EXPOCOOP 2014: Nove países já confirmaram presença
Entre os dias 15 e 17 de maio, Curitiba vai sediar a Expocoop 2014 - Feira Mundial do Cooperativismo, evento que deve reunir representantes do cooperativismo de todo o Brasil e de outros países. De acordo com Ana Branco, diretora da Worldentry Exhibitions – WEX, empresa sediada em Portugal que está organizando a Expocoop, nove países já confirmaram presença no evento. É a segunda vez que o Brasil recebe a feira, anteriormente realizada em São Paulo, como Fenacoop. O evento foi ampliado, ganhou dimensão internacional e já passou por Portugal, Índia e Inglaterra. Segundo Ana Branco, já existem países interessados em sediar a Expocoop, depois dessa edição que vai acontecer na capital paranaense. Na semana passada, ela esteve em Curitiba para acertar os detalhes finais com representantes dos Sistemas OCB e Ocepar, do Ministério da Agricultura e da Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur), que estão apoiando o evento. Na entrevista abaixo, Ana Branco fornece mais informações sobre a Expocoop 2014.
Qual sua expectativa em relação à realização da Expocoop no Brasil?
A economia estável e o crescimento das exportações e importações favorecem muito a realização de uma feira internacional no Brasil. Outros setores têm suas feiras multinacionais e realizam suas “versões brasileiras”, afinal o Brasil é a porta de entrada para o mercado sul-americano. A Expocoop estabelece um cenário de negócios para que as cooperativas atuem de igual para igual com os demais setores da economia e sua realização no Brasil coloca o cooperativismo em sintonia com as mudanças que o mundo vem passando.
Quantos países já estão confirmados para o evento até a presente data?
A Expocoop já conta com nove países confirmados, mas este número deve aumentar para 12 países (ou mais) até o encerramento das vendas.
E o total de expositores esperados para o evento?
A previsão é de aproximadamente 100 expositores dos setores comercial, institucional e governamental, distribuídos em 70 estandes nos 7.500m² de área do pavilhão 1, 2 e central.
A expectativa é de elevação nos negócios em comparação às edições anteriores da Feira, ocorridas na Índia, Portugal e Inglaterra?
As expectativas são sempre de crescimento em relação à edição anterior. Diferentemente dos outros mercados, o brasileiro tem um alto interesse por novidades e oportunidades para contato com diferentes produtos e culturas. Isto é um expoente para a visitação e consequentemente para a geração de negócios. A Feira ainda conta com uma vertente institucional e muito dos negócios gerados são realizados nos encontros de convidados internacionais. Graças a esses encontros, acordos comerciais são selados favorecendo um ciclo de aquecimento econômico entre as nações.
Existe mais algum país interessado em sediar este evento?
Até o momento houve sondagens de quatro países: Estados Unidos, Turquia, Emirados Árabes e Irã. O Irã está a um passo à frente pois tem feito uma excelente campanha interna para sediar a Expocoop e, inclusive, já apresentou oficialmente a proposta de investimentos para atrair expositores. O país já não sofre as sanções de outras épocas e busca construir a imagem de uma nação economicamente forte, ativa e aberta ao mundo. Porém, as análises de propostas seguem até maio e o resultado será apresentado no último dia da Feira, em Curitiba.
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PRÊMIO OCEPAR: 17 de março é o novo prazo para envio dos trabalhos
Os profissionais interessados em participar da 10ª edição do Prêmio Ocepar de Jornalismo têm agora até o dia 17 de março de 2014 para inscrever seus trabalhos. Inicialmente, o prazo encerraria no dia 28 de fevereiro. Segundo o coordenador do Prêmio, Samuel Milléo Filho, essa prorrogação é tanto para a veiculação como para a inscrição. “Nos últimos dois anos não prorrogamos o prazo, só que desta vez se faz necessário devido a paralisação dos funcionários dos correios. A greve prejudicou em algumas regiões os serviços de postagem e não seria justo com aqueles colegas que produziram suas matérias ou reportagens e querem participar desta tradicional premiação promovida pelo sistema cooperativista paranaense”. Milléo ressalta que algumas inscrições estão sendo entregues pessoalmente na sede do Sistema Ocepar ou por transportadoras. “Esperamos que esta situação nos correios se resolva o mais rápido possível, mas, independentemente disso, orientamos aos participantes do prêmio que se programem para enviar os materiais até o dia 17 de março, não iremos prorrogar novamente, esta será a data final de inscrição”, alertou.
Detalhes - Podem concorrer matérias veiculadas entre 1º de agosto de 2012 e 17 de março de 2014. A entrega do Prêmio será realizada no dia 16 maio, durante a realização da Expocoop 2014 - Feira Mundial do Cooperativismo que acontecerá no ExpoUnimed, em Curitiba. Nesta edição estão vigorando duas novas categorias: o Prêmio Especial Unimed, voltado apenas para matérias sobre saúde e o Prêmio Especial Ramo Crédito, destinado a trabalhos que abordem o cooperativismo de crédito e cujo vencedor vai receber R$ 6 mil cada. “Anteriormente, tínhamos as categorias ramos crédito e saúde e o valor pago era de R$ 3,5 mil e que agora praticamente dobra, como uma forma de incentivo para que mais profissionais possam se interessar e participar”, explica Milléo Filho.
Universitário -A categoria Universitário, lançada no ano passado, foi mantida, mas, neste ano, os acadêmicos de Jornalismo poderão inscrever matérias tratando de todos os ramos do cooperativismo, diferentemente do ano passado, que se restringia ao crédito. Será escolhido um ganhador que receberá R$ 2.500,00. Segundo Milléo é uma forma de também valorizar os futuros profissionais jornalistas. “Uma oportunidade para levar o tema para dentro dos cursos de Jornalismo em diversas universidades paranaenses, e propiciar que esses estudantes passem a entender como funciona o cooperativismo e o que ele representa para o desenvolvimento do nosso estado e do país”, lembrou o coordenador do prêmio.
Demais categorias – Nas demais categorias Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo e Mídia Cooperativa - a premiação continua a mesma das edições anteriores. Os três melhores trabalhos em cada uma delas vão receber R$ 6 mil (primeiro lugar); R$ 3 mil (segundo lugar) e R$ 2 mil (terceiro lugar).
Espaço - No decorrer desta primeira década de existência, o Prêmio Ocepar de Jornalismo vem conquistando um importante espaço entre profissionais, empresas e entidades de representação. Segundo Milléo, “no ano retrasado, o site da Associação Nacional de Jornais (ANJ) destacava o Prêmio Ocepar de Jornalismo como um dos melhores do Brasil, devido à sua continuidade e pela forma como é realizado. Completar 10 anos é uma conquista, não só para a Ocepar, mas também para o cooperativismo paranaense e entidades de classe”, afirmou. Ele faz questão de destacar que esta premiação do jornalismo paranaense chega até esta sua primeira década graças ao importante apoio financeiro do Sicredi Paraná e da Unimed Paraná, além do apoio institucional do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor), que passa a ser fortalecido com as presenças do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
O Prêmio - O concurso é realizado desde 2004 com o objetivo de premiar os melhores trabalhos e profissionais da imprensa que atuam nos veículos de comunicação do Paraná e também das cooperativas paranaenses. O Prêmio Ocepar de Jornalismo tem ainda o propósito de divulgar a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Paraná e do Brasil. Desde que foi criado, já recebeu um total de 630 trabalhos inscritos em telejornalismo, radiojornalismo, jornalismo impresso e mídia cooperativa. Somente na edição passada, houve 85 matérias inscritas.
Lançamentos regionais - Para divulgar o Prêmio, foi realizada uma série de lançamentos regionais pelo Paraná nos meses de outubro e novembro nas cidades de Curitiba, Cascavel, Palotina, Toledo, Francisco Beltrão, Pato Branco, Ponta Grossa, Guarapuava, Apucarana, Londrina, Maringá e Campo Mourão.
Serviço – Mais informações pelo fone (41) 3200-1150, e-mail: jornalismo@sistemaocepar.coop.br. A ficha de inscrição e o regulamento estão disponíveis no Portal: www.paranacooperativo.coop.br.
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BOM JESUS: Dia de Campo tem início na Lapa, com cerca de 1500 cooperados
Teve início, na manhã desta quarta-feira (26/02), no Campo Experimental da Bom Jesus, na Lapa, o 9º Dia de Campo, com a participação de 1500 cooperados e também profissionais da área de Ciências Agrárias, entre os quais, o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti. Foram preparados três roteiros de visitação. Estão à disposição mais de 30 estações experimentais de empresas de defensivos, sementes, fertilizantes, máquinas e implementos. O evento conta ainda com a presença do Sicredi e de outras empresas que fornecem produtos e serviços para os cooperados. Ao todo são 54 empresas participantes. A cooperativa está recebendo os participantes com um café da manhã e após o almoço, eles estarão liberados para visitar as empresas que mais lhe chamaram a atenção. O Dia de Campo da Bom Jesus encerra nesta quinta-feira (27/02).
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COOPERATIVISMO: Sistema OCB é apresentado no Banco do Brasil, em Curitiba
O Sistema OCB foi apresentado nesta terça-feira (25/02) aos executivos da Divisão da Diretoria de Crédito do Banco do Brasil (Dicre), em Curitiba-PR. O departamento faz parte da Gerência de Negócios com Cooperativas (Genec). As gerentes Clara Maffia (Técnica e Econômica) e Susan Miyashita (Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas) apresentaram os trabalhos desenvolvidos pelo sistema. Representantes do Sistema Ocepar também estiveram presentes à reunião, entre eles, o gerente técnico e econômico, Flávio Turra.
Itens - Dentre os itens apresentados, destacou-se a articulação da unidade nacional junto às organizações estaduais, além do desenvolvimento de ações que visem à profissionalização da gestão e governança das cooperativas. Na oportunidade, também foram debatidas as normas contábeis das sociedades cooperativas (ato cooperativo e não cooperativo), o programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e o Plano Estratégico Sistêmico 2015-2020. (Informe OCB)
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INFRAESTRUTURA: Aneel será foco das ações do Conselho do ramo
Representantes do Conselho Consultivo do ramo Infraestrutura se reuniram nesta terça-feira (25/02), na sede do Sistema OCB, em Brasília, para avaliar as atividades desenvolvidas ao longo de 2013 e, também, para traçar as estratégias de ação para 2014. Um dos assuntos que certamente demandará a atenção dos conselheiros é a interlocução com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A reunião foi coordenada pelo interlocutor da Diretoria do Sistema OCB, no Conselho do ramo, João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar.
Ações políticas- Também é intenção do Conselho desenvolver ações políticas que fortaleçam a relação entre cooperativas de infraestrutura e governos em suas mais diversas instâncias. A ideia é aprovar o marco regulatório do setor ou garantir a publicação de um decreto específico visando ao aumento da proteção econômica e financeira das cooperativas do ramo.
2013 – No ano passado, foram realizadas 24 reuniões entre representantes do Sistema OCB e do Conselho Consultivo com políticos e autoridades governamentais para debater e defender os interesses das 127 cooperativas do ramo infraestrutura. No total, 318 pessoas participaram dos encontros. (Informe OCB)
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SICOOB PR: Produtores rurais são beneficiados durante Show Rural Coopavel
O Sicoob PR foi uma das cooperativas de crédito presente no Show Rural Coopavel 2014, que aconteceu de 3 a 7 de fevereiro, em Cascavel. Os cinco dias de evento reuniu um público de mais de 210 mil pessoas, em sua maioria produtores rurais. No estande do Sicoob PR foram ofertados os produtos da área de Crédito Rural. O evento também teve o patrocínio do Bancoob. Neste ano, só no evento, foi gerado mais de R$ 12 milhões em negócios para o produtor rural, como investimentos e repasses para custeios e aquisição de máquinas e equipamentos. Uma das facilidades ofertadas pelo Sicoob PR durante o evento foi a agilidade do trâmite para o produtor rural que procurou os produtos e serviços do Sicoob.
Beneficiados - Segundo Terezinha Sandra Tófolli Barbosa, supervisora de Crédito Rural do Sicoob Central PR, a presença do Sicoob PR no Show Rural Copavel 2014 não só beneficiou os produtores rurais do Paraná, como também de outros estados, que têm o evento como referência no setor. “Foram aproximadamente 50 propostas e convênios fechados durante o evento, sendo alguns de produtores rurais de Santa Catarina e Pará”, revela.
Diferencial - A atuação das cooperativas do Sistema Sicoob PR foi além, ao promover caravanas de produtores rurais de suas regiões para visitar o evento. A agilidade ofertada pelo Sicoob PR também foi um diferencial que levou as singulares a participarem do evento, enviando clientes para usufruírem disto.
2015 - Para 2015, o Show Rural Coopavel será de 2 a 6 de fevereiro, em Cascavel. (Imprensa Sicoob Paraná)
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SICOOB II: Depósitos na poupança evoluem 32,2%
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) alcançou a marca de R$ 460 milhões em captação de poupança em 2013, já acrescido da rentabilidade. O volume acumulado no final do ano passado chegou a R$ 1,93 bilhão, valor 32,2% maior do que o apresentado no ano anterior. Só em janeiro deste ano o saldo captado foi de R$ 58 milhões, maior evolução mensal da poupança Sicoob em toda a série histórica. Além disso, em fevereiro, o saldo de captações alcança a marca de R$ 2 bilhões em recursos.
Incentivo - De acordo com Ricardo de Amorim, gerente de captações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) - instituição financeira provedora da poupança para as cooperativas do Sicoob -, os resultados demonstram o trabalho feito pelas cooperativas do Sicoob no incentivo aos poupadores. “O crescimento recorde da poupança Sicoob em 2013 se deve, principalmente, ao bom trabalho de captação feito pelas cooperativas do sistema com ações pontuais e campanhas regionais de incentivo”, destaca.
Campanha nacional- Em 2014, com a previsão de uma campanha nacional de poupança que será lançada no país inteiro, a tendência é de crescimento contínuo. “A expectativa para o ano é de alcançar R$ 2,76 bilhões, mantendo o excelente nível de crescimento da carteira”, completa.
Sobre o Sicoob- O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2,5 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação) que tem a finalidade de defender os interesses das cooperativas representadas, ofertar serviços, promover a padronização, supervisão e integração operacional, financeira, normativa e tecnológica. Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) especializado no atendimento às cooperativas de crédito e cujo controle acionário pertence às cooperativas do Sicoob; a Bancoob DTVM, distribuidora de títulos e valores; o Sicoob Previ, fundação que oferece plano de previdência complementar; a Cabal Brasil, bandeira e processadora de cartões e a Ponta Administradora de Consórcios. Conta ainda com o Fundo Garantidor do Sicoob (FGS), que confere credibilidade ao Sistema e garante a proteção dos recursos dos seus associados. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, com juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)
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SESCOOP I: Executivos discutem visão de futuro e missão da entidade
Mobilizados para a revisão e atualização da visão de futuro, da missão e dos valores organizacionais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), conselheiros, dirigentes, superintendentes e gerentes da Unidade Nacional participaram, nesta terça-feira (25/02), da 1ª Oficina de Planejamento, realizada em Brasília.
Nova visão de futuro- À frente das discussões, esteve o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Para ele, estabelecer a nova visão de futuro e a missão do Sescoop é fundamental na definição de novas estratégias e linhas de ação. “O cooperativismo merece e deve ser pensado em longo prazo. É preciso saber aonde se quer chegar, para dar os primeiros passos”, comenta o presidente.
Revisão - A primeira parte do evento foi dedicada à revisão de três itens: a visão de futuro para o cooperativismo no ano de 2025, a missão do Sescoop e os principais resultados das pesquisas e consultas realizadas junto aos especialistas e dirigentes do cooperativismo brasileiro.Na sequência, foram explorados os resultados específicos para o Sescoop, a partir da avaliação da execução do Plano Estratégico vigente, cujos insumos alimentaram as discussões dos trabalhos desenvolvidos em grupos.
Agenda – Dando continuidade aos trabalhos de elaboração do Plano Sistêmico 2015-2020, no próximo dia 27/02 será realizada a I Oficina de Planejamento da OCB. Ela terá os mesmos objetivos da dinâmica realizada pelo Sescoop. (Informe OCB)
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SESCOOP II: Projetos do Fundecoop são analisados pelo Conselho
Os membros do Conselho do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) se reuniram nesta terça-feira (25/02), na Casa do Cooperativismo, para analisar o regimento interno do comitê jurídico do Sistema OCB e, também, para discutir o plano anual de atividades da auditoria interna e os projetos do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o superintendente, Renato Nobile, participaram da reunião.
Objetivoo regimental- Esse fundo financeiro destina-se às unidades estaduais do Sescoop, em cumprimento aos objetivos regimentais da entidade. Ele corresponde a 20% da arrecadação líquida do Serviço Nacional. Seu objetivo é apoiar ações que visem ao desenvolvimento de sociedades cooperativas e seus integrantes. Os recursos do Fundecoop custeiam atividades e demandas das áreas de formação, capacitação profissional, promoção social, monitoramento e desenvolvimento das cooperativas, alinhadas às estratégias do Sescoop. (Informe OCB)
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APPA: Operação Safra 2014 realiza ação com caminhoneiros na região de Ponta Grossa
Nesta quinta-feira (27/02), a partir das 10h, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) realiza blitz educativa da Operação Safra 2014 com caminhoneiros, na região de Ponta Grossa. Em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ação será realizada no Posto de Furnas, na BR 376 (Rodovia do Café), Km 509, sentido Curitiba.
Acompanhamento - A ação será acompanhada pelo secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho e pelo superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino. A concessionária CCR, que é parceira no projeto, também acompanhará a ação e iniciará a distribuição dos folders informativos para os caminhoneiros na praça de São Luiz do Purunã.
Parada e abordagem- Durante o período da manhã, até às 13h, equipes da Guarda Portuária, com o apoio e a colaboração do efetivo da PRF, farão a parada e abordagem direta aos transportadores. Nessa parada, o material da Operação Safra 2014 será entregue. Este ano, no kit, além do folder informativo, serão distribuídos sacos de lixo e lixeira para os caminhões.
Objetivo - O objetivo da abordagem - que iniciou na última semana (dia 19), na descida da Serra do Mar - é chamar a atenção quanto às regras da descarga de grãos no Porto de Paranaguá, garantindo, assim, um escoamento de safra tranquilo e, mais uma vez, sem filas. (Assessoria de Imprensa da Appa)
SERVIÇO:
Operação Safra realiza blitz educativa com caminhoneiros
Data: 27 (quinta-feira)
Horário: 10h
Local: Posto de Furnas, na BR 376 (Rodovia do Café), Km 509, sentido Curitiba (sul) - em Ponta Grossa/PR
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ANTAQ: Agência define limite para garantias em obra portuária
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) decidiu estabelecer uma limitação de valor para garantias de propostas que deverão ser apresentadas nos processo de autorização de instalações portuárias. A resolução 3.290 estipula que a garantia, seja qual for o terminal, não poderá ultrapassar R$ 200 mil. A regra será aplicada em casos de autorização para a construção, exploração e ampliação de terminal de uso privado, de estação de transbordo de carga, de instalação portuária pública de pequeno porte e de instalação portuária de turismo.
Sinalização mais clara- A decisão, que havia sido alvo de discussão em consulta pública no ano passado, deve representar sinalização mais clara para o empreendedor sobre a exigência dessas garantias, geralmente aplicadas em processos de concessão, e não de autorização, como é o caso.
Cobrança - "Isso reduz e possibilidade de cobrança de valores exorbitantes", diz Rafael Véras, sócio do Firmo, Sabino e Lessa Advogados e especialista em direito portuário. Segundo ele, a prestação de garantia de proposta não é compatível com o regime jurídico dos terminais privados. "Essa condição desestimula os investimentos."
Questionamento - Outra exigência questionada pelo advogado diz respeito à informação de que qualquer alteração do controle societário da companhia autorizada deverá ser comunicada à Antaq em no máximo 30 dias depois de efetuada. "Essa previsão não se coaduna com uma atividade privada regulada, que não se caracteriza como um serviço público", diz Veras. "Trata-se de uma ingerência indevida na organização empresarial do setor." As autorizações e concessões do setor portuário ainda dependem de avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU). (Valor Econômico)
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EXPEDIÇÃO SAFRA I: Exportação antecipada da soja acentua limitações de logística
A pressão da colheita da soja provocou, nas duas primeiras semanas deste mês, um aumento de 46,8% do fluxo do produto nos portos brasileiros em relação ao mesmo período do ano passado. Já foram embarcadas 782,6 mil toneladas da commodity em fevereiro, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em 2013, o mês inteiro registrou 959,6 toneladas exportadas.
Rotas sobrecarregadas- Como a maior parte da safra ainda não foi embarcada e está saindo do campo, as rotas de escoamento ficarãoainda mais sobrecarregadas. Para avaliar as estratégias dos administradores públicos e privados que tentamevitar filas de caminhões e navios, os técnicos da Expedição Safra 2013/14 estão acompanhando os portos do Sul do país. Os administradores informam manter a fila de caminhões sob controle e preveem um escoamento mais ágil que o de 2013.
Tempo de espera reduzido- O porto de Rio Grande (RS), que carregou mais de 8 milhões de toneladas da oleaginosa em 2013, afirmou ter reduzido o tempo máximo de espera de navios atracados, conferiu a equipe da Expedição na última semana, em visita ao terminal. O embarque ficou mais rápido graças ao sistema Fob-Fob, que permite preencher cada navio de uma única vez, com caminhões de qualquer empresa exportadora. Na prática, isso evita que um barco fique atracado por muito tempo no local.
Via Expressa- Em Paranaguá (PR) foi implantada em dezembro de 2013 a Via Expressa, canal exclusivo para navios com até três paradas programadas no Corredor de Exportação. Mas o sistema ainda não se popularizou. Do início do ano até o início de fevereiro, apenas um navio, entre os 30 que passaram pelo porto, utilizou este corredor.
Estradas também operam no limite - As rodovias vêm recebendo carga cada vez maior com o crescimento das exportações de soja e milho, que cresceram, nos últimos cinco anos, 74,6% e 318,0% respectivamente, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). “O escoamento seria mais ágil mesmo em Rio Grandese houvesse mais investimento em reparos e duplicações nas rodovias usadas pelo agronegócio”, exemplifica Natália Orlovicin, economista da INTL FCStone, que acompanhou a Expedição durante o roteiro Sul.
Concessão - O governo federal confirmou para 2014 a concessão de um trecho da BR-163, entre Sinop (MT) e Miritituba (PA). Concluída, a estrada vai facilitar o acesso aos portos do chamado Arco Norte. Em abril, a Expedição Safra vai visitar dois desses portos, em Itacoatiara (AM) e Santarém (PA). Para mais informações, acesse: www.expedicaosafra.com.br.
Sobre a Expedição Safra - Desenvolvida pelo Agronegócio Gazeta do Povo, do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), a Expedição Safra está na estrada desde o ciclo 2006/07. O projeto consiste em um levantamento técnico-jornalístico da produção de grãos da América do Sul à América do Norte. A sondagem periódica ocorre em 14 estados brasileiros, mais as regiões produtoras dos Estados Unidos, Paraguai e Argentina. Para ampliar a discussão de mercado, nas últimas duas safras os técnicos e jornalistas estenderam o trabalho de campo com incursões à Europa (Alemanha, Holanda, Bélgica e França), China e Índia. Na temporada 2013/14, desembarcam na África. Mais informações: www.expedicaosafra.com.br. (Gazeta do Povo)
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EXPEDIÇÃO SAFRA II: Equipe vai a MG e GO investigar os efeitos da estiagem nas lavouras
Após a estiagem que castigou boa parte das lavouras do país nas últimas semanas, a situação da soja e do milho de verão em Minas Gerais e Goiás será verificada pela Expedição Safra 2013/14 nos próximos dias. Repórteres e técnicos da equipe vão ouvir produtores, especialistas e autoridades de 23 a 28 de fevereiro nos dois estados para diagnosticar as consequências do calor e da seca, num momento em que o setor registra chuvas ainda insuficientes.
Grandes prejuízos- O receio de grandes prejuízos na região ganhou força no último dia 18, quando a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) estimou que as perdas da produção de soja do estado podem chegar a 25%, o que equivale a 1,4 milhão de toneladas. Diante desse quadro, a Expedição vai investigar até que ponto a safra foi prejudicada e que medidas estão sendo tomadas no campo para amenizar os danos.
Avaliação - Com a viagem, a Expedição completa a avaliação sobre a safra mineira e goiana de 2013/14. O trabalho reúne parte dos dados levantados durante a fase de plantio. O roteiro conta com apoio técnico da consultoria INTL FCStone e de agrônomos da Caixa Econômica Federal.
Apresentação de Resultados - Em Goiás, a Expedição vai participar do “Super Agrex”, um encontro técnico de relacionamento do agronegócio. O evento, promovido pela Agrex Brasil, será realizado em Rio Verde (GO), no dia 27 de fevereiro. A equipe do projeto de sondagem de safra apresentará aos participantes o contexto da produção de grãos brasileira, numa temporada com potencial para 200 milhões de toneladas. (Gazeta do Povo)
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ABASTECIMENTO: Ceasas do Sul e Sudeste debatem padronização de coleta de dados
Representantes de Centrais de Abastecimento (Ceasas) de nove estados brasileiros participaram de encontro para debater sistemas de padronização de coleta de dados junto ao mercado atacadista de hortigranjeiros. O evento aconteceu nesta segunda e terça-feira (24 e 25/02), na Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, em Curitiba.
União de esforços- “O intuito é unir esforços para melhorar o sistema de informações das Ceasas do Brasil. A padronização de procedimentos é a oportunidade de mostrar a importância de comercialização dos mercados das Ceasas”, avalia Newton Júnior, gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Outros motivos- O representante do Ministério da Fazenda, Vitor Ludvig, apontou outros motivos que fazem da padronização de dados um grande avanço. “É preciso utilizar o sistema com as informações corretas. Com os dados é possível até mesmo fazer projeções e auxiliar os produtores para saberem quando e quanto têm que plantar. O ministério tem o objetivo também de utilizar os dados como índices econômicos, como o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo”, disse.
Oportunidade de crescimento- Para o secretário a Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, o projeto representa a oportunidade de crescimento das centrais de abastecimento. “As Ceasas trabalham com milhares de informações todos os dias. É preciso padronizar e unificar esse dados para que tenham mais efeito junto ao setor produtivo. Faremos esforços para construir uma plataforma útil para o país através da comunicação entre os estados. É importante oferecer informações de maneira transparente para que os mercados se desenvolvam e cresçam por meio da concorrência sadia.”
Requisitos indispensáveis- Na avaliação do engenheiro agrônomo Luiz Dâmaso Gusi, diretor-presidente da Ceasa Paraná, a adoção de critérios e padrões únicos junto aos mercados atacadistas de hortigranjeiros são requisitos indispensáveis para o setor. “Temos como meta no processo de modernização das Ceasas de todo o país uniformizar as metodologias de trabalho. A coleta de dados, seja na procedência, volumes, variedades ou formação de preços, deve ser confiável e precisa. Quem se beneficia com esses procedimentos são os próprios agricultores, que podem escalonar e planejar melhor as suas produções, e os comerciantes, que pode planejar suas compras e trabalhar sua política de preço. Já para o consumidor, funciona como utilidade pública porque ele pode comparar e encontrar os melhores preços”, explica Gusi.
Sistemas - No encontro foram apresentados os sistemas de informações de nove Ceasas das regiões Sul e Sudeste e também o trabalho desenvolvido pela Conab na inserção de dados da produção e comercialização de hortigranjeiros no país. Na reunião técnica, coordenada pelo Sebrae Paraná, os dirigentes das Ceasas discutiram novas proposições para serem adotadas nos mercados atacadistas.
Presenças - Participaram do evento as Ceasas de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso e Distrito Federal. Também esteve presente o presidente do Ceagesp, representando a Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen), Mário Maurici de Lima, e técnicos do Ministério da Fazenda, do Banco Central do Brasil, e da Conab. (Mapa)
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MAPA: Ministério reinstala câmara na área internacional
O secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcelo Junqueira, participará da 15ª Reunião Ordinária da Câmara Temática de Negociações Agrícolas Internacionais nesta quarta-feira (26/02). O evento começa às 10h e será realizado no auditório da Conab, SGAS 901, Bloco A, Lote 69 – Asa Sul, em Brasília (DF).
Aproximação - A reinstalação da câmara, que estava paralisada desde 2008, permite uma aproximação entre o governo e as entidades representativas do agronegócio interessadas no comércio exterior. De acordo com Junqueira, o objetivo da câmara é melhorar o diálogo direto com essas entidades. “Reativar esta câmara é uma maneira democrática de ouvirmos e trocarmos idéias com o setor privado para que o agronegócio continue sendo o instrumento de maior valor de compensação na balança comercial”, afirmou.
Troca de informações- O Ministério da Agricultura utilizará esse instrumento para troca de intensas informações, opiniões e propostas, visando soluções adequadas ao problema que afeta o desempenho do comércio exterior. O Mapa tem uma avaliação positiva do mecanismo institucional das câmaras, por temas e por setores, que contribui diretamente com a discussão e apresentação de propostas objetivas para solucionar os problemas concretos.
Participantes - Cerca de 70 pessoas vão participar da reunião, dentre elas, representantes de 30 entidades que já foram integrantes da câmara antiga, diretores do Mapa, Conab, Embrapa, embaixadores, presidentes das outras câmaras setoriais e palestrantes. (Mapa)
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INTERNACIONAL: UE prevê recuperação lenta e desigual para os países do bloco
A economia alemã deverá acelerar neste ano, deixando para trás as da França e da Itália, à medida que a fragmentada zona do euro vai gradualmente se recuperando de sua pior crise, anunciou ontem a Comissão Europeia.
Pequena melhora - Distanciando-se do baixo astral dos anos de crise, Bruxelas melhorou um pouquinho, para 1,2% sua previsão de crescimento para a economia de € 9 trilhões do bloco em 2014. A estimativa anterior era de 1,1%. A previsão revista foi motivada primordialmente por um salto de 1,8% na Alemanha.
Obstáculos - Mas as estatísticas também deixaram clara a dimensão dos obstáculos com que se defrontam a Itália e seu novo primeiro-ministro, Matteo Renzi, para recuperar a terceira maior economia no bloco. A Comissão Europeia prevê um crescimento de mero 0,6% neste ano. Em relação à França, a expectativa é de que o país crescerá 1% em 2014. "A recuperação está ganhando terreno", afirmou Olli Rehn, comissário da União Europeia (UE) responsável pela política econômica. "O pior da crise pode ter, agora, ficado para trás", disse ele, advertindo, porém, que a recuperação é "ainda modesta".
Alívio - Embora a melhoria de perspectivas vá proporcionar um alívio ao Banco Central Europeu (BCE), os números também evidenciam como a Europa ainda está atrás dos EUA. A economia americana deverá crescer cerca de 3% em 2014, impulsionada por enormes programas de impressão de dinheiro que o BCE não foi capaz de imitar.
Linha divisória- Os números também delineiam uma linha clara divisória, na zona do euro, entre os países meridonais, como a Grécia, em dificuldades econômicas e argumentando em favor de mais liberdade para gastar, e a Alemanha, impulsionada por fortes exportações e determinada a impor austeridade.
Alemanha - Paul De Grauwe, um economista da London School of Economics, culpou a Alemanha por tolher o BCE e disse ter chegado a hora de o BC europeu atuar, após ter criado um programa especial de emergência de compra de títulos soberanos por meio de operações monetárias diretas (OMT, em inglês).
Riscos - "Eles precisam assumir alguns riscos (...) O BCE foi ousado ao anunciar as OMT, mas depois disso nada fez", afirmou De Grauwe. "Os alemães estão com medo da própria sombra. Os EUA estão dispostos a ir mais longe para estimular a economia. Em consequência, o crescimento acelerou", acrescentou.
Liberdade de ação- Mas Mario Draghi, o presidente do BCE, tem menos liberdade de ação. Os estatutos do BCE o proíbem de comprar títulos diretamente de governos, embora possa encontrar maneiras de adquiri-los de bancos, por exemplo, no mercado aberto, ou aceitá-los como garantia de financiamento.
Nova rodada de empréstimos- Os mercados acreditam que a próxima iniciativa do BCE poderá ser a oferta de uma nova rodada de empréstimos baratos de longo prazo aos bancos.
Preços ao consumidor- Para complicar ainda mais o cenário para o BCE, a Comissão prevê que a inflação nos preços ao consumidor ficará bem abaixo da meta do banco central, de cerca de 2%. A inflação deverá ficar em 1% em 2014 e 1,3% no ano que vem. (Valor Econômico)
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OPINIÃO: O que revelam os balanços e as primeiras estimativas sobre a safra americana?
*Eugenio Stefanelo
O último balanço de oferta e demanda mundial da safra 2013/2014, publicado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) neste mês de fevereiro, não trouxe maiores surpresas. A produção mundial de 966,6 milhões de toneladas de milho contempla a produção americana de 353,7 milhões de toneladas, a maior parte já comercializada, e a expectativa de produção de 70,0 e 24,0 milhões de toneladas no Brasil e na Argentina.
O consumo mundial foi estimado em 943,3 milhões de toneladas e as exportações em 114,4 milhões de toneladas, resultando num estoque de passagem de 151,0 milhões de toneladas, 17,4% superior ao do ano safra 2012/13.
A primeira estimativa de área cultivada nos EUA em 2014/15, cujo plantio iniciará em abril próximo, indica queda de 3,6%, embora mantendo o resultado da produção levemente superior (355,2 milhões de toneladas) ao volume colhido em 2013/14.
Os números divulgados reforçam a expectativa de baixa nas cotações internacionais do cereal neste ano de 2014, comparativamente àquelas que vigoraram em 2013, quando a média foi de U$ 5,63/bushel e 18,4% inferior a média de 2012. O USDA indica que no período de comercialização da safra 2013/14 os preços aos produtores americanos oscilaram entre U$ 4,2 a 4,8/bushel e poderão baixar para U$ 4,0/bushel safra 2014/15.
No Brasil, segundo a Conab, a primeira safra 2013/14, ano comercial 2014, produzirá 32,6 milhões de toneladas, 6,2% menos do que o colhido na safra anterior, E esta produção, em fase de colheita, poderá ser um pouco menor devido ao clima quente e seco que vigorou no centro-sul em janeiro e fevereiro. A segunda safra, em fase de plantio, está estimada em 42,8 milhões de toneladas, mas poderá ser também um pouco menor caso as condições de clima retardem o plantio ou sejam desfavoráveis durante a fase de desenvolvimento da cultura. O consumo interno em 2014 está estimado em 53,8 milhões de toneladas e as exportações de 20,0 milhões de toneladas ficarão abaixo da 26,2 milhões de toneladas exportadas em 2013. Caso tais números se confirmem, o estoque final de passagem será um pouco maior do que as 8,3 milhões de toneladas do estoque inicial.
No Paraná, também segundo o levantamento de fevereiro da CONAB, a safra 2013/14 será de 15,8 milhões de toneladas (5,6 na primeira e 10,2 na segunda safra) e o consumo interno em 2014 será de 10,0 milhões de toneladas. Assim, sobram apenas 5,8 milhões de toneladas para serem exportadas para o exterior ou para outros Estados (a estimativa indicava 7,8 milhões de toneladas). No entanto, em função da seca ocorrida entre 10 de janeiro e 20 de fevereiro, a primeira safra deverá apresentar uma quebra de produção entre 100 mil a 200 mil toneladas e o plantio da segunda safra está atrasado.
O balanço de oferta e demanda 2013/2014 da soja indica a produção mundial de 287,7 milhões de toneladas, das quais 89,5 nos EUA, cuja safra também está 80% comercializada, 90,0 no Brasil e 54,0 milhões de toneladas na Argentina, ambas em fase de colheita. No entanto, no centro-sul do Brasil e na Argentina ocorreu seca em janeiro e fevereiro e agora excesso de chuvas no Mato Grosso e no norte da Argentina, que fatalmente reduzirão a produção. No Brasil a redução será superior a 5,0 milhões de toneladas, das quais entre 2,0 a 2,5 milhões de toneladas (12% a 15%) no Paraná.
O consumo doméstico mundial está estimado em 269,3 milhões de toneladas e a exportação em 109,3 milhões de toneladas. Mantendo os números divulgados em fevereiro, o estoque final aumentará de 58,7 em 2012/13 para 73,0 milhões de toneladas em 2013/14. Mas ficará abaixo deste volume em função da menor safra na América do Sul.
Para a safra americana 2014/15, a primeira estimativa revela aumento de 3,9% na área plantada, que poderá gerar a produção de 96,6 milhões de toneladas, em condições normais de clima.
Por estas razões a média da cotação internacional do grão em 2014 ficará menor do que a média de 2013, de U$ 14,1/bushel. O USDA estima o preço médio aos produtores americanos entre U$ 11,95 a 13,45/bushel em 2013/14, contra a média de U$ 14,4/bushel em 2012/13. E para a safra 2014/15 a média poderá ficar entre U$ 9,5 a 10,0/bushel. Ressalta-se que esta média será um pouco mais elevada, porque foi divulgada antes da consolidação da quebra da safra brasileira 2013/14, em processo de colheita.
No Brasil, a estimativa de fevereiro da CONAB para a safra 2013/14, ano comercial 2014, é de 90,0 milhões de toneladas. O esmagamento interno está estimado em 40,8 milhões de toneladas e as exportações do grão em 47,8 milhões de toneladas. Caso tais números se confirmassem, o estoque passaria de 0,91 para 2,76 milhões de toneladas ao final deste ano. Mas o próximo levantamento de safra mostrará um número de produção menor e estoque de passagem mais apertado.
Os números dos balanços de oferta e demanda mundial dos dois produtos não deixam dúvidas. Já considerando a atual quebra da produção na América do Sul e caso a safra americana 2014/15 seja normal, as cotações médias dos dois produtos, no mercado internacional, serão mais baixas em 2014 do que os valores que vigoraram em 2013. A maior baixa ocorrerá na cotação da soja e a menor na do milho.
Na composição do preço recebido pelos produtores brasileiros e paranaenses três outras variáveis são importantes: os prêmios, a taxa de câmbio e o volume de soja comercializado antecipadamente. Os prêmios em 2014 serão menores do que as médias de 2013, em função da maior disponibilidade dos dois produtos. A taxa de câmbio deve oscilar entre U$ 2,20 a U$ 2,60 e será maior do que a média de 2013 de U$ 2,14 e de U$ 2,34 no final do ano passado. Já o volume de soja comercializado antecipadamente foi menor do que em 2013 e os produtores acertaram, porque com a quebra de safra pelo clima desfavorável os preços internos agora estão mais elevados do que nos meses de novembro e dezembro de 2013.
Pelo exposto, qual a melhor alternativa de comercialização da safra 2013/2014 para os produtores brasileiros e paranaenses? Se o clima for normal nos EUA a estratégia é clara na soja: como os preços tendem a ser decrescentes, comercializar a safra em lotes, de forma escalonada, até o início da colheita da safra americana 2014/2015 e sua entrada no mercado. No milho não são esperadas quedas das cotações no mercado interno em curto prazo, em função da primeira safra menor e dos problemas de seca e agora de excesso de chuva no plantio da segunda safra. E se o plantio for concluído mais tarde, da ocorrência de geadas no Paraná ou de seca a partir de abril nos Estados centrais e do centro oeste. Na situação atual, o escalonamento das vendas da primeira safra até o inicio da colheita americana seria a melhor estratégia, deixando as vendas da segunda safra para o segundo semestre e nos meses de janeiro e fevereiro de 2015. Embora a exportação seja difícil no primeiro semestre em função da concorrência do complexo soja, sempre é bom frisar que quanto maior for o volume exportado maior será a firmeza dos preços recebidos pelos produtores no mercado interno.
Os números também apontam a não necessidade da intervenção do governo no mercado paranaense do milho, neste ano de 2014, através dos instrumentos da PGPM, como ocorreu no ano de 2013, principalmente no Estado do Mato Grosso.
*Eugenio Stefanelo é engenheiro agrônomo, doutor em Engenharia de Produção, professor da UFPR e da FAE Centro Universitário e técnico da Conab
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