SESCOOP: Sistema utilizado no Paraná será estendido para outros estados
Profissionais do Sescoop, sete da Unidade Nacional e três de São Paulo, realizaram esta semana, de 24 a 28 de fevereiro, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, uma capacitação sobre o Sistema Autogestão de Desenvolvimento Humano (DH). Trata-se de uma ferramenta desenvolvida no Paraná a pedido do Sescoop Nacional, com recursos do Fundecoop, que possibilita fazer o gerenciamento dos eventos de formação profissional e de promoção social. “O objetivo foi conhecer a metodologia do sistema que utilizamos no estado, visando a adequação e aplicação em âmbito nacional”, explica o analista de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Marcelo Martins. Segundo ele, o sistema, que está em uso há cerca de dois anos, é totalmente on line, o que proporciona maior agilidade, flexibilidade e facilidade de acesso às informações pelas unidades nacional e estaduais. “Isso possibilita a padronização da operacionalização das atividades de treinamento do cooperativismo brasileiro, com um cadastro e um banco de informações únicos”, ressalta
“A menina dos olhos” – Na avaliação da gerente de Desenvolvimento Social do Sescoop Nacional, Maria Eugênia Ruiz Borba, o sistema é uma ferramenta rica, considerada a “menina dos olhos de muitos estados”, porque gera relatórios e dados que são importantes para registrar o que será feito. No entanto, completa Maria Eugênia, o mais importante no momento é conhecer o que “se pretende fazer com esta ferramenta em âmbito nacional, e qual é o resultado mais positivo que pode ser levado para a cooperativa, que é o nosso cliente”. “A finalidade é que a cooperativa possa usufruir, da melhor forma, os recursos que ela repassa para o sistema, na forma de capacitação”, frisou.
Construção - Maria Eugênia lembra que os trabalhos estão em fase final de construção no Paraná, e que a próxima fase é passar o sistema para o nacional para que sejam feitos os testes e a parametrização. “Obviamente, a adequação será feita em alinhamento com as unidades, já que as realidades são diferentes entre os estados da federação. Sabemos que os ajustes serão necessários para adequar às realidades, mas temos que começar. Não podemos mais esperar. Depois disso, a própria unidade vai sentir qual a sua principal necessidade e dificuldade. E aí ela vai correr atrás, seja de recursos humanos ou de infraestrutura”, disse.
Demanda – A ideia, completa Maria Eugênia, é iniciar a implantação do sistema em outros estados ainda este ano. “Temos 15 unidades estaduais interessadas, mas há alguns critérios que precisam ser obedecidos para que a implantação ocorra. Vamos iniciar com as unidades que estejam com o cadastro regularizado. Sem os dados dos cadastros, não conseguimos puxar as informações da cooperativa e do cooperativismo. E isto é fundamental”, ressalta.
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G7: Lideranças discutem substituição tributária com secretária Jozélia
Na última quarta-feira (26/02), lideranças do G7, grupo formado pelas federações ligadas ao setor produtivo paranaense, estiveram em audiência com a secretária de Estado da Fazenda, Jozélia Nogueira, em Curitiba, para discutir questões relacionadas à cobrança de ICMS por meio da Substituição Tributária (ST). Participaram do encontro os presidentes da Federação da Indústria do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, e da Associação Comercial do Paraná, Edson Ramon, acompanhados de Nelson Costa e Wilson Thiesen, do Sistema Ocepar; Carlos Marassi, da ACP e Alberto Samways, da Fecomércio.
Preocupação - Os representantes do G7 colocaram para a secretária a preocupação do grupo em relação às mudanças que o governo estadual pretende implantar em breve na sistemática de cobrança do imposto, que havia sido prevista para facilitar e assegurar a sua arrecadação e originalmente seria aplicada apenas a mercadorias e serviços ofertados em regime de monopólio e oligopólio e com distribuição pulverizada, como cigarro, combustíveis e lubrificantes. Porém, nos últimos anos, essa a fórmula de cobrança do ICMS-ST tem sido estendida a outros produtos e setores, causando prejuízos ao setor produtivo.
Medidas - Na reunião com as lideranças do G7, a secretária informou que o governo do Estado havia publicado um decreto no dia anterior (25/02), dilatando o prazo de pagamento da ST incidente sobre os estoques das empresas a ser calculado no dia 28 de fevereiro de 2014, que deveria ser pago em 12 parcelas, e foi alterado para 24 parcelas mensais. Ela disse ainda que a ST não incidirá sobre as operações de vendas com cozinhas industriais, restaurantes, hotéis, pizzarias e lanchonetes. Jozélia também ficou de avaliar a possibilidade de alteração do prazo de recolhimento da Substituição Tributária, que atualmente é dia 10 do mês subsequente, para até o último dia do mês subsequente.
Copa do Mundo – As lideranças do G7 estiveram ainda mobilizadas contra a decretação de feriados nos dias de realização da Copa do Mundo. O tema esteve em debate na quarta-feira (26/02), quando a Comissão Especial da Copa do Mundo da Câmara dos Vereadores de Curitiba, reuniu representantes de entidades empresariais para discutir a possibilidade de realização de audiência pública sobre a adoção de feriados nos dias de jogos do mundial sediados na capital. Como não houve “quórum” para deliberação sobre o assunto, a Comissão decidiu agendar uma nova reunião que será realizada após o Carnaval para finalizar a discussão.
G7 - As entidades que compõem o G-7 são: Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação e Organização das Cooperativas do Estado Paraná (Fecoopar), Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio) e Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) e Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).
Clique aqui e confira o Decreto Estadual nº 10.294
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SISTEMA OCB: Executivos discutem visão de futuro e missão da entidade
Dirigentes da unidade nacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniram nesta quinta-feira (27/02) para revisar e atualizar a visão de futuro, a missão e os valores organizacionais da entidade. A 1ª Oficina do Plano Estratégico da OCB ocorreu em Brasília, em continuidade à série de encontros que resultará na elaboração do mapa de cenários e desafios do cooperativismo, até 2025.
Norte - Esse mapa norteará o Planejamento Estratégico Integrado do Sistema OCB, composto por: OCB, Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
Vital - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, dirigiu os trabalhos. Para ele, definir a nova visão de futuro e a missão da OCB é vital para a elaboração de estratégias e linhas de ação que visem ao desenvolvimento do cooperativismo.
Lideranças - Para definir esses elementos da administração, as lideranças cooperativistas da OCB mergulharam profundamente em tendências, ameaças, oportunidades e a articulação entre todos esses itens.
Agenda – Dando continuidade aos trabalhos de elaboração do Plano Sistêmico 2015-2020, nos próximos dias 24, 25 e 27 de março será realizada mais uma edição da Oficina de Planejamento, com vistas à elaboração da proposta de valor, objetivos estratégicos e linhas de ação para as três casas do Sistema OCB (Sescoop, CNCoop e OCB). Todo o trabalho é apoiado pela Macroplan, empresa de consultoria em estratégia e gestão. (Informe OCB)
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SUSTENTABILIDADE: Cooperativas podem concorrer ao 17º Prêmio Andef
O Sistema OCB e a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) reforçaram mais uma vez a parceria na realização do Prêmio Andef. A premiação tem dois grandes objetivos: valorizar publicações jornalísticas e fotográficas, que incentivam boas práticas agrícolas e ações sustentáveis e destacar os profissionais e empresas de setores agropecuários como: Revendas e Canais de Distribuição, Cooperativismo e Universidades. Nesta quinta-feira (27/02) pela manhã, representantes das gerências de Comunicação e Técnica do Sistema OCB, receberam o gerente de Educação da Andef, José Annes Marinho, e o consultor em comunicação, Guilherme Motta.
Cooperativas - Uma das intenções da Andef foi reforçar o convite para que as cooperativas inscrevam suas boas práticas e concorram na categoria “Revendas e Cooperativas”, cujo regulamento pode ser acessado por aqui. A cooperativa premiada receberá uma bolsa de estudos para cursar um MBA em Fitossanidade, oferecido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC).
Categorias – Além da categoria “Revendas e Cooperativas”, a 17ª edição do Prêmio Ander, conhecido como o “Oscar da Agricultura”, também conta com “Fotografia”, “Ensino” e “Jornalismo”. Os regulamentos podem ser acessados no site: www.andefedu.com.br. (Informe OCB)
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LAR: Comemoração do cinquentenário tem programação dias 18 e 19
Consolidada como a terceira maior cooperativa do Paraná, com a previsão de um faturamento bruto de R$ 3 bilhões em 2014, a Cooperativa Lar comemora 50 anos de fundação no dia 19 de março, data em que inaugura o seu novo Centro Administrativo às margens da BR 277, em Medianeira.
Shows - As festividades do primeiro cinquentenário, abertas dia 19 deste mês com o lançamento do livro “Uma História de Cooperação, Atitude e Amor”, do jornalista Eloy Olindo Setti, terão shows dos cantores Leonardo (dia 18 de março às 20 horas em Missal) e Michel Teló (dia 19 às 21 horas em Medianeira). Durante os dois espetáculos serão efetuados sorteios de caminhonetes Hilux 0 km, para os participantes da campanha de vendas Lar 50 anos.
Origem - Criada sob inspiração da encíclica católica Mater et Magistra, que prega a cooperação e a solidariedade, a Cooperativa Lar nasceu na chamada Gleba dos Bispos, que deu origem ao município de Missal, sob acompanhamento direto de Dom Geraldo de Proença Sigaud, que sugeriu formar uma comunidade para ser indutora do desenvolvimento através do esforço solidário dos seus integrantes.
Locomotiva- Neste primeiro cinquentenário, ela se consolidou como a grande locomotiva do desenvolvimento regional, contando com 9.199 associados e 6.461 funcionários. “A história da Lar se reflete no processo de desenvolvimento da região onde está inserida, a qual conhecemos e respeitamos, por isso temos que ser bons e eficientes gestores”, ressalta o diretor-presidente Irineo da Costa Rodrigues. (Imprensa Lar)
Clique aqui para conferir a programação completa das festividades
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SENADO: Audiência pública discute impactos dos apagões na agropecuária
Os impactos dos apagões de energia elétrica sobre as atividades agropecuárias e suas possíveis soluções foram discutidos nesta quinta-feira (27/02) de manhã, durante audiência pública realizada na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal. O Sistema OCB esteve presente, representando as cooperativas do ramo Infraestrutura.
Atraso no repasse -Segundo o analista técnico e econômico, Marco Olívio Morato, expositor do Sistema OCB, o risco de falhas no fornecimento de energia por parte das cooperativas aumenta em função do atraso no repasse dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), uma vez que a falta destes valores prejudica os investimentos e a manutenção preventiva nos equipamentos de distribuição.
Prejuízos - “As cooperativas do ramo Infraestrutura estão desde novembro do ano passado sem receber os recursos da CDE, cuja função é garantir a modicidade tarifária para consumidores de baixa renda, produtores rurais e as cooperativas permissionárias. Sem esse dinheiro, estimado em 30% do faturamento, as ações para a manutenção preventiva podem ser prejudicadas. Por isso, é necessário que o governo faça o pagamento deste recurso de forma contínua, o mais breve possível”, declara Marco Morato.
Intermediação - Após o debate, do qual também participaram representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A, definiu-se que o próprio Senado Federal tentará intermediar um diálogo entre os elos da cadeia da energia elétrica nacional e o governo, para que cada setor tenha suas peculiaridades respeitadas nas políticas públicas.
Presidência - A audiência pública foi presidida e solicitada pela senadora Ana Amélia (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Gleisi Hoffmann– Nesta quarta-feira (26/02), a senadora Gleisi Hoffmann, participou de uma reunião com a Diretoria do Sistema OCB. Os líderes cooperativistas pediram à parlamentar que ajudasse na liberação de R$ 25 milhões atrasados, oriundos da CDE. O repasse que deveria ser mensal está atrasado desde novembro de 2013. “Isso compromete a segurança energética de 38 cooperativas permissionárias e suas 400 mil unidades consumidoras”, frisa o analista do Sistema OCB. (Informe OCB)
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BRASIL: Seca reabre discussão sobre preço da energia
O preço recorde da energia no mercado de curto prazo reabriu debates acalorados no setor elétrico sobre a possibilidade de mudanças nos cálculos desse valor. As discussões já batem às portas do governo e ocorrem em um momento de estimativas cada vez maiores de gastos para cobrir o uso intensivo das térmicas e o rombo das distribuidoras de energia, que não conseguiram contratar todo o suprimento necessário nos leilões oficiais e ficaram vulneráveis aos preços mais elevados do mercado "spot".
Projeções defasadas- Analistas já afirmam que projeções de despesas entre R$ 15 bilhões e R$ 18 bilhões, neste ano, ficaram defasadas com a queda acentuada dos reservatórios e a dificuldade em enchê-los no restante do período de chuvas. O engenheiro e consultor Humberto Viana Guimarães diz "não ter dúvidas" em calcular gastos acima de R$ 20 bilhões com o acionamento das térmicas. Ele foi justamente um dos primeiros nomes no mercado, ainda em janeiro, a apontar estimativas de despesas superiores a R$ 15 bilhões - hoje amplamente aceitas. O governo, que se recusa a encampar as previsões, tem insistido no argumento de que o orçamento reservado pelo Tesouro Nacional é suficiente. Há R$ 9,8 bilhões disponíveis para 2014.
Fevereiro - Em fevereiro, o preço do megawatt-hora no mercado "spot" ficou em R$ 822,83 ao longo de todo o mês, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Conforme cálculos apresentados ontem a executivos do mercado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o preço-teto deve ser mantido na primeira semana de março. Esse valor é o máximo permitido atualmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e superou até mesmo o recorde anterior, de R$ 569,59 por megawatt-hora, que havia sido atingido em 2008.
Discussões - Seria exagero dizer que há discussões formais e bem estruturadas, no governo, para revisar a metodologia do preço de liquidação de diferenças (PLD). Por enquanto, o que existe são opiniões isoladas, manifestadas em caráter pessoal. É certo, no entanto, que mudanças na forma de cálculo dos valores praticados no mercado de curto prazo - a fim de baixá-los - têm sido defendidas discretamente, nos bastidores, por dirigentes da Aneel e por conselheiros da presidente Dilma Rousseff no setor elétrico.
Reflexo - "O que acontece hoje com o PLD não reflete a situação energética do mundo real", diz um interlocutor de confiança da presidente. Hoje, segundo esse conselheiro de Dilma, o modelo de precificação é excessivamente sensível às chuvas e tem como referência o custo da usina mais cara que esteja sendo acionada em todo o sistema interligado. "Fica seco durante uma semana e o preço dispara. Vem um pé d'água durante três dias e o preço cai pela metade. Mas nada disso quer dizer que haja, de uma hora para outra, escassez ou sobra de energia no sistema", argumenta essa fonte.
Ideia - Uma das ideias lançadas - e que circula, no governo em caráter informal - é calcular o preço do mercado de curto prazo pelo custo médio de acionamento das usinas. Em vez de arrastar o preço sempre para o custo da térmica mais cara, que contribui com um pequeno punhado de megawatts para um parque gerador de 127 mil MW, essa metodologia teria melhores condições de refletir a situação real do mercado.
Hipótese - Em relatório distribuído a clientes, duas semanas atrás, o banco J.P. Morgan afirmou que "a manipulação dos preços 'spot' não é uma hipótese remota". Marcos Severine, analista que assina o relatório, lembra os efeitos de uma medida nesse sentido. Ela reduziria os valores desembolsados pelas distribuidoras para repor os volumes de energia descontratada. Esses desembolsos terão que ser pagos pelos consumidores, por meio de reajustes nas tarifas, ou assumidos pelo Tesouro.
Receitas adicionais- Um trio de geradoras estaduais - Cemig, Cesp e Copel - pode ter receitas adicionais de até R$ 7 bilhões neste ano com a venda de energia a preços elevados, segundo cálculos do J.P. Morgan. Elas têm 979 MW de energia sem nenhuma amarra contratual e negociada no mercado "spot".
Sem mudança- Luiz Eduardo Barata, presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pelo cálculo semanal da metodologia de preços, procura tranquilizar o mercado. "Não vejo nenhum espaço para uma mudança neste momento."
Pagamento indireto- O economista Nivalde de Castro, coordenador do grupo de estudos do setor elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem sido um dos especialistas mais ativos em demonstrar a "transferência de renda" causada pela suposta distorção nos preços atuais. De acordo com Castro, os consumidores, ou o Tesouro, acabarão pagando indiretamente uma conta bilionária a esse pequeno grupo de geradoras por causa da queda dos reservatórios, embora o balanço estrutural de demanda e oferta não seja preocupante, na sua visão.
Momento inadequado- Joísa Campanher Dutra, ex-diretora da Aneel e professora do Centro de Regulação da Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), prefere nem entrar no mérito da discussão e é radicalmente contra a ideia de falar, neste momento, sobre mudanças no preço do mercado de curto prazo. Para ela, qualquer mudança das regras agora seria mal interpretada pelos investidores, por mexer nas perdas e ganhos de todo o setor.
Tempestade - Segundo a ex-diretora, qualquer economia, ao Tesouro ou aos consumidores, proveniente de uma intervenção no PLD pode virar um tiro pela culatra. "Temos que passar por essa tempestade. Nenhum tipo de aperfeiçoamento pode ser feito no calor dos acontecimentos. Medidas arbitrárias entram na percepção de risco e acabam sendo precificadas pelos investidores", diz Joísa. (Valor Econômico)
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AGROPECUÁRIO: Setor segue sendo destaque do PIB brasileiro
O setor agropecuário brasileiro cresceu 7% no ano passado em relação a 2012, percentual superior ao de serviços (2%) e da indústria (1,3%). Ao todo, a economia brasileira cresceu 2,3%, alcançando o valor corrente de R$ 4,84 trilhões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (27/02).
Reflexo - “Isto é reflexo do quanto o agronegócio brasileiro anda bem. Acredito que se não fossem as chuvas fortes em algumas regiões e a seca em outras, poderíamos chegar a 10% de crescimento. Esta excelente taxa de crescimento deve-se ao resultado da safra no ano de 2013, que atingiu 186,9 milhões de toneladas, impulsionada principalmente por arroz, milho, soja e trigo. Além destes, contribuíram fortemente para o resultado obtido, a pecuária e a cana- de-açúcar”, comemorou o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade.
Valor - O PIB da Agropecuária refere-se ao valor de tudo que é produzido pelas atividades primárias da agropecuária. Em 2013, representou 4,85% do PIB da economia, maior taxa de crescimento desde 1995, somando R$ 234,6 bilhões. (Mapa)
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CRESCIMENTO: Aumento do PIB surpreende, mas confiança ainda é baixa
O ano de 2013 terminou deixando ao mesmo tempo uma herança menos sombria para 2014 e uma dúvida sobre os setores capazes de dar um impulso adicional à economia neste ano. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,3% em 2013 e 0,7% no quarto trimestre em relação ao terceiro, feitos os ajustes sazonais. Os dois resultados surpreenderam positivamente, mas foram insuficientes para levar os economistas a projetar um crescimento mais vigoroso neste ano.
Sinais - Além dos sinais de um começo de ano fraco - confiança em baixa, queda nas exportações para parceiros importantes e menor produção de automóveis - pesa sobre 2014 a ausência de um motor capaz de dar impulso adicional ao crescimento, papel no qual consumo e investimento se alternaram nos últimos anos. Entre 2003 e 2013, o PIB cresceu, em média, 3,6% ao ano, enquanto o investimento subiu 6,1% e a demanda, 4,3%.
Gastos - No ano passado, o PIB foi puxado pelos gastos em máquinas e equipamentos e na construção civil, a chamada Formação Bruta de Capital Fixo, que cresceu 6,3%. Esse resultado foi muito superior ao do consumo das famílias, que subiu 2,3%, o menor crescimento desse componente desde 2003. Entre os países do G-20, o Brasil ficou com o décimo maior crescimento.
Juros - O aumento da taxa de juros, a incerteza típica de ano eleitoral e a decisão de reduzir o volume de desembolsos do BNDES sugerem, na avaliação de analistas, que o investimento não será forte em 2014. Por outro lado, o consumo das famílias também deve a crescer menos, entre outras razões porque o salário mínimo só subiu 1%. O setor externo, antes aposta de recuperação diante da desvalorização do real, perdeu força com as crises na Argentina e Venezuela. (Valor Econômico)
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PARANÁ: Economia paranaense cresceu 5% em 2013, mais que o dobro do Brasil
O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 5% em 2013, segundo estimativas do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) divulgadas nesta quinta-feira (27/02). A expansão é mais que o dobro do que a taxa de 2,3% registrada pela economia do País, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Diferenciais - Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Ipardes, apesar das interferências negativas do ambiente nacional, a evolução do PIB paranaense foi assegurado por fortes diferenciais. Entre eles, a recuperação dos níveis de renda do agronegócio, depois dos prejuízos causados pelas adversidades climáticas em 2012; os investimentos industriais e a vitalidade do mercado de trabalho, garantindo o prosseguimento de uma tendência vigente desde o início da atual gestão do governo estadual, marcada pelo maior dinamismo econômico. De 2011 a 2013, a taxa de crescimento médio anual do PIB estadual alcançou 4,2%, ante 2% do PIB brasileiro. Francisco Gouveia ressalta que o bom desempenho da economia paranaense é atestado por pesquisas de entidades nacionais como o IBGE, Ministério do Trabalho e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Continuidade - “Mesmo com a continuidade do cenário macroeconômico pouco propício, a expansão da economia paranaense deve prosseguir em 2014, como reflexo dos alicerces mais sólidos das atividades produtivas do Estado, reforçados pelos programas e do governo estadual”, afirma Francisco de Castro. Ele lembra que o programa Paraná Competitivo já atraiu mais de R$ 26 bilhões em investimentos industriais privados, tanto nacionais quanto multinacionais, que impulsionarão a economia do Estado no futuro.
Agricultura e indústria- Em 2013, o Estado colheu uma safra recorde de verão, que suplantou 23 milhões de toneladas, com acréscimo de 31% em relação ao ano anterior. Foram destaques a produção de soja (46% maior que em 2012) e milho (8%). No geral, considerando também a safra de inverno, o volume de grãos produzido no Estado superou a marca de 36 milhões de toneladas: 17,7% a mais que em 2012, a despeito dos prejuízos provocados pelas geadas no mês de julho.
Produção industrial- Na indústria, a produção do Estado, mensurada pela Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, apresentou crescimento de 5,6% em 2013, contra incremento de apenas 1,2% em nível nacional. Esse desempenho foi o segundo melhor entre os Estados, atrás apenas do Rio Grande do Sul (6,8%). Merecem destaque os ramos de veículos automotores (com crescimento de 18,3%), máquinas e equipamentos (13,7%) e produtos químicos (4,4%).
Comércio - Em relação ao comércio exterior paranaense, foi registrado aumento de 3% das exportações em dólares em 2013. O aumento se deveu ao desempenho dos complexos soja, carnes e automotivo. As importações declinaram em 0,2%. No País, houve recuo das vendas externas e considerável aumento nas importações.
Interno - No que se refere ao comércio interno, as vendas reais do varejo paranaense registraram ampliação de 7% no ano passado, frente acréscimo nacional de 3,6%. No Estado, a expansão foi puxada pelos ramos de combustíveis (11,9%), veículos (7,2%), produtos farmacêuticos e de perfumaria (11%), eletrodomésticos (10,2%), material de construção (9,5%), artigos de utilização doméstica (9,1%) e livros, jornais e revistas (8,6%).
Mercado de trabalho- Está entre os fatores do crescimento do Paraná, também, o aquecimento do mercado de trabalho. Segundo o IBGE, o efetivo de mão de obra da indústria do Paraná cresceu ininterruptamente por 41 meses, entre março de 2010 e julho de 2013, contra queda de 24 meses seguidos do País, até setembro de 2013. Mesmo com os declínios de 0,9% e 1,1% registrados em agosto e setembro, o emprego fabril paranaense variou 0,08% no período janeiro-dezembro de 2013. No Brasil houve recuo de 1,1%. O desempenho do Paraná foi o segundo melhor do Brasil, atras de Santa Catarina (0,9%). Aliás, somente Santa Catarina e Paraná exibiram ampliação no contingente de mão de obra utilizado pela indústria em 2013.
Ocupações - Estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que o Paraná foi o terceiro maior gerador de ocupações com carteira assinada no território brasileiro em 2013, respondendo por 8,1% das vagas líquidas abertas, ficando atrás somente de São Paulo (24%) e Rio de Janeiro (9%), estados com dimensão demográfica muito superior.
Interior - O interior do Estado ficou com 80% dos postos formais criados em 2013. “Ressalte-se que o aumento da participação do pessoal ocupado com carteira assinada no interior vem acontecendo concomitante à preservação do baixo desemprego na Região Metropolitana de Curitiba, que ostenta os menores patamares de desocupação e os níveis mais elevados de rendimento por trabalhador, quando comparada com outras seis regiões metropolitanas brasileiras”, lembra o economista do Ipardes. (Agência de Notícias do Paraná)
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MUDANÇA: Andrade vai sair do Ministério da Agricultura
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade (PMDB-MG), afirmou nesta quinta (27/02), que deve permanecer no comando da pasta até o dia 4 de abril. Ele sairá do ministério para concorrer às eleições em outubro deste ano, provavelmente como deputado. O mais cotado para assumir a vaga é o atual secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, que filiou-se ao PMDB e conta com o apoio do setor por ser produtor rural. “O sucessor é decidido pela presidente. Quem vai nomear o próximo ministro é ela”, destacou Andrade.
Plano Agrícola- Sobre o Plano Agrícola e Pecuário do próximo ano, o ministro disse que o processo está bem conduzido. “Nós estamos fazendo uma análise. Nossos técnicos estão viajando pelo Brasil e ouvindo os Estados e produtores antes da elaboração do novo plano agrícola”. A respeito da revisão do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), Andrade afirmou que, por se tratar de uma lei muito extensa, com quase 600 artigos, ela deverá ser analisada minuciosamente antes de Dilma assinar.
Prazo - “É o prazo que a Casa Civil precisa. Temos que pensar que vários documentos chegam à Casa Civil, não é só da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário”. Antônio Andrade assumiu o comando da pasta no dia 16 de março de 2013, em substituição a Mendes Ribeiro Filho, do mesmo partido, que se afastou para tratar de um câncer. (Canal Rural)
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IBGE: Preços ao produtor têm alta no início de 2014
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) aumentou 1,50% em janeiro de 2014, na comparação com um mês antes, quando subiu 0,60%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o IPP acumula alta de 7,38%. A variação observada em janeiro é a segunda maior desde o início da série histórica do indicador, iniciada em janeiro de 2010, perdendo apenas para maio de 2012, quando houve alta de 1,69%.
Evolução - O IPP mede a evolução dos preços de produtos de 23 setores da indústria de transformação, na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes. Em janeiro, 19 das 23 atividades apresentaram aumento de preços na comparação com o último mês de 2013, quando houve alta em produtos de 15 atividades. As quatro maiores variações se deram entre os produtos compreendidos nas atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (4,51%), metalurgia (4,26%), móveis (3,16%) e fumo (3,14%).
Acumulado - No acumulado em 12 meses, as quatro maiores variações de preços ocorreram em fumo (16,97%), calçados e artigos de couro (12,90%), papel e celulose (12,04%) e refino de petróleo e produtos de álcool (11,68%). (Valor Econômico)
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TRIGO I: Com maior rentabilidade, área plantada pode expandir
A rentabilidade do trigo tem se mostrado melhor que a do milho no Brasil, especialmente no Paraná, onde a concorrência por área entre as culturas é acirrada, segundo levantamentos de custos de produção realizados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Esse cenário, somado às recentes perdas no cultivo do milho em decorrência da falta de chuva no Centro-Sul, pode impulsionar o plantio de trigo.
Rentabilidade - Em algumas regiões do Paraná, cálculos do Cepea mostram que a rentabilidade do trigo chega a 30% sobre os custos operacionais, enquanto a do milho apresentou margem negativa de 17% – para esse resultado, foram considerados os valores médios pagos pelos insumos e também os de venda da produção referentes aos meses de novembro/13 a janeiro/14. Mesmo ao se computar os custos totais (operacionais e fixos), o trigo aponta igualdade com a receita total, enquanto para o milho, sobre o custo total, as margens negativas são ampliadas.
Produtividade média- Para o trigo, na região norte do Paraná, tomou-se como base uma produtividade média de 47,52 sacas por hectare. Os dados médios apontam que o custo operacional da lavoura seria de R$ 32,59/sc em janeiro/14, que, considerando um preço médio de R$ 42,50/sc de 60 kg, geraria rentabilidade de 30,4%. Para o milho segunda safra, na mesma localidade, o custo operacional seria de R$ 22,32/sc de 60 kg, para uma produtividade de 74,38 sc/ha. Com preço médio de R$ 18,54/sc de 60 kg, a rentabilidade seria negativa, em 17%.
Oeste - Em Cascavel (PR), segundo cálculos do Cepea, a rentabilidade da triticultura também ficaria na casa dos 30%, com custo de R$ 32,20/sc de 60 kg e preço de venda de R$ 42,51/sc. A produtividade considerada foi de 41,32 sc/ha. Já para o milho de segunda safra nesta região, a rentabilidade seria negativa, em 6%, para uma produtividade de 82,64 sc/ha. O custo médio seria R$ 19,50/sc e o preço médio considerado foi de R$ 18,34/sc.
Coeficiente técnico- Esses resultados levaram em conta a produção dos dois cereais nas regiões paranaenses de Cascavel e Londrina. A simulação baseou-se em coeficientes técnicos (doses de insumos e produtividades) da safra 2012/13 levantados pela equipe Cepea junto a produtores e consultores das praças estudadas, com a metodologia denominada “painel”, na qual se define uma propriedade padrão local.
Semeadura - No Paraná, o semeio do milho de segunda safra ocorreu em cerca de 60% da área prevista para cultura na temporada, mas, devido à falta de chuvas, as atividades estão atrasadas. Esse cenário pode fazer com que o produtor reajuste seu planejamento e opte pela cultura de trigo. Vale lembrar que as cotações do trigo estão em patamares considerados satisfatórios – apesar de a alta observada aos produtores não ter sido equivalente à observada no mercado de atacado –, devido a perdas de produção observadas no Paraná em 2013.
Importação- O Brasil não é autossuficiente e necessita importar pelo menos metade do trigo necessário para atendimento do consumo doméstico. Nos últimos anos, apenas medidas paliativas foram tomadas para suprir necessidades mais urgentes, sem readequar a cultura à demanda interna A histórica dificuldade de comercialização do trigo e a falta de apoio governamental são os principais fatores que fazem com que o produtor migre cada vez mais para a produção do milho de segunda safra. (Imprensa Cepea)
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TRIGO II: Argentina retoma liderança no fornecimento do cereal ao Brasil
Depois de perder em 2013 o posto de maior fornecedor de trigo ao Brasil para os Estados Unidos, a Argentina deverá voltar ao topo da lista em fevereiro. Em meados de janeiro, o país vizinho começou a liberar embarques do cereal e tende a encerrar o mês, nesta sexta-feira (28/02), com uma participação superior a 60% no volume importado pelo Brasil.
Presença - O cereal americano, contudo, não deverá sair de cena, mesmo com o ônus de 10% da Tarifa Externa Comum (TEC) cobrada para a importação feita de fora do Mercosul. Devido a mais um ano de safra magra na Argentina, a tendência é que o trigo dos EUA mantenha forte presença no mercado brasileiro.
Dados - Segundo dados da agência marítima Williams, do total de 367 mil toneladas de trigo programadas para entrar no país entre os dias 1º e 28 deste mês, pelo menos 235 mil toneladas, ou 64%, devem vir da Argentina. Outras 108,6 mil toneladas ainda serão do cereal americano - contratado antes de a Argentina anunciar a autorização para embarques, em meados de janeiro - e 64 mil toneladas de trigo do Uruguai.
Janeiro - No mês de janeiro, 55% do trigo importado pelo Brasil ainda foi americano - ou 316,5 mil toneladas de um volume total de 576 mil toneladas, segundo dados da Secex. Da Argentina, entraram só 26,2 mil toneladas no primeiro mês de 2014.
Autorização - O país vizinho, tradicional fornecedor de trigo ao Brasil, só autorizou o embarque da sua nova safra em meados de janeiro deste ano, com quase um mês de atraso em relação à expectativa inicial do mercado. Diante da insegurança estabelecida por esse atraso, os moinhos no Brasil continuaram fechando contratos de compra de trigo americano, mesmo com a volta da cobrança da TEC, explica Lawrence Pih, presidente do brasileiro Moinho Pacífico, um dos maiores da América Latina.
Volume liberado- Ainda assim, o volume liberado para exportação pela Argentina este ano foi, até agora, de apenas 1,5 milhão de toneladas, sendo 1 milhão para embarque imediato - 500 mil toneladas foram liberadas em meados de janeiro, e ontem o país autorizou o embarque de mais 500 mil. No ciclo passado, a Argentina liberou exportações de 5 milhões de toneladas do cereal - volume considerado excessivo pelo governo, pois meses depois faltou trigo no país.
Espaço - O setor moageiro no Brasil acredita que outras 1 milhão de toneladas ainda serão autorizadas para embarque ao longo de 2014 pela Argentina. Ainda que isso aconteça, é evidente que a oferta no país vizinho não será suficiente para atender à demanda do Brasil, o que abrirá um grande espaço ao trigo americano. O presidente do Moinho Pacífico estima que, do total de 7 milhões de toneladas que o Brasil deverá importar da commodity em 2014, pelo menos 3 milhões de toneladas ainda serão dos Estados Unidos, mesmo com o pagamento da TEC, que torna o trigo americano mais caro.
Valor - Neste momento, segundo Pih, a tonelada do cereal dos Estados Unidos vale US$ 310 e chega ao porto de Santos (SP) a US$ 395, após custos com frete, TEC e taxa de para renovação da marinha mercante (40% sobre o valor do frete). O cereal argentino, que custa US$ 340 e sobre o qual não incidem esses encargos, chega ao porto paulista a US$ 365 por tonelada. Em 2013, o Brasil, que é um dos maiores importadores de trigo do mundo, trouxe dos Estados Unidos 47% (ou 3,4 milhões de toneladas) do total de 7,2 milhões de toneladas que importou do cereal. Para não pressionar a inflação, o governo isentou de TEC a importação de fora do Mercosul até novembro de 2013. (Valor Econômico)
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INTERNACIONAL: Economia chinesa poderá continuar a crescer 7,7% em 2014
A economia chinesa, a segunda maior do mundo, poderá continuar a crescer "em torno de 7,7%" em 2014, de acordo com previsão de um grupo de estudo governamental citado nesta sexta-feira (28/02) pela imprensa oficial chinesa. Apesar de algumas tendências de abrandamento internas, o comércio externo da China poderá crescer este ano 8%, "impulsionado pela recuperação económica global", disse Li Wei, chefe do Centro de Investigação e Desenvolvimento do Conselho de Estado.
Meta - A meta de crescimento fixada pelo governo chinês para 2014 será anunciada na próxima semana pelo primeiro-ministro, Li Keqiang, na abertura da sessão anual da Assembleia Nacional Popular (Parlamento). Em 2013, a economia chinesa cresceu 7,7%, acima da meta de "cerca de 7,5%" estabelecida pelo governo e igualando-se ao crescimento do ano anterior.
Segunda maior- A China tornou-se a segunda maior economia mundial em 2010, ultrapassando o Japão, mas os índices de crescimento de dois dígitos parecem ter passado à história. O crescimento do Produto Interno Bruto chinês caiu para 9,3%, em 2011 e para 7,7% no ano seguinte, o valor mais baixo desde 1999. (Agência Brasil, com informações da Agência Lusa)
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