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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3279 | 10 de Fevereiro de 2014

SISTEMA OCEPAR: Diretores discutem plano de ação para 2014

O plano de ações do cooperativismo paranaense para 2014 foi um dos temas discutidos na manhã desta segunda-feira (10/02), em Curitiba, durante a 33ª reunião ordinária da diretoria da Ocepar, referente à gestão 2011/2015.  A pauta contemplou ainda a aprovação do relatório de atividades de 2013 da entidade e do balanço patrimonial. Ações ligadas à Organização das Cooperativas Brasileiras e as Assembleias Gerais que estão sendo realizadas pelas cooperativas também foram debatidas, bem como os relatórios da auditoria interna e o parecer do Conselho Fiscal.

Sescoop/PR- No período da tarde será realizada, também na sede do Sistema Ocepar, a 18ª reunião ordinária do Conselho Administrativo do Sescoop/PR - gestão 2011/2015, destinada a aprovar a prestação de contas do exercício de 2013, o parecer do Conselho Fiscal, o relatório de atividades do período de 02/01/14 a 10/02/14 e os projetos de capacitação aprovados até o momento pelo Conselho, entre outros assuntos. 

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PUBLICAÇÃO: Ocepar edita livro sobre agronegócio e cooperativismo

“Agro – Conjuntura & Cooperativismo” é o título do livro que o Sistema Ocepar acaba de publicar com o objetivo de contribuir para um maior entendimento sobre questões relativas ao agronegócio e cooperativismo. “A obra apresenta importantes análises sobre o desenvolvimento da agricultura no Brasil e no mundo, mas também indica cenários futuros. Ela foca ainda o cooperativismo, que é um instrumento importante para a organização das cadeias produtivas do agronegócio, com ênfase ao cooperativismo paranaense. O Sistema Ocepar está ciente de que o conhecimento é um fator chave para o desenvolvimento do agronegócio. Esperamos que esse estudo contribua para ampliar a compreensão do leitor sobre o setor e que estimule a geração de novas ideias”, salienta o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, na apresentação do livro.

Temas - A publicação contém 10 capítulos, divididos em 154 páginas, e que tratam de Agronegócio, Cenário internacional, Cenários para a agricultura brasileira, Exportações do agronegócio, Crédito rural, Comercialização da safra, Seguro rural, Armazenagem da produção, Relações de troca e Cooperativismo. Aos conteúdos foram ilustrados com tabelas, mapas gráficos. Foram impressos 1.200 exemplares que serão distribuídos às cooperativas paranaenses e demais entidades ligadas ao setor.

Autores - O livro é de autoria dos profissionais que atuam na Gerência Técnica do Sistema Ocepar: Gilson Martins, Robson Mafioletti, Flávio Turra, Alexandre Monteiro e Silvio Krinski. 

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COPACOL: R$ 45 milhões em sobras são distribuídas aos associados

Pode-se dizer que 2013 foi um ano inesquecível para todos que fazem parte da família Copacol. Além de comemorar seus 50 anos de história, crescimento e desenvolvimento com diversas ações, ela finalizou o ano com mais de R$ 2 bilhões de faturamento. Além disso, distribuiu a histórica quantia de R$ 45 milhões em sobras para seus associados, que receberam a primeira parte no mês de dezembro, sendo que a segunda começou a ser entregue nesta primeira semana de fevereiro em todas as unidades.

Além da expectativa- O associado Dorival Bortolo de município de Jesuítas esteve na Unidade para receber a sobras. "Estou desde 1989 trabalhando com a Copacol, estávamos com expectativa de receber sobras, mas não na quantidade que veio, com certeza superou nossas expectativas, pretendo continuar com ela até morrer", comentou.

Planejamento - O cooperado de Formosa do Oeste, Vitor Donato, destacou a importância do planejamento em que a Copacol é conduzida e que contribui para os bons resultados. “A diretoria planeja antes tudo o que faz e isso é muito bom para todos nós, vemos que tudo acontece de forma bem pensada. Essa quantidade de sobras para mim foi uma surpresa, não esperava, a Copacol é muito importante para nós, ela nos dá segurança nas atividades”, explicou.

Ano excelente- "Com a participação de todos os nossos associados tivemos um ano excelente com importantes conquistas, onde tivemos a oportunidade de compartilhar com todo o quadro social estes extraordinários resultados", afirma o presidente da cooperativa, Valter Pitol.

Números positivos- O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, destacou os bons resultados da Copacol. "São números extremamente positivos. Estamos vendo a Copacol superando seus R$ 2 bilhões de faturamento e distribuindo mais de R$ 45 milhões. Isto mostra o trabalho fantástico junto ao quadro social. O cooperado está acreditando na cooperativa e, através dessa sua atuação, está possibilitando que ele possa alcançar resultados fantásticos como este", comentou Koslovski. (Imprensa Copacol)

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COCAMAR: Cooperativa planeja atingir faturamento de R$ 3 bilhões neste ano

Depois de fechar 2013 com R$ 2,650 bilhões em faturamento – um avanço de 12% sobre os R$ 2,360 bilhões de 2012 -, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial quer chegar ao final deste ano alcançando o patamar histórico de R$ 3 bilhões.  Para isso, a cooperativa aposta em setores como a comercialização de insumos agropecuários em sua rede de unidades e também na venda de produtos ao varejo. No ano passado, os negócios com insumos cresceram 37% em comparação a 2012, atingindo R$ 630 milhões, enquanto o varejo evoluiu 7%, para R$ 615 milhões.

Recepção- Com 12 mil produtores associados, a cooperativa trabalha também com a expectativa de receber volumes maiores de produtos agrícolas, o que vai depender do comportamento do clima. A estimativa para a soja é de 1,040 milhão de toneladas, contra 970 mil em 2013, 760 mil toneladas de milho (foram 730 mil no ano passado) e 90 mil de trigo (contra 30 mil em 2013). Já as quantidades esperadas de café (190 mil sacas beneficiadas) e laranja (8,4 milhões de caixas) situam-se pouco abaixo em relação ao ano passado.

Ampliação - Para suportar a expansão do recebimento de grãos, a cooperativa investe na ampliação de suas estruturas de armazenagem, que atualmente têm capacidade estática para 1 milhão de toneladas e devem chegar a 1,2 milhão até o início do próximo ano. Ao mesmo tempo, constrói unidades operacionais em diversos municípios nas regiões noroeste e norte do Paraná, realiza melhorias em outras, incentiva programas para o aumento da produtividade das lavouras, impulsiona a integração entre lavoura, pecuária e floresta no arenito caiuá e mira também Estados vizinhos. Em 2013, inaugurou uma loja de insumos agropecuários em Presidente Prudente (SP) e já está abrindo outra em Nova Andradina (MS).

Crescer - “Crescer é fundamental para uma empresa que atua nesse segmento, senão a concorrência atropela”, comenta o presidente do Conselho de Administração, Luiz Lourenço. Ele cita que a Cocamar praticamente dobrou de tamanho nos últimos quatro anos. De 2009 a 2013, o faturamento foi ampliado em 92%, enquanto as vendas de insumos subiram 200% e as de varejo, 81%. (Imprensa Cocamar

AGRÁRIA: Plantio direto e conservação da água e do solo dão o tom do Dia de Campo

1agraria 10 02 2013Tecnologia que revolucionou a agricultura, o plantio direto foi adotado pela Cooperativa Agrária há cerca de 40 anos. Os benefícios e demais meandros desta técnica são tema principal do Dia de Campo de Verão 2014. O evento será realizado nos dias 26 e 27 de fevereiro, na Colônia Vitória, no distrito de Entre Rios.

Pano de fundo- “Plantio direto, conservação da água e do solo” é o pano de fundo tanto de palestrantes convidados quanto dos trabalhos e novidades desenvolvidas pelos pesquisadores da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária). “Temos o plantio direto como carro-chefe do sistema de produção da Agrária. Ao longo dos anos vimos as vantagens do uso do plantio direto como uma ferramenta de conservação do solo e da água”, resumiu o coordenador da FAPA e da assistência técnica da Cooperativa, Leandro Bren.

Vantagens - O acompanhamento dos resultados anuais expõe vantagens diretas da tecnologia, como a maior produtividade dos cooperados da Agrária. Em 2013, todas as principais culturas (soja, milho, cevada e trigo) obtiveram resultados recordes. Todavia, o Dia de Campo pretende explorar os demais benefícios do plantio direto e seu impacto na agricultura como atividade sustentável.

Programação - No primeiro dia, dois palestrantes convidados abordarão avanços e desafios do plantio direto, bem como o mercado de soja e milho. No segundo dia, será a vez de expor a situação da safra 2013/2014, desde as projeções de produtividade até perspectivas de preços. Em complementação aos temas anteriores, uma palestra debaterá, de forma filosófica, o campo da “cooperação”.

Atividades simultâneas- No período da tarde, nos dois dias, haverá as tradicionais palestras simultâneas em sete áreas de pesquisa, incluindo as estações de fertilidade do solo, milho, feijão, soja e plantas daninhas, mecanização, fitopatologia e - novidade para este ano - a entomologia. “É uma área de pesquisa que passou a ser integrada em 2013. Tivemos um ano com problemas com a lagarta helicoverpa em todo o Brasil e isso será abordado”, explicou Bren.

Difusão de tecnologia- Bastante técnico, o Dia de Campo de Verão da Agrária tem como objetivo central 2agraria 10 02 2013difundir importantes informações das tecnologias geradas pela Fapa. “O Dia de Campo tem o papel de divulgar os resultados da pesquisa e de mostrar ao Brasil que na nossa cooperativa gera-se tecnologia e produtos de qualidade, pois existe um importante trabalho de pesquisa por trás”, finalizou.

Realização - Realizado pela Agrária, o Dia de Campo de Verão 2014 conta com o apoio da Pioneer (patrocinador diamante), Sindicato Rural de Guarapuava e FMC (patrocinadores prata). (Imprensa Agrária)

Clique aqui para conferir a programação completa do Dia de Campo da Agrária

 

UNIPRIME OESTE: Cota capital rende mais que a poupança

A Uniprime Oeste do Paraná, cooperativa de credito da área de saúde, acaba de acrescer R$ 1.557.903,84 à conta capital dos seus 2.577 cooperados em Cascavel e Foz do Iguaçu. Este valor corresponde à correção da cota capital em 8,14%, o que equivale a 100% da Selic. É um rendimento que supera a poupança, já que a caderneta antiga, a que melhor remunera, rendeu 5,6% ao ano, em 2013.

Investimento seguro e sustentável- Segundo o presidente do Conselho de Administração, o médico Hirofumi Uyeda, a rentabilidade real da cota capital de cada associado à Uniprime é apenas uma entre as diferentes vantagens que a cooperativa oferece ao quadro associativo.

 “No cooperativismo, a cota capital é, historicamente, a parcela que cada cooperado oferece para fortalecer e gerar competitividade e escala ao investimento comum. Transformamos este passo num investimento interessante. Mas os benefícios maiores da cooperativa estão, durante todo o ano, na oferta de serviços financeiros, com atendimento personalizado ,  na oferta de taxas atrativas e reguladoras de mercado e, ao final do exercício, na distribuição de sobras. É um processo autossustentável, em que todos saem ganhando”, diz Hirofumi.

Crescimento exponencial- As cooperativas de crédito vêm crescendo exponencialmente no Brasil. Já representam cerca de 5% da movimentação financeira no País. E tendem a ampliar o ritmo de expansão, graças a novos mecanismos, como o recente Fundo Garantidor de Crédito que protege os correntistas, poupadores e investidores, e assegura a recuperação dos depósitos ou dos créditos mantidos em cooperativas. (Imprensa Uniprime Oeste do Paraná)

SICOOB NORTE DO PARANÁ: Inaugurada a Cidade Cooperativista Educativa, em Londrina

No último dia 03 de fevereiro, foi inaugurada a Cidade Cooperativista Educativa, em Londrina. O projeto, idealizado pelo Sicoob Norte do Paraná e a Escola Educativa, pretende incentivar a cultura da cidadania e da cooperação, no qual o espaço criado visa funcionar como uma verdadeira cidade, proporcionando aos alunos a vivência cultural, política, ecológica, financeiro e comercial, por meio de parcerias, para despertar a consciência da responsabilidade de cada pessoa dentro da sociedade, com os seus direitos e deveres.

Posse - No dia da inauguração, houve a posse dos minis prefeito, vice-prefeito e vereadores na Câmara de Vereadores de Londrina. Estiveram presentes o prefeito da cidade de Londrina, Alexandre Kireeff, e diversos vereadores. (Sicoob Norte do Paraná)

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UNIMED NORTE PIONEIRO: Unidade é reestruturada em Santo Antônio da Platina

unimed norte pioneiro 10 02 2013Na busca por oferecer maior conforto e agilidade no atendimento a seus beneficiários, a Unimed Norte Pioneiro-PR, que está presente há 28 anos na região, continua investindo em suas instalações. Depois da inauguração da Unidade de Bandeirantes, há dois anos, é a vez de Santo Antônio da Platina somar em qualidade. A cidade já conta com a unidade desde março de 2005, e, recentemente, passou por uma reestruturação. Tal demanda vem da conveniência em proporcionar à carteira de clientes um atendimento personalizado, ágil e eficaz, expressando a essência Unimed, deixando-a inda mais tangível.

Setores- Renovada, a unidade conta com os setores de liberação e Mercado (vendas). Para a colaboradora Keli Cristina, a reorganização vai contribuir para o desempenho de todos. “Com esta conquista, a unidade da Unimed Norte Pioneiro-PR, em Santo Antônio, ficou ainda mais bonita e elegante. Para nós colaboradores, é com certeza, um fator motivador, pois estamos trabalhando em um espaço bonito e aconchegante, e o melhor de tudo, é poder oferecer este conforto ao beneficiário. Com isso. colaborador e cliente ganharam em qualidade”, ressaltou.

Adequação - Para o diretor presidente da Unimed Norte Pioneiro-PR, Rogério Veloso de Abreu, adequar as instalações para atender ao público é muito importante. “Visando adequar o atendimento aos nossos clientes de Santo Antônio da Platina, a nossa unidade foi amplamente reformada oferecendo mais conforto àqueles que necessitem de atendimento, não só por nossos recepcionistas do setor de Liberação, como também dos nossos colaboradores do Departamento de Relacionamento com o Cliente onde nossos planos podem ser comercializados. Portanto, acreditamos que, com isso, nossas instalações de Santo Antônio da Platina, irão atender a esta demanda muito aguardada por nossos parceiros, clientes, cooperados e colaboradores”, ressaltou.  (Imprensa Unimed Norte Pioneiro-PR)

 

CRÉDITO AGRÍCOLA: Produtores e cooperativas financiam R$ 2,33 bi em armazenagem

credito agricola 10 02 2014Com o intuito de aumentar a capacidade estática no país, o governo federal lançou linhas de crédito especiais para produtores e cooperativas construírem novos armazéns. E já no primeiro ano da iniciativa os números mostram o interesse do setor pelos financiamentos. No segundo semestre de 2013, os contratos somam R$ 2,33 bilhões somente para a agricultura empresarial. O resultado representa 46,6% dos R$ 5 bilhões destinados para esse tipo de financiamento. Do total contratado, R$ 1,72 bilhão foram pelo Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), enquanto R$ 611 milhões  estão comprometidos pelo Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK) voltado para cerealistas.

Pronaf - Além desses recursos, outros R$ 500 milhões foram reservados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Avaliação - A avaliação atualizada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). (Mapa)

 

INFRAESTRUTURA: Obras somam R$ 2,5 bi para escoamento da safra

1infraestrutura 10 02 2014A operação safra 2013/14 já começou e o Governo do Paraná se prepara para exportar cerca de 16,4 milhões de toneladas de soja. A expectativa é que essa safra seja recorde do Estado, superando o número recolhido em 2013, que foi de 15,83 milhões de toneladas. Para atender à demanda, o governo estadual está investindo R$ 2,5 bilhões na melhoria de estradas rurais, rodovias estaduais, nos portos e na Ferroeste.

Atendimento - O secretário estadual de infraestrutura e Logística, José Richa Filho, explica que as ações e investimentos nos modais são para atender os produtores rurais e cooperativas e também para aumentar e promover a produção paranaense. “Este governo sabe do impacto que a infraestrutura tem no Custo Brasil e, por isso, investe da porteira ao Porto”, disse Richa Filho.

Corredores de produção- Richa Filho explicou que a Secretaria de Infraestrutura trabalha com o conceito de corredores de produção. A primeira ação direta acontece nas áreas produtoras com a readequação de estradas rurais. Hoje, as 30 Patrulhas do Campo já melhoraram mais de 1.200 quilômetros de estradas vicinais, com um investimento anual de R$ 42 milhões.

Rodovias – Para agilizar o transporte dos produtos do campo, os investimentos nas rodovias do Estado chegam a R$ 2,2 bilhões. Deste valor, R$ 1,7 bilhão está sendo aplicado em obras de duplicações em nove trechos estratégicos da malha rodoviária estadual e no Anel de Integração. Esses recursos são do governo estadual, destinados por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) ou em parceria com as concessionárias.

Pistas duplas- As obras somam 118,2 quilômetros de implantação de pistas duplas. Os trechos em obras estão localizados nas rodovias PR 445 (dois trechos), PR 323, BR 376 (dois trechos), BR 369/BR 376, PR 417, PR 317 e BR 277 (quatro trechos). Além disso, em 2013, já foi entregue a duplicação de 14 quilômetros entre Medianeira e Matelândia (BR 277), no Oeste do Estado. E, neste domingo (9), o governo vai liberar os primeiros sete quilômetros do contorno de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Com esta obra, o governo retira o tráfego pesado de Campo Largo e acaba com um gargalo rodoviário no escoamento da safra, facilitando a chegada dos caminhões ao Porto de Paranaguá.

Recuperação e conservação- Os outros R$ 537 milhões foram investidos em 2013 para recuperar e conservar quase 12 mil quilômetros de estradas paranaenses. O resultado é que o Paraná tem hoje a terceira melhor malha rodoviária do Brasil. O Estado fica atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, de acordo pesquisa da Confederação Nacional de Transporte. “Os investimentos possibilitam um tráfego mais rápido e seguro pelas rodovias paranaenses, o que aumenta a produção e diminui o tempo dos caminhões para chegar até os portos do Estado”, disse Richa Filho.

Ferrovias – Para a operação safra 2013/2014, a Ferroeste tem ações em andamento para melhorar o escoamento da produção. A primeira é a operação de carga de grãos feita integralmente pela empresa, entre Cascavel a Guarapuava, o que acelera o transporte dos produtos das regiões Oeste e dos Campos Gerais. A segunda é a ampliação da operação, que no segundo semestre de 2014 chegará até Ponta Grossa. A última ação é referente à compra de duas novas locomotivas que começam a operar ainda neste trimestre. As locomotivas vão possibilitar a ampliação de cerca de 50% da capacidade de transporte para 2014.

Portos - Nos Portos do Paraná, o investimento chegou a R$ 247 milhões em 2013, beneficiando2infraestrutura 10 02 2014 toda a operação safra deste ano. Entre as ações está a consolidação do sistema Carga Online, de gerenciamento do fluxo de caminhões na descarga de grãos no Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. Outra ação foi a assinatura do maior contrato de dragagem, onde mais de R$ 114 milhões foram investidos, medida que oferece mais segurança e melhores condições operacionais e de manutenção.

Carregadores - Também foram adquiridos quatro novos carregadores de navios (shiploaders ) para modernizar e expandir o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. Esta etapa representará um aumento de 33% da produtividade. Este processo, com valor de R$ 59,5 milhões, encontra-se em execução, com o término previsto em 2015.

Antonina - Outra ação importante é a revitalização do Porto de Antonina. Depois de 40 anos sem qualquer tipo de investimento na melhoria da infraestrutura, o terminal público do Porto está passando por uma ampla reforma. O prédio administrativo e a guarita de controle já foram revitalizados. Ao todo, foram investidos R$ 614 mil para recuperar os prédios. (Agência de Notícias do Paraná)

 

COMBUSTÍVEL: Aumento da mistura de anidro na gasolina aguarda aval técnico

O governo aguarda uma posição técnica de especialistas em indústria automotiva para decidir se acata ou não o pedido das usinas de cana-de-açúcar para aumentar de 25% para 27,5% a mistura de anidro na gasolina a partir de 1º de maio deste ano.

Pedido - O pedido foi feito semana passada ao Ministério de Minas e Energia (MME) pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) que, procurada, não comentou. Se for aceito, o aumento da mistura significará uma demanda adicional de anidro de 1 bilhão de litros por ano, conforme estimativas da consultoria FG Agro.

Avaliação - Segundo apurou o Valor, a ideia está sendo bem avaliada pelo Ministério da Fazenda, que vê no aumento do teor de etanol uma redução direta do consumo - e consequentemente da importação - de gasolina pelo país.

Problema - Um especialista da indústria automotiva que preferiu manter anonimato afirma que qualquer veículo que não seja flex fuel - tanto carro novo quanto antigo - terá algum tipo de problema para rodar com mais de 25% de anidro na gasolina. Ele se refere a questões como aumento do consumo do veículo por quilômetro rodado e dificuldades no momento de dar a partida no automóvel.

Impacto - Esse impacto recai principalmente sobre os veículos com mais de dez anos de uso. "Nas grandes cidades, a frota é muito rejuvenescida. Mas no interior, há ainda uma parcela grande de automóveis mais antigos", pondera o especialista.

Consumo - Se de fato o governo autorizar o aumento do percentual, o consumo de anidro na safra 2014/15, que começa em maio, pode chegar a 12 bilhões de litros, o que significará um aumento de 1,750 bilhão de litros em comparação com os 10,250 bilhões de litros consumidos em 2013/14. "Ainda que não haja o aumento da mistura, o mercado de anidro vai crescer cerca de 750 milhões de litros devido ao avanço do consumo de gasolina", projetou Thiago Campaz, da consultoria FG Agro.

Açúcar - Uma maior demanda por etanol anidro - além de ampliar mercado - significaria reduzir a pressão de oferta sobre o açúcar que, globalmente terá este ano mais um ciclo de oferta maior do que o consumo. Além disso, o etanol anidro é, entre os principais produtos da cana-de-açúcar, o que vem trazendo a maior remuneração à indústria. Isso ocorre desde novembro de 2013, de acordo com informações da consultoria Datagro. Nesta semana o anidro chegou a remunerar 13% acima do açúcar de exportação. Somente ontem, o indicador Cepea/Esalq para o anidro subiu 0,41%, a R$ 1,4733 o litro. (Valor Econômico)

INDÚSTRIA: Paraná teve o segundo maior crescimento do País, em 2013

industria 10 02 2014O setor industrial paranaense apresentou o segundo maior crescimento do País em 2013, conforme indica a Pesquisa Industrial Mensal Regional - Produção Física (PIM-PF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção industrial do Estado evoluiu 5,6% de janeiro a dezembro, contra evolução de apenas 1,2% para a indústria nacional. Foi a segunda maior taxa do país neste indicador.

Dezembro - Especificamente em dezembro de 2013, o setor industrial paranaense evoluiu 5,4% na comparação com o mesmo mês de 2012, enquanto que o complexo nacional apresentou retração de 2,3%.

Trimestre - Na comparação do último trimestre do ano de 2013 com o mesmo período do ano anterior, a evolução foi de 10,5% - segunda maior taxa do País, enquanto o resultado nacional foi de -0,3%.

Negativo - Conforme a pesquisa IBGE, o único indicador negativo foi da passagem de novembro para dezembro, em que o setor industrial paranaense apresentou recuo de 7,3%, frente queda de 3,5% para o Brasil. Onze dos quatorze locais investigados apontaram redução.

Recuperação - “As estatísticas do IBGE revelam consistente recuperação dos níveis da produção fabril do Paraná, desde o mês de abril de 2013, em sentido oposto ao baixo crescimento registrado pela indústria nacional”, afirma a economista Ana Silvia Martins Franco, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Segundo ela, tal performance vem sendo determinada por diversos fatores, especialmente o agronegócio, fruto da safra recorde e dos preços ainda elevados no mercado internacional, além do bom desempenho dos setores de química, bens de capital e insumos para a construção civil.

Investimentos - “Ressalte-se ainda, a interferência positiva dos primeiros efeitos dos investimentos das empresas que se instalaram no Estado desde o início de 2011, atraídas pelo Programa Paraná Competitivo, com aportes de cerca de R$ 26 bilhões, da vitalidade do mercado de trabalho regional e das obras de infraestrutura, em execução pelo governo estadual”, diz Ana Sílvia.

Nove positivos– O crescimento de 5,6% registrado no acumulado ficou atrás apenas do Rio Grande do Sul (6,8%). O resultado paranaense foi determinado pelo bom desempenho de nove dos 14 setores pesquisados. As principais contribuições sobre a média global vieram dos setores de veículos automotores (18,3%), impulsionado, especialmente, pela maior produção dos itens caminhões e caminhão-trator para reboques e semirreboques; máquinas e equipamentos (13,7%); máquinas e aparelhos e materiais elétricos (8,9%); minerais não-metálicos (7,9%), especialmente pela maior fabricação de cimentos “Portland”; produtos químicos (4,3%); madeira (4,3%); mobiliário (3,2%) e alimentos (1,4%), com elevação produção na de carnes e miudezas de aves congeladas.

Aumento consecutivo- O avanço de 5,4% registrado em dezembro de 2013 sobre o mesmo mês de 2012 constituiu-se na nona taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, com dez das quatorze atividades pesquisadas apontando maior produção.

Destaques - Os principais destaques foram observados nos setores de veículos automotores (48,8%), impulsionado pela maior fabricação de caminhões, automóveis e caminhão-trator para reboques e semirreboques; edição, impressão e reprodução de gravações (19,0%), com maior produção de livros, brochuras ou impressos didáticos; celulose, papel e produtos de papel (12,8%); com aumento na fabricação de papel-cartão ou cartolina de outros tipos, papel utilizado na escrita, impressão e outros usos gráficos e papel “kraft” para embalagem; minerais não metálicos (7,0%); máquinas e equipamentos (6,0%); e alimentos (4,7%), devido à maior produção de açúcar cristal, carnes e miudezas de aves congeladas, café solúvel e preparações utilizadas na alimentação de animais.

Base trimestral- Em bases trimestrais, o crescimento de 10,5% do setor industrial paranaense teve como principal influência a atividade de edição e impressão, que apresentou maior aumento de ritmo (de 43,8% para 62,0%).

Paralisação – Os ramos que mais contribuíram para o recuo de 7,3% na produção física industrial em novembro para dezembro foram refino de petróleo e álcool, edição e impressão, veículos automotores, metal, borracha e plástico, e alimentos. A economista Ana Silvia menciona, também, a forte influência exercida pela paralisação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobrás, em Araucária, por quase um mês, por conta de uma explosão que ocasionou um incêndio na unidade. (Agência de Notícias do Paraná)

 

VENDAS EXTERNAS: Câmbio favorece resultado de setores mais tradicionais

Um cruzamento de dados de produção, exportação e faturamento real realizado pelo Valor mostra que, embora não tenha efeito claro quando se olha a indústria geral, principalmente no segundo semestre, a desvalorização cambial favoreceu as exportações e resultou em elevação da produção física de setores mais tradicionais na venda ao mercado externo em 2013.

Segmentos - Dos 11 segmentos que tiveram elevação acima de 0,5% de produção física no ano passado em relação a 2012, em sete houve elevação do volume de exportação, sendo que em seis deles o crescimento dos embarques superou o da produção ou empatou com ela.

Resultados - O setor de calçados e artigos de couro, por exemplo, aumentou em 6,4% a produção e em 9,5% o quantum vendido ao exterior. Os fabricantes de produtos de madeira tiveram crescimento de produção de 4,6%, com ganho de iguais 4,6% no volume exportado. A indústria de veículos automotores expandiu a produção em 7,2% e em 7,7% a quantidade embarcada. O volume de exportação do segmento de máquinas, aparelhos e materiais elétricos subiu 4,8% enquanto a produção cresceu 2,4%. O levantamento utilizou números do IBGE, Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) e Confederação Nacional da Industria (CNI).

Efeito - De acordo com Júlio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica da Fazenda, os dados desmembrados mostram que o real mais fraco surtiu efeito, apesar do desempenho desfavorável quando se olha a indústria como um todo. No segundo semestre do ano passado, segundo o IBGE, a produção industrial total caiu 1,6% ante o primeiro semestre. No ano, contra 2012, a elevação foi de 1,15%.

Importância - Os dados mais agregados, pondera Almeida, diminuem a importância do câmbio na indústria. Estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), diz ele, mostra que excluindo as vendas de plataformas de petróleo, as exportações de bens industriais recuaram 3,1% no ano passado ante 2012. "No dado fechado, houve queda e a desvalorização parece não ter surtido efeito. Mas com os dados abertos vê-se que o resultado variou muito de acordo com o setor", avalia.

Desmembramento - "Os dados desmembrados mostram duas coisas. A primeira é que os setores que mais cresceram foram os que mais exportaram. A segunda é que os setores em que a atividade recuou não foram tão ruins na exportação. O resultado deles foi afetado por outros fatores. A desvalorização cambial ajudou a aumentar exportações e atividade, diferentemente do que alguns supunham", afirma.

Redução de preços- Edgard Pereira, professor da Unicamp, destaca a redução generalizada de preços de exportação. O recuo dos preços médios de embarque, diz ele, reflete a demanda internacional, ainda fraca no ano passado, que exigiu dos exportadores a prática de preços mais baixos ou com elevações muito reduzidas. Mas a desvalorização cambial, diz ele, permitiu elevar as exportações, mesmo nas condições de preços do mercado internacional.

Rentabilidade - Os preços mais reduzidos de exportação, diz Mariano Laplane, presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), certamente contribuíram para pressionar a rentabilidade dos embarques. Ele chama a atenção, porém para a evolução do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que em alguns setores teve variação maior que o da inflação geral de 5,91% medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para o ano de 2013.

Custo - A evolução do IPP, diz Laplane, reflete também a elevação de custo suportada pelo segmento industrial. "A desvalorização do câmbio aliviou a perda de competitividade resultante desse aumento de custo", diz ele. Ao mesmo tempo, a mudança de patamar cambial no decorrer do ano compensou a queda de rentabilidade causada pela redução ou pequena elevação dos preços médios de exportação em dólar.

Comparação - Pereira ressalva, porém, que a elevação de quantum de exportação deste ano tem bases fracas de comparação. Em 2012, o volume embarcado, levando em conta o total da exportação brasileira, caiu 0,3% em relação a 2011, segundo a Funcex. Setores que no ano passado tiveram crescimento da quantidade exportada apresentaram queda de volume em 2012. Naquele ano, o volume de exportação de calçados, artefatos de madeira e automóveis caiu, respectivamente, 2%, 2,6% e 13,2%.

Demanda menor- Para Laplane, é preciso levar em consideração que houve desaceleração da demanda do mercado internacional no ano passado. "Nesse quadro, a elevação de exportação dos setores que conseguiram crescimento é razoável e até surpreendente."

Retração - Alguns setores, observa Almeida, registraram retração na atividade, mesmo com elevação no volume embarcado. Isso porque possuem parcela pequena da produção voltada ao mercado externo e, ao mesmo tempo, foram afetados por fatores domésticos, como desaceleração do consumo e perda de competitividade frente ao importado. A indústria farmacêutica, exemplifica, registrou retração de 9,7% na produção do ano passado mesmo com aumento de 13,8% do volume exportado no período.

Demanda interna- "Setores puxados pela demanda interna, como bebidas e farmacêuticos, foram mal em termos de produção física, o que mostra perda de fôlego do consumo como motor do crescimento da indústria", diz o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Nelson Marconi.

Benefícios - Os setores que mais receberam benefícios do governo ao longo do ano passado, avalia Marconi, foram os que apresentaram melhor resultados do crescimento da atividade em 2013 em relação com o ano anterior. "Não estou dizendo que a política do governo de incentivos para alguns foi boa, mas, não se fosse ela, o desempenho da indústria teria sido pior."

Desempenho desfavorável- Os analistas observaram, porém, que alguns dos segmentos que foram alvo de benefícios tributários, como a desoneração de folha, tiveram desempenho desfavorável no ano passado. O setor têxtil e o de vestuário, por exemplo, amargaram redução de produção física (1,6% e 2,7%, respectivamente) em 2013, na comparação com o ano anterior. O volume de exportação do setor têxtil caiu 32,6% e o do vestuário cresceu timidamente, com alta de 0,8%.

Insuficiente - Nesses segmentos, diz Laplane, é possível que a desvalorização do real não tenha sido suficiente para trazer rentabilidade na exportação ou compensar o custo de produção nas vendas ao exterior. Ao mesmo tempo são setores que sofrem forte concorrência do produto importado. "O câmbio serviu para defender o produto nacional, segurando a ameaça do concorrente externo."

Pressão - Para alguns, setores, porém, o nível de desvalorização não foi suficiente para compensar a menor competitividade. É preciso lembrar, diz Laplane, que, ao mesmo tempo em que melhora a condição de concorrer com o importado, a desvalorização do real pressiona o custo dos setores que compram insumos do exterior.

Faturamento - O cruzamento de dados também aponta aumento significativo no faturamento real dos setores industriais: apenas 4 dos 20 setores apresentaram queda ano passado. O aumento do faturamento é o primeiro efeito para quem se beneficia com a desvalorização, de acordo com Almeida. "O empresário retém o lucro maior para poder se modernizar, fazer caixa. Em um segundo momento isso é revertido como aumento de competitividade e é repassado via preço ou aumento de clientes. Esse segundo passo ainda não foi captado pelos números", diz o ex-secretário. (Valor Econômico)

INTERNACIONAL I: 'Rival do Mercosul', Aliança do Pacífico zera 92% das tarifas

A Aliança do Pacífico, criada em 2011, dará mais um grande passo nesta segunda-feira (10/02) na cidade colombiana de Cartagena, quando os presidentes Sebastián Piñera (Chile), Juan Manuel Santos (Colômbia), Ollanta Humala (Peru) e Enrique Peña Nieto (México) assinam o Protocolo Adicional ao Acordo Marco do bloco, durante a oitava cúpula da entidade. Na prática, trata-se de um Tratado de Livre Comércio (TLC), com a eliminação imediata de 92% das tarifas alfandegárias.

Produtos agrícolas- Os 8% restantes, produtos agrícolas sensíveis, terão as tarifas zeradas num prazo de 6 a 17 anos. O documento prevê também a liberação da circulação de serviços e capitais entre os quatro países.

Metas ambiciosas- Analistas e empresários ouvidos pelo Valor afirmam a aliança tem metas ambiciosas, é mais ágil e já rivaliza com o Mercosul (Brasil, Argentina, Venezuela, Uruguai e Paraguai). Pode até mesmo ofuscá-lo nos próximos anos, por conta do maior crescimento de suas economias e da maior tendência à abertura comercial - uma avaliação da qual o Itamaraty discorda.

Simbólico - Boa parte do comércio já está liberalizado entre os países da aliança - à exceção do México, menos integrado com os demais -, o que torna o evento desta segunda um tanto simbólico, nem por isso desimportante. "[A assinatura do protocolo] vai destacar o quanto o ambiente de negócios nos países da Aliança do Pacífico está entre os mais atraentes na região, com suas políticas previsíveis, menos tendências protecionistas, bancos centrais independentes e maiores níveis de produtividade", diz Nicholas Watson, analista para a América Latina da Teneo Intelligence, em Bogotá.

Em vigor- O protocolo deve entrar em vigor em 2015. Os quatro países têm população de 212 milhões de habitantes, seu PIB representa cerca de 36% do latino-americano e suas exportações e importações são metade do comércio na região.

Ranking - O ranking "Doing Business" do Banco Mundial coloca os países da aliança em 4 das 5 primeiras posições entre os melhores países latino-americanos para fazer negócios. No Mercosul, o melhor colocado é o Uruguai, na 12ª posição entre 33 países - o Brasil aparece em 23º, a Argentina, em 26º e a Venezuela, em último lugar.

Questão central- "A questão central da Aliança do Pacífico, mais do que o desgravamento de tarifas, é mensagem para fora, para o mercado internacional e os países desenvolvidos. Eles querem se diferenciar da retórica de esquerda na área econômica que há na América Latina", nota um diplomata brasileiro. "Esses países estão em busca da confiança do investidor, que quer garantia de segurança jurídica", afirma.

Trampolim - A aliança nasce também com o objetivo declarado de se tornar um trampolim para integração econômica e comercial com a região da Ásia-Pacífico. Chile, Colômbia e Peru já são importantes fornecedores de commodities para a China, mas o foco vai além.

Plataforma - "A Aliança do Pacífico funcionará como uma plataforma privilegiada para um maior engajamento particularmente com a Ásia, que representa uma importante fonte de crescimento que vai além da China", diz Watson. Assim como os chineses, a Coreia do Sul e o Japão figuram entre os 24 países observadores do bloco.

Adesão - "Há uma fila de países dispostos a entrar na Aliança do Pacífico", afirma o brasileiro Ingo Plöger, presidente do Conselho Empresarial da América Latina. A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, estará na cúpula de Cartagena para assinar a declaração de adesão de seu país à aliança. O Panamá também já oficializou a intenção de entrar no bloco.

Acordos firmados- O Chile já tem 14 TLCs firmados com outros países, o Peru, 17, a Colômbia, 9, e o México, 11. Todos assinaram algum tipo de acordo com a União Europeia e os Estados Unidos. Para César Ferrari, ex-presidente do Banco Central do Peru hoje radicado na Colômbia, isso gera uma distorção dentro da própria aliança: o que é produzido dentro do bloco acaba ficando menos competitivo do que os produtos que vêm de fora.

Igualdade - "O que está sendo feito [com a assinatura do protocolo em Cartagena] é colocar em igualdade os produtos desses quatro países entre eles frente ao que já concederam aos EUA ou à UE", afirma. "É uma maneira de gerar um pouco mais de competição no mercado, porque como estão as coisas há uma preferência tarifária na Colômbia, por exemplo, aos EUA que não há para o México." (Valor Econômico)

INTERNACIONAL II: Brasil vê no bloco ameaça e oportunidade

internacional II 10 02 2013Apontada por analistas como uma ameaça ao Mercosul - por sua maior agilidade e por agregar países mais abertos ao comércio e de crescimento maior -, a Aliança do Pacífico não parece tirar o sono do governo brasileiro. Diplomatas ouvidos pelo Valor afirmam que o comércio entre o Brasil e os países do bloco já está praticamente todo liberalizado. E que, por isso, os produtos brasileiros não perderão competitividade com a redução de tarifas entre eles. "A exceção é o México", diz um diplomata. "Mas os acordos com o México são menos abrangentes do que o dos outros países entre si."

Manufaturados - Segundo outro diplomata, mais do que o tema tarifário, "a questão central é se a produção de manufaturados no Brasil é ou não competitiva". "A análise do Itamaraty de dados e acordos comerciais que países já têm entre si mostra que impacto é limitado", diz.

Competitividade - Para Miguel Jorge, ministro de Desenvolvimento entre 2007 e 2010, durante o governo Lula, "a competitividade da indústria brasileira nos países da aliança vai continuar tão ruim quanto hoje". Segundo ele, o Mercosul nunca chegou a esse nível de desgravamento de tarifas (cerca de 90%) e, quanto mais a Aliança do Pacífico avançar rumo a acordos com outros países ou regiões, "pior para nós". "O impacto será no médio prazo, dada a dificuldade que nós [Mercosul] encontramos para fechar acordos comerciais", diz ele, citando como exemplo as prolongadas negociações para um acordo entre o bloco e a União Europeia. "Isso vai deixar o Mercosul cada vez mais emparedado."

Crescimento - Ingo Plöger, presidente do Conselho Empresarial da América Latina, prevê um crescimento de investimentos brasileiros nos países da Aliança do Pacífico, como estratégia para aproveitar a liberalização do comércio entre esses países e sua aproximação cada vez maior com a Ásia-Pacífico. "A América Latina é um mercado importante para nossas exportações de produtos de alto valor agregado. E nós estamos perdendo mercado para países como China, Coreia do Sul e Indonésia", diz. "Temos que ter uma estratégia para preservar nossa participação nesse mercado." (Valor Econômico)

 

CLIMA: Temperaturas seguem elevadas no PR até a quinta-feira

As temperaturas continuam altas no Paraná em boa parte da semana. Em todas as regiões, a previsão é de calor acima dos 30°C pelo menos até quinta-feira (13/02), quando o sistema de bloqueio que impede a chegada de frentes frias no estado começa a se desfazer e diminui a sensação de calor intenso registrada desde meados de janeiro.

Alívio - Para quem não aguenta mais tanto recorde de calor para um verão só, o alívio vem mesmo no próximo fim de semana, quando as máximas devem ser, em média, dez graus a menos do que as registradas nos últimos dias. Em Curitiba, por exemplo, os termômetros não devem passar de 26°C na sexta-feira (14/02).

Calor - Enquanto os dias mais frescos não chegam, os paranaenses terão de continuar a enfrentar calor forte. Nesta segunda-feira, a máxima em Curitiba fica em torno dos 33°C, com possibilidade de chegar próximo aos 35,5°C – recorde de calor na capital. “Neste domingo [09/02], a gente chegou aos 35 graus. Hoje ainda existe a possibilidade, mas é uma condição de se manter igual ou ultrapassar ligeiramente. Não vai chegar, por exemplo, aos 37°C”, explica a meteorologista Sheila Paz, do Instituto Tecnológico Simepar.

Temperaturas - Até a próxima quinta-feira, as temperaturas ficam próximas aos 35°C em Paranaguá, no Litoral, e também em Foz do Iguaçu, no Oeste. Em Maringá, o calor diminui gradativamente, partindo com 36°C nesta segunda e chegando aos 28°C na sexta-feira. Em Guarapuava e em Palmas, a máxima não deve ultrapassar os 25°C na véspera de fim de semana.

Nebulosidade - A atenuação gradativa das temperaturas ocorre ao mesmo tempo em que a nebulosidade ganha força no Paraná. Em todas as regiões está previsto aumento na umidade atmosférica, o que também propicia mais condições para chuvas isoladas, principalmente entre o fim de tarde a noite. (Gazeta do Povo)


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