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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3287 | 20 de Fevereiro de 2014

HISTÓRIAS DE COOPERAÇÃO: Publicação da OCB conta a trajetória bem-sucedida de 366 cooperativas

“Histórias de cooperação - 366 cooperativas brasileiras que constroem um mundo melhor” é o título do livro produzido pelo Sistema OCB, com o conteúdo divulgado em 2012, especialmente para celebrar o Ano Internacional do Cooperativismo. “2012 foi, sem dúvida, um marco para todos os cooperativistas, independente de sua origem. Para nós, brasileiros, fica, também, a sensação do dever cumprido – de reafirmarmos o nosso amor pelo cooperativismo, sensibilizando governo e sociedade sobre o importante papel desempenhado pelas cooperativas”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, na apresentação da obra.

Exemplos – O livro foi publicado com o objetivo de mostrar um retrato e a força do cooperativismo que, no Brasil, reúne mais de 11 milhões de associados, mais de 320 mil empregados e cerca de 44 milhões de brasileiros envolvidos com o setor. Para tanto, é contatada a trajetória de 366 cooperativas que superaram diversos obstáculos e alcançaram sucesso. Entre elas, estão 32 do Paraná: Agrária, Batavo, Camisc, Capal, Castrolanda, Central Sicredi PR/SP, Cocamar, Cocari, Coodetec, Bom Jesus, C.Vale, Integrada, Frimesa, Cooptur, Lar, Sicoob Arenito, Sicoob Cascavel, Sicoob Central Paraná, Sicoob Integrado, Sicoob Metropolitano, Sicoob Noroeste, Sicoob Norte do Paraná, Sicoob Oeste, Sicoob Sudoeste, Sicoob Sul, Sicoob Cataratas do Iguaçu, Sicredi Nossa Terra, Sicredi Paranapanema, Sicredi Planalto das Araucárias, Sicredi União, Sicredi Vale do Piquiri e Uniodonto Curitiba.

Todo o Brasil- A obra traz exemplos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, contemplando os 13 ramos do cooperativismo: agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte e turismo e lazer. As experiências bem-sucedidas foram dividas em seis grandes temas: Economia sustentável; Educação, formação e informação, Excelência em gestão; Inovação e resultados; Interesse pela comunidade e Responsabilidade socioambiental.

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AGRO&COOPERATIVISMO: Livro editado pela Ocepar é apresentado no Crea-PR

agro cooperativismo 20 02 2014O analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, que também é conselheiro do Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná), fez uma apresentação do livro “Agro – Conjuntura & Cooperativismo” na sessão plenária do Conselho ocorrida na última terça-feira (18/02), em Curitiba. Recém-publicada, a obra é de autoria dos profissionais que atuam na Gerência Técnica do Sistema Ocepar: o engenheiro florestal Gilson Martins, os engenheiros agrônomos Robson Mafioletti, Flávio Turra e Silvio Krinski, e o médico veterinário Alexandre Monteiro.

Entendimento – Mafioletti destacou que o objetivo do livro “é contribuir para um maior entendimento sobre questões relativas ao agronegócio e cooperativismo”.  A publicação contém 10 capítulos, divididos em 154 páginas, e aborda temas como agronegócio, cenário internacional e nacional, exportações do agronegócio, crédito rural, comercialização da safra, seguro rural, armazenagem da produção, relações de troca e cooperativismo.

Destaque - O presidente do Crea-PR, engenheiro civil Joel Krüger, destacou o trabalho desenvolvido pelo Sistema Ocepar para o desenvolvimento do cooperativismo e do agronegócio paranaense. “Parabenizo toda equipe do Sistema Ocepar, liderada pelo presidente João Paulo Koslovski, pelo excelente trabalho realizado em prol do cooperativismo e do desenvolvimento do nosso estado. Publicações como essa, são fundamentais para assessorar o trabalho de nossos profissionais”, destacou Krüger. (Com informações da Assessoria de Imprensa do Crea-PR)

 

AGRÁRIA: Palestras técnicas devem atrair produtores ao Dia de Campo de Verão

Nos dias 26 e 27 de fevereiro, a Agrária e a Fapa (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) promovem o Dia de Campo de Verão 2014, com palestras técnicas sobre as culturas de soja, milho e feijão, que serão proferidas pelos pesquisadores da Fapa. Com ensaios realizados tanto em Entre Rios, Distrito de Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná, quanto na região de abrangência da cooperativa, as pesquisas em culturas de verão apresentadas no evento vão trazer informações direcionadas e tecnologias apropriadas para os cooperados e produtores da região.

Estudos essenciais- “Acompanhar as palestras da Fapa é muito importante. Os estudos dos pesquisadores são essenciais para nós, pois nos trazem dados e tecnologias aplicáveis no campo e que contribuem muito para conseguirmos uma boa produtividade e qualidade”, ressalta o cooperado Roberto Knesowitsch. “Nas apresentações pegamos exemplos para aplicar nas nossas propriedades. Muitas variedades apresentadas aqui eu passei a cultivar e vi os bons resultados”. A mesma opinião tem a cooperada Maria Milla. “Procuro ir sempre aos Dias de Campo, nós precisamos da pesquisa e nas apresentações dos nossos pesquisadores temos informações próprias para nossa área”.

Pesquisa - Para o coordenador da Fapa, Leandro Bren, a boa presença de cooperados na divulgação de resultados concretiza a importância da pesquisa. “O Dia de Campo tem o papel de divulgar os resultados da pesquisa e demonstra que a conquista das altas produtividades e da qualidade na produção provém de muito estudo e aplicação de tecnologias”.

Novidades - Uma das novidades para esta edição é a apresentação de pesquisa referente à entomologia, área de pesquisa implementada em 2013 na Fapa. “Mostraremos a importância do manejo integrado de pragas para o controle de lagartas, desde a identificação das principais espécies até as diferentes soluções para combatê-las nas lavouras de soja”, enfatiza o pesquisador Alfred Stoetzer. O enfoque da palestra será a Helicoverpa armigera, que de praga secundária passou a ser uma importante preocupação dos produtores.

Destaque - Outro destaque da edição 2014 do Dia de Campo de Verão é a apresentação da pesquisa em Fertilidade do Solo. Para abordar a temática principal do evento através da pesquisa "Plantio direto: efeito no rendimento de culturas e na qualidade do solo", a pesquisadora Sandra Mara Vieira Fontoura levará aos participantes dados desde os primeiros estudos relacionados ao tema. “Apresentaremos informações do experimento de manejo de solos, instalado ainda em 1978 pelo ex-pesquisador da Fapa Franz Jaster, e que continua a ser conduzido até os dias de hoje”, revela Sandra. Depois da apresentação teórica, será realizada uma visita ao experimento nos campos da fundação.

Plantio direto- O tema plantio direto também será tratado pelo palestrante convidado José Eloir Denardin, da Embrapa Trigo com o fala "Avanços e Desafios do Plantio Direto". Durante os dois dias, além de palestras técnicas, outros convidados tratarão de importantes temas no agronegócio. O mercado de soja e milho será tratado pelo gerente de negócios das unidades de milho e óleo e farelo de soja da Cooperativa Agrária, Ubiratan Wendler. O jornalista José Rocher, da Gazeta do Povo trará informações sobre a situação atual da safra de verão com a palestra "Expedição Safra 13/14". Com o intuito de abordar conhecimentos específicos sobre outros temas que não estão diretamente ligados ao campo, mas refletem no trabalho e na vida dos produtores, o Dia de Campo de Verão receberá ainda a palestra do professor de filosofia da USP, Clóvis de Barros Filho, que falará sobre o tema "Cooperação".

Apoio - Realizado pela Agrária, o Dia de Campo de Verão 2014 conta com o apoio da Pioneer (patrocinador diamante), Sindicato Rural de Guarapuava e FMC (patrocinadores prata). (Imprensa Agrária)

Clique aqui e confira a programação completa do Dia de Campo de Verão da Agrária/Fapa

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COAMO: Nova campanha publicitária enfatiza resultados da cooperativa

coamo 20 02 2014Os bons resultados alcançados pela Coamo no exercício de 2013 são tema da mais nova campanha publicitária que entrou no ar nesta semana, há poucos dias da Assembleia Geral Ordinária, realizada para aprovar a prestação de contas do ano passado. A cooperativa registrou receitas globais de R$ 8,175 bilhões, valor que representa um crescimento de 14,3% em relação ao ano anterior. Já as sobras atingiram R$ 519,7 milhões e já começaram a ser distribuídas entre os seus cooperados. O comercial institucional está sendo veiculado desde a última terça-feira (18/02) por meio de várias emissoras de TV do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, estados onde a Coamo atua.

Clique aqui e confira o vídeo

 

 

UNIODONTO CURITIBA: Cooperativa odontológica cria canal de ouvidoria

uniodonto curitiba 20 02 2014A Uniodonto Curitiba preza pela qualidade no atendimento e pela relação de confiança com seus beneficiários, por isso criou um canal exclusivo para atendimento de reclamações. A Ouvidoria Uniodonto Curitiba é um canal de atendimento de segunda instância – ou seja, sua utilização deve ser feita por beneficiários que já acionaram a Central de Atendimento ao Beneficiário e encontram-se com problemas não solucionados. Seu objetivo é buscar soluções efetivas para as reclamações e, dessa forma, trazer mais qualidade para os processos internos da cooperativa.

Demandas - Todas as demandas são registradas e possuem número de protocolo de atendimento único para cada canal. Com ele, o beneficiário pode consultar o status do seu chamado, garantindo mais controle e transparência das informações.

Atendimento - O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8 às 18h, através do site www.uniodontocuritiba.com.br ou telefone (41) 3371-1900. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

 

TRANSPORTE: Ramo terá central de compras

Menores preços e boas condições de negociação. Esses são os objetivos de uma Central de Compras que o Sistema OCB pretende criar em breve, atendendo, assim, anseios das cooperativas de transporte de cargas e passageiros de todo o Brasil. A intenção é assegurar economia e maior poder de compra para o ramo. Para que essa ideia começasse a sair do papel, foi realizada nesta quinta-feira (19/02) uma reunião – por meio de videoconferência – entre representantes de 15 estados. Foram apresentados modelos de centrais de compras para que eles analisassem os pontos fortes e fracos das opções já existentes e, assim, definissem o que melhor atende às necessidades das cooperativas.

Intercooperação - Na opinião do coordenador nacional do ramo Transporte, Abel Paré, a central de compras servirá como um modelo de intercooperação, agregando necessidades comuns e gerando ganho escala para as cooperativas. (Informe OCB)

CÂMARA DOS DEPUTADOS: Partidos já sabem quais Comissões vão presidir

A última terça-feira (18/02) foi de importantes decisões na Câmara dos Deputados. Durante uma longa reunião entre os líderes partidários foram decididas as presidências das Comissões Permanentes da Casa. Após intensa negociação a Comissão de Turismo e Desporto foi desmembrada possibilitando assim que o Partido Social Cristão (PSC) presida um dos colegiados da Casa. A Câmara dos Deputados passa a ter 22 Comissões Permanentes.

PT e PMDB- O Partido dos Trabalhadores (PT) presidirá a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), além das Comissões de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) e de Seguridade Social e Família (CSSF). A Comissão Mista de Orçamento também ficará a cargo do PT. O PMDB estará à frente da Comissão de Finanças e Tributação e das Comissões de Desenvolvimento Urbano (CDU) e de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC).

PR - A presidência da Comissão de Agricultura fica a cargo do Partido da República (PR), que deverá apresentar nome do parlamentar que assumirá a cadeira na próxima semana. Alguns nomes já estão cotados como o deputado Geraldo Thadeu (MG) para a Comissão de Minas e Energia. A CCJC deverá presidida pelo deputado Vicente Candido (SP). Também estão contados para presidir Comissões os deputados Eduardo Barbosa (MG) para Ciência e Tecnologia, Augusto Coutinho (PE) para Desenvolvimento Econômico e Roberto Balestra (GO) para a Comissão de Trabalho.  É importante ressaltar que as indicações partidárias precisam ser legitimadas através da eleição dos membros da mesa de cada Comissão. (Blog OCB no Congresso)

AGRICULTURA: Usda confirma expansão da soja sobre área de milho nos EUA

agricultura 20 02 0214O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) previu nesta quinta-feira (20/02) redução na área plantada de milho e aumento na área de soja do país na safra 2014/15. O anúncio foi feito durante Agricultural Outlook Forum, que ocorre até esta sexta-feira (21/02), com cobertura in loco do Agronegócio Gazeta do Povo (AgroGP).

Área - O Usda aponta que a soja vai ocupar uma área de 32,17 milhões de hectares nos Estados Unidos, acréscimo de 1,2 milhões de hectares em relação à 2013/14. Na contramão, o milho fica com 37,23 milhões de hectares — 1,37 milhões de hectares a menos do que na safra atual. Joe Glauber, economista-chefe da entidade, aponta que isso representa um avanço das lavouras de soja sobre áreas de milho. Juntas, as duas culturas vão ocupar 69,4 milhões de hectares. O valor é 161 mil hectares inferior ao consolidado em 2013/14.

Trigo - O Usda também aponta que o trigo vai perder 283 mil hectares na próxima safra. Com isso, a área do cereal será de 22,4 milhões de hectares. As áreas plantadas durante o inverno vão ocupar 16,9 milhões de hectares (queda de 480 mil ha), enquanto as áreas de primavera ficam com 5,5 milhões de hectares (aumento de 202 mil ha). A cultura do arroz ganha 161 mil hectares na próxima safra, totalizando 1,17 milhão de hectares.

Semana passada- Em projeção divulgada na semana passada a entidade havia estimado a área 2014/15 em 37,8 milhões de hectares para o milho, 31,5 milhões de hectares para a soja e 23 milhões de hectares para o trigo. (Gazeta do Povo)

 

CANA-DE-AÇÚCAR: Abag quer políticas públicas que aumentem competitividade da indústria

cana 20 02 2014A Casa do Cooperativismo sediou, nesta quinta-feira (20/02), a reunião do Comitê de Bioenergia da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), da qual participaram diversos representantes do setor produtivo do Brasil, dentre eles o Sistema OCB. Para o presidente Márcio Lopes de Freitas, discutir assuntos como políticas de incentivo ao produtor, dentro de um fórum tão qualificado, significa que o setor está agindo no momento certo.

Gargalo - “Não tenho dúvidas de que a geração de energia é o grande gargalo do País. Estamos trabalhando em um momento estratégico. É por isso que o Sistema OCB apoia as ações da Abag, a fim de garantir o sucesso do plano de atividades, a ser implementado neste ano”, enfatiza Márcio Freitas.

Produção - O Brasil produz 1,72 mil mega-watts só de bionergia e também é responsável por 350 mil toneladas de óleo de palma. Esses dois números impressionam à primeira vista, mas não são suficientes para sensibilizar o governo federal sobre a importância de se assegurar a competitividade destas matrizes energéticas.

Competitividade – Um dos resultados das discussões foi a elaboração do plano de atividades para 2014, cujo foco gira em torno de ações que visam a sensibilizar o governo federal sobre a importância da criação de políticas públicas que assegurem a competitividade do setor.

Incentivo – Para o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa de Carvalho, é preciso mostrar ao governo a inquestionável contribuição do setor para a economia nacional. “O governo precisa ver que se não expandir os incentivos à cadeia produtiva do etanol, por exemplo, teremos um significativo aumento na importação da gasolina, analisa Luiz Carlos. Segundo ele, é preciso valorizar os elos da cadeia de biomassa, pois existe um enorme potencial de cogeração de energia, podendo chegar a 15.287 mega-watts, segundo previsões dos especialistas, o que equivale a aproximadamente três vezes a produção energética da usina de Belo Monte.

Participação – A reunião do Comitê de Bioenergia da Abag contou, ainda, com a participação de membros da Frente Parlamentar do Setor Sucroenergético e da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), que apresentou a situação da cogeração de energia e situação do etanol.

ABAG – A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) foi criada em 10 de março de 1993. Sua contribuição para a economia nacional, desde então, tem sido destacar junto ao governo, iniciativa privada, entidades de classes e universidades a importância do trabalho de gestão e gerenciamento de todo o sistema agroindustrial e a implantação de medidas que o fortaleçam. Acesse: www.abag.com.br. (Informe OCB)

 

FARM BILL: Brasil pedirá análise da OMC sobre nova lei agrícola dos Estados Unidos

farm bill 20 02 2014O Brasil abrirá um painel de implementação na Organização Mundial do Comércio (OMC) para determinar se a nova lei agrícola dos Estados Unidos (Farm Bill) está de acordo com decisão do organismo internacional de 2009, que considerou os subsídios agrícolas daquele país em desacordo com as normas de comércio internacional. A informação foi dada nesta quarta-feira (19/02) pelo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que participou da reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Retaliação -Figueiredo informou ainda que, por enquanto, o Brasil não retaliará os norte-americanos pela suspensão dos pagamentos compensatórios ao Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), interrompidos desde outubro de 2013. “Continuaremos a negociar com os Estados Unidos. A questão da retaliação comercial estará sempre na mesa. Nos interessa, acima de tudo, resolver essa questão de maneira que seja ótima para os interesses nacionais”, disse o ministro.

Grupo de trabalho e consulta pública- A Camex formou um grupo de trabalho e abriu uma consulta pública no ano passado para decidir sobre a retaliação aos EUA. A decisão sobre a penalização comercial aos Estados Unidos deveria sair até março deste ano. Em 2009, a OMC concedeu ao Brasil o direito de retaliar os EUA em US$ 829 milhões pelos subsídios ao algodão. Os norte-americanos propuseram um acordo para que a retaliação não fosse aplicada e passaram a fazer pagamentos anuais de US$ 147,3 milhões ao IBA. No ano passado, no entanto, pararam de fazer os repasses sob a alegação de que os cortes automáticos no Orçamento não permitiam honrar os pagamentos.

Expectativa - O Brasil tinha a expectativa de que a nova lei agrícola dos EUA diminuísse as tensões a respeito do assunto eliminando os subsídios à agricultura. No entanto, o texto aprovado pelo Senado no início deste mês mantém parte dos pagamentos diretos aos produtores rurais e cria um programa de seguro às lavouras, o Stacked Income Protection Plan (Stax). O sistema cobre de 70% a 90% das perdas dos agricultores e o governo norte-americano pode subsidiar 80% dos gastos com a sua contratação. Para alguns especialistas, a nova Farm Bill pode ser ainda mais lesiva do que a antiga aos interesses brasileiros. (Agência Brasil)

 

SANIDADE VEGETAL: Brasil assume pela terceira vez presidência do Cosave

A partir do dia 1° de março, o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal, Luis Eduardo Rangel, assume a presidência do Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul (Cosave) e ficará com o cargo por dois anos. A presidência do Comitê já passou por todos os países do Cone Sul, sendo eles: Chile, Argentina e Paraguai até voltar para o Brasil, que vai assumir o posto pela terceira vez.

Responsabilidade - O Cosave é responsável pela Organização Regional de Proteção Fitossanitária, realizada em organismos nacionais, regionais e internacionais, que discutem questões de sanidade. Do ponto de vista técnico é anterior ao Mercosul e o subsidia quanto as questões de agricultura.

Definição de políticas- O objetivo do Comitê é definir políticas fitossanitárias para esses países que estão envolvidos nessa discussão de doenças e pragas vegetais. “Tudo que é definido dentro do Comitê, temos o compromisso de incorporar as medidas no Brasil”, afirma Rangel. As medidas são feitas por meio de determinações e regras para definir que determinada praga é relevante para o mercado e para proteger os países dessas ameaças.

Principais programas- Há três principais programas em andamento que têm sido desenvolvidos pelo Cosave, são eles: o Bicudo do Algodoeiro, o Greenning, que é o HLB (doença do Citrus) e as Pragas de Florestas Plantadas. Nos três casos o Brasil tem interesse para fomentar pesquisas no desenvolvimento desses programas, como, por exemplo, estratégias de controle, que impactam significativamente o nosso agronegócio.

Grupos técnicos- Além desses programas, há também vários grupos técnicos que estão em andamento, tais como análise de risco de praga, quarentena vegetal e de certificação fitossanitária. Esses são permanentemente discutidos para aperfeiçoar as atividades que já existem hoje.

Representatividade do Brasil- Segundo o futuro Presidente do Comitê Luís Rangel, o Brasil é um País altamente representativo do ponto de vista da agricultura no Cone Sul. Ele afirma ainda que o Brasil na Presidência do Comitê será marcante, pois definirá metas ousadas nas políticas fitossanitárias para a região. (Mapa)

COMERCIALIZAÇÃO: Governo estabelece novo preço mínimo para a uva industrial

comercializacao 20 02 2014O preço mínimo da uva industrial (Isabel) para o ano de 2014 nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste será de R$ 0,63, alta de 10,5% sobre os R$ 0,57 definidos pelo governo federal no ano passado. O valor foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no final de 2013, mas publicado nesta quinta-feira (20/02), no Diário Oficial da União. “Esta é a primeira alta no preço mínimo do produto desde 2012 e será de fundamental importância para os produtores”, explicou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.

PGPM - A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) faz parte das ações governamentais para a aquisição de produtos excedentes do mercado, corrigindo distorções de preços ao produtor. O objetivo é permitir o sustento da renda no campo, garantindo uma remuneração mínima pela colheita. Além da PGPM, o auxílio do Ministério da Agricultura ao setor da vitivinicultura tem sido por meio de linhas de crédito para custeio e investimento, além da subvenção ao prêmio do seguro rural.

Processamento - No ano passado, a estimativa é que tenham sido processadas 611 mil toneladas de uva Isabel apenas no Rio Grande do Sul, estado responsável por cerca de 90% da produção nacional. A utilização é para a elaboração de vinhos, sucos e outros derivados. (Mapa)

 

INFRAESTRUTURA: 25 empresas farão estudo de viabilidade de rodovias

infraestrutura 20 02 2014O Ministério dos Transportes informou, nesta quarta-feira (19/02), que 25 empresas manifestaram interesse em elaborar o estudo de viabilidade técnica e econômica para as novas concessões de rodovias, anunciadas no fim de janeiro pela presidente Dilma Rousseff. Na lista de concessões está o projeto para os novos contratos da ponte Rio-Niterói (BR-101/RJ), já que o atual não será renovado, e de outros quatro trechos de rodovias que passarão a ser administrados pela iniciativa privada.

Interesse - Em geral, as empresas oficializaram o interesse por fazer os estudos de mais de uma concessão. São elas: Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), EcoRodovias, Queiroz Galvão, Invepar, Empresa Global de Projetos (EGP), Planos Engenharia, Carioca Christiani, Proficienter Construções, Odebrecht, Cowan, Saitec, Agis / Ferreira Guedes, Camter, Cetenco, Concresolo, Contern, Ecoplan /Skill, Encalso, Incorp, J. Malucelli, Sanches Tripoloni, Sul Catarinense e Triunfo.

Sinop a Itaituba- Um dos projetos de concessão envolve o trajeto de 976 quilômetros nas rodovias BR-163 e BR-230, entre a cidade Sinop (MT) e o Porto de Miritituba, em Itaituba (PA). Essa rodovia contou com o maior número de interessados em fazer os estudos, ao todo 21 empresas.

Rondonópolis a Goiânia- O trecho de 703 quilômetros que passa pelas rodovias BR-364 e BR-060, ligando as cidades de Rondonópolis (MT) a Goiânia (GO), teve 20 empresas que se dispuseram a fazer os estudos. Esta concessão deve prever o aumento da capacidade de escoamento a partir da duplicação

Jataí - As novas concessões também vão abarcar o trecho de 439 quilômetros da BR-364, que vai da cidade de Jataí (GO) ao entroncamento com a BR-153, em Minas Gerais. O ministério registrou o interesse de 19 empresas para esta concessão.

Lapa - O quarto trecho de concessão tem trajeto que vai da cidade de Lapa (PR) até a divisa dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, conectando a BR-476 a outras três rodovias federais (BRs 153, 282 e 480). O trecho interessa a 18 empresas.

Ponte Rio-Niterói- A ponte Rio-Niterói atraiu 12 empresas interessadas em fazer os estudos para o novo contrato de concessão que vai prever investimentos ao longo dos 13,2 quilômetros que ligam o acesso à ponte em Niterói (RJ) ao entroncamento com a rodovia RJ-071, na Linha Vermelha. Segundo o ministério, boa parte das novas concessões vai priorizar o escoamento da safra agrícola da região Centro-Oeste.

Prazo - O prazo para manifestação de interesse pela elaboração dos estudos das novas concessões se encerrou no início desta semana. A maioria das empresas interessadas teve participação nos leilões realizados no ano passado.

Apelo - Reportagem do Valor da semana passada mostrou que o governo fez um apelo às grandes empreiteiras para que apresentassem estudos de viabilidade técnica e econômica das próximas concessões de rodovias, dado o incômodo com as acusações de favorecimento à EBP. Segundo relatos de fontes da iniciativa privada, o pedido teria sido feito pelo Ministério dos Transportes e pela Casa Civil.

Questionamentos - A elaboração quase que exclusiva de projetos de concessão pela EBP levantou questionamentos em auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). (Valor Econômico)

 

ANTT: Bastos fica mais quatro anos à frente da Agência

O Senado aprovou nesta quarta-feira (19/02), por 49 votos a 17, a recondução de Jorge Bastos para a diretoria-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A recondução garante a permanência de Bastos por mais quatro anos à frente da agência que, basicamente, é responsável por fiscalizar todas as concessões de rodovias e ferrovias.

Prioridade - Em entrevista ao Valor, Bastos destacou que sua prioridade, neste momento, é dar andamento às concessões de ferrovias e rodovias, além de licitar as linhas interestaduais de ônibus. "Temos muitos desafios na ANTT, entre eles o de fazer com que contratos antigos e novos sejam efetivamente cumpridos à risca", disse Bastos.

Quadro profissional- O diretor disse que procurou o Ministério do Planejamento para pedir a ampliação do quadro profissional da ANTT. Recentemente, a agência contratou 135 funcionários aprovados em concurso. "Esse volume não é representativo. Estamos pedindo liberação para pelo menos mais 70 funcionários, para áreas técnicas de rodovias e ferrovias", comentou.

Continuação - A continuação de Bastos à frente da agência sela uma posição que, até o fim do ano passado, permanecia indefinida. O governo pretendia nomear para o posto o ex-ministro dos Transportes Paulo Passos, mas foi alertado que poderia encontrar problemas para aprovar seu nome na Comissão de Infraestrutura. Passos preside atualmente a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), antes ocupada por Bernardo Figueiredo. (Valor Econômico)

ENERGIA: Brasil e Argentina aceleram projeto de usinas na fronteira

energia2 20 02 2014Em meio às dúvidas sobre o abastecimento de energia nos dois lados da fronteira, o Brasil e a Argentina pretendem acelerar o projeto de construção de duas novas usinas hidrelétricas no rio Uruguai. Juntas, elas vão ter capacidade para gerar 2.200 megawatts (MW) e estão orçadas preliminarmente em US$ 5,2 bilhões. Os investimentos e a energia produzida serão divididos pelos dois países em partes iguais.

Consórcio - Um consórcio de empresas brasileiras e argentinas elabora, desde maio do ano passado, os estudos de viabilidade técnica e os estudos de impacto ambiental (EIA-Rima) das usinas de Garabi e Panambi. O prazo para a entrega dos trabalhos vence em fevereiro de 2015. A Eletrobras, que toca o projeto das hidrelétricas junto com a estatal argentina Ebisa, já conta com uma antecipação. "Esperamos ter os estudos prontos no fim deste ano", afirmou ao Valor o diretor de geração da Eletrobras, Valter Cardeal.

Mesma linha- O Ministério de Minas e Energia foi na mesma linha. Consultado pelo Valor, informou que as estatais "estão se esforçando junto aos consultores para completar os estudos em 2014". Um passo importante para tirar as usinas do papel, segundo Cardeal, foi dado na semana passada: o Ibama liberou o termo de referência definitivo dos estudos ambientais. Com isso, os empreendedores já têm um roteiro completo para o processo de licenciamento das hidrelétricas.

Leilão - Se o projeto for mesmo levado adiante, não será preciso fazer um leilão de concessão das usinas, o que normalmente ocorre no setor. Como elas estão na fronteira, a Eletrobras e a Ebisa ficam responsáveis pelo empreendimento e podem partir diretamente para a licitação das obras civis, constituindo uma empresa binacional - nos moldes de Itaipu - para isso. A expectativa de Cardeal é que as empreiteiras possam ser contratadas e as obras tenham início ainda em 2015, antecipando os planos de construção a partir de 2016.

Garabi - A usina de Garabi tem potência de 1.152 MW e orçamento estimado em US$ 2,7 bilhões. Panambi está projetada para gerar 1.048 MW e exige investimentos de US$ 2,4 bilhões. O modelo de comercialização da energia ainda está em processo de definição, mas cada país vai ficar com metade de tudo o que for produzido.

Em xeque- Apesar do otimismo oficial, a possibilidade de avanços concretos é colocada em xeque por analistas como Nivalde de Castro, coordenador do grupo de estudos do setor elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "A maior dificuldade dessas usinas é a situação econômica e financeira da Argentina", afirma Castro, um estudioso do processo de integração energética da América do Sul. Ele duvida da capacidade do país vizinho de bancar metade dos investimentos nas hidrelétricas, ou mesmo de ter garantias suficientes para um financiamento de longo prazo.

Dificuldades - Para o professor, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) "teria dificuldades" em financiar a parte argentina das usinas, porque falta um marco regulatório claro e as tarifas de energia são fortemente subsidiadas no país vizinho. "Como a Argentina pode assinar um contrato de longo prazo com um agente financiador, se não permite sequer o reajuste de tarifas?", questiona Castro.

Bastidores - Nos bastidores, empreiteiras interessadas nas hidrelétricas de Garabi e Panambi apontam as mesmas dificuldades e estão pouco esperançosas de que as obras possam começar em 2015.

Últimas oportunidades- Caso saiam da gaveta, as duas usinas constituem uma das últimas oportunidades de ter grandes aproveitamentos hidrelétricas perto dos principais centros de consumo de energia, nas regiões Sul e Sudeste. As apostas mais recentes para a ampliação do parque gerador brasileiro estão concentradas na Amazônia.

Resistência - Mesmo longe da floresta amazônica, o projeto de Garabi e Panambi enfrenta forte resistência de movimentos sociais e ambientais. Em ofício enviado a várias autoridades federais, no dia 13 de fevereiro, o Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (Ingá) aponta dez problemas e riscos decorrentes das usinas. "Temos todos os indícios de que o rio Uruguai já tem sua capacidade inteiramente comprometida para aproveitamentos hidrelétricos", diz o coordenador-geral do instituto, Paulo Brack.

Oxigenação - Brack diz que as quatro usinas construídas nos rios Uruguai e Pelotas - Itá, Machadinho, Foz do Chapecó e Barra Grande - comprometem a oxigenação por causa das águas paradas e ameaçam a sobrevivência de espécies como o dourado. O peixe, segundo ele, precisa de corredores de 80 quilômetros a 120 quilômetros sem barragens para sobreviver.

Ofício - No ofício - enviado ao Ministério do Meio Ambiente, ao Ibama e ao Ministério Público Federal -, o Ingá também questiona a legalidade dos projetos. Lembra que, para a construção da hidrelétrica de Barra Grande, foi firmado termo de compromisso que determinava a criação de um corredor ecológico do rio Pelotas-Aparados da Serra, na mesma região, e a aquisição de área de 5.740 hectares para fins ambientais. Nada disso, segundo o instituto, teria ocorrido. Outra promessa que teria ficado no papel foi uma avaliação ambiental integrada dos dois lados do rio Uruguai - Argentina e Brasil.

Alternativas - A estatal argentina Ebisa afirma que foram estudadas 42 alternativas de localização para as barragens. Isso permitiu reduzir em 72% a área de inundação inicialmente prevista e preservar o Salto do Yucumã, um dos pontos turísticos mais valorizados do Rio Grande do Sul, o que é visto com temor por ambientalistas. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) também se articula contra as duas hidrelétricas e tem estimativas de que elas podem exigir a remoção de 15 mil famílias em 30 municípios. (Valor Econômico)

 

RECURSOS: Senado aprova R$ 144 milhões para programas sociais do Paraná

O Senado aprovou, nesta quarta-feira (19/02), a resolução que garante aval da União para o empréstimo de R$ 144 milhões pedido pelo Governo do Estado ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para ações do Programa Família Paranaense. O Família Paranaense é um programa multidisciplinar que abrange ações nas áreas de assistência social, atenção de saúde, habitação, capacitação, educação e segurança alimentar. O governo estadual dará contrapartida de R$ 96 milhões ao empréstimo internacional.

Famílias beneficiadas- Cerca de 20 mil famílias em vulnerabilidade social de todo o Estado já foram beneficiadas. Em todas as regiões do Estado 350 prefeituras assinaram o termo de adesão para executar o Família Paranaense.

Transferência de renda- O programa prevê a transferência de renda para famílias em situação de extrema pobreza. Assim, o Família Paranaense e o Bolsa Família atuarão de forma complementar. Vão receber a renda estadual as famílias que já têm o benefício federal, mas ainda não alcançam rendimento per capita mensal de R$ 80 e continuam a viver em situação de exclusão.

Extrema pobreza- Com a Renda Família Paranaense, o governo eleva a linha de extrema pobreza no Estado de R$ 70 (referência federal) para R$ 80 per capita. Para receber a complementação, as famílias devem manter as crianças na escola, vacinação em dia e as gestantes precisam fazer os exames pré-natal.

Repasse - Desde sua implantação, em 2012, o programa já repassou a 130 municípios selecionados como prioritários R$ 18,1 milhões. Os recursos são do orçamento estadual, do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) e do Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS).

Novos financiamentos– Outros três pedidos de empréstimos internacionais solicitados pelo Governo do Paraná deverão ser analisados pelos senadores nas próximas semanas. No total, o Estado negocia financiamentos que somam cerca de R$ 1,5 bilhão. Um dos pedidos, no valor de R$ 161,3 milhões é para ações de segurança do Programa Paraná Seguro. Outros R$ 20,4 milhões serão aplicados na modernização da gestão fiscal do Estado. Os dois financiamentos são do BID e já foram aprovados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Terceiro financiamento  - O terceiro financiamento foi negociado com o banco Crédit Suisse, no valor de R$ 1,3 bilhão. O objetivo é reestruturar uma dívida do Estado com a Copel, pagando juros menores do que os praticados atualmente e, por consequência, reduzindo o total da dívida. (Agência de Notícias do Paraná)

ECONOMIA: Governo faz corte de R$ 44 bilhões no Orçamento de 2014

O governo anunciou nesta quinta-feira (20/02) que o corte no Orçamento Geral da União de 2014 alcançará R$ 44 bilhões. Com o corte, o governo pretende atingir este ano um superávit primário equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), correspondente a todo o setor público consolidado, buscando com isso manter os fundamentos da economia e a confiança dos investidores internacionais e do mercado interno.

Superior - O corte de R$ 44 bilhões, em 2014, foi superior ao verificado em 2013, que alcançou R$ 38 bilhões, mas inferior ao enxugamento ocorrido em 2012 (R$ 55 bilhões) e em 2011 (R$ 50,1 bilhões).

Detalhes - Dos R$ 44 bilhões, R$ 13,5 bilhões são despesas obrigatórias e R$ 30,5 bilhões correspondem a despesas discricionárias. O detalhamento dos cortes no Orçamento foram explicados de manhã, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pela ministra Miriam Belchior e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. A ministra Miriam Belchior disse, durante entrevista, que os dados referentes ao corte orçamentário serão publicados no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira (21).

Sinalização - Para o ministro Mantega, o enxugamento orçamentário constituiu uma boa sinalização aos mercados interno e externo, tendo em vista as turbulências econômicas internacionais do momento. No entanto, o ministro da Fazenda afirmou que, após os cortes verificados, haverá um aumento no otimismo dos agentes econômicas em relação ao Brasil.

Economia - Mantega disse que, com o corte de R$ 44 bilhões, o governo economizará R$ 80,8 bilhões, número maior do que a economia verificada em 2013, quando este patamar chegou a 75,3 bilhões. As previsões do governo foram feitas com base na manutenção dos seguintes parâmetros da economia brasileira: superávit primário de 1,9% do PIB; inflação de 5,3% e dólar na faixa de R$ 2,44. (Agência Brasil)

IBGE I: Janeiro registra desemprego de 4,8%, menor taxa do mês na série histórica

ibge I 20 02 2014O mês de janeiro deste ano registrou uma taxa de desemprego de 4,8%. O dado da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi divulgado nesta quinta-feira (20/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a menor taxa para um mês de janeiro da série histórica da PME, iniciada em março de 2002. Em janeiro de 2013, o desemprego havia ficado em 5,4%. Já em dezembro de 2013, a taxa havia sido de 4,3%.

Desocupados - O número de desocupados (1,2 milhão de pessoas) é 9,6% maior do que dezembro, mas 12,6% menor do que o observado em janeiro do ano passado. Já a população ocupada (23,1 milhões) caiu 0,9% em relação a dezembro e manteve-se estável na comparação com janeiro de 2013.

Com carteira- O número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 11,8 milhões, ou seja, estável em relação a dezembro e janeiro de 2013. A PME é realizada em seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. (Agência Brasil)

 

IBGE II: Em um ano, rendimento médio do trabalhador tem ganho de 3,6%

O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 1.983,80 em janeiro deste ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgados nesta quinta-feira (20/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor é 0,2% acima do observado em dezembro e 3,6% superior ao de janeiro do ano passado (considerando-se valores já corrigidos pela inflação).

Comparação - Na comparação com dezembro, houve ganhos no poder de compra nos setores de comércio (1,4%), educação, saúde e administração pública (1,1%) e serviços domésticos (0,6%). Na comparação com janeiro de 2013, observa-se crescimentos em todos os segmentos, com exceção dos serviços prestados à empresa, que se mantiveram estáveis. O destaque foram os serviços domésticos, com ganho de 7,5% em um ano.

Tipos de vínculos- Entre os tipos de vínculo empregatício, em um mês tiveram ganhos no poder de compra apenas estatutários e militares (2,8%) e trabalhadores por conta própria (0,6%). Já na comparação com janeiro de 2013, apenas os militares e estatutários tiveram queda no rendimento (-0,9%), enquanto todos os demais tiveram aumento, com destaque para os empregados do setor privado sem carteira assinada (7%).

Desemprego - A taxa de desemprego em janeiro deste ano ficou em 4,8%, abaixo dos 5,4% de janeiro de 2013, mas acima dos 4,3% de dezembro. A população ocupada caiu 0,9% em relação a dezembro e ficou estável na comparação com janeiro de 2013.

Estabilidade - Nenhum grupo de atividade teve crescimento da população ocupada em janeiro deste ano. Na comparação com janeiro de 2013, todas mantiveram-se estáveis. Já em relação a dezembro, houve quedas de 2,7% no setor de educação, saúde e administração pública e de 2,3% no segmento do comércio. (Agência Brasil)


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