FÓRUM DE PRESIDENTES I: Evento é aberto com 160 participantes
O Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses iniciou nesta segunda-feira (30/07), às 19h, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, com cerca de 160 participantes e presença especial do governador Beto Richa. O evento foi prestigiado pelos secretários da Agricultura, Norberto Ortigara, da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, deputado federal Eduardo Sciarra, representantes do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), entre eles, o vice-presidente e diretor Financeiro, Jorge Gomes Rosa Filho, e o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos Nivaldo Assis Pagliari.
Ano Internacional – Ao abrir oficialmente o evento, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, lembrou que a realização do Fórum é comemorativa ao Ano Internacional das Cooperativas, celebrado em 2012 por meio de resolução da Organização das Nações Unidas (ONU). “Temos muito a comemorar, especialmente quando uma entidade como a ONU reconhece que mais de um bilhão de cooperados no planeta constroem um mundo melhor. É o reconhecimento ao trabalho feito por cada um de vocês, construindo o cooperativismo nesse estado, quer como cooperado, dirigente ou colaborador, fazendo com que as coisas possam efetivamente acontecer de tal forma que nós possamos ter melhores condições na nossa economia, gerar empregos e, sobretudo, distribuir renda. No ano passado, o cooperativismo obteve sobras no valor de R$ 1,2 bilhão. Esse dinheiro não ficou concentrado nas mãos de poucas pessoas. Ele foi distribuído a mais de 735 mil cooperados e capitalizado junto às cooperativas do Estado do Paraná. Esse é o nosso diferencial”, disse. “Esse reconhecimento da ONU significa muito para nós. Significa que nós estamos no caminho certo em benefício, não apenas daqueles que fazem parte do cooperativismo, mas de toda uma comunidade onde as cooperativas atuam, promovendo desenvolvimento e gerando de empregos”, acrescentou.
Números - Koslovski ainda lembrou que o cooperativismo paranaense gera cerca de 1,5 milhão de postos de trabalho, conta com mais de 1,8 milhão de usuários na área de saúde e que, no ramo crédito, possui mais de R$ 10,3 bilhões de ativos. Disse ainda que o setor alcançou movimentação econômica de R$ 32 bilhões em 2011 e capacitou 130 mil pessoas, contando atualmente com 44 cursos de MBAs desenvolvidos para o público ligado ao setor. “Sabemos que temos uma perspectiva não muito boa na economia mundial mas, a cada ano que passa, as cooperativas estão se superando, vencendo esses desafios em função do trabalho sério, responsável e construtivo que fazem em nosso Estado. “As cooperativas vão continuar se empenhando para que os nossos cooperados possam, através das ações cooperativas, viabilizar o negócio dos milhares de cooperados que fazem parte dessa organização chamada cooperação”, frisou.
Apelo – Aproveitando a presença do governador Beto Richa, o presidente da Ocepar fez um apelo, solicitando maior capitalização do BRDE. “O BRDE tem sido o principal financiador dos investimentos das cooperativas do Paraná. Mas nós fazemos um apelo para que possamos capitalizar o banco e, assim, garantir os recursos que viabilizam o desenvolvimento que as cooperativas vem promovendo. Precisamos contar com o apoio de Vossa Excelência”, disse.
Desafios – Koslovski também listou os desafios que o cooperativismo paranaense e brasileiro ainda enfrenta, em temos de legislação, como a aprovação da lei do cooperativismo e do ato cooperativo e, também na área de infraestrutura, tributária, trabalhista e previdenciária. “Cada gargalo desse precisa ser vencido, com o apoio do governo”, pontuou.
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FÓRUM DE PRESIDENTES II: Governador Beto Richa destaca pujança do cooperativismo paranaense
“Vocês são responsáveis pelos avanços conquistados pelo Estado nos últimos anos, pela geração de empregos e riquezas para todos os paranaenses”, afirmou o governador Beto Richa na noite desta segunda-feira (30/07), ao finalizar o pronunciamento feito em sua participação especial no Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses. “É um grande prazer, motivo de orgulho para todos nós, visitar as nossas cooperativas e cada vez mais sair impressionado com a pujança deste setor. Há vários anos, a gestão do sistema cooperativista cristalizou-se no Paraná como referência para todos os estados e, porque não dizer, para todo o País e até para alguns outros países mundo afora. Essa pujança do setor na economia do Estado é atestada pelos números: quase um milhão e meio de empregos, mais de 700 mil cooperados”, afirmou o governador.
PIB – “Se hoje o Produto Interno Bruto do Paraná, de cerca de US$ 130 bilhões, equivale ao PIB somado do Uruguai, Paraguai e Bolívia, países cuja população agregada corresponde a mais que o dobro da população paranaense, devemos isso em grande parte ao dinamismo das cooperativas e aos seus associados. O setor elevou a sua produtividade nos últimos anos e teve capacidade para diversificar as atividades produtivas. Além da agropecuária, as cooperativas tornara-se um ator relevante no crédito, na saúde, na habitação e nos transportes. Todos eles ramos fundamentais para a nossa economia”, frisou Richa.
Gargalos – Segundo o governador, o setor não se deixou intimidar pelos gargalos que persistem no País, como excesso de burocracia e de carga tributária. “Por essas razões, aproveito esse encontro para prestar contas sobre as medidas que estamos adotando nesse sentido. Como, por exemplo, a homologação, no mês de junho, das licitações para executar as obras de conservação dos 12 mil quilômetros da malha rodoviária estadual, com investimento previsto de R$ 840 milhões’, disse.
Estradas rurais e portos - Richa informou ainda que neste mês foi homologada a licitação no valor de R$ 67 milhões para compras de máquinas e veículos que vão compor as patrulhas rurais e que readequação e manutenção das estradas rurais de todos os municípios do Estado serão feitas por meio de 380 equipamentos. “O aumento da capacidade operacional dos portos de Paranaguá e Antonina também está no centro das nossas preocupações. Os portos fecharam o primeiro semestre deste ano com a maior movimentação de mercadorias da sua história. Foram mais de 20 milhões de toneladas, volume este 5% superior ao registrado no mesmo período em 2011, ano em tivemos movimentação recorde de 41 milhões de toneladas”, destacou.
Soja – Ainda de acordo com o governador, a exportação de soja foi elevada em 25% e o Paraná terminou o semestre embarcando mais de cinco milhões de toneladas da oleaginosa. “Os dois portos geraram receita cambial de US$ 8,7 bilhões no período, com crescimento de 7%. Mas o nosso horizonte é maior e por isso estamos ampliando os investimentos nos portos. Duas semanas atrás foi iniciada a dragagem de manutenção dos pontos críticos do nosso canal de acesso. Obra para a qual destinamos R$ 37 milhões e vamos conclui-la até o final do ano a fim de restabelecer a profundidade original do canal de 15 metros. Isso permitirá atracar navios de maior porte e aumentar a segurança de navegação”, acrescentou.
Corredor de exportação - Segundo o governador, está sendo lançado o edital de licitação da primeira parte das obras de reestruturação do corredor de exportação. “Um aporte de R$ 76 bilhões que ampliará em 33% o escoamento de grãos e aumentará a capacidade de armazenagem. Até 2014, o porto terá investimentos de R$ 1 bilhão, entre recursos públicos e privados, o que permitirá um extraordinário salto de produtividade”, sublinhou. Richa também lembrou que recentemente, o governo federal relançou a licitação para o estudo de viabilidade da ferrovia que vai ligar Cascavel a Maracaju, no Mato Grosso do Sul. “Estivemos no Ministério do Transporte negociando a viabilização deste trecho de 420 quilômetros que ampliará o corredor de exportações da Ferroeste. O deputado Eduardo Sciarra nos acompanhou naquela ocasião, junto com outros deputados do Paraná e do Mato Grosso do Sul e contamos também com a presença honrosa do governador André Puccineli, do Mato Grosso do Sul”.
Valor Bruto da Produção – O governador afirmou ainda que o setor rural tem um sentido estratégico para o Paraná e que o seu potencial foi demonstrado com a divulgação do Valor Bruto de Produção Agropecuária de 2011, de R$ 50 bilhões, faturamento recorde e quase 5% superior ao do ano anterior. “As cooperativas agrícolas contribuíram decisivamente para obtenção desse resultado. Para tanto, recebeu amplo apoio do BRDE na implantação de novos projetos visando a modernização das estruturas de armazenagem, logística, industrialização e desenvolvimento de tecnologias. No primeiro semestre de 2012, o resultado foi ainda mais expressivo, quase a metade dos contratos do BRDE foi destinada às cooperativas do Estado, somando R$ 335,5 milhões, dos R$ 710 milhões repassados”, destacou.
Prioridades - O governador falou ainda sobre os investimentos do governo no setor industrial, energia elétrica, educação, saúde e segurança pública. “Nem todas as mudanças estão sendo feitas na velocidade, na dimensão que todos nós gostaríamos. As necessidades são muitas e as limitações orçamentárias impõem escolhas. Escolhas difíceis muitas vezes. Temos que fazer opção por determinados setores em detrimento de outro. Mas podem ter certeza de que estamos definindo as prioridades atendendo aos melhores interesses da população”, frisou. “Posso lhes garantir que, a partir de agora, criadas as condições fiscais de financiamento dos nossos o ritmo e a velocidade dos investimentos públicos se ampliarão substancialmente convergindo para o pleno cumprimento dos compromissos que assumi com a população paranaense e com cada um de vocês. Portanto, os meus sinceros agradecimentos em nome de todos os paranaenses pelo que o cooperativismo representa para o nosso estado”, finalizou Richa.
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FÓRUM DE PRESIDENTES III: BRDE repassa R$ 335,5 milhões para cooperativas do Paraná
O governador Beto Richa e os representantes do Paraná na diretoria do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Jorge Gomes Rosa Filho (vice-presidente e diretor Financeiro) e Nivaldo Assis Pagliari (diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos) anunciaram, na noite desta segunda-feira (30/07), a liberação de R$ 335,5 milhões para quatorze cooperativas do Paraná. O dinheiro será aplicado em projetos de investimento que visam melhorar as estruturas de armazenagem, logística e industrialização e para desenvolvimento de tecnologia. A assinatura da ratificação dos contratos de financiamento firmados no primeiro semestre de 2012 aconteceu durante o Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses, no auditório do Sistema Ocepar.
Compromisso histórico – O anúncio reforça a parceria existente entre o BRDE e as cooperativas paranaenses. Em seus 51 anos, o banco público de fomento vem acompanhando todos os saltos evolutivos do setor. Esta relação pode ser traduzida em números. Em 2011, as operações de crédito do BRDE somaram R$ 1,751 bilhão. O Paraná foi o Estado que obteve maior participação nas contratações totais (42,9%), com R$ 750,5 milhões. Desde valor, R$ 286,8 milhões foram destinados ao setor cooperativista. O primeiro semestre de 2012 foi promissor e com destaque para a agência paranaense. Já foram firmados R$ 710 milhões, 56% do resultado total do banco, em contratos de financiamento. Quase a metade, ou seja, R$ 347,3 milhões, foram destinados a projetos apresentados por cooperativas.
Aproximação - Para o vice-presidente e diretor Financeiro do BRDE, o desempenho demonstrado nos seis primeiros meses de 2012 reflete o resultado de um trabalho de aproximação com os empreendedores paranaenses e, em especial, com as cooperativas. “Temos um casamento duradouro e feliz com o cooperativismo paranaense. Os contratos firmados no primeiro semestre com as cooperativas demonstram não só a pró-atividade do BRDE em atender as demandas do setor, mas, também, a pujança destas empresas que souberam se reinventar, agregaram valor aos produtos com a industrialização e hoje despertam o orgulho do Estado. E o melhor: junto com o resultado econômico trazem benefícios sociais”, disse Jorge Gomes Rosa Filho.
Valor expressivo - De acordo com o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE, o valor expressivo da liberação para as cooperativas não conta a realidade das operações realizadas pela agência paranaense do banco em 2012. “É importante destacar que, junto com os quatorze contratos de financiamento aqui ratificados, o BRDE fechou 1.441 contratos no primeiro semestre do corrente ano. Isso evidencia a pulverização do crédito e a vocação do banco em atender todos os segmentos produtivos da economia do Paraná”, apontou Nivaldo Assis Pagliari.
Cooperativas beneficiadas - As cooperativas atendidas pelas linhas de financiamento do BRDE e que participaram da cerimônia de ratificação dos contratos firmados no primeiro semestre de 2012 foram: Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva, de Astorga; Frimesa Cooperativa Central, de Medianeira; Cotriguaçu Cooperativa Central, de Cascavel; Coodetec Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, também de Cascavel; Copacol Cooperativa Agroindustrial Consolata, de Cafelândia; Unitá Cooperativa Central, de Ubiratã; Coasul Cooperativa Agroindustrial, de São João; Cooperval Cooperativa Agroindustrial Vale do Ivaí, de Jandaia do Sul; Cooperativa Agroindustrial Lar, de Medianeira; Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Econômico de Marechal Cândido Rondon (Cercar); C.Vale Cooperativa Agroindustrial, de Palotina; Coamo Agroindustrial Cooperativa, de Campo Mourão; Cooperativa Agropecuária Castrolanda, de Castro; e Cooperativa Agrária Agroindustrial, de Entre Rios, distrito de Guarapuava.
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FÓRUM DE PRESIDENTES IV: Vencedores do Prêmio Ocepar de Jornalismo são premiados
Os vencedores do 9º Prêmio Ocepar de Jornalismo foram premiados na noite desta segunda-feira (30/07), durante o Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses. Dos 85 trabalhos inscritos na edição deste ano, a Comissão Julgadora selecionou os 14 finalistas. Houve a entrega dos troféus e dos valores em dinheiro para os três primeiros lugares de cada uma das quatro categorias (televisão, radiojornalismo, jornalismo impresso e mídia cooperativa): R$ 6.000,00 (1º lugar); R$ 3.000, (2º lugar) e R$ 2.000 (3º lugar). A categoria especial do ramo crédito recebeu R$ 3.500,00. Nas categorias Ramo Saúde e Prêmio Universitário não houve finalistas. Confira a lista abaixo.
Importância - “É importante destacar a importância de todos os jornalistas que participam desse Prêmio porque é uma forma que nós temos de divulgar ainda mais o cooperativismo e valorizar o trabalho da imprensa. Nós sabemos que a sociedade brasileira não conhece com profundidade o que é e como funciona uma cooperativa e os jornalistas que participam desse concurso tem propiciado uma condição ímpar para que possamos, efetivamente, mostrar o trabalho desenvolvido pelo nosso setor. Em nome do Sistema Ocepar, quero agradecer a todos aqueles que participaram do nosso concurso. Para a 10ª edição, nós queremos implantar inovações visando motivar ainda mais a participação dos profissionais da área”, disse Koslovski.
Apoio - O presidente da Ocepar também agradeceu ao Sistema Sicredi e à Federação Unimed pelo apoio na realização do Prêmio. Ressaltou ainda a colaboração do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor/PR) “pela participação efetiva, inclusive nos auxiliando no julgamento dos trabalhos para que o concurso tenha a maior isenção possível e possa representar, vamos dizer assim, a vontade de todos aqueles que estão participando desse processo”, frisou Koslovski.
Década - O coordenador do Premio Ocepar e da assessoria de imprensa do Sistema Ocepar, Samuel Milléo Filho lembrou que no próximo ano, o prêmio chega a sua primeira década de existência. “Em 2013, pretendemos fazer uma grande festa para comemorar esta primeira década ininterrupta do Prêmio Ocepar de Jornalismo. Chegamos aqui com o reconhecimento de todos os veículos de imprensa não só do estado mas fora dele, inclusive é considerado pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) com uma das principais premiações do jornalismo brasileiro”, lembrou.
Comissão Julgadora – A seleção dos trabalhos inscritos no Prêmio Ocepar ficou a cargo dos jornalistas Guilherme Carvalho, Cristiane Lebelem e Mauren Lucrecia, integrantes da diretoria do Sindijor/PR; Jorge Cury, jornalista e assessor do Tribunal de Contas do Estado do Paraná; André Franco, diretor da AJAP – Associação de Jornalistas do Agronegócio do Paraná e Jossânia Veloso, assessora de imprensa da Federação Unimed. Também integrou a Comissão Julgadora, o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra. Os trabalhos foram coordenados pelo responsável da área de Comunicação da Ocepar, Samuel Milléo Filho.
VENCEDORES DO PRÊMIO OCEPAR DE JORNALISMO POR ORDEM DE COLOCAÇÃO
TELEVISÃO:
1º LUGAR: TV TIBAGI – REDE MASSA (SBT)/ Autoria: Fernando Aparecido Ripoli
/Cinegrafista: Alex Fernando Magosso / Editora: Josefa Costa Silva / Tema: “Melhorar as pessoas, para melhorar o mundo”.
2º LUGAR: TV SUDOESTE – REDE CELINAUTA DE COMUNICAÇÃO / Autoria: Ari Inácio de Lima /Cinegrafista: Zumba Peroni / Produtora: Andrea Menegaro - Tema: “São João, Cidade Cooperativa”.
3º RIC TV: TV RECORD – MARINGÁ / Autor: Sérgio Mendes / Tema: ”Mulher: a nova força do cooperativismo do Paraná”.
RÁDIOJORNALISMO:
1º LUGAR: RÁDIO BANDA B – CURITIBA / Autoria: Denise de Mello / Produção: Geovane Barreiro / Tema: “Cooperativas ganham o mundo graças ao frango com sotaque paranaense”.
2º LUGAR: RÁDIO CELINAUTA AM – PATO BRANCO / Autor: Edson Honaiser / Tema: “Cooperativismo que acolhe o campo e a cidade”.
3º LUGAR: RÁDIO CBN MARINGÁ / Autor: Everton Barbosa / Co-autoria: Luciana Peña/ Tema: “Integração no campo: sustentabilidade e negócios”.
JORNALISMO IMPRESSO:
1º LUGAR - REVISTA GLOBO RURAL / Autor: Norberto Staviski / Tema: “Paraná dá volta por cima”.
2º LUGAR: REVISTA DO EMPRESÁRIO / Autor: Leandro Czernaski / Tema: “O crescimento do cooperativismo”.
3º LUGAR: FOLHA DE LONDRINA / Autor: Ricardo Maia Barbosa / Tema: “A união faz o agronegócio”.
MÍDIA COOPERATIVA:
1º LUGAR: REVISTA COPACOL / Autores: Fernanda Vacari e João Paulo Triches / Tema: “Nosso jeito de fazer o mundo melhor”.
2º LUGAR: REVISTA INTEGRADA/ Autores: Pedro Henrique Teixeira Crusiol e André Luiz Tottene de Carvalho / Tema: “Caminho para o sucesso”.
3º LUGAR: REVISTA C.VALE / Autores: Sára Ferneda Messias/ Almir Trevisan e Renan Tadeu Martins / Tema: “Heranças do cooperativismo”.
PRÊMIO ESPECIAL CRÉDITO
- TV SUDOESTE – REDE CELINAUTA DE COMUNICAÇÃO/ Autoria: Marilena Chociai /Cinegrafista: André Lessei / Tema: “A União Faz a Vida – uma escola de cooperação”.
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FÓRUM DE PRESIDENTES V: Cooperativas do PR repassam R$ 900 mil para o Movimento Brasil Competitivo
Quinze cooperativas do Paraná repassaram ao Movimento Brasil Competitivo (MBC) o valor de R$ 900 mil. São elas: Integrada, Agrária, Frimesa, Coamo, Castrolanda, Cocamar, Copacol, C.Vale, Copagril, Lar, Coopavel, Capal, Batavo, Bom Jesus e Cocari. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, fez a entrega simbólica do recurso ao governador Beto Richa na noite desta segunda-feira (30/07), durante o Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses. “Alguns meses atrás, nós recebemos a uma solicitação, por meio do secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, e da Agricultura, Norberto Ortigara, para participarmos do Movimento Brasil Competitivo, visando a implantação, no Paraná, de ações de melhoria da gestão pública. As cooperativas se reuniram e decidiram participar com esse montante”, afirmou Koslovski.
Agradecimento – “Aproveito a oportunidade para agradecer mais uma vez às cooperativas por ter essa sensibilidade, essa responsabilidade social mais uma vez demonstrada com esse gesto valioso de estar contribuindo financeiramente para a viabilização desse projeto, que é a contratação do movimento Brasil Competitivo, que visa garantir ainda mais eficiência na gestão pública, na sua modernização, no gerenciamento das receitas e diminuição das despesas do Estado para que possamos investir na qualidade de todos os paranaenses”, disse o governador Beto Richa. “Para isso, a exemplo do que acontece em outros estados e municípios, a iniciativa privada tem contribuído para pagar esses projetos que garantem a eficácia guardada na gestão pública. Eu agradeço, em nome dos paranaenses, mais uma vez, esse importante gesto das nossas cooperativas, garantindo, portanto, a eficiência à máquina pública que todos nós desejamos. Muito obrigado”, completou Richa.
MBC - Criado em novembro de 2001, o MBC tem como missão contribuir para a melhoria da competitividade das organizações privadas e da qualidade e produtividade das organizações públicas, de maneira sustentável, elevando a qualidade de vida da população brasileira. Desenvolve projetos nas áreas de benchmarking, gestão, gestão pública e inovação. Possui mais de 80 empresas associadas e diversas instituições parceiras do Brasil e também de outros países.
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FÓRUM DE PRESIDENTES VI: Crise atual é a mais grave desde a grande depressão, diz professor
As macrotendências da economia mundial e o Brasil neste contexto turbulento pelo qual o mundo vem passando foi o assunto tratado pelo professor de Economia da USP (Universidade de São Paulo) e do Instituo de Ensino e Pesquisa, Eduardo Gianetti da Fonseca, na manhã desta terça-feira (31/07), no Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses, evento realizado na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. PhD em Economia pela Universidade de Cambridge (Inglaterra), Gianetti é membro do Conselho Consultivo da Febraban e autor de diversos artigos e livros. “Meu papel é mostrar como está o cenário internacional para depois tratar da realidade brasileira, das nossas perspectivas a curto, médio e longo prazo”, disse o professor, ao explicar que a dinâmica da sua palestra seria falar do geral para o particular, ou seja, fazer uma ampla análise do que houve de errado para desencadear a grave crise financeira que abalou os mercados em escala mundial, e como o Brasil recebeu o impacto e se adaptou à situação. Gianetti também falou do presente, ou seja, o que está sendo feito, não apenas no Brasil, mas também na Europa e em países como Argentina e Estados Unidos, e abordou o futuro, para “onde vamos, dentro do que é realista esperar daqui pra frente considerando as várias hipóteses acerca da situação econômica internacional”.
A crise – Na avaliação do professor, a atual crise é a mais grave desde a segunda guerra mundial e foi causada pelo que ele chamou de “hipertrofia do sistema financeiro”. “Não é todo dia que aparece uma crise dessa gravidade e dessa amplitude, eu diria que uma situação dessa acontece uma vez a cada geração. Não se trata de uma simples recessão. Trata-se do que propriamente vem sendo chamado de uma grande contratação”, explicou. Segundo ele, o que houve de errado no mundo é que a partir do início dos anos 2000, surgiu um fenômeno, que já tinha ocorrido no início no século 20 e que culminou na grande depressão dos anos 30, que é uma hipertrofia do sistema financeiro. “O mundo das finanças começou crescer de maneira desordenada e desconectada da economia real - a produção de bens e serviço cujo valor é socialmente reconhecido”, completa o professor.
Endividamento – Alguns números ilustram esta hipertrofia que, na sua opinião, precisa ser desfeita para que mundo volte ter uma normalidade de crescimento. O volume total de ativos financeiros em todo o mundo, por exemplo, que em 2002 era na ordem de US$ 96 trilhões, saltou para US$ 167 trilhões em 2008. “Um crescimento de 75% e que é injustificável”, frisa Gianetti. Segundo o professor, o endividamento total no mundo, principalmente nos Estados Unidos agravou ainda mais a situação de crise. “Como regra, entre 1950 e 1980, o endividamento total nos EUA ficou estável ao redor de 150% do PIB. No entanto, nesse período de hipertrofia do sistema financeiro saltou para 300% do PIB”, contou.
Dívida soberana– De acordo com Gianetti, assim que se percebeu que os ativos financeiros não eram sólidos e que os valores que estavam por trás deles não davam sustentação, “o mercado financeiro desequilibrou-se da tábua e caiu”. “E por muito pouco não embarcamos numa nova grande depressão. O que mudou foi a percepção. Aí vieram os governos e colocaram redes de proteção, ou seja, no lugar de assistir passivamente, fizeram pacotes heróicos de socorro, para que a situação não repetisse a vivida nos anos 30. O problema é que a crise de dívida privada virou uma crise de divida soberana e de incertezas em relação a capacidade dos governos em arcar com os compromissos que assumiram ao estatizar e socializar as perdas”, disse.
Futuro – Na opinião do professor, a crise ainda está em andamento, apesar de que há um esboço de uma solução mais permanente para a situação europeia, na medida em que o banco central europeu está se convencendo de que terá que ser um emprestador em última instância. “Mas isto é algo que está mais prometido do que feito. Passou o susto, passou o momento de beira de precipício, mas a gente ainda não pode dizer que esta página está virada. Esta novela de crise internacional ainda tem capítulos para acontecer”, disse.
Brasil - Segundo ele, o Brasil colheu os frutos da maturidade econômica e sofreu menos os impactos da crise, comparado a outros países. “A economia brasileira deve ter um reaquecimento na segunda metade deste ano, não vai ser nada espetacular e não poderia ser de outra maneira, mas esperamos retomar nossa velocidade de cruzeiro e crescer em torno de 3,5% a 4% este ano”, concluiu.
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FÓRUM DE PRESIDENTES VII: Painel com entidades parceiras discute desenvolvimento econômico e social
Logo após a palestra do professor Eduardo Gianetti da Fonseca, a Ocepar promoveu um painel, nesta terça-feira de manhã (31/07), com a presença dos presidentes da Federação da Indústria do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, e da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette. O presidente da Fecomércio, Darci Pianna, também foi convidado a participar mas não pode comparecer devido a compromissos de última hora. Coordenado pelo presidente João Paulo Koslovski, o debate foi focado na importância da sociedade organizada para o desenvolvimento econômico e social do Paraná, as conquistas e desafios.
G8 - A Ocepar, juntamente com a Faep, Fiep e Fecomércio integram o G8, grupo formado por outras entidades representativas de classe, que discute assuntos de interesse comum e buscam soluções conjuntas. “É uma oportunidade de somar ações e também de interação na defesa dos interesses do setor produtivo”, ressaltou Koslovski.
Educação - Em suas apresentações, os presidentes da Fiep e da Faep colocaram a Educação como a área de deve merecer maior investimento do setor público para que o país possa avançar tanto econômica como socialmente. “A Educação precisa ser reformulada no Brasil para que o País possa ser realmente competitivo interna e externamente”, disse Campagnolo. “É preciso rever o sistema de ensino no Paraná e no Brasil. É o grande problema que temos que combater, começando pelo ensino básico”, frisou Meneguette.
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FÓRUM DE PRESIDENTES VIII: Seab e Emater são homenageadas com o troféu “Cooperativas Orgulho do Paraná”
Em decorrência da passagem do Ano Internacional das Cooperativas, o Sistema Ocepar homenageou a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) e o Instituto Emater com a entrega do troféu “Cooperativas Orgulho do Paraná”. A solenidade ocorreu no final da manhã desta terça-feira (31/07), no Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses, encerrando o evento. “São entidades que fizeram do cooperativismo essa referência que o setor é atualmente no Paraná e no Brasil”, afirmou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que entregou os troféus ao secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, e ao presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann.
Departamento de Assistência ao Cooperativismo - Koslovski destacou que a contribuição da Seab, por meio do Departamento de Assistência ao Cooperativismo (DAC), na década de 1970, foi importante ao prestar apoio para o desenvolvimento dos projetos de integração Iguaçu, Norcoop e Sulcoop. “Foram três projetos que permitiram organizar o cooperativismo nas regiões Sul, Norte e Oeste do Estado. A Seab e o DAC também tiveram papel sumamente importante para o disciplinamento e aglutinação das cooperativas do Paraná e forneceram condições técnicas e operacionais, dando sustentação ao trabalho desenvolvido pelo setor”, disse o presidente da Ocepar.
Capacitação - Sobre o Instituto Emater, que na década de 1970 chamava-se Acarpa, ele lembrou que foi um dos funcionários da entidade, que, na época, disponibilizava um técnico para atuar em cada cooperativa existente no Estado. “A Acarpa fez um trabalho fantástico e deixou um legado fundamental, por meio dos Comitês Educativos. A capacitação promovida entre as décadas de 1970 e 1980 foi imprescindível para manter as raízes das cooperativas”, ressaltou.
Potências – Ao agradecer a homenagem, o presidente do Instituto Emater disse que o trabalho realizado pela extensão rural foi importante para as cooperativas mas que elas superaram todos os obstáculos e hoje são grandes potências. “As cooperativas avançaram e alcançaram um desenvolvimento fantástico, com um alto grau de competência e profissionalismo”, disse.
Competência – O secretário Ortigara afirmou que se sentia muito honrado e que humildemente recebia o troféu em nome dos ex-secretários e demais funcionários da Seab. Ele lembrou que faz parte do quadro da Secretaria da Agricultura desde 1978. “Os paranaenses reconhecem a importância das cooperativas em nosso Estado. É um setor que, com competência, transformou o cooperativismo que hoje está presente na vida dos paranaenses. Eu sempre digo que o Paraná não teria essa pujança econômica se não fossem as cooperativas”, frisou.
Lei do Cooperativismo - Ele também falou sobre a Lei Estadual de Apoio ao Cooperativismo, que foi aprovada com vetos pelo executivo estadual. “Isso ocorreu por vícios de iniciativa e por haver conflito de competências. Havia, por exemplo, um item que tratava da área de trabalho, mas cuja competência para legislar é da União Federal. Porém, estamos construindo uma nova proposta mais ampla e complexa, em conjunto com a Ocepar”, assegurou. Ainda de acordo com o secretário, o processo de ajustes na lei deve ter continuidade com a volta do recesso parlamentar da Assembleia Legislativa, a partir do início de agosto. Ortigara também lembrou que hoje é filiado à cooperativa Bom Jesus, no município da Lapa e membro do Sindicato Rural.
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FÓRUM DOS TRANSPORTES: Cooperativas debatem nova lei do motorista
A Lei 12.619/12, que dispõe sobre o exercício da profissão do motorista, esteve em discussão na tarde de terça-feira (30/07), durante o Fórum dos Transportes, realizado na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Trinta e seis cooperativistas de vinte cooperativas dos ramos transporte e agropecuário participaram do evento. “A nova lei é um divisor de águas no Brasil no que refere ao transporte rodoviário porque quebrou todas as premissas sobre as quais as empresas, os transportadores e mesmos os embarcadores montavam suas respectivas logísticas”, disse o assessor jurídico da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Luis Cesar Esmanhotto.
Limites - Convidado a falar sobre o assunto, Esmanhotto lembrou que, antes da lei, as empresas trabalhavam com a “a premissa de que o motorista não tinha uma jornada de trabalho controlada, consequentemente, diante da competitividade de mercado, estabeleciam rotas, itinerários e tempos de percursos que exigiam dos motoristas uma jornada acima do permitido por lei para os empregados. “Por conta disso, a lei impõe limites aos motoristas iguais ao trabalhador comum, ou seja, 8 horas de trabalho por dia, além do intervalo de refeição, e no caso dos motoristas impôs também um intervalo de descanso, de modo que ele não trafegue por mais de 4 horas ininterruptas, aliás está é a segunda finalidade da lei, ou seja, gerar mais segurança nas estradas”, afirmou.
Perda de produtividade– De acordo com o Esmanhotto, a nova lei vai exigir uma grande readaptação de todos os atores envolvidos com o transporte rodoviário no Brasil. Ele também alertou que neste primeiro momento haverá uma perda de produtividade de cerca de 30% no transporte de cargas. “Para transportar o mesmo volume que se transporta hoje, com o mesmo tempo, teríamos que ter uma frota 30% maior. E como há uma escassez grande de motoristas no mercado, então, certamente, todo mundo terá que rever a forma de transportar e qual a melhor maneira de fazer isso. Só que não há tempo, porque há lei já está vigente”, frisou.
- As novas regras- Sancionada em 30 de abril pelo governo federal e em vigor desde 17 de junho, a Lei 12.619 dispõe sobre a profissão de motorista de cargas e passageiros:
-10 horas diárias é o tempo máximo ao volante
- A cada quatro horas de direção, descanso mínimo de 30 minutos
- 11 horas de repouso diário
- Tempo em espera em fiscalizações e terminais de carga e descarga será indenizado
- Motorista que acompanhar o titular também será remunerado
- Jornada de trabalho e tempo de direção controlados de maneira fidedigna pelo empregador, que poderá valer-se de anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, ou de meios eletrônicos idôneos instalados nos veículos, a critério do empregador
Informações – Quem quiser obter mais informações ou esclarecer dúvidas sobre a Lei 12.619 pode entrar em contato com a Fecoopar pelos telefones (41) 3200-1168 e 3200-1141.
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LAR: Campanha “Eu quero mais” sorteia automóvel e vales compras
A cliente Zelirde Maria Brambilla, do Supermercado Lar de Santa Helena, foi a ganhadora do automóvel Fox 2012, 4 portas, zero km, sorteado no último sábado (28/07), em Medianeira, finalizando a primeira etapa da Campanha de vendas “Eu quero mais”, que somou aproximadamente um milhão de cupons. O sorteio foi realizado com a presença de clientes, associados líderes da cooperativa e do diretor presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues. O automóvel será entregue à ganhadora no próximo sábado (04/08), durante a inauguração da revitalização da Loja Lar em Santa Helena.
Vale compras - Na sexta-feira (28/07), também foram sorteados simultaneamente, nas 13 lojas e nos 2 postos de combustíveis da Lar, os 60 clientes de julho, contemplados com o vale compras de R$ 200,00. A campanha prossegue em nova etapa, contemplando mensalmente 60 clientes (4 por loja) com vale compras de R$ 200,00 e o sorteio de outro automóvel Fox 2012, 4 portas, zero km no dia 28 de dezembro. Para participar, basta fazer as compras em uma das lojas Lar Supermercados ou nos Postos de Combustíveis Lar. A cada R$ 50,00 o cliente recebe um cupom que deve ser preenchido corretamente e depositado na urna. Ele vale pela fase inteira, nos 5 sorteios, inclusive os sorteados voltam, para concorrer também ao veículo. (Com informações da Imprensa Lar)
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COPAGRA: Mais de 500 pessoas compareceram ao 6º Encontro do Agricultor
O Dia do Agricultor foi comemorado no Noroeste Paranaense com música, atrações culturais e palestras. Mais de 500 pessoas compareceram ao 6º Encontro em comemoração a data, realizado no dia 27 de julho, pela Copagra ( Cooperativa Agroindustrial do Noroeste Paranaense), em parceria com o Sindicato Rural Patronal e Prefeitura Municipal de Santa Izabel do Ivaí, Sicred, Senar/ Faep, Paranagril, Agropeças, Solomar/ John Deere, Fipal, Fecularia Loanda, Case, Arroz Santa Izabel, Colina Verde, Moura Terra, Campos Verdes, Frangos Canção, Cadamuro Mudas de Eucalipto e Agro solo, no Salão Paroquial, em São José do Ivaí.
Desenvolvimento regional - No encontro, o vice-presidente da Copagra, Oswaldo Zanqueta, destacou a importância da agropecuária para o desenvolvimento regional. “Mesmo com todas as dificuldades, o produtor vem cultivando suas terras, produzindo e gerando riquezas”, disse ele, salientando que a Cooperativa irá intensificar suas ações no recebimento, armazenagem, comercialização de produtos agrícolas e assistência técnica com transferência de tecnologias aos associados. “Estamos buscando promover um ambiente favorável ao produtor rural para que ele se preocupe somente em produzir em grande quantidade”, disse.
Conservação de solo - O engenheiro agrônomo Ademir Calegari, doutor em agronomia e especialista em solos, apresentou a palestra “Conservação e Recuperação de Solo com Ênfase na Fertilidade”. Ele enfatizou que não como plantar apenas uma cultura por um período longo, mas que é necessário consorciar com leguminosas, como crotalárias, e em alguns casos até aplicar gesso. Calegari destacou que todo esse processo aumenta a fertilidade, quantidade de nutrientes e o índice de nitrogênio no solo.
Código Florestal - Com o tema “O Novo Código Florestal e Negócios de Carbono”, o pesquisador da Embrapa Florestas, Edmilson Batista de Oliveira, defendeu que o produtor rural deve investir na recomposição ambiental, de modo a proporcionar um ambiente favorável à cultura que deseja cultivar. “Investir em floresta é fazer uma poupança verde com rendimento a longo prazo”, enfatizou. Para o gerente da unidade da Copagra no município, Demário da Silva, conhecido como Marinho, a presença popular foi extremamente benéfica. “A participação foi alto absolutamente salutar neste evento, eles interagiram com os palestrantes e fizeram um grande encontro”, disse. (Imprensa Copagra)
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TRIGO: Evento debate aspectos comerciais e políticos da cultura, em Londrina-PR
O seminário “Fatores políticos e comerciais que interferem na cultura do trigo” abriu nesta terça-feira (31/07) de manhã, a programação técnica da VI Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale. Cerca de 350 pesquisadores, produtores e técnicos participam do evento, que este ano é promovido pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), em Londrina-PR.
Presenças - Nesta terça-feira estão participando do seminário o ex-secretário de Agricultura do Paraná, ex-ministro da Fazenda e atual deputado federal Reinhold Stephanes; o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Paraná (SEAB) Francisco Carlos Simioni; o assessor institucional da Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo) Reino Pécala Rae; o gerente do departamento técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Estado Paraná (Ocepar) Flávio Enir Turra; e o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Eugênio Stefanelo.
Dificuldade de comercialização - O debate sobre os aspectos comerciais e políticos relacionados à cultura do cereal foram inseridos na programação por conta da crescente dificuldade da comercialização, informa o pesquisador Deoclécio Domingos Garbuglio, membro da comissão organizadora do encontro. “Faltam políticas que beneficiem os triticultores como, por exemplo, garantia de preços satisfatórios que compensem os gastos investidos na lavoura. Esses fatores vêm ocasionando nos últimos anos a redução da área plantada e maior dependência do trigo importado”, explica. Ainda de acordo com ele, a expectativa é que as discussões ajudem o setor a encontrar soluções para a cadeia produtiva do trigo, que vem passando por um momento delicado no Paraná. Segundo o Deral, a área plantada do cereal nesta safra no estado é a menor do últimos 37 anos, com queda de 25% em relação a 2011.
Reunião - A VI Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale começou nesta segunda-feira (30/07) à noite e prossegue até quinta-feira (02/08). Sua realização é uma iniciativa do Iapar, com o apoio da Sociedade Rural do Paraná, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Cooperativa Integrada, Bayer, Basf e Syngenta são os patrocinadores do evento.
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AGRICULTURA: PR recupera perdas da seca e deve colher 31,5 milhões de toneladas de grãos
O Paraná recuperou perdas de produção provocadas pela severa estiagem ocorrida entre o fim do ano passado e início deste ano e se prepara para colher, na safra 2011/12, de 31,5 a 31,8 milhões de toneladas de grãos. O volume corresponde a uma ligeira queda, de 0,75%, em relação à safra anterior (2010/11). O resultado abrange as três safras de grãos cultivadas no Estado, entre a produção de verão, outono e inverno, e consta no relatório de julho, divulgado nesta segunda-feira (30/07) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento.
Recuperação - De acordo com o diretor do Deral, Francisco Simioni, a partir da segunda safra houve recuperação na produção e nos preços praticados ao produtor. O bom desempenho da segunda safra compensou as perdas de 21% na produção de grãos de verão da safra 11/12, prejudicada pela seca principalmente nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.
Milho – A segunda safra de milho compensou a quebra na produção com a colheita de 10,5 milhões de toneladas, volume 65% superior ao ano anterior. O aumento na segunda safra de milho ocorreu em função do crescimento de 20% na área plantada neste ano, que passou de 1,7 para 2 milhões de hectares. Geadas ocorridas na safra 2010/11 também provocaram queda na produção daquele ano.
Ganho extra - “Os produtores terão ganho-extra com o aquecimento nas cotações do grão por causa da quebra da safra de milho nos Estados Unidos”, ressaltou Simioni. Os preços pagos ao produtor estão em torno de R$ 25,00 a saca, na média, cerca de 6% acima das cotações praticadas na safra anterior, que já estavam elevadas, em torno de R$ 24,00 a saca. “Precisamos lembrar que na safra 2010/11 houve quebra de produção e a escassez do grão no mercado, o que justifica o aumento nos preços. Mas este ano estamos colhendo uma supersafra de milho o que não justificaria os preços recordes praticados no mercado de milho atualmente, não fosse a quebra da safra norte-americana”, explicou.
Elevação dos custos - Técnicos do Deral observam que apesar das boas condições de produção e de comercialização, o produtor pode ter elevação nos custos de produção de milho com a aplicação de fungicidas para eliminar doenças. “De maneira geral o Paraná colherá boa safra de milho e as lavouras estão praticamente ‘salvas’ do risco de geadas mais forte, mas os produtores estão enfrentando adversidades desde junho, devido ao excesso de chuvas, que provocou incidência de doenças fúngicas como a Giberela, Diplodia e Antracnose”, comentou a engenheira agrônoma do Deral, Margorete Demarchi.
Soja – Os produtores de soja também estão satisfeitos com o desempenho da cultura e com a sinalização do mercado externo, que aponta a manutenção de preços sustentáveis para a próxima safra. “A tendência é de crescimento na área plantada no Estado”, disse Simioni. A safra 2011/12 também foi prejudicada pela estiagem que castigou o Estado desde o fim do ano passado até meados de fevereiro deste ano, quando houve quebra de 23,7% na produção do grão.
Revés de mercado - Mas esse prejuízo foi compensado por um revés no mercado de grãos internacional, que está beneficiando os produtores brasileiros. Os Estados Unidos estão enfrentando a maior seca desde 1956, que provocou a quebra de 14 milhões de toneladas de soja da safra de grãos 2012/13 naquele País. A demanda pela commodity continua em alta, principalmente por parte da China. “Em função desses fatores, a saca de soja se valorizou em 75% e o preço pago ao produtor atingiu R$ 70,26 a saca, em média”, explicou o coordenador da área de Conjuntura Agropecuária do Deral, Marcelo Garrido.
Feijão – Por outro lado, produtos como feijão e trigo apresentam queda na produção na safra 2011/12. As três safras de feijão cultivadas no Paraná devem totalizar 668,9 mil toneladas, 21% a menos que no ano anterior. Os produtores estavam desestimulados com os preços do feijão no mercado, principalmente na primeira safra, que teve queda de 36% na produção (de 533.603 toneladas na safra 2010/11 para 341.602 toneladas).
Aumento de área - Em contrapartida, em função da reação nos preços do feijão no mercado, os produtores paranaenses aumentaram a área cultivada com feijão da segunda safra em 31%, passando de 170.992 para 224.041 hectares, que proporcionaram produção de 293.326 toneladas. “Nessa safra, os preços reagiram, mas a qualidade do produto caiu, por causa das chuvas na colheita”, explicou o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador, do Deral.
Trigo – No relatório, o Deral confirmou a área plantada com trigo no Paraná, com 764,8 mil hectares, uma das menores dos últimos 10 anos. Isso significa que a produção de trigo no Paraná, que era líder no ranking nacional até dois anos atrás, recuou para patamar semelhante à área plantada em 2002, quando a cultura ocupou 900 mil hectares no Estado. Simioni explicou que naquele ano houve grande desestímulo dos produtores com a produção de trigo por causa do acordo dos blocos do Mercosul, que privilegiava a compra da produção argentina.
Produção - Este ano, o Paraná deverá colher pouco mais de 2 milhões de toneladas de trigo, queda de 10% em relação à produção anterior, que já vinha refletindo o desestímulo dos produtores. A preocupação da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) é que essa queda drástica prejudique os produtores daqui para frente. Isso porque a prática do plantio de apenas duas culturas (milho e soja) de forma sucessiva poderá, a curto e médio prazo, alterar o sistema de rotação de culturas que o Paraná tradicionalmente vinha realizando.
Fertilidade – De acordo com o diretor do Deral, a Secretaria vem sendo alertada pelos seus órgãos de pesquisa e de assistência técnica com a possibilidade de prejuízos na fertilidade do solo e o aumento da incidência de doenças nas lavouras por causa da falta de rotação de culturas. Esse e outros assuntos relacionados aos fatores políticos e comerciais que interferem na cultura do trigo são debatidos durante a VI Reunião da Comissão Nacional de Trigo, que acontece em Londrina, a partir desta segunda (30) até quinta-feira (2), na Sociedade Rural do Paraná. (AEN)
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SAÚDE: Estado tem 87 novos casos de gripe A e oito mortes decorrentes da doença
Informe divulgado nesta segunda-feira (30/07) pela Secretaria da Saúde mostra que na última semana foram registrados no Paraná 87 novos casos de gripe A (H1N1). O boletim também confirma mais oito mortes decorrentes da doença – das quais três ocorreram na última semana e cinco são anteriores, mas tiveram a associação com a gripe A confirmada agora, por exames complementares.
Óbitos - Os óbitos ocorreram nos municípios de Marilena, São João, Prudentópolis, Lapa, Campo Mourão, Castro, Ponta Grossa e Marmeleiro. “Como aconteceu nas semanas anteriores, as mortes registradas neste informe são também de pacientes com comorbidades ou que procuraram o serviço de saúde tardiamente”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Doenças pré-existentes - De acordo com levantamento feito pela Secretaria da Saúde, 70% das mortes por influenza A (H1N1) ocorridas em 2012 foram de pacientes que tinham doenças pré-existentes, como cardiopatia crônica, doença mental, pneumopatia e diversos tipos de cânceres.
Confirmados - Desde o início do ano, foram confirmados no Paraná 986 casos e 33 mortes por influenza A (H1N1). O boletim desta semana confirma uma tendência de queda no registro de novos casos da doença. O informe da semana passada registrava 139 novos casos e o da semana anterior, 172. O período com maior número de novos casos de gripe A foi a semana de 24 a 30 de junho, quando ocorreram 328 confirmações.
Estratégias - “Mesmo havendo um declínio no registro de casos novos de gripe A, é preciso reforçar as estratégias adotadas: prevenção, oferta do medicamento oseltamivir e vacina dos grupos prioritários, para evitar principalmente as mortes pela doença”, afirma Paz. A comparação com as estatísticas dos estados do sul mostra que o número de mortes pela doença é menor no Paraná. Santa Catarina registra 741 casos e 72 mortes e o Rio Grande do Sul tem 340 casos graves e 47 mortes.
Vacina – No sábado (28) o Paraná recebeu mais 240 mil doses da vacina, que já estão sendo enviadas para os municípios. As 160 mil restantes, das 400 mil anunciadas pelo governo federal, deverão chegar ao Estado ainda nesta semana. A vacina é a mesma oferecida durante a campanha de vacinação de maio e protege contra os três vírus influenza que mais circulam no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. Com as novas doses, a vacinação será ampliada para crianças de 2 a 5 anos, além de remanescentes dos grupos já priorizados: gestantes, idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a menores de dois anos, trabalhadores de saúde que prestam atendimento direto às influenzas e indígenas.
Outros vírus - A Secretaria da Saúde alerta também para a circulação de outros tipos de vírus causadores das síndromes respiratórias. Somente neste ano, também foram registrados 486 casos e nove mortes por Influenza A (H3), mais conhecida como gripe comum ou sazonal. “As estratégias adotadas previnem casos e mortes por todos os vírus influenza que circulam no País. Por isso, as medidas de prevenção e tratamento devem continuar, mesmo que baixem os números de Influenza A (H1N1)”, enfatiza a coordenadora da Sala de Situação da Gripe, Angela Maron de Mello.
Volta às aulas – A Secretaria Estadual da Saúde orienta que as atividades escolares podem ser desenvolvidas normalmente, sem necessidade de prolongamento das férias escolares. As escolas devem adotar medidas de prevenção, como manter os ambientes arejados, e orientar alunos e funcionários a lavar as mãos com água e sabão sempre que tossir ou espirrar e antes de comer, cozinhar ou tocar olhos, nariz e boca, utilizar o álcool gel, entre outros hábitos de higiene. É imprescindível que o paciente com sintomas como febre acima de 38º, dor de garganta e tosse seca procure imediatamente o serviço de saúde. “Se o medicamento antiviral for prescrito em até 48 horas, a chance de cura é de aproximadamente 100%. Também não há registro de efeitos colaterais significativos. Portanto, qualquer paciente pode receber o medicamento”, reforça Angela. (AEN)
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