eventos: no dia 25 de outubro, as cooperativas anfitriãs serão a Uniodonto Maringá e a Cocamar, que vão receber os participantes do Norte e do Noroeste no auditório da Cocamar, em Maringá. Já no dia 28 de outubro, os cooperativistas do Sudoeste se reúnem na sala de treinamentos da Coasul, em São João, tendo a própria cooperativa como anfitriã do evento. Já o encontro dos participantes do Centro Sul acontece dia 31 de outubro, no Memorial da Imigração Holandesa, em Castro, com a Castrolanda sendo a anfitriã. Os eventos seguem a mesma programação em todos os locais, no horário das 8h às 13h.
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A Unimed Curitiba publicou um comunicado com esclarecimentos sobre o serviço de emergência lançado recentemente. A nota é assinada pela diretoria executiva da cooperativa médica.
“A respeito da matéria publicada no Jornal Gazeta do Povo, sobre o lançamento do serviço SOS Unimed Emergência, a Unimed Curitiba informa que: A comunicação foi enviada apenas aos beneficiários da Unimed Curitiba, juntamente com a remessa cio boleto do mês de setembro/2011 referente ao pagamento mensal, e expressava de forma clara e inequívoca que o novo produto - 505 Unimed Emergência - era de adesão livre e voluntária e restrita a uma área de abrangência especifica. Importante reforçar que este produto se destina exclusivamente aos clientes Unimed Curitiba. Sendo assim, em momento algum a Unimed Curitiba adotaria uma conduta que pudesse lesá-los. A inesperada greve do serviço dos Correios certamente contribuiu para os impactos causados neste processo, pois atrasou a entrega dos documentos explicativos e obrigou alguns beneficiários a obterem urna segunda via do boleto de pagamento diretamente no site da cooperativa, que podem não ter observado, no momento do acesso, o comunicado de leitura obrigatória que a adesão ao serviço seria opcional. Ressaltamos que toda esta ação seguiu práticas de mercado, sendo que casos pontuais de clientes que, por não se atentarem aos informativos que acompanham o boleto, aderiram ao serviço sem conhecimento, terão o valor pago restituído já no próximo faturamento, na forma de desconto sobre o valor da mensalidade, se assim solicitado.”
Atenciosamente,
Diretoria executiva da Unimed Curitiba