PRÊMIO OCEPAR: Prorrogada data de veiculação e inscrição para 17 de março
Todos os profissionais interessados em participar da 10ª edição do Prêmio Ocepar de Jornalismo têm agora até o dia 17 de março de 2014 para inscrever seus trabalhos. Inicialmente, o prazo encerraria no dia 28/02. Segundo o coordenador do Prêmio, Samuel Milléo Filho, essa prorrogação é válida tanto para a veiculação como para a inscrição dos trabalhos. “Nos últimos dois anos não prorrogamos o prazo, só que desta vez se faz necessário devido a paralisação dos funcionários dos correios. A greve prejudicou em algumas regiões os serviços de postagem e não seria justo com aqueles colegas que produziram suas matérias ou reportagens e querem participar desta tradicional premiação promovida pelo sistema cooperativista paranaense”. Milléo ressalta que algumas inscrições estão sendo entregues pessoalmente na sede do Sistema Ocepar ou por transportadoras. “Esperamos que esta situação nos correios se resolva o mais rápido possível, mas, independentemente disso, orientamos aos participantes do prêmio que se programem para enviar os materiais até o dia 17 de março, não iremos prorrogar novamente, esta será a data final de inscrição”, alertou.
Detalhes - Podem concorrer matérias veiculadas entre 1º de agosto de 2012 e 17 de março de 2014. A entrega do Prêmio será realizada no dia 16 maio, durante a realização da Expocoop 2014 - Feira Mundial do Cooperativismo que acontecerá no ExpoUnimed, em Curitiba. Nesta edição estão vigorando duas novas categorias: o Prêmio Especial Unimed, voltado apenas para matérias sobre saúde e o Prêmio Especial Ramo Crédito, destinado a trabalhos que abordem o cooperativismo de crédito e cujo vencedor vai receber R$ 6 mil cada. “Anteriormente, tínhamos as categorias ramos crédito e saúde e o valor pago era de R$ 3,5 mil e que agora praticamente dobra, como uma forma de incentivo para que mais profissionais possam se interessar e participar”, explica Milléo Filho.
Universitário -A categoria Universitário, lançada no ano passado, foi mantida, mas, neste ano, os acadêmicos de Jornalismo poderão inscrever matérias tratando de todos os ramos do cooperativismo, diferentemente do ano passado, que se restringia ao crédito. Será escolhido um ganhador que receberá R$ 2.500,00. Segundo Milléo é uma forma de também valorizar os futuros profissionais jornalistas. “Uma oportunidade para levar o tema para dentro dos cursos de Jornalismo em diversas universidades paranaenses, e propiciar que esses estudantes passem a entender como funciona o cooperativismo e o que ele representa para o desenvolvimento do nosso estado e do país”, lembrou o coordenador do prêmio.
Demais categorias – Nas demais categorias Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo e Mídia Cooperativa - a premiação continua a mesma das edições anteriores. Os três melhores trabalhos em cada uma delas vão receber R$ 6 mil (primeiro lugar); R$ 3 mil (segundo lugar) e R$ 2 mil (terceiro lugar).
Espaço - No decorrer desta primeira década de existência, o Prêmio Ocepar de Jornalismo vem conquistando um importante espaço entre profissionais, empresas e entidades de representação. Segundo Milléo, “no ano retrasado, o site da Associação Nacional de Jornais (ANJ) destacava o Prêmio Ocepar de Jornalismo como um dos melhores do Brasil, devido à sua continuidade e pela forma como é realizado. Completar 10 anos é uma conquista, não só para a Ocepar, mas também para o cooperativismo paranaense e entidades de classe”, afirmou. Ele faz questão de destacar que esta premiação do jornalismo paranaense chega até esta sua primeira década graças ao importante apoio financeiro do Sicredi Paraná e da Unimed Paraná, além do apoio institucional do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor), que passa a ser fortalecido com as presenças do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
O Prêmio - O concurso é realizado desde 2004 com o objetivo de premiar os melhores trabalhos e profissionais da imprensa que atuam nos veículos de comunicação do Paraná e também das cooperativas paranaenses. O Prêmio Ocepar de Jornalismo tem ainda o propósito de divulgar a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Paraná e do Brasil. Desde que foi criado, já recebeu um total de 630 trabalhos inscritos em telejornalismo, radiojornalismo, jornalismo impresso e mídia cooperativa. Somente na edição passada, houve 85 matérias inscritas.
Lançamentos regionais - Para divulgar o Prêmio, foi realizada uma série de lançamentos regionais pelo Paraná nos meses de outubro e novembro nas cidades de Curitiba, Cascavel, Palotina, Toledo, Francisco Beltrão, Pato Branco, Ponta Grossa, Guarapuava, Apucarana, Londrina, Maringá e Campo Mourão.
Serviço – Mais informações pelo fone (41) 3200-1150, e-mail: jornalismo@sistemaocepar.coop.br. A ficha de inscrição e o regulamento estão disponíveis no Portal: www.paranacooperativo.coop.br.
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CAFÉ: Cooperativas participam de reunião sobre revitalização da cafeicultura
Representantes das cooperativas Copacol, Cocamar e Integrada participaram, na manhã desta sexta feira (21/02), de uma reunião que discutiu a revitalização da atividade cafeeira no Paraná. O encontro aconteceu no auditório da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), em Curitiba, e foi aberto pelo presidente da Comissão Técnica do Café da Faep, Walter Ferreira de Lima. Na sequência, o diretor da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Francisco Simion, apresentou o Plano Emergencial de Revigoramento da Cafeicultura Paranaense e sua execução em 2014.
Medidas – Já Jânio Zeferino da Silva, do Departamento de Cafeicultura do Ministério da Agricultura, tratou sobre as medidas a serem adotadas pelo Mapa em apoio à cadeia produtiva do café. Houve ainda a participação do analista técnico e econômico do Sistema Ocepar, Robson Mafioletti, que fez uma apresentação sobre as preocupações do setor cooperativista em relação ao desenvolvimento da cafeicultura no Paraná. Ao final do evento, os participantes elaboraram dois documentos: um deles com diretrizes para a cafeicultura nacional e paranaense e outro estabelecendo o compromisso das entidades no cumprimento das medidas de suporte aos cafeicultores.
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SICOOB OESTE: Programa Cooperjovem é lançado em Vera Cruz do Oeste com peça de teatro
A apresentação da peça teatral “A cidade que renasceu”, promovida pelo Instituto Sicoob, marcou o lançamento do Programa Cooperjovem no município de Vera Cruz do Oeste, para um público de cerca de 200 pessoas, na noite de quinta-feira (13/02). Entre os convidados estavam o prefeito, Eldon Anschau, a secretária de Educação, Cultura e Esporte, Edena Carla Dorne Cavalli, o presidente da Associação Comercial, Ahmad Issa, os vereadores Osmair Pereira da Silva e Ione Schomoller, a diretora financeira do Sicoob Oeste, Solange Martins, o conselheiro do Sicoob e empresário Khaled Nakka, além de outras lideranças, professores e estudantes de Vera Cruz do Oeste.
História real- Com muito bom humor e criatividade, a peça teatral, encenada pelo Circo Teatro Sem Lona, de Maringá, apresenta a história real do município de São Roque de Minas, no interior de Minas Gerais, muito pequeno e pobre que há cerca de 20 anos estava morrendo por falta de desenvolvimento econômico. A cidade definhava aos poucos pelo abandono das instituições financeiras que não acreditavam na possibilidade de progresso e recuperação da economia local.
Autoestima recuperada- Com a criação de uma cooperativa de crédito, a autoestima da população foi recuperada, agregou valores, qualidades e riquezas. “Pela iniciativa de uma pessoa, que mobilizou a população, foi criada uma cooperativa e voltou o progresso para a cidade. Hoje, São Roque de Minas ainda é uma cidade pequena, mas é rica, e a cooperativa foi o grande destaque da cidade”, relata o vice-presidente administrativo e financeiro do Instituto Sicoob, Sérgio Gini.
Outros municípios- A peça teatral será levada para cerca de 25 municípios paranaenses. “Já foram cerca de seis apresentações e com ela queremos mostrar a força do cooperativismo”, explica Sérgio. A apresentação visa chamar a atenção para a realidade de uma cidade que mudou, após a implantação de uma cooperativa e dá início aos trabalhos do Programa Cooperjovem em Vera Cruz do Oeste.
Cooperjovem - O objetivo do programa é integrar os alunos das redes educacionais no sistema cooperativista, destaca o vice-presidente do Instituto Sicoob do Paraná, Sérgio Gini. Trata-se de um programa de educação cooperativa desenvolvido pelo Serviço Social do Cooperativismo (Sescoop) em âmbito nacional. No Paraná, o Programa Cooperjovem é desenvolvido por cooperativas de produção e entre as cooperativas de crédito, exclusivamente o Sicoob, por meio do Instituto Sicoob, que trabalha na área de desenvolvimento econômico e social.
Programa integrado- “É um programa integrado, que atua no sentido de desenvolver uma metodologia de aplicação do cooperativismo para os professores e os professores replicam para os alunos. A proposta é difundir alguns fundamentos básicos e específicos de cooperativismo nas crianças”, ressalta Sérgio.
Boa expectativa- O prefeito, Eldon Anschau, tem uma boa expectativa com a realização do projeto, no sentido de abrir a visão e despertar interesses comuns da sociedade, por meio da filosofia cooperativista. “É importante o engajamento da comunidade num projeto, que busca o desenvolvimento. Em municípios pequenos como o nosso, existe expectativa muito grande quanto às ações da administração pública. Estamos otimistas e creio que este trabalho trará resultados positivos”, comenta.
Empreendedorismo e associativismo- A secretária municipal de Educação, cultura e Esporte, Edena Cavalli, também destaca que nos dias de hoje é fundamental trabalhar empreendedorismo e associativismo entre os estudantes. “Este é o caminho para um futuro melhor, transformar as pequenas crianças em grandes cidadãos”, observa.
Participação - Em Vera Cruz do Oeste, quatro das cinco escolas da rede municipal participarão do programa. Serão atendidos em torno de 130 alunos, de dez turmas entre o primeiro ao quinto ano das séries iniciais. “Conhecíamos o projeto, pois algumas cooperativas já o aplicavam em algumas cidades da região e acreditamos que o crescimento será importante para a comunidade escolar e de modo geral para o município”, frisa.
No Paraná - No Paraná, são 15 cidades integradas e mais de 200 professores capacitados para um total de 5680 alunos envolvidos. O Sicoob Oeste já desenvolve este trabalho em Toledo, com 13 escolas, com a participação de 17 professores e cerca de 500 alunos. “O propósito é contemplar as cidades com um projeto de ensino cooperativista. Acreditamos que o futuro do nosso país estará nas mãos desses jovens e precisamos que eles tenham um comprometimento mais solidário, mais voluntário e participativo, buscando contrapor o que está acontecendo, a juventude se fechando e levando uma vida muito individualista. Queremos ter um mundo mais cooperativo e por isso, estamos fazendo nossa parte, levando nossos princípios cooperativistas de apoio à comunidade para desenvolvê-las”, destaca a diretora do Sicoob Oeste, Solange Martins.
Metodologia - O programa trabalha com capacitação continuada de professores e material pedagógico para os alunos. “Os professores vão aplicando as etapas e os alunos desenvolvem projetos a partir disso, cumprindo os princípios cooperativistas. Dessa forma eles vão crescendo e tendo uma visão do que é o cooperativismo como uma filosofia de vida, de trabalho e modo de viver”, completa Solange.
Capacitação - A capacitação dos professores de Vera Cruz do Oeste será realizada no dia 25 e 26 de fevereiro, em Toledo, reunindo educadores dos dois municípios. (Imprensa Sicoob Oeste)
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INTEGRADA: Cooperativa realiza Assembleia Geral nesta sexta-feira
A Cooperativa Integrada realiza, nesta sexta-feira (21/02), no Parque Governador Ney Braga, em Londrina, sua 18ª Assembleia Geral Ordinária. Cooperados de toda área de atuação da Integrada são esperados para o evento, onde serão apresentados os números alcançados no último ano, um balanço dos investimentos e uma perspectiva para as atividades e ações que serão desenvolvidas ao longo de 2014.
Resultados - Com 18 anos completados em dezembro, a cooperativa atua em 44 municípios nas regiões norte e oeste do Paraná e conta com mais de 7,5 mil cooperados. Os números oficiais serão divulgados durante o evento, mas a organização sinaliza um faturamento superior a R$ 1,7 bilhão, resultado 15% maior em relação ao ano interior. "Com relação aos números, podemos afirmar que 2013 foi um ano positivo para a cooperativa. Na safra de verão, a produtividade foi satisfatória e os preços trouxeram uma boa rentabilidade para nossos associados", explica o presidente da Integrada, Carlos Murate.
Safra de inverno- No entanto, ele lembra que, infelizmente, a safra de inverno não acompanhou esse bom desempenho em função das condições climáticas. “As geadas prejudicaram bastante a produtividade e a qualidade dos grãos de inverno, como milho e trigo. Ainda assim, conseguimos superar nossas metas de recebimento de grãos e atingimos o volume de 1,5 milhão de toneladas comercializadas", completa Murate.
Missão - O presidente da Integrada ressalta que a grande missão da cooperativa é prestar o melhor serviço possível aos associados e os investimentos têm sido constantes. "Esse crescimento constante reflete a confiança de nossos cooperados e os investimentos estratégicos realizados nos últimos anos na ampliação e construção de novas unidades de recebimento", finaliza. (Imprensa Integrada)
SERVIÇO:
18ª Assembleia Geral Ordinária da Cooperativa Integrada
Data: 21 de fevereiro de 2014
Horário: 15 horas (inscrições podem ser feitas a partir das 13h30)
Local: Parque Governador Ney Braga - Recinto Milton Alcover (Av. Tiradentes, 6275 – Londrina)
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COCAMAR: Começa o recebimento de grãos em Ibiporã, região de Londrina
Com a presença do prefeito José Maria Ferreira e da vice-prefeita Sandra Moya, entre outras autoridades, além de produtores e colaboradores, a Cocamar fez a entrega oficial na tarde de quinta-feira (20/02) em Ibiporã, município da região de Londrina, de sua estrutura de recebimento de grãos. Da direção da cooperativa compareceram o presidente do Conselho de Administração, Luiz Lourenço, o presidente executivo, José Fernandes Jardim Júnior, e o vice-presidente de Negócios, José Cícero Aderaldo.
Unidade- Ocupando uma área de quatro alqueires paulistas às margens da PR-090, saída para Sertanópolis, a unidade possui quatro moegas para descarga de grãos e terá dois silos com capacidade inicial para 12 mil toneladas, contando com amplo espaço destinado a ampliações futuras. Está vinculada à unidade de Sertanópolis, distante 20 quilômetros, sob a gerência de Osmar Alves Martins.
À disposição- Ao fazer um breve pronunciamento, Lourenço lembrou que as instalações operacionais havia entrado em funcionamento apenas um dia antes e, a partir de agora, ficam a disposição dos produtores de grãos. “Viemos com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do agronegócio nesta dinâmica região”, comentou o dirigente. Em seguida, o presidente executivo José Fernandes Jardim Júnior salientou que a cooperativa pertence à comunidade de produtores associados e, como tal, “tem compromisso em oferecer sempre os melhores serviços”. Já o prefeito José Maria Ferreira disse que “Ibiporã se sente engrandecida com a chegada da Cocamar e o município saberá responder positivamente às expectativas em relação a esse investimento”.
Facilidades e benefícios- Para os produtores da região, a estrutura vai trazer facilidades e benefícios. Arlindo Sirigioli, que reside há 50 anos em uma propriedade de 20 alqueires há 7 quilômetros de distância, afirmou que uma das vantagens da cooperativa é regular os preços dos produtos. “A gente ganha muito com a presença da cooperativa e temos que fortalecê-la”, salientou. Diferente da grande maioria dos produtores da região, prejudicados por perdas em razão da estiagem e o calor intenso em janeiro, Sirigioli, que está em preparativos para fazer a colheita, calcula uma média de produtividade que considera razoável, ao redor de 120 sacas por alqueire. “Se fosse um ano bom, seria de 140 a 150 sacas, tranquilo”. Outro agricultor que tem expectativa de boa produtividade é Carlos Florentino Alvarenga, o “Carlito”, dono de 12 alqueires em área próxima à unidade. “Espero umas 150 sacas”, afirma, explicando que choveu mais em sua região, o que fez uma grande diferença. Em 2013, sua média foi de 155 sacas. “Para nós, a cooperativa aqui é um grande negócio”, completou. (Imprensa Cocamar)
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COPACOL I: Abatedouro de peixes atinge recorde de produção
A Copacol, que conta com o maior abatedouro de tilápias no sistema de integração do país, está aumentando a produção de forma gradativa com destaque para o mês de janeiro deste ano que foi alcançado uma produção recorde. Foram abatidas neste mês mais de 1,4 milhões de cabeças, com uma média de 39 toneladas de peixes por dia de abate, que resultaram nestes números recordes de industrialização.
Evolução - Segundo o diretor presidente da cooperativa, Valter Pitol, a cooperativa esá em constante evolução e crescimento da comercialização e da produção de peixes em parceria com os produtores associados. “Estamos em um excelente período de produção e comercialização e assim podemos fortalecer cada vez mais esta importante atividade para os associados integrados. Dentro do nosso planejamento estratégico a meta é atingir em 2015 a produção de 40 toneladas por mês, já em 2017 a previsão é de 60 toneladas, o que vai oferecer ainda mais oportunidades para os produtores entrar ou aumentar a atividade em parceria com a Copacol”, afirma Pitol.
Qualidade - Além de proporcionar renda e bem-estar para os associados, a produção de tilápias da cooperativa se destaca pela qualidade dos produtos que são comercializados nas gôndolas de diferentes mercados do Brasil. (Imprensa Copacol)
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COPACOL II: Cooperativa garante produtos saudáveis sem uso de hormônios
Com mais de 30 anos no mercado avícola, os frangos da Copacol são produzidos com um rigoroso processo de controle de qualidade que começa desde a criação nas propriedades dos associados até a chegada dos produtos industrializados nas gôndolas das principais redes supermercadistas do país.
Legislação - Como estabelece a legislação brasileira toda carne de frango produzida pela Copacol, passa pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), que garante toda a produção de aves sem o uso de hormônios e de conservantes.
Acompanhamento - Seguindo de forma criteriosa todas estas exigências o frango é produzido pela cooperativa e recebe todo um acompanhamento técnico e nutricional, satisfazendo as necessidades de bem estar das aves e segurança do consumidor. Desta forma nenhum hormônio ou produto que possa oferecer risco à saúde é usado na criação das aves.
Fatores - O dedicado trabalho de seleção genética, nutrição e ambiente de criação das aves com qualidade, são os fatores que promovem o crescimento e desenvolvimento dos frangos de forma saudável. Desta forma, a cooperativa atinge cada vez melhores resultados no crescimento das aves para que possa atender as exigências dos mercados mais rigorosos do Brasil e do Exterior.
Seleção genética - A genética do frango é um dos fatores que contribui para o bom desenvolvimento. A Copacol tem preocupação constante com as linhagens utilizadas para alcançar os melhores resultados.
Nutrição - A nutrição é o principal fator que contribui para o desenvolvimento do frango. Com uma dieta baseada em cereais enriquecidos com milho e soja, que são os principais ingredientes das rações, os animais recebem uma alimentação saudável e por consequência têm um bom desenvolvimento.
Ambiente - Contar com um ambiente adequado é de extrema importância para que as aves possam também crescer. O bom manejo realizado pelos avicultores associados, que controlam principalmente a temperatura em todas as fases do animal, também faz a diferença e garante um bom desempenho da produção.
Qualidade Garantida - Todo o processo de industrialização da Copacol ocorre em uma moderna planta industrial, que atende todos os requisitos higiênicos e sanitários do mercado brasileiro e dos mais exigentes mercados internacionais.
Proibidos por lei - Tanto o uso de hormônios na produção de carne de frango, quanto aditivos como conservantes, são proibidos por legislações e pelo Ministério da Agricultura. A adição de hormônios na criação de frangos, além de desnecessária, é vedada pela Instrução Normativa 17, de junho de 2004.
Rótulo - Já o uso destas informações no rótulo das embalagens de frango foi autorizado pelo Mapa, a partir deste mês de fevereiro de 2014, justamente para trazer este esclarecimento aos consumidores. Devido à liberação destas informações, a Copacol está divulgando o não uso de hormônios e conservantes, para esclarecer e afirmar a origem saudável de toda a produção da carne de frango para os consumidores do Brasil e do exterior. (Imprensa Copacol)
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SICREDI: Anunciados os sorteados da promoção "Seu cartão Sicredi Visa bate um bolão"
A Visa, em parceria com o Sicredi, preparou uma ação especial para os associados: a promoção "Seu cartão Sicredi Visa bate um bolão". Até 14 de março de 2014, a cada R$ 120 em compras com os cartões Sicredi Visa, crédito ou débito, o associado terá direito a um número da sorte para concorrer a 20 pacotes oficiais, com direito a um acompanhante, para assistir aos jogos da Copa do Mundo da FIFATM. Todos os prêmios são oferecidos pela Visa. Os dois primeiros sorteios já foram realizados, contemplando 13 associados*.
Pacotes - Os pacotes contemplam quatro dias e três noites e incluem: transporte local, acomodação em hotéis quatro estrelas em quartos duplos e café da manhã, hospitalidade pré-partida com rota para o estádio em dias de jogo, dois ingressos para assistir a um jogo da Copa do Mundo da FIFATM, R$ 300 por pessoa em um cartão pré-pago Visa, transporte terrestre pré-programado, atividade em grupo com tour no dia da chegada ou da saída, e opção de excursão local. Serão sorteados dez pacotes para a cidade de São Paulo (SP), seis para Fortaleza (CE), dois para Brasília (DF) e dois para Salvador (BA).
Próximo sorteio- O próximo sorteio será realizado no dia 29 de março de 2014. O regulamento completo da promoção está disponível no site www.promocaosicredivisa.com.br. A promoção está aprovada pelo Ministério da Fazenda sob o Certificado de Autorização SEAE/MF 04/0611/2013.
Contemplados
Associados do Sicredi contemplados no 1º sorteio 11/01/2014:
Sandro da Silveira, Sicredi Alto Jacuí RS: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo das oitavas-de-final em Fortaleza, dia 29/06/2014
Vilmar da Silva, Sicredi Augusto Pestana RS: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo das quartas-de-final em Fortaleza, dia 04/07/2014
Luiz Gustavo Pedroni, Sicredi União PR/SP: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo do Brasil em Brasília, dia 23/06/2014
João Baptista de Souza Júnior, Sicredi Alta Noroeste SP: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo do Brasil em São Paulo, dia 12/06/2014
Vanderlei Natal Margutti, Sicredi Augusto Pestana RS: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo do Brasil em São Paulo, dia 12/06/2014
Alcides Voitena, Sicredi Iguaçu PR/SC: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo do Brasil em São Paulo, dia 12/06/2014
Associados do Sicredi contemplados no 2º sorteio 15/02/2014:
Gilson Pedro de Oliveira, Sicredi Vanguarda PR/SP: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo das quartas-de-final em Salvador, dia 05/07/2014
Luiz Carlos Bendo, Sicredi Vanguarda PR/SP: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo das quartas-de-final em Fortaleza, dia 04/07/2014
Marta Beatriz Horn Schumacher, Sicredi Costa Oeste PR: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo do Brasil em Brasília, dia 23/06/2014
Roseli Donizette Martins Bernardes, Sicredi União PR: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo do Brasil em Fortaleza, dia 17/06/2014
Gustavo Alexandre de Bona, Sicredi Serrana RS: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo do Brasil em São Paulo, dia 12/06/2014
Elizandra Luzia Titton, Sicredi Vanguarda PR/SP: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo do Brasil em São Paulo, dia 12/06/2014
Guilherme Leonardo Costa de Moura, Sicredi Centro Serra RS: 1 pacote categoria II para assistir ao jogo do Brasil em São Paulo, dia 12/06/2014
Sobre o Sicredi- O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,5 milhões de associados e 1.258 pontos de atendimento, em 10 Estados* do País. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 100 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.
Sobre a Visa- A Visa é uma companhia global de tecnologia de pagamento que conecta consumidores, empresas, instituições financeiras e governos em mais de 200 países e territórios com uma moeda digital rápida, segura e confiável. Operamos uma das mais avançadas redes de processamento - a VisaNet - que é capaz de processar mais de 24 mil transações por segundo, com proteção contra fraudes para os consumidores e garantia de recebimento aos comércios. A Visa não é um banco e não emite cartões, não concede crédito ou taxas fixas e taxas aos consumidores. As inovações da Visa permitem às suas instituições financeiras clientes para oferecer aos consumidores mais opções: pagar agora com o débito, adiantado com o pré-pago ou tempo depois com os produtos de crédito. Para mais informações, visite http://brasil.blog.visa.com. (Imprensa Sicredi)
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INFRAESTRUTURA: Porto de Paranaguá inicia diagnóstico ambiental participativo
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) realizou nesta quinta-feira (20/02) a primeira reunião do diagnóstico socioambiental participativo com a comunidade da área urbana de Paranaguá. Vinte e duas associações de moradores estiveram representadas. A atividade faz parte do Programa de Educação Ambiental e Comunicação social do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SGA), implantado no início do ano.
Objetivo - O objetivo das reuniões é dar oportunidade de participação e voz à população, integrando-a ao processo de gestão ambiental. “Antes de propor qualquer atividade, temos que ouvir da comunidade quais são os principais problemas sócioambientais que elas enfrentam no dia a dia da cidade. Dependendo do que for elencado pela população, vamos definir e desenvolver com eles as ações para minimizar esses obstáculos”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
Oportunidades de melhorias- Segundo ele, com esses e outros programas que integram o SGA, a Appa pretende identificar oportunidades de melhorias que possam auxiliar na redução ou eliminação de possíveis impactos das atividades portuárias sobre meio ambiente, permitindo adequações e aprimoramentos contínuos de seus procedimentos de gestão ambiental e de segurança do trabalho. “Para isso estamos atuando tanto internamente, quanto foram dos limites de gestão da Appa, contribuindo para a cidade de Paranaguá e o Litoral como um todo”, disse.
Contato direto- O presidente da Associação de Moradores do Bairro São João, Paulo Sérgio de Carvalho, participou da reunião representando a União das Associações de Moradores de Paranaguá. Ele se disse satisfeito em voltar a estabelecer esse contato direto com a Appa. “Somos 64 associação de moradores em Paranaguá. Hoje estamos em mais de 20 e isso é muito bom. Tem que haver esse estreitamento, pois é bom para nós, para o município e para o Porto. Eu fico satisfeito que o Porto tenha nos procurado para essa ação, que é muito importante para nós. Espero que tenha continuidade, pois, diante das ideias que já foram apresentadas aqui, acredito ser possível chegar a um resultado”, afirma.
Programa – O Programa de Educação Ambiental do SGA da Appa está dividido em duas frentes: de ações internas e de ações com o público externo. Desde que foi implantado o sistema, além da reunião desta quinta-feira (20), outras atividades já foram realizadas com o público externo. Entre os últimos dias 10 e 14, a equipe desenvolveu uma oficina de papel reciclado nas comunidades Encantadas (Ilha do Mel), Vila Maciel, Piaçaguera, Vila Guarani e Portinho (Antonina). O objetivo da ação foi proporcionar à população estes conhecimentos, pensando em desenvolver alternativas para a geração de renda.
Novas folhas- Com o papel gerado pelas diversas atividades administrativas da Appa, foram feitas novas folhas que podem ser utilizadas em revestimentos, convites e outros produtos que podem ser rentáveis. Dessa ação, participaram 90 pessoas, principalmente mulheres e crianças.
Interesse - A comunidade ficou bastante interessada em aprender novas técnicas e também de contribuir com a melhoria contínua da qualidade ambiental. A partir dessa primeira oficina, outras demandas já foram geradas pela população. Segundo a equipe do Núcleo, envolvida no trabalho, as mulheres pediram oficina de arte com jornal.
Reuniões - A partir de março, a Appa organizará reuniões com a comunidade organizada de Antonina para discutir o diagnóstico participativo da região. (Agência de Notícias do Paraná)
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ENERGIA ELÉTRICA: Aneel adia entrega de garantias das distribuidoras
À espera de uma definição sobre um socorro do Tesouro Nacional, as distribuidoras de energia ganharam mais prazo para o aporte de garantias financeiras referentes à compra e venda de eletricidade no mercado de curto prazo. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou, nesta quinta-feira, 20, para 11 de março, a entrega das garantias.
Aporte previsto- Inicialmente, o aporte estava previsto para esta sexta-feira (21/02), mas as empresas alegam que não têm dinheiro suficiente. Por isso, pedem que o Tesouro se responsabilize pelas despesas, repetindo o esquema adotado em 2013.
Comercialização em janeiro- O aporte se refere à comercialização de energia em janeiro. As distribuidoras calculam em R$ 1,8 bilhão essas despesas e teriam que apresentar garantias para esses pagamentos. O gasto foi alto por causa do acionamento das térmicas e porque as distribuidoras têm 3.500 megawatts (MW) de energia descontratada, ou seja, não conseguiram suprir toda a sua demanda nos leilões organizados pelo governo. (Valor Econômico)
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RESOLUÇÃO: Argentina cria um novo controle de grãos
Por meio de uma resolução publicada nesta quinta-feira (20/02) no Diário Oficial, o governo argentino criou o chamado “registro de grãos”. Para poder vender os grãos, sejam de produção própria ou de terceiros, o comerciante será obrigado a declarar tipo, peso e a qual colheita pertence. A medida entre em vigor em 1º de abril e será coordenada pela Administração Federal de Ingressos Públicos (Afip), equivalente à Receita Federal no Brasil. A declaração poderá ser feita na página da Afip na internet.
Esperança - O setor agrícola representa hoje uma das principais esperanças de a Argentina conseguir elevar suas reservas cambiais, hoje em US$ 27,7 bilhões. Deixar o peso desvalorizar-se 25% em janeiro foi uma tentativa do governo de forçar os produtores a liquidar contratos de exportação. A expectativa é que a colheita de soja, que se inicia em março, seja recorde. (Valor Econômico)
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ÁSIA: BC da China quer crédito mais barato para agricultura
O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) emitiu instruções para que os bancos concedam empréstimos de longo prazos a taxas de juros menores para fazendas familiares. O objetivo da medida é apoiar o desenvolvimento da agricultura e aumentar a renda dos fazendeiros. O anúncio ocorre em um momento no qual Pequim tenta ajustar a economia para um modelo de crescimento voltado ao consumo privado, em vez do investimento industrial. A instrução também vem após dados recentes mostrarem uma desaceleração na economia no início de 2014 e a indústria de suínos sofrer com gripe aviária. (Market News International / Agência Estado / Gazeta do Povo)
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TRABALHO: Paraná foi o segundo Estado que mais criou empregos em janeiro
O Paraná foi o segundo estado que mais criou empregos em janeiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quinta-feira (20/02). Foram 11.991 empregos formais, um aumento de 0,44% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.
RMC - A Região Metropolitana de Curitiba registrou o maior aumento, dentre as nove áreas metropolitanas pesquisadas, com a criação de 3.430 empregos - expansão de 0,32%. O Interior do Estado criou 8.561 postos de trabalho, aumento de 0,53%.
Liderança - De acordo com o secretário estadual do Trabalho, Luiz Cláudio Romanelli, o Paraná deve se manter em 2014 entre os líderes na geração de empregos. “Em 2013 ficamos na liderança entre os estados do Sul e tivemos o terceiro melhor desempenho do Brasil. O bom desempenho paranaense se deve, entre outros fatores, à qualificação profissional, ao maior salário mínimo regional do país, à atração de novos investimentos e às políticas públicas implementadas pelo governo Beto Richa.”, analisa o secretário.
Setores- Os setores de atividade que mais contribuíram para a geração de empregos em janeiro foram Indústria de Transformação (5.585 empregos), Serviços (5.072 postos) e Construção Civil (4.203 empregos). Em contrapartida, o Comércio perdeu 2.448 vagas e a Agropecuária registrou perda de 504 postos de trabalho. No acumulado dos últimos 12 meses, o montante de empregos gerados atingiu 88.499 postos de trabalho, correspondendo a um aumento de 3,36%. Os municípios que mais contrataram em janeiro foram Curitiba (2013), Maringá (1.518), Londrina (978), Cascavel ( 889), Arapongas ( 658) e Apucarana ( 418).
Três anos- Segundo Romanelli, os números do Caged mostram que o Paraná gerou 315.382 empregos com carteira de trabalho assinada, de janeiro de 2011 a janeiro de 2014, à frente de Santa Catarina (240.311 vagas) e Rio Grande do Sul (309.288 postos de trabalho). “Os números confirmam o dinamismo da economia paranaense e mostram o acerto da política de estímulo ao desenvolvimento. O governador Beto Richa restabeleceu a confiança e a segurança jurídica dos investidores e empresários. Esse novo ambiente de negócios está atraindo dezenas de empreendimentos, que trazem mais empregos e mais progresso para o Estado”
Brasil – De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, em janeiro de 2014 foram gerados 9.595 empregos formais, equivalente ao crescimento de 0,07% em relação ao estoque de empregos do mês anterior. O saldo de janeiro foi oriundo de 1.778.077 admissões e de 1.748.482 desligamentos. Nos últimos 12 meses, verificou-se a criação de 1.045.848 postos de trabalho, ou expansão de 2,64% no contingente de empregados celetistas do País. (Agência de Notícias do Paraná)
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GOVERNO FEDERAL: Meta fiscal ainda deixa despesas fora da conta
Para recuperar a credibilidade de sua política fiscal, o governo melhorou a transparência de alguns números da programação orçamentária e financeira de 2014, divulgada nesta quinta-feira (20/02) pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior. Utilizou parâmetros macroeconômicos mais realistas, como, por exemplo, um crescimento de 2,5% para a economia neste ano, mais perto das projeções de mercado e bastante longe dos 4% com a qual a proposta orçamentária foi elaborada.
Erros - Apesar disso, repetiu erros graves do passado, que podem comprometer a confiança dos agentes econômicos no cumprimento da meta anunciada de superávit primário de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor público. Isso porque o principal aumento de despesa em 2014, que é o custo adicional pelo uso intensivo das usinas térmicas, não foi considerado no cálculo da meta fiscal. As estimativas desse custo variam de R$ 13 bilhões a R$ 18 bilhões.
Resultado primário- A transparência melhorou também, porque o governo não superestimou o resultado primário de Estados e municípios e suas estatais neste ano. Em 2013, por exemplo, a programação orçamentária e financeira partiu do pressuposto de que esses entes da federação fariam superávit de 1% do PIB. Nem os próprios técnicos do governo acreditavam que isso fosse possível, dada a trajetória dos últimos anos, mas o percentual foi considerado no cálculo do resultado primário do setor público consolidado. Neste ano, o governo estabeleceu que o superávit de Estados e municípios e suas estatais ficará em apenas 0,35% do PIB, praticamente o mesmo resultado do ano passado. É uma meta factível, mesmo em ano eleitoral, principalmente porque o Ministério da Fazenda, que controla o endividamento desses entes, já anunciou que reduzirá as autorizações de novos empréstimos.
Verbas orçamentárias- No caso dos cortes das verbas orçamentárias, o governo repetiu a prática de anos anteriores. Primeiro, reestimou para baixo algumas despesas obrigatórias. Com isso, R$ 13,5 bilhões foram retirados da programação orçamentária. A reestimativa atingiu os benefícios previdenciários, a despesa com a desoneração da folha de salários e os subsídios e subvenções. Mas isso é como cortar vento, pois é uma redução da previsão da despesa que consta da lei orçamentária. Por definição, o governo terá que pagar as despesas obrigatórias que forem efetivamente registradas. Nos anos anteriores, as despesas obrigatórias terminaram maiores do que o previsto no primeiro decreto de contingenciamento.
Despesas discricionárias- No caso das despesas discricionárias (aquelas que o governo tem liberdade para cortar), a tesoura do governo atingiu as vítimas de sempre: as emendas parlamentares (R$ 13,3 bilhões) e os investimentos públicos. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) perdeu R$ 7 bilhões. O governo alega que, mesmo assim, os investimentos do PAC terão crescimento expressivo neste ano.
Investimento público- O fato é que o investimento público vem caindo no governo da presidente Dilma Rousseff, como proporção do PIB. No total, o corte das despesas discricionárias atingiu R$ 30,5 bilhões. Se forem retiradas as emendas parlamentares, incluídas na lei orçamentária para serem pagas com receita criadas também por senadores e deputados, o corte efetivo somou R$ 17,2 bilhões.
Arrecadação tributária- O governo insistiu em outro erro importante, ao trabalhar com um crescimento de 8,3% para a arrecadação tributária administrada pela Receita Federal (exceto o INSS), o que levanta suspeita de que esteja superestimada. Ela passaria de R$ 719,2 bilhões obtidos no ano passado para R$ 779,1 bilhões. Ou seja, seria mantida em 14,95% do PIB. A dificuldade para que isso ocorra é que, no ano passado, o governo obteve mais de R$ 28 bilhões em receita extraordinária (sem considerar o bônus de assinatura do campo de Libra), que decorreu de contenciosos judiciais.
Menor - Mantega disse que, neste ano, a receita tributária extra será menor do que a obtida no ano passado, ficando em R$ 13,5 bilhões. Mas não explicou como a receita tributária total se manterá constante como proporção do PIB, mesmo com a previsão do governo de que a economia só crescerá 2,5% neste ano, muito próximo do resultado do ano passado e com menor arrecadação extra.
Dado inconsistente- Há um dado aparentemente inconsistente também em relação à Previdência Social. O governo reestimou para baixo a receita previdenciária, que passou de R$ 357,8 bilhões na lei orçamentária para R$ 346,8 bilhões no decreto de contingenciamento - R$ 11 bilhões a menos. As despesas com benefícios previdenciários, no entanto, foram reduzidas em apenas R$ 1,37 bilhão. A previsão de déficit do INSS, portanto, aumentou e terá que ser coberto com receita do Tesouro. É possível, como em anos anteriores, que ao longo de 2014 o governo eleve a previsão da receita previdenciária. Mas a mesma coisa tende a ocorrer com a despesa com benefícios.
Outras receitas- Ainda não é possível avaliar as receitas com concessões, royalties e dividendos em 2014, pois o decreto de contingenciamento não tinha sido divulgado até o início da noite de ontem. Pelos dados disponíveis, o governo aceitou o aumento feito por deputados e senadores para essas receitas.
Observação - Por fim, é indispensável observar que o governo não incluiu nas despesas primárias da programação orçamentária e financeira de 2014 os gastos adicionais que terá com o uso intensivo das usinas térmicas, que produzem uma energia mais cara que as hidrelétricas. O Orçamento deste ano destina R$ 9 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), mas esses recursos já foram utilizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para cobrir gastos normais do setor elétrico com subsídios, subvenções e indenizações. Uma alternativa do governo seria repassar o custo para os consumidores finais, por meio de elevação das tarifas. Se não fizer isso, o Tesouro terá que arcar com essa despesa adicional, que não foi considerada na meta fiscal.
Cumprimento - O ministro da Fazenda garantiu que, mesmo que haja despesa adicional com as térmicas, o governo cumprirá a meta fiscal anunciada nesta quinta-feira (20/02). No entanto, não disse como isso será feito. Ele foi menos enfático quando perguntado se o governo cobrirá uma eventual frustração da meta dos Estados e municípios. Mantega disse que, se o governo federal fizer um "excedente" de sua própria meta (de 1,55% do PIB), cobrirá a frustração dos outros entes da federação. Mas só se houver "excedente", observou. O ministro acredita que os Estados e municípios não deixarão de cumprir a sua parte na meta fiscal, pois ela é "moderada".
Controle dos empréstimos- Ficou faltando ainda um compromisso do governo com o controle dos empréstimos do Tesouro aos bancos federais, principalmente ao BNDES. Mantega informou que não estão previstas novas capitalizações dessas instituições, mas disse que o BNDES ainda receberá títulos públicos, embora em valor inferior ao repassado em 2013. Esse ponto é fundamental e tão relevante quanto o próprio tamanho do superávit primário para definir a trajetória da dívida bruta neste ano. (Valor Econômico)
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IPCA-15: Prévia da inflação registra leve alta em fevereiro e sobe 0,7%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, aumentou 0,7% em fevereiro deste ano. A alta é levemente maior que a verificada no mês anterior, janeiro, quando a inflação medida pelo indicador subiu 0,67%. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (21/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o aumento de preços de itens do grupo educação, que subiram 6,05%, causaram o maior impacto no IPCA-15. No período, pesaram no bolso do consumidor os reajustes no início do ano letivo, com mensalidades 7,6% mais caras, em média.
Outros - Também influenciaram o aumento do índice a alta em artigos para residência (1,1%) e itens de despesas pessoais (1,1%). Os eletrodomésticos subiram 2,8% e se refletiram no aumento da inflação de artigos de residência (1,1%). O grupo de alimentação, junto com vestuário, tiveram reduções do ritmo de aumento de preços entre janeiro e fevereiro, para 0,52% e -0,68%.
Locais - Entre os 11 locais pesquisadas, a inflação subiu mais na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,9%): o aluguel subiu mais (2,7%), ao lado de empragado doméstico, com alta de 2,8%. O reajustes nos ônibus também pesou na inflação regional. Em Brasília, foram registrados os menores aumentos e a inflação da região foi de 0,06%.
Acumulado - No ano, o IPCA-15 acumula alta de 1,3% e no acumulado nos últimos doze meses (fevereiro a fevereiro) o aumento do indicador é 5,6%. (Agência Brasil)
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INTERNACIONAL: Emergentes pressionam EUA e pedem mais gastos
Os emergentes colocam pressão sobre os EUA na reunião do G-20 na Austrália, alertando que nenhum país pode atuar sozinho e que estão "todos no mesmo barco", como declarou na manhã desta sexta-feira (21/02) o vice-premiê turco, Ali Babacan, um dos países mais afetados pela volatilidade recente nos mercados. Pouco depois, o secretário do Tesouro dos EUA, Jack Lew, ignorou completamente o tema de fluxo de capitais ou emergentes.
Salvaguardas extras- Babacan disse que de fato é responsabilidade dos emergentes adotarem salvaguardas extras para se protegerem de choques externos, mas não é só sua a responsabilidade manter a confiança dos mercados. Insistiu que as opções deixadas aos emergentes para frear os efeitos de mudanças nas políticas monetárias de países desenvolvidos são custosas, como o uso das reservas internacionais.
Coordenação internacional- "Precisamos de mais e melhor coordenação internacional, ter em mente que nenhum país pode atuar sozinho e que estamos todos no mesmo barco", disse. Cobrou ações na área fiscal (isto é, mais gasto público) dos países desenvolvidos para atenuar o endurecimento da politica monetária.
Crescimento - Babacan destacou ainda que o crescimento dos emergentes será menor nos próximos dez anos em relação à década passada, mas ainda assim será bem maior do que expansão média dos países ricos. Os emergentes querem que o G-20 reconheça que estão mais bem preparados que no passado para impactos como o do "tapering" (redução da compra de ativos pelo Fed, o BC dos EUA) sobre os fluxos de capitais, dando assim mensagem aos mercados.
Ajuste - Para vários emergentes, incluindo o Brasil, a normalização das condições monetárias em países desenvolvidos, e o processo de depreciação em seus mercados, não significa crise, mas sim um ajuste de preço de ativos de emergentes na expectativa sobre quando o Federal Reserve vai subir os juros.
Reunião - Os ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G-20, o grupo das maiores nações desenvolvidas e emergentes, se reúnem neste sábado e domingo (22 e 23/02) em Sydney em meio a um cenário de melhora da economia mundial, mas que foi abalado agora pela turbulência em emergentes.
Infraestrutura - A agenda inclui investimento e infraestrutura, reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI), sinal verde para o novo padrão global de troca automática de informação fiscal, que golpeará seriamente o segredo bancário, além de regulação financeira.
Forte contribuição- O ministro das Finanças da Austrália, Joe Hockey, que presidirá o encontro, destaca que as economias emergentes como grupo deverão continuar a fazer forte contribuição para o crescimento global, apesar do recente episódio de volatilidade nos mercados que alguns países enfrentaram.
Tratamento - A questão no G-20 é como tratar desses episódios de volatilidade que estão afetando vários emergentes, sofrendo desvalorização de suas moedas, alta inflação e saída de capital mais acelerada. Vários países querem insistir com o Fed sobre as implicações globais de suas ações. Mas sabem que, no fim das contas, o BC dos Estados Unidos vai operar conforme o seu mandato doméstico. A nova presidente do Fed, Janet Yellen, por exemplo, nunca mencionou preocupação com os efeitos globais.
Combinação - Para alguns desenvolvidos, a começar pela Austrália, a atual volatilidade é impulsionada por uma combinação de mudanças e expectativas sobre a política monetária, mas também por fragilidades estruturais em alguns países e flutuação no apetite por risco nos mercados financeiros. A Austrália trabalha para que o G-20 reconheça que, apesar de vários riscos que persistem, o cenário econômico mundial melhorou o suficiente para a adoção de sua agenda de transição para o crescimento.
Medidas imediatas- Segundo Hockey, a estratégia australiana inclui medidas imediatas para corrigir vulnerabilidades e apoiar expansão no curto prazo através de aumento da demanda. A ideia é adotar políticas para fortalecer o crescimento do setor privado. Para Hockey, isso é relevante para a questão envolvendo o "tapering". "Quanto mais pudermos gerar outras fontes de demanda, mais rápido os bancos centrais serão capazes de sair da política de dinheiro fácil, e isso será benéfico no médio prazo para a estabilidade financeira", estima. (Valor Econômico)
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