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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3277 | 06 de Fevereiro de 2014

SHOW RURAL I: Pesquisador da Coodetec fala sobre boas práticas agronômicas

coodetec (Small)Preservar tecnologias também é dever do agricultor. Por isso, a Abrasem lança campanha nacional de conscientização sobre Boas Práticas Agronômicas Aplicadas a Plantas Geneticamente Modificadas Resistentes a Insetos. Em Cascavel, durante o Show Rural Coopavel, a entidade promove duas palestras sobre o assunto, com o gerente da Divisão de Pesquisa da Coodetec, Ivan Schuster. A primeira ocorreu na tarde de quarta-feira, dia 05, e a próxima acontece hoje, a partir das 15 horas.

Resistência - Durante a explanação, Schuster destaca as principais ações para manutenção das tecnologias Bt, que agrupam todas as plantas geneticamente modificadas resistentes a insetos. De acordo com o pesquisador da Coodetec, o produtor precisa estar atento ao trabalho realizado na lavoura. “A impressão que se tem é a de que o produtor sempre espera que as empresas trarão uma solução para a quebra de resistência da tecnologia. Isso não pode acontecer. Novas tecnologias de resistência demoram anos para chegar ao mercado e as atuais permanecerão por muito tempo ainda, por isso existe essa necessidade de desenvolver atividades para garantir que esses eventos continuem dando resultados”, argumenta.

Estados Unidos- Para Ivan também é importante que o produtor saiba que os produtos para controle de lagartas são desenvolvidos nos Estados Unidos, onde o clima e as condições de ambiente são completamente diferentes aos do Brasil. “O inverno americano é bem mais rigoroso e não sobram lagartas para o próximo plantio. No Brasil, essas pragas permanecem o ano inteiro na lavoura. O manejo precisa ser diferente aqui devido a ponte verde, que é a presença contínua de cultivos agrícolas durante todo o ano, favorecendo a proliferação e aumento da quantidade de pragas”, explicou.

Manejo integrado - São seis as possibilidades de preservação das tecnologias Bt: dessecação antecipada, tratamento de sementes, plantação de refúgio, controle de plantas daninhas, monitoramento de pragas nas lavouras e rotação de cultura. “O produtor precisa estar atento ao manejo integrado de pragas para que a tecnologia tenha vida longa e as lavouras permaneçam livres do ataque de lagartas”, finalizou Schuster.

Horário - A palestra desta quinta-feira, dia 06, acontecerá no auditório principal do Show Rural Coopavel, a partir das 15 horas.

Sobre a Coodetec- A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec é uma empresa que pertence a 185 mil agricultores filiados a 32 cooperativas no Brasil, que juntas somam um faturamento anual de R$ 30 bilhões. Os produtores, além de contar com um fluxo contínuo de produtos e tecnologias de ponta, têm a oportunidade de apontar suas demandas para definição das linhas de pesquisa. O aumento do potencial produtivo das cultivares de trigo e soja, e dos híbridos de milho da Coodetec, safra após safra, se deve aos trabalhos de pesquisa e melhoramento genético, desenvolvidos para cada região produtora do Brasil e Paraguai, de forma específica. A sede da Coodetec fica na cidade de Cascavel, no Oeste paranaense, onde funciona uma rede complexa de ensaios e um departamento de pesquisa estruturado, com modernos laboratórios de melhoramento genético, biotecnologia, fitopatologia, qualidade de sementes e solos. Outros Centros de Pesquisa da Coodetec estão localizados em Palotina/PR, Goioerê/PR, Rio Verde/GO e Primavera do Leste/MT. (Imprensa Coodetec)

 

SHOW RURAL II: Habilitadas novas empresas para operar com seguro rural no Paraná

1619 (Small)O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, anunciou nesta quinta-feira (06/02), em Cascavel, a habilitação das cinco companhias seguradoras que irão operar o seguro rural no Paraná por meio do Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR/PR). O governo do Paraná autorizou a liberação de R$ 6,4 milhões em recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), administrados pela Fomento Paraná, para a subvenção estadual para as lavouras da safra 2013/2014.

Quem são - Com o credenciamento e habilitação estão aptas a operar com o seguro rural no Paraná as companhias seguradoras Aliança do Brasil, pertencente ao Banco do Brasil, Mapfre, Sancor, Swiss Re e Porto Seguro. O anúncio ocorreu no Show Rural, exposição de tecnologia rural que está acontecendo em Cascavel.

Presenças - Além do secretário Norberto Ortigara, estavam presentes o deputado estadual Elio Rushi, o presidente da Coopavel, Dilvo Groli, o presidente do BRDE, Jorge Gomes Rosa Filho, dirigentes das seguradoras, representantes dos produtores rurais, autoridades federais, estaduais e municipais.

Futuras credenciadas - Outras cinco empresas ainda estão em processo de credenciamento e o ingresso delas poderá ser formalizado assim que for finalizada a entrega da documentação exigida em edital nº 001/2013 disponível no site www.seab.pr.gov.br. Norberto Ortigara disse que é necessário proteger essa atividade para que haja mais estabilidade na agropecuária. “Neste ato estamos credenciando cinco seguradoras, nossa meta é que mais seguradoras sejam credenciadas para que o seguro do prêmio fique mais barato para o agricultor”, afirmou. Segundo o secretário, o governo do Paraná está bancando metade do prêmio do seguro que a União não banca e com esse complemento espera a ampliação do número de agricultores plantando com seguro rural no Estado. E com esse credenciamento poderão ser beneficiados os produtores que já estão plantando a segunda safra de milho. Ao todo serão 29 culturas protegidas.  “A meta da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento é que até 2020 entre 50% e 60% dos agricultores paranaenses plantem suas lavouras de forma protegida pelo seguro rural. Atualmente apenas 8% dos produtores no Estado plantam com tranquilidade”, disse.

Seguradoras - Essas cinco primeiras que estão sendo habilitadas concluíram o processo de credenciamento para operar no Programa Estadual de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural, que agora será enviado para a Agência de Fomento, do governo do Paraná, para contratação. Poderão ser beneficiados todos os produtores rurais do Estado até o limite de R$ 4.800,00 por CPF e por produto. A previsão é que até esta segunda-feira (10/02) as empresas deverão estar operando efetivamente o seguro rural no Estado que foi ampliado de três para 29 culturas, conforme autorizou o governador Beto Richa. Antes, a proteção do seguro do governo do Paraná era somente para as lavouras de trigo nas modalidades sequeiro e irrigado, milho segunda safra e café.

Culturas - A partir deste ano a proteção do seguro está sendo estendida para as culturas do abacaxi, algodão, alho, batata, café, cebola, cevada, feijão, tomate, ameixa, caqui, figo, goiaba, kiwi, laranja, maçã, melancia, morango, nectarina, pêra, pêssego, tangerina, uva, floresta cultivada, milho segunda safra, trigo sequeiro, trigo irrigado e para a pecuária.
as empresas estão aptas a operar o seguro rural a partir da segunda safra de grãos, que começa a ser plantada agora no Paraná e posteriormente poderão ser seguradas as lavouras de inverno que estão previstas no contrato. O credenciamento das empresas seguradoras é válido por 60 meses até a safra 2017/18. Mas continua o processo de contratação anual, por meio de aditivos, informou o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), responsável pela execução do programa de Seguro Rural, Francisco Carlos Simioni.

Trigo - O presidente da Coopavel, Dilvo Groli, ressaltou que essa participação do governo do Paraná em pagar parte do prêmio do seguro rural vai trazer tranquilidade ao agricultor e alavancar a produção de trigo no Estado com mais segurança. “Não podemos induzir o produtor a aumentar a produção de trigo no Paraná e no Brasil se ele está exposto ao risco e não tem a proteção do seguro”, afirmou. Com essa iniciativa do Governo do Paraná, segundo Groli, espera-se um aumento significativo na produção de trigo já neste ano de 2014. O Paraná e o Rio Grande do Sul são os dois maiores produtores de trigo. No ano passado a produção nacional, concentrada nesses dois estados alcançou 4,38 milhões de toneladas. “Acredito que esse ano vai alcançar 6 milhões de toneladas e em 2020 o País deverá produzir entre 12 e 14 milhões de toneladas de trigo”, disse.

Programa - O programa é complementar à subvenção federal, que paga até 70% do valor do prêmio. Do restante, o governo do Paraná vai arcar com custos de até 50%, correspondentes a 15% do valor total do prêmio, cabendo ao produtor rural bancar apenas um quarto desse valor. Segundo o secretário Norberto Ortigara, o objetivo do Governo do Estado é baratear o custo de adesão dos produtores rurais e incentivá-los a fazerem o seguro das suas lavouras. Trata-se de um instrumento que reduz o custo, mantém a proteção da atividade e a médio prazo aumenta a margem de renda dos produtores. “Isso porque com uma despesa menor de adesão ao seguro, o produtor poderá investir mais em tecnologia e qualidade da produção”, avaliou o secretário.

Dívidas - Para Ortigara, é importante ressaltar ainda que o seguro rural evita o indesejável processo de renegociação de dívidas, muito desconfortável para os produtores rurais e caro para os cofres públicos. Toda vez que os produtores precisam renegociar dívidas por perdas climáticas e falta de seguro, aumentam as restrições bancárias para empréstimos futuros, reduz a oferta de dinheiro e encarece o seu custo de captação. “É desgastante para todos”, resumiu o secretário.

Adesão - Os produtores rurais poderão fazer a adesão de forma voluntária para contratação do seguro rural. Basta procurar seu corretor de confiança e fazer a opção pela seguradora de sua preferência. Segundo Simioni, todo o processo deverá funcionar eletronicamente. Haverá um fluxo operacional de dados com riqueza de detalhes sobre o produtor e a propriedade beneficiados, inclusive com informações de georreferenciamento para localização da propriedade e CPF do produtor. (ANP)

 

 

C.VALE: Começa o pagamento de R$ 31,8 milhões em sobras

sobras c.vale (Small)O produtor Edir Mariano foi o primeiro associado a receber sobras da C.Vale. O presidente da cooperativa, Alfredo Lang, repassou ao agricultor de Terra Roxa, durante assembleia, na sexta-feira, 31 de janeiro, cheque de R$ 33.757,00 em sobras e devolução de capital social. No total, serão R$ 31,8 milhões em sobras, juros e devolução de 80% do capital social aos cooperados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em São Jorge do Ivaí (PR), Geraldo Shigueo Kumasaka e a esposa Celi foram até a unidade da C.Vale receber R$ 7.325,00. O cheque foi repassado pelo gerente Eliseu Gouveia e pela subgerente Jane Covaltchuk. Também no Paraná, Luiz Carlos Borian esteve na C.Vale de Doutor Camargo para retirar com o gerente Romeu Bonacin um cheque de R$ 9.950,00.

Cheque na mão- Em Mato Grosso, o produtor Adhemar Eckhard Tietz, de Sinop, levou para casa um cheque no valor de R$ 30.400,00. Elemar Fumagalli esteve na unidade da cooperativa no mesmo município para receber quase R$ 25 mil reais referentes às sobras dele, da esposa Ivete e do filho Maurício. O gerente Nilson Roque entregou os cheques aos associados. Na relação dos dez associados com maiores valores a receber, somando-se sobras e capital social, seis são do Mato Grosso e quatro do Paraná. Na liderança da lista está um paranaense a quem a C.Vale vai pagar quase R$ 163 mil em sobras. (Imprensa C.Vale)

 

COMUNICAÇÃO: O crescimento do cooperativismo no meio acadêmico é destaque da Saber Cooperar

revista“Brasil desperta – modelo cooperativista ganha espaço nas universidades”. Este é o título da matéria de capa da mais recente edição da Revista Saber Cooperar, lançada em janeiro deste ano. Da prática à escola, a reportagem demonstra como a presença do cooperativismo vem aumentando nas universidades brasileiras, tanto em número de disciplinas quanto em cursos de formação e de pós graduação. A matéria traz o depoimento dos irmãos Alan e Alair Freitas, que se formaram juntos em gestão de cooperativas pela Universidade Federal de Viçosa. Hoje, eles atuam como pesquisadores e professores da instituição, uma das pioneiras em cursos cooperativistas no Brasil. (Informe OCB)

 Para conferir a matéria da Revista Saber Cooperar, clique aqui. O texto está nas páginas 12 a 19.

OPORTUNIDADE: Residência Agronômica terá seleção dia 15/2

  A nona turma do Programa de Residência em Engenharia Agronômica está sendo organizada. A prova de seleção será no dia 15 de fevereiro, em Maringá. São seis vagas para atuar nas usinas do Norte e Noroeste do Paraná. Os engenheiros agrônomos recém graduados interessados em participar devem se inscrever até sexta-feira (7/2) na sede da Alcopar - Av. Carneiro Leão, 135 salas 903 e 904 – CEP: 87013-080 – Maringá (PR) – telefone (44) 3225-2929; ou na secretaria do Programa de Residência em Engenharia Agronômica Instituto de Agronomia – UFRRJ - antiga estrada Rio-São Paulo, km 47 – CEP: 23851-970 – Seropédica (RJ) - telefone (21) 3787-3692.

Público - A residência é um programa voltado a engenheiros agrônomos formados há, no máximo, três anos que visa promover o aprimoramento de conhecimentos, habilidades e atitudes indispensáveis ao exercício da Agronomia especializada em cana de açúcar. Para isso é feito um intensivo treinamento profissional em serviço, sob supervisão, além de desenvolver senso de responsabilidade ética no exercício das atividades profissionais.

Parceria - O programa realizado pela Alcopar em parceria com a UFPR e UFRRJ, iniciou em 2005 e em sua nona edição, já capacitou mais de 300 profissionais de todo o País, sendo que cerca de 150 são paranaenses. “É um programa que se destaca pela qualidade na formação de mão de obra. O Paraná se tornou um celeiro de engenheiros agrônomos especializados no setor sucroenergético”, afirmou o professor da UFRRJ, Eduardo Lima, coordenador do programa. Também é porta de entrada no mercado de trabalho. Cerca de 90% dos residentes foram absorvidos pelas usinas do Estado, sendo que alguns, hoje, exercem cargos de gerência e coordenação.

Divulgação dos aprovados - A relação dos aprovados será divulgada na secretaria do Programa de Residência a partir do dia 27 de fevereiro. Mais informações no site da Alcopar – www.alcopar.com.br ou no site da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – www.ufrrj.br.

 Provas e currículo -   Além da prova escrita sobre conhecimentos relativos à área de atuação, são usados como critérios de seleção uma entrevista sobre conhecimentos pessoais ou técnicos e a avaliação do currículo, baseando-se na quantidade e qualidade de títulos obtidos e atividades desenvolvidas pelo candidato, levando-se em consideração o tempo de graduação. Todo candidato que obtiver nota final superior a sete é aprovado. Mas estes são chamados a ocupar as vagas por ordem decrescente de notas.

 Benefícios -  O residente recebe remuneração mensal, sob forma de bolsa, equivalente, no mínimo, a uma bolsa de aperfeiçoamento dos Órgãos Financiadores de Pesquisa do Governo Federal, que atualmente é de R$ 1.350,00 e um seguro pessoal.

Duração - A duração da residência é de um ano com 1.920 horas em regime de 40 horas semanais. Além do treinamento profissional em atividades práticas, sob supervisão, é ofertado um curso de aperfeiçoamento (160 horas aula) sobre cana de açúcar.

 Documentos para a Inscrição -

- Requerimento de inscrição
- Histórico Escolar Oficial (cópia)
- Diploma de Graduação em Engenharia Agronômica (cópia) ou Atestado Oficial de Órgão Responsável pela Graduação
- Curriculum Vitae devidamente documentado (cópia)
- Três fotografias 3x4

- Carteira de Identidade (cópia)
- CPF (cópia)
- Carteira do CREA (recém formados selecionados deverão apresentar registro provisório até abril de 2014) (cópia)

(Imprensa Alcopar)

INFRAESTRUTURA: Mudanças no rota de escoamento da safra reduzirá custos

CaminhaoSafra2 (Small)Na quarta-feira, 5 de fevereiro, os representantes da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio reuniram-se na Sala de Reuniões do CNPA do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília. O primeiro encontro de 2014 estabeleceu a agenda de trabalhos e discussões que a instância irá travar durante o ano.

Licitação - Estiveram presentes delegações do setor produtivo e do governo que discutiram os problemas enfrentados no escoamento de safra e carregamento de estoques. Também foram tratados temas como a licitação dos terminais portuários de Outeiro e Santarém, dragagem e manutenção de hidrovias e uma possível nova regulamentação para a praticagem. Foi colocada a necessidade de maior agilidade na concessão dos portos, para que alavanque a capacidade de escoamento. Esta ampliação tem foco na metade norte do Brasil, privilegiando os portos do Arco Norte - Nordeste: Santarém, Itaqui, Outeiro, Vila do Conde, Santana e São Luiz.

Redução no trajeto - A mudança de rotas no escoamento da safra irá reduzir em 700 quilômetros o seu trajeto, diminuindo em 35 por cento o custo logístico do produtor, afirmou o secretário da Câmara de Infraestrutura e Logística, Carlos Alberto Batista. “Esta é uma das agendas mais urgentes em se tratando de logística no agronegócio”, explica o Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha. (Imprensa Mapa)

 

AGRICULTURA: A todo vapor

O clima tem colaborado com os trabalhos de colheita da safra de verão e com o plantio da segunda safra no Paraná, mas também ameaça as lavouras que estão em fase final de desenvolvimento. Levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), indica que as condições das plantações de soja do estado pioraram entre os dias 27 de janeiro e 03 de fevereiro. De 94% o índice que mede a área em boas condições caiu para 88% nesse período. No caso do milho, a queda foi de 94% para 89%.

Milho - Por outro lado, houve avanço de cinco pontos porcentuais na colheita dos dois grãos cultivados no verão. Segundo o Deral, as máquinas já retiraram soja de 440 mil hectares no estado, o equivalente a 9% do terreno total ocupado pela cultura. E na área de milho, os trabalhos foram concluídos em 20 mil hectares até o momento, 3% do total. Enquanto a colheita segue a todo vapor, as plantadeiras largam as sementes de milho e feijão de inverno. Os dois produtos já ocupam 380 mil hectares de terras (270 mil hectares como cereal e 110 mil hectares com a leguminosa).

Revisão - 6,91% é quanto a consultoria INTL FC Stone calcula que será a queda na área da segunda safra de milho no Brasil este ano. Se houver estabilidade nos rendimentos, a empresa calcula que o país vai colher ao todo 72,2 milhões de toneladas do produto (-10%). (Gazeta do Povo/Agronegócio)

POLÍTICA AGRÍCOLA: EUA aprovam pacote agrícola de quase US$ 1 trilhão

bandeira euaO Congresso dos Estados Unidos aprovou um novo pacote de política agrícola (Farm Bill) que autoriza a injeção de US$ 956 bilhões no setor nos próximos cinco anos. O texto revisa a assistência do governo ao extinguir o sistema de pagamentos diretos a produtores, por um lado, e ampliar a rede de seguro rural federal, por outro. Além disso, reduz o programa de cupons alimentares para a população pobre.

Sanção presidencial - Depois de passar pela Câmara dos Deputados na semana passada, o texto da nova Farm Bill foi aprovado no Senado na terça-feira (04/02) e agora só depende da assinatura do presidente Barack Obama para entrar em vigor. A Casa Branca informou que Obama irá sancionar o projeto de lei. “A Farm Bill não é perfeita – mas, no geral, vai fazer uma diferença positiva não só para as economias rurais que cultivam alimentos nos Estados Unidos, mas para toda a nossa nação”, disse o presidente em comunicado.

Economia - De acordo com o Escritório de Orçamento do Congresso, revisão da legislação irá gerar uma economia de US$ 16,6 bilhões aos cofres públicos nos próximos dez anos, comparada à lei atual. Nas contas dos parlamentares, contudo, a economia será ainda maior, de US$ 23 bilhões no período. Deste total, US$ 8 bilhões se referem a cortes no Programa de Assistência Nutricional Suplementar, que distribui uma espécie de vale-compras conhecido como food stamps, que ajuda 47 milhões de pessoas de baixa renda a comprar alimentos. O programa responde por cerca de 80% dos gastos do pacote.

Fim dos pagamentos diretos- O corte de US$ 8 bilhões ficou bem abaixo da redução de US$ 40 bilhões reivindicada pela Câmara, que tem maioria republicana, mas é o dobro do pretendido pelo Senado democrata. A reforma do programa de food stamps era o maior impasse para a aprovação da nova lei agrícola quinquenal, que vinha sido discutida nos congresso norte-americano há cerca de cinco anos, sem acordo. A reviravolta política mais importante da nova Farm Bill, contudo, foi a decisão de pôr fim ao sistema de pagamentos diretos e em dinheiro aos agricultores estabelecido há 18 anos e que custava ao governo mais de US$ 4,5 bilhões anuais. Esses pagamentos eram fixos, independente do lucro do produtor, que recebia os subsídios mesmo sem ter cultivado um hectare. Em seu lugar, a nova legislação cria um programa controle de riscos e garantia de renda avaliado em US$ 7 bilhões.

Principais alterações - A nova Farm Bill elimina o programa de pagamentos diretos, que dá aos agricultores cheques simplesmente por serem agricultores, e outros dois programas de subsídios: o CCP (Counter-cyclical Payments), em que os pagamentos variam de acordo com os níveis de preços, e o ACRE (Average Crop Revenue Program), em que os pagamentos variam de acordo com níveis de preços e de rendimento. No entanto, a nova legislação acrescenta três novos programas: ARC (Agriculture Risk Coverage), PLC (Price-Loss Coverage) e SCO (Supplemental Coverage Option).

Garantia de preço- Produtores devem optar pelo ARC (garantia de preço) ou pelo PLC (garantia de preço e rendimento). A opção deve ser feita apenas uma vez, sem possibilidade de alteração, e vale para todo o período de vigência da Farm Bill (2014-2018). Se não apontar formalmente a sua escolha, a opção default é o ARC. Quem optar pelo PLC contará ainda com o SCO, uma espécie de programa suplementar de garantia de renda, na tradução livre.

Renda - Em linhas gerais, os programas ARC e SCO garantem que a renda dos agricultores nunca caia abaixo de 86% do que eles faturaram em anos anteriores, quando os preços internacionais estavam em recordes históricos. O programa PLC é simplesmente uma versão atualizada do CCP, mas com preços de referência superiores aos fixados pela legislação antiga.

Confira as principais medidas da nova Farm Bill:

* Revoga os pagamentos diretos e limita os produtores a ferramentas de controle de riscos e garantia de renda que oferecem proteção quando sofrem perdas significantes
* Fortalece o seguro agrícola, uma parceria público/privada que garante que os produtores invistam em seu próprio controle de risco
* Reforma a política leiteira, revogando programas desatualizados e não efetivos e oferecendo aos produtores um novo programa de proteção das margens sem impor controles governamentais de oferta
* Estabelece um programa piloto de bônus alimentar em 10 estados para permitir que esses envolvam adultos sadios em programas obrigatórios de trabalho
* Garante que imigrantes ilegais, ganhadores da loteria, estudantes universitários e pessoas falecidas não recebam os benefícios do bônus alimentício
* Consolida 23 programas de conservação duplicados e sobrepostos em 13
* Cria um subcomitê permanente dentro do Conselho Consultivo de Ciência da Agência de Proteção Ambiental (EPA) para conduzir revisões das ações da agência que impactariam negativamente na agricultura
* Melhora a coordenação entre o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e o Serviço de Pesca e Vida Silvestre (FWS) (Gazeta do Povo/AgroGP)

ECONOMIA: Levantamento da USP aponta elevação do Índice de Confiança dos Produtores Rurais

estatística2 (Small)A expectativa de preços melhores para os diversos produtos pesquisados e maior investimento em insumos ajudou a elevar em 4% a confiança dos produtores rurais brasileiros. Este é um dos sinais apontados pela rodada de janeiro do Índice de Confiança dos Produtores Rurais Brasileiros (ICPRural), levantamento feito pelo Programa de Pesquisa em Agronegócio da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da USP (AgroFEA). O índice subiu de 89,8 pontos em outubro de 2013 para 93 pontos janeiro de 2014. Já o Índice de Confiança dos Produtores de Soja (ICPSoja) se manteve inalterado. No ICPRural de janeiro o sub-índice Insumos registrou alta de 9% em relação à rodada anterior. Já no ICPSoja esse aumento foi de 19%. De acordo com o Prof. Dr. Roberto Fava Scare, coordenador do AgroFEA, a elevação deste sub-índice é reflexo do aumento no investimento em fertilizantes, defensivos e demais insumos principalmente no controle de pragas, como a lagarta, que culminou em maior investimento em defensivos agrícolas.

 

ICPRural – O índice fechou a rodada de janeiro com um aumento de 4% em relação a outubro de 2013 e atingiu 93 pontos. Com isso, o ICP Rural segue abaixo do nível de confiança, embora apresentando o maior valor registrado nas últimas duas rodadas. O sub-índice ‘equipamentos’ foi o único a registrar queda em janeiro, passando de 72,55 para 68,2 (6% menor). Os outros sub-índices - preço, insumos, e condições atuais - tiveram respectivamente 8%, 9% e 1% de elevação. Para o coordenador, a principal justificativa para a queda registrada no sub-índice ‘equipamentos’ foi a de que os produtores já haviam feito a aquisição de novos equipamentos no ano passado.

 Soja - O ICPSoja fechou a rodada estável em relação a outubro de 2013, marcando 114,3 pontos. Esse resultado expressa otimismo do sojicultor para a safra 2014. O sub-índice ‘insumos’, com aumento de 19%, foi o que mais contribuiu para a ascensão do índice de soja. Os sub-índices ‘equipamentos e condições atuais’ apresentaram redução, ambos com queda de 8%. O sub-índice ‘preço’ obteve redução menos expressiva: 5%. Com exceção do sub-índice ‘equipamentos’, todos os outros indicadores permaneceram acima do nível de confiança. “Estes dados mostram que as condições da safra de soja este ano estão satisfatórias. Embora não haja grandes expectativas de elevação nos preços, o emprego de uma maior quantidade de insumos na lavoura tende a elevar a produtividade. Desta forma, a expectativa de lucro dos produtores segue a tendência da safra de 2013”, conclui Fava Scare.

Metodologia - A medição dos índices, realizada desde 2010 e assumida pela AgroFEA em outubro 2013, é composta por sub-índices que abordam quatro tópicos: intenção de compra de insumos, intenção de compra de equipamentos e implementos, avaliação sobre preço do produto cultivado e percepções sobre condições atuais do negócio. Os dados são apurados em entrevistas telefônicas com base em uma amostra representativa de produtores de soja, milho, cana, café, arroz, citros e algodão em 16 estados brasileiros. A coleta é realizada entre o primeiro e o último dia útil de cada trimestre e a divulgação é trimestral. A metodologia foi criada pela empresa Uni.Business Estratégia que realizou o levantamento de 2010 até abril de 2013. A divulgação conta com a parceria do Canal Rural e tem apoio da Universidade de São Paulo por meio do programa Aprender com Cultura e Extensão.

 AgroFEA - Criado em 2010, o AgroFEA visa consolidar as atividades de pesquisa em agronegócios de professores e alunos da FEA-RP. O programa de pesquisa tem como objetivo gerar conhecimentos voltados para a aplicação de modelos de economia, administração e contabilidade que desenvolvam os sistemas agroindustriais (SAGs) e às empresas pertencentes a estes sistemas. Além do ICPRural e ICPSoja, o AgroFEA elabora o Índice de Confiança dos Fornecedores do Setor Sucroenergético. Para acesso ao relatório integral e aos comparativos históricos acesse o site: www.agrofea.fearp.usp.br. (Imprensa AgroFEA)

 

CLIMA: Dia claro com possibilidade de chuva isolada na região Sul

Show Rural 05 02 2014 (11) (Small)O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta para esta quinta-feira, 6 de fevereiro, tempo nublado com possibilidade de chuvas em várias partes do Brasil. No Sul, a chuva deve cair em áreas isoladas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Temperaturas entre 17ºC e 37ºC. Pode chover no Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Temperaturas no Centro-Oeste podem ir de 16ºC a 38ºC.

Tempo nublado- Para o Norte a previsão é de tempo nublado com pancadas de chuva no Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia e Tocantins. Podem ocorrer pancadas de chuva e trovoadas no Pará e Roraima. Mínima de 20ºC e máxima de 35ºC. Pode chover em toda a região Nordeste. A meteorologia indica pancadas de chuva no Maranhão e Piauí. Temperatura mínima de 16ºC e máxima de 37ºC. No Sul, a chuva deve cair em áreas isoladas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Temperaturas entre 17ºC e 37ºC. O dia pode ficar claro na região Sudeste, porém há possibilidade de chuva isolada em Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Mínima de 14ºC e máxima de 38ºC. (Imprensa Mapa)

 


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