SOJA: Mapa retifica zoneamento, a pedido das cooperativas e agricultores
O Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (15/08) uma retificação, promovendo ajustes no Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura da soja no Estado do Paraná. A medida atende a uma solicitação feita pelas cooperativas e agricultores paranaenses. Assim, a semeadura poderá ser feita em determinadas regiões do Estado a partir do dia 21 de setembro.
Mudança – As regras do zoneamento da soja referente à safra 2012/13 foram publicadas inicialmente no dia 10 de julho com mudanças conceituais e de enquadramento das variedades. De acordo com o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra, isso apresentou efeitos diretos na data de início de plantio das variedades mais cultivadas no Oeste, Noroeste e Norte do Paraná. “Na safra 2011/12, mais de 40% da soja plantada nestas regiões foram cultivadas no último decêndio de setembro, pois o zoneamento contemplava este período. Para a safra 2012/13, ele foi alterado para 1º de outubro, sem que efetivamente fossem avaliados os impactos no sistema de produção e nos custos devido à maior incidência de pragas e doenças em variedades plantadas mais tarde, motivando as cooperativas e produtores a solicitar a mudança no zoneamento”, afirmou.
Expectativa - Na safra 2011/12, a soja ocupou 4,4 milhões de hectares no Paraná. A estiagem ocorrida no Estado entre o fim de 2011 e meados de fevereiro deste ano provocou quebra de 23,7% na produção do grão. Mas esse prejuízo foi compensado pelos preços remuneradores, tanto no mercado interno como internacional. Para a safra 2012/13, a expectativa é de ocorra um crescimento de área no Paraná.
Clique aqui e confira a retificação no zoneamento da soja publicada no DOU
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SANIDADE: Taxas da Adapar são tema de reunião na Ocepar
Representantes de cooperativas e da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) reuniram-se na manhã desta quarta-feira (15/08), na sede da Ocepar, em Curitiba. Na pauta do encontro, esclarecimentos sobre as taxas de fiscalização sanitária animal e vegetal implantadas pela Agência no mês de julho. Estiveram presentes Silmar Bürer e Adriano Luiz Ceni Riesemberg, respectivamente, chefe de gabinete e diretor da Adapar. Também acompanharam a reunião o superintende adjunto da Ocepar, Nelson Costa, e o gerente técnico e econômico Flávio Turra. Cerca de 30 técnicos de cooperativas e da Agência participaram do encontro.
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GRÃOS: Simpósio Paranaense de Pós-Colheita é realizado em Londrina
Tem início nesta quarta-feira (15/08), em Londrina (PR),VII Simpósio Paranaense de Pós-colheita de Grãos e VI Simpósio Internacional de Grãos Armazenados, promovidos pela Associação Brasileira de Pós-Colheita (Abrapos) até sexta-feira (17/08). Nesta edição, o evento conta com a realização da Embrapa Soja e colaboração das cooperativas Agrária, Integrada, Coamo, Cocamar, Cotriguaçu, C.Vale, Coopavel, Copacol, Lar, Cocari, Castrolanda, Batavo e Capal, além de instituições como a Ocepar, Seab, Codapar, Abcao e Conab. O presidente da Integrada e diretor da Ocepar, Carlos Murate, representa a organização na abertura do evento, prevista para às 14 horas.
Qualidade - A Abrapos realizada este simpósio com o objetivo de promover a discussão e conscientização dos profissionais envolvidos com a pós-colheita de grãos, na busca de especificações desejadas pelo consumidor final dos produtos do campo, seja no mercado interno ou externo. “Queremos auxiliar na manutenção da qualidade dos produtos para enfrentar os desafios de mercados competitivos”, ressalta o presidente da Associação e pesquisador da Embrapa Soja, Irineu Lorini.
Temas - Entre os assuntos abordados estão: infraestrutura e logística do agronegócio brasileiro, padrões de qualidade de grãos, problemas de colheita de soja, perfil das novas cultivares de soja plantadas no Brasil e sua influência na colheita, influência do grão verde na qualidade do óleo e da proteína de soja, segurança no trabalho nas unidades armazenadoras de grãos, novas tecnologias na armazenagem, re-circulação de fosfina nos silos e armazéns, evolução da certificação de unidades armazenadoras, segurança alimentar na pós-colheita de grãos, micotoxinas, sistemas de identidade preservada, rastreabilidade e secagem de grãos. “Além da programação técnica, o evento também terá uma área de exposição com cerca de 20 empresas de equipamentos, produtos e serviços trazendo inovações do setor de pós-colheita”, reforça o pesquisador da Embrapa Soja e presidente da comissão organizadora do simpósio, Marcelo Alvares. (Com informações da Embrapa Soja)
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TREINO&VISITA: Trinta e cinco profissionais de cooperativas participam da reunião
Trinta e cinco profissionais das cooperativas C.Vale, Copacol, Coagru, Copagra, Cocamar e Cocari, além de representantes da Emater, Iapar e Embrapa participaram da 47ª reunião do Treino&Visita, realizada nesta terça e quarta-feira (14 e 15/08), no auditório da Embrapa Soja, em Londrina, Norte do Estado. No encontro, o extensionista Nelson Harger, do Instituto Emater, apresentou o prognóstico climático para a próxima safra de verão. Já os pesquisadores Rafael Moreira Soares, Waldir Pereira Dias e Dionísio L. P. Gazziero falaram sobre manejo das principais doenças que afetam as lavouras de soja, nematoide e controle do capim amargoso, respectivamente. As principais medidas de apoio ao agronegócio que constam no plano safra 2012/13 foram tema da palestra ministrada pelo analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.
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AGROSAFRA: Relatório do Usda aponta perda maior que a estimada pelo mercado
Na sexta-feira (10/08), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) divulgou o relatório mensal de estimativa de safra, com perdas maiores que as estimadas pelo mercado, de 115,7 milhões de toneladas de milho e soja. No caso do milho as perdas chegam a 101,7 milhões de toneladas, na comparação de junho com o relatório de agosto. “Isso significa perdas superiores a safra brasileira e argentina de milho que são o segundo e terceiro maiores exportadores de milho, respectivamente”, afirma o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti. Ele lembra ainda que, em relação à soja, a perda da safra norte-americana chega a 14 milhões de toneladas, equivalente à safra paranaense da oleaginosa.
Consequências - “Com esta colossal redução de safra, o que resta ao mercado é a redução forte de demanda e o deslocamento dos importadores dos Estados Unidos para Brasil e Argentina, tanto para o milho neste final de ano, quanto para a soja já nos primeiros meses de 2013, sendo que Usda preliminarmente estima uma safra de 81 milhões de toneladas para a soja”, comenta Mafioletti. As vendas externas de milho e soja dos Estados Unidos, que tradicionalmente são os maiores exportadores destas commodities, serão reduzidas na comparação de julho para agosto em 14,7 milhões de toneladas, ainda de acordo com o analista da Ocepar.





Paraná - Os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses nesta terça-feira (14/08) levantados pela Seab/Deral, foram de R$ 72,93/saca de 60 kg para a soja, de R$ 26,90/saca de 60 kg para o milho e de 30,42/saca de 60 kg para o trigo, com aumentos de preços significativos nos últimos 30 dias para soja, milho e trigo.

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PLANO ABC: Dia de Campo vai tratar de integração lavoura, pecuária e floresta
O Sistema Faep, em parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Embrapa Florestas, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Banco do Brasil promovem, na próxima quinta-feira (16/08), em Ponta Grossa, o Dia de Campo - Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) integração lavoura, pecuária e floresta. A programação conta com visitas técnicas em quatro estações na fazenda modelo do Iapar: sistemas integrados e conceitos gerais; sistema agrossilvipastoril; sistemas silvipastoril e adaptação de forrageiras; e conservação de solos.
Presenças - Estão previstas as presenças - do presidente do Sistema Faep, Ágide Meneguette, do chefe-geral da Embrapa Florestas, Helton Damin da Silva, do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo Ministério da Agricultura, Erikson Chandoha e do secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Norberto Ortigara.
Diretrizes - Seguindo as diretrizes do Programa de ABC, para todo o país, o plano tem por objetivo difundir as seguintes tecnologias: Implantar Florestas para Usos Múltiplos (ILPF e florestas plantadas), Recuperação de Pastagens Degradadas, Tratar e Destinar Adequadamente os Dejetos de Animais, Difundir e Consolidar o Sistema de Plantio Direto com Qualidade e a Fixação biológica de Nitrogênio no solo.
Certificados - Além da visita à estação experimental o Sistema Faep vai entregar os certificados aos 131 participantes do curso de capacitação direcionado aos profissionais ligados à produção agropecuária e ao sistema financeiro. A entrega será na sede da AABB de Ponta Grossa.
Curso - O curso, com 112 horas, aconteceu de março a julho com o objetivo de capacitar técnicos e melhorar a assessoria aos produtores rurais no desenvolvimento de projetos específicos. Ainda este ano estão previstas outras cinco turmas envolvendo 194 participantes nas cidades de Francisco Beltrão, Maringá e Pinhais. Totalizando no ano, 325 participantes entre engenheiros-agrônomos, médicos-veterinários, zootecnistas e técnicos agropecuários distribuídos no Estado.
Serviço – Dia de Campo integração lavoura, pecuária e floresta / Data: 16/08/2012 (quinta-feira) / Horário: 8h30 / Local: Estação Experimental Fazenda Modelo – Iapar / Endereço: Rua Euzébio de Queiroz s/n - Bairro - Uvaranas, Ponta Grossa. (Imprensa Faep)
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CONCRED: Congresso discute papel das cooperativas de crédito no desenvolvimento social
Comprometidas com o desenvolvimento social das regiões onde atuam, as cooperativas de crédito surgem como um importante caminho de crescimento econômico, principalmente ao dar suporte financeiro às demandas dos associados. A captação de depósitos e a prestação de diversos serviços financeiros geram riquezas e transformações nas comunidades locais. Este papel das cooperativas de crédito na construção de um mundo melhor será um dos temas da nona edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), que ocorrerá nos dias 21, 22 e 23 de agosto, em Nova Petrópolis, a 100 km de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e apoio do Sistema Ocergs. O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, participa do evento. (Com informações da Assessoria Concred)
Para mais informações acesse: http://www.confebras.com.br/concred
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SICREDI DOIS VIZINHOS: Associados são contemplados com prêmios do seguro residencial
O Sicredi Seguro Residencial contempla seus associados com 04 sorteios mensais pela loteria federal no valor de R$ 10.000,00 cada. Foi através desses sorteios que Matias Blasius Schmitz e o Adilson José Kremer foram contemplados. O interessante é o curto período para dois premiados na mesma cooperativa e, principalmente, na mesma Unidade de Atendimento. O primeiro foi contemplado no dia 14/07 e o segundo no dia 28/07 (menos de 30 dias) para a felicidade da equipe de colaboradores da unidade.
Entrega oficial - Na manhã desta terça-feira (14/08), aconteceu a entrega oficial dos prêmios na unidade do Sicredi de Dois Vizinhos, com a presença do presidente da cooperativa Sicredi Iguaçu PR/SC, Lotário Luiz Dierings, o superintendente Eleutério Benin, gerente de Desenvolvimento de Seguros da Central Sicredi PR/SP, Luis Cesar Beloto, o assessor de Seguros da Sicredi Iguaçu Márcio Roberto Machado, consultor da Corretora de Seguros Sicredi, Romualdo Dal Fiume, gerente da Unidade Edison Newald da Silva, os contemplados, associados e demais colaboradores.
Sorte - De acordo com o presidente da cooperativa, Lotário Luiz Dierings, a unidade de Dois Vizinhos é uma unidade de sorte. “Não só tem sorte como os associados acreditam no produto, pois se não comprassem não ganhariam”. Segundo Romualdo Dal Fiume da Corretora de Seguros Sicredi, o importante do seguro Sicredi é que além de dar segurança premia os associados. Romualdo contou a história de uma família que por duas vezes perdeu sua residência em um vendaval, e nesse meio tempo ainda recebeu a premiação do seguro. “É uma história emocionante que eu pude presenciar”, conta.
Agradecimento - Matias agradeceu a equipe de colaboradores e contou ser associado desde o início da cooperativa. “Estou muito feliz com o prêmio”, afirma. Para Adilson, associado e também vigilante da unidade o prêmio veio em boa hora. “Agradeço os colaboradores por me oferecerem e renovarem sempre meu seguro”, disse.
Outro caso - A história se repete, há uns quatro anos em Dois Vizinhos, dois associados também foram contemplados em menos de 30 dias, mas naquela vez com o seguro de vida. No total só em Dois Vizinhos já foram entregues 06 prêmios como esses.
Prêmios semanais - Tanto o Seguro Residencial como o Seguro de Vida do Sicredi oferecem prêmios semanais aos associados que podem chegar a R$ 200.000,00. Para concorrer basta ter um desses seguros na cooperativa. A cooperativa Sicredi Iguaçu PR/SC atualmente tem 26 mil associados, atuando em 18 municípios da região, administrando R$ 240 milhões de reais. Atualmente é a 2ª cooperativa do estado do PR em vendas de seguro residencial. (Imprensa Sicredi Dois Vizinhos)
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SICREDI IGUAÇU: Estudantes aprofundam conhecimentos sobre cooperativismo de crédito
Na última semana, a Sicredi Iguaçu recebeu um grupo de alunos do 4º e 5º ano do ensino fundamental da Escola Nossa Senhora de Fátima, para conhecer mais sobre o cooperativismo de crédito. A visita faz parte de um projeto que está sendo desenvolvimento pelos alunos dentro do Programa A União Faz a Vida com o nome “O pólen do futuro”, coordenado pela professora Marli da Fonseca Schilke. A professora Maria Nilva Ferreira também acompanhou a visita, pois também está fazendo um trabalho sobre as cooperativas com os alunos do 4º ano.
Informações - Os alunos foram recebidos pela assessora de Comunicação e Marketing Kiara Vilmes, que apresentou o conceito de cooperação, o funcionamento das cooperativas de crédito, qual a diferença em relação aos Bancos e toda a história do Sicredi (sistema) e da Sicredi Iguaçu PR/SC (cooperativa). Ao final da palestra, o grupo de alunos entrevistou a assessora para saber mais informações, como parte do trabalho.
Futuro - O presidente da cooperativa, Lotário Luiz Dierings disse aos alunos que eles que são o futuro do cooperativismo. “Quem sabe no futuro vocês serão os presidentes, dessa ou de outras cooperativas” afirmou. Os alunos ficaram contentes em estar na sala do presidente e conhecer a cooperativa. (Imprensa Sicredi Iguaçu PR/SC)
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SISTEMA UNIMED: Novo modelo de atenção à saúde será implantado por cooperativas
O Sistema Unimed inaugura nesta quarta-feira (14/08), o primeiro Centro de Atenção à Saúde Primária da Unimed Guarulhos (SP). Com uma proposta inovadora, baseada em padrões de sucesso internacionais, a unidade terá como meta a prevenção e manutenção da saúde dos beneficiários. O projeto é fruto de uma parceria que contou com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), conforme explica o gerente do Ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Laudo Rogério Santos: “Em outubro do ano passado, duas comitivas de dirigentes dos Sistemas OCB, Unimed e Uniodonto, visitaram países da Europa considerados referência por seus modelos de atenção à saúde. O objetivo foi coletar experiências possíveis de implementação no Brasil. De lá para cá, diversas reuniões e workshops foram promovidos pelos sistemas Uniodonto e Unimed com o intuito de estabelecer os critérios para implementação dessas práticas”.
Projeto piloto - O primeiro resultado destes trabalhos gerou o projeto piloto que a Unimed Guarulhos inaugura amanhã. Segundo o gestor, a diferença básica no modelo que começa a ser implantado no Brasil está na mudança de foco. Além de se trabalhar para curar um paciente, será oferecido um acompanhamento sistemático proporcionando medidas de prevenção e de manutenção da sua saúde “Trata-se de uma nova filosofia que dependerá, em grande parte, dos dirigentes, cooperados e usuários de cooperativas de saúde. O profissional de saúde cooperado será estimulado a trabalhar na prevenção de doenças e manutenção da saúde dos usuários, num modelo diferente do que é atualmente praticado, onde ele é remunerado com base na quantidade de procedimentos curativos executados”, relata Laudo Rogério.
Capacidade de atendimento - O novo Centro de Atenção à Saúde terá capacidade para atender até 4 mil usuários, que serão convidados pela Unimed Guarulhos a partir de sua lista de beneficiários. A expectativa do Sistema Unimed com essa mudança é diminuir o desperdício com a solicitação de práticas e procedimentos fora da rotina adequada e, ao mesmo tempo, aumentar a qualidade dos serviços prestados ao usuário, que passará a ter uma equipe multidisciplinar para acompanhamento do seu histórico clínico.
Programa maior - Laudo Rogério explica que este projeto faz parte de um programa ainda maior, apoiado pelo Sistema OCB, para promover o fortalecimento do ramo Saúde. Em reunião na manhã desta terça-feira (14/8) na sede da instituição, em Brasília (DF), o superintendente da OCB, Renato Nobile, recebeu o Dr. Paulo Borém, consultor que está trabalhando no processo de revisão do modelo de negócio do Sistema Unimed. Borém apresentou a Nobile o projeto desenvolvido para implementação deste novo modelo, e os resultados já obtidos desde os intercâmbios. “O projeto prevê diversas ações para as quais o Sistema Unimed continuará contando com o apoio da OCB e do Sescoop, nas suas respectivas áreas de atuação”, garantiu Nobile. (Informe OCB)
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OCB: Realizada a primeira reunião do Fórum das Confederações Patronais
Aconteceu, nesta terça-feira (14/08), a primeira reunião do Fórum das Confederações Patronais, no âmbito do Poder Legislativo, com a coordenação do Sistema OCB. O objetivo do fórum, composto por entidades patronais que representam os vários setores econômicos do país, é avançar na discussão de proposições de interesse comum no Congresso Nacional.
Questões - As questões de cunho trabalhista e sindical são aquelas que possuem maior atenção das confederações patronais, sendo debatidas semanalmente durante as reuniões. Essa constante troca de informações permite um avanço significativo na busca de soluções consensuais e maior legitimidade e eficiência à defesa dos interesses das entidades de representação que participam do fórum.
Fortalecimento - Durante a abertura do encontro, o superintendente da OCB, Renato Nobile, reforçou a importância de dar continuidade ao fortalecimento do fórum no biênio 2012/2013. “Ao longo dos últimos anos, temos percebido como o Fórum das Confederações têm conquistado resultados positivos através de uma atuação em conjunto. O consenso nem sempre é possível, porém, tenho convicção que a união dos nossos esforços têm contribuído, e muito, para dar maior substância à defesa dos nossos interesses e poder de argumentação junto aos parlamentares, visto o avanço do marco regulatório do setor produtivo, em especial, do cooperativismo”, destacou Nobile.
Participações - Além do Sistema OCB, participam das reuniões: a Confederação Nacional da Indústria (CNI); a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF); a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); a Confederação Nacional do Transporte (CNT); a Confederação Nacional da Agricultura (CNA); e a Ação Empresarial. (Informe OCB)
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FIEP 68 ANOS: Industriais paranaenses são homenageados
Com uma solenidade marcada por homenagens a empresários que se destacam por sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social do Estado, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) comemorou na noite da última sexta-feira (10/08), seus 68 anos de fundação. A celebração aconteceu na sede da Fiep no Jardim Botânico, em Curitiba, com a presença de cerca de 600 pessoas e diversas lideranças empresariais e políticas, entre os quais o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken. Participaram do evento o vice-governador Flávio Arns, o senador Sérgio Souza, o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Alessandro Teixeira e o diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira. “Um industrial hoje no Paraná ou no Brasil é um herói. O que estamos fazendo é mostrar para a comunidade que esses homens e essas mulheres fazem a diferença para o Estado e para o País”, disse o presidente da Fiep, Edson Campagnolo ao saudar os homenageados da noite. “Ao homenageá-los queremos mostrar que estas pessoas são exemplos que podem ser seguidos”, destacou.
História - Campagnolo lembrou o início da história da Fiep fazendo referência aos sindicatos fundadores. Fez também alusão aos mais de 50 presidentes de sindicatos presentes à cerimônia e aos ex-presidentes da Federação. A Fiep foi fundada em agosto de 1944 por nove sindicatos que representavam setores tradicionais da indústria do Paraná – como o do mate e o da madeira. Hoje, são 100 sindicatos estaduais filiados, além de oito de âmbito regional ou nacional, ligados a 20 setores diferentes. Principal entidade empresarial do Paraná, a Fiep chega a mais um aniversário com a responsabilidade de representar um setor em constante expansão. Atualmente, são 46 mil indústrias instaladas no Estado, que geram 820 mil postos de trabalho e respondem por um terço do PIB paranaense. Desde 2002, o segmento vem crescendo acima da média nacional, segundo os indicadores de produção industrial do IBGE, mesmo com as inúmeras dificuldades encontradas pelo setor produtivo nacional.
Homenageados – Este ano, cinco industriais receberam a medalha do Mérito Industrial do Paraná, entregue a personalidades que se destacam pelo empreendedorismo, ação em prol do desenvolvimento industrial, defesa dos interesses da livre empresa e manutenção de serviços de assistência e formação profissional dos trabalhadores, entre eles o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, indicado pelos seguintes sindicatos da região oeste – Madeira e Mobiliário, Panificação e Confeitaria, Vestuário, Indústria Gráfica, Sindimetal, Sinduscon e Sindicaf-PR para receber o título Mérito Industrial do Paraná 2012. Além de Grolli foram homenageados: Carmen Maria Donaduzzi, fundadora e diretora de novos negócios da fabricante de medicamentos Prati, Donaduzzi & Cia Ltda, de Toledo; Ermínia Maria Latreille, fundadora da indústria de confecção que leva seu nome, com sede em Dois Vizinhos; de Cascavel; Nelson Hübner, presidente do Grupo Hübner, que tem sede em Araucária; e Valter Pereira da Rocha, proprietário da Latco, de Cruzeiro do Oeste. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Fiep)
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SETOR TÊXTIL: Indústrias começam a exigir algodão sustentável
A busca por fibras de algodão produzidas com qualidade e sustentabilidade é uma tendência cada vez mais crescente na produção e no mercado mundial. Grandes marcas como Adidas, Nike, Migros, Jackpot e KEA, são algumas do segmento têxtil que já aderiram à Better Cotton Iniciative e usam o algodão em pluma produzido em lavouras que desenvolvem as boas práticas agrícolas, com o respeito pela saúde, segurança e bem estar do trabalhador e a preservação do meio-ambiente. Isso tem feito crescer o número de cotonicultores que estão aderindo aos requisitos da BCI, principalmente na Índia, Paquistão e Brasil, maiores produtores mundiais. Do ano passado para cá, a adesão ao programa subiu de 68 mil para mais de 125 mil produtores nos 3 países, além de África e China.
Associação - A BCI é uma associação sem fins lucrativos registrada na Suíça que reúne produtores, indústria têxtil e organizações não governamentais e que tem grandes grupos, como Levi Strauss e H&M entre os seus fundadores. O algodão cultivado segundo seus requisitos é registrado e rastreado, desde a propriedade até a beneficiadora.
Cultivo tradicional - O cultivo de algodão tradicional ocupa hoje 34.8 milhões de ha em 80 países. As 25,5 milhões de toneladas produzidas por ano vêm de propriedades com menos de dois hectares e envolvem 350 milhões de pessoas em toda a cadeia. Segundo recentes levantamentos da OTA - Organic Trade Association, o algodão é responsável por 24% de vendas de inseticidas e 11% das vendas globais de pesticidas.
Objetivos - Por isso, os principais objetivos da BCI são o de promover o uso eficiente de água, melhorar as condições de trabalho e ensinar os agricultores a aplicarem nutrientes apenas conforme a necessidade, identificando pragas e combatendo-as de forma menos agressiva, sem o uso intensivo de produtos químicos. Essas medidas, além de reduzir os gastos do produtor - que em muitos países chegam a 60% só com pesticidas, ainda trazem menor desgaste ao meio ambiente e melhoram o bem-estar das comunidades agrícolas.
Programa pode virar norma - Para Nicolas Petit, Mannager da BCI em Bruxelas, dentro de pouco tempo a produção sustentável do algodão deixará de ser apenas uma iniciativa voluntária ou uma recomendação para se tornar uma norma. Para ele, embora o selo "Better Cotton" ainda não signifique um preço maior pela arroba, os produtores que não aderirem a ele podem perder grandes negócios no futuro. "Hoje, as grandes marcas estão exigindo cada vez mais que seus produtos sejam confeccionados com fribras de algodão sustentável, porque nem eles nem seus consumidores querem ver seus nomes associados à utilização em massa de pesticidas, à mão de obra infantil ou à degradação do meio ambiente e de seus recursos naturais. E alguns bancos passaram a incluir requisitos de sustentabilidade antes de fornecer o acesso ao financiamento para os produtores, como é o caso do Rabobank no Brasil, por exemplo".
No Brasil - Pelos levantamentos da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), a produção de algodão no Brasil, nesta safra, deve ficar em torno de 1,8 milhão de toneladas. Entre os grandes produtores licenciados pela BCI no Brasil, em parceria com a ABRAPA - Associação Brasileira dos Produtores de Algodão estão 10 fazendas na Bahia, 13 em Goiás, 16 no MS, 19 em MT e 2 em MG, além de 47 produtores familiares de Catuti e Mato Verde, norte de MG, que processam e comercializam sua safra através da Coopercat. Os números são o dobro do ano anterior. Para a certificadora IGCert, do GenesisGroup, credenciada pela BCI para fazer as verificações, o aumento foi ainda mais expressivo. Em 2011 foram 4 fazendas. Este ano, o IGCert foi a única certificadora a realizar verificações no Brasil e registrou nestes primeiros 8 meses 18 fazendas aprovadas, um crescimento de 450%. (Agrolink, com informações de assessoria)
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TRIBUTOS: Pressão por agilidade no resgate de PIS/Cofins
Os produtores e exportadores de carne suína, frango e soja querem maior agilidade do governo no ressarcimento de créditos referentes ao PIS/Cofins para compensar o aumento dos insumos agrícolas. O pedido foi feito nesta terça-feira (14/08) pelos representantes desses segmentos ao secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Se atendida essa demanda, os produtores, que sofrem com o aumento dos insumos devido à quebra de safra da produção americana, poderão ter um alívio de caixa.
Pressão - O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, afirmou que a elevação dos preços do milho e do farelo de soja têm pressionado o preço da carne e que, em algum momento, isso poderá ser transferido gradualmente aos consumidor.
Alívio financeiro - Camargo reforçou, ainda, que uma agilidade maior na liberação dos créditos dará um alívio financeiro ao segmento, que está pagando bem mais caro pelos insumos agrícolas. Os créditos antigos, segundo ele, são pagos em até cinco anos. Recentemente, esse período caiu para entre dois a três anos, mas ainda é considerado longo.
Linha emergencial - Além de rapidez no ressarcimento, o diretor de mercado interno e externo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Ricardo Santin, pediu ao Ministério da Fazenda a criação de uma linha de crédito emergencial às empresas do segmento, assim como uma prorrogação dos prazos do Refis para quem já estiver incluído no programa de parcelamento do governo federal.
Custo de produção - Segundo o diretor, o custo da produção teve alta de 30%, em média, devido ao impacto dos preços dos insumos. Parte desse aumento já está sendo repassado ao consumidor. Isso porque o ciclo de produção do frango é curto (pronto para o abate em até 45 dias). De acordo com Santin, a tonelada de soja que custava R$ 650 no início do ano agora varia de R$ 1.350 a R$ 1.400. No caso do milho, o preço de "equilíbrio" da saca deveria estar entre R$ 23 e R$ 26, mas o cereal está sendo vendido por R$ 35.
Desemprego - "Nós temos um problema sério no setor [que causa] impacto na inflação e somos intensivos em mão de obra. Se não tivermos uma resposta imediata, teremos desemprego", frisou Santin. "O repasse de custos nestes níveis pode provocar redução de produção", acrescentou o diretor da Ubabef.
Soja - O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Carlo Lovatelli, que representou as processadoras da soja, assegurou que "não vai haver problema de fornecimento de matéria-prima para indústrias e frigoríficos na área de carne". O farelo de soja está assegurado". Ele disse que a colheita de soja deverá chegar a 81 milhões de toneladas na próxima safra (2012/13) e lembrou que o país vai passar pela primeira vez os EUA na produção de soja. "Mas eles (EUA) vão se recuperar no próximo ano", afirmou. (Valor Econômico)
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INFRAESTRUTURA: Governo anuncia plano de concessões e investimento de R$ 133 bilhões
O governo anunciou nesta quarta-feira (15/08) um plano de concessões de rodovias e ferrovias com investimento de R$ 133 bilhões ao longo de 30 anos. Desse total, serão R$ 79,5 bilhões nos cinco primeiros anos. O anúncio foi feito pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, seguido por discurso da presidente Dilma Rousseff.
Duplicação - O pacote prevê duplicar 7.500 quilômetros de rodovias e construir 10 mil quilômetros de ferrovias, em parceria com o empresas do setor privado por meio de concessões. Para as rodovias, o total investido será R$ 42 bilhões e para as ferrovias, o programa de investimentos soma R$ 91 bilhões.
Principais trechos- Segundo o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, estão previstas a duplicação dos principais trechos rodoviários do país e a expansão da malha ferroviária brasileira. “Temos a convicção de que o imperativo para o desenvolvimento acelerado do país é a disponibilização de uma ampla e moderna rede de infraestrutura logística eficiente e a prática de tarifas módicas, custos de operações de transportes baratos”, disse Passos. Nas próximas semanas, serão anunciadas também concessões para portos e aeroportos.
Investimento - O lançamento do "Plano Nacional de Logística: Rodovias e Ferrovias" tem como objetivo estimular os investimentos em infraestrutura para reduzir os gargalos ao escoamento, reduzindo o custo de se produzir no país. O governo está preocupado com o ritmo da economia do país, afetada pela crise internacional, e com o pacote busca maior crescimento em 2013. O pacote será divulgado em etapas, já que envolverá também portos e aeroportos.
Estatal de planejamento e logística - Para cuidar desse programa, o ministro anunciou a criação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), em substituição à Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav). A estatal ficará sob comando de Bernardo Figueiredo. Para Dilma, essa empresa é “um passo fundamental desta nova etapa”. Passos classificou o programa como "sem precedentes", e disse que a iniciativa tem a liderança do governo, mas que parte da responsabilidade é do setor privado.
Transporte rodoviário- Do total de recursos, serão R$ 40 bilhões envolvendo a concessão de 7.500 quilômetros de rodovias. Segundo o ministro, a seleção dos concessionários para rodovias será feita pela menor tarifa de pedágio. Ele afirmou ainda que não será cobrada tarifa na área urbana e que as concessionários somente começarão a cobrar pedágio quando tiverem pelo menos 10% das obras em suas respectivas áreas construídas.
Financiamentos - Os financiamentos para as concessões de rodovias serão reajustados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 5,5% ao ano, mais até 1,5%. Ao todo, serão colocados para concessão nove lotes. Para ferrovias, além da TJLP, os financiamentos serão corrigidos por juros de até 1%. Ao todo, serão colocados para concessão 12 lotes. (Uol, com informações da Reuters)
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IDEB: Escola melhora na base e patina no ensino médio
A qualidade do ensino médio piorou em dez unidades da federação, incluindo o Paraná, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011, divulgado nesta terça-feira (14/08) pelo Ministério da Educação (MEC). A leitura dos dados mostra um desafio insistente no ensino brasileiro: a situação tem melhorado no início da educação básica, mas vai piorando com o passar dos anos e dos ciclos.
Exemplo - O próprio Paraná é um exemplo disso. Segundo dados do Ideb, a nota do ensino médio caiu de 4,2 em 2009 para 4,0 em 2011, o que fez o estado descer de 1.º para 3.º lugar no ranking dessa etapa do ensino. Já nos anos finais do fundamental (6.º ao 9.º ano) a nota se manteve em 4,3, enquanto nos anos iniciais (1.º ao 5.º ano) cresceu de 5,4 para 5,6. Com esse desempenho, o Paraná desceu de 4.º para 6.º lugar na lista dos últimos anos do ensino fundamental e permaneceu em 4.º nos primeiros anos. Mesmo assim, a rede paranaense atingiu as metas definidas para 2011 em todas as etapas e as notas do estado continuam sendo bastante altas se comparadas ao resto do país.
Curitiba - Curitiba, embora não tenha o Ideb mais elevado do estado, ainda é, pela quarta vez consecutiva, a capital com maior nota nos anos iniciais do ensino fundamental, ao lado de Belo Horizonte, que ocupa essa posição pela primeira vez. No país, a nota nacional do Ideb nos anos iniciais teve o maior avanço e chegou a 5,0 – todas as unidades da federação atingiram a meta (4,6). Já nos anos finais do fundamental, sete estados ficaram abaixo da meta (4,0).
Desafio - Apesar da meta nacional do ensino médio, de 3,7, ter sido atingida, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, admitiu que o fraco desempenho dessa etapa do ensino no Ideb é “um imenso desafio”. Segundo ele, os problemas são conhecidos e o governo se prepara para enfrentá-los. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a rede estadual é responsável por 97% das matrículas do ensino médio na rede pública, o que torna a questão uma responsabilidade dos governos locais.
Problemas estruturais - Para a superintendente de educação da Secretaria de Educação do Paraná (Seed), Merougy Giacomassi Cavet, a queda no ranking do Ideb se deve a problemas estruturais que as escolas públicas enfrentaram em 2011, como a infraestrutura precária e a rotatividade de docentes. Outro fator foi o aumento do índice de reprovação no ensino fundamental – que entra no cálculo do índice – que foi de 12% em 2009 para 15%, o que puxou a nota para baixo mesmo que o desempenho em Português e Matemática tenha aumentado.
Evasão e reprovação - Já no ensino médio, a nota nessas disciplinas caiu, aliada às altas taxas de evasão e reprovação, que historicamente são mais altas nessa etapa. “Houve uma opção da secretaria em reduzir a carga horária do ensino médio e isso refletiu diretamente no desempenho dos alunos”, explica Merougy. Segundo ela a secretaria começou em 2012 a implementar medidas para reverter esses números, como abertura de concurso público para professores e uma avaliação própria para medir qualidade de desempenho de alunos e professores para diagnosticar as falhas.
Cai a diferença entre públicas e privadas - Diferentemente do Paraná, que manteve a mesma distância entre as notas das redes pública e privada, nas demais regiões do país essa diferença está menor. As escolas públicas cresceram mais do que as particulares e superaram, em todas as etapas da educação, a meta prevista para o ano passado. Algumas até atingiram as de 2013.
Diferença - Embora a diferença das notas entre as duas redes ainda seja grande, 4,7 para a pública contra 6,5 para a privada nos primeiros anos do ensino fundamental (1.º ao 5.º ano), as particulares cresceram pouco desde a primeira edição da prova ou não atingiram a meta em algumas regiões, enquanto as públicas avançaram mais, como no Nordeste e no Sudeste, onde chegaram a dobrar o desempenho.
Cálculo - Para o doutor em educação, especialista em políticas públicas educacionais e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Ângelo Souza, a estagnação da rede particular e o crescimento da pública se deve à taxa de reprovação e de evasão, que entram no cálculo da nota final do índice. Como nas privadas essas taxas são praticamente nulas, a variação depende apenas da nota da prova. “A lógica do Ideb é facilitar o crescimento inicial, faz parte da estatística. Como as particulares só dependem de um indicador para variar o rendimento, é normal que o aumento seja lento, diferente das públicas que ainda têm de superar reprovação e evasão.” Ele explica que é muito mais difícil melhorar a aprendizagem do que reduzir o abandono escolar. Por isso o maior aumento proporcional das públicas, mesmo tendo desempenho inferior, é mais fácil de atingir.
Dificuldades - Por causa das altas taxas de evasão e reprovação, os índices do ensino médio ainda são bem mais baixos que os do ensino fundamental. Uma das causas é a dificuldade de manter os alunos em sala, considerando que boa parte estuda à noite, além de haver grande número de matérias. “O rendimento é comprometido porque muitos deles trabalham e, com tantas disciplinas, eles ficam desestimulados”, diz o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. (Gazeta do Povo, com Agência Estado)
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Governo vai investir R$ 15 milhões para ampliar monitoramento do clima
O governo do Paraná vai investir R$ 15 milhões para ampliar a Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometeorológico (RePMH), com a instalação de estações automáticas em todos os municípios. Com a série constante de dados, a rede será capaz de prever desastres ambientais, detectar vulnerabilidades típicas de cada região e ajudar a enfrentar os problemas.
Parceria - O Instituto Tecnológico Simepar, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, vai atuar em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. “Teremos informações preciosas, com impacto em praticamente todos os programas de governo”, avalia o secretário Alípio Leal, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Monitoramento ambiental - A rede, segundo Alípio Leal, será o mais moderno e abrangente sistema de monitoramento ambiental do País. A expansão vai possibilitar o registro das variáveis diretamente nas áreas urbanas e rurais que apresentam vulnerabilidade a enchentes, inundações e deslizamentos de terra. Assim como vai apontar os riscos típicos de cada área, a rede de monitoramento vai permitir identificação das fontes de energia alternativa para cada um dos 399 municípios paranaenses.
Informações cruciais - Com a longa série de variáveis que serão coletadas, o Simepar vai gerar informações cruciais para a tomada de decisão pela Defesa Civil e também pela agroindústria, setor de transportes, de energia e outras áreas. “A melhoria e antecipação dos alertas de eventos severos de tempo são cruciais para o trabalho da Defesa Civil na gestão de risco”, comenta o chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Adilson Castilho Casitas.
Expansão – O Paraná tem cerca de 100 estações meteorológicas (meteorológicas, hidrológicas ou pluviométricas, com sensores de descargas atmosféricas e sistema de radar meteorológico), de acordo com o diretor-superintendente do Simepar, Eduardo Alvim Leite. A proposta é alcançar 400 pontos para cobrir total e minuciosamente o Estado. Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Cezar Silvestri, os municípios deverão desenvolver planos de contingência ou plano de impacto ambiental, como capítulo do plano diretor, serviço que pode ser prestado pelas universidades estaduais. (AEN)
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INMET: Prognóstico climático aponta El Niño moderado no trimestre
A previsão climática indica que o Brasil será influenciado por um El Niño de intensidade moderada nos meses de agosto, setembro e outubro. O prognóstico, que influencia a safra de verão 2012-2013, foi apresentado pela diretoria do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aos membros da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta terça-feira (14/08), em Brasília.
Chuvas - O levantamento, realizado em julho, indica uma maior probabilidade de chuvas acima da média numa faixa que inclui o sul das regiões Centro-Oeste e Sudeste e os setores central e norte da região Sul. Deverão ocorrer precipitações abaixo da faixa normal no norte da região Norte e na faixa litorânea do Nordeste. Na grande área central, que abrange parte das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, fica mantida a previsão de padrão climatológico, ou seja, igual probabilidade de chuva para as três categorias (abaixo, normal e acima da normal climatológica).
Temperaturas - As temperaturas estão sendo previstas dentro do padrão normal no Centro-Sul do país, onde as incursões de massas de ar frio podem causar acentuado declínio nos termômetros em alguns períodos. Nas regiões Norte e Nordeste, são previstas temperaturas variando de normal a ligeiramente acima da normal climatológica. “Vamos fazer avaliações mensais para poder municiar empresas de seguros, a assistência técnica e os produtores. Queremos potencializar esse tipo de informação e instrumentalizar os agricultores para o bom nível das lavouras”, declara o secretário de Política Agrícola, Caio Rocha.
Sul - Na região Sul, por exemplo, eventos de El Niño favorecem a produtividade em função da chuva acima da normal durante o ciclo da soja, principalmente no período de enchimento do grão, de janeiro a março. “Existe a possibilidade de um desvio positivo de 75% da produtividade da soja durante os anos de El Niño”, destaca o diretor do Inmet, Antonio Divino Moura.
Consenso - A previsão é fruto de consenso obtido por meio de dados históricos, informações de centros meteorológicos internacionais e avaliações de pesquisadores brasileiros do Inmet e do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe). (Mapa)
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