PRÊMIO OCEPAR: 10ª edição tem novas categorias e aumento na premiação
Ao completar uma década, o Prêmio Ocepar de Jornalismo está com várias novidades, como o lançamento de novas categorias e aumento no montante total dos recursos que serão distribuídos aos vencedores, passando de R$ 51 mil, na edição passada, para R$ 62 mil nesta edição. Duas categorias foram criadas: o Prêmio Especial Unimed, voltado apenas para matérias sobre saúde e o Prêmio Especial Ramo Crédito, destinado a trabalhos que abordem o cooperativismo de crédito e cujo vencedor vai receber R$ 6 mil cada. “Anteriormente, tínhamos as categorias ramos crédito e saúde e o valor pago era de R$ 3,5 mil e que agora praticamente dobra, como uma forma de incentivo para que mais profissionais possam se interessar e participar”, explica o coordenador da assessoria de comunicação e do Prêmio Ocepar, Samuel Milléo Filho.
Universitário - A categoria Universitário, lançada no ano passado, foi mantida, mas, neste ano, os acadêmicos de Jornalismo poderão inscrever matérias tratando de todos os ramos do cooperativismo, diferentemente do ano passado, que se restringia ao crédito. Será escolhido um ganhador que receberá R$ 2.500,00. Segundo Milléo é uma forma de também valorizar os futuros profissionais jornalistas. “Uma oportunidade para levar o tema para dentro dos cursos de Jornalismo em diversas universidades paranaenses, e propiciar que esses estudantes passem a entender como funciona o cooperativismo e o que ele representa para o desenvolvimento do nosso estado e do país”, lembrou.
Demais categorias – Nas demais categorias Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo e Mídia Cooperativa - a premiação continua a mesma das edições anteriores. Os três melhores trabalhos em cada uma delas vão receber R$ 6 mil (primeiro lugar); R$ 3 mil (segundo lugar) e R$ 2 mil (terceiro lugar).
Prazo de inscrição- Interessados em participar do 10º Prêmio Ocepar de Jornalismo têm até o dia 28 de fevereiro para inscrever seus trabalhos. Podem concorrer matérias veiculadas entre 1º de agosto de 2012 e 28 de fevereiro de 2014. O tema do concurso é “Cooperativas no Paraná”. Como em anos anteriores, serão aceitas inscrições de trabalhos que façam referência a um ou mais ramos do cooperativismo paranaense representado pela Ocepar: agropecuário, saúde, crédito, consumo, trabalho, transporte, turismo, habitacional, educacional, infraestrutura. A entrega do Prêmio será realizada em maio. Clique aqui para acessar a ficha de inscrição e o regulamento.
O Prêmio - O concurso é realizado desde 2004 com o objetivo de premiar os melhores trabalhos e profissionais da imprensa que atuam nos veículos de comunicação do Paraná e também das cooperativas paranaenses. O Prêmio Ocepar de Jornalismo tem ainda o propósito de divulgar a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Paraná e do Brasil. Desde que foi criado, já recebeu um total de 630 trabalhos inscritos em telejornalismo, radiojornalismo, jornalismo impresso e mídia cooperativa. Somente na edição passada, houve 85 matérias inscritas. A iniciativa é do Sistema Ocepar, com apoio financeiro da Central Sicredi PR/SP e Unimed Paraná, e em parceria com os Sindicatos de Jornalistas Profissionais do Estado do Paraná, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná e Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
Serviço – Mais informações pelo fone (41) 3200-1150, e-mail: jornalismo@sistemaocepar.coop.br.
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MERCADO: Casa de carnes especiais é abastecida com produtos de cooperativas
Curitiba ganhou uma nova casa de carnes especiais que é abastecida com produtos fornecidos pelas cooperativas Castrolanda e Cooperaliança. Situado na avenida Munhoz da Rocha, 655, no Bairro Cabral, o Clube da Carne, como é denominada, foi inaugurado no dia 31 de janeiro, com a presença do governador Beto Richa, diretores de empresas públicas e privadas e chefes de cozinha. O responsável técnico pelo programa de estruturação das cadeias produtivas no Instituto Emater, Cezar Amin Pasqualin, também esteve presente e conta que o novo empreendimento foi lançado com a realização da primeira Noite do Cordeiro, cujo objetivo foi fomentar o consumo desse tipo de carne. “Durante o evento, os participantes tiveram a oportunidade de aprender quais são os melhores cortes de cordeiro e conheceram as principais técnicas para temperar e assar a carne. Os participantes elogiaram a iniciativa, que teve também como resultado final o fortalecimento das cooperativas produtoras de carnes dessa espécie”, complementou Pasqualin, em relato publicado no boletim Interação, produzido pelo Instituo Emater.
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LAR: Livro comemorativo será lançado na festa dos 50 anos
Na véspera de festejar o seu cinquentenário, a Cooperativa Lar lança, no próximo dia 19, em Medianeira, Oeste do Estado, o livro “Uma História de Cooperação, Atitude e Amor”, escrito pelo jornalista Eloy Olindo Setti. Trata-se de uma publicação que resgata todos os detalhes que marcaram a sua criação até chegar aos dias atuais, em que a Lar se situa entre as quatro maiores cooperativas do Paraná, com um faturamento bruto de R$ 2,7 bilhões em 2013.
Dúvida - O autor lembra que no início dos anos 1960 havia uma dúvida sobre o que fazer com cinco mil alqueires de terra, em mata fechada, doada pelo governador Moysés Lupion a cinco dioceses do Paraná. Ao invés de optar pelo que se apresentava como mais prático – vender a área para colonizadores – o bispo Dom Geraldo de Proença Sigaud sugeriu formar uma comunidade com sua cooperativa, que seria indutora do desenvolvimento através do esforço solidário dos seus integrantes. “Em meio a carências imensas, distante de núcleos urbanos desenvolvidos, 55 colonos, teimosos no ideal cooperativo, mantiveram acesa a chama do ideal cristão e os 55 colonos transformaram o sonho em realidade palpitante, cuja história é narrada neste livro”, explica Eloy Setti.
Pioneiros vivos - Oito dos 55 agricultores que fundaram a cooperativa ainda estão vivos e devem comparecer à solenidade de lançamento do livro, bem como o diretor da Sipal Colonizadora, engenheiro Roberto Brandão (86 anos), que elaborou o projeto de colonização e da cooperativa, a pedido do bispo Dom Geraldo Segaud. Dos bispos envolvidos no projeto de colonização, Dom Armando Círio (97 anos), arcebispo emérito de Cascavel, é o único que está vivo. Um dos religiosos que teve destacada participação no processo foi o padre José Backes, que coordenou as vendas dos lotes de Missal e faleceu em 1988.
Reconhecimento - O objetivo é reconhecer o trabalho, as lutas e os sacrifícios dos heróicos protagonistas da saga, que inspiraram a caminhada da cooperativa ao longo de cinco décadas marcadas pelo sucesso. Segundo a edição 2013 do anuário “Melhores & Maiores” da revista Exame, a mais conceituada publicação de economia do país, a Cooperativa Lar saltou da 37ª posição em 2011 para o 26º lugar em 2012, entre as 100 maiores empresas da região Sul.
O autor - Eloy Olindo Setti é jornalista com especialização em Agronegócio. Foi assessor de imprensa na Emater-Paraná, (1976 -1985) período em que teve o primeiro contato com a Cotrefal, hoje Lar. Em 1978 atuou no escritório da Emater em Cascavel, sob a chefia do engenheiro agrônomo Irineo da Costa Rodrigues, hoje presidente da Cooperativa Lar. Foi assessor de imprensa da Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) por 23 anos. Eloy é autor dos livros Sicredi Paraná 20 Anos – Fragmentos da História do Cooperativismo de Crédito (2006), Ocepar 35 Anos - Mais de um Século de História (2006), Coamo 40 Anos (2010), Ocepar 40 Anos Construindo o Futuro (2011) e C.Vale 50 Anos (2014), que está em fase de impressão. (Imprensa Lar)
Serviço
Lançamento do livro histórico “Lar 50 Anos - Uma História de Cooperação, Atitude e Amor”.
Data: 19 de fevereiro de 2014 – 20h
Local: Clube Esportivo Social União Medianeirense

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SESCOOP: Gestão estratégica é foco do Workshop Plano de Melhorias
A busca de novos conhecimentos mobilizou representantes de 14 cooperativas brasileiras – campeãs do “Prêmio Sescoop Excelência de Gestão” – a participarem, em Brasília, do Workshop Plano de Melhorias, oferecido pelo Sistema OCB. O evento começou nesta quarta-feira (12/02) e vai até sexta-feira (14/02). A expectativa é de que cada cooperativista volte para casa com a mala cheia de novas formas de aprimorar a excelência de sua gestão.
Aproximação - “Essa aproximação é importante para conhecermos de cada um, suas necessidades. Esse é o nosso ganho. A intenção é que nestes três dias vocês acompanhem a realidade do Sistema OCB, nosso pensamento e como trabalhamos em prol do ‘Brasil Cooperativo’. Os programas de gestão, nos quais vocês estão inseridos são a ‘menina dos olhos’. Por isso, parabéns pela excelência na condução dos processos em suas cooperativas”, disse o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, na abertura do evento.
Vários estados- As cooperativas têm sede nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso. O Prêmio foi realizado pelo Sistema OCB em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), em 2013.
Etapa - O workshop é parte integrante das etapas do Prêmio e objetiva possibilitar o desenvolvimento das oportunidades de melhorias identificadas nos relatórios de autoavaliação de cada cooperativa. Os representantes também participarão do projeto “Portas Abertas” a fim de conhecer institucionalmente o Sistema OCB e parceiros como Embrapa, Bancoob, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Banco Central.
Presenças - A diretoria do Sistema OCB e a Superintendência Executiva participaram da abertura do workshop. “A presença de vocês consolida a aproximação entre a base e a representação nacional do cooperativismo. Entendemos que os cooperativistas devem interagir não só umas com as outras em nível estadual, mas com as empresas de todo o País e, também, de outros ramos. Ao contrário do que diz a geografia, não estamos longe, estamos muito perto, pois nossa filosofia é a mesma em qualquer lugar”, disse Petrucio Magalhães Junior, Diretor do Sistema OCB e presidente da unidade estadual do Amazonas.
Expertise – “O Sistema OCB está vivendo um novo paradigma em seus processos. Nos últimos meses fizemos todos os ajustes possíveis para atender, com mais qualidade, as cooperativas. Com a presença de vocês aqui, temos a certeza de que estamos no caminho certo. Cada cooperativa representada é sinônimo de excelência, por isso, somos gratos a vocês por compartilharem sua expertise”, afirmou Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB
Referência - “Muitos de vocês têm agradecido ao Sistema OCB pela ideia do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, mas é preciso dar o crédito a quem realmente merece: vocês! Nós aprendemos muito com cada um. Sabemos, também, que muito ainda pode ser feito e, por isso, contamos com a dedicação e o profissionalismo de suas cooperativas. Vocês são referências para o cooperativismo brasileiro”, destacou Susan Miyashita Vilela, Gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.
Inclusão - “O trabalho da cooperativa de vocês, certamente, coloca o cooperativismo no topo dos modelos de negócio. Além de promover a inclusão social, concretizamos a ideia de que somos a melhor opção econômica. Não vejo outro mecanismo de inclusão tão completo quanto o cooperativismo. Só ele poderá unir o Brasil. Sinceramente, eu sonho em ver o dia que o cooperativismo fará a gestão do nosso País”, enfatizou Odacir Zonta, coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). (Informe OCB)
Cooperativas contempladas
Coolan - RS
Unimed Missões - RS
Castrolanda - PR
Cocapec - SP
Cotrijal - RS
Sicredi Sudoeste - MT
Sicoob Cofal - MT
C.Vale - PR
Sicredi Serrana - RS
Unimed BH - MG
Coopama - MG
Sicredi Pioneira - RS
Unimed/Circuito das Águas (Unimed De São Loureço) - MG
Unimed Vitória - ES
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RAMO SAÚDE: Lançada a 44ª Convenção Nacional das Unimeds
“Década do Cooperativismo: Identidade e Transformação”. Com esse tema, será realizada, no Rio de Janeiro, a 44ª Convenção Nacional das Unimeds, entre os dias 14 e 17 de outubro. O lançamento oficial aconteceu na terça-feira (11/02), na sede da Unimed do Brasil, em São Paulo. O Sistema OCB é um dos principais apoiadores.
Público - O público tradicional da convenção é composto por dirigentes cooperativistas, médicos, líderes políticos, técnicos, fornecedores e vasta gama de parceiros e expositores. A intenção é discutir a importância do cooperativismo no País e como suas constantes transformações podem influenciar em novas decisões a favor do fortalecimento do cooperativismo do ramo Saúde.
Números – O Sistema Unimed é composto por 360 cooperativas, congregando 111 mil médicos. As Unimeds estão presentes em 83% do território nacional e são responsáveis por prestar assistência a 20 milhões de clientes.
Em 2013– No ano passado os números obtidos foram os seguintes:
- 1.786 pessoas inscritas;
- 267 acompanhantes;
- 120 expositores;
- 43 empresas participantes;
- 19 debatedores;
- 13 mesas-redondas;
- 12 oficinas, palestras e conferências;
- 11 palestrantes e conferencistas.
SERVIÇO:
O que: 44ª edição da Convenção Nacional das Unimeds
Onde: Hotel Windsor Barra – Rio de Janeiro (RJ)
Quando: 14 a 17 de outubro
Contato: www.unimed.coop.br/convencao2014
Para conhecer todos os detalhes da convenção,clique aqui.
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COOPERATIVISMO: Lançamento de safra tem participação do Sistema OCB
A presidente Dilma Rousseff, acompanhada dos ministros da Agricultura, Antônio Andrade, e dos Transportes, Cesar Borges, e do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, fez, na terça-feira (11/02), a abertura oficial da Colheita de Grãos e deu início ao plantio da safrinha de milho da Safra 2013/2014. O evento aconteceu no município de Lucas do Rio Verde (MT).
Cooperativismo - Representando o cooperativismo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez parte da composição da mesa de autoridades e ressaltou que esse momento histórico da produção no Brasil “é fruto do trabalho do agricultor e do pecuarista, pois as indústrias de transformação têm uma parcela muito pequena nesse processo”. Freitas ainda pondera que neste contexto o cooperativismo tem vários papéis: organizar as pessoas, conseguir absorver tecnologia e transferi-la ao produtor, mitigar custos na compra de insumos e ajudar no processo da comercialização.
Importância - “Sabemos que 48% da safra brasileira passarão por uma cooperativa e não se faria de 193 milhões de toneladas no Brasil se não houvesse as cooperativas agrícolas, que produzem, e as de crédito que financiam o trabalho do produtor, especialmente onde agentes públicos não querem estar”, aponta Márcio Freitas.
Previsão - A previsão do Ministério da Agricultura é a de colher acima de 200 milhões de toneladas, superando o recorde de 193 milhões de toneladas, obtidas na safra passada. Para isso, Mato Grosso – maior produtor de grãos do País – contribui com um quarto dessa produção.
Força - O presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, também esteve no evento e disse que “a presença do presidente Márcio Lopes de Freitas na mesa de autoridades é uma demonstração da força do cooperativismo”.
Infraestrutura - Cezário também observou que a presidente Dilma Rousseff reconheceu que o governo investiu pouco na infraestrutura de Mato Grosso. “Agora, o governo precisa corrigir os rumos, pois somos os grandes produtores de grãos no País e as cooperativas estão fortemente presentes nesse processo produtivo”, reforça o presidente do Sistema OCB/MT. (Assessoria de Imprensa do Sistema OCB/MT)
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COCAMAR: Inauguração da unidade em Nova Andradina (MS) será nesta quinta-feira
Em seu projeto de expansão, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial, sediada em Maringá (PR), inaugura às 19h30 desta quinta-feira (13/02), em Nova Andradina, região sudeste do Mato Grosso do Sul, a sua nova unidade de atendimento, que vai funcionar com uma loja para comercialização de insumos agropecuários, situada na Avenida Antônio Joaquim Moura Andrade, 2.621. A estrutura, a 56ª da cooperativa, é a segunda fora do Paraná: a primeira entrou em operação em meados do ano passado em Presidente Prudente (SP).
Polo - Importante polo pecuário e de produção de grãos, Nova Andradina tem 50 mil habitantes e está situada a 242 quilômetros de Maringá. “Queremos contribuir com o desenvolvimento do município e região”, afirma o presidente-executivo da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior. Segundo ele, os pecuaristas e agricultores serão servidos com produtos de alta qualidade, oferecidos a preços competitivos, lembrando que a presença da cooperativa vai funcionar também como uma balizadora de mercado.
Oportunidade - Com seu potencial, Nova Andradina é uma oportunidade para fortalecer ainda mais as vendas de insumos que, em 2013, atingiram R$ 630 milhões, um avanço de 37% sobre os R$ 480 milhões obtidos no ano anterior.
A Cocamar- A Cocamar é uma das maiores cooperativas agropecuárias brasileiras e, em 2013, seu faturamento global foi de R$ 2,650 bilhões. Atua no recebimento de produtos agrícolas (soja, milho, trigo, laranja e café), comercialização de insumos agropecuários e possui um dos maiores parques industriais do cooperativismo no País. (Imprensa Cocamar)
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SISTEMA FAEP: Documentos trazem balanço das atividades de 2013
Um ano marcado por diversas mobilizações que não se limitaram ao campo da agricultura e pecuária e envolveram ainda aspectos ligados à economia, infraestrutura, logística, entre outros. Assim foi 2013 para o Sistema Faep, cujas ações estão documentadas no Relatório de Atividades encaminhado ao Sistema Ocepar. “O ano de 2013 foi surpreendente pelos episódios em que a nossa Federação participou e se manifestou. Além de problemas ligados ao agronegócio, nos vimos na obrigação de atuar em questões onde estavam e estão em jogo a economia e a sociedade paranaense”, afirma o presidente da entidade, Ágide Meneguette, na apresentação do documento.
Áreas - O relatório apresenta o trabalho executado nas áreas de meio ambiente, política agrícola; gestão de risco natural; sanidade agropecuária; logística e infraestrutura; cafeicultura; hortifruticultura; bovinocultura de leite e de corte, cereais, fibras e oleaginosas. As ações voltadas ao levantamento dos custos de produção e de representatividade em conselhos, comissões técnicas e eventos, além de questões jurídicas e sindicais, são outros itens que constam no relatório.
Senar/PR- Já o Relatório de Atividades do Senar-PR, entidade que integra o Sistema Faep, traz um levantamento das realizações em formação profissional e promoção social. Em 20 anos de atividades, foram contabilizados mais de dois milhões e 200 mil atendimentos e capacitadas um milhão e cem mil pessoas nas mais diversas atividades rurais. “Apesar dos números expressivos, em 2013, o Senar se preocupou mais ainda com a qualidade do material oferecido ao trabalhador e produtor rural. Foram atendidas as demandas surgidas a partir de novas tecnologias, da genética e mecanização. E se preocupou em capacitar de olho num mercado globalizado e num consumidor cada vez mais exigente”, enfatiza Meneguette.
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PSR: Governo promove mudanças no seguro rural
Animado com o desempenho recorde do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2013, o governo federal decidiu fazer algumas modificações em seu funcionamento para tentar ampliar o acesso dos produtores. As novas medidas já foram definidas pelo Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR) e deverão ser anunciadas em breve. Iniciado no fim de 2005, o PSR permite uma redução entre 30% e 70% do custo do seguro para os produtores.
Projeto-piloto- A primeira mudança foi criar, como um projeto-piloto já para a atual safra de inverno, um "gatilho" para a cobertura da produção de soja. Para o governo entrar com o subsídio ao produtor da cultura, será exigido que as seguradoras ofereçam uma cobertura mínima equivalente a 60% da produtividade média registrada pelo IBGE em cada Estado nos últimos cinco anos. "Apesar de haver pouco plantio de soja na segunda safra, será um projeto-piloto. A soja foi escolhida por que a média de produção do IBGE bate corretamente com a realidade apurada na colheita", diz Vicente Diniz, diretor do Departamento de Gestão de Risco Rural do Ministério da Agricultura.
Segurança - A intenção do governo é garantir um nível mínimo de cobertura para aumentar a segurança do produtor. "Nós queremos que haja segurança para o produtor. Esse percentual mínimo pagará pelo menos os custos de produção", afirma Diniz.
Novos limites- Além disso, foram definidos novos limites por cultura. De todos os recursos que serão alocados para o PSR, 25% irão para soja, 10% para milho verão, 20% para milho inverno, 10% para uva, 15% para trigo, 10% para maçã e 10% para outras culturas. "Queremos garantir recursos para atender às diversas culturas e diminuir o avanço do seguro de soja no total da subvenção", diz o diretor.
Seguradoras - Por fim, o governo também decidiu conceder o mesmo limite de aplicação para todas as seguradoras. Até agora, os valores eram definidos de acordo com o desempenho de anos anteriores, o que desestimulava novas empresas a entrar no mercado. A partir de agora, o desempenho das seguradoras será revisto todos os meses. Se alguma delas não usar toda sua margem, o valor será repassado para as concorrentes.
Demanda - Mesmo com o desempenho recorde do PSR em 2013, o setor produtivo apontou que os recursos disponibilizados pelo governo continuam muito abaixo da demanda. Pedro Loyola, economista da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), lembra que no ano passado houve recursos complementares para o seguro, mas que saíram apenas em dezembro. "O governo não conseguiu emprestar mais devido à demora em liberar os recursos. É preciso seguir um calendário. Basta antecipar ao zoneamento agrícola", afirma ele.
2013 - No ano passado, R$ 400 milhões foram destinados ao PSR no orçamento do Ministério da Agricultura. O restante dos recursos, ou mais de R$ 300 milhões, foi disponibilizado por meio de Medida Provisória. Loyola também diz que, com a adoção de médias de produtividade, aumenta a segurança ao produtor. "Pode encarecer o prêmio, mas as subvenções federais e estaduais podem baratear o custo ao produtor", disse. O Paraná é um dos Estados que contam com um programa local de subvenções aos prêmios dos seguros.
Diferença - Segundo Ademiro Vian, diretor de produtos e financiamento da Febraban, a falta de seguradoras com mais capilaridade no mercado também faz diferença. Segundo ele, a vantagem do PSR é que os produtores podem contratar a proteção independentemente de financiamento de custeio ou investimento com um banco específico. Mesmo assim, alguns deles aproveitam a proximidade com instituições financeiras para fechar o seguro. "Apenas o Banco do Brasil, que se utiliza de suas agências espalhadas pelo país, possui capilaridade suficiente para girar rapidamente as operações. As demais operam muito limitadas em termo de capacidade de distribuição muito tímida e inexpressivas", disse.
Recorde - Com a oferta recorde de recursos para o PSR em 2013, a cobertura bateu recorde. Ao todo, R$ 16,7 bilhões foram segurados, 91,2% mais que em 2012. Já a área segurada passou de 5,2 milhões para 9,5 milhões de hectares, crescimento de 82%. Esse resultado é o maior já registrado até hoje, mas representa menos de 5% da área total ocupada pela agropecuária no país, ante percentuais de cerca de 80% na Europa e de mais de 90% nos EUA. O número de apólices no Brasil subiu 60%, para 101 mil. (Valor Econômico)
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AGRONEGÓCIO: Setor exporta US$ 99,26 bilhões nos últimos doze meses
Nos últimos doze meses, as exportações do agronegócio alcançaram o montante de US$ 99,26 bilhões (+2,7%), aumento de US$ 2,60 bilhões em valor absoluto. As importações cresceram 4,2%, passando de US$ 16,38 bilhões para US$ 17,06 bilhões. O superávit comercial foi de US$ 82,19 bilhões.
Complexo soja- As vendas externas do complexo soja atingiram US$ 31,17 bilhões (+22,1%), valor que representou 31,4% do total das exportações do agronegócio. O principal produto exportado foi a soja em grão, as vendas externas passaram de 31,90 milhões de toneladas para 42,82 milhões de toneladas.
Carnes - As exportações de carnes subiram 6,2%, atingindo a cifra de US$ 16,80 bilhões. A carne de frango ficou na primeira posição do setor (US$ 7,43 bilhões), logo em seguida veio a carne bovina (US$ 6,70 bilhões). A carne suína teve queda de 10,5% e a de peru de 8%.
Destinos- Entre os países que compram produtos do Brasil, a China teve o maior aumento em termos de participação nos últimos doze meses. O país asiático expandiu sua participação em 4,7 pontos percentuais e atingiu 23,1% do total exportado pelo Brasil.
Resultados do mês de janeiro- As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 5,87 bilhões no primeiro mês de 2014. O valor das importações foi praticamente o mesmo do ano passado, com uma pequena queda de 0,2%. O saldo da balança comercial registrou US$ 4,41 bilhões. O maior exportador no mês, em valor, foi o setor de carnes, somando US$ 1,27 bilhão, praticamente o mesmo valor de 2013. A carne bovina obteve um crescimento de 7,7% no valor das vendas externas e exportou US$ 555 milhões. Os demais tipos de carne obtiveram redução em sua receita de exportação. (Mapa)
Clique aqui para baixar a nota à imprensa do mês de janeiro.
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CANA-DE-AÇÚCAR: Processamento cresce 12% na atual safra
O volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras do Centro-Sul atingiu 596,2 milhões de toneladas até o final do mês de janeiro, 12,01% maior em comparação ao acumulado até o mesmo período da safra anterior (532,2 milhões de toneladas). A safra tem início em abril e termina em março do ano seguinte. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (12/02), são da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Etanol - A produção de etanol hidratado (usado pelos carros flex) foi de 14,4 bilhões de litros (15,9% acima da safra anterior), e de 11,03 bilhões de litros de anidro, um crescimento de 24,5%. Já produção de açúcar chegou a 34,2 milhões de toneladas, 0,57% superior ao resultado, até o mesmo período, da safra anterior.
Preocupação - Apesar de a produção do açúcar não ter caído, a Unica mostrou preocupação com a possibilidade de a Índia, segundo maior produtor de açúcar do mundo, aumentar os subsídios para a exportação do produto. “Ao subsidiar exportações, a Índia reduz estoques domésticos e ajuda seus produtores ao sustentar os preços internos em patamares acima dos praticados no mercado internacional. Isso obriga produtores de países como Tailândia, Austrália, Colômbia, Guatemala e o Brasil a reduzir sua produção e ajustar a oferta internacional nas próximas safras, ou, amargar ainda mais prejuízos em função dos preços, já altamente deprimidos”, disse a entidade, em nota.
Embarques - Em 2013, o açúcar foi o quinto item na pauta brasileira de exportações, gerando US$ 12 bilhões em divisas para o país. (Agência Brasil)
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RECURSOS: Justiça libera empréstimo de R$ 817 milhões para o Paraná
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu nesta quarta-feira (12/02) o direito do Paraná e concedeu liminar para que o Estado acesse R$ 817 milhões do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste). A linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi criada para que os Estados pudessem ampliar a capacidade de investimentos. “Só o Paraná não tinha sido autorizado a acessar estes recursos. Agora, o STF corrige esta injustiça”, disse o governador Beto Richa.
Encontro - A dificuldade do Paraná em conseguir o financiamento foi tema do encontro entre o governador Beto Richa e a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, no último dia 12 de novembro. Na ocasião a presidente pediu agilidade de seus auxiliares para encontrar uma solução para a situação.
Prorrogação - Uma das medidas foi a prorrogação do prazo do Proinveste, autorizado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no final do ano passado. O processo, contudo, ficou parado na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), obrigando o Governo do Estado a acionar a justiça para pedir seus direitos.
Destinação - Os recursos serão aplicados pelo governo estadual em projetos de infraestrutura, apoio aos municípios e na segurança pública. (Agência de Notícias do Paraná)
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INFRAESTRUTURA: TCU libera edital de concessão de ferrovia
O Tribunal de Contas da União acatou nesta quarta-feira (12/02) parcialmente o recurso apresentado pelo governo contra as determinações impostas para a publicação do edital de concessão para a construção de 883 quilômetros da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO). Com isso, o governo poderá publicar o edital de concessão da ferrovia, desde que atenda às determinações do TCU, que prevêem a revisão dos valores da obra.
Estudos - Em dezembro do ano passado, o TCU determinou algumas mudanças nos estudos de concessão da ferrovia, que poderiam diminuir o custo total do projeto em 27% (de R$ 6,3 bilhões para R$ 4,6 bilhões), segundo cálculos da área técnica do Tribunal. Mas o governo entrou com um recurso questionando as determinações e agora o TCU estabeleceu que os cálculos sejam refeitos pela própria ANTT, corrigindo os problemas apresentados. Não existe uma meta de valores que deve ser reduzido no projeto, mas as correções devem ser feitas.
Recomendações - O TCU continuará monitorando se todos as recomendações forem cumpridas e, em caso de descumprimento, o processo de concessão pode ser paralisado. “O TCU cumpriu a sua parte, espero que o governo cumpra a sua. Não podemos ser responsabilizados de não estar ajudando a melhorar a infraestrutura do Brasil. Espero que o governo consiga diminuir os custos”, disse o presidente do TCU, Augusto Nardes.
Primeira - Esta será a primeira licitação de trechos ferroviários do Programa de Investimentos em Logística (PIL), que foi lançado em agosto de 2012, com a previsão de concessão para a construção de 11 mil quilômetros de novas ferrovias no país. O modelo de licitação que será adotado nos próximos leilões de ferrovias prevê que o concessionário do trecho será dissociado do responsável pelo transportes.
Resposta - A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, em entrevista a rádios locais de Mato Grosso, que o governo espera apenas a resposta do TCU para publicar o edital de construção da ferrovia. Segundo ela, a ferrovia dará alternativa de escoamento aos produtores, que poderão optar tanto pelos portos do Norte e Nordeste quanto pelos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). (Agência Brasil)
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MEIO AMBIENTE: Indústria finaliza planos de logística reversa
Após meses de negociação, a indústria começa a adotar planos para a destinação adequada de resíduos gerados pelo consumo de seus produtos. Dois setores – o de reparação de veículos e o de eletricidade, gás, água, obras e serviços – apresentaram nesta quarta-feira (12/02) à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) os dois primeiros projetos nessa área no Paraná. A iniciativa faz parte de um termo de compromisso assinado no fim de 2012 que prevê que 13 setores da indústria paranaense adotem a chamada logística reversa, prevista na Lei 12.305/2010, pela qual o produto faz o caminho contrário após o seu consumo, voltando até o fabricante.
Demais setores- Segundo a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), os demais setores que devem apresentar seus planos de logística reversa nos próximos meses são os da construção civil; da tecnologia da informação e comunicação; têxtil e vestuário; metalmecânico e eletroeletrônico; gráfico; químico; de cerâmica; minerais não metálicos; alimentos de origem animal e vegetal; borracha; móveis e madeira; e papel e celulose. “O próximo setor a apresentar seu plano deve ser o de móveis e madeira, mas já estão em elaboração os projetos na área de metalmecânica e construção civil”, diz Elcio Herbst, consultor ambiental do Senai-PR, que participou da elaboração dos projetos.
Detalhes - Cada plano apresentando, com cerca de 100 páginas, apresenta a estrutura produtiva de cada segmento industrial, o tipo de resíduo gerado, a atual destinação e as possibilidades de reaproveitamento futuro. Segundo Herbst, a indústria do Paraná é pioneira na iniciativa de elaborar planos nessa área. A fiscalização do cumprimento dos objetivos será feita pela Sema e as secretarias municipais de Meio Ambiente.
Produtos e subprodutos- O setor de oficinas mecânicas, por exemplo, terá de dar destinação adequada a uma série de produtos e subprodutos, como óleo contaminado, embalagens, estopas, panos, papel, borra de tinta, borracha e vidros. Muitos desses itens são descartados em lixo comum hoje, mas poderiam ser reaproveitados, segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Paraná (Sindirepa), Wilson Bill. O óleo, por exemplo, pode passar um novo processo de refino. Os vidros poderiam ser reaproveitados por meio de reciclagem.
Futuro - Segundo Herbst, no médio prazo a implantação da logística reversa deve impulsionar a indústria de reciclagem, com o reaproveitamento de materiais e o fortalecimento da cooperativas de catadores, e estimular a inovação. “Com o aumento do custo para dar destinação adequada, a indústria terá que desenvolver produtos mais ambientalmente amigáveis”, diz. (Gazeta do Povo)
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INTERNACIONAL I: UE tenta convencer Dilma a manter reunião de cúpula
A Comissão Europeia tentava, nesta quarta-feira (12/02), convencer a presidente Dilma Rousseff a reverter a decisão de cancelar a realização da cúpula Brasil-União Europeia, marcada para o dia 24 em Bruxelas. O objetivo do encontro é pautar o ritmo e interesses da parceria estratégica. O Valor apurou que Dilma, embora deva ir a Roma na próxima semana, considerou que não valia a pena realizar a cúpula, porque não haveria coisas concretas a anunciar. Primeiro, a presidente não poderia discutir nada de concreto com os europeus sobre o acordo Mercosul-UE, porque continua difícil fechar uma proposta única de liberalização e o Brasil não quer avançar sem a Argentina.
Acordo - Segundo, a possibilidade de anúncio de um acordo de "céus abertos" entre Brasil e a UE também parece difícil, porque vários pontos continuam precisando de negociações, conforme ficou claro em recente reunião no Rio.
Garantias - Além disso, o anúncio de construção do cabo submarino de fibra óptica entre o Brasil e a Europa depende de garantias de financiamento. O projeto é estimado em € 245 milhões. O BNDES e o Banco Europeu de Investimentos (BEI) já prometeram financiamento de € 100 milhões cada um. Mas para os €45 milhões restantes, a UE tem dificuldades legais e burocráticas para oferecer as garantias de metade desse valor. O montante também não está assegurado pelo lado do Brasil, ou pela Colômbia e Equador, que vão estar no projeto.
Confirmação - Nesta quarta à tarde, em Brasília, o governo brasileiro confirmou que a cúpula Brasil-UE foi adiada. Segundo a Secretaria de Comunicação Social, o dia 24 ainda não estava fechado e a data ainda é negociada.
Cancelamento - Nesse cenário, organizadores da 7ª cúpula empresarial Brasil-UE, organizada pela BusinessEurope (a Fiesp continental), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Eurochambres, começaram a anunciar o cancelamento do encontro, que seria concluído por Dilma e pelo presidente da Comissão Europeia, José Durão Barroso.
Preparativos - "Esse cancelamento decreta o fim das negociações do acordo Mercosul-UE", chegou a avaliar fonte próxima do setor empresarial, refletindo a decepção com os percalços até para um encontro bilateral. Mas, com a Comissão Europeia tentando convencer Dilma a ir a Bruxelas e manter a regularidade da cúpula bilateral, o Palácio do Planalto avisou a todos os envolvidos que continuem fazendo os preparativos, mesmo sem a garantia da presença da presidente brasileira no evento.
Pendente - "Está tudo pendente", disse um porta-voz da BusinessEurope. Empresários do Brasil e da União Europeia prepararam uma mensagem clara: que os governos acelerem a negociação do acordo de livre comércio birregional. Para isso, deveriam fazer logo as trocas de ofertas de liberalização agrícola, industrial e de serviços.
Negociação birregional- Do lado da Comissão Europeia, a mensagem para o Palácio do Planalto também é de que continua muito interessada em levar adiante a negociação birregional e espera que o Brasil convença a Argentina a flexibilizar sua posição.
Argentina - Os europeus chegam agora a dizer que o compromisso do Mercosul, com liberalização em duas velocidades, com a Argentina abrindo seu mercado mais tarde, também pode ser aceito.
Avanço - Outro ponto importante, em Bruxelas, é tentar avançar na preparação do acordo sobre cabo submarino. No mês passado, a Telebrás se associou à espanhola IlsaLink Submarine Cables para construção e operação do cabo submarino, que é apresentado como uma alternativa de transmissão de dados via internet. Atualmente, a comunicação digital precisa passar pelos EUA. Analistas calculam que o novo cabo, quando estiver operando, vai gerar poupança de 15% em relação aos custos atuais de transmissão, ao possibilitar conexão direta entre o Brasil e o continente europeu. (Valor Econômico)
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INTERNACIONAL II: Ambiente econômico global é de melhoria, aponta pesquisa
O clima econômico mundial continua em recuperação, conforme pesquisa do instituto Ifo. A avaliação da situação econômica atual foi mas positiva no primeiro trimestre deste ano do que nos três meses anteriores e as perspectivas para os próximos seis meses permanecem animadoras. O índice de clima econômico global subiu de 98,6 no quarto trimestre de 2013 para 103,2 no primeiro trimestre deste ano. O índice de situação atual passou de 84,1 para 91,6 e o índice de expectativas saiu de 112,3 para 114.
Ímpeto - "A economia mundial deve ganhar ímpeto nos meses à frente. A cautela, contudo, deve ser exercida na interpretação desses dados uma vez que não refletem a turbulência vista nos mercados de câmbio das economias emergentes desde o fim de janeiro", destacou o presidente do Ifo, Hans-Werner Sinn.
Sinais positivos- O instituto destaca que os sinais positivos vêm, sobretudo, da América do Norte, especialmente dos Estados Unidos. O ambiente econômico também melhorou na Europa. Por outro lado, não houve avanço significativo na Ásia.
Impacto - Sobre o impacto da política de redução de estímulos nos Estados Unidos, os analistas consultados pelo Ifo esperam um aumento da taxa de juro de longo prazo em seus países. Na região do euro, em particular, a expectativa é de que a ação do banco central americano tenha um efeito apenas moderado sobre os fluxos de capital de curto prazo do exterior, sobre a paridade euro/dólar e sobre a taxa de crescimento econômico.
Emergentes - Nas economias emergentes, contudo, os analistas preveem uma desvalorização das moedas domésticas junto com uma queda nos fluxos de capital externos. "De maneira geral, entretanto, os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e o grupo de economias emergentes também esperam efeitos moderadamente negativos para o crescimento econômico", salientou o Ifo em nota. (Valor Econômico)
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