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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3278 | 07 de Fevereiro de 2014

SHOW RURAL I: Coodetec e Ocepar comemoram cinco anos de parceria

O Show Rural Coopavel termina hoje e, por mais um ano, a parceria entre Coodetec e Sistema Ocepar deu certo. Durante toda a semana, o estande dividido pela Cooperativa Central e pela entidade paranaense recebeu visitantes de diversas regiões e também de outros países. Esse fato demonstra que o cooperativismo tem força. Cooperativas como a Coodetec e entidades como a Ocepar são bem vistas dentro e fora do Brasil. “Incentivamos as pessoas a buscarem conhecimento, promovemos o crescimento delas e da economia onde estamos presentes. Por isso, durante o ano, recebemos visitantes em nossas sedes. No Show Rural, evento importante do agronegócio e com grande visitação, não é diferente”, destacou o presidente executivo da Coodetec, Ivo Carraro.

Sinergia - Há cinco anos a parceria entre o Sistema Ocepar e a Coodetec se repete no Show Rural e, de acordo com Carraro, isso é muito importante e representa a forte ligação entre as duas instituições. “Nascemos dentro da Ocepar e respeitamos muito o trabalho dessa entidade, que sempre segurou a nossa bandeira, apoiando e defendendo a nossa pesquisa. Somos filhos desse sistema que tanto faz pelas cooperativas paranaenses.”

Importância - Para o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, as histórias das duas instituições se confundem. “Sempre trabalhamos muito bem juntos e, no Show Rural, esse casamento é muito bom. A Ocepar não tem mais trabalho com pesquisa. Quem realiza esse trabalho agora é a Coodetec. Reconhecemos a importância dessa cooperativa, que já gerou muitas tecnologias para os nossos produtores e estamos convencidos de que é necessário cada vez mais investimento nesse tipo de pesquisa. As cooperativas paranaenses precisam desse trabalho desenvolvido pela Coodetec”, afirmou Ricken.

Expansão do cooperativismo - Nessa semana, o Sistema Ocepar fechou os números de 2013 e, a cada ano, a evolução do cooperativismo é maior. “Há 10 anos, movimentávamos R$ 15 bilhões por ano. Finalizamos o último ano com um resultado de R$ 46 bilhões. É uma demonstração de importância do sistema cooperativista e de que foi investido muito para que chegássemos a esse resultado. Por isso, somos reconhecidos no Brasil e também fora daqui”, finalizou o superintendente.

Princípios - Na opinião do coordenador de comunicação do Sistema Ocepar, Samuel Z. Milléo Filho, a parceria com a Coodetec nada mais é do que a prática de um dos princípios do cooperativismo, que é a intercooperação. “Participamos do Show Rural desde o ano 2000 com estande e nos últimos cinco anos ficou acertado, entre as diretorias das duas entidades, a divisão das despesas para que ambas tivessem um espaço maior do que individualmente. Para isso, também contamos com o apoio da diretoria da Coopavel”, lembra ele.  Milléo acredita que esta parceria continuará para os próximos anos, afinal, o estande tem sido um importante ponto de encontro para diretores e cooperados que visitam o Show Rural.  Ele também ressalta a parceria com a Cocamar, que tem fornecido sucos Purity e com a Unimed Cascavel, com a realização de palestras e exames.

No Show Rural- Durante a semana do Show Rural Coopavel, a Coodetec apresentou aos visitantes as novas variedades de soja Intacta RR2 PRO™ e as melhores opções de híbridos para safra e safrinha. Alta produtividade, precocidade e resistência ao ataque de lagartas são características importantes das sementes CD. Todo esse potencial foi demonstrado nas parcelas de soja e milho da Coodetec. Quem passou pelo estande também teve a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelo Sistema Ocepar. Além disso, a Unimed Cascavel disponibilizou a profissional em fonoaudiologia, Maristela Razini, para realização de exames de audiometria. O serviço foi prestado gratuitamente no espaço, em uma estrutura montada especialmente para atender os visitantes. (Imprensa Coodetec)

 

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SHOW RURAL II: Banco do Brasil assina contratos com produtores e cooperativa

Na manhã desta quinta-feira (06/02), aconteceu no estande do Banco do Brasil no Show Rural Coopavel, em Cascavel, assinatura de um protocolo de intenções com diversos produtores rurais e com a própria Coopavel. O superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken participou na companhia do Secretário da Agricultrua, Norberto Ortigara, do presidente da Coopavel, Dilvo Grolli e José Roberto Sardelari, superintendente de Varejo e Governo do Banco do Brasil no Paraná.                    

Parceria – Na ocasião o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli lembrou que no primeiro Show Rural realizado em 1989, participaram 110 pessoas e 15 empresas, entre elas o Banco do Brasil. “Hoje, passados 26 anos, num dia só recebemos mais de 50 mil visitantes o que mostra que foi importante o apoio de todas aquelas empresas, entre as quais o Banco do Brasil.

Economia - Já o secretário Norberto Ortigara disse que o Show Rural não é só uma oportunidade para os grandes produtores de soja. “Aqui temos vários exemplos para os pequenos também, onde nos estandes da Emater, Iapar, Embrapa, existem alternativas como produção de hortaliças, uva, feijão e que podem muito bem serem implementadas nas propriedades. Ortigara também disse sobre as diversas parcerias firmadas ao longo do ano com o Banco do Brasil e também com entidades como a Faep, Ocepar, Fetaep para o desenvolvimento da agricultura no Paraná. “No ano passado lançamos junto o programa Plantando o Futuro que visa a proteção do solo e controle de pragas. Não somos contra o uso de defensivos, desde que racionalmente. Para se ter uma ideia, colocamos 54 pontos de coleta de lagartas em lavouras e com isso pudemos fazer com que os agricultores controlassem infestação de pragas e economizassem cerca de R$ 1,3 bi em produtos. Esse “é nosso empenho para fazer o Paraná e os produtores continuar crescendo de forma sustentável”, lembrou.

Exemplo - Já o superintendente do Banco do Brasil, José Roberto Sardelari lembrou que o agronegócio paranaense e exemplo para o Brasil e para o mundo. “Com apenas 2,3% do território nacional, o Paraná é responsável por mais de 22% da produção de grãos, isto mostra pujança da nossa agricultura que tem um dos principais alicerces no cooperativismo. Para o Banco do Brasil as cooperativas são importantes parceiras e continuaremos investidos neste setor para que cresça e desenvolva, afinal, temos condições de terras e clima favoráveis e precisamos aproveitar. E eventos como o Show Rural são oportunidades para que possamos testemunhar toda essa riqueza”, lembrou.

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SHOW RURAL III: Superintendente do Sistema Ocepar visita evento e faz contatos

O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken esteve nesta quinta-feira (06/02) visitando o Show Rural Coopavel.  Durante sua passagem pelo Parque Tecnológico Coopavel, visitou estandes e também fez diversos contatos com dirigentes de cooperativas e autoridades. Pela manhã ele esteve com o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli em solenidade no Banco do Brasil e em seguida manteve contato com a senadora Gleisi Hoffmann, com o secretário nacional do Ministério de Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini, com o presidente do BRDE, Jorge Rosas Filho, deputados federais e estaduais. Ricken também aproveitou para participar da solenidade de anúncio das novas seguradoras que irão atuar com seguro rural.

Seguro agrícola- A Secretaria da Agricultura do Estado do Paraná aproveitou o Show Rural para habilitar cinco companhias de seguros por meio do Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural, com a autorização de liberação de R$ 6,4 milhões em recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico administrados pela Fomento Paraná. Uma dessas empresas é a Sancor, cooperativa da Argentina e que atua junto ao Sicoob no Paraná. O superintende também visitou alguns estandes e participou de um evento com 200 mulheres, produtoras e esposas de cooperados da Coopavel.

 

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SHOW RURAL IV: Gleisi elogia organização e ressalta a importância do cooperativismo

IMG 4684 (Small)Durante sua passagem pelo Show Rural Coopavel, a ex-ministra da Casa Civil e senadora Gleisi Hoffmann fez questão de elogiar mais uma vez a organização do evento. “O Show Rural é uma referência importante para o agronegócio brasileiro, um local onde milhares de produtores buscam o que existe de mais avançado em termos de tecnologia para o campo”. Para ela, o sucesso deste evento também se deve ao grau de desenvolvimento do cooperativismo paranaense. “Não é à toa que quase 60% de toda safra do estado hoje passa pelas cooperativas, verdadeiro modelo de desenvolvimento, tanto econômico como social”, disse.

MDA – Gleisi acompanhou o ministro de Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que veio até o Show Rural realizar a entrega de 50 caminhões-caçamba para municípios da região Oeste, conforme compromisso assumido em 2013 pela própria presidente, Dilma Roussef quando passou por Cascavel. Pepe também elogiou muito a infraestrutura do evento e disse que os programas criados pelo governo federal, como a modernização do sistema de certificação de imóveis rurais que sempre era uma preocupação dos produtores e que agora pode ser resolvido através da internet. 

 

FÓRUM FUTURO 10: Temas prioritários abrem calendário de reunião

Inovação, infraestrutura e o trabalho que o Observatório Social do Brasil vem realizando no país foram os temas da primeira reunião do Fórum Futuro 10 em 2014.  Os representantes das entidades que compõem o Fórum se reuniram na manhã desta sexta-feira (07/02), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Inovação, tema tratado por Felipe Cassapo, do Centro de Inovação da Fiep/PR, e Infraestrutura, assunto abordado por João Arthur, chefe de Gabinete da Fiep/PR, são duas das quatro áreas prioritárias de atuação do Fórum Futuro 10. Já o trabalho do Observatório Social do Brasil foi detalhado pelo presidente nacional da instituição Ater Cristófoli.

Fórum – Fazem parte do Fórum as seguintes entidades: ACP (Associação Comercial do Paraná), Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná), Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Fecomércio (Federação do Comércio do Paraná), Fetranspar (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná), Fiep (Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná), IEP (Instituto de Engenharia do Paraná), IPD (Instituto de Promoção do Desenvolvimento), Movimento Pró-Paraná, OAB/PR (Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Paraná), Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), GRPCom (Grupo Paranaense de Comunicação), Sebrae (Serviços de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná), UFPR (Universidade Federal do Paraná), Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia).

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FORMAÇÃO: Inscrições para Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas encerram na segunda-feira

Segunda-feira, dia 10 de fevereiro, é o último dia de inscrição para o Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas, curso que é oferecido pela PUCPR, com o apoio do Sistema Ocepar. Estão sendo ofertadas 25 vagas. A seleção dos candidatos consiste em análises do currículo e da proposta temática e entrevista. Os aprovados terão a oportunidade de frequentar uma pós-graduação Stricto Sensu com diferenciais como intercâmbio com alunos e professores de instituições parcerias de outros países. As aulas iniciam no dia 14 de março de 2014. Mais informações sobre o mestrado no site www.pucpr.br/posgraduacao/gestaocooperativas.

VISITA: Agricultores canadenses visitam Ocepar

Um grupo de agricultores do Canadá esteve na manhã desta sexta-feira (07/02), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Eles foram recebidos pelo analista técnico e econômico Alexandre Amorim Monteiro, que mostrou os indicadores econômicos e financeiros do cooperativismo paranaense e falou sobre o papel e atuação das entidades que integram o Sistema Ocepar:  Ocepar (Organização e Sindicato das Cooperativas do Paraná), Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), e Fecoopar (Federação das Cooperativas do Paraná).

Programação - O Sistema Ocepar foi o primeiro ponto visitado pelos agricultores canadenses. Na programação, ainda constam visita ao Porto de Paranaguá, cooperativas da região de Castro, e a Embrapa Soja. Depois eles seguirão para São Paulo e Mato Grosso. Esta já é a quinta viagem técnica que este grupo realiza ao Paraná. A organização e promoção foi feita NPK Consultoria Empresarial, em parceria com a R.W Thomas Inc.

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AGRÁRIA: Dia de Campo de Verão

dia de campo agrariaPlantio direto, conservação da água e do solo. Este será o tema do Dia de Campo de Verão 2014 da Cooperativa Agrária, que será realizado nos dias 26 e 27 de fevereiro, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava. A  programação inicia às 9h do dia 26, com a palestra "Avanços e desafios do plantio direto" com o pesquisador da Embrapa Trigo, doutor José Eloir Denardin. Às 10h30, o engenheiro agrônomo e gerente de negócios em óleo, milho e suínos da Cooperativa Agrária, Ubiratan Wendler ministra a palestra "Mercado de Soja e Milho". A partir das 14h acontecem palestras simultâneas com pesquisadores da Fapa. No dia 27, às 9h, o jornalista da Gazeta do Povo, José Rocher, fala sobre a Expedição Safra de 2013 e 2014. Às 13h30 será realizada a palestra "Cooperação", com o professor doutor do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), Clóvis de Barros Filho. A partir das 15h30 também acontecem palestras simultâneas com pesquisadores da Fapa. 

 

COCAMAR I: Assembleia histórica reuniu 400 convidados


Foto aérea Cocamar 2011 (Small)Com a participação de cerca de 400 convidados, entre cooperados e lideranças, a Cocamar promoveu na quinta-feira (6) em Maringá, no salão social da Associação Cocamar, Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas do exercício 2013. Na oportunidade, além da apresentação do desempenho da cooperativa, foram eleitos os novos Conselho de Administração e Fiscal. Em relação ao primeiro, houve uma mudança histórica, que marca a profissionalização da estrutura administrativa. Após 23 anos à frente da diretoria executiva, Luiz Lourenço passa a presidir o Conselho de Administração, o órgão supremo da cooperativa, formado por 15 integrantes. Subordinada ao Conselho, a diretoria executiva é agora presidida por José Fernandes Jardim Júnior, que tem ao seu lado dois vice-presidentes: Divanir Higino da Silva e José Cícero Aderaldo. A gestão vai contar também com um Conselho Consultivo integrado por 70 cooperados.

Processo sucessório - Segundo explicou Luiz Lourenço, o objetivo é garantir tranquilidade no processo sucessório da Cocamar e investir na perpetuidade da cooperativa, sendo que a direção executiva passa a ser exercida por profissionais especializados contratados. “Seguimos um modelo consagrado por corporações altamente profissionalizadas”, citou Lourenço, enfatizando que a medida se tornou necessária, também, em razão do tamanho e da complexidade das estruturas. A Cocamar está entre as principais organizações cooperativistas do País, com 12 mil associados atendidos em 55 unidades operacionais espalhadas pelas regiões norte e noroeste do Paraná e oeste paulista, sendo detentora também de um dos mais diversificados parques industriais do cooperativismo brasileiro.

Maturidade - Presentes no evento, o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, e o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, elogiaram a decisão da Cocamar de investir na profissionalização de sua administração. “É uma medida que demonstra maturidade e vai trazer ainda mais eficiência”, disse Osmar Dias, enquanto Koslovski falou que isto significa “um importante avanço e tal exemplo certamente será seguido por outras cooperativas”.

Pré-Assembleias - A AGO completou um ciclo de 40 reuniões mantidas com os cooperados nas últimas semanas, em municípios da região de atuação, que contaram com 3.183 participantes. (Imprensa Cocamar)

 

 

COCAMAR II: Cooperativa aposta em gestão profissional

Uma das mais importantes cooperativas agropecuárias do país, a Cocamar, com sede em Maringá (PR), promoveu alterações em sua estrutura de gestão e implementou práticas de governança corporativa. As mudanças, que vinham sendo debatidas pelos cooperados desde o ano passado, foram oficializadas em assembleia realizada ontem. Conforme Luiz Lourenço, presidente da Cocamar, o objetivo é tentar resolver "um problema" do cooperativismo brasileiro, calcado em "líderes carismáticos". "Tomamos a decisão de mudar a estrutura administrativa para permitir que as sucessões sejam tranquilas, sem solavancos e ou disputas de poder", afirmou ele, à frente da Cocamar há 23 anos.

Diretoria executiva - Para despersonalizar a gestão, a opção foi criar uma diretoria executiva, que ficará subordinada a um conselho de administração. Lourenço passará a presidir esse conselho, que será formado por 15 membros com mandato de quatro anos. Já a diretoria executiva, formada por profissionais contratados, terá à frente o atual vice-presidente José Fernandes Jardim Júnior. A seu lado estarão dois vice-presidentes: Divanir Higino da Silva, atual diretor-secretário, e José Cícero Aderaldo, que hoje responde pela superintendência de negócios. A ideia é que esses executivos fiquem responsáveis pelo dia a dia da administração, deixando o conselho dedicado a questões políticas e estratégicas.

‘Experts’ - "Com o nível de complexidade do mercado hoje, não dá mais para que um cooperado assuma a direção da cooperativa. Precisamos de 'experts'", disse Lourenço. Ele afirmou que não há a pretensão de fazer da Cocamar uma S/A, a exemplo do que fez a cooperativa mineira Itambé no fim de 2012.

A cooperativa - Fundada há 51 anos, a Cocamar conta com 12 mil associados e prevê faturar R$ 2,9 bilhões este ano, quase 10% mais que em 2013. O investimento prioritário em 2014 é na modernização da armazenagem: estão sendo aplicados R$ 200 milhões para ampliar em 150 mil toneladas a capacidade de estocagem, para 1,2 milhão de toneladas, além de melhorias na descarga de caminhões e nas estruturas de secagem de grãos.

Tendência - Nos cálculos da Ocepar, organização que representa as cooperativas do Paraná, há 22 dessas instituições no Estado com faturamento anual superior a R$ 1 bilhão e o crescimento médio na última década foi de 12,5% ao ano. "Isso mostra que são grandes empresas, e aprimorar a gestão é uma condição necessária", afirmou João Paulo Koslovski, presidente da entidade. Para ele, a mudança promovida pela Cocamar deve se tornar uma tendência. "Podem surgir outros modelos de sucesso, mas o importante é não perder a identidade da cooperativa", concluiu Koslovski. (Valor)

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CAPAL: Capal inicia rodada de Pré Assembleias na próxima semana

LOGO OKDe 10 a 14 de fevereiro serão realizadas as Pré Assembleias da Cooperativa, antecipando os assuntos da Assembleia Geral Ordinária para os cooperados, principalmente das filiais. A Capal opta por este formato para facilitar o acesso dos associados das Unidades mais distantes, facilitar a discussão dos assuntos locais e garantir maior participação. Momento importante para a Cooperativa, a assembleia dá oportunidade ao associado de conhecer o desempenho da sociedade no último exercício, discutir e aprovar os planos para 2014, além de expor suas dúvidas e sugestões. Ao todo, serão 7 encontros, que vão reunir cerca de 500 cooperados. A Capal encerrou 2013 com 1.566 cooperados e movimento bruto de R$ 770 milhões, um crescimento de 35% no ano. O resultado alcançou R$ 35 milhões. A AGO está programada para 21 de fevereiro, na matriz em Arapoti. (Imprensa Capal)

PERDA: Morre, aos 97 anos, Joaquim Romero Fontes, um dos fundadores da Cocamar

Faleceu na madrugada desta sexta-feira (07/02) em Maringá, aos 97 anos, de causas naturais, o cooperado número 2 da Cocamar, Joaquim Romero Fontes. Ele não apenas foi um dos articuladores para a fundação da cooperativa, em 1963, como cedeu a estrutura de sua máquina de café, situada na rua Caramuru, para que a entidade pudesse funcionar. Foi também o que mais subscreveu quotas-partes e trouxe para o grupo de 46 pioneiros que assinaram a ata de fundação, vários parentes e amigos. “Era uma ideia muito boa que a gente não poderia deixar morrer”, disse Joaquim, em entrevista a historiadores.

Liderança - Além de cooperativista, Fontes foi uma liderança proeminente em Maringá e, já em 1951, compôs uma comitiva que se dirigiu ao então governador, Moysés Lupion, para pleitear a emancipação da cidade, que ainda era distrito de Mandaguari. Em 1971, a convite do bispo diocesano Dom Jaime Luiz Coelho, aceitou o desafio de completar a construção da catedral, entregando-a para o aniversário de 25 anos de Maringá, em maio do ano seguinte.

Pioneiro - Produtor de café e pecuarista durante décadas, Joaquim Romero Fontes foi também um dos fundadores e o primeiro presidente da Sociedade Rural de Maringá, tendo participado também da fundação de vários clubes de serviço na cidade.  Nos últimos anos, por várias vezes, visitou a Cocamar, à qual fez a doação, em 1979, de sua máquina de café – uma das relíquias que compõe o acervo histórico da cooperativa.  

Respeito - A morte do pioneiro e grande amigo foi lamentada pelo presidente do Conselho de Administração, Luiz Lourenço. “Foi uma pessoa a quem devemos todo o respeito”, disse.  O corpo de Joaquim Romero Fontes está sendo velado desde às 9:00h na Câmara Municipal de Maringá e o sepultamento está programado para às 17:00 horas no Cemitério Municipal. (Imprensa Cocamar) 

FEIJÃO: Conab garantirá preço mínimo de R$ 95 para o feijão

feijãoO governo federal irá adquirir feijão da agricultura empresarial e de produtores familiares ao longo de fevereiro e dos meses subsequentes, de forma a garantir o preço mínimo de R$ 95 a saca de 60 Kg. A ação foi autorizada esta semana pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep) enquanto o valor de mercado estiver abaixo do mínimo. Em algumas regiões, a saca chega a ser comercializada a R$ 60. De acordo com a programação financeira da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), serão aplicados R$ 101 milhões na aquisição de 64 mil toneladas de feijão da agricultura empresarial. A previsão é de compra de 20.500 toneladas do estado de Goiás, 600 toneladas de Minas Gerais, 16 mil toneladas do Paraná, 13,7 mil toneladas de Santa Catarina e 13,6 mil t de São Paulo. 

Remanejamento - "As regiões e quantidades foram definidas para fins de programação financeira mas, dependendo da necessidade, pode haver remanejamento", destaca o superintendente de Gestão da Oferta da Conab, Paulo Morceli. O Ciep também alterou a quantidade de feijão que pode ser vendida por cada produtor. O limite, que antes era de 500 sacas para qualquer região do país, passa a ser de 750 sacas para as regiões Norte, Sudeste e Sul. Para produtores do Centro Oeste, o limite é de 1 mil sacas e para o Nordeste, de 100 sacas. "Ajustamos à realidade da produção de cada região brasileira", explica Morceli.

Remuneração garantida - Pela primeira vez, a Conab atuará no mercado de forma a assegurar o preço mínimo do feijão para a agricultura familiar. Estão previstos R$ 57 milhões para a compra de 31.600 toneladas do produto em fevereiro. Os estados programados são Goiás (650 toneladas), Minas Gerais (650 t), Paraná (19 mil t), Santa Catarina (6,4 mil) e São Paulo (5 mil). O limite por produtor é de 100 sacas, para qualquer região. Da mesma forma, se houver necessidade de remanejamento de recursos será feito, de modo a atender todos os pedidos.

Onde vender- Para vender feijão para o governo federal, o produtor (grande ou pequeno) deve procurar a Regional de Conab mais próxima, onde receberá indicação de um armazém credenciado para depósito do produto limpo, seco, e nos padrões previstos no Manual de Operações da Companhia (disponível em  http://www.conab.gov.br/conabweb/moc.php, título 50). Após depositado o produto, o agricultor deve informar a Companhia para que o feijão seja classificado. Se  estiver dentro dos padrões, é emitida nota fiscal e autorizado o pagamento de R$ 95 por saco de 60 Kg.

Propostas - A Conab esclarece, ainda, que até o dia 20 de fevereiro estará recebendo propostas para venda de feijão em março, de modo que, como autorizado pelo CIEP, haverá compras enquanto os preços de mercado estiverem abaixo dos preços mínimos. (Imprensa Conab

 

FERTILIZANTES: Brasil tem desafio perene para reduzir dependência do adubo importado

O Brasil enfrenta desafios permanentes para reduzir a dependência de importação de fertilizantes, como almeja o governo, por conta de altos custos de produção e tributos, que diminuem a competitividade do país frente a concorrentes externos, disse o diretor-executivo da associação que reúne a indústria de adubos. O consumo de adubo no país, uma potência agrícola, atingiu o recorde de 31,08 milhão de toneladas no ano passado, enquanto a produção interna seguiu direção contrária, registrando o menor nível desde 2009.

Potássio e fósforo - A produção menor é reflexo do esgotamento da vida útil da principal mina de potássio do país, da Vale, em fase de desaceleração na produção, e de um custo cada vez maior nas minas de fósforo, cada vez mais profundas e, portanto, mais custosas, disse David Roquetti Filho, diretor-executivo da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda).

Preços internacionais - Enquanto isso, os preços internacionais de fertilizantes ficaram mais baixos no ano passado, reduzindo ainda mais a competitividade do Brasil, que pode optar por produtos de outras origens, dependendo dos custos com frete. "Nossa produção está diminuindo, mas, ao mesmo tempo, o produtor está sendo suprido pelo mercado internacional", explicou.

Importação - O Brasil, quarto maior consumidor, importou quase 70 por cento de sua demanda total por NPK - sigla para os nutrientes nitrogênio, potássio e fósforo, que compõem a fórmula final dos fertilizantes. Segundo a Anda, até 2017 a cadeia produtiva está em situação razoavelmente confortável com a previsão de início de projetos, como os da Petrobras, Galvani, Vale, Anglo American, MbAC, apresentados em congresso do setor no ano passado.

Projetos - "Mas se a gente não começar a pensar desde já em projetos a partir de 2017, esta dependência (da importação) poderá voltar a crescer", afirmou. Embora a indústria evite fazer projeções, o país tem à frente uma perspectiva de consumo crescente com agricultores capitalizados e um aumento constante de área agrícola. "Aí você entra naquele conceitual, que são os desafios da indústria nacional", disse o executivo.

Entraves - Entre as dificuldades do setor, ele mencionou questões recorrentes como a isonomia tributária, uma vez que o ICMS de 8,4 por cento que a indústria nacional paga em média, não incide ou é diferido para o produto importado. Além disso, acrescentou, a indústria também paga a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cefem), os chamados royalties, de 2 por cento, que segundo o executivo não é aplicada na maioria dos países que produzem matéria-prima para o fertilizante final.

Pouca competitividade- "Só aí já deu 10,4 por cento de diferença (no custo de produção), isso mais o tempo para liberação de licenças ambientais e o custo alto de energia... Tudo isso torna o produto nacional menos competitivo", avaliou. Para expandir a produção, a indústria carece fazer investimentos de grande escala, ao custo de pelo menos 3 bilhões de dólares, que levam de cinco a sete anos para iniciarem. "São projetos de risco, e assumir risco em um país com estas características, dificulta os investimentos", explicou. A situação só é mais amena para os fertilizantes nitrogenados, que tem projetos previstos para entrarem em operação este ano, da Petrobras, minimizando a pressão de importação. (Reuters)

AGRICULTURA: Expansão da área plantada no país ganhou impulso a partir de 2002, mostra estudo

cvalecampo (Small)A expansão de áreas plantadas no Brasil ganhou impulso a partir de 2002, e ocorreu principalmente no Centro-Oeste e Norte do país. É o que indica estudo divulgado nesta quinta-feira (6) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O levantamento mostra que, de 1994 e 2001, havia recuo anual na área plantada, cenário que começou a ser revertido em 2002. No mesmo período, as regiões norte e sul do Amapá e leste do Tocantins foram as que mais aumentaram sua participação no percentual de terra utilizada, com crescimento de 7,97%, 3% e 3,28%, respectivamente.

Sobrevalorização do Real- De acordo com Rogério Freitas, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea e um dos participantes da pesquisa, um dos fatores que determinaram a dificuldade de expansão agrícola até 2002 pode ter sido a sobrevalorização do real no período. A moeda, criada nos primeiros anos da década de 1990 para combater a inflação, tinha câmbio fixo atrelado ao dólar. A partir de 1999, o Brasil adotou a política de câmbio flutuante. “O câmbio influencia a aquisição de insumos pelo setor agrícola e a valorização de alguns produtos, em função do preço de exportação”, destaca o pesquisador.

Câmbio - Freitas ressalta, no entanto, que se trata de uma hipótese e que é necessária uma investigação mais aprofundada a respeito para comprová-la. “O câmbio não é o único fator que afeta a expansão da área agrícola. Tem outros, como disponibilidade de infraestrutura, chegada de modais de transporte, disponibilidade hídrica, expectativa do empresário rural e crédito”, enumera.

Fronteira agrícola natural - Quanto à expansão mais acentuada no sentido centro-noroeste, o pesquisador afirma que já era esperada. “É uma área de fronteira agrícola natural para o Brasil, com terra relativamente disponível. No Sul e no Sudeste, em tese, você tem menos área livre para ser expandida”, diz. Apesar disso, o estudo também mostrou ritmo significativo de expansão em áreas localizadas em fronteiras agrícolas teoricamente já estabilizadas, como São José do Rio Preto (SP), Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro e norte-centro do Paraná. Para medir o crescimento de área plantada, o levantamento teve como base os dados da Pesquisa de Produção Agrícola Municipal (PAM) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Agência Brasil)

 

CLIMA: Possibilidade de chuva no Sul

climaO Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para tempo encoberto a nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas no Mato Grosso. Parcialmente nublado com pancadas de chuva isoladas em Goiás, Mato Grosso do Sul. Possibilidade de chuva no Distrito Federal. A previsão é válida para sexta-feira, dia 7 de fevereiro. No Norte do Brasil, encoberto a nublado com pancadas de chuva no Amazonas, Pará, Amapá e Tocantins. Nublado com pancadas de chuva e trovoadas no Acre e Rondônia. Encoberto a nublado com pancadas de chuva no Maranhão. Nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva isoladas no Piauí e demais estados da região.

Paraná - Na região Sul, tempo parcialmente nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Claro a parcialmente nublado com possibilidade de chuva isolada em Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. No Rio de Janeiro, claro a parcialmente nublado. (Imprensa Mapa)

 


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