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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3299 | 13 de Março de 2014

TRIGO: Membros da Câmara Setorial reforçam necessidade de política de estímulo à cultura

trigo 13 03 2014A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno, da qual fazem parte representantes dos agricultores e das cooperativas, esteve reunida na última terça-feira (12/03), na sede do Ministério da Agricultura, em Brasília. Na oportunidade, foi encaminhado ao governo federal um pedido de urgência na divulgação do plano safra referente às culturas de inverno. No Paraná, por exemplo, o período de plantio do trigo já iniciou no dia 10 de março e se estende até o começo de julho.

Política de estímulo - Foi ainda reforçada a necessidade de implantação de uma política de estímulo à produção do cereal no País. “Nesse sentido, três pontos são importantes: o reajuste do preço mínimo, o aumento dos recursos destinados à subvenção do prêmio ao seguro rural e a garantia de apoio à comercialização”, enfatiza o gerente técnico e econômico do Sistema Ocepar, Flávio Turra, que é o presidente da Câmara Setorial. “São medidas necessárias para dar sustentação ao aumento da produção brasileira de trigo que vem se projetando para a safra 2014/15. Durante a reunião da Câmara Setorial, foi realizado um levantamento de intenção de plantio, indicando que podemos chegar a 7,3 milhões de toneladas nesta safra. Isso representa cerca de 25% em relação às 5,8 milhões de toneladas colhidas na safra passada e nos deixa mais próximos da demanda brasileira de consumo de trigo, que atualmente é de 11 milhões de toneladas”, acrescenta Turra.

Instrumentos de comercialização - Os membros da Câmara solicitaram também ao governo federal a reativação dos instrumentos de comercialização PEP (Prêmio de Escoamento do Produto) e Pepro (Prêmio Equalizador pago ao produtor), que estão passando por reformulação desde o ano passado. 

 

REUNIÃO: Cooperativas agropecuárias discutem questões tributárias e fiscais

Contadores e assessores tributários das cooperativas agropecuárias do Paraná se reuniram na Ocepar, nesta quarta-feira (12/02), em Curitiba, para discutir questões tributárias e fiscais relativas ao segmento. O encontro também contou com a presença do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, do superintendente, José Roberto Ricken, do assessor da diretoria e integrante do Conselheiro de Contribuintes, Wilson Thiesen, do assessor tributário Marco Antônio Caetano, do coordenador jurídico Paulo Roberto Stöberl, do assessor jurídico Anderson Eugenio Lechechem, e do superintendente operacional da Cooperativa Coamo, Antonio Sérgio Gabriel. As principais questões discutidas foram a substituição da tributação do  ICMS para as cooperativas agropecuárias e a classificação do Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), neste último caso, visando uma maior abrangência no Código e redação específica para atender as operações previstas na Lei Cooperativista.   

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SICREDI UNIÃO: Crescimento é o destaque em Assembleia de prestação de contas

Cerca de 250 associados, entre coordenadores de núcleos e convidados, participaram da Assembleia Geral Ordinária promovida pela Sicredi União PR/SP, na noite de terça-feira (11/03), em Maringá. Realizado no salão social da Associação Cultural, Esportiva e Recreativa de Maringá (Acema), o evento foi prestigiado, também, por dirigentes de várias outras cooperativas parceiras.

Ratificação - Entre vários assuntos, a Assembleia ratificou a aprovação da prestação de contas referente ao exercício 2013, que já havia sido apresentado aos associados e aprovado em uma agenda de assembleias de núcleos no mês de fevereiro em cidades das regiões de atuação da cooperativa, no noroeste e norte do Paraná e centro-leste paulista. “Os resultados mostram que 2013 foi um ano de grandes conquistas, reflexo da atuação focada nas necessidades dos associados”, comentou o presidente da Sicredi União PR/SP, Wellington Ferreira.

Números - O número de associados subiu de 70.412, em 2012, para 87.871 em 2013, uma evolução de 24,8%. No mesmo período, os depósitos totais (mais poupança) passaram de R$ 701,3 milhões para R$ 906,1 milhões (registrando crescimento de 29,2%), enquanto os recursos totais saltaram de R$ 843,2 milhões para R$ 1,102 bilhão (30,7% a mais).

Outros destaques- Outros destaques foram a expansão do patrimônio líquido, de R$ 122 milhões em 2012 para R$ 159,2 milhões em 2013 (alta de 30,4%), do crédito comercial, que chegou a R$ 441,8 milhões (crescimento de 39,7% sobre o ano anterior), e do crédito rural, com R$ 333 milhões e avanço de 15,7% em comparação a 2012.

Ativos totais- No exercício 2013 os ativos totais da cooperativa atingiram o montante de R$ 1,612 bilhão, um dos mais altos dentre todas as integrantes do Sistema Sicredi no Brasil, com crescimento de 27,6% sobre 2012. Por fim, as sobras líquidas somaram R$ 21,255 milhões, 11% a mais que os R$ 19,152 milhões do ano anterior.

Parceria - Ao comentar o desempenho do Sicredi em 2013, Fernando Vizotto, presidente da cooperativa Coopcana, uma das maiores usinas do Estado, sediada em Paraíso do Norte, disse que a instituição “está entre as nossas melhores parceiras”. Vizotto lembrou que, em 2010, ambas conquistaram um prêmio oferecido pelo sistema cooperativista mundial de crédito, por promover a inclusão financeira de milhares de trabalhadores da cana. Já o presidente do conselho de administração da Cocamar, Luiz Lourenço, destacou o fato de a cooperativa ter conseguido dobrar de tamanho em apenas três anos. “O crescimento para empresas de todos os segmentos é essencial e a Sicredi União está fazendo isto muito bem”, concluiu. (Imprensa Sicredi União PR/SP)

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COAMO: Cooperativa implanta sistema de gestão de orçamento desenvolvido pela IBM

coamo 13 02 2014A paranaense Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola da América Latina, com unidades localizadas no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, reformulou a sua gestão orçamentária com a implantação da solução TM1, da IBM. O software, implementado em novembro em um projeto realizado por uma equipe da Big Blue e da cooperativa, acelerou o período de planejamento e análise do orçamento de 60 para 30 dias.

Necessidade - Segundo a Coamo, a implantação do TM1 partiu da necessidade companhia em ter um planejamento orçamentário robusto, mais rápido, flexível, de fácil manutenção e que realizasse análises e revisões periódicas dos seus dados financeiros. O último ciclo orçamentário, acompanhado pela equipe da IBM, atingiu os objetivos da Coamo, já que o Cognos TM1 permitiu a todas as 116 unidades da cooperativa, além das áreas de indústrias, terminal portuário e de apoio, acesso simultâneo à solução.

Solução integrada- Desta forma, foi possível concluir a contribuição em apenas 2 semanas, restando 2 semanas para a equipe de custos e orçamentos compilar as informações e criar análises. A solução foi integrada com o sistema de gestão da Coamo.

Flexibilidade - Segundo Antonio Sergio Gabriel, superintendente administrativo da Coamo, o TM1 permitiu um ciclo de revisão mais flexível, possibilitando correções eventuais em desvios do curso orçamentário.

Cenário - "Trabalhávamos em um cenário onde as diferentes unidades de negócios tinham que se dividir em turnos para acessar o sistema, que suportava apenas 30 usuários simultaneamente. Hoje, temos possibilidade de acesso simultâneo ilimitado”, comenta o gestor.

Ambiente analítico- Para Fabio Pederoda Fogaça, consultor de Business Analytics da IBM Brasil, a implantação é de grande valia para uma empresa como a Coamo, devido ao fato de que o setor agrícola é um dos que mais sofrem os reflexos das variações de preços em épocas de safra. "Para esses fatores não influenciarem negativamente nos negócios das cooperativas é essencial contar com um ambiente analítico que seja capaz de gerar processos financeiros e orçamentários com o máximo de precisão”, diz Fogaça.

A cooperativa- Com sede em Campo Mourão, no Paraná, a Coamo possui 116 unidades localizadas em 67 municípios localizados no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Fundada há mais de quatro décadas, hoje, ela emprega mais de 6 mil profissionais. A cooperativa atua no fornecimento de insumos, recebimento, beneficiamento e armazenagem de grãos, contando também com indústrias de esmagamento de soja, refinaria de óleo, fábrica de margarinas e gorduras, fiações de algodão, torrefação de café, moinho de trigo e terminal portuário. (Imprensa Coamo)

 

 

LAR: Novo centro administrativo é destaque no cinquentenário

lar 13 03 2014 (1)O que em março de 1.964 era apenas um sonho, tornou-se uma sólida realidade ao longo dos últimos 50 anos. A Cooperativa Lar, que nasceu do empenho e da dedicação de um grupo de 55 produtores rurais do município de Missal, sob inspiração direta da Igreja Católica, transformou-se em uma das principais forças motrizes do desenvolvimento da região Oeste do Paraná.

Raízes - Neste seu primeiro cinquentenário, a empresa criou raízes profundas e procurou manter vivos os princípios de solidariedade e união presentes na encíclica Mater et Magistra, defendidas com vigor pelo bispo Dom Geraldo de Proença Sigaud. “Os primeiros passos da cooperativa, na chamada Gleba dos Bispos, foram dados em estreita observação aos ditames religiosos”, enfatiza o engenheiro Roberto Brandão, 86 anos, responsável por elaborar o projeto de colonização e da cooperativa e executá-lo junto com o padre José Backes.

Inauguração - O ponto alto das comemorações dos 50 anos da Cooperativa Lar, que projeta um faturamento bruto de R$ 3 bilhões em 2014, acontece no dia 19, com a inauguração de um moderno centro administrativo, com 6 mil m² de área construída, localizado às margens da BR 277, em Medianeira. “É uma resposta às necessidades ditadas pelo constante crescimento”, enfatiza o diretor presidente Irineo da Costa Rodrigues. Esta solenidade de inauguração contará também com a presença do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.

Shows - Outros destaques serão os shows artísticos com os cantores Leonardo (dia 18, às 21 horas, em Missal) e Michel Teló (dia 19, às 21 horas, em Medianeira).  Ainda em Missal, no dia 18, a programação inclui a entrega de um monumento alusivo à fundação do município e da Cooperativa Lar, com homenagem a Nossa Senhora da Conceição, que é a Santa Padroeira.

Crescimento - A cooperativa deu seus primeiros passos através da produção agrícola, onde começou atendendo os pequenos produtores da região com a recepção, armazenagem e comercialização de grãos. A partir da década de 1980, parte dessa produção passou a ser industrializada. E em seguida, respondendo à demanda dos associados e população em geral, a Lar inicia suas atividades no ramo de Supermercados, que somam hoje 13 lojas.

Atividades - Devido ao crescimento promovido pela mecanização agrícola e para melhor atender os programas de expansão, a cooperativa estendeu e ampliou suas atividades para mais dois estados, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além de cruzar as fronteiras do país e estabelecer-se também no Paraguai. (Imprensa Lar)

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SICOOB: Linha de crédito que antecipa restituição do IRPF é reaberta

sicoob 13 03 2014A partir deste mês, o Sicoob reabre as contratações da linha de crédito que antecipa a restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). É possível antecipar, em média, até 80% do valor do crédito a ser restituído. A vantagem do Crédito Pessoal Sicoob Antecipação de Imposto de Renda são as taxas de juros que são muito competitivas em relação aos bancos de varejo, além da contratação simples e sem burocracia.

Adiantamento - O crédito consiste no adiantamento do valor a ser restituído pelo contribuinte e o pagamento, em parcela única, é debitado em conta corrente no momento em que for creditada a restituição do imposto pela Secretaria da Receita Federal. Para solicitar a antecipação do crédito o cooperado deve ir a sua cooperativa de relacionamento, apresentar o recibo de entrega da declaração do IRPF com a indicação do Sicoob como instituição financeira para o recebimento da restituição e documentos pessoais.

Declaração - A Receita Federal começou a receber, na semana passada, a declaração do IRPF 2014, ano-base 2013. O prazo vai até o dia 30 de abril deste ano, e quem perder terá que pagar multa de pelo menos R$ 165,74 pelo atraso, podendo chegar a 20% do valor do imposto de renda devido. A expectativa é que 27 milhões de contribuintes prestem contas com o Leão este ano, 1 milhão a mais que no ano passado.

Mais cedo- Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, também recebem mais cedo as restituições do Imposto de Renda - caso tenham direito a ela. Idosos, portadores de moléstia grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Os valores começam a ser pagos em junho pela Receita Federal e se estendem até dezembro, normalmente divididos em sete lotes. (Imprensa Sicoob)

 

PORTO: Paranaguá intensifica controle na descarga de fertilizantes

porto 13 03 2014A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) instituiu uma série de mecanismos e ferramentas para intensificar o controle na descarga de fertilizantes pelo porto. O terminal, que recebe quase 50% de todo o fertilizantes que entra no Brasil, modernizou procedimentos com o intuito de atuar de forma firme e dura no combate de eventuais desvios.

Inédito - De acordo com o superintendente dos portos paranaenses, Luiz Henrique Dividino, é a primeira vez na história que a administração dos portos toma uma atitude desta magnitude. “Desde que o Porto de Paranaguá começou a descarregar fertilizantes, esta é a primeira vez que temos total controle do que está sendo descarregado aqui e isso está inclusive desencadeando outras tentativas de fraude, fora do porto”, explicou.

Reuniões de programação- Entre as ações práticas para tornar mais rigoroso o controle está a realização de reuniões de programação exclusivas para navios de fertilizantes, dando total transparência às descargas ocorridas no cais público do Porto de Paranaguá. Ainda no ano passado, uma ordem de serviço foi editada (079/2013), criando o primeiro Regulamento de Descarga de Fertilizantes no Porto de Paranaguá, com procedimentos de controle, pesagem e aferição dos sistemas de pesagem.

Software específico- Fora isso, a Appa deu início, em 2012, ao desenvolvimento de software específico para o total controle das operações de descarga de fertilizantes. No ano passado, a primeira fase deste programa foi colocada em funcionamento, o que possibilitou – de forma integrada - a visão de tudo que entra e sai do porto em tempo real, disponibilizando a consulta disso a todos os usuários do porto. No segundo semestre de 2013, a Appa concluiu a segunda etapa da implantação do sistema, com a integração total de todos os processos, obrigando a todos os usuários, caminhões, conferentes, balanceiros, o controle eletrônico e em tempo real, eliminando todos os procedimentos em papel, que no passado tornaram o sistema vulnerável.

Última etapa- A última etapa dos sistemas de controle da descarga de fertilizantes entrou em produção em janeiro deste ano. Agora, além de controlar os processos de pesagem, todas as exportações dos dados para emissão das notas fiscais de entrada passaram também a ser eletrônicos, tornando os processos seguros e com total rastreabilidade, que permite localizar eventuais tentativas de fraudes.

Desvios - É importante ainda mencionar que eventuais desvios ocorrem após a saída da área primária, em caminhões ou armazéns contratados por operadores portuários privados e importadores. A Appa tem contabilizados 52 armazéns de fertilizantes espalhados por Paranaguá, sendo que tais são de responsabilidade das empresas contratantes destes serviços.

PM - “A Appa está acompanhando os movimentos da Policia Militar de Paranaguá e em nossa compreensão, se estão sendo detectados eventuais desvios, isso somente está ocorrendo em função dos controles rigorosos promovidos pela Administração do Porto de Paranaguá”, afirmou Dividino.

Acesso - Hoje, todos os operadores portuários privados, bem como respectivos importadores, tem acesso em tempo real aos fluxos de pesagem bem como podem baixar os arquivos eletrônicos que permitem total conciliação do que foi pesado nas balanças do Porto de Paranaguá comparado com os volumes das cargas pesadas nos armazéns de destino. (Assessoria de Imprensa da Appa)

 

SENADO: Aprovada a redação final de texto sobre manejo sanitário animal e vegetal

Diversas normas, decretos e portarias que regulam o manejo sanitário animal e vegetal estão reunidos em projeto de lei cuja redação final foi aprovada nesta quarta-feira (12/03) pelo plenário do Senado. A matéria já tinha sido aprovada no Senado, mas a comissão diretora apontou inconsistências no texto final, que precisou ser novamente submetido à apreciação da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.

Consolidação - Como o projeto reúne os textos de diversos dispositivos legais que regulavam o assunto, alguns artigos ou capítulos da nova lei poderiam se mostrar repetidos ou conflitantes. O relator, senador Rodrigo Rollemberg (PDT-DF), no entanto, considerou que a nova lei consolida e revisa a legislação em vigor, revogando as normas que foram integradas, sem alterá-las no mérito na maioria dos casos. Para ele, não há “prejuízo”, nem “conflito” nos artigos que se repetem ou tratam de temas semelhantes.

Ajustes - Em outros casos, foi necessário fazer pequenos ajustes textuais para adequar a referência a órgãos públicos que não existem mais e estavam listados nos decretos e leis anteriores que foram revogados. O relator acertou a redação para incluir os nomes dos atuais órgãos responsáveis pelo assunto.

Questões - O projeto de lei trata de diversas questões relacionadas ao manejo agropecuário, entre elas a comercialização, fabricação e fiscalização de fertilizantes, rações e medicamentos veterinários. Trata ainda da obrigação das empresas produtoras de agrotóxicos de desenvolverem programas em parceria com o Poder Público para o descarte de embalagens vazias, do programa de desenvolvimento de medicamentos genéricos para uso veterinário e da inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal, entre outras coisas. Agora o projeto segue para a Câmara dos Deputados. (Agência Brasil)

SEAB: Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária serão fortalecidos no Paraná

seab 13 03 2014Com o objetivo de fortalecer e dinamizar a ação dos 364 Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária em todo o Paraná, a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) promoveu nesta quarta-feira (13/03), em Curitiba, uma reunião com os principais dirigentes das entidades públicas e privadas para estabelecer uma nova estratégia de atuação para os conselhos.

Agenda - A intenção é envolver entidades da iniciativa privada e órgãos públicos na participação efetiva da agenda de defesa e vigilância da agropecuária no Estado, que visa elevar ainda mais o padrão de produção da agropecuária paranaense.

Novos rumos- No encontro, que teve à frente o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, foram definidos novos rumos para o sistema dos conselhos municipais pelas entidades que estão preocupadas em manter e ampliar a sanidade dos produtos produzidos no Paraná.

Grupo gestor- Entre as decisões está a criação de um grupo gestor, já instituído, que vai motivar e provocar a participação dos conselhos municipais representados pela sociedade civil organizada. Já existem duas grandes ações em campo que necessitam do envolvimento e da participação atuante dos conselhos municipais - a campanha Plante Seu Futuro, que visa a redução da aplicação de agroquímicos nas lavouras, e o programa de Erradicação da Tuberculose e Brucelose, que busca elevar o padrão de qualidade do leite. São ações previstas para este e para os próximos anos, que terão impacto direto nas atividades e geração de renda dos produtores e em toda a cadeia produtiva. “Por isso necessitamos da participação efetiva da sociedade”, justificou Ortigara.

Coordenação - Haverá uma coordenação de grupo estadual e outras quatro coordenadorias regionais que vão contar com o trabalho integrado da Adapar e Emater. O gestor da coordenação estadual será o engenheiro agrônomo da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Marcelo Silva. Vão integrar o grupo os representantes do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec), Celso Doliveira, e os técnicos da Emater, Angelo Garbosa e Antonio Carlos Maurina.

Orientação - A orientação é para que o grupo esteja presente nas várias regiões do Estado para organizar a agenda das demandas regionais e incluir também as demandas estaduais na ação dos conselhos. Outra função é que tenha capacidade para unir os vários elos da cadeia produtiva, no município, nas reuniões para a tomada de decisões que vão influenciar as atividades de cada um em seus locais de atuação.

Fortalecimento - O diretor presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, defendeu o fortalecimento da relação entre a entidade e os conselhos para que conheçam mais das atividades e atribuições da Adapar, empresa vinculada à secretaria estadual da Agricultura, responsável pela vigilância, fiscalização e defesa agropecuária.

Multiplicadores - O representante da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ronei Volpi, defendeu a atuação dos conselhos como multiplicadores de ações e também uma forma de incorporar os parceiros que estão fora do processo das boas práticas de produção.

Importância - Ortigara falou da importância dos conselhos nos municípios. “Os esforços de todas as entidades resultaram na abertura do mercado de exportações de carnes, que estava suspenso há nove anos no Estado”, disse. Ele defendeu o fortalecimento dessas entidades para enfrentar os desafios previstos para o futuro. O secretário explica que graças a esse trabalho integrado foi possível enfrentar com sensatez a ameaça da lagarta helicoverpa armígera, o que evitou a compra excessiva de agrotóxicos, que poderia comprometer o custo financeiro do plantio.

Presenças - Também participaram da reunião o diretor-presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann, os representantes Faep, Antonio Poloni, e do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) Aureliano Menarim. (Agência de Notícias do Paraná)

 

PESQUISA: Vendas do comércio crescem quase 3% em janeiro no Paraná

As vendas do comércio no Paraná cresceram 2,96% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, indica pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado (Fecomércio-PR) divulgada nesta quarta-feira (12/03). O crescimento ocorre em um mês que normalmente apresenta queda nas vendas, devido às liquidações e ao aumento das despesas dos consumidores.

Elevação nas vendas- O setor teve elevação nas vendas de sete áreas: combustíveis e lubrificantes (15,19%), supermercados (9,84%), livrarias e papelarias (7,5%), óticas (5,81%), autopeças (5,45%), móveis, decorações e utilidades domésticas (4,53%) e tecidos (0,46%).

Colheita de grãos- De acordo com a Fecomércio, o alto índice de empregabilidade no estado e a boa expectativa da colheita de grãos foram determinantes para o crescimento do comércio em janeiro deste ano. A federação destaca ainda a reabertura de mercados externos para frigoríficos paranaenses e a maior disponibilidade de linhas de financiamento para os consumidores.

Maior rendimento- O comércio das cidades da região Oeste pesquisadas pela Fecomércio – Cascavel, Toledo e Marechal Cândido Rondon – foram as que obtiveram o maior rendimento dentro do mesmo período, com variação positiva de 9,02%. A região é seguida por Londrina, com 4,9%; Curitiba e Região Metropolitana, com 3,04%; e Foz do Iguaçu - que, apesar de fazer parte da região Oeste, teve crescimento de 3%. Já Ponta Grossa e Maringá tiveram índices negativos, com -5,08% e -3,02%, respectivamente.

Queda na comparação com dezembro - Em comparação com dezembro de 2013, porém, o comércio do Paraná teve queda de 16,39%, segundo a Fecomércio. O único segmento que registrou crescimento nessa base de comparação foi o de autopeças, com alta de 9,06%.

Copa do Mundo- O setor varejista do Paraná está otimista com a realização da Copa do Mundo, em junho deste ano. Segundo a Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, feita pela Fecomércio-PR, 62% dos empresários acreditam que terão aumento no faturamento em relação ao primeiro semestre de 2013. 53,40% deles afirmam que as vendas no primeiro semestre de 2014 serão de 5% a 10% superiores as do primeiro semestre de 2013. Para isso, 53,89% se prepararam e incrementaram o estoque.

Abaixo - O grau de otimismo, porém, ainda está abaixo dos percentuais dos últimos cinco anos e só ganha de 2009 (58,62% no primeiro semestre), que vivenciava o auge da crise econômica mundial. “Temos duas situações opostas, uma de confiança e outra de esperança. O comércio da região Oeste mantém a empolgação do bom desempenho obtido em 2013, o mais alto do Paraná. Já as empresas de Londrina e Maringá acreditam na recuperação do varejo regional, que apresentou baixo rendimento no ano passado”, explica o presidente do Sistema Fecomércio, Darci Piana.

Receio - A federação informa, ainda, que o empresariado está receoso quanto ao possível aumento de preços administrados pelo governo neste ano, como dos combustíveis, energia elétrica e tarifas de transporte coletivo. (Gazeta do Povo)

CLIMA: Chance de ocorrência do fenômeno El Niño cresce

Cresceu a preocupação de agricultores e investidores em commodities após o terceiro alerta oficial, em uma semana, sobre a ocorrência, neste ano, do fenômeno climático El Niño, que eleva as temperaturas das águas superficiais do oceano Pacífico e pode desencadear secas em algumas partes do mundo e inundações em outras, a depender de sua intensidade.

Aquecimento - A Agência Meteorológica da Austrália informou que houve nas últimas semanas um "aquecimento substancial" nas águas do Pacífico, logo abaixo da superfície, na zona tropical, o que significa que as temperaturas na superfície do oceano deverão aumentar nos próximos meses.

Ventos - Recentemente, houve a maior manifestação de ventos provenientes da direção oeste na parte mais ocidental do Pacífico desde pelo menos 2009 - a última vez em que o El Niño se desenvolveu -, conforme a agência australiana. Seu alerta ocorre uma semana após previsões meteorológicas americanas terem revelado que há 50% de chances de o El Niño se desenvolver no verão no Hemisfério Norte [terceiro trimestre] e dias depois de a agência meteorológica do Japão reforçar previsões sobre o fenômeno.

Preocupação - "Certamente isso está preocupando todo mundo, de analistas de commodities a agricultores", diz Tracey Allen, do Rabobank em Londres. "Todos estão de olho porque o fenômeno poderá afetar significativamente os produtos."

Prejuízos - Estima-se que o último El Niño de grande intensidade, em 1997-1998, provocou prejuízos de bilhões de dólares apenas à agricultura dos Estados Unidos. Qualquer dano às safras pode encarecer os alimentos e prejudicar os países mais pobres, alguns dos quais já sentem os efeitos dos preços de importação mais elevados em razão da volatilidade das moedas dos mercados emergentes.

Possível impacto - Analistas afirmam que algumas commodities já estão carregando em seus preços um possível impacto climático. "A possibilidade de ocorrência do El Niño já está oferecendo suporte aos preços do cacau e do óleo de palma por causa do risco climático", diz Kona Haque, analista do banco de investimentos Macquarie em Londres.

Cacau - O preço do cacau, produzido principalmente na África Ocidental, com destaque para Costa do Marfim e Gana, subiu 8% desde o começo do ano e atingiu os maiores níveis desde setembro de 2011, enquanto o do óleo de palma, cultivado sobretudo em Indonésia e Malásia, já subiu mais de 9% este ano.

Secas - A África Ocidental e o Sudeste Asiático enfrentam o risco de secas provocadas pelo El Niño, assim como a Austrália e a Índia. Outras commodities em risco são trigo, açúcar, algodão e borracha.

Pesca - Um aumento das temperaturas nas águas do Pacífico também afetaria a pesca no Peru, maior exportador de farinha de peixe do mundo. Os preços do produto já estão em patamares historicamente altos por causa do aumento da demanda dos segmentos de aquicultura e pecuária. Qualquer aumento se refletirá nos preços do peixe e da carne, uma vez que a farinha de peixe é usada em alimentação na multibilionária indústria da piscicultura e também na criação de suínos e aves.

Fim da pausa- Os climatologistas também estão atentos às previsões sobre o El Niño por causa da especulação de ele poderá por um fim à chamada pausa no aquecimento global, detectada após a última grande ocorrência do fenômeno, no fim dos anos 1990.

Cedo - Porém, autoridades americanas dizem que ainda é impossível estimar qual será o impacto que o El Niño poderá ter este ano. "Ainda é cedo para tentar adivinhar o grau de intensidade que ele terá, assumindo que de fato o fenômeno vai desenvolver", diz Mike Haplert, do Centro de Previsões Climáticas dos EUA. "Tivemos uma série de episódios de fracos a moderados - e até mesmo de moderados a fortes - nos últimos 15 anos e não foram registrados grandes aumentos nas temperaturas globais". (Financial Times / Valor Econômico)

MINAS E ENERGIA: Governo anuncia nesta quinta solução para setor elétrico

Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciam nesta quinta-feira (13/03) à tarde o modelo de financiamento para cobrir o rombo aberto no caixa das distribuidoras de energia elétrica pela escassez de chuvas. O Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, apurou que parte da conta ficará com o Tesouro Nacional e uma outra parcela será repassada às tarifas.

Aportes fiscais- A intenção do governo é reduzir a necessidade de aportes fiscais para garantir o cumprimento da meta de superávit de R$ 99 bilhões para 2014. O aumento nas contas de luz será limitado tanto pela inflação quanto pela dificuldade política do governo de acomodar um reajuste depois de a presidente Dilma Rousseff ter anunciado que o preço da energia cairia até 20%.

Decisão - A decisão de anunciar as medidas nesta quinta foi influenciada pelo receio do governo de sofrer um rebaixamento na nota de crédito pela Standard & Poor's. Os técnicos da agência reúnem-se nesta quinta com o ministro Guido Mantega. A maior incerteza no quadro fiscal neste ano são as despesas do setor elétrico. A estimativa feita é de que o gasto em 2014 pode superar R$ 20 bilhões, caso o regime de chuvas continue desfavorável.

Socorro - As distribuidoras de energia vão precisar de socorro, porque a falta de chuvas obriga o governo a ligar as usinas térmicas, que têm custo de operação mais elevado, e também porque três grandes geradoras - Cesp, Cemig e Copel - não aderiram à renovação antecipada de suas concessões em 2012 e, com isso, as distribuidoras não conseguem comprar toda a energia que precisam. Recorrem então ao mercado de curto prazo, cuja cotação este ano já chega a R$ 822,61. (Valor Econômico)

IPCA: Inflação de fevereiro derruba cenário traçado por BC e Fazenda

O governo, tanto o Banco Central quanto a Fazenda, trabalhava com um recuo da inflação neste começo do ano que poderia ajudar a ancorar as expectativas. O IPCA de fevereiro, de 0,69%, divulgado na segunda-feira (10/03), praticamente enterra essa esperança. O cenário havia sido traçado em fins de 2013, em documentos oficiais do BC e em pronunciamentos de autoridades da Fazenda. Naquele momento, o governo vislumbrava uma queda da inflação em dezembro que teria seguimento até abril.

Projeções - "Devemos ter uma inflação mais baixa de agora para o primeiro trimestre de 2014", disse o secretário de Política Econômica da Fazenda, Márcio Holland, em entrevista ao Valor em dezembro. Pelas projeções do BC apresentadas no Relatório de Inflação de dezembro, a inflação acumulada em 12 meses teria um recuo de 5,8% para 5,5% entre o quarto trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2014.

Acumulado - O IPCA acumulado em 12 meses até fevereiro chega a 5,68%. Para cair a 5,5% no primeiro trimestre, o IPCA de março teria que ser de apenas 0,3%, o que representaria o menor índice mensal de inflação desde agosto de 2013. O mercado financeiro espera 0,56%, segundo a pesquisa Focus. Isso faria a inflação em 12 meses chegar a 5,77% no primeiro trimestre deste ano.

Desafios - A frustração do cenário de queda da inflação neste começo do ano amplia os desafios para fazer os índices de preços convergirem para a meta, já que o próprio BC conta com uma aceleração da inflação no terceiro trimestre.

Cenário não confirmado- Em grande parte, o cenário não se confirmou, porque a inflação de dezembro foi maior do que o esperado, fazendo o IPCA de 2013 fechar em 5,91%. Mas não é só isso. As projeções com seus modelos VAR apresentadas pelo BC no relatório de inflação mostravam uma queda bastante gradual, mas contínua, dos índices de inflação, que seria revertida parcialmente em meados do ano. Essa trajetória não está se confirmando.

Doze meses- A inflação acumulada em 12 meses caiu entre dezembro e janeiro, de 5,91% para 5,59%, mas volta a subir em fevereiro, para 5,68%. Aumentará de novo em março, para 5,77%, se as projeções do mercado se confirmarem. O mercado espera uma variação de 0,55% do IPCA em abril, igual ao mesmo mês de 2013, o que significa estabilidade em 12 meses, e não a queda que o BC esperava.

Sobriedade - O Banco Central não foi totalmente surpreendido com a inflação mais alta neste início do ano. Quando saiu o IPCA de dezembro, adiantou-se em apontar que havia uma resistência maior do que a antecipada na inflação. E reagiu, promovendo uma alta mais forte de juros. O BC também recebeu com sobriedade o IPCA mais baixo de janeiro e, aqui e acolá, deu recados de que para fevereiro os prognósticos não eram os melhores.

Serviços - O BC vem enfatizando que um dado bastante importante é a inflação de serviços. "As informações sugerem certa persistência da inflação, que se reflete em parte na dinâmica dos preços no segmento de serviços", disse nas atas do Copom de janeiro e fevereiro. No IPCA de fevereiro, a inflação de serviços melhorou pouco. Passou de 8,26% para 8,2%, comparado ao período anterior, no índice em 12 meses. (Valor Econômico)


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