MILHO: Exportações paranaenses cresceram mais que o dobro da média nacional
As exportações de milho do Paraná seguem em ritmo acelerado e, somente no mês de julho, somaram 263 mil toneladas, o que representa um aumento de 1.433% em relação a julho de 2011, enquanto as exportações brasileiras cresceram 529%, quando comparado o mesmo período, totalizando 1,7 milhão de toneladas. “Esse resultado é motivado pelas boas perspectivas da safra nacional e às previsões de quebra da safra norte-americana”, explica o analista da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Gilson Martins
Acumulado – No acumulado do ano, de janeiro a julho, as vendas externas de milho do Paraná registraram aumento de 143% em relação ao mesmo período de 2011, atingindo 967 mil toneladas. Já as exportações brasileiras tiveram aumento de 15% nesse período, atingindo 3,5 milhões de toneladas. “O bom desempenho do Paraná, acima da média nacional, se deve à relevância do milho safrinha para a produção estadual”, acrescenta Gilson.
Safra - O Paraná está colhendo o maior volume de milho safrinha já produzido no Estado desde a década de 70, quando se iniciou o plantio do grão na segunda safra. Dados da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento apontam que deverão ser colhidos 10,3 milhões de toneladas de milho, o que corresponde a um aumento de 62% sobre o volume de produção do mesmo período do ano passado.

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C.VALE: Jovens concluem programa de formação
Trinta e um filhos e filhas de associados da C.Vale concluíram, na primeira semana de agosto, o Programa de Formação de Liderança Jovem. Durante seis módulos, totalizando 96 horas, o grupo foi qualificado em cooperativismo, projeto de vida, empreendedorismo, liderança juvenil, mobilização de potencialidades, comunicação e oratória. De acordo com a assessora de cooperativismo da C.Vale, Mirna Klein Fúrio, o treinamento foi realizado em parceria com o Sescoop/PR e teve a participação dos instrutores Ney Guimarães, Michele Piffer, Nair Onofre e de funcionários da cooperativa. “O programa teve o objetivo de despertar nos participantes habilidades e competências sobre a importância de se organizar por meio do cooperativismo, fazendo com que eles se preocupem em assumir os negócios da família, como uma alternativa para a carreira profissional”, destaca Mirna Klein Fúrio.
Formação pessoal e profissional - Francis Maciel, de Palotina, um dos participantes do treinamento, disse que o curso contribuiu para a sua formação pessoal e profissional. “Foi uma oportunidade de conhecer a importância da cooperativa e o quanto podemos crescer com ela”, ressalta. “Espero que outros jovens possam passar por esta experiência. Nestes treinamentos pude trocar experiências, adquirir conceitos e experiências que vou levar para a vida toda”, afirmou o jovem Alexandre Radetzki, de Maripá. (Imprensa C.Vale)
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SICREDI SÃO CRISTÓVÃO: Inaugurada a 19ª Unidade de Atendimento em Pato Branco
A Sicredi São Cristóvão PR/SC inaugurou, no dia 13 de agosto, mais uma unidade de atendimento em Pato Branco, na Zona Sul, para garantir um melhor atendimento a seus associados. A implantação da nova unidade se refere, principalmente, ao crescimento que a cooperativa vem alçando nos últimos anos. Em Pato Branco, já são mais de 4 mil associados. E, para o presidente da cooperativa, Clemente Renosto, “é a necessidade de continuar prestando bom atendimento aos associados”.
Demanda - A inauguração ocorreu devido ao grande número de empresas, comércios, prestadores de serviços e associados naquela região. Com a nova unidade, na Zona Sul, um percentual dos associados passa a ser atendido na nova estrutura, contando com oito colaboradores, capacitados e treinados, prontos para crescer e desenvolver o cooperativismo de crédito.
Objetivos - Para o superintendente regional, Fábio Burille, “a abertura da nova unidade de atendimento só foi possível, devido a três objetivos: atender com melhor qualidade os associados, desafogar a unidade do Centro e ganhar maior mercado e crescer”.
Beneficiados - Segundo o presidente, “serão beneficiadas com a nova unidade, principalmente, as pessoas que residem na Zona Sul, mas o atendimento é direcionado para todos que possuam atividades financeiras, que já são associados ou que pretendem associar-se. Prestando um bom atendimento e viabilizando bons negócios através do Sicredi”, disse o presidente. Com a nova estrutura, a cooperativa passou a atuar com 19 unidades de atendimento, sendo 10 unidades no estado do Paraná e 9 unidades em Santa Catarina. (Imprensa Sicredi São Cristóvão PR/SC)
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CENTRAL UNIMED: Prêmio Nacional de Relacionamento com o Cliente tem inscrições abertas
Já estão abertas as inscrições para a edição deste ano do Prêmio Nacional Unimed de Relacionamento com o Cliente, iniciativa da Central Nacional Unimed para homenagear as cooperativas que se destacam pelo atendimento ao cliente. Como diferencial, serão consideradas ações relativas à cordialidade, à tecnologia, ao tempo de atendimento, à eficácia, entre outros atributos. Este ano, a avaliação dos trabalhos inscritos será feita pela Paragon, maior empresa de consultoria em Simulação da América Latina, que tem em seu portfólio vários trabalhos voltados às práticas de call center. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 24 de agosto. Clique aqui e acesse o regulamento. (Imprensa Central Nacional Unimed)
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COODETEC: Pesquisador fala sobre fluxo gênico em evento da CSM/PR
Por mais um ano, profissionais e produtores de sementes se reúnem em Foz do Iguaçu para o Ciclo de Reuniões Conjuntas da CSM/PR. O evento está em sua 31ª edição e discute temas importantes para o setor. A Coodetec, que apoia a iniciativa do CSM/PR, abriu as discussões de terça-feira (14/08), com a palestra do gerente da Divisão de Pesquisa, Ivan Schuster.
Temas - O pesquisador da Coodetec falou sobre fluxo gênico, fenômeno natural de migração de genes entre populações ou variedades. Esse processo é extremamente importante sob o aspecto de evolução das plantas, pois, além de introduzir variabilidade nas populações, também limita a diferenciação delas. “Devido ao fluxo gênico, as populações de plantas de uma espécie não se diferenciam tanto”. Como exemplo da importância do fluxo gênico para a evolução das plantas, Schuster citou o surgimento do trigo, que é resultado do cruzamento natural entre três outras espécies. “O fluxo gênico depende de vários fatores, entre eles a distância entre as plantas, a temperatura, umidade, vento, insetos, variedade ou híbrido, sincronismo do florescimento e viabilidade do pólen”, explicou.
Processo de fecundação - Schuster detalhou o processo de fecundação cruzada em algumas culturas, entre elas soja, milho e trigo. No milho, por exemplo, o fluxo gênico é facilitado, devido ao modo de reprodução da planta, que produz o pólen no pendão e este pode se dispersar pelo vento. Na soja, a taxa de fecundação cruzada é muito baixa, inferior a 1%, e só ocorre a curtas distâncias. “É importante destacar que não há diferença entre o fluxo gênico em plantas transgênicas e fluxo gênico em plantas convencionais. Porém, é extremamente importante que se faça o isolamento das áreas de produção de sementes. Isso é suficiente para evitar que ocorra fluxo gênico acima dos limites tolerados”, disse. Segundo ele, mesmo que a taxa de fecundação cruzada seja baixa, ainda assim é importante adotar medidas que impeçam esse fenômeno.
Isolamento da área - “O isolamento da área por si só não resolve o fluxo gênico, pois este fenômeno pode acontecer, também, pela contaminação com sementes de outra cultivar. Devido a isso, o produtor deve continuar adotando boas práticas de produção, incluindo limpeza de equipamentos de plantio, beneficiamento e transporte, para evitar a mistura física de sementes, que normalmente é a principal causa de contaminação.”
Painel - Na mesma ocasião, Schuster participou, junto com representantes de outras empresas, de um painel sobre Biotecnologia – Liberação e Comercialização de Novos Eventos de Transgenia em Soja e outros. Ele falou sobre o valor agregado nas sementes. “No século passado, que há pouco deu espaço para o século XXI, o agricultor que utilizava alta tecnologia era aquele que investia em adubo e fungicida, hoje a semente é o coração deste pacote tecnológico. A semente é o veículo que leva as novas tecnologias ao produtor e, portanto, tem alto valor agregado”, declarou.
O Evento - O XXXI Ciclo de Reuniões Conjuntas da CSM/PR teve início na segunda-feira (13/08) e segue até esta sexta-feira (17/08). Todas as reuniões, palestras, painéis, debates e vitrines tecnológicas são realizados no 5º andar do Hotel Rafain, em Foz do Iguaçu/PR. (Imprensa Coodetec)
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COLÉGIO COOPERATIVA: Dia do Estudante é comemorado com homenagens e música
O Colégio Cooperativa da Lapa comemorou o Dia do Estudante homenageando os alunos com um painel ilustrado com mensagens dos professores, no dia 10 de agosto. Eles também tocaram e cantaram músicas para as turmas da manhã. O Colégio da Lapa foi a primeira cooperativa paranaense criada por pais de alunos. Fundado em setembro de 1994, começou as atividades no início do ano letivo seguinte com apenas duas turmas. Atualmente, possui 174 estudantes, dos quais 139 no ensino fundamental e 35 no ensino médio.
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PAP: Grupo criará proposta de Plano Agrícola e Pecuário Plurianual
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) contará com um grupo de trabalho específico para estruturar uma proposta de Plano Agrícola e Pecuário Plurianual. A decisão foi anunciada pelo secretário de Política Agrícola, Caio Rocha. A equipe será coordenada pelo diretor do Departamento de Economia Agrícola, Wilson Vaz de Araújo e constituída por mais quatro integrantes da Secretaria de Política Agrícola (SPA). A proposta de Plano Agrícola e Pecuário Plurianual deverá contemplar estratégias para as safras 2012/13, 2013/14 e 2014/15.
Análise - Entre os assuntos que deverão ser analisados pelos membros do comitê estão o cenário para o período, entraves históricos do agronegócio, aperfeiçoamento dos mecanismos de crédito, seguro e de apoio à comercialização e expansão da capacidade de armazenagem. Primeiramente será definido um cronograma de atividades, com reuniões semanais. A proposta deverá ser apresentada dentro de um prazo de 120 dias.
Longo prazo - “Queremos que o produtor possa se preparar e se organizar para ter um trabalho que passe de um ano para outro. Não podemos ter uma política de um ano só. Temos que pensar em questões como a comercialização e o crédito rural a longo prazo”, entende o secretário Caio Rocha. (Mapa)
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TRIGO: Moinhos agora correm atrás do cereal no Brasil
Depois de muito desdenhar o trigo brasileiro pelas suas características "pouco adequadas" à fabricação de pão, a indústria moageira nacional está agora disputando a tapa o cereal nativo, ainda em fase inicial de colheita. Com os preços internacionais do trigo disparando, os moinhos olham para o cereal brasileiro como uma boa oportunidade de negócio. Nesta quinta-feira (16/08), a importação de uma tonelada de trigo argentino chegava a São Paulo por R$ 790. O valor é pelo menos 20% mais alto do que o pedido no mercado brasileiro (R$ 650), segundo informações da consultoria Safras & Mercado.
Mercado externo - O problema é que não é só a indústria brasileira que está de olho no trigo nacional. O mercado externo já cravou sua posição. Segundo levantamento da Pilla Corretora de Cereais, de Porto Alegre, há neste momento 800 mil toneladas do cereal do Rio Grande do Sul - que será colhido a partir de outubro - vendido antecipadamente para exportação. O volume representa em torno de um terço da safra gaúcha, estimada em 2,6 milhões de toneladas. Na mesma época do ano passado, essa comercialização antecipada não superava 350 mil toneladas, segundo a corretora.
Colheita incipiente - Como a colheita brasileira ainda está muito incipiente - no Paraná, apenas 2,5% da área foi colhida - e as importações, proibitivas, o aperto na oferta agonia a indústria. "Na média, os moinhos têm estoques para um mês. Por isso, os leilões do governo estão sendo muito procurados", diz o presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih.
Conab - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vendeu 491,5 mil toneladas de trigo desde fevereiro. No entanto, quase todo o volume (487 mil toneladas) foi realizado a partir de junho, com a alta das cotações internacionais do cereal, que acumula valorização de 33,45% na bolsa de Chicago, de acordo com o Valor Data.
Ágio - A procura pelo trigo nacional estocado foi tanta que alguns lotes chegaram a ser vendidos com ágio de 17,5%. "Um lote de Ponta Grossa (PR) foi comercializado no leilão há uma semana a R$ 611 por tonelada, bem acima do preço de abertura, de R$ 520", menciona o superintendente de Operações Comerciais da Conab, Elias Camargos.
Estoques curtos - Mas o que ocorre é que até os estoques da Conab estão curtos. Hoje, a companhia realiza outra oferta pública de 100 mil toneladas do cereal, o que fará com que o volume de produto armazenado caia para 653 mil toneladas, insuficiente para um mês de consumo brasileiro. Com uma produção de 5,5 milhões de toneladas, que atende apenas metade do consumo de 11 milhões de toneladas, o Brasil é um dos principais importadores de trigo do mundo.
Abastecimento - Mas Camargos afirma não haver preocupações com o abastecimento no país pois, em duas semanas, começam a entrar no mercado volumes mais expressivos de trigo da safra paranaense. "Apesar da escassez global, vamos conseguir fazer novas aquisições da commodity ao longo da atual safra brasileira", avaliou.
Leilões - Ele afirma que a Conab deve realizar, no máximo, mais dois leilões de trigo, cada um ofertando 100 mil toneladas. "Depois devemos nos retirar para não atrapalhar os negócios com a entrada da safra".
Interrupção - No entanto, a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) deve nos próximos dias fazer um pedido oficial ao governo para interromper imediatamente a realização de leilões. "A liberação dos estoques está atrapalhando a negociação entre produtores e indústrias", diz Flávio Turra, gerente técnico e econômico da Ocepar.
Liderança - Até a última safra, o Paraná foi o líder nacional no plantio de trigo. Mas desanimados com os preços baixos dos últimos anos, seus produtores substituíram boa parte da área por cultivo de milho, perdendo a liderança neste ciclo para o Rio Grande do Sul. "Agora, estamos trabalhando com preços de R$ 700 por tonelada", afirma Turra.
Picos de preços - Os picos de preço indicados neste ano para o trigo brasileiro estão se aproximando dos alcançados no boom das commodities, em 2008, quando a tonelada do cereal chegou a valer quase R$ 800", lembra o especialista da Safras & Mercado, Élcio Bento. (Valor Econômico)
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ARMAZENAGEM: Certificação de armazéns garante qualidade dos grãos
Até o final deste ano, 15% da capacidade estática das unidades armazenadoras brasileiras devem se adequar às exigências das Instruções Normativas nº 41/2010. Entre os critérios do Ministério da Agricultura para a certificação estão a adoção de sistemas de higienização da estrutura e de temperatura dos grãos e a melhoria das condições estruturais de armazenagem. Os armazéns que não cumprirem a norma serão impedidos de estabelecer contratos para guarda dos estoques públicos reguladores. O processo de certificação estabelece seis etapas de implantação, que devem ser concluídas até 2017.
Primeira - A primeira unidade da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a ser certificada no Paraná ainda este ano está localizada em Ponta Grossa e possui capacidade estática de armazenagem de 420 mil toneladas. O superintendente de armazenagem e de movimentação de estoques da Conab, Rafael Borges Bueno, ressalta que o foco da certificação é o ganho em qualidade no serviço de armazenagem e a consequente redução nas perdas de qualidade dos grãos. Segundo ele, a previsão é de que a unidade de Cambé receba a certificação em 2013.
Unidades da Conab - Em todo o País, a Conab possui 97 unidades armazenadoras, que somam uma capacidade de estoque de 1,2 milhões de toneladas. A Companhia deve investir entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões para certificar 15% desse total. Bueno afirma que não há como calcular o valor que deve ser gasto pela iniciativa privada para realizar as adequações necessárias nas instalações. ''O Brasil é o primeiro país do mundo a adotar esse modelo de sistema de certificação e a expectativa é de que a exigência de 15% de certificação seja atendida este ano'', comenta. De acordo com Bueno, o Rio Grande do Sul lidera a adesão no País, seguido por Minas Gerais e Paraná.
Cooperativas - No Paraná, as cooperativas possuem 14,5 milhões de toneladas de capacidade estática, volume que representa 53% da capacidade total do Estado, que chega a 27,5 milhões de toneladas. ''Neste ano, as cooperativas estão trabalhando para atender a exigência da certificação, sendo que várias já estão certificadas. Com isso, esperamos uma melhoria no serviço de armazenagem'', revela o gerente técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Flávio Turra. Com o cumprimento da quantidade mínima exigida, as cooperativas serão responsáveis por certificar 2,2 milhões de toneladas em unidades armazenadoras.
Cumprimento - O cumprimento da certificação é obrigatório para prestadores de serviços remunerados de armazenagem e voluntário no caso de estoques próprios. Mas, segundo o superintendente da Conab, quem faz armazenamento de produção própria também está adotando as medidas necessárias para obter a certificação como forma de comprovar a qualidade do produto estocado.
Simpósio - O tema foi discutido nesta quinta-feira (16/08) durante o segundo dia de programação do VII Simpósio Paranaense de Pós-colheita de Grãos e VI Simpósio Internacional de Grãos Armazenados, realizado no Parque de Exposições Governador Ney Braga, em Londrina. Promovido pela Associação Brasileira de Pós-Colheita (Abrapos) e pela Embrapa Soja, o evento termina nesta sexta-feira (17/08). (Folha de Londrina)
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ABCS: Suinocultores pressionam governo para conter preços dos grãos
A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) reforçou o coro do segmento por medidas oficiais capazes de amenizar o efeito da alta dos preços dos grãos nos custos de produção. Em reunião na terça-feira (14/08) o Ministério da Agricultura, em Brasília, o presidente da entidade, Marcelo Lopes, lembrou ao secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, que em alguns Estados a saca de 60 quilos do milho já está R$ 34,17% mais cara que no mesmo período de 2011 e 88% acima do preço de agosto de 2010. No caso do farelo de soja, afirmou, a curva é semelhante e o preço por tonelada superou R$ 1,4 mil, ante os R$ 600 a R$ 700 praticados no ano passado, conforme o dirigente.
Política - Conforme comunicado da ABCS, Vaz voltou a garantir que em breve será anunciada uma política para o milho destinado aos segmentos de aves e de suínos. Sobre as medidas já aprovadas no início de agosto, Marcelo Lopes afirmou que em Minas Gerais, Santa Catarina e no Distrito Federal as autorizações para as prorrogações do pagamento de parcelas de dívidas de custeio e investimento ainda não estão sendo realizadas automaticamente nas agências bancárias. (Valor Econômico)
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TRANSGÊNICO: CTNBio aprova algodão da Monsanto
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou nesta quinta-feira (16/07) em Brasília uma nova variedade de algodão transgênico da Monsanto. A tecnologia MON 15985 × MON 88913, chamada comercialmente de Bollgard II Roundup Ready Flex, fornece controle contra as principais pragas lepidópteras da cultura do algodão no Brasil, como curuquerê do algodoeiro, lagartas das maçãs e lagarta rosada, além de ser tolerante ao glifosato, o que permite a aplicação do herbicida em pós-emergência da cultura.
Genes - A resistência às lagartas foi possível com a inserção de genes oriundos do Bt (Bacillus thuringiensis). Já a tecnologia RRFlex é a segunda geração de algodão tolerante ao glifosato, proporcionando o efetivo controle de plantas daninhas durante a safra, inclusive em estágios mais tardios de desenvolvimento da planta.
Outros países - Além do Brasil, o algodão Bollgard II Roundup Ready Flex também já está aprovado nos Estados Unidos (desde 2005), no Canadá (2005), no Japão (2005), no México (2006), na Coreia do Sul (2006), nas Filipinas (2006), na Colômbia (2007), na África do Sul (2007) e na Austrália (2006), segundo informou a empresa. (Valor Econômico)
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PESQUISA: Pedro Arraes é reconduzido ao cargo de presidente da Embrapa
Foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (16/08), a recondução de Pedro Antonio Arraes Pereira ao cargo de presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O pesquisador, que está à frente da Embrapa desde 7 de julho de 2009, foi responsável por ações como o Programa Agropensa, que reestruturou a inteligência estratégica da Empresa por meio da criação de um núcleo de pesquisadores.
Estatuto - Outra realização importante durante a sua gestão foi a publicação do novo estatuto da Embrapa, que autoriza a atuação e operacionalização da Empresa no exterior. A mudança trouxe mais agilidade aos trabalhos realizados fora do território nacional, principalmente na área científica, além das atividades de cooperação técnica apoiadas pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e de negócios.
Processos - Nesta nova gestão o presidente pretende consolidar processos que permitam que à Embrapa responda com mais eficiência e agilidade as demandas da sociedade. Entre planos para o novo período está a realização de uma análise de longo prazo sobre a agricultura brasileira e o papel que a Embrapa irá desempenhar no futuro. A proposta, nomeada “40 + 20”, é uma alusão ao quadragésimo aniversário de fundação da Embrapa, celebrado em 2013. (Mapa)
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INFRAESTRUTURA I: Projeto pode desviar cargas de Paranaguá
Dos 29 mil quilômetros de malha ferroviária no Brasil, 23 mil são de bitolas métricas e cerca de 3 mil, apenas, de bitolas largas. De acordo com especialistas, a escolha pelas bitolas largas para os novos projetos não foi acertada. Para maior interação entre as malhas existentes com o plano de expansão, o ideal seria a instalação de bitolas métricas, com recuo para que, eventualmente, fossem instaladas bitolas mistas.
Modernização - Para o coordenador de projetos do Instituto Tecnológico de Transporte e Infraestrutura (ITTI), Eduardo Ratton, os governos paranaenses não conseguiram modernizar as ferrovias a ponto de torná-las viáveis. Segundo ele, o trecho que liga Maracaju (MS) a Mafra (SC) vai passar por uma importante região produtiva do Mato Grosso do Sul e do Paraná, mas o desvio para a cidade catarinense deve custar caro ao Porto de Paranaguá.
Trajeto - O escoamento da produção paranaense e do Centro-Oeste brasileiro, feito por Maracaju (MS), passando por Cascavel até Mafra (SC), seguiria para o Porto de Rio Grande ou para Santos. A estrutura de trilhos de bitola larga favorece esse trajeto. Isso porque o trecho de Mafra a Paranaguá usa trilhos de bitolas métricas. Sem um plano de modernização de trechos importantes para o Paraná, como um novo ramal entre Guarapuava e o Litoral do estado, os principais gargalos no setor devem permanecer os mesmos.
Opção - “A opção do governo pela construção de trechos que levam ao porto de Rio Grande reflete a sucessiva incompetência dos governos estaduais em gerenciar e modernizar o porto paranaense”, afirma Ratton, do ITTI. “Enquanto Paranaguá possui um único terminal de contêineres, que define o valor das tarifas cobradas, os portos de Santa Catarina, embora menores, têm conseguido atrair cargas importantes com tarifas diferenciadas e maior eficiência”, acrescenta. Ratton ressalta ainda as filas de caminhões que se formam a cada escoamento de safra na BR-277, única rodovia de acesso ao Porto de Paranaguá. “O corredor de exportação de Paranaguá é muito lento. A prova disso são as dezenas de navios esperando dias para poder atracar com prejuízos que encarecem o custo”.
Governo do estado foi pego de surpresa, diz secretário - O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, afirma que o governo do estado foi pego de surpresa com os anúncios do pacote de projetos logísticos do governo federal. No anúncio, dois trechos da expansão ferroviária passam pelo Paraná. De acordo com o secretário, o estado foi usado como corredor de passagem entre São Paulo e Rio Grande do Sul. “A impressão é que, se fosse possível, eles passariam as linhas por um duto pelo mar ou pelo Paraguai. Não fomos só esquecidos, fomos prejudicados”, afirma Richa Filho.
Estranho - O secretário evitou culpar a falta de articulação política dos ministros e da bancada paranaense sobre a presidência, mas disse que achou estranho que as reivindicações do governo do estado não tenham sido contempladas. Ele afirma que o corpo técnico do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes locado no estado apresentou uma série de projetos ao Ministério dos Transportes nos últimos dois anos. “O que achamos mais estranho é que o ministro todas as vezes nos ouviu e nos elogiou, mas efetivamente não resultou em nada”, explica.
Articulação - Richa afirma que o governo já articula com representantes do setor produtivo local e com a bancada na Câmara e Senado para que as demandas estaduais sejam ouvidas. Sem data marcada, o governador Beto Richa já teria solicitado à presidente Dilma Rousseff uma audiência com representantes paranaenses. Ao todo, são quatro trechos de rodovias e dois de ferrovias que foram esquecidos pelo plano nacional de expansão. “Uma das nossas demandas é o trecho anunciado entre Maracaju (MS) e Cascavel, que não foi detalhado, mas ao que tudo indica, não será no percurso ideal”, lamenta. Cascavel e Guarapuava já contam com interligação ferroviária operada pela estatal Ferroeste, pertencente ao governo do estado. Até agora não há menção à integração entre a Ferroeste e os trechos anunciados. Será difícil, já que a Ferroeste também foi construída com trilhos de bitola métrica.
Porto de Paranaguá - Sem qualquer planejamento de novas ligações com o litoral paranaense, Richa Filho teme que o porto de Paranaguá seja deixado de lado no segundo pacote que o governo federal vai anunciar, no fim do mês, que contemplará portos e aeroportos. “O produtor do Oeste do estado vai acabar escoando sua produção pelo Rio Grande do Sul, em vez de usar o porto do próprio estado”, completa. (Gazeta do Povo)
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INFRAESTRUTURA II: Largura de linha impede uso de ferrovia
Apesar de aumentar a malha ferroviária do Paraná, os dois novos trechos de ferrovias que vão cortar o estado não devem elevar o volume de exportações via Porto de Paranaguá e tampouco vão contribuir para a modernização das ferrovias já existentes. Isso porque, segundo o pacote de concessões anunciado na quarta-feira pelo governo, os novos traçados entregues ao setor privado serão construídos em bitola larga (1,6 metro), incompatível com a bitola métrica utilizada em todos os trechos ferroviários do estado.
Transbordo de cargas - A incompatibilidade das bitolas limita a integração com os trechos existentes, que só poderia ser feita por meio do transbordo de cargas, com custo mais elevado e limitando ainda mais o nível de eficiência das ferrovias. Sem a integração dos ramais, as cargas que trafegam pelo eixo da Norte-Sul – que vem de São Paulo, corta o Paraná até chegar a Mafra (SC) e segue para o porto de Rio Grande (RS) – teriam como único destino o porto gaúcho ou o Porto de Santos (SP).
Perda - Com o formato mais largo dos novos trechos, os portos de Paranaguá, São Francisco do Sul e Itajaí perderiam em volume de exportações, já que são interligados a ferrovias com bitolas métricas. A integração só poderia ser feita por meio do transbordo das cargas de um vagão para outro ou dos vagões para caminhões. “Isso encareceria muito a operação, fazendo com que os empresários optassem por levar a carga por traçados compatíveis até portos mais distantes”, afirma o engenheiro do Banco de Ideias do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Antônio Montes Luz. (Gazeta do Povo)
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INFRAESTRUTURA III: “Estamos assumindo riscos”, diz ministro
O pacote de concessões de rodovias e ferrovias anunciado pelo governo federal agradou a empresários e investidores. Como muitos trechos a serem concedidos, no entanto, estão em regiões onde o movimento de veículos e cargas não é alto o suficiente para torná-los rentáveis por si, as garantias oferecidas pelo governo terão de ser altas. “Estamos, de fato, assumindo os riscos, para reduzi-los ao capital privado e atrai-lo a vir”, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel. “O setor privado está acostumado a uma situação confortável, a um sistema financeiro de retornos fáceis. Não está acostumado aos riscos. Precisamos dele para realizar estes investimentos e temos de atraí-los aos poucos”, disse. O governo federal, por meio da estatal Valec, se compromete, no novo modelo, a comprar a capacidade das ferrovias construídas pelas futuras concessionárias para revendê-la ao mercado. (Gazeta do Povo)
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INFRAESTRUTURA IV: Pacote mostra mudança de rumo
Um dos pontos mais polêmicos do pacote bilionário de concessões em rodovias e ferrovias está no compromisso do governo de assumir o risco da demanda por transporte. Na prática, se a demanda for menor que a capacidade, a União arcará com os prejuízos. Nesta quinta-feira (16/08), o próprio governo admitiu que assumiu o risco. Especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo concordam que essa é a saída mais viável para não espantar os investidores. Eles alertam, porém, que será necessário acompanhar de perto as concessões para coibir eventuais irregularidades.
Lógica - O doutor em Economia José Guilherme Vieira, professor da Universidade Federal do Paraná, diz que a lógica do setor privado estabelece que é preciso ter uma lucratividade alta para compensar o risco. Nas concessões em questão, como os vencedores serão os que oferecerem menor preço de pedágios e tarifas, o governo precisava estimular os investidores de alguma forma. “Nessas concessões, o ganhador será quem estiver disposto a lucrar o menos possível. Mas o investimento em melhorias deve ser alto, o que desestimula a participação”, afirma.
Mudança - Secretário-geral da ONG Contas Abertas, especializada em fiscalizar gastos públicos, o economista Gil Castelo Branco avalia que o pacote caracteriza de forma clara uma mudança de rumo, na medida em que o governo assume as dificuldades que sempre teve para investir em infraestrutura. Ele ressalta que, entre privatizar o sistema ou não realizar os investimentos, a União optou por dividir a obrigação com a iniciativa privada. “O governo vinha tentando tapar o sol com a peneira, centrando tudo na questão do consumo, sem atacar a raiz do problema. Agora, a sinalização é de que avançaremos em infraestrutura e logística, para tornar o país mais competitivo”, afirma. (Gazeta do Povo)
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TRANSPORTE: Comissão começa vistoria nas rodovias pedagias pela BR-277 e litoral
A Comissão Tripartite, formada por representantes do Governo, usuários e concessionárias de rodovias, faz nesta sexta-feira (17/08) a primeira vistoria das condições de serviços e tráfego das estradas pedagiadas. A vistoria estava programada para o fim do mês passado, mas foi adiada para que todos os 15 membros da Comissão tivessem mais tempo para estudar os documentos referentes ao Programa Estadual de Concessões de Rodovias, efetivado em 1997.
Primeiro trecho - O primeiro trecho a ser inspecionado é a BR-277, entre Curitiba e Paranaguá, e as PRs 408, 508 e 407 que são conservadas pela concessionária Ecovia. O grupo começa a vistoria na BR-277 (Centro Politécnico), indo depois fazer uma inspeção na praça de pedágio de São José dos Pinhais. Na sequência será fiscalizado o Viaduto dos Padres (BR-277) e os trechos sob a responsabilidade da Ecovia nas PRs-804/408 e 411. Na parte da tarde, serão vistoriados a PR-408, novos trechos da BR-277, a PR-508 e a PR-407 (Praia de Leste - BR-277). No final da tarde, a Comissão Tripartite se reúne na sede da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), em Paranaguá. (AEN)
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COMBUSTÍVEIS: Mistura de etanol à gasolina pode ir a 25% ainda neste ano
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu nesta quinta-feira (16/08) que as projeções do governo federal para a produção e estoques de etanol anidro não apontam para o retorno da mistura do combustível à gasolina dos atuais 20% para 25%. Segundo Lobão, no entanto, os usineiros avaliam que há uma oferta suficiente de etanol para o aumento da mistura.
Hipótese- Por isso, na avaliação de Lobão, o governo ainda trabalha com a hipótese da elevação da mistura no final deste ano. "Não é uma decisão. Estamos conversando com os produtores e, na medida em que eles derem garantia de fornecimento, nós temos interesse em aumentar", disse. "As nossas projeções não apontam para isso (oferta suficiente para elevação da mistura) e a deles sim. Por isso, vamos confrontar as informações para chegar a uma conclusão", completou Lobão, em rápida entrevista, ao chegar para a entrega do prêmio "Melhores da IstoÉ Dinheiro", nesta noite, na capital paulista. (Agência Estado)
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ACP: Livro revisita trajetória dos 122 anos da Associação Comercial do Paraná
O leitor paranaense poderá contar com uma obra que ajuda a montar a história do Estado por meio das lutas e bandeiras de sua classe empresarial. O livro "Pedaços de muita vida - A história dos 122 anos da Associação Comercial do Paraná", escrito pelo jornalista Nilson Monteiro, será lançado na próxima segunda-feira (20/08), às 19h, no salão de eventos do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. A publicação documenta a história da entidade e sua atuação comunitária desde seu primeiro presidente e fundador, o empresário Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, até o atual, Edson José Ramon.
Perfil - Em 416 páginas, além da abordagem histórica da entidade e de sua atuação como prestadora de serviços ao empresariado, o livro traça também um perfil da economia, da política e da história de Curitiba e do Estado "e sua correlação com a atuação dos empresários. Foi fundamental, por exemplo, a participação do Barão na Revolução Federalista de 1894, ao negociar com os maragatos para não destruírem a cidade, assim como é fundamental os dirigentes atuais se posicionarem contra desmandos anticonstitucionais", comenta Monteiro.
Registros - “Pedaços de muita vida” traz desde registros contundentes da história do Estado, como a participação, no mínimo com a omissão, de Vicente Machado,"oligarca estadual", no episódio do assassinato do Barão do Serro Azul, passando pela "Guerra do Pente", até à derrocada da economia cafeeira, a fatos significativos para o associativismo, como a "confusão" entre a Junta Comercial do Paraná e a ACP, por esta ter sediado a Junta em seus primeiros tempos, a criação pela entidade do conhecido Seproc, que virou verbete, e a sua postura em acontecimentos estaduais e nacionais. Há o registro da atuação de todos os presidentes da ACP e suas respectivas diretoriais. "Inclusive, há coisas curiosas, como o fato de ter havido várias eleições na entidade com chapas concorrentes, ao contrário do que normalmente se pensa, que foi só em 1990. Há, inclusive, um pleito em que a diretoria vencedora não aparece para tomar posse", diz Monteiro.
Serviço - Lançamento do livro "Pedaços de muita vida - A história dos 122 anos da Associação Comercial do Paraná". Dia 20 de agosto (segunda-feira), às 19h, no salão de eventos do Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999 - Centro Cívico). (Assessoria de Imprensa ACP)
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PLANEJAMENTO: Comércio do Paraná mantém alta nas vendas acima da média nacional
As vendas do comércio varejista do Paraná tiveram crescimento real (descontada a inflação) de 13,9% em junho, em relação a junho de 2011, mantendo-se acima da média nacional, que foi de 12,3%. Foi a maior expansão entre os estados das regiões Sul e Sudeste do País, conforme demonstra a Pesquisa Mensal do Comércio, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O dado refere-se ao conceito ampliado de varejo, que inclui os segmentos de veículos, motos e material de construção.
Atividades - Sete das dez atividades avaliadas pela pesquisa apresentaram crescimento nas vendas, com destaque para artigos farmacêuticos e de perfumaria (22,7%), veículos, motos, partes e peças (22,7%), móveis e eletrodomésticos (22,1%) e artigos de uso pessoal e doméstico (20,1%).
Acumulado - No acumulado no primeiro semestre, as vendas do varejo cresceram 9,7% no Paraná – o maior do Sul e do Sudeste e bem acima da média nacional (7,0%). Os segmentos com melhor desempenho no período foram artigos farmacêuticos e de perfumaria (24,2%), artigos de uso pessoal e doméstico (22,9%), móveis e eletrodomésticos (17,7%) e hipermercados e supermercados (14,2%).
12 meses - No período de 12 meses encerrado em junho, o comércio varejista do Estado ampliou as vendas em 8,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior – novamente o melhor desempenho entre os estados mais desenvolvidos. Tiveram destaque no período os segmentos de artigos farmacêuticos e de perfumaria (20,3%), móveis e eletrodomésticos (18,3%), artigos de uso pessoal e doméstico (16,3%), hipermercados e supermercados (10,9%) e material de construção (9,6%).
Restrita – No conceito restrito de varejo (que exclui as vendas de veículos, motos e material de construção), o setor cresceu 11,3% em junho no Paraná, 13,5% no semestre e 11% em 12 meses. A média nacional foi de 9,5% em junho, 9,1% no semestre e 7,5% em 12 meses.
Fatores - Para o diretor presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço, quatro fatores explicam o bom desempenho do comércio paranaense: o dinamismo do mercado de trabalho regional, ancorado na subida do emprego e dos salários; os efeitos da construção civil, mesmo com a desaceleração verificada no mês de junho; a recomposição da renda do agronegócio, decorrente da alta dos preços externos das commodities, da valorização do dólar e do recorde na colheita de milho safrinha; e as medidas de estímulo ao consumo adotadas pelo governo federal, particularmente nos ramos de automóveis e motos e eletrodomésticos. (AEN)
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BRASIL: Economia dá primeiros sinais de recuperação
Três indicadores divulgados nesta quinta-feira (16/08) deram os primeiros sinais de recuperação da atividade econômica, ainda que em ritmo moderado. As vendas do comércio varejista de junho cresceram 6,1% em relação a maio, feito o ajuste sazonal. Elas foram puxadas pelo salto de 16,4% das vendas de veículos e autopeças, um reflexo da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis.
Emprego - Já o saldo entre contratados e demitidos com carteira assinada em julho ficou em 142,5 mil, 1,4% acima de julho de 2011, depois de dois meses em que a geração de empregos tinha sido quase 45% inferior à do mesmo mês do ano passado. Até a combalida indústria de transformação mostrou resultado favorável. E o índice de confiança do empresariado industrial subiu 2,2% em agosto, para 54,5 pontos.
Consumo - "Os números do varejo mostraram um consumo bastante forte e o Caged [Cadastrado Geral de Empregados e Desempregados] revelou alguma reação do emprego, o que é positivo", diz o economista Alexandre Teixeira, sócio da MCM Consultores, para quem a retomada está em curso, embora não seja generalizada nem muito expressiva. A indústria, por exemplo, ainda patina.
Aumento da estimativa - O resultado mais forte do comércio, com alta surpreendente de 0,8% no setor de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, fez Teixeira elevar sua estimativa para o crescimento do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de junho de 0,5% para 0,8%, na comparação com maio. Termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br será divulgado nesta sexta-feira (17/08).
Segundo semestre melhor- Para a economista Fernanda Consorte, do Santander, os dados do Caged apontam para um segundo semestre melhor do que o primeiro. Uma retomada mais forte, contudo, ainda esbarra no desempenho fraco da indústria, afirma. (Valor Econômico)
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