FÓRUM DE PRESIDENTES: Evento inicia nesta segunda com a presença do governador Beto Richa
O Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses será aberto na noite desta segunda-feira (30/07), às 19h, com a presença do governador Beto Richa. Ele irá discorrer sobre as principais ações do governo estadual em diversas áreas. Também haverá a participação de representantes do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), entre eles, o vice-presidente e diretor Financeiro, Jorge Gomes Rosa Filho, e o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos, Nivaldo Assis Pagliari. Durante o Fórum haverá ainda a entrega do 9º Prêmio Ocepar de Jornalismo.
Programação - O evento prossegue nesta terça-feira (31/07), com palestra sobre o contexto macroeconômico, ministrada pelo professor Eduardo Gianetti da Fonseca. Os presidentes da Fiep, Edson Campagnolo; da Fecomércio, Darci Piana, e da Faep, Ágide Meneguette, participam de um painel sobre a importância da sociedade organizada no desenvolvimento econômico e social do Paraná.
Ano Internacional – A programação também contempla homenagens pela passagem do Ano Internacional das Cooperativas, escolhido pela Organização das Nações Unidas para ser comemorado em 2012. O Fórum é exclusivo para presidentes das cooperativas do Paraná e será realizado no auditório da Ocepar, em Curitiba.
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BIANCHINI: FAO quer replicar experiências do cooperativismo do Paraná
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) quer replicar em outros países as experiências bem-sucedidas das cooperativas do Paraná. A informação é do representante da FAO para o Sul do Brasil, Valter Bianchini, que esteve na sede da Ocepar, em Curitiba, na tarde de sexta-feira (27/07), e reuniu-se com o presidente João Paulo Koslovski e com o superintendente José Roberto Ricken. “Vamos selecionar um conjunto de boas práticas realizadas no Paraná, dentre elas o cooperativismo, a diversificação nas pequenas e médias propriedades, as altas produtividades, os programas de sustentabilidade, manejo de solo, políticas agrícolas e de segurança alimentar. A ideia é organizar um intercâmbio com técnicos, agricultores e lideranças de outros países na América Latina e na África, como, por exemplo, Angola, Moçambique e Cabo Verde”, explicou.
Apoio - De acordo com Bianchini, as cooperativas contribuem para que o Paraná, com apenas 2,3% do território nacional, seja um dos principais produtores de grãos do País e líder também em alguns segmentos da pecuária. “São experiências que pretendemos informar para outros países que precisam do cooperativismo. E viemos pedir o apoio da Ocepar nesse trabalho”, ressaltou.
Preparação - Após selecionar o conjunto de boas práticas, a FAO irá preparar materiais informativos e organizará programas de intercâmbio. “Foi fechado na última segunda-feira (23/07) um acordo entre a FAO e a Agência ABC de Cooperação, do Ministério de Relações Exteriores, que criará um fundo para financiar as atividades do escritório descentralizado da Organização”, contou.
Decisão pioneira - Segundo Bianchini, a decisão de criar um escritório descentralizado é pioneira na FAO. “É um projeto piloto, o primeiro da Organização no mundo, que poderá ser implantando também na Índia e na China”, concluiu. O escritório descentralizado deverá ser aberto em agosto em Foz do Iguaçu, no Parque Tecnológico de Itaipu Binacional, com uma coordenação funcionando também em Curitiba.
Organização intergovernamental - A FAO é uma organização intergovernamental com 191 países membros, cujo objetivo é apoiar a produção de alimentos em todo o mundo, fortalecer em conjunto com os países, os agricultores familiares, pescadores e povos das florestas, assegurando produção, agricultura sustentável e segurança alimentar para que as pessoas tenham acesso a alimentos suficientes e de alta qualidade para levar uma vida ativa e saudável. Atualmente a FAO gera mais de 2.000 projetos e programas de campo com um orçamento disponível de U$ 1,5 bilhão. Além de sua sede em Roma, a FAO está presente em 130 países.
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ANO INTERNACIONAL: Banco Central lançará moeda comemorativa
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou na quinta-feira (26/07) o lançamento de uma moeda especial em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). Cunhada em prata, a moeda comemorativa apresentará a logomarca oficial do Ano Internacional das Cooperativas e o slogan: “Cooperativas constroem um mundo melhor”. O cooperativismo reúne aproximadamente 1 bilhão de pessoas em mais de 100 países, sendo responsável pela geração de 100 milhões de empregos. Ao instituir o ano de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, a ONU visa promover o cooperativismo como instrumento de desenvolvimento socioeconômico, redutor da pobreza.
Reconhecimento - No Brasil, existem hoje 6.586 cooperativas e aproximadamente dez milhões de cooperados, em 13 diferentes ramos de atuação. O lançamento de uma moeda comemorativa em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas é um reconhecimento da importância da iniciativa da ONU e também uma forma de ampliar a visibilidade e a conscientização a respeito dos benefícios do cooperativismo. “Esse será, com certeza, um marco entre as comemorações do Ano 2012, reforçando a relevante contribuição das cooperativas para a geração de trabalho, renda e redução das desigualdades sociais”, afirmou o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.
Produção - Inicialmente, serão produzidas 3.500 unidades, podendo-se atingir o limite máximo de 10 mil moedas. Após o lançamento, previsto para outubro deste ano, as moedas poderão ser adquiridas diretamente nas regionais do Banco Central ou no sitio do Banco do Brasil. “A iniciativa do BC, além de valorizar o Ano Internacional das Cooperativas e assim destacar a importância do cooperativismo no país, também, de certa forma, enaltece a atuação das cooperativas de crédito no sentido de que elas contribuem efetivamente para a democratização do crédito, da inclusão financeira e auxiliam para melhorar a eficiência do sistema financeiro nacional, ajudando a construir um mundo melhor”, destacou o gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti.
Convergência - De acordo com o gestor, o lançamento da moeda “brinda este ano tão importante e histórico, e reforça ainda mais a visão convergente que o BC e a OCB comungam sobre a importância do cooperativismo e seu potencial para o crescimento e desenvolvimento socioeconômico do país”. (Informe OCB)
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RAMO SAÚDE: Cooperativismo brasileiro é apresentado a dirigentes internacionais do setor
Representantes das cooperativas de saúde mais influentes do mundo estiveram reunidos na última quarta e quinta-feira (25 e 26/07), em São Paulo (SP), no encontro da Organização Internacional das Cooperativas de Saúde (IHCO, na sigla em inglês), braço da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) – entidade máxima do cooperativismo mundial. Como anfitrião da reunião, o Brasil fez uma apresentação institucional ampla sobre o Sistema Unimed, expondo o cenário atual econômico e da saúde suplementar no país e no mundo, além de uma explanação geral sobre a evolução do Sistema Unimed.
Referência - O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, acompanhou o encontro. Para ele, a oportunidade do cooperativismo brasileiro se mostrar como referência perante instituições internacionais do segmento é fundamental para reforçar, cada vez mais, a força econômica e social transformadora do movimento. “Os membros do IHCO tiveram a oportunidade de saber mais sobre a gestão e o funcionamento do Sistema Unimed, que é referência mundial e motivo de orgulho para nós. A experiência bem-sucedida da Unimed comprova que o cooperativismo é uma solução viável também para a prestação de serviços em saúde, da mesma forma como já está consolidado em outros segmentos”, declarou Nobile.
Unimed - O evento foi coordenado pela Unimed, maior cooperativa de saúde do mundo, cujo presidente, Eudes de Freitas Aquino, é vice-presidente da IHCO para as Américas. A reunião foi marcada pela entrada de um novo membro brasileiro no grupo – a Central Nacional Unimed, representada na ocasião pelo seu presidente, Mohamad Akl. A participação da Unimed na IHCO garante uma posição estratégica no segmento cooperativista mundial, uma vez que a organização congrega, em dezenas de países, cooperativas com atuação em diversos ramos da saúde, como assistência, trabalho, consumo e fornecimento.
Demais empresas - As demais empresas do Sistema – Central Nacional e Seguros Unimed –, foram representadas pelos seus presidentes, Mohamad Akl e Rafael Moliterno Neto, respectivamente, que fizeram uma apresentação institucional para os membros da IHCO, comprovando a força do Sistema Unimed no setor da saúde suplementar brasileira.
Números – O cooperativismo reúne mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo – cerca de 15% da população global – e o ramo saúde atinge cerca de 100 milhões de habitantes. Somente a Unimed tem receita anual em torno de R$ 25 bilhões, representando 38% do mercado de planos de saúde no Brasil. (Unimed)
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COCAMAR: Governador confirma presença em evento sobre integração lavoura, pecuária e floresta
O governador Beto Richa é o principal convidado de um dia de campo que a Cocamar Cooperativa Agroindustrial e o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) promovem no próximo dia 9 de agosto no município de Xambrê, região de Umuarama, sobre o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta. O evento, que deverá contar com a presença de 400 produtores, técnicos e autoridades, começa às 10 horas na Estação Experimental da instituição.
Ver de perto - O dia de campo é estratégico, segundo o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, para que o governador veja de perto os resultados do programa que é considerado uma revolução na agropecuária. O objetivo é sensibilizar o governo do Estado para que a integração seja fomentada para reverter o processo de empobrecimento econômico que se verifica, em especial, na região noroeste, onde predominam pastagens degradadas em meio a uma atividade pecuária incipiente.
Dinamizar - De acordo com especialistas do Iapar e da Embrapa, a integração é um modelo sustentável em que a propriedade, antes voltada exclusivamente à pecuária, direciona seus negócios para a produção de soja no verão e carne durante o inverno. A base do programa é o cultivo de capim braquiária, uma espécie africana que se adaptou bem às condições brasileiras. A braquiária produz massa verde abundante para alimentar o gado no inverno e deixa uma espessa camada de palha para proteger o solo nos meses quentes, o que favorece o desenvolvimento da lavoura. De quebra, é possível incluir floresta de eucalipto como atividade complementar. Além de propiciar sombreamento ao rebanho, as árvores permitem uma renda adicional com a venda da madeira.
Difundida pela Embrapa como opção para o país ampliar a produção de alimentos a partir do aproveitamento de 100 milhões de hectares de pastos degradados, a integração conta com recursos oficiais oferecidos pelo Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) a taxa de 5% ao ano.
Arenito - Luiz Lourenço lembra que só a região do arenito caiuá, que compreende 108 municípios do noroeste paranaense, possui 1,8 milhão de hectares aptos a receber a integração lavoura, pecuária e floresta. “Não podemos deixar escapar essa oportunidade”, afirma o presidente. A Cocamar tem garantido apoio a esse modelo desde meados da década de 90 e, nos últimos anos, vem desenvolvendo um grande esforço para a sensibilização de proprietários rurais. Tanto que, no período 2011/12, o espaço mantido com integração praticamente dobrou em comparação a 2010/11, atingindo mais de 20 mil hectares, concentrados principalmente nas regiões de Umuarama e Paranavaí. (Imprensa Cocamar)
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CASTROLANDA: Preparativos para o Agroleite 2012
Já está sendo montada a área que vai reunir o setor leiteiro nacional e internacional na segunda semana de agosto, em Castro, no Paraná, no Agroleite 2012. De 7 a 11, o Parque de Exposições Dario Macedo estará preparado para receber 150 expositores de diversos segmentos do agronegócio, 68 criadores que vão trazer um número próximo a 600 animais das raças leiteiras holandesa, jersey e simental, técnicos, profissionais da área, autoridades, imprensa nacional e estudantes interessados neste segmento. A expectativa da comissão organizadora é superar o público de 2011, onde foi registrada a presença de 54 mil pessoas. Para os negócios a meta é ultrapassar a barreira de R$ 32 milhões.
Ampliação - Uma das novidades desta edição é a ampliação do evento. O espaço destinado ao Agroleite agora ocupa uma área de 70 mil m². A 1ª fase de investimentos da “cidade do leite” anunciada no início do ano está sendo executada. Nova logística para a montagem dos estandes, ruas padronizadas, energia elétrica e hidráulica instalada na área anexa ao Parque Dario Macedo, nova estrutura de banheiros e a ampliação do estacionamento. Os visitantes também vão acompanhar a construção da 1ª casa da Vila Holandesa. As obras do complexo todo devem ser aplicadas em mais quatro fases com a conclusão prevista para o final de 2016. O valor total do investimento deve ser de 15 milhões.
Programação – A agenda do Agroleite está repleta de eventos para os participantes. Julgamentos, Torneio Leiteiro, Leilões, Trekker Trek, Seminário, Simpósio, Fóruns e Palestras com as últimas tendências do setor e abordagens técnicas e de mercado trazidas por especialistas nacionais e internacionais.
Entrada franca - O acesso para o Agroleite é gratuito e a participação nos eventos também. O credenciamento para as palestras, seminário, simpósio e fóruns pode ser feito no site oficial do evento. As vagas são limitadas. A grade da programação completa também pode ser vista no site www.agroleitecastrolanda.com.br
Agroleite – O Agroleite 2012 tem como Patrocinadores Diamantes as empresas: Nutron, Tetra Pak, Banco do Brasil e Dekalb. Também dentro da área máster de patrocínios estão com a cota Ouro as parceiras: Sulinox, Sicredi, Nestlé, Pioneer. O evento é realizado anualmente pela Cooperativa Castrolanda com caráter essencialmente técnico e reúne os melhores criadores de gado leiteiro do país. (Imprensa Castrolanda)
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COPAGRA: Agricultores participam de Dia de Campo sobre milho
A manhã da última quarta-feira (25/07) foi um momento de aprendizado para dezenas de agricultores que participaram de um dia de campo sobre milho, promovido pela Copagra (Cooperativa Agroindustrial do Noroeste Paranaense), em parceria com a Pioneer. O encontro aconteceu no interior de Querência do Norte, na Fazenda Dois Corações, onde foram apresentados o rendimento e produtividade de sementes de milho de plantio precoce e também de outras épocas, mostrados aos produtores pelos representantes comerciais da empresa e pelos técnicos em agropecuária da cooperativa.
Potencial - “Nosso objetivo foi divulgar para os produtores o potencial dos materiais e como deve ser a forma de cultivo para a região”, explica Carlos Ferrari, técnico em agropecuária da Copagra. De acordo com ele, além de dar espaço os produtores conhecerem o que existe no mercado, o dia de campo mostrou aos agricultores que, num ano de boa safrinha existem possibilidades de se conseguir produtividades recordes.
Produtos diferenciados - Ferrari explicou que existem alternativas de produtos diferenciados em que se adaptam mais ao estresse hídrico e à baixa incidência de chuva, “além disso, existem materiais com novo desenvolvimento tecnológico que visam a produtividade mesmo em momentos difíceis”, salienta.
Interesse - O representante comercial da Pioneer na região, o agrônomo Wanderson Mendes ressaltou que os agricultores se demonstraram interessados em absorver o máximo de informação, além de conhecer as novas variedades de milho, como P3646, que além da precocidade, é mais resistente a doenças. “Os novos materiais da Pioneer são precoces tem como características rapidez com altíssimo potencial produtivo e estabilidade, que é o grande forte dos produtos da empresa”, observou.
Tecnologia - Para o diretor secretário da Copagra, Ricardo Mendes dos Santos, o investimento em tecnologia é a saída para aumentar a produtividade, reduzindo o custo por saca produzida e, com isso garantindo melhores resultados. “Estamos pensando nisso, por isso que a Cooperativa, em parceria com as empresas e produtores, disponibiliza esses campos experimentais para testar as variedades e formas de manejo”, concluiu. (Imprensa Copagra)
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COPACOL: Mais de 50% do milho na região da cooperativa já foi colhido
Os produtores da área de atuação da Copacol estão a campo realizando uma das maiores colheitas do milho safrinha nos últimos anos. Nesta semana, apesar da chuva registrada na quarta-feira (25/07), a colheita chegou a aproximadamente 50% na média geral, tendo em vista que na região de Universo, Goioerê e Formosa do Oeste a colheita está mais adiantada.
Produtividade - A boa produtividade é resultado das boas condições climáticas registradas no período do ciclo da planta, onde o clima foi chuvoso e sem ocorrências de geadas proporcionaram uma boa produção com média acima das 200 sacas por alqueire. Outro fator que contribui para com a boa produção são as orientações repassadas pelo departamento Técnico da Cooperativa no dia a dia a campo, mas também nos eventos técnicos, como os dias de campo e o tecnosafrinha, além do plantio dos híbridos adequados para cada tipo de solo e época de plantio.
Recebimento - A Copacol que trabalha com estimativa de recebimento de 7.300.000 (sete milhões e trezentas mil) sacas e diante do grande volume esperado se preparou para receber a produção com investimentos nas Unidades de recebimento, nas balanças, secadores, moegas entre outros equipamentos para agilizar o recebimento e ao mesmo tempo facilitar a colheita ao produtor. De acordo com o supervisor do departamento técnico da Copacol em Cafelândia, Jocimar Botoluzzi, o excesso de chuva registrado nos meses de maio e junho prejudicou a cultura.
Produção e preço - Segundo ele, no início da colheita, parte da produção estava com grãos ardidos e as lavouras que estão sendo colhidas agora, principalmente os híbridos considerados mais precoces, foram prejudicados com doenças radiculares. “Mesmo apesar de alguns fatores adversos, estamos a campo colhendo uma das melhores safrinhas de milho dos últimos anos. Tanto produção como o preço são estimulantes e motiva o produtor a continuar investindo no plantio de milho”, explica Jocimar. Ele lembra que todo o milho produzido pelos produtores é destinado as fábricas de rações da cooperativa, que processa toda a matéria prima que é transformada em ração para a produção animal, como aves, peixes, suínos e bovinos. (Imprensa Copacol)
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DIA DO AGRICULTOR I: Referência em inovação e produtividade
Agricultores capacitados e tecnificados, produção diversificada, cadeias produtivas estruturadas em associações e cooperativas, agroindustrialização e ampla participação nos mercados internacionais. Esse é o perfil do agronegócio paranaense, responsável por 35% do PIB do Estado, o equivalente a R$ 88 bilhões. Nos últimos anos, o produtor rural deixou de viver isolado e sem os mesmos benefícios dos moradores da área urbana. Com o tempo, as inovações tecnológicas, que antes eram vistas como principais fomentadoras do êxodo rural, passaram a garantir a qualidade de vida necessária para que os agricultores e suas famílias ampliassem a produção e a renda e ainda aproveitassem o tempo para buscar capacitação e momentos de lazer.
Números - No Paraná, 15,2 milhões de hectares são ocupados com estabelecimentos agropecuários, o que representa 79% da área total do Estado. Do total de 371 mil propriedades rurais, 87% possui área menor que 50 hectares. Cerca de 80% dos agricultores paranaenses são produtores familiares. São eles os principais encarregados pela alta produção agropecuária do Paraná, responsável por 20% da produção nacional de grãos. Para homenagear esses profissionais que impulsionam a economia nacional, hoje, dia 28 de julho, celebra-se o Dia do Agricultor.
Reflexos - O crescimento da produção paranaense é fruto do uso de modernas tecnologias, manejo conservacionista de solo e profissionalismo dos agricultores, o que resultou em ganhos significativos de produtividade. A produção de grãos passou de 16,1 milhões de toneladas na safra 2000/01 para 31,5 milhões na safra 2011/12.
Organização - Levantamento da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), aponta que o Paraná é o estado que possui as cadeias produtivas mais organizadas do País, seja por meio das cooperativas ou da articulação dos envolvidos. Como consequência, o Estado ampliou sua força agroindustrial e a renda dos agricultores. O Paraná vivencia uma mudança do perfil de produtor de commodities para o de produtos de maior valor agregado, como hortifrutigranjeiros e carnes.
Gerência de risco - O economista da Faep, Pedro Loyola, avalia como uma das principais mudanças no perfil do produtor a adoção de uma postura de gerência de risco da propriedade. Desde 2006, o agricultor paranaense é o que mais contrata seguro rural no País e o que mais aplica financiamentos com subsídio público. Entre julho de 2011 e janeiro de 2012, o Paraná aplicou R$ 1,75 milhões com recursos do BNDES, 23% do total aplicado no Brasil.
Qualidade - Segundo ele, o foco do produtor passou a ser o investimento em qualidade, principalmente no setor de carnes, onde o consumidor final é mais exigente. ''As questões de segurança alimentar e bem-estar animal já fazem parte do dia a dia do agricultor. Apesar dos avanços, ainda há muito para se fazer e o principal desafio está fora da porteira, com aspectos como comercialiação, armazenagem e utilização de instrumentos de proteção de preço'', argumenta.
Soluções - Seguindo a tendência de não se manter estagnado diante das mudanças, os agricultores paranaenses continuam demandando soluções aos órgãos públicos para os impasses que ainda interferem no avanço da produção. Na sondagem realizada pela Faep, entre os principais desafios apresentados estão: logística, sanidade, gestão de risco e seguro rural.
Investimentos - Loyola destaca que é preciso investir na estrutura de armazenagem, transporte e portos para reduzir o custo de produção e ampliar a competitividade do produtor. E reforça que a sanidade agropecuária também exige atenção especial por ser fator fundamental para a abertura de novos mercados e a gestão de risco aumenta a proteção do produtor contra efeitos do clima ou do mercado. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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DIA DO AGRICULTOR II: Cooperados se destacam na produção do Paraná
O Paraná possui 80 cooperativas do ramo agropecuário registradas na Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), reunindo 131.816 cooperados, o equivalente a 35% dos produtores paranaenses. Somente as cooperativas agropecuárias respondem por 55% do PIB do setor do Estado. Hoje, 70% da produção paranaense de soja passa por essas instituições no Estado. Além da oleaginosa, as cooperativas do Paraná atuam principalmente com as culturas de milho, trigo, café, cevada, aves, leite e suínos, e também estão presentes nas cadeias de mandioca, algodão, peixe, feijão, caprinos e cordeiros.
Modelo - Na opinião do gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra, o associativismo é o modelo que mais cresce, ao atender o agricultor com amplitude de serviços, desde assistência técnica até o apoio à comercialização. Grande parte dos produtores paranaenses é de pequeno e médio porte e, nesse sentido, as cooperativas garantem estrutura de armazenagem da produção. ''O agricultor paranaense mantém produção diversificada e busca utilizar tecnologia para conseguir renda em propriedades geralmente pequenas'', analisa.
Tendência - Segundo Turra, a tendência é de que o sistema cooperativista amplie o investimento em industrialização com objetivo de agregar valor à produção. Por outro lado, a estimativa é de estabilidade na quantidade de cooperativas e cooperados nos próximos anos. ''As cooperativas devem começar a ter mais presença no mercado regional, como foco em industrialização, exportação e venda no varejo'', esclarece.
Mais espaço - A avaliação da Ocepar é de que as cooperativas ganhem mais espaço em todos os níveis da cadeia produtiva, da produção ao varejo, fazendo com que o produtor cooperado se aproprie da margem de lucro que antes era repassada ao intermediário. ''A atuação das cooperativas começou com armazenagem, passou pela comercialização e agora concentra as atenções na industrialização'', aponta Turra. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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DIA DO AGRICULTOR III: Agricultura do Estado é profissional
''O agricultor hoje é um cidadão muito mais profissional e preparado para participar de um mercado competitivo. A terceira geração de produtores paranaenses é mais atenta às inovações tecnológicas e domina conhecimento de mercado.'' Essa é a avaliação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara.
Resultado prático - Como o principal resultado prático da transferência de tecnologia para o campo ao longo dos anos, a Seab aponta o significativo aumento da produtividade observado nas lavouras paranaenses nos últimos anos. Ortigara também aponta como avanço a diluição do risco da agropecuária por meio da diversificação das atividades nas propriedades. Além disso, a industrialização e a organização das cadeias produtivas possibilitaram a agregação de valor à produção paranaense. ''Os agricultores paranaenses estão totalmente integrados à sociedade e representam um componente fundamental para o avanço econômico dos municípios, estados e do País'', comenta o secretário.
Profissionalização - A busca pela profissionalização também é marcante no cenário atual do meio rural paranaense e surge como uma necessidade para que o agricultor tenha condições de enfrentar o mercado cada vez mais competitivo. Como consequência desse investimento, o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) observa o aumento da representatividade política da categoria por meio de sindicatos e associações, o fortalecimento do potencial de comercialização por meio das cooperativas e o incremento do rendimento produtivo das culturas.
Investimentos - No entanto, essa evolução trouxe também alguns efeitos negativos que exigem investimento em manejo integrado de solo, preservação ambiental e capacitação em gestão da propriedade. ''Embora já tenhamos avançado muito, a agricultura lida com recursos naturais e financeiros e é preciso aprimorar a administração desses bens para que haja sustentabilidade ambiental, econômica e social na atividade. Nosso maior desafio é fazer com que o produtor tenha renda, qualidade de vida e preserve a natureza, para garantir a sucessão da atividade'', analisa o presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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INFORMA ECONOMICS: Consultoria projeta safra de milho nos EUA em 291 milhões de toneladas
A consultoria americana Informa Economics reduziu sua previsão para as colheitas de milho e soja dos Estados Unidos em 2012, devido à grave estiagem que atinge as regiões produtoras do país. A consultoria reduziu sua projeção para a colheita de milho a 291,5 milhões de toneladas, ante 317,26 milhões de toneladas calculadas no início de julho. Em relação à produtividade, a nova estimativa é de 8,5 toneladas por hectare. No começo do mês, a Informa havia estimado 9 toneladas por hectare. Para a soja, a expectativa atual para a produção é de 78,65 milhões de toneladas, com produtividade de 2,6 toneladas por hectare. Os cálculos anteriores indicavam 81,97 milhões de toneladas, com produtividade de 2,8 toneladas por hectare.
Previsão - O ajuste para baixo é baseado na previsão de que o clima continuará adverso para as culturas no mês de agosto. No começo do mês, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projetou uma colheita de milho de 329,5 milhões de toneladas, com produtividade de 9,3 toneladas por hectare. No caso da soja, a estimativa oficial indicava uma produção de 83,01 milhões de toneladas, com produtividade média de 2,7 toneladas por hectare. O USDA deve apresentar suas novas projeções no dia 10 de agosto. (Valor Econômico)
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TERMO DE COOPERAÇÃO: Paraná é o primeiro Estado a assumir atribuições da Anvisa
O Paraná é o primeiro Estado a assumir atribuições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O termo de cooperação técnica entre o governo estadual e a agência foi assinado nesta sexta-feira (27/07), em Brasília, pelo vice-governador Flávio Arns, o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, e o diretor-presidente da agência, Dirceu Brás Barbano.
Bases gerais - O documento estabelece bases gerais para o controle sanitário em portos, aeroportos e recintos alfandegados “de forma a assegurar o desenvolvimento de atividades de vigilância sanitária essenciais à garantia da saúde pública”. O compromisso tem validade enquanto durar a greve dos servidores da agência.
Restabelecimento - Segundo Caputo Neto, a medida vai auxiliar o restabelecimento de serviços que foram prejudicados com a paralisação da Anvisa, que já dura 15 dias. Apenas 30 % dos servidores da agência estão trabalhando. “A cooperação entre Estado e União é fundamental para dar o adequado andamento às liberações de cargas e navios no Porto de Paranaguá, por exemplo”, informa o secretário.
Decreto - A transferência da execução de serviços da Anvisa para órgãos estaduais atende decreto da presidente Dilma Rousseff para que não haja prejuízo ao comércio internacional do País. “Servidores estaduais serão destacados para a força-tarefa que dará mais agilidade a liberação das cargas e outras atividades afetadas pela greve”, explicou Caputo Neto.
Secretaria da Saúde - Pelo termo de cooperação técnica, a Secretaria de Estado da Saúde ficará responsável por atividades preparatórias e operacionais de importação e exportação de bens e produtos submetidos ao controle e fiscalização sanitária. Isso implica a verificação das condições sanitárias dos produtos, regularidade da documentação e sua conformidade com a legislação sanitária para a emissão de laudos, pareceres e outros documentos. A estratégia de operação ainda será elaborada em conjunto entre Secretaria da Saúde e a Anvisa. Os técnicos da Anvisa que não aderiram a greve vão coordenar as atividades e dar subsídios técnicos quanto às legislações e procedimentos vigentes para cada tipo de inspeção. (AEN)
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PROJEÇÃO: Brasil pode ter menor saldo comercial em 10 anos
O saldo comercial brasileiro neste ano deve ser de, no máximo, US$ 15 bilhões, avalia a área econômica do governo. A estimativa é inferior à projeção do Banco Central (BC), que estima em US$ 18 bilhões o saldo da balança comercial do país em 2012. Mesmo acima de projeções mais pessimistas como as da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), que prevê um superávit de US$ 8 bilhões, a revisão da área econômica indica que, pelo sétimo ano seguido, a balança comercial do Brasil terá influência negativa sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Exportações - "Uma parte do estímulo à demanda está vazando para o comércio exterior, e isso vai continuar neste ano", comentou o economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), Régis Bonelli. Especialistas da FGV preveem uma leve subida nas exportações neste ano e calculam que, sem surpresas desagradáveis no cenário externo, o saldo comercial poderá ficar acima de US$ 16 bilhões. Caso se comprove a estimativa da AEB, de queda também nas exportações, porém, em 2012 o PIB terá duas pressões negativas vindas do comércio exterior: a queda nas vendas dos exportadores e o aumento nas importações.
Diferença - De janeiro até a semana passada, a diferença entre as exportações e as importações acumulou US$ 8,5 bilhões, resultado 47,6% inferior a igual período do ano passado. Se confirmada a estimativa, o saldo comercial de até US$ 15 bilhões será o menor desde 2002, quando o resultado chegou a US$ 13,1 bilhões. A pessimista AEB espera déficits no segundo semestre devido à queda nos preços das commodities metálicas, ao esgotamento do efeito positivo dos embarques de soja, antecipados neste ano, e ao contínuo aumento nas importações (ver abaixo).
Efeito - Com o baixo crescimento das exportações ou até uma possível queda, em relação aos US$ 256 bilhões exportados em 2011, as vendas externas têm se tornado cada vez menos capazes de compensar o efeito negativo das importações sobre o desempenho do PIB. Nos cálculos do crescimento do PIB, as exportações contribuem para aumentar o índice, enquanto as importações, que significam demanda atendida por produção estrangeira, são descontadas, e, portanto, provocam redução no índice. Desde 2006, a pressão dos importados têm reprimido a elevação do PIB.
Resultado melhor - "O resultado do PIB poderia ser melhor se não fosse a contribuição negativa do setor externo nesses últimos anos", diz Cláudia Dionísio, economista da Coordenação de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo do PIB.
Volumes - Os dados do IBGE diferem de outras estatísticas oficiais por registrar variação de volumes, e não preços de mercadorias, e incluir estimativas das importações informais - o contrabando. Segundo o IBGE, o crescimento de 11,5% nas exportações em 2010 foi mais que anulado pelo das importações, de 35,8%. Em 2011, a exportação cresceu 4,5% e a importação, 9,7%. No primeiro trimestre de 2012, as variações foram de 6,3% e 6,6%.
Crescimento - Desde 2006, quando as importações cresceram 18,4% e as exportações apenas 5%, segundo os indicadores do IBGE, as compras no exterior têm absorvido e cancelado parte do estímulo positivo no PIB provocado pelo consumo das famílias e pelo investimento. Em 2010, quando a economia avançou 7,5%, o comércio exterior tirou 2,7 pontos percentuais do crescimento, que teria ultrapassado 10% sem essa influência. Em 2011, a contribuição negativa do setor externo ao PIB foi de 0,7 ponto percentual. A economia cresceu 2,7%.
Valorização do real - Os indicadores do IBGE mostram que a valorização do real em relação ao dólar teve influência nesse fenômeno, o que explica também, em parte, a redução da diferença entre o crescimento das importações e exportações. O dólar, em 2010, teve cotação média de R$ 1,69; neste ano chegou a R$ 1,96, em média. Essa mudança na taxa de câmbio começou em abril, e, desde então, o governo tem trabalhado com um dólar que oscila em torno de R$ 2,00.
Efeito pleno - Os economistas do governo federal avaliam que as exportações vão se acelerar no segundo semestre, mas não no ritmo inicialmente esperado - a melhora no saldo comercial virá em 2013, prevê o governo. A "consolidação" da taxa de câmbio mais desvalorizada em relação ao dólar deve surtir efeito sobre as exportações apenas no último trimestre deste ano, atingindo "efeito pleno" somente no ano que vem - quando o saldo comercial deve voltar a superar o patamar de US$ 20 bilhões. (Valor Econômico)
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