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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3276 | 05 de Fevereiro de 2014

SHOW RURAL I: Cooperados são recebidos com sucos Purity e brindes

Todos os produtores que visitam o estande do Sistema Ocepar/Coodetec, no Show Rural Coopavel, em Cascavel, são recebidos com sucos Purity, gentilmente fornecidos pela Cocama. Os visitantes também estão levando para casa um kit com informações sobre o cooperativismo paranaense e sobre as variedades de sementes de milho, soja e trigo, produzidas pelas Coodetec. No local os produtores podem obter maiores informações tanto sobre cooperativismo como também das principais novidades em pesquisa. Há 40 anos a Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec trabalha para garantir o sucesso do produtor rural, incorporando, a cada ano, novas tecnologias aos seus híbridos e cultivares. A evolução das sementes CD pode ser conferida no Show Rural Coopavel 2014, nas parcelas de soja e milho da Cooperativa, que em 2013 foi eleita a terceira melhor empresa de sementes que atua no Brasil, sendo a melhor entre as empresas de capital nacional.

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SHOW RURAL II: Em dois dias 72.781 visitantes

Show Rural 05 02 2014 (9) (Small)Mesmo com o sol forte que vem fazendo na região Oeste do Paraná, em apenas dois dias de evento já passaram pelos portões do Show Rural Coopavel, em Cascavel, 72.781 pessoas. Na edição de 2013, em cinco dias foram 200 mil visitantes, a previsão é ultrapassar esta marca neste ano. O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli afirma que o crescimento também acontecerá na movimentação financeira, prevendo um volume total de mais de R$ 2 bilhões em negócios. O Show Rural Coopavel acontece anualmente em Cascavel (PR) numa área de 72 hectares especialmente planejada para receber produtores rurais do Brasil e do exterior. O evento é promovido pela Coopavel Cooperativa Agroindustrial e tem como principal objetivo a difusão de tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais.

Caravanas – Diversas caravanas de produtores e cooperados passam pelo estande do Sistema Ocepar/Coodetec, na busca informações atualizados sobre o setor. Entre as visitas desta quarta-feira (05/02), um grupo de produtores e produtoras da Cooperativa Coagru de Ubiratã que aproveitaram para fazer uma avaliação auditiva com a fonoaudióloga da Unimed Cascavel, Maristela Razini, que durante toda semana divulga informações sobre a importância do cuidado com a audição.

 

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SHOW RURAL III: Inpev realiza trabalho educativo

Show Rural 05 02 2014 (1) (Small)Para fortalecer as ações desenvolvidas pelo Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos) e promover a conscientização dos agricultores por um meio ambiente mais limpo, o inpEV – Instituto Nacional de Processamentos de Embalagens Vazias de Agrotóxicos – que atua há mais de dez anos na destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas, promove, com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR), uma série de iniciativas educativas para mobilizar o público do Show Rural Coopavel entre 03 e 07 de fevereiro em Cascavel (PR).

 Personagem - No espaço destinado ao  inpEV, que fica localizado na área da Emater na rua 10 com a avenida E, uma das atrações principais é a presença do Olimpio: personagem símbolo das campanhas do instituto. Ele transmitirá mensagens do Sistema Campo Limpo e posará para fotos com o público participante.  Também serão expostos materiais que esclarecem como é o ciclo de vida desse tipo de embalagem e informam aos agricultores como realizar a tríplice lavagem e a lavagem sob pressão. Alguns representantes das centrais do estado estarão no local para esclarecer dúvidas sobre a destinação das embalagens. A novidade deste ano será a distribuição de gibis educativos da Turma da Reciclagem para crianças, além dos tradicionais folhetos “Saiba como Lavar” e “Ciclo de Vida”. Os gibis são parte do Programa de Educação Ambiental (PEA), ação promovida pelo instituto durante todo o ano e que, em 2013, envolveu mais de 1.800 escolas em todo o país.

Oportunidade - De acordo com Caio Fernandes, coordenador regional de Operações do inpEV no estado, o Show Rural Coopavel é um dos maiores eventos da região Sul voltado ao produtor rural, com foco em novas tecnologias agropecuárias. Para o coordenador, é uma oportunidade importante para reforçar o papel de cada um na cadeia do Sistema Campo Limpo e, também, fortalecer o compromisso do inpEV na gestão pós-consumo das embalagens vazias de defensivos agrícolas”.

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FORMAÇÃO: Curso de eSocial reúne mais de 180 participantes

100 5056 (Small)O Curso de eSocial promovido pelo Sescoop/PR nas cidades de Cascavel, Curitiba e Maringá reuniu mais de 180 profissionais das cooperativas paranaenses nos dias 31 de janeiro, e dias 03 e 04 de fevereiro, respectivamente. O instrutor foi Eraldo Consorte, Advogado, consultor jurídico especialista nas áreas trabalhista e Previdenciária . O eSocial é um projeto que envolve a Receita Federal, o Ministério do Trabalho, o INSS e a Caixa Econômica Federal e que tem como premissa a consolidação das obrigações acessórias da área trabalhista em uma única entrega. O eSocial reunirá e dará quitação a diversas obrigações que atualmente são enviadas em momentos e formas distintas. Os envios, tanto da carga inicial, da folha de pagamento, como dos eventos trabalhistas, serão feitos através da geração de um arquivo eletrônico contendo as informações solicitadas pertinentes a cada evento.

 

COCAMAR: Cooperativa adota novo sistema de gestão

Aérea Cocamar 2011 (Small) Uma mudança no sistema de gestão da Cocamar Cooperativa Agroindustrial deve ser oficializada nesta quinta-feira (06/02) durante Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas do exercício 2013. É a profissionalização da estrutura, um dos temas do evento que está previsto para começar às 10 horas no salão social da Associação Cocamar em Maringá, com a presença de 450 produtores associados votantes.  

Reuniões - O assunto não é novidade entre os cooperados, pois foi amplamente debatido em reuniões regionais com mais de 5 mil participantes no ano passado, aprovado em Assembleia Geral Extraordinária no mês de outubro, quando foi feita a reforma do Estatuto Social e, nos últimos dias, vem sendo abordado novamente em uma rodada de reuniões pré-assembleia com mais de 5 mil produtores.

Referência - Estudos para promover essa mudança começaram há anos com o apoio de consultores especializados e tiveram como referência um modelo implantado pelo sistema de cooperativas de crédito, sob o crivo do Banco Central. Receberam, também, contribuições da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).

Mudanças - Com o novo formato, a administração da Cocamar vai ganhar um perfil semelhante ao de corporações altamente profissionalizadas, instituindo uma diretoria executiva que ficará subordinada a um conselho de administração. No caso da cooperativa, o atual presidente Luiz Lourenço, que exerce um cargo executivo, passa a presidir o conselho de administração a ser formado por 15 membros e com mandato de quatro anos. A diretoria executiva, sem mandato, formada por profissionais contratados, vai ser presidida pelo atual vice-presidente José Fernandes Jardim Júnior, que terá ao seu lado dois vice-presidentes: Divanir Higino da Silva, atual diretor-secretário, e José Cícero Aderaldo, que responde pela superintendência de Negócios.

Complexidade - Fundada há 51 anos, a Cocamar é uma das primeiras cooperativas brasileiras a promover a profissionalização de sua estrutura administrativa e o objetivo dessa medida, segundo explica Luiz Lourenço, é modernizar e aprimorar o processo de gestão, que acabou ficando complexo diante das diversas atividades desenvolvidas pela organização. Entre as maiores em seu setor no País, a Cocamar conta com 12 mil associados, uma rede de 55 unidades operacionais no noroeste e norte do Paraná e oeste paulista, e possui um dos mais diversificados parques industriais do cooperativismo brasileiro, que concentra 11 plantas. No ano passado, registrou um faturamento de R$ 2,650 bilhões, montante 12% superior em relação aos R$ 2,360 bilhões alcançados em 2012.

A Cocamar do futuro- O aperfeiçoamento da administração tem a finalidade também de preservar a cooperativa, ressalta Lourenço.  “Estamos pensando a Cocamar do futuro e não queremos que pessoas sem o devido preparo a coloquem em risco”, afirma.                

Avanço - A iniciativa da Cocamar é considerada um avanço pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, Sua expectativa é que, ao sair na frente, a cooperativa de Maringá estimule outras organizações do setor a fazerem o mesmo. Segundo ele, “a profissionalização da gestão é uma medida das mais importantes para a perpetuidade de uma cooperativa.”  (Imprensa Cocamar)

 

COODETEC: Estudante da UFV defende tese de doutorado na Coodetec

patricia (Small)Na última semana a Cooperativa Central de esquisa Agrícola - Coodetec abriu espaço para que a engenheira agrônoma Patrícia da Silva Vinholes defendesse sua tese de doutorado. Através de teleconferência, o trabalho foi apresentado para o orientador, professor Aluizio Borem de Oliveira, e para o professor Felipe Lopes da Silva, ambos docentes na Universidade Federal de Viçosa. Também participaram da banca, presencialmente, o gerente da Divisão de Pesquisa da Coodetec e coorientador do trabalho, Ivan Schuster, a fitopatologista da Coodetec, Tatiane Dalla Nora Montecelli e a pesquisadora Tatiane Albuquerque Alves. A tese “Associação genômica para resistência em soja a Meloidogyne javanica e Macrophomina phaseolina” deu o título de doutora à Patrícia. Ela foi aprovada pela banca e comemorou junto aos amigos da Coodetec.

Benefícios - Essa é a primeira vez que a Cooperativa Central sedia uma defesa de tese de doutorado. Patrícia escolheu a Coodetec para a apresentação por ter desenvolvido a maior parte do trabalho na Cooperativa, que resultou também em benefícios para a pesquisa Coodetec. O projeto foi desenvolvido buscando marcadores moleculares associados à resistência aos nematoides de galha (M. javanica) e ao fungo Macrophomina phaseolina, o que permite a rápida identificação e seleção de genótipos resistentes aos dois patógenos. Além de reduzir custos no programa de pesquisa, o trabalho de Patrícia garante também a redução no tempo de desenvolvimento de novas cultivares de soja. “Os marcadores moleculares são implantados aqui na Coodetec como seleção assistida e o melhoramento de soja vai poder fazer a fenotipagem em materiais pré-selecionados e resistentes”, explicou Patrícia.

Etapas - O trabalho de Patrícia levou cinco anos para ficar pronto. As disciplinas foram aplicadas na Universidade Federal de Viçosa e o experimento foi desenvolvido em duas etapas, sendo a avaliação para Meloidogyne javanica na Coodetec e a pesquisa com Macrophomina phaseolina na Universidade da Califórnia, em Riverside (EUA). “A Coodetec foi uma grande escola. Aqui fui muito bem recebida e tive o suporte necessário para o desenvolvimento do meu projeto. Sou muito grata à Coodetec e aos colegas e amigos que fiz aqui. Fico muito feliz em saber que estou contribuindo com o trabalho dessa empresa.”

Continuidade - De acordo com o gerente da Divisão de Pesquisa da Coodetec, Ivan Schuster, esse trabalho faz parte de um projeto maior, que visa identificar marcadores moleculares para diversas características em soja. “A partir dos resultados do projeto da Patrícia, outros estudantes darão continuidade aos trabalhos de seleção assistida por marcadores moleculares.”

Parceria com universidades - A Coodetec possui parceria com diversas universidades, disponibilizando estrutura de pesquisa e pesquisadores para receber estudantes de pós-graduação. Os trabalhos são definidos pela própria Cooperativa e sempre visam desenvolver algum projeto que aumente o nível tecnológico da pesquisa. “No fim, todos saem ganhando. A universidade, que geralmente não tem estrutura para conduzir a pesquisa, fica com o estudante formado e treinado, o estudante recebe o título, ficando com a experiência do treinamento, e a Coodetec fica com o resultado da pesquisa. Para o estudante é muito importante, pois ele adquire experiência de pesquisa em empresa e não apenas em ambiente acadêmico. Isso o torna um profissional diferenciado”, explica Schuster.

Outras - Desde 2002, já foram desenvolvidas na Coodetec 27 dissertações de mestrado e 10 teses de doutorado.

Sobre a Coodetec- A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec é uma empresa que pertence a 185 mil agricultores filiados a 32 cooperativas no Brasil, que juntas somam um faturamento anual de R$ 30 bilhões. Os produtores, além de contar com um fluxo contínuo de produtos e tecnologias de ponta, têm a oportunidade de apontar suas demandas para definição das linhas de pesquisa. O aumento do potencial produtivo das cultivares de trigo e soja, e dos híbridos de milho da Coodetec, safra após safra, se deve aos trabalhos de pesquisa e melhoramento genético, desenvolvidos para cada região produtora do Brasil e Paraguai, de forma específica. A sede da Coodetec fica na cidade de Cascavel, no Oeste paranaense, onde funciona uma rede complexa de ensaios e um departamento de pesquisa estruturado, com modernos laboratórios de melhoramento genético, biotecnologia, fitopatologia, qualidade de sementes e solos. Outros Centros de Pesquisa da Coodetec estão localizados em Palotina/PR, Goioerê/PR, Rio Verde/GO e Primavera do Leste/MT. (Imprensa Coodetec)

 

 

AGRICULTURA: Gustavo Diniz Junqueira assume presidência da Sociedade Rural

Gustavo DinizA Sociedade Rural Brasileira (SRB) – www.srb.org.br - tem novo presidente. O jovem Gustavo Diniz Junqueira, 42 anos, foi eleito na segunda-feira (03/02) pelo Conselho Superior da entidade para comandá-la no período de 2014 a 2017. Ele sucede Cesario Ramalho da Silva, que esteve à frente da Rural, nos últimos sete anos. O pleito também renovou parte do Conselho da entidade. De vínculo familiar histórico com a agricultura, Junqueira é formado em administração de empresas, é mestre em finanças pela Thunderbird School of Management dos Estados Unidos, e trilhou carreira sólida na área financeira. “A construção de um projeto claro de nação para o Brasil passa pelo agro”, diz o novo presidente da Rural.

Participação - Segundo Junqueira, está mais do que na hora do setor acentuar a sua participação nas discussões dos mais relevantes temas da agenda pública nacional, de segurança pública, saúde, passando pela educação e combate à corrupção, por exemplo. No entanto, para ser ouvido, pondera o novo presidente da Rural, o agro precisa desenvolver sua visão do Brasil e seu projeto no contexto da economia como um todo. “Os mesmos problemas – senão piores – que atingem as cidades também atingem o campo”, ressalta, acrescentando: “até a falta de mobilidade – algo antes restrito às grandes cidades – avança pelo interior”.

Inovação - Junqueira assinala que o agro brasileiro é um grande produto de inovação, e que temos o que o mundo mais quer e precisa: alimento, fibras e energia renovável. “O Brasil tem a vantagem de poder contar com diversos “agronegócios” bem sucedidos. Nós temos o estilo norte-americano – da produção em larga escala tecnificada de commodities -, bem como o formato europeu – pautado por fazendas menores, especializadas em nichos de mercado e produtos de maior valor agregado”, mas lembra: “nós temos, também, que nos preocupar com o desenvolvimento dos produtores rurais que operam na margem da subsistência”.

Desafio - O novo presidente da Rural alerta que o estrangulamento da renda do produtor rural não é só um problema da classe, e sim um desafio para toda a sociedade que precisa comer, se vestir, e necessitará cada vez mais de novas fontes de energia limpa. De acordo com Junqueira, o agro brasileiro organizado, profissional e sério é comprometido com o tecido social e com o meio ambiente. Para o novo presidente da Rural, o Brasil tem que fazer escolhas e reformas. “O setor produtivo não pede ajuda, pede mudanças, que serão fundamentais para todos, e imprescindíveis para o nosso futuro.”

 Projetos concretos - Contudo, na avaliação de Junqueira, antes de pedir ou exigir mudanças, o próprio setor precisa fornecer projetos concretos já com avaliação dos seus impactos nos outros segmentos da economia e sociedade. “Ninguém melhor posicionado que a inteligência do agro (entidades, institutos, líderes) para formular o que se precisa a curto, médio e longo prazo dentro do setor (financiamento, seguro, legislação) e fora dele (infraestrutura, educação, formação profissional, etc). Articular e integrar estes pensamentos e ações é o papel da Rural.”

Afirmação - Segundo o novo presidente da Rural, para ser realmente um país desenvolvido, o Brasil vai precisar produzir tanto produtos agrícolas [commodities e de valor agregado], bem como ter uma indústria forte nos nichos onde isso for possível e um setor de serviços focado em inovação. “A correção de rota não passa pela negação, e sim pela afirmação de nossas instituições”, enfatiza. (Imprensa Sociedade Rural)

 

CLIMA I: Muito calor e pouca chuva em fevereiro

Encontro de cooperados 11 (fev06) (Small)As precipitações ocorridas no Centro-Sul do Brasil, ao longo de janeiro, apresentaram dois padrões bem definidos, com chuvas abundantes e bem distribuídas nos primeiros 20 dias do mês, seguido de um período com pouca ou nenhuma precipitação. As precipitações ficaram acima da média no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No Paraná as chuvas ficaram acima da média no centro-sul do estado. Já nas áreas mais ao norte, a chuva ficou abaixo do normal para essa época do ano. No Sudeste, as precipitações ficaram abaixo da média, na maior parte da Região. No Centro-oeste, a exemplo do Sudeste, também ficaram abaixo da média na maior parte da região, com exceção das áreas mais a oeste, onde as chuvas ficaram entre a média e ligeiramente acima. Nas áreas produtoras do Nordeste, os totais de precipitação também ficaram abaixo do normal. Com o bom volume de chuvas ocorridos no início do mês, os solos da Região Sul do Brasil, vem mantendo uma boa disponibilidade hídrica. No Sudeste, já ocorre deficiência hídrica em boa parte dos solos da Região, bem como no Mato Grosso do Sul, parte de Goiás e na maior parte do Nordeste.

Calor - As temperaturas registraram valores muito acima da média, no início do mês e nos últimos 10 dias de janeiro, nas Regiões, Sul, Sudeste, Centro-oeste e na maior parte do Nordeste. As temperaturas das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial, durante o mês de janeiro, continuaram seguindo o mesmo padrão dos últimos meses e não apresentaram mudanças significativas, persistindo a tendência de neutralidade dos últimos meses.

Em escala global, estas condições climatológicas continuam indicando uma situação de neutralidade climática (nem “El Nino” e nem “La Nina”). Os modelos climáticos de mais longo prazo continuam com prognóstico de “neutralidade”, para o final de verão e já sinalizam com um pequeno aquecimento das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial, no decorrer do outono.

Tendências - As precipitações para os próximos meses, não devem mudar o comportamento observado nos últimos meses, continuando com uma distribuição muito irregular, com volumes ainda abaixo do normal, intercalando períodos curtos de precipitação, com períodos maiores com pouca ou nenhuma chuva, para as Regiões Sul e Sudeste do Brasil, devido à continuidade desta situação de neutralidade climática. Para a região Centro-oeste, as chuvas devem ficar entre a média e ligeiramente abaixo do normal, mas também apresentando um padrão de distribuição muito irregular. Nas áreas produtivas do Nordeste, as chuvas continuam com volumes abaixo da média no decorrer dos próximos meses.

Temperaturas acima da média- Com relação às temperaturas, a tendência de continuarem acima da média no decorrer de fevereiro, para o Sul e Sudeste do Brasil. Nas demais Regiões, as temperaturas seguem com os valores dentro da média.  (Luiz Renato Lazinski / Meteorologista / INMET/MAPA)

 

 

 

CLIMA II: Calor e seca ameaçam produtividade da soja em regiões do país, diz Somar

SOJA19AR (Small)Temperaturas altas e baixos volumes de chuvas sobre as lavouras de soja nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste e em parte dos Centro-Oeste ameaçam reduzir o potencial da safra brasileira 2013/14, estimada para ser recorde, disse na terça-feira (04/02) a Somar Meteorologia. "Ainda é cedo para mensurar com exatidão as reais perdas nos índices de produtividade, mas é fato que a safra brasileira de soja terá reduções significativas este ano, por causa da baixa disponibilidade hídrica e do forte calor que vem sendo registrado desde o início do ano", disse o instituto de meteorologia, em nota.

Estado de alerta- Somente as lavouras do Mato Grosso - principal Estado produtor - apresentam condições bastante satisfatórias ao seu desenvolvimento, já que as chuvas no Estado vêm ocorrendo com boa frequência e bons volumes, avaliou a Somar. Na segunda-feira, a consultoria AgRural disse que produtores de soja de regiões como o Rio Grande do Sul e do Nordeste começaram o mês de fevereiro em estado de alerta em função das altas temperaturas e chuvas escassas.

Produtividade decepciona- A consultoria manteve a previsão de safra do Brasil em um recorde de 88,8 milhões de toneladas, mas não descartou reduções na previsão até o final de fevereiro, "caso a onda de calor continue combinada à irregularidade das chuvas". Em Goiás, por exemplo, a colheita está avançada, mas as produtividades decepcionam os agricultores, inclusive com antecipação do ciclo das lavouras precoces devido à seca, avaliou na semana passada a expedição técnica Rally da Safra, acompanhada pela Reuters.

Colheita - No entanto, "as maiores quebras irão ser observadas nas variedades de ciclo mais longo", alertou a Somar. Cerca de 80 por cento das lavouras deverão ser colhidas após a segunda quinzena de fevereiro e, tanto nesta semana quanto na próxima, será mantido o padrão de tempo mais seco e quente em boa parte do Brasil, com exceção apenas para o Mato Grosso e regiões produtoras da região Norte, disse a Somar. (Reuters)

 

CRÉDITO: Produtores rurais contratam R$ 91,2 bilhões na safra 2013/14

cifraoCom um total de R$ 91,2 bilhões contratados entre julho e dezembro do ano passado, os empréstimos para a agricultura empresarial atingiram 67% dos R$ 136 bilhões previstos pelo Plano Agrícola e Pecuário 2013/14. O resultado representa um crescimento de 50,8% em relação à igual período de 2012, quando foram aplicados R$ 60,4 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na terça-feira, 4 de fevereiro.

Expansão - Os empréstimos de custeio e comercialização superaram em 69,3% os R$ 97,6 bilhões programados, somando R$ 67,6 bilhões entre julho e dezembro de 2013. Referente aos financiamentos de investimento, as contratações superaram 61,3 % dos R$ 38,4 bilhões previstos, somando R$ 23,5 bilhões. De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, o resultado é a prova de que o setor está crescendo junto as políticas implementadas pelo governo federal ao agronegócio brasileiro.

Destaques - O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) foi um dos destaques, somando de julho a dezembro de 2013 o montante de R$ 6,9 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem. O resultado dessa modalidade representa 47,2% comparado ao mesmo período de 2012. Pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), os financiamentos de custeio atingiram R$ 6,09 bilhões, enquanto as aplicações para operações de investimento totalizaram R$ 3,26 bilhões.

Cooperativismo
- As cooperativas também ampliaram a contratação de recursos entre julho e dezembro do ano passado, com R$ 495,8 milhões por meio do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), alta de 27,6% sobre o mesmo período de 2012. A avaliação atualizada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa.  (Imprensa Mapa)

MEIO AMBIENTE: No Paraná, educação ambiental nas escolas é agora obrigatória

meio ambiente (2)Os alunos de todas as escolas do Paraná começam o ano letivo de 2014 com uma novidade. A partir de agora, o plano pedagógico do ensino básico ao superior inclui a educação ambiental nas disciplinas. A medida é determinada pelo Decreto 9958\2014, assinado pelo governador Beto Richa no dia 23 de janeiro, e faz parte da Política Estadual de Educação Ambiental e do Sistema Estadual de Educação Ambiental. Com isso, o tema fará parte dos currículos da educação infantil, educação especial, profissional, educação de jovens e adultos e de comunidades tradicionais. 

Projeto pedagógico- A medida vale para escolas da rede pública e rede particular de ensino. Conforme a nova política, não será necessário criar uma disciplina específica para a educação ambiental, mas o tema deve integrar o projeto pedagógico. “A medida integra um conjunto de ações do governo estadual para garantir a conscientização e a preservação do meio ambiente”, afirma o governador Beto Richa. “A educação ambiental faz parte do desenvolvimento sustentável que queremos para o Paraná”, diz o Richa.

 

Escolas- O Paraná tem 2.700 escolas na rede pública de ensino. Existem 2 mil escolas registradas na base do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinep-PR), que abrange 211 municípios. A estimativa da Secretaria de Estado da Educação é de que, neste ano, 1 milhão de matrículas sejam registradas na educação básica e mais 200 mil na Educação de Jovens e Adultos (EJA), que encerra a primeira fase de inscrições no fim de fevereiro. As demais matrículas do EJA são feitas ao longo do ano.

Avanço - O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, afirma que a norma representa um avanço sem precedentes na formação das crianças e jovens e, principalmente, na preservação ambiental. “Só protege quem ama e só ama quem conhece. Por isso, para proteger é preciso conhecer e, neste sentido, a educação ambiental se torna a chave do desenvolvimento sustentável", enfatiza Cheida.

 Na prática- Conforme prevê a Lei Estadual de Educação Ambiental, os professores utilizarão como unidade de atuação a bacia hidrográfica em que a instituição escolar está inserida. "A ideia é que os estudantes se identifiquem com os rios e com a bacia hidrográfica onde eles vivem. Trabalhar a educação ambiental localmente é uma forma de despertar nos jovens o sentimento de pertencimento e, consequentemente, de cuidado com os rios e as áreas verdes existentes no seu bairro e na sua cidade", conclui diz o secretário. A conselheira e relatora da deliberação no Conselho Estadual de Educação, professora Maria Arlete Rosa, conta que a ideia inicial é reforçar os programas de educação ambiental já existentes no estado.

Planejamento - "A primeira medida, que já acontece no planejamento escolar deste primeiro semestre, será incluir a educação ambiental nas escolas a partir de programas ambientais que estão em andamento nas diversas esferas de governo", diz Maria Arlete. Segundo ela, faz parte das recomendações da Lei que as escolas deverão ser sustentável em seu espaço físico, na sua gestão democrática e na organização curricular. Para se chegar a essas definições, o assunto foi discutido durante mais de dois anos. Foram realizados seminários regionais, com a participação do Ministério Público Estadual, chefes de núcleos de educação, técnicos da área ambiental, professores e sociedade civil. 

Gestão - A Lei sancionada pelo governador Beto Richa prevê a criação de um órgão gestor para coordenar a Política Estadual e Educação Ambiental e o Sistema Estadual de Educação Ambiental no Paraná. Ele é formado por representantes das Secretarias Estaduais do Meio Ambiente, Educação, Saúde, Agricultura e Abastecimento, e Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Foi instituída também a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, que terá a finalidade de elaborar e promover as diretrizes para apoiar, acompanhar, apreciar e criar metodologias de avaliação da implantação da Política de Educação Ambiental. 

Comissão - A comissão será coordenada por um integrante da Secretaria do Meio Ambiente. Ainda integrarão a comissão dois representantes de cada bacia hidrográfica do estado, de forma que pelo menos um represente seja da sociedade civil. De acordo com o coordenador de educação ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Paulo Roberto Castella, a Política Estadual de Educação Ambiental do Paraná foi criada em conformidade com a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), sancionada em 1999, e com o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA). (Imprensa Sema)

 


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