PÓS-GRADUAÇÃO: PUCPR divulga lista dos candidatos aprovados para o Mestrado em Gestão de Cooperativas
A Escola de Negócios da Pontifícia Católica do Paraná (PUCPR) divulgou, nesta quarta-feira (26/02), a lista dos candidatos aprovados para a primeira turma do Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas, cujas aulas iniciam no próximo mês. Ao todo, 95 pessoas se inscreveram para concorrer às vagas ofertadas para a capacitação, gerando uma concorrência média de 3,2 candidatos por vaga. O número surpreendeu os coordenadores do curso. Nas últimas semanas, todos os inscritos foram entrevistados pelos professores e membros da coordenação do mestrado. A seleção contemplou ainda análise do currículo e dos projetos apresentados. Os aprovados devem efetivar a matrícula entre os dias 28 de fevereiro e 12 de março.
Links - Clique nos links abaixo para conferir a lista, que está em ordem alfabética. Há ainda outras duas listas: uma, em ordem de classificação, dos candidatos considerados aptos que compõem a lista de espera para casos de vagas remanescentes do curso e outra do candidato estrangeiro aprovado.
O Mestrado– O Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas é uma iniciativa da Escola de Negócios da PUCPR que conta com o apoio do Sistema Ocepar. Trata-se de uma pós-graduação na modalidade “stricto sensu”, lançada no ano passado e os interessados tiveram até o dia 10 de fevereiro para efetivar as inscrições. O aluno poderá optar por duas linhas de pesquisa: Cooperativismo e Sustentabilidade e Gestão Estratégica de Entidades Cooperativas. O programa contempla 24 créditos, com cinco disciplinas obrigatórias e três eletivas, mais uma dissertação. As aulas serão quinzenais, às quintas, sextas e sábados, em Curitiba. “A missão do curso é gerar conhecimento que possa contribuir com o desenvolvimento de profissionais de alto desempenho para o setor cooperativista, capazes de pesquisar, identificar e encontrar soluções para problemas complexos existentes nas cooperativas”, esclareceu o professor Eduardo Damião da Silva, decano da Escola de Negócios da PUCPR.
Visita - Na manhã desta quinta-feira (27/02), o professor Damião e o coordenador do curso, Tomas S. Martins, estiveram na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, com o superintendente José Roberto Ricken, com o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, e com o analista da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Gilson Martins. Na oportunidade, eles conversaram sobre o processo de seleção dos candidatos ao Mestrado Profissional em Gestão das Cooperativas e o início das atividades.
Informações – Mais informações, clique aqui
Mestrado
Lista de Espera
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SISTEMA OCB: Gleisi Hoffmann participa de reunião da Diretoria
A Diretoria do Sistema OCB recebeu, no início da tarde desta quarta-feira (26/02), a senadora paranaense Gleisi Hoffmann para discutir as prioridades do Sistema OCB no Congresso Nacional e na regulamentação de normativos no Poder Executivo, que são importantes para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro.
Agradecimento - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, agradeceu a visita da senadora. “O sistema cooperativista sente-se honrado por, mais uma vez, contar com a sua sensibilidade. Sempre que precisamos, a senhora nos atendeu, seja como ministra na Casa Civil, seja como parlamentar. Agora, de volta ao Senado, contamos com seu olhar nas matérias do cooperativismo que tramitam no Parlamento”, comenta Márcio Freitas.
Ato cooperativo- Entre os assuntos debatidos estava o PLP nº 271/05, prioridade para o setor por regulamentar o ato cooperativo, definição de suma importância para o reconhecimento e fomento da atividade cooperativa. Também estiveram em pauta as alterações à Lei nº 11.442/07, que pretendem dar segurança jurídica às atividades das cooperativas de transporte de carga, incluindo a categoria de CTC na legislação. Hoje, as cooperativas operam com base em normativo da ANTT, dificultando suas operações.
Repasse – A Diretoria do Sistema OCB solicitou a ajuda da senadora para acelerar a liberação, por parte do governo federal, de R$ 25 milhões, relativos aos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético. Tal recurso visa a garantir a modicidade tarifária para consumidores de baixa renda e de produtores rurais. O repasse que deveria ser mensal está atrasado desde outubro do ano passado, comprometendo a segurança energética de 38 cooperativas permissionárias e suas 400 mil unidades consumidoras.
Trigo – Os diretores também pediram ajuda à senadora para auxiliar nas negociações junto aos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e, também, da Fazenda, com vistas ao reajuste do preço da tonelada do trigo (tipo 1). Atualmente, os produtores recebem R$ 532,00. O Sistema OCB pleiteia um reajuste de 16,4%, o que elevaria esse preço para R$ 635,33.
Participação – A reunião com a senadora Gleisi Hoffmann contou com a participação de Celso Ramos Regis (MS), Edivaldo Del Grande (SP), João Paulo Koslowski (PR), João Nicédio Alves Nogueira (CE), Esthério Sebastião Colnago (ES) e Ricardo Benedito Khouri (TO). O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, a gerente geral, Tânia Zanella, e a gerente de Relações Institucionais, Fabíola Nader, também acompanharam as discussões. (Informe OCB)
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Paranaense recebe voto favorável à vaga no STJ
Na manhã desta quarta-feira (26/02), durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) apresentou relatório favorável à indicação do juiz Néfi Cordeiro para o Superior Tribunal de Justiça, STJ. Indicado pela presidente Dilma Rousseff, Néfi Cordeiro passará agora por uma sabatina na CCJ do Senado, marcada para o próximo dia 12 de março. Posteriormente, terá seu nome submetido à aprovação do plenário do Senado.
Formação - Natural de Curitiba, Néfi Cordeiro é bacharel pela Faculdade de Direito de Curitiba e engenheiro civil formado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Possui mestrado em direito público e doutorado em direito das relações sociais pela Universidade Federal do Paraná. Ele está no TRF4 desde 2002. Antes de ingressar na magistratura, atuou no Ministério Público. (Assessoria de Imprensa da senadora Gleisi Hoffmann)
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TRANSPORTE: Representantes do ramo discutem linhas de crédito
A ideia de assegurar economia e maior poder de compra para o ramo transporte, por meio da criação de uma Central, está ganhando força. Nesta quarta-feira (26/02), representantes das unidades estaduais participaram de uma série de reuniões, por meio de videoconferência. Um dos resultados foi a criação de um grupo de trabalho, cuja função é definir o modelo de organização mais adequado às necessidades do ramo. O grupo é composto por representantes de 15 estados e o resultado de seu trabalho será conhecido ainda no mês de março. As cooperativas de transporte de passageiros e cargas pretendem, com a Central, obter menores preços e melhores condições de negociação.
Financiamento – Outra questão fundamental, tratada nas reuniões das câmaras temáticas de Passageiros e Cargas foi o projeto de linhas de financiamento. A expectativa do Sistema OCB é de que ainda na primeira quinzena de março, uma reunião seja agendada com o BNDES a fim de apresenta-lo. O projeto contempla opções de crédito para capital de giro, renovação de frota e saneamento financeiro das cooperativas. (Informe OCB)
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EXPOCOOP I: Sicoob PR patrocina evento internacional
A Expocoop 2014, maior evento de cooperativas do mundo, ocorrerá de 15 a 17 de maio, em Curitiba, e conta com o Sicoob PR como patrocinador máster do evento. O Sicoob PR também estará presente, expondo o maior sistema cooperativista brasileiro, que está presente em 23 estados e no Distrito Federal, com mais de 3.500 Pontos de Atendimento distribuídos pelo País.
Feira profissional- A Expocoop é uma feira profissional destinada a promover produtos e serviços de cooperativas de todos os setores. Seu foco principal é fornecer às cooperativas a oportunidade de mostrar suas mais recentes inovações e criar uma plataforma de negócios entre os produtores e o mercado consumidor internacional.
Expansão - Para o presidente do Conselho de Administração do Sicoob PR, Jefferson Nogaroli, o evento é uma ótima oportunidade para expandir o Sistema Sicoob e mostrar os benefícios da maior cooperativa de crédito do País. “Hoje, o Sicoob já beneficia mais de 2,5 milhões de cooperados e cada dia esse número cresce, pois o público se encontrou no sistema cooperativista de crédito e principalmente no Sistema Sicoob”, frisa.
Público - Para os três dias de evento são esperados mais de seis mil pessoas, de diversas partes do mundo, com o propósito de conhecer os negócios cooperativistas. (Imprensa Sicoob PR)
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EXPOCOOP II: Cooptur é a agência oficial da feira
A Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur) é a agência oficial da Expocoop 2014 e, durante os três dias da feira, que acontece de 15 a 17 de maio, na Expo Unimed, em Curitiba, colocará à disposição dos visitantes alguns roteiros turísticos. “Os passeios que estamos oferecendo poderão também ser feitos antes ou depois do evento”, esclarece Debora Rickli, da Cooptur.
Clique nos links abaixo para conferir os preços.
Hotéis
Hoteis e passeios
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UNIMED CASCAVEL: 25 anos de uma trajetória de conquistas
Em 30 de janeiro de 1989, um grupo de 124 médicos fundava a Unimed de Cascavel - Cooperativa de Trabalho Médico. Inspirando-se no modelo iniciado em 1967, na cidade de Santos (SP), a Unimed de Cascavel nasceu há 25 anos com o objetivo de fomentar o trabalho médico na cidade.
Números - A importância e expansão da singular se refletem em números: atualmente, sua área de abrangência chega a 23 municípios, realizamos mais de 1.500 atendimentos com o SOS Unimed, os nossos 76 mil clientes contam com 476 médicos cooperados que dedicam tempo e sabedoria na resolução de cada enfermidade e empregamos mais de 180 colaboradores diretos.
Resgatando a memória como forma de comemoração - Umas das formas encontradas pela Unimed de Cascavel para marcar a passagem dos seus 25 anos foi a realização de um jantar comemorativo, no dia 21 de fevereiro, no salão Tuiuti. Estiveram presentes na solenidade cooperados, colaboradores, autoridades municipais, representantes de empresas parceiras e de outras singulares.
Recuperação fotográfica- Nos dias que antecederam a festa, foi realizado o trabalho de recuperação fotográfica, como forma de resgatar a memória, valorizar o presente e vislumbrar o futuro da cooperativa. Foram dezenas de álbuns, centenas de fotos e milhares de arquivos de imagens, que, após um processo de seleção, transformaram-se numa história resumida por meio de um vídeo apresentado ao público no inicio da festa.
Homenagens - “Nesta confraternização, além de comemorarmos o jubileu de prata, fizemos questão de homenagear os médicos fundadores, simbolizando a trajetória do cooperativismo médico na cidade, bem como, demonstrando o crescimento desta estrutura sólida e experiente que temos hoje”, destaca o presidente da Unimed de Cascavel, Francisco Augusto Del Arcos Carneiro.
Mais - Durante o evento, também foram homenageados os ex-presidentes da Unimed Cascavel e mais dois médicos: Marcelo Palma de Oliveira e Marilza Guedes Vidal, que foram os idealizadores do cooperativismo como forma de trabalho médico na cidade.
Show - O ápice da noite foi o show com o Eduardo Dussek que cantou seus maiores sucessos e de maneira irreverente animou o público. Após o show com Dussek, a banda Kastata se encarregou de animar a noite dos convidados.
Sucesso e valorização- Para a cooperativa, esses 25 anos demonstram o sucesso e a valorização do profissional médico e de seus colaboradores, além de mostrar o cuidado com seus clientes e com a comunidade através da prestação de serviços na área de responsabilidade social. (Imprensa Unimed Cascavel)
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CREDICOAMO: Cooperativa apresenta ativo total de R$ 1,2 bilhão e sobras de R$ 36 milhões
Em Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada nesta quarta-feira (26/02), na sua sede, em Campo Mourão, os associados da Credicoamo aprovaram o balanço e a distribuição de sobras do exercício de 2013. A cooperativa de crédito dos associados da Coamo registrou um ativo total de R$ 1,20 bilhão, com crescimento de 17,75% e um patrimônio líquido de R$ 258,19 milhões, valor 14,57% maior em relação a 2012. A receita global da Credicoamo totalizou R$ 108,94 milhões, volume 10,88% superior ao ano anterior.
Sobras - A eficiência da gestão e a melhorias nos processos operacionais proporcionaram sobras líquidas no montante de R$ 36,00 milhões, que estarão sendo distribuídas aos associados a partir desta quinta-feira (27/02) em todas as agências da Credicoamo, na proporção da movimentação de suas atividades durante o ano de 2013.
Financiamentos – A Credicoamo manteve todas as linhas de crédito ativas, com recursos próprios, de repasses e por meio dos Termos de Cooperação Técnica junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE. “Destacamos a aplicação de R$ 884,51 milhões na concessão de financiamentos de crédito rural e em várias modalidades de empréstimos e financiamentos, com a contratação de 18.621 operações de crédito, o que representou um crescimento de 28,17% em relação a 2012”, informa o presidente da Credicoamo, José Aroldo Gallassini.
Seguro agrícola– Um fato relevante no desempenho da Credicoamo no exercício de 2013 foi o volume de seguro agrícola contratado, com importância segurada de R$ 512,72 milhões e 3.735 apólices, 24,12% maior que o registrado em 2012.
Agências – Para melhor atender os anseios dos seus associados, a Credicoamo inaugurou em 2013 agências nas cidades de Araruna e Boa Ventura de São Roque, no Estado do Paraná e, Amambai, Aral Moreira, Caarapó e Laguna Carapã, no Estado do Mato Grosso do Sul. Foram realizados investimentos na modernização da estrutura física dos Postos de Atendimento de Coronel Vivida, Goioerê, Mangueirinha, Peabiru e Pitanga.
Associados - Em 2013, a Credicoamo totalizou 11.076 associados, número este 11,69% maior em relação a 2012, os quais são atendidos nas 37 agências localizadas nos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
Tributos - Além da geração de riquezas, empregos e divisas, a Credicoamo contribuiu para o desenvolvimento do país com uma parcela significativa de impostos e encargos recolhidos aos cofres públicos. Os valores dos tributos e taxas gerados e recolhidos durante o exercício de 2013 foram na ordem de R$ 13,84 milhões, com crescimento de 4,13% em relação a 2012.
Gestão - “O sucesso e a solidez da Credicoamo é fruto da ativa participação e movimentação financeira dos associados. A dedicação e empenho da equipe de funcionários para melhorias nos processos, redução de custos e despesas, associada ao incremento na captação de recursos e concessão de empréstimos e financiamentos aos associados, foram fatores que permitiram a Credicoamo a conquista de bons resultados em 2013”, destacou Gallassini. (Imprensa Coamo)
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COCAMAR I: R$ 200 milhões deixam de circular na região com a quebra da safra
A quebra de safra causada pela estiagem ocorrida em dezembro e janeiro pode fazer com que ao menos R$ 200 milhões deixem de circular na economia na região. A informação foi transmitida na manhã desta quarta-feira (26/02), em Maringá, na Cocamar, pelo vice-presidente de Gestão da cooperativa, Divanir Higino da Silva, durante a visita de um grupo de conselheiros da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim). Na média, de acordo com Silva, a redução de produtividade das lavouras de soja é estimada em 25%. “O impacto dessa quebra deverá ser compensado, em parte, pelo atual preço da commodity, ainda considerado remunerador”, frisou o dirigente.
Preocupação - Para o presidente do Conselho do Comércio e Serviços da Acim, Mohamad Ali Awada Sobrinho, que coordenou a visita à Cocamar, a notícia preocupa: “Os resultados da agricultura têm grande importância para o comércio da região”, resumiu.
Gestão - Em uma breve palestra, o vice-presidente comentou sobre a recente mudança no processo de gestão da cooperativa, que visa torná-la mais profissional, e projetou as metas para 2014. Uma delas é elevar o faturamento de R$ 2,650 bilhões, alcançado em 2013, para R$ 2,9 bilhões, conforme define o planejamento estratégico, “mas o nosso desafio é romper a barreira de R$ 3 bilhões”, acrescentou Silva. São 12 mil produtores associados, 56 unidades de atendimento em três Estados (Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul) e 2,2 mil colaboradores. A estimativa é receber 1 milhão de toneladas de soja e industrializar o mesmo volume, 730 mil toneladas de milho, 70 mil de trigo, 190 mil sacas de café beneficiado e 8,4 milhões de caixas de laranja.
Sucesso - O dirigente destacou, também, o sucesso do sistema cooperativista em Maringá, “que se desenvolve de forma exemplar em diferentes áreas”. Segundo ele, “Maringá se sobressai como uma das referências do cooperativismo no Brasil”.
Visita -Os visitantes foram levados para conhecer a estrutura industrial da cooperativa, que está posicionada entre as maiores do setor agropecuário no Brasil. “A empresa é motivo de orgulho para a cidade”, comentou o conselheiro Raimundo do Prado Vermelho, dizendo-se impressionado com tudo o que viu. (Imprensa Cocamar)
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COCAMAR II: Produtos do varejo devem render R$ 650 milhões em 2014
A comercialização de produtos ao segmento do varejo é uma das apostas da Cocamar Cooperativa Agroindustrial para continuar crescendo. Em seu parque industrial, no município de Maringá, é elaborada uma diversificada linha de produtos prontos para o consumo que vai direto para as gôndolas dos supermercados em várias regiões do país e, alguns, também para o exterior. São néctares de frutas, bebidas à base de soja, cafés, cappuccinos, maioneses, catchup, mostarda, álcool doméstico, óleos comestíveis, chás e outros.
2013 - No ano passado, as vendas nessa área somaram R$ 615 milhões, ficando acima dos R$ 600 milhões registrados em 2012, mas a Cooperativa reclama que o montante poderia ter sido maior em pelo menos R$ 20 milhões, não fosse um “desajuste tributário” promovido em março pelo governo federal e só corrigido em outubro pelo Congresso Nacional, que tirou a competitividade do óleo comestível. A previsão para 2014 é atingir R$ 650 milhões.
Qualidade - De acordo com o presidente executivo José Fernandes Jardim Júnior, os produtos de varejo da Cocamar, cujos negócios representaram no ano passado pouco menos de ¼ do faturamento geral de R$ 2,650 bilhões, “se consolidaram por sua qualidade em um mercado altamente concorrido”. É o caso, por exemplo, das bebidas à base de soja e dos néctares, apresentados em diversos sabores.
Participação - Como faz todos os anos, a cooperativa está se preparando para participar em São Paulo, no início de maio, de um dos maiores eventos supermercadistas do mundo, o Congresso e Feira de Negócios em Supermercados (Apas 2014), programado para o período de 5 a 8 daquele mês na Expo-Center Norte. Segundo Jardim Júnior, a participação é estratégica para fortalecer ainda mais a marca junto ao segmento e ampliar os negócios. (Imprensa Cocamar)
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BOM JESUS: Dia de Campo recebe mais de 3 mil produtores
O 9º Dia de Campo da Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus, que iniciou nesta quarta-feira (26/02) e finaliza nesta quinta-feira (27/02), já recebeu mais de 3 mil produtores. Os visitantes foram recepcionados no Centro de Eventos da Cooperativa (Lapa) por volta das 9h com café da manhã e a abertura oficial com a presença do diretor-secretário da cooperativa, José Rubens Rodrigues dos Santos e o presidente da Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio.
Objetivo - Para Baggio “o principal objetivo do Dia de Campo é a transferência de tecnologia e é importante também salientar a importância do crescimento de visitantes que vem crescendo todo ano, nesse ano esperamos mais de 1.700 pessoas por dia. Nós imaginamos que a decisão que os produtores vão tomar lá na metade do ano, para a próxima safra, seja baseada nos ensaios e nos experimentos feitos aqui no Dia de Campo”.
Elo - Outro fato muito importante é o elo criado entre cooperados e cooperativa. Também estão abertos os balcões de negócio, as vistorias de máquinas e veículos e tecnologia de ponta, enfim, tudo que o produtor precisa para nortear a sua atividade, em especial, em anos como esse, onde enfrentamos condições climáticas desfavoráveis, onde, quanto maior o investimento em tecnologia melhor você consegue fazer frente às intempéries climáticas, afirma Baggio.
Palestras - Durante o período da manhã os visitantes são encaminhados por grupos onde podem acompanhar as palestras e visualizar os materiais expostos no Campo experimental pelas empresas expositoras e parceiras da Bom Jesus.No período da tarde os visitantes ficam livres para visitar as empresas que mais lhe chamaram a atenção, os pontos mais fortes da tarde são as empresas de maquinários agrícolas e veículos que expõem uma grande quantidade de novas tecnologias empregadas em seus implementos. (Imprensa Bom Jesus)
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AGRÁRIA: Cooperação e Expedição Safra são temas de palestras no Dia de Campo de Verão
Encerra, nesta quinta-feira (27/07), o Dia de Campo de Verão 2014 promovido pela Cooperativa Agrária em Entre Rios, Distrito de Guarapuava, na região Centro-Sul do Estado, desde quarta-feira (26/07). No segundo dia, o evento traz ao público duas palestras. De manhã, uma equipe da “Expedição Safra”, do jornal Gazeta do Povo, apresentou dados referentes às culturas de verão. Já à tarde, o palestrante Clóvis de Barros Filho abordará o tema “Cooperação”.
Panorama - Um panorama completo sobre a atual safra de verão no Brasil e as perspectivas para o próximo cultivo de soja e milho nos Estados Unidos foram apresentados pelo jornalista José Rocher, no auditório principal do Dia de Campo de Verão. Rocher disponibilizou aos visitantes dados e números colhidos durante a Expedição Safra 2013/2014 realizada pelo jornal paranaense. “A Expedição Safra percorreu grande número das áreas produtivas do Brasil e acaba de voltar de uma viagem pelos EUA. Então, o jornalista, junto com uma analista de mercado que acompanhou tudo, trouxe aos participantes do evento informações atuais e relevantes sobre a safra, são insumos importantes para os produtores”, ressaltou o coordenador da Fapa, Leandro Bren. Produção, produtividade, influencia do clima, mercado e a situação do campo foram transmitidos através da palestra.
Questões - À tarde será a vez da palestra do doutor em filosofia Clóvis de Barros Filho. Sem utilizar aparatos tecnológicos, Barros abordará questões que envolvem ética, motivação, mudança, confiança, empreendedorismo e amor pelo trabalho, todos amparados pelo sentimento de cooperação, que representa todas as bases dos cooperados e Cooperativa Agrária, desde sua fundação.
Conteúdos filosóficos- Durante a palestra, o professor promete passar conteúdos filosóficos importantes de maneira bastante leve, entre exemplos do cotidiano e divertidas histórias. “Além dos temas técnicos, procuramos trazer ao Dia de Campo um tema reflexivo para o nosso cotidiano, a cooperação. Esta palestra traz um algo a mais, algo que pode nos auxiliar tanto na vida profissional, no campo, quanto na pessoal”, reforçou Bren. “Ele evolverá o público em uma visão filosófica de cooperação, do por que as pessoas se reúnem em cooperativas e a importância que isso possui, a relevância das cooperativas num âmbito geral”.
Requisitado - De acordo com a assessoria do palestrante, o professor Clóvis de Barros Filho é um dos mais requisitados palestrantes do país na atualidade. Atuando no mundo corporativo desde 2005, Barros já palestrou em todos os estados brasileiros e participou importantes eventos. O palestrante é doutor pela Universidade de Paris e pela Escola de Comunicações e Artes da USP. (Imprensa Agrária)
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CAMISC: Parceria com Senar leva inclusão digital a cooperados
Estimular a aprendizagem do produtor rural de maneira harmônica, ajudando-o a obter conhecimentos que possam melhorar a forma como conduzem suas propriedades. Este é o objetivo de uma parceria entre a Cooperativa Agrícola Mista São Cristóvão (Camisc) e o Sindicato e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina (Senar) com o curso de Informática ofertado através da parceria.
Primeiros módulos- Os primeiros módulos da capacitação foram aplicados para os cooperados da unidade de Galvão, em Santa Catarina. Dentre os módulos do curso, os agricultores tiveram ensinamentos sobre “Iniciação à informática” e “Informática básica”. Para o mês de março, a cooperativa já programou o módulo “Informática Básica II”, capacitando ainda mais o cooperado a utilizar programas que ajudam no dia a dia.
Funcionalidade - De acordo com o gerente da unidade, Alexandro Luiz Iuga, o curso traz ao produtor novos conhecimentos que podem agregar a funcionalidade de sua propriedade. “Isso porque a inclusão digital torna-se muito importante à medida que o cooperado utiliza esta ferramenta para fazer o planejamento administrativo da propriedade”, afirma.
Fonte de informação- Segundo Alexandro, além da capacitação o produtor também passa a contar com uma nova fonte de informação. “Ele busca novas técnicas, pesquisa sobre as condições climáticas e preços de produtos, além de ter acesso a uma vasta quantidade de notícias que podem agregar no dia a dia da lavoura”.
Nova perspectiva- A gerente administrativa da Camisc, Rita Vazzata De Bortoli, destaca que o curso dá uma nova perspectiva ao produtor. “Em tempos onde a tecnologia está presente em tudo que fazemos, é importante que o produtor tenha acesso a tamanhas facilidades. Hoje a propriedade, para dar lucros expressivos, exige que o produtor a administre de forma mais profissional e, neste contexto, a informática torna-se um fator essencial”.
Ajuda na administração- Para o produtor Renato Grolli, o curso torna-se importante, pois em muitos casos os filhos já começam ajudar os pais na administração da propriedade. “Hoje a linguagem dos jovens está toda direcionada para a tecnologia. Para nós agricultores é fundamental termos acesso a estes cursos, já que nos abre uma possibilidade grande nos atualizarmos e não pararmos no tempo”. (Imprensa Camisc)
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IC AGRO: Índice e suas atualizações estão disponíveis no portal Brasil Cooperativo
A partir desta quarta-feira (26/02), quem tiver interesse em conhecer o Índice de Confiança do Agronegócio (IC AGRO) e suas atualizações pode acessar o site do Sistema OCB (www.brasilcooperativo.coop.br) e clicar no terceiro banner à direita, com o nome IC AGRO. O indicador será divulgado trimestralmente e tem como objetivos compreender os pontos de convergência e divergência entre os elos da cadeia produtiva, medir a disposição de realizar novos investimentos e antecipar mudanças de tendências. O IC AGRO foi desenvolvido pelo Departamento de Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Deagro/Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). (Informe OCB)
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GRÃOS: Conab cortará, mais uma vez, estimativa para a safra de grãos
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) voltará a reduzir sua estimativa para a produção brasileira de grãos nesta safra 2013/14. Os técnicos da autarquia vinculada ao Ministério da Agricultura ainda estão realizando pesquisas de campo para determinar o tamanho do ajuste, mas já é praticamente certo que o levantamento que será divulgado no dia 12 de março sinalizará um volume total menor que o previsto atualmente, sobretudo por conta das adversidades climáticas que têm afetado lavouras de soja no Paraná e em Mato Grosso.
Fevereiro - No levantamento que divulgou no início de fevereiro, a Conab estimou a produção de grãos do país em 193,6 milhões de toneladas, ante as 196,7 milhões projetadas em janeiro e as 186,9 milhões do ciclo 2012/13. Se confirmado, o volume previsto representará um novo recorde. Para a soja, carro-chefe do campo nacional, a Conab ajustou o cálculo para 90 milhões de toneladas, 300 mil a menos que em janeiro e volume 10,4% superior ao apurado na temporada anterior.
Corte - Ainda que as informações preliminares enviadas pelos técnicos da Conab indiquem uma redução das chuvas em Mato Grosso e o aumento da umidade do solo em regiões produtores do Paraná e do Rio Grande do Sul, os problemas das últimas semanas tendem a provocar um corte na estimativa para a colheita de soja de entre 300 mil e 2 milhões de toneladas - ou seja, a colheita ficará projetada entre 88 milhões e 89,7 milhões de toneladas. E já há previsões privadas mais pessimistas. O banco Pine, por exemplo, ontem divulgou que já trabalha com 86,5 milhões.
Atraso - Como afetaram a colheita de soja, as fortes chuvas que caíram em importantes polos mato-grossenses também atrasaram o plantio do milho safrinha, cuja produção também deverá ser revista pela Conab. No levantamento divulgado no início de fevereiro, a safrinha do cereal foi projetada em 42,8 milhões de toneladas, 7,2% menos que no ciclo anterior, e a produção total de milho foi estimada em 75,5 milhões de toneladas, queda de 6,8% em igual comparação.
Ajustes - Tais ajustes estão sendo esperados com ansiedade pelo mercado, uma vez que as intempéries brasileiras têm colaborado para oferecer sustentação às cotações da soja no país e no exterior. "Ainda faltam informações claras sobre o impacto do clima, mas também há outros motivos que têm ajudado as cotações a subir", diz Sterling Smith, analista do Citigroup em Chicago.
Demanda internacional- "Em primeiro lugar, a demanda internacional parece estar aquecida para essa época do ano, quando normalmente são registrados mais cancelamentos de compras [sobretudo por parte da China, maior país importador de soja em grão do mundo]. Além disso, os investidores estão aproveitando para lucrar com as recentes altas do grão", disse. Segundo Pedro Dejneka, da PHDerivativos Consultoria, o mercado está avaliando de forma "equivocada" os reais impactos do clima no Brasil. Ontem, na bolsa de Chicago, os contratos futuros do grão voltaram a subir por conta das preocupações com a produção em Brasil e Argentina. (Valor Econômico)
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CRÉDITO RURAL: Financiamentos de sistemas de irrigação crescem 362%
Desde que o Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa), por meio das secretarias de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) e Política Agrícola (SPA), deu início ao atual Plano Agrícola e Pecuário, em julho de 2013, a procura por crédito para a aquisição de sistemas de irrigação aumentou em 362% em relação ao ano de 2012.
Adesão - As medidas adotadas foram para incentivar a adesão dos produtores agrícolas à prática da agricultura irrigada, entre elas, a redução da taxa de juros para financiamentos de sistemas de irrigação para 3,5 % ao ano, o que gerou uma elevação considerável no número de projetos apresentados aos agentes de crédito. As demandas do setor alcançaram o montante de R$ 946,3 milhões, superando em 43,8% a meta que estava inicialmente prevista para o ano de 2013.
Garantia de produção- O Plano Agrícola e Pecuário possibilitou o aumento da garantia de produção, elevando a produtividade e promovendo o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada. Com as novas medidas, a região Nordeste apresentou, em 2013, o maior crescimento de crédito para sistemas de irrigação, com aproximadamente 38% do total brasileiro.
Prática - Na região, a prática da agricultura irrigada é condição indispensável para êxito na agropecuária, por conta das condições climáticas. As operações bancárias com crédito para irrigação realizadas no Nordeste em 2013 chegaram a R$ 357,3 milhões, valor 14 vezes maior do que o realizado em 2012, quando os créditos apurados chegaram a R$ 24,3 milhões.
Demanda - De acordo com o coordenador geral de infraestrutura rural e logística da produção da SDC, Demétrios Christofidis, se a demanda por crédito para sistemas de irrigação no Brasil continuar com a mesma intensidade, a meta estabelecida pelo Plano de Política Agrícola (PPA) 2012-2015, que é de R$ 4 bilhões, pode ser alcançada com seis meses de antecipação, proporcionando a implantação e modernização de sistemas de irrigação em torno de 900 mil hectares de solos com tal aptidão, aumentando a produtividade física em 3,5 vezes, em relação à obtida pela agricultura tradicional, além de proporcionar um retorno econômico com acréscimo de 7 a 8 vezes o da agricultura de “sequeiro”.
Ferramentas - Para o secretário da SDC, Caio Rocha, os resultados positivos comprovam que o crédito agrícola e o custo dos recursos são, dentre os instrumentos de política agrícola e da política de irrigação, duas ferramentas que apresentam grande efetividade na indução da tomada de decisão do agricultor e do pecuarista, no sentido de adotar a prática da agricultura irrigada. “O instrumento de crédito, quando adequadamente concebido, atua positivamente, também, na indução às práticas ambientalmente sustentáveis, repercutindo na otimização do uso dos recursos hídricos e dos demais insumos da agricultura irrigada”, afirmou. (Mapa)
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INFRAESTRUTURA: Governo estuda mudanças no edital da ferrovia da soja
Apesar de ter recebido aval do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo ainda estuda mudanças importantes para lançar o edital de licitação da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que dará partida às novas concessões do setor. Duas alternativas estão sendo avaliadas para destravar o leilão da Ferrovia da Soja, como é conhecido o trecho de 1.527 quilômetros, entre os municípios de Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO).
Antecipação de receitas- Uma das opções é antecipar mais receitas da estatal Valec ao vencedor da concorrência, nos cinco primeiros anos de concessão, do que o anunciado originalmente. Outra possibilidade é aumentar a taxa de retorno do projeto - fixada em 8,5% ao ano.
Propósito - As duas alternativas têm um propósito claro: jogar para cima a tarifa-base do leilão e torná-la mais atrativa aos investidores privados. O governo considera que, após as determinações do TCU, essa tarifa ficou "achatada" e ainda coloca em risco o sucesso da disputa. Em dezembro, ao fazer a primeira análise, o tribunal reduziu de R$ 6,3 bilhões para R$ 4,7 bilhões o valor estimado das obras da Fico.
Viabilização - Para o governo, esse orçamento inviabilizava a concessão da ferrovia. Por isso, houve um pedido de reconsideração ao TCU, que foi acatado parcialmente. O órgão de controle deixou de falar em valores, mas manteve algumas restrições. Ao refazer suas planilhas, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estimou as obras em R$ 5,4 bilhões, para atender às exigências do tribunal.
Dúvidas- Para o governo, há dúvidas se esse orçamento é suficiente para bancar a construção. Até agora, o Palácio do Planalto acredita na entrada de um ou dois grupos - formados por empreiteiras e tradings do agronegócio - no leilão da ferrovia. Esse número está longe dos oito a dez consórcios que se apresentaram para os últimos leilões de rodovias, no fim de 2013, mas é considerado satisfatório para "testar" o novo modelo de concessões.
Risco - Às vésperas da campanha eleitoral, no entanto, ninguém quer correr o risco de ficar sem propostas na licitação e dar munição aos críticos da presidente Dilma Rousseff. Por isso, a ordem no Planalto é redobrar o cuidado e afastar totalmente a hipótese de "vazio" no leilão, antes de lançar a versão definitiva do edital. Quanto mais alto o valor estimado da obra - termo conhecido como "capex" no jargão do mercado -, maior a tarifa-base.
Recebíveis - Para viabilizar esse aumento, uma das formas estudadas é mexer na antecipação de recebíveis da Valec pelo grupo que arrematar a concessão. No novo modelo, a estatal garante a compra de 100% dos direitos de uso da ferrovia, eliminando o risco de demanda da futura operadora. Quando anunciou as regras das concessões, o governo havia prometido antecipar 15% das receitas da futura concessionária durante as obras, antes mesmo da entrada em operação das novas ferrovias.
Brecha - Agora, pode-se usar uma brecha do decreto presidencial nº 8.129 - publicado em outubro do ano passado para afastar o chamado "risco Valec" - a fim de incluir os gastos com a operação e a manutenção da ferrovia nos primeiros recebíveis. Com isso, o governo acha que poderia adiantar entre 20% e 25% do valor total das obras ao vencedor do leilão, dando mais atratividade à disputa. Parece pouca coisa, mas, como lembra um assessor presidencial, "o dinheiro na mão hoje vale bem mais do que o dinheiro amanhã".
TIR - A outra possibilidade é elevar a taxa interna de retorno (TIR) do projeto. Ela foi calculada em 8,5% ao ano e é superior aos índices fixados para as rodovias (7,2%).
Canetada - Essa medida seria capaz, em uma canetada e sem risco de objeção no TCU, de aumentar imediatamente os valores envolvidos na concessão. Ela só tem um inconveniente: pode se tornar uma referência para futuros leilões e trazer novamente à tona uma disputa com a iniciativa privada, em torno desses números, o que gerou bastante desgaste ao Planalto no ano passado e já havia sido superada. Por isso, ela tem menos chance de prosperar. De qualquer forma, nenhuma decisão será tomada sem consulta à presidente Dilma. Enquanto ela não decidir, o edital continuará na gaveta. (Valor Econômico)
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BRASIL I: País cresceu 2,3% em 2013
O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou 2013 com um crescimento de 2,3 %. O PIB totalizou R$ 4,84 trilhões no ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2012, a economia brasileira havia crescido 1%.
Quarto trimestre- No quarto trimestre de 2013, o PIB cresceu 0,7% na comparação com o trimestre anterior e 1,9% na comparação com o mesmo período de 2012.
Setores - Pelo lado da produção, os três setores da economia tiveram crescimento em 2013, com destaque para a agropecuária (7%). Os serviços cresceram 2% e a indústria, 1,3%. Pelo lado da demanda, a maior alta veio da formação bruta de capital fixo (investimentos), que cresceram 6,3%. Também tiveram crescimento o consumo das famílias (2,3%) e o consumo governamental (1,9%).
Setor externo- No setor externo, as importações cresceram mais (8,4%) do que as exportações, que tiveram alta de 2,5%. (Agência Brasil)
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BRASIL II: Sul cresce 6%, mas Sudeste tira força do PIB
O crescimento do Brasil no ano passado - cujo dado oficial será anunciado nesta quinta-feira (27/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e está estimado em 2,2% na média de 20 analistas consultados pelo Valor Data - foi muito diferente entre as regiões. Enquanto os três Estados do Sul se recuperaram e dispararam com crescimento de 6% sobre 2012, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central, o Sudeste, mais uma vez, ficou na pior posição, com alta de apenas 1,3%. No meio do caminho entre os dois extremos, o Nordeste cresceu acima da média nacional, como vem acontecendo nos últimos anos.
Atividade nacional- Pelos dados do índice de atividade nacional, o IBC-Br (divulgado na semana passada), o crescimento do Brasil no ano passado foi em torno de 2,5%. O IBC-Br é considerado um antecedente do PIB, embora em alguns anos ele cresça um pouco acima e em outros, um pouco abaixo. Mas a direção que ele aponta é semelhante ao do comportamento do principal indicador da economia. Em 2012, o IBC-Br apontou alta de atividade de 0,65%, para um PIB que subiu 1%. Para 2013, as apostas do PIB são inferiores às do índice do BC.
Indicadores regionais- Os indicadores regionais do BC para 2013 - que estão disponíveis no site da instituição embora ainda não tenham sido oficialmente divulgados - mostram que a indústria e o varejo (consumo) ajudaram muito o consumo no Sul do país. Na média, a produção industrial do Brasil cresceu 1,1% no ano passado, enquanto no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o crescimento foi de 5,3%; no varejo, a alta foi de 6%, bem acima da média nacional de 3,6%.
Agricultura - Martinho Roberto Lazzarri, economista da Fundação de Economia e Estatística (FEE), do Rio Grande do Sul, explica que no Estado a recuperação da agricultura após a seca de 2012 ajudou o crescimento regional, mas influenciou apenas em parte o resultado da indústria. A produção industrial no Rio Grande do Sul cresceu 6,8% no ano passado, o maior crescimento estadual dentro da pesquisa do IBGE. O resultado, diz ele, foi puxado pelo polo metal-mecânico, onde se incluem máquinas agrícolas, mas apenas uma parte da produção fica no Estado. "A safra nacional ajudou mais", diz ele.
Contribuição - Lazzari também destaca a contribuição dada pelo "novato" polo naval, de onde saíram três plataformas para a Petrobras, e pela produção de automóveis, com a entrada em funcionamento de mais uma linha de automóveis na fábrica gaúcha da GM em 2013.
Para baixo- No Sudeste, ao contrário, a agricultura puxou o PIB para baixo, explica Haroldo Torres, diretor-adjunto de Análise e Disseminação da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Segundo cálculos da Seade, o PIB paulista cresceu 1,7% no ano passado, com queda de 1,4% na agropecuária, alta de 2,2% na indústria e de 1,4% em serviços. Café e laranja (menos 19%) em queda explicam o mau resultado agrícola, enquanto na indústria o setor extrativo superou a indústria de transformação, que registrou alta de 1,4% no PIB.
Inverso - No Rio de Janeiro, ocorreu o inverso. A economia fluminense foi afetada negativamente pela queda de 6% na produção de petróleo pela Petrobras, observa o economista Armando de Souza Filho, da Coordenadoria de Políticas Econômicas da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Cope/Ceperj). "A indústria do Rio de Janeiro, pelos dados do IBGE, cresceu apenas 0,1% no ano passado", pontua ele.
Serviços - Torres, da Fundação Seade, chama atenção para a baixa contribuição do setor de serviços para o PIB paulista. "Depois de anos de forte crescimento, o setor foi mal", diz ele, relacionando esse resultado tanto ao segmento destinado às famílias como ao segmento direcionado às empresas. No primeiro grupo, o fator preço afetou a demanda, suspeita ele. No segundo, o ano fraco para a indústria (antes da alta em 2013 o PIB do setor de transformação havia caído 3,2% em 2012 nas estimativas da Fundação Seade) afetou a contratação de serviços de apoio ao setor produtivo, como informática, transporte de mercadorias e mesmo financeiros.
Elementos - O economista Jorge Jatobá, diretor da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), sediada em Recife, avalia que os mesmos elementos que estiveram presentes na "puxada" da economia nordestina nos últimos anos explicam o desempenho de 2013. Apesar de ainda sentir os efeitos da seca que começou em 2012 e se estendeu pelo ano passado, o PIB do Nordeste cresceu 3,9% em 2013, nas estimativas da Ceplan, percentual semelhante ao registrado pelo indicador do Banco Central.
Razões - "A política de recuperação do salário mínimo, as transferências às famílias e a previdência, especialmente a rural, ajudaram 2013. Eles foram menos intensos que nos anos anteriores, mas ainda puxam a economia", observa Jatobá. Essa é uma das razões pelas quais o varejo, na região, cresceu acima da média nacional, pondera o economista. (Valor Econômico)
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COPOM: Selic vai a 10,75%, maior nível em três anos
Em linha com o que previa a maioria dos economistas privados e os operadores do mercado financeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou o juro básico em 0,25 ponto percentual, de 10,5% ao ano para 10,75% ao ano. Assim, a chamada taxa Selic retorna ao percentual dos primeiros dias de mandato da presidente Dilma Rousseff, que assumiu em janeiro de 2011.
Comunicado - No comunicado divulgado após a decisão, o colegiado presidido por Alexandre Tombini, diz que: "Dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado na reunião de abril de 2013, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,25 ponto, para 10,75% ao ano, sem viés".
Diferença - A diferença para o comunicado anterior foi a suspensão do termo "neste momento", que foi utilizado em janeiro, quando o BC subiu a taxa em 0,50 ponto percentual. O texto deixou margem para interpretações de prolongamento do ciclo de aperto em passos de 0,25 ponto percentual, ou mesmo o fim do ciclo.
Leitura- Essa foi a leitura do economista José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator. Ao tirar a expressão "neste momento", o Copom "dá ideia de que a decisão é algo menos relacionada a um momento específico. Ao manter o 'dando prosseguimento', embora não garanta nova alta, o Copom deixa essa possibilidade em aberto", diz.
Aperto econômico- Já o economista-chefe do Banco J.Safra, Carlos Kawall, depreendeu que o ciclo de aperto monetário não apenas continua como não parece próximo do fim. "Ao retirar a expressão 'neste momento' do comunicado, o Copom quis mostrar que o ciclo não terminou e que haverá continuidade dentro de uma nova realidade, com altas de 0,25 ponto", afirma Kawall, que previa uma elevação de 0,5 ponto, para 11% ao ano. "O ciclo de aperto seria mais curto se o BC tivesse preferido subir 0,5 ponto agora. Mas o Copom preferiu adotar uma alta mais branda e, ao mesmo tempo, sinalizar continuidade."
Reunião anterior- Na reunião anterior, de janeiro, o BC não havia assumido compromisso explícito sobre futuros movimentos na Selic, nem de duração desde ciclo de aperto monetário. O comunicado divulgado na ocasião dizia que, "neste momento", o Copom estava subindo os juros em "meio ponto percentual". Duas claras indicações da pontualidade da decisão.
Pesquisa - Pesquisa feita pelo Valor PRO , serviço em tempo real do Valor, na semana passada apontou que 31 dos 43 economistas consultados, pouco mais de 70% da amostra, esperavam uma elevação de 0,25 ponto na reunião desta quarta-feira (26/02). Para 12 entrevistados, a alta seria de 0,50 ponto.
Sustentação - Para o economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho, três pontos sustentam a decisão de reduzir o ritmo de ajuste. O primeiro deles, o comportamento das expectativas com relação à atividade, que sofreram uma onda de revisões para baixo nas últimas semanas. "Essa revisões surpreenderam o BC e o mercado e ajudam a alargar o hiato do produto. Com isso deve ter acontecido uma redução, na margem, na projeção de inflação do BC", diz. Outro fator importante, cita, vem dos Estados Unidos, onde se consolidou a certeza de que a taxa de juros por lá não sobe tão cedo. Em janeiro, lembra Velho, essa certeza não existia. O terceiro fator, a seu ver, diz respeito ao comportamento do dólar que se afastou de cotações superiores a R$ 2,40, nas últimas semanas.
Oscilação - As expectativas do mercado oscilaram bastante desde o começo do ano. Primeiro, em meio a um ambiente de forte aversão a risco, alguns países emergentes, como a Turquia, foram obrigados a subir fortemente os juros, o que levou setores do mercado a considerar a hipótese de o BC brasileiro seguir o caminho do choque monetário.
Incorporação - Os mercados chegaram a incorporar nos preços o risco de uma alta de até 0,75 ponto percentual nesta reunião, além de um ciclo de aperto mais prolongado. Os receios foram esvaziados pelo diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, em conversa com analistas. O arrefecimento da aversão a risco também contribuiu para essa hipótese ser descartada pelos mercados.
Possibilidade - Mais recentemente, o mercado passou a considerar que o BC poderia desacelerar o ritmo de alta de juros e até indicar o seu fim, diante da desaceleração da atividade, de alguns dados de inflação melhores e do anúncio de uma meta fiscal bem recebida pelos investidores.
Declarações - Também contribuíram para essas apostas declarações do presidente Alexandre Tombini reiterando que a política monetária tem efeito defasado e de que o aperto promovido pelo Copom desde abril do ano passado já mostra alguns resultados.
Convergência - Um ponto que levava alguns economistas a ainda prever uma alta de 0,5 ponto percentual é o fato de que, até o momento, ainda não se enxerga convergência da inflação para a meta de 4,5%. As expectativas de inflação para 2014, na verdade, voltaram a subir na última semana, passando de 5,93% para 6%, mesmo com a queda acentuada nos prognósticos de crescimento, inflação corrente um pouco menos pressionada e indicações do governo de que perseguirá uma política fiscal neutra do ponto de vista inflacionário. (Valor Econômico)
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SEBRAE: Paranaense ganha bronze na etapa nacional do Prêmio Mulher de Negócios
O Paraná levou o troféu de bronze, na etapa nacional do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. Raquel Aparecida da Cruz, de Campo Mourão, ficou em terceiro lugar na categoria Microempreendedora Individual. O Prêmio é uma iniciativa voltada para mulheres que visa reconhecer, divulgar e premiar exemplos de empreendedorismo feminino. A cerimônia que revelou as vencedoras aconteceu na última terça-feira (25/02), em Brasília, no Sebrae Nacional, com a presença da ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci.
Emoção - Raquel da Cruz conta que ficou tão emocionada com sua vitória, que mal conseguiu levantar da cadeira para receber a premiação. “Eu não acreditei e fiquei paralisada. Eram muitas histórias de superação e ser escolhida, no meio de tantas, foi emocionante”, afirma a empreendedora, que é instrutora de circo e artista.
Importância- O coordenador estadual do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios e consultor do Sebrae/PR, Lucas Hahn, ressaltou a importância da iniciativa. “A premiação cumpre o papel a que se propõe, dando às mulheres o reconhecimento que tanto merecem e multiplicando histórias de superação”, assinala Hahn.
Sonho - O sonho de Raquel - A empresária foi criada por pais adotivos e teve contato com o circo desde cedo, por meio do trabalho da mãe, que era camareira de circo. Os pais se separaram e, antes que Raquel pudesse realizar o sonho de se tornar uma artista, teve que trabalhar duro para se manter. “Cortei cana, fui zeladora, diarista e babá. Não sobrava tempo e nem dinheiro para estudar.”
Chance - A oportunidade de fazer aulas de arte, dança, escultura e teatro veio quando ela conseguiu um trabalho meio-período. “Era a minha chance de retomar o sonho antigo de trabalhar com a arte circense”, conta a microempreendedora.
Aulas - Raquel da Cruz procurou a Fundação Cultural de Campo Mourão e fez aulas para se tornar instrutora de circo. Mais tarde, acabou contratada pela Prefeitura, para dar aulas a crianças carentes em um projeto social da cidade. A chance de transformar a paixão em negócio surgiu quando percebeu que a demanda por aulas de circo estava aumentando. “Eram poucos os professores especializados e muita gente começou a me procurar, foi aí que percebi que tinha que aproveitar a oportunidade”, conta Raquel, que se formalizou como microempreendedora individual e atende clientes nas cidades vizinhas a Campo Mourão.
Destaque - Para Lucas Hahn, o trabalho de Raquel da Cruz ganhou destaque, porque ela produz “material humano”. “Ela é uma artista que desenvolve outros artistas.O papel social dela na sociedade é muito forte e esse é o diferencial do trabalho que ela desenvolve. O bronze foi merecido.”
Finalistas - As três finalistas paranaenses que concorreram ao Prêmio são do noroeste do Estado. A consultora do Sebrae/PR, Vânia Paula Claus, atua na região e foi uma das responsáveis por descobrir a história de Raquel da Cruz. Ele conta que foi realizado um trabalho intenso, para incentivar as mulheres do noroeste paranaense a se inscreveram.
Eventos temáticos- “Promovemos eventos temáticos e fomos conhecendo melhor cada uma delas, investigando suas histórias. Descobrimos que muitas tinham vontade de participar, mas não o faziam. Explicamos o funcionamento do Prêmio e estimulamos as inscrições. O resultado foi ótimo e a participação bastante representativa”, conta Vânia Claus.
Inscrições - O Prêmio Sebrae Mulher de Negócios recebeu 6.642 inscrições em todo País, sendo 402 somente no Paraná. As inscrições para a próxima edição abrem a partir do dia 8 de março, no site mulherdenegocios.sebrae.com.br. (Imprensa Sebrae)
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