Imprimir
Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2893 | 20 de Julho de 2012

VISITA: Para Sciarra, medidas anunciadas para a suinocultura ainda são tímidas

Visita Sciarra 20072012-IMG 1602A situação da suinocultura brasileira foi um dos temas discutidos na manhã desta sexta-feira (20/07) durante reunião ocorrida entre o deputado federal Eduardo Sciarra e o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, na sede da entidade, em Curitiba. O dirigente cooperativista expressou ao parlamentar a sua preocupação com os problemas que os produtores estão enfrentando. Sciarra disse que tem acompanhado a mobilização dos suinocultores e concordou que é necessário maior apoio para a atividade. “Nós estamos atravessando uma crise sem precedentes na suinocultura, com excesso de produção, os insumos muito caros e custos de produção muito além do preço de comercialização da carne. Ficou claro que as ações já sinalizadas pelo governo federal para apoiar a suinocultura, como o financiamento para a retenção de matrizes, entre outras, ainda são muito tímidas”, afirmou.

Cobrança– “Nós estamos solidários à causa dos produtores e, como parlamentar, temos atuado no sentido de sensibilizar e pressionar o governo federal, cobrando medidas que possam auxiliar o produtor e o setor cooperativista, que industrializa o produto, ajuda e valoriza o nosso produtor de suínos vinculados às cooperativas. Porém, o mercado como um todo está ruim e isso acaba provocando uma redução de preço do produto e prejudicando toda a cadeia produtiva”, acrescentou.

Mercado - Sciarra lembrou que parte das dificuldades enfrentadas pelo setor tem origem no Visita Sciarra 20072012-IMG 16021embargo russo à carne brasileira e que a Argentina voltou a adquirir o produto do Brasil, mas em escala ainda pequena, o que contribui para uma maior disponibilidade de carne no País. Por outro lado, ele acredita que é preciso também estimular o consumo da carne suína entre a população brasileira “Seria fundamental que nós tivéssemos a possibilidade de aumentar o consumo da carne suína no mercado interno, o que pode ser feito através de tecnologia e de estratégias de marketing e é importante que o setor invista nisso”, disse. 

RAMO EDUCACIONAL: Fórum vai reunir dirigentes em Foz do Iguaçu

ramo educacional 20 07 2012SmallDirigentes das cooperativas do ramo educacional estarão reunidos, no dia 25 de julho, na sede da Cooperativa Educacional de Foz do Iguacu (Cefi), em um fórum organizado com o apoio do Sescoop/PR para discutir treinamentos e pós-graduações, a divulgação das cooperativas que atuam no segmento e o estudo de viabilidade da criação de uma central, entre outros temas. Este é o segundo evento promovido pelo setor. O primeiro Fórum Educacional aconteceu na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, no dia 29 de fevereiro, com o propósito de debater o crescimento do setor.

O ramo - Em 2011, as cooperativas do ramo educacional tiveram um aumento de 16% em sua movimentação econômica. Atualmente, há no Paraná 15 cooperativas-escolas (três escolas de ensino fundamental e médio, uma escola de idiomas e 11 cooperativas-escolas em colégios agrícolas) que congregam 1.010 cooperados e geram 128 empregos diretos. As cooperativas têm, aproximadamente, 1.020 alunos.

COCAMAR I: Noite de Campo movimenta produtores de milho em Maringá

A segunda Noite de Campo promovida nesta safra de milho de inverno, na região da Cocamar, aconteceu na última quarta-feira (18/07) na propriedade do cooperado Antonio de Souza Gomes Neto, localizada na comunidade Guerra, em Maringá, com a participação de cerca de 200 participantes. Realizado em parceria com as empresas Dekalb, Bayer e Stoller, o evento apresentou, em síntese, tecnologias que levaram ao bom desempenho das lavouras de milho este ano, com várias novidades.

Estações - Os produtores percorreram estações no meio da roça onde especialistas os aguardavam para rápidas palestras sobre híbridos. “As noites de campo são um show de tecnologia apresentado de forma diferente”, afirma o representante técnico de vendas da Dekalb, Renato Leite. Além da apresentação dos técnicos, as informações eram complementadas por audiovisuais exibidos em grandes telões e os participantes tiveram ainda a oportunidade de trocar ideias e experiências.

Frio - Apesar da noite gelada – em que a temperatura atingiu o nível mais baixo este ano – os agricultores estavam especialmente animados em razão dos preços do cereal, que bate recordes seguidos em pleno início de colheita. E, também diante da perspectiva, praticamente confirmada, de que a safra de inverno será uma das maiores de todos os tempos. “É uma situação muito boa, e a Noite de Campo nos mostra que temos materiais para ampliar cada vez mais a produtividade”, comentou o proprietário da fazenda, Antonio de Souza Gomes Neto, que espera colher ao menos 280 sacas por alqueire, em média. (Imprensa Cocamar)

 

{vsig}noticias/2012/julho/20/cocamar_I/{/vsig}

 

COCAMAR II: Início da colheita confirma boa produtividade

Jose Dante agricultor Ivatuba 20 07 2012SmallA colheita do milho de inverno já começou em vários municípios da região da Cocamar. Em Ivatuba, a 40km de Maringá, o cooperado José Oscar Dante foi um dos primeiros a iniciar os trabalhos e a média está passando, segundo ele, de 270 sacas por alqueire. Ele comentou que “hoje a segunda safra é tão importante para nós quanto a de verão, por isso temos investido e colhido bons resultados”. Entre outros cuidados, Dante disse que usou sementes de ciclo superprecoce, aplicou 750 quilos de adubo por alqueire na base, fez adubação de cobertura e aplicou fungicida com avião. “Levamos a lavoura com todo o cuidado.”

Produtividade - A Cocamar estima uma produtividade média ao redor de 180 sacas por alqueire este ano, segundo o engenheiro agrônomo Emerson Nunes, coordenador técnico de culturas anuais da cooperativa. (Imprensa Cocamar)

CAFEICULTURA: Há 37 anos, geada negra destruiu cafezais no Paraná

1cafeicultura 20 07 2012O último dia 18 de julho marcou os 37 anos de um dos episódios mais impactantes da agricultura paranaense. Em 1975, essa data entrou para a história como a lembrança mais triste dos cafeicultores do Norte do Estado. Durante a fria madrugada daquele dia, quase todos os pés de café foram queimados pela geada negra, que causou mudanças econômicas e sociais no Paraná.

Lembrança - O assessor da Cooperativa Integrada, Ademar Ajimura, com 26 anos na época, trabalhava com o pai na fazenda da família que tinha 120 alqueires de café. Quase 40 colonos trabalhavam no plantio e na colheita da principal cultura paranaense na fazenda, localizada em Cambé. Ajimura lembra que a geada começou ainda na tarde anterior quando a temperatura chegou aos 0º C por volta das 15h. No mesmo dia, nevou em Curitiba. "Antes da geada negra, choveu três dias seguidos. No dia 17, o tempo abriu e a temperatura caiu drasticamente. Depois das 16h, já era possível sentir o cheiro de folha queimada no ar", relata.

Perda - Ele recorda que durante a madrugada a temperatura atingiu -6ºC na relva e que uma camada de gelo de aproximadamente 40 cm se formou sobre o solo. "Eu e meu pai vimos todos os pés de café pretos nas propriedades dos vizinhos, mas não conseguimos chegar até a fazenda por causa do gelo na estrada. Somente na parte tarde, chegamos ao local e verificamos que os 150 alqueires foram perdidos", disse.

Erradicação - Os agricultores foram obrigados a erradicar 100% dos pés de café, que foram substituídos pela soja. "Desde 1971, pequenas partes de terras eram reservadas para o milho e para soja que tinham dificuldades de escoamento e de mercado, o que mudou a partir de 1975", avaliou. "Até hoje, a região de Londrina não tem uma cultura definida. O café seria essa cultura se a geada negra não tivesse destruído os pés", opinou Ajimura, lembrando que a cidade era a capital mundial do café.

Mudanças - A tragédia da geada negra também acelerou algumas mudanças sociais no Paraná, entre elas, o êxodo rural dos colonos em busca de novas oportunidades na área urbana. O supervisor da Integrada, Ciro Ohara, responsável por um dos maiores acervo sobre a história do café em Londrina, ressalta a importância da monocultura naquela época para a economia local. "O café dava muita mão de obra e por isso várias casas eram construídas no campo para os colonos. Nos finais de semana, as pessoas se reuniam nas vendas para conversar com os amigos e familiares e para jogar bola na zona rural. Tudo isso acabou depois da geada. Ninguém mais morava no sítio", recorda.

Máquina - Ohara também lembrou que a maior máquina de café da América Latina para seleção e classificação de grãos estava em Londrina. Em 1958, os cafeicultores compraram a quadra entre a Rua São Jerônimo e Avenida Celso Garcia, onde funcionava um campo de futebol para instalação do equipamento, que empregava funcionários no setor. Atualmente no local, funciona a sede da cooperativa e a máquina ainda é conservada na área como relíquia da história londrinense. (Redação Bonde / Folha de Londrina)

2cafeicultura 20 07 20121

SICREDI IGUAÇU PR/SC: Bebês também já podem ser associados de cooperativa

1Sicredi Iguacu 20 07 20121No ano decretado pela ONU como Ano Internacional do Cooperativismo, vale destacar a associação de recém-nascidos ao Sicredi. A cooperativa, com o plano de manter, multiplicar sua base de associados e cultivar a cultura da cooperação, conta com o projeto de associação do menor de idade. De acordo com o presidente do Sicredi Iguaçu PR/SC, Lotário Luiz Dierings, essa é uma forma de cultivarmos o cooperativismo ensinando as crianças desde cedo. “Quando a criança chega a maioridade já poderá movimentar sua conta, sem auxílio dos tutores legais”, conta.

Salto do Lontra - Nesse mês ainda a unidade de Salto do Lontra associou Yara Angelina Nava, com apenas quatro dias de vida. De acordo com o gerente Leandro Mora, Nelson Nava e Elaine de Fatima Weiss os pais da criança já são associados do Sicredi  e o Nelson Nava tem 4 filhos, todos associados do Sicredi. “O pai está orgulhoso de associar sua filha com quatro dias, pois está pensando no futuro dela e quer que ela siga sócia do Sicredi quando ela for movimentar sua conta sozinha”, comenta o gerente.

Nova Prata do Iguaçu - Recentemente em Nova Prata do Iguaçu, tornou-se associado 2Sicredi Iguacu 20 07 2012Enzo Gabriel Fontana Boschi, filho de Patrick Hernandes Boschi e Indiamara Fontana de apenas 02 meses de vida. Em Campo Erê – SC, unidade da cooperativa Sicredi Iguaçu PR/SC também, também foi associado a bebezinha Heloisa Possamai Rovaris com apenas 36 dias, Fernanda Camargo de Matos com nove meses, e Isadora Soares da Costa com 27 dias.     Para se associar basta a criança possuir o CPF e a certidão de nascimento e/ou RG. Atualmente desde o primeiro dia de vida a criança já pode ter esses documentos. (Assessoria de Imprensa do Sicredi Iguaçu PR/SC)

RAMO TRABALHO: Sancionada lei que regulamenta o setor

Foi publicada nesta sexta-feira (20/07) no Diário Oficial da União a Lei nº 12.690/2012, oriunda do Projeto de Lei 4.622/2004. O normativo regulamenta o cooperativismo de trabalho no Brasil, esclarecendo as relações entre as cooperativas, seus sócios e tomadores (contratantes das cooperativas), nos contratos de prestação de serviços, seja de forma continuada ou eventual. A nova lei reconhece, ainda, os direitos sociais previstos na Constituição Federal e estabelece critérios para que eles sejam observados pelas cooperativas do ramo."Esta é uma importante conquista para o movimento cooperativista. Esta lei será o instrumento jurídico preponderante para o funcionamento das cooperativas de trabalho, resgatando a legitimidade, o relacionamento de confiança, com um salto de qualidade e perenidade do negócio cooperativo”, ressaltou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O texto foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff com 9 vetos parciais. (Informe OCB)

Clique aqui para acessar a publicação no DOU.

RAMO TRANSPORTE: Legislação para transportadores de cargas é debatida em Brasília

Com o objetivo de elaborar um posicionamento oficial do setor cooperativista a respeito da atual legislação que rege o transporte de cargas no Brasil, o Ramo Transporte do cooperativismo realizaram nesta quinta-feira (19/07) encontro entre seus membros, na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF). A ação teve como motivação um convite que está circulando pelo Brasil, para um manifesto dos profissionais da categoria no próximo dia 25, promovido por outros setores da atividade.

Pensamento unificado - De acordo com o analista de Ramos e Mercados da OCB, Gustavo Beduschi, a intenção do grupo é elencar um pensamento unificado do Sistema a respeito do tema, uma vez que o convite que está sendo amplamente divulgado inclui as cooperativas de transportadores como uma das classes reivindicantes. “O foco da discussão são os atuais normativos que regulamentam a atividade, que são, de fato, muito recentes. O Sistema OCB vem atuando em favor dessa regulamentação e entende que mudanças podem e devem ser efetuadas no sentido de melhorá-la. Por esse motivo, o ramo estará reunido: para debater, estudar e alinhar o entendimento, com o objetivo de continuar contribuindo com os órgãos legisladores”, explica Beduschi. (Informe OCB)

ARMAZENAGEM: Cooperativismo sistematiza propostas para o Plano Nacional

O Sistema OCB se reuniu em São Paulo nesta quarta-feira (18/07), na sede da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), para identificar e desenvolver as diretrizes do cooperativismo agropecuário para a confecção do Plano Nacional de Armazenagem (PNA). O esforço, apoiado pela OCB, foi demandado pelo Governo Federal por meio da Câmara Temática de Insfraestrutura e Logística do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os objetivos são, entre outros, ampliar a capacidade estática, melhorar a distribuição geográfica do parque armazenador do país, aperfeiçoar as condições de armazenagem para o abastecimento e a segurança alimentar, capacitar mão de obra e criar programas de apoio ao desenvolvimento da indústria brasileira de armazenagem, desenvolvendo a pesquisa, a adaptação e transferência de novas tecnologias.

Participações - A reunião contou com a participação do sistemas Ocesp, Ocepar, Ocesc, OCB-GO e da Unidade Nacional, com a presença de técnicos do Sistema e de cooperativas, que consolidaram propostas e sugestões para o PNA. A OCB foi uma das entidades escolhidas e nomeadas em ato oficial pelo Governo (Portaria do Mapa n°379, de 8/5/2012), para participar do processo de construção do plano. “Trata-se de um reconhecimento do governo à qualidade dos serviços de armazenagem prestados pelas cooperativas que, ao longo dos anos, foram se especializando e alcançando padrões de excelência e atualmente representam mais de 20% da capacidade estática de armazenagem do país. Toda esta representatividade faz com que a responsabilidade do setor seja grande no que diz respeito à consolidação de um plano contundente”, diz o analista de Ramos e Mercados da instituição, Paulo César do Nascimento Júnior, que coordenou o encontro.

Questões - Segundo o analista, o Plano Nacional de Armazenagem abordará todas as questões que envolvem a atividade, incluindo condições especiais de crédito e financiamento, regras de logística, tributação e outros. Tais propostas deverão ser apresentadas na Câmara Temática até o dia 30 de agosto. Os ajustes e impressão do relatório do PNA deverão ocorrer em novembro de 2012. (Informe OCB)

MDA: Economista assume presidência do Incra

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) anunciou nesta quinta-feira (19/07) que o economista Carlos Guedes, 41 anos, servidor de carreira do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), assumirá a presidência do órgão, em substituição a Celso Lacerda. Uma reunião com a finalidade de promover a transição entre as duas gestões será feita hoje em Brasília, com a participação do ministro Pepe Vargas. A posse do novo titular do Incra está prevista para terça-feira (24/07).

Cotado - Guedes estava cotado para o posto desde a gestão anterior, quando o ministério foi comandado por Afonso Florence. Ele integra a corrente Democracia Socialista (DS), do PT, a mesma do atual ministro e de seu antecessor.

Continuidade - Ao Valor, o novo presidente do Incra falou sobre os cem primeiros dias de Vargas à frente do MDA. Destacou o lançamento do Plano Safra, as articulações para o novo Código Florestal e as propostas da Rio+20. "Eu já vinha compartilhando com o ministro o trabalho na condição de secretário-adjunto do MDA. Agora, pretendo dar continuidade ao que foi iniciado na gestão de Celso Lacerda".

Gestão integrada - Guedes também destacou "a ideia de uma gestão muito integrada" com "dois pilares muito fortes": fortalecimento da qualificação dos assentamentos existentes - segundo ele, essa é uma prioridade definida pela presidente Dilma Rousseff - e a criação de novos assentamentos.

Carreira - Guedes é economista graduado pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No MDA, ocupou os cargos de secretário extraordinário de Regularização Fundiária na Amazônia Legal e de coordenador-geral do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural. (Valor Econômico)

MDIC: Balança comercial das cooperativas tem superávit de US$ 2,616 bilhões

De janeiro a junho de 2012, a balança comercial das cooperativas registrou saldo positivo de US$ 2,616 bilhões. O superávit foi 0,2% superior ao do mesmo período de 2011 (US$ 2,610 bilhões). Nos primeiros seis meses deste ano, as exportações realizadas por cooperativas brasileiras (US$ 2,771 bilhões) tiveram redução de 1,3% em relação ao mesmo período de 2011.

Compras - As compras externas das cooperativas (US$ 94,1 milhões), de janeiro a junho de 2012, também tiveram retração de 30,6% em comparação ao mesmo período do ano passado (US$ 135,5 milhões). Assim, a corrente de comércio, no semestre, foi de US$ 2,805 bilhões. Houve redução de 2,7% em relação aos seis primeiros meses de 2011 (US$ 2,881 bilhões).

Exportações - Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, de janeiro a junho de 2012, destacam-se o açúcar em bruto (com vendas de US$ 375,3 milhões, representando 13,8% do total); a soja em grãos (US$ 330,4 milhões; 12,2%); o café em grãos (US$ 327,0 milhões; 12,1%); o açúcar refinado (US$ 319,2 milhões; 11,8%); e a carne de frango (US$ 294,1 milhões; 10,9%).

Destinos - As exportações das cooperativas foram destinadas, no período, a 129 países. Os principais foram a China (US$ 408,8 milhões; 15,1% do total); os Estados Unidos (US$ 241,2 milhões; 8,9%); a Alemanha (US$ 188 milhões; 6,9%); os Países Baixos (US$ 130,9 milhões; 4,8%); e a Argélia (US$ 128,9 milhões; 4,8%).

Estados - No primeiro semestre de 2012, 141 empresas cooperativas, localizadas em 19 estados brasileiros, realizaram exportações. O Paraná registrou o maior valor de vendas externas do setor: US$ 879,3 milhões, representando 32,4% do total. Em seguida estão São Paulo (US$ 801,2 milhões; 29,6%); Minas Gerais (US$ 341,9 milhões; 12,6%); Rio Grande do Sul (US$ 185,0 milhões; 6,8%); e Santa Catarina (US$ 180,9 milhões; 6,7%).

Importações - A maioria das cooperativas importadoras tem suas atividades relacionadas com o setor agropecuário, e, por isso, compram no exterior insumos agrícolas como fertilizantes, ração, entre outros. Entre os principais produtos importados pelas empresas do segmento, de janeiro a junho de 2012, destacam-se os cloretos de potássio (US$ 10 milhões; 10,7% do total); a ureia, teor N>45 (US$ 9,8 milhões;10,5%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 6,9 milhões; 7,3%); soja em grãos (US$ 5,4 milhões; 5,7%); e batatas preparadas ou conservadas, congeladas (US$ 4,8 milhões; 5,1%).

Origem - As compras externas do setor foram originárias, no período, de 39 países. Os principais, em valores de vendas para as cooperativas brasileiras, foram o Paraguai (US$ 12,7 milhões; 13,5% do total); os Estados Unidos (US$ 10,6 milhões; 11,3%); o Japão (US$ 7,9 milhões; 8,4%); a China (US$ 7,7 milhões; 8,2%); e a Bélgica (US$ 5 milhões; 5,3%).

Maiores valores - Nos primeiros seis meses do ano, 71 cooperativas sediadas em 10 estados realizaram compras externas. O Paraná teve o maior valor de importações do segmento (US$ 46 milhões, representando 48,9% do total) seguido por Santa Catarina (US$ 20,7 milhões; 22%); Rio Grande do Sul (US$ 10,7 milhões; 11,4%); Goiás (US$ 7,4 milhões; 7,9%); e São Paulo (US$ 3,7 milhões; 3,9%).(Mdic)

Acesse os dados da balança comercial das cooperativas no período

SUÍNOS: Governo anuncia preço mínimo ao produtor

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou a concessão de subvenção à comercialização de suínos vivos, por meio da realização de leilões de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) ou Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), no valor de R$ 0,40/kg. A medida visa garantir o escoamento da produção das regiões produtoras e cobrir os custos de produção do setor. O anúncio foi nesta quinta-feira (19/07), na sede do ministério, em Brasília.

Quantidade - A quantidade a ser apoiada é de 76 mil toneladas de suínos vivos, o equivalente a 50 mil de carcaça, num investimento do governo de R$ 30,4 milhões. “Com mais essa ação, construída depois de negociações com o setor produtivo, entendemos que o governo fez a sua parte na totalidade e dentro do que foi possível realizar. A expectativa é de que a situação seja amenizada e os produtores possam cobrir os custos de produção, uma vez que estamos garantindo renda para os criadores nesse momento de dificuldades”, disse Mendes Ribeiro Filho.

Outras medidas - Essa medida se soma a outras já anunciadas por Mendes Ribeiro para amenizar o problema que o setor atravessa, como a Linha Especial de Crédito (LEC) para os suinocultores adquirirem leitões ao preço de R$ 3,60/kg e a prorrogação das dívidas de custeio e investimento. No caso da LEC para adquirir leitões vivos, estão disponíveis R$ 200 milhões com taxas de juros de 5,5% ao ano. O financiamento pode ser acessado por produtores, agroindústrias e cooperativas. As medidas, já acordadas com o Ministério da Fazenda, passarão no próximo dia 26 para apreciação no Conselho Monetário Nacional (CMN).

Linha de crédito - No final de junho, quando foi divulgado o Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, o Governo já havia contemplado o setor com a linha de crédito para retenção de matrizes por produtores independentes, no valor limite previsto de R$ 1,2 milhão por produtor. A possibilidade de ampliação desse montante para R$ 2 milhões, com o prazo de pagamento mantido em até dois anos e juros de 5,5% ao ano não está afastada e dependerá do mercado.

Engajamento - O Governo espera que, com esse apoio, haja o engajamento também da indústria e dos supermercados nas campanhas de incentivo ao consumo da carne suína, como forma de alavancar as vendas e movimentar o mercado.

Proposta - Os criadores de suínos entregaram ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) proposta de subvenção de R$ 0,60/kg de suínos, por seis meses, a produtores independentes. O Mapa recebeu o pedido e ficou de avaliar junto ao Ministério da Fazenda. A solicitação foi feita durante reunião com o setor nesta quinta-feira, na sede do ministério em Brasília.(Mapa)

BALANÇO: Valor da Produção é de R$ 213,5 bilhões, em junho

O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras do país está estimado em R$ 213,5 bilhões, 2,85% menor do que no ano de 2011. Os dados são calculados a partir dos levantamentos de safra realizados no mês de junho, informou o coordenador da Assessoria de Planejamento Estratégico (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Garcia Gasques. Ele atribui à oscilação para baixo dos preços agrícolas como principal fator para o resultado. Dos18 produtos pesquisados, apenas cinco apresentaram aumento do VBP, entre os quais o algodão (37,4%); a cebola (5,7%); o feijão (10,6%); o milho (16,8%) e a soja (3,3%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (19/07), em Brasília.

Impacto negativo - Gasques chama atenção para alguns produtos que tiveram impacto negativo neste ano, é o caso da laranja, que teve queda de 50,3% no valor da produção. “Embora a produção estimada neste ano seja praticamente igual a do ano passado, a redução de preços da laranja, da ordem de 50,5% em relação ao ano passado, provoca essa queda do valor”, explicou.

Soja - Ele também ressaltou que a soja apresentou queda brusca de produção devido à estiagem, especialmente no Sul do país, e teve seu valor de produção aumentado devido à acentuada elevação dos preços do produto. De acordo com os dados do Cepea/USP, neste ano, os preços médios da soja são o dobro dos preços históricos do produto. Outra cultura em destaque é o milho, pois vem apresentando aumento de produção e já supera a soja.

Desempenho baixo - Em compensação, alguns produtos estão com desempenho baixo em 2012, é o caso do arroz, cuja queda é de 15,1% no valor da produção, a batata- inglesa, 43,6%; a laranja, 50,3 %; a mandioca, 13,9%; tomate, 40% e o trigo, 15,5 %. A combinação de menores preços e volumes produzidos resulta em valores mais baixos, justificou.

Dados regionais - As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste são as que apresentam aumentos do valor da produção neste ano. Vale mencionar que o Nordeste atravessa período de secas acentuadas e nem todos os seus efeitos estão ainda incorporados nesses resultados.

Seca - Os estados do Ceará e de Pernambuco são os que mais traduzem o impacto da seca. A Bahia, por exemplo, que é o Estado com maior valor da produção agrícola do Nordeste, os efeitos da estiagem em produtos como o feijão provocaram elevadas perdas de produtividade. Enquanto no Sudeste, São Paulo sofre o impacto da crise da laranja e, no Sul, as perdas de produção são devido à seca que resultou em menor valor do faturamento em 2012.

Centro-Oeste - O Centro-Oeste, por ser uma região que neste ano não apresenta problemas de mudanças climáticas acentuadas, se beneficia pelos resultados favoráveis de grãos. (Mapa)

TRIGO: Argentina reduz 100 mil hectares de plantio do cereal

A área plantada com trigo na Argentina para a safra 2012/13 não deverá passar de 3,6 milhões de hectares, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (19/07) pela Bolsa de Cereais de Rosário. Conforme o relatório, são 100 mil hectares a menos que o último levantamento, feito há quinze dias. A área também é 22% inferior a da safra 2011/12. De acordo com a instituição, a estiagem prolongada é a principal razão para a redução do plantio. A situação poderia ser ainda pior caso o governo argentino não tivesse anunciado a liberação de exportações do grão em 6 milhões de toneladas neste mês. De acordo com a bolsa de Rosário, o cenário é oposto em relação ao cultivo do girassol, cuja área plantada deve crescer 7,5%, atingindo 2 milhões de hectares. O aumento da produtividade incentivou os produtores a expandirem o plantio, de acordo com o relatório. (Valor Econômico)

COMMODITIES: Seca nos EUA leva cotação da soja a bater recorde histórico em Chicago

A pior seca dos últimos 25 anos nos Estados Unidos colaborou para que a soja ultrapassasse nesta quinta-feira (19/07), pela primeira vez na história, o patamar de US$ 17 por bushel na bolsa de Chicago. Os contratos com entrega em setembro (que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez) registraram a máxima de US$ 17,0775 por bushel durante o pregão, e fecharam a US$ 16,9125 por bushel. No vencimento mais curto, para agosto, o maior valor do dia foi ainda mais expressivo: US$ 17,49 por bushel. Até então, o recorde era de US$ 16,49 por bushel, em 3 de julho de 2008.

Preocupação - As preocupações com o clima no Meio-Oeste americano cresceram depois que a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) divulgou ontem um relatório em que indica que a maior parte do cinturão terá chuvas abaixo da média e temperaturas altas também em agosto, e que o problema se estenderá ao norte e ao oeste, até então menos afetados.

Aumento da tensão - A tensão aumenta porque, entre o final de julho e início de agosto, os plantios entram em enchimento de grãos, quando variações no clima são fatais à produtividade - o milho já passou por seu momento crítico, a polinização, e as perdas já são irreversíveis.

Construído - O recorde da soja, no entanto, vem sendo construído desde o fim de 2011, quando o La Niña trouxe seca à América do Sul e derrubou as safras de países como Argentina e Brasil. A forte demanda chinesa ajudou a sustentar as cotações, e a estiagem combinada ao calor nos EUA foram um componente a mais para que se fizesse história ontem. "A tendência ainda é altista, só resta saber qual preço irá coibir a demanda", disse Daniel D'Ávila, analista da Newedge USA.

Trigo - Embora não tenha quebrado recorde, o trigo também teve desempenho marcante em Chicago. Nesta quinta, os contratos de segunda posição, para dezembro, encerraram a US$ 9,3450 por bushel, o maior valor desde junho de 2008. Pesam sobre o cereal o temor com a quebra da produção na Rússia e na Austrália, e os altos preços do milho. O milho, que vinha de seguidas elevações, fechou em queda, a US$ 7,7850 por bushel, em um movimento de realização de lucros.

Agricultura - A disparada da soja levou o Ministério da Agricultura a elevar seu cálculo para o valor bruto da produção (VBP) da oleaginosa no país em 2012. O ministério passou a considerar que a oleaginosa renderá R$ 57,4 bilhões este ano, quase R$ 10 bilhões a mais que o previsto em junho e montante 3,4% superior ao do ano passado. Se confirmado, o resultado representará um novo recorde histórico. (Valor Econômico)

ECONOMIA: Alta de preço de alimentos no atacado gera pressão sobre IPCA no 2º semestre

Considerados como mais um entre os vários fatores de alívio para a inflação até meados do primeiro semestre, os preços de alimentos passaram a ser vistos como risco para a segunda metade do ano, depois da forte alta de produtos agropecuários no atacado em junho e julho. Com a estiagem nos Estados Unidos, as cotações de grãos estão avançando com rapidez e têm colocado pressão nos Índices Gerais de Preços (IGPs), movimento que, segundo economistas, deve chegar ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre o terceiro e o quarto trimestres do ano.

Projeções mantidas - Por enquanto, as projeções dos analistas ouvidos para a alta do IPCA em 2012 estão mantidas ao redor de 5%, levando em conta efeitos compensatórios de baixa, com destaque para as desonerações fiscais de linha branca e automóveis. Revisões para cima, no entanto, não estão afastadas, caso os preços das principais commodities agrícolas no mercado internacional não cedam nos próximos meses. Em junho e julho, soja, trigo e milho subiram 13%, 4,8% e 4% em reais, respectivamente, segundo cálculos de Fabio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores.

Prévia - Divulgada nesta quinta-feira (19/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a segunda prévia do IGP-M avançou de 0,63% para 1,11% entre junho e julho, com ascensão acentuada dos produtos agrícolas, que passaram de 0,26% para 2,35% no período. Os destaques, mais uma vez, foram a soja, que registrou aumento de 11% na leitura atual, e o milho, que passou de queda de 3,9% no mês anterior para taxa de 1,5% em julho. "Não se sabe se o efeito da seca nos EUA chegou ao pico, porque não se sabe a extensão dos problemas por lá. Mesmo que tenha chegado ao pico, levará ainda um tempo para que os impactos na produção de commodities agrícolas cheguem ao mercado", afirmou o coordenador de análises econômicas da FGV, Salomão Quadros.

Escalada surpreendente - Daniel Moreli Rocha, estrategista para mercados do Banco Indusval & Partners (BI&P), afirma que a escalada das commodities foi surpreendente e repentina, ao contrário de 2008, quando se deu ao longo de seis meses. Há quatro anos, observa Rocha, o câmbio estava mais apreciado e as empresas tiveram mais tempo para se adaptar e repassar aumentos de custos, ao contrário do momento atual, quando "muitas ainda devem ser pegas de surpresa". Ele pondera que a capacidade de reajuste de preços fica comprometida em períodos de atividade moderada, mas, como a expectativa é de aceleração no segundo semestre, já existe potencial de repasse a partir de agosto.

Itens - Os itens ao consumidor que são afetados com mais rapidez pela trajetória da soja, do milho e do trigo no atacado, segundo o analista do BI&P, têm peso de 2,72% no IPCA, "o que não é irrelevante". Caso o cenário de valorização de commodities se consolide nos moldes de 2008, Rocha estima impacto adicional de 0,45 ponto percentual no indicador oficial de inflação, mesmo com uma defasagem de cerca de três meses para a transmissão do atacado para o varejo. Assim, sua projeção atual para a alta do IPCA, de 5,1%, teria de ser ajustada para 5,5%.

Pressão - Elson Teles, do Itaú Unibanco, diz que as variações da soja e do milho devem manter os IGPs pressionados nas próximas leituras, mas ainda está avaliando a mudança do cenário em alimentos para decidir se irá mudar sua estimativa de 4,9% para a alta do IPCA neste ano. "Se o problema com grãos for mais sério, pode chegar no varejo no último trimestre." Preocupa o economista, além do impacto das duas commodities nos preços de rações animais e, consequentemente, das carnes, a correlação da trajetória do milho e da soja com o trigo e o possível efeito em sua cadeia de derivados.

Atípico - O comportamento dos alimentos no varejo em junho e julho já foi atípico, na visão de Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, com aumentos mais fortes do que os sazonalmente observados no meio do ano, fator que por si só já pode acelerar a taxa acumulada do IPCA em 12 meses. Além da alta de grãos, Vale vê problemas de oferta na área de frangos e suínos, algo com efeito mais rápido no IPCA e que, segundo ele, deve elevar as expectativas para o indicador no fim do ano. A princípio, diz, a MB não vai alterar sua previsão de alta de 5%, porque já incorporou certa folga no cenário inflacionário para o segundo semestre.

Percentual a mais - Para Fabio Ramos, da Quest Investimentos, mesmo a manutenção das cotações das commodities agrícolas no nível atual, sem subidas adicionais, pode implicar entre 0,2 e 0,3 ponto percentual a mais em sua projeção de 5% para o aumento do IPCA em 2012. "Por enquanto, não vamos revisar essa estimativa, porque as desonerações estão segurando o risco de a inflação degringolar para cima." (Valor Econômico)

INTERNACIONAL: Alemanha prevê crescimento moderado em 2012

A economia da Alemanha cresceu em um ritmo mais lento no segundo trimestre, mesmo com um aumento da receita com impostos, afirmou o Ministério das Finanças do país, adiantando que a expectativa é de expansão moderada para este ano. Além da previsão de que haja uma desaceleração no setor industrial, o ministério alerta que há riscos para o mercado de trabalho local e destaca as incertezas resultantes da crise da zona do euro, que dificultam as projeções econômicas.

Estagnação - Apesar da taxa de desemprego da Alemanha estar no patamar mais baixo em duas décadas, o mercado mostra estagnação nos últimos meses e observa-se uma queda na demanda por profissionais. Mais uma vez, o governo alemão diz que a demanda interna é determinante para o crescimento do país. As exportações devem diminuir no segundo semestre, acredita o ministério, enquanto espera-se um melhor desempenho do setor de construção. (Dow Jones/Valor Econômico)

SAÚDE: Paraná vai receber mais 400 mil doses de vacina contra a gripe

O Paraná receberá mais 400 mil doses de vacina contra a gripe na próxima quinta-feira (26/07). A informação foi confirmada nesta quinta-feira (19/07), em Brasília, pelo superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, durante reunião realizada pelo Ministério da Saúde, para o enfrentamento da gripe nos três estados do Sul. A Secretaria Estadual de Saúde distribuirá equitativamente as doses aos municípios e orientará quais grupos deverão ser atendidos. “Vamos definir em conjunto com a Comissão Estadual de Infectologia os grupos que poderão ser contemplados com as novas doses”, explica o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto. A reunião com a comissão será segunda-feira (23/07).

Proteção - A vacina é a mesma oferecida durante a campanha de vacinação que ocorreu em maio e junho e protege contra os três vírus influenza que mais circulam no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. A estimativa de proteção da vacina é de um ano. Desde o início da campanha, o Paraná já recebeu mais de 2,2 milhões de doses para imunizar idosos, crianças de seis meses a dois anos, gestantes, trabalhadores de saúde, indígenas e outros grupos de risco definidos pela Secretaria da Saúde em consonância com os municípios.

Enfrentamento – Mesmo com a chegada das novas doses, a Secretaria reforça que a principal estratégia de enfrentamento é a oferta do antiviral oseltamivir (Tamiflu) para todos os pacientes com suspeita de síndrome gripal. O medicamento, se administrado em até 48 horas, pode evitar o agravamento do quadro clínico e a morte. A Secretaria da Saúde disponibilizou mais de 150 mil tratamentos com o medicamento e possui quantia equivalente em estoque para continuar abastecendo as secretarias municipais de saúde e hospitais. “O medicamento é gratuito e o cidadão poderá ter acesso a ele com a receita médica”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

Receita - Em 10 de julho, o Ministério da Saúde dispensou o uso de receita controlada para a administração do antiviral, validando a estratégia do Paraná de facilitar o acesso ao tratamento para todos os casos de gripe, mesmo sem a comprovação laboratorial.

Medidas preventivas - Além disso, a população deve manter as medidas preventivas para evitar a gripe e outras doenças, como manter os ambientes arejados, lavar as mãos com água e sabão sempre que tossir ou espirrar e antes de comer, cozinhar ou tocar olhos, nariz e boca, utilizar o álcool gel para desinfetar as mãos, entre outros hábitos de higiene. (AEN)


Versão para impressão


Assessoria de Imprensa do Sistema Ocepar - Tel: (41) 3200-1150 / e-mail: imprensa@ocepar.org.br