SESCOOP: Paraná sedia a primeira capacitação dos multiplicadores do PDGC
Vinte e nove profissionais que atuam nas unidades estaduais do Sescoop do Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Piauí e Rio Grande do Sul participam, nesta terça e quarta-feira (21 e 22/08), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, da primeira capacitação regional sobre o Programa de Desenvolvimento da Gestão da Cooperativa (PDGC) promovido pela unidade nacional. As orientações sobre o PDGC e a metodologia de reconhecimento das cooperativas em excelência de gestão estão sendo repassadas por representantes da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ). O evento foi aberto com a participação do superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken. De acordo com a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita, a meta é capacitar 150 técnicos de todo o País até o início do mês de novembro por meio de um total de seis eventos regionais. Depois do Paraná, as capacitações serão realizadas em Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Fortaleza e Amazonas. “Todos os participantes serão certificados pela FNQ”, informa Susan.
PDGC – Previsto na Diretriz Nacional de Monitoramento, o PDGC foi desenvolvido com base no Modelo de Excelência de Gestão da FNQ, visando auxiliar as cooperativas e nortear suas atividades. A ideia é que a metodologia comece a ser aplicada a partir de 2013. “Ele não é um programa do Sescoop Nacional e, sim, de todo o Sistema. Os técnicos terão a responsabilidade de disseminá-lo nas cooperativas e dar continuidade ao processo para obtermos resultados. É uma ferramenta que proporcionará condições das cooperativas fazerem uma auto-avaliação, buscando promover a adoção de boas práticas de gestão e governança. É um programa que respeita a individualidade das organizações, levando-as ao futuro”, afirma Susan.
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GRÃOS: Quebra de safra em diversos países afeta abastecimento mundial
A Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec) divulgou um levantamento sobre os indicadores mundiais da safra de trigo, soja e milho, com o balanço de oferta e demanda de cada produto, tomando como base o último relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), no dia 10 de agosto. “O relatório do Usda mostra que a situação de abastecimento mundial está apertada para os três produtos, devido à quebra de safra de 115 milhões de toneladas nos Estados Unidos, 25 milhões de toneladas no Brasil, Argentina e Paraguai e mais de 10 milhões de toneladas de trigo na região do mar negro (Rússia, Ucrânia e Kazaquistão)”, comenta o analista da Getec, Robson Mafioletti.
Preços internacionais – Ainda de acordo com ele, os fatores que sustentam os preços internacionais das commoditties relacionados à forte demanda são: a importação de soja da China que devem chegar a 59,5 milhões de toneladas; a destinação, nos Estados Unidos, de 40% da safra de milho para a produção de etanol (115 milhões toneladas); a quebra da safra de trigo na Rússia, que abre janela para o Brasil exportar o cereal para o norte da África e Oriente Médio, além da possibilidade do Brasil se tornar o maior produtor e exportador de soja em grãos e o terceiro maior exportador de milho.
Clique aqui e confira o balanço de oferta e demanda mundial de trigo
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GAET: Grupo de estudos discute tributação do sistema cooperativista
Ocorreu na última quarta-feira (15/08), no município de Maringá (PR), a reunião do Grupo de Estudos Tributários do Sistema Cooperativo (GAET). Estiveram presentes nesse encontro dirigentes, analistas tributários e contadores de diversas cooperativas do Ramo Agropecuário, bem como representantes dos Sistemas OCB e Ocepar.
Nova sistemática - Durante os trabalhos, foi realizada a exposição da nova sistemática de tramitação das Medidas Provisórias no Congresso Nacional, a partir do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da ADI 4029, que obriga todas as MPV’s, editadas após a MPV 562/12, a terem sua análise, prevista constitucionalmente e antes suprimida pela Resolução nº 1 – CN, pelas Comissões Mistas.
Análise célere - Enfatizou-se, durante toda a explanação, a necessidade de uma análise célere de todas as matérias encaminhadas pelo Executivo por meio de Medida Provisória, visto que, agora, o prazo para apresentação de emendas às MPV’s será de apenas seis dias, a contar da data de sua publicação.
Desoneração da folha - Já na pauta estritamente tributária, a Medida Provisória 563/2012 (PLV 18), que desonera a folha de pagamento dos setores produtivos, aprovada pelo Senado Federal no ultimo dia 7/8, foi tema de intenso debate após a apresentação dos estudos de impactos por códigos da industrialização de produtos como a carne, o trigo, as rações, os óleos, os vegetais, entre outros. Além das ações realizadas junto aos Ministérios do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior (MDIC) e da Fazenda (MF), bem como de diversas reuniões com a Receita Federal do Brasil (RFB).
Ajustes necessários - Por fim, foi mencionado aos presentes que embora não seja possível a alteração do texto da MP, que já está para sanção da presidente da República, o tema será retomado na Medida Provisória nº 574/12, para que se busquem os ajustes necessários, através das sugestões apresentadas pelo Sistema Cooperativista.
Outros temas - Outros assuntos que também foram apresentados e discutidos na reunião dizem respeito à proposta do governo quanto à unificação do PIS e da COFINS; uma possível alteração do Regime Tributário de Transição (RTT); além de emendas da MPv nº 574/12, que trata da abertura do Programa de Recuperação Fiscal (REFIS). (Informe OCB)
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ACI: Diretor da Aliança Cooperativa Internacional visita o Brasil
O cooperativismo brasileiro tem se destacado na economia nacional por sua contribuição na geração de trabalho e renda. Hoje, o setor reúne cerca de 10 milhões de cooperados e responde por 296 mil empregos diretos, e, como reconhecimento a sua expressividade, o diretor-geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Charles Gould, visita o Brasil. Nesta segunda-feira (20/8), ele foi recebido pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, na sede da entidade, em Brasília (DF). Gould também participa, entre os dias 21 e 24 de agosto, do maior congresso brasileiro de cooperativismo de crédito da América Latina – o 9º Concred, em Nova Petrópolis (RS).
Bases - “Desde o início, o Brasil tem criado bases para assegurar às cooperativas um crescimento estável e próspero, por meio de um sistema financeiro fortalecido. A nação que alberga a primeira união de crédito fundada na América Latina - a Sicred Pioneira - tem impulsionado um sistema bancário de inclusão, o qual tem garantido o crédito formal para aqueles que provavelmente teriam sido deixados à própria sorte. O Brasil também tem assumido um importante papel, atuando para elevar o reconhecimento do modelo cooperativista a um patamar global, incluindo as Nações Unidas, o que deveria ser seguido pelos demais,” declarou Goud.
Ano Internacional - A visita do diretor da ACI também marca as comemorações pelo Ano Internacional das Cooperativas – 2012, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). “A presença de uma das maiores autoridades internacionais do cooperativismo nos orgulha e aumenta a nossa responsabilidade enquanto movimento de inclusão econômica e social. Esse é um momento mais que oportuno para dar visibilidade às ações cooperativistas que tanto contribuem para a melhoria de vida da população mundial”, ressalta o presidente da OCB.
Cooperativismo brasileiro – O Sistema OCB é composto por 6.586 cooperativas atuantes em 13 setores de atividades econômicas, cerca de 10 milhões de cooperados e 296 mil empregados. Acredita-se que o total de brasileiros envolvidos com o movimento chegue a 33 milhões.
Cooperativismo no mundo – Mundialmente, o setor cooperativista mobiliza aproximadamente 1 bilhão de pessoas e gera 100 milhões de empregos diretos. (Informe OCB)
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COODETEC: Mudanças no estatuto e projeto de capitalização são aprovados em assembleia
A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec realizou, na última sexta-feira (17/08), a 7ª Assembleia Geral Extraordinária (AGE). O evento ocorreu na sede da cooperativa, em Cascavel, e reuniu os vice-presidentes, conselheiros fiscais e delegados da cooperativa para importantes deliberações. A reforma estatutária foi o principal assunto da pauta. “Com essa reforma, a Coodetec entra numa linha mais empresarial. Teremos uma gestão ainda mais eficaz, mais focada no atual mercado”, destacou o vice-presidente do conselho de Administração da Coodetec e presidente da C.Vale, Alfredo Lang.
Apoio - Na abertura da assembleia, o presidente do conselho de Administração da Coodetec, Irineo da Costa Rodrigues falou da importância do apoio das cooperativas associadas. “Teremos muitos desafios pela frente. Precisamos nos fortalecer para continuar crescendo nesse cenário competitivo, mas para que isso ocorra, a união das 33 cooperativas associadas à Coodetec é fundamental.” O projeto de capitalização da Central, no valor de R$ 50 milhões, também fez parte da pauta. O valor será investido no crescimento da cooperativa, ainda neste ano, principalmente em projetos de pesquisa e comercialização de sementes.
Aprovação unanime - A reforma estatutária e o projeto de capitalização foram aprovados de forma unanime pelos 30 delegados presentes. “Passamos um ano discutindo, visitando cooperativas, estudando as melhores soluções e saímos fortalecidos, com um compromisso ainda maior para materializar o apoio das cooperativas em resultados”, explicou Rodrigues. A Coodetec cresceu muito nesses 17 anos de pesquisa cooperativa. Hoje é uma das poucas empresas nacionais que tem acesso a novas tecnologias transgênicas em milho, por exemplo. “Temos uma marca importante, competência e boa gestão empresarial, por isso nos mantemos entre as principais empresas deste segmento”, enfatizou Rodrigues.
Pré-assembleias – Em preparação para a AGE, a Coodetec realizou quatro pré-assembleias no início do mês de agosto. “Além da revisão estatutária e do projeto de capitalização, também aproveitamos para apresentar o planejamento da Cooperativa para os próximos cinco anos”, lembrou o presidente executivo da Coodetec, Ivo Marcos Carraro. A primeira ocorreu na sede da Coodetec, em Cascavel. As outras foram realizadas na sede da Coamo, em Campo Mourão, PR; na cooperativa Agrária, em Guarapuava, PR e ainda na Cotrisal, em Sarandi, RS.
Preparação prévia - Segundo Carraro, todos tiveram a oportunidade de conhecer a síntese dos temas discutidos na Assembleia Geral Extraordinária e ainda participar com ideias e sugestões. “Este sistema de preparação previa permite uma maior participação do quadro social no planejamento e nas decisões da Coodetec, uma demonstração prática do espirito democrático do cooperativismo.” (Imprensa Coodetec)
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COCAMAR I: Novas instalações são inauguradas em Cambé
Com a presença de dirigentes e cooperados, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial inaugurou nesta terça-feira pela manhã (21/08) em Cambé, município da região de Londrina, as novas instalações de sua unidade de negócios, situada na Rua Francisco Delgado Sanches, 141, Jardim Vitória.
Estrutura - Uma área de 417 metros quadrados foi estruturada para abrigar administração e loja de insumos agropecuários e outra de 205 metros quadrados serve de armazém. Com 432 cooperados e atuando no recebimento de grãos, café e laranja, a unidade é uma das 24 que foram arrendadas junto a Corol, em 2010. De lá para cá, além de Cambé, melhorias foram executadas em todas as estruturas, sendo que a nova unidade de negócios em Londrina deverá ser entregue em breve aos produtores. Falando aos cooperados, o presidente Luiz Lourenço destacou a preocupação da cooperativa em apoiá-los em suas demandas. “A Cocamar proporciona segurança absoluta e retorna os resultados”, enfatizou. (Imprensa Cocamar)
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COCAMAR II: Lançada campanha de vendas para a safra de milho 2013
Os cooperados da Cocamar nem terminaram a colheita e já estão planejando a safra do próximo ano. Para isso, eles têm a oportunidade de antecipar, em condições vantajosas de pagamento, a compra de insumos para a safra de milho de inverno de 2013.
Campanha - Uma campanha acaba de ser lançada pela cooperativa e segundo o gerente comercial de Insumos João Carlos Ruiz, a previsão é repetir o desempenho da campanha de verão deste ano, cujos resultados, segundo ele, foram além das expectativas. “O momento para comprar é excelente e o produtor está pedindo para fazê-las com antecipação, a exemplo do que ocorreu com a soja”, afirma Ruiz. Os negócios começaram a ser efetuados no último dia 18 e o prazo vai até 12 de setembro.
Momento bom - Para o coordenador comercial de Insumos, Geraldo Amarildo Ganaza, o cooperado tem a oportunidade de fazer a compra em um momento muito bom de mercado para o milho. Ele sugere uma conversa com o gerente ou o técnico da unidade de atendimento no sentido de garantir os seus insumos e, também, explorar o maior potencial possível de produtividade de sua lavoura.
Risco - O também coordenador comercial de Insumos, Fausto Piovan, observa que não há tempo a perder e, se deixar para negociar depois, o agricultor corre o risco de não ter os produtos que deseja, uma vez que as empresas fornecedoras estão muito pressionadas em razão da estimativa de crescimento das áreas de plantio. “Pode faltar sementes e todos os demais insumos”, adverte. (Imprensa Cocamar)
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COPAGRIL I: Projeto Jovem Aprendiz Administrativo forma mais uma turma
A turma 2010/2012 do Projeto Jovem Aprendiz Cooperativo, recebeu, na manhã do último sábado (18/08), o certificado de participação e conclusão do curso. O projeto é uma iniciativa da Copagril, com o apoio do Sescoop/PR. Os jovens, além de terem uma oportunidade do primeiro emprego, participaram do Curso de Aprendizagem, realizado pela Faculdade Luterana Rui Barbosa (Falurb), com a participação das cooperativas Copagril, Sicredi e Frimesa.
Conhecimento aplicado - Cerca de 25 jovens fizeram parte desta turma e atuaram, nestes dois anos, em diversas áreas da Copagril, podendo, além de colocar em prática o conhecimento adquirido no curso de Aprendizagem Administrativa, vivenciar o cotidiano no ambiente de trabalho de uma empresa de grande porte, o que, certamente, forneceu uma bagagem considerável para a sequência da vida profissional e até pessoal desses jovens.
O curso - Nas aulas do curso de Aprendizagem Administrativa, realizadas nas manhãs de sábados, sob a coordenação da Falurb, os jovens aprendizes tiveram acesso a informações significativas referentes às práticas administrativas, além de outras áreas, obtidas através de diversas disciplinas, o que contribui para a sua formação profissional.
Oportunidade - Em seu discurso na cerimônia de encerramento do projeto, a psicóloga da Copagril, Stela Dalla Vecchia, aproveitou para chamar os jovens para uma reflexão sobre as perspectivas de futuro, sendo necessário que ele pare para pensar sobre quais são os seus objetivos de vida e, por meio de seu trabalho, não deixem de lutar para chegarem onde desejam, que é a conquista dos objetivos. “A experiência vivida durante esses dois anos que vocês integraram o projeto foi uma excelente oportunidade para a abertura de portas das suas vidas profissionais. Cada um deve saber agora como seguir esse caminho e aonde quer chegar”, destacou Stela.
Incentivo - O presidente da Copagril, Ricardo Silvio Chapla, também falou aos jovens, reforçando a importância do trabalho na vida do ser humano. “Foi por meio de uma oportunidade como a que vocês tiveram que eu iniciei minha carreira administrativa e hoje, sou presidente da maior empresa do nosso município e uma das maiores do Estado. Por isso, cada um de vocês deve trabalhar muito e buscar, através das suas competências, alcançar os seus objetivos”, ressaltou.
Turma 2012/2014 - Na próxima semana, já iniciam as atividades da nova turma de Jovens Aprendizes, que deverá contar com a participação de 30 jovens na Copagril. Eles integrarão o projeto até o ano de 2014 e a exemplo das outras turmas, terão a oportunidade de iniciar a sua carreira profissional, podendo incluir em seu currículo, a experiência de trabalho em uma grande empresa. (Imprensa Copagril)
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COPAGRIL II: Experiências sobre cooperativismo são trocadas com a Copercampos
Na manhã da última sexta-feira (17/08), a Cooperativa Agroindustrial Copagril, por meio do setor de Cooperativismo, recebeu a visita de representantes da Copercampos – Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos – SC. O grupo foi recebido pelo diretor-secretário da Copagril, Marcio Buss, sendo que a visita teve como objetivo a troca de experiências entre as cooperativas, principalmente no trabalho realizado na área de Cooperativismo. A responsável por esse setor na Copagril, Cremilde Andreoli, apresentou todo o trabalho realizado com associados, jovens, mulheres, enfim, com toda a família cooperativista da Copagril.
Coopercampos - A Copercampos é uma cooperativa semelhante à Copagril, que também trabalha diversas atividades com o objetivo de dar opções de sustentabilidade aos seus associados, mas com o diferencial de ter em seu quadro social, médios e grandes produtores. Já na Copagril, o quadro social predominante é formado por pequenos e médios produtores.
Aprendizado - Segundo a assessora de Comunicação e Marketing da Copercampos, Maria Lucia Pauli, o objetivo principal da visita foi aprender um pouco sobre o trabalho realizado na Copagril, em especial com os jovens cooperativistas, visando a sucessão familiar na propriedade rural e a formação de líderes. “Chegamos até a Copagril através da grande visibilidade e reconhecimento que o trabalho realizado pela sua área de Cooperativismo tem em todo o Brasil. A Copagril é destaque nacional e certamente, temos muito o que levar de experiência para aplicarmos à nossa realidade”, destaca.
Satisfação - Para o responsável pela Assessoria de Planejamento, Qualidade e Comunicação Social da Copagril, Matias Graff, compartilhar experiências é sempre muito importante, ainda mais quando elas são positivas. “Para nós, é motivo de grande satisfação saber que a Copagril chama a atenção de outras cooperativas pelo trabalho realizado com os associados. É um sinal de que estamos obtendo sucesso e certamente, isso surtirá resultado no futuro do cooperativismo e, é claro, da nossa cooperativa”, concluiu. (Imprensa Copagril)
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SICOOB: Sistema cresce 23,3% em operações de crédito no 1º semestre
A carteira de crédito do Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do país, registrou crescimento de 23,3% no primeiro semestre de 2012 e já alcança a marca de R$ 18,4 bilhões. Os ativos do Sistema também evoluíram atingindo R$ 31,2 bilhões, valor 17,1% superior em relação ao mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido das cooperativas de crédito do Sicoob teve crescimento de 7,84%, com R$ 7 bilhões.
Pessoa física e jurídica - O saldo da carteira de crédito do Sicoob destinado à pessoa física teve um acréscimo de 19,4% alcançando a marca dos R$ 3,4 bilhões no final dos primeiros seis meses de 2012. Para o produtor rural pessoa física, o acumulado do crédito ofertado foi de R$ 9 bilhões, o que equivale a um crescimento de 22,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para pessoa jurídica, as operações de crédito ultrapassaram a marca dos R$ 5 bilhões, o que representa crescimento de 54,5%, e de R$ 854 milhões de saldo acumulado para pessoa jurídica rural.
Vantagens - Para o diretor de Desenvolvimento Organizacional do Sicoob Confederação, Marden Marques Soares, a expansão do cooperativismo de crédito e o crescimento do Sicoob é resultado das vantagens oferecidas pelo setor. “Na cooperativa paga-se menos tarifas em relação às demais instituições financeiras, os cooperados participam dos resultados e das decisões, com isso, eles passam a também ser donos das cooperativa, diferentemente do que acontece no mercado financeiro em geral”, diz.
Números do setor cooperativista de crédito no Brasil - O patrimônio líquido das instituições cooperativistas de crédito de todo país cresceram 5,45% no primeiro trimestre de 2012 e somam R$ 15,9 bilhões. Em ativos, cresceram 6% em relação a dezembro do ano passado e já registra R$ 92 bilhões, contra 4% do mercado. Os empréstimos no setor cooperativista de crédito aumentaram em 5,7% em relação à dezembro de 2011, enquanto que as demais instituições financeiras cresceram 2,39% no primeiro semestre de 2012.
Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui 2 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. O Sicoob é composto por 552 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional de Cooperativas de Crédito do Sicoob (Sicoob Confederação). Compõe ainda o Sistema o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), um banco comercial privado, sociedade anônima de capital fechado, cujo controle acionário pertence às entidades filiadas ao Sicoob, e que opera como provedor de produtos e serviços financeiros para as cooperativas. A rede Sicoob é a sétima maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com aproximadamente 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas do Sicoob oferecem um amplo portfolio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo, investimento e capital de giro, com taxas e juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)
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EDUCAÇÃO: Parceria com Sicredi instiga conhecimento
Integrando desde o ano passado o programa ''A União Faz a Vida'', do Sistema de Cooperativas de Crédito Sicredi, a Escola Municipal Maria Irene Vicentini Theodoro, em Londrina, está animada com a nova parceria. Reuniões e assessorias pedagógicas fazem parte das ações que buscam construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo para a educação integral de crianças e adolescentes, em âmbito nacional. As escolas municipais Bento Munhoz da Rocha Neto, no distrito de Lerroville, e John Kennedy, no distrito de Guaravera, também fazem parte do programa, que desde 2008 está em atuação em vários municípios do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso.
Ano Internacional - No Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), a expectativa é que quase 40 mil estudantes paranaenses conheçam um pouco mais destes temas por meio de ações socioambientais por todo o Estado, incluindo ações do Cooperjovem - que faz parte do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Paraná (Sescoop-PR).
Feira de ciências - Em 2011, aproveitando o mascote do programa, que é uma abelha, os alunos do Maria Irene Vicentini Theodoro fizeram uma feira de ciências tendo como enfoque a produção de mel e o trabalho coletivo das abelhas. Neste ano, uma pesquisa interdisciplinar sobre o ciclo da água, o Rio Tibagi e os índios deverá movimentar a escola e instigar o conhecimento. ''Está sendo muito interessante essa parceria e também realizamos ações sociais em conjunto, como a arrecadação de leite que fizemos recentemente para uma instituição do bairro'', conta a diretora Deise Macedo Reis Cavalcanti. (Folha de Londrina)
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TRIGO: Ministério destina R$ 330 milhões para garantir preço do cereal
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aplicará até R$ 330 milhões para a realização de leilões públicos de equalização dos preços do trigo com o objetivo de contemplar a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) para o produto. A Portaria interministerial nº 766, que define a medida, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira (17/08).
Conab - Os leilões serão realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que utilizará como instrumentos de apoio à comercialização do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) e o Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), para o trigo em grãos, da Safra 2012. As operações irão destinar para comercialização até 2,5 milhões de toneladas. Serão beneficiados com a medida, produtores rurais e suas cooperativas. O secretário de Política Agrícola Caio Rocha explica que a decisão é preventiva e os leilões serão realizados somente caso o preço de mercado fique abaixo do valor mínimo. Segundo ele, nos últimos anos, o Rio Grande do Sul foi o Estado mais contemplado com operações desse tipo em razão da alta produção e das dificuldades de escoar o excedente.
Tranquilidade - “Hoje não precisaria, pois o preço do mercado externo está bem acima do mínimo em consequência da seca nos Estados Unidos e na Europa. Fizemos essa portaria para dar mais tranquilidade aos produtores e só vamos usá-la lá na frente, se for necessário”, ressalta.
Prazo máximo - O prazo máximo para a comprovação da operação para fins de recebimento do prêmio será de até 120 dias corridos, contados após a data limite estabelecida para a venda do produto, em cada leilão, cabendo ao Mapa estabelecer o limite para cada operação.
Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) – O Governo concede uma subvenção econômica (prêmio) ao produtor e/ou sua cooperativa que se disponha a vender seu produto pela diferença entre o valor de referência estipulado pelo governo federal e o valor do prêmio arrematado em leilão.
Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) - O Governo concede um valor à agroindústria ou cooperativa que adquire o produto pelo preço mínimo diretamente do produtor rural e o transporta para região com necessidade de abastecimento. Este instrumento desonera o governo da obrigatoriedade de comprar e estocar o produto.
Preço Mínimo – É o valor fixado pelo Governo Federal para produtos agrícolas. A finalidade da política é garantir que o agricultor receba um preço mínimo para cobrir os custos da safra. Quando o preço de mercado está abaixo do mínimo, o Governo realiza leilões, como os de Prêmio de Escoamento de Produto e Aquisição do Governo Federal para permitir que esses valores cheguem pelo menos, ao patamar estipulado na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Atualmente, 34 produtos estão incluídos na política governamental, entre eles arroz, feijão, milho, trigo, algodão, uva, sisal, soja, borracha e leite. (Mapa)
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MAPA: Valor da Produção é de R$ 221,2 bilhões em julho
O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras do País está estimado em R$ 221,2 bilhões, 0,8% abaixo do valor de 2011. Os dados – divulgados nesta segunda-feira (20/08) – são calculados a partir dos levantamentos de safra realizados no mês de julho. Segundo o coordenador da Assessoria de Planejamento Estratégico (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques, no decorrer dos meses o valor de 2012 vem diminuindo a diferença em relação ao obtido em 2011, que foi recorde desde o início desta série em 1997. “Como tem sido apontado em relatórios anteriores, este ano tem sido marcado por secas no Sul do país e no Nordeste que afetaram consideravelmente a produção de grãos dessas regiões em vários estados”, salienta Gasques.
Produtos - Dos 18 produtos pesquisados, apenas cinco apresentaram aumento do VBP: algodão (37,9%), cebola (5,2%), feijão (9,3%), milho (22,4%) e soja (10%). O maior destaque nesse grupo é o milho, que registrou excepcional aumento de produção na segunda safra e alcançou um valor da produção de R$ 31,7 bilhões, o maior obtido desde que se calcula esta série. Outro destaque é a soja, que apesar da perda de cerca de 11 milhões de toneladas no Sul do país devido à seca, a recuperação de preços do produto tem levado a um resultado favorável em 2012.
Resultado desfavorável - Entre os produtos que vêm apresentando resultados desfavoráveis no faturamento neste ano, os que têm mostrado pior desempenho são a laranja (-50,4%), a batata inglesa (-43,9%), o tomate (-40,2%), a mandioca (-15,4%), o arroz (-15,2%), o cacau (-14,9%) e o trigo (-12,6%). Outros com quedas menores são o fumo, a cana de açúcar, a uva, a maçã e o café.
Produção regional - O valor da produção regional mostra-se com aumentos em relação a 2011, na região Norte (4,9%), Nordeste (18,9%) e Centro Oeste (23,5%), enquanto nas demais regiões o resultado é pior que o do ano de 2011. De acordo com Gasques, os resultados favoráveis nas regiões indicadas devem-se ao bom desempenho de diversos produtos como soja, milho, feijão, algodão, cana de açúcar e banana. (Mapa)
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INSUMOS: Entrega de fertilizantes ao consumidor final aumentou
Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) apresentados na Câmara Temática de Insumos Agropecuários nesta segunda-feira (20/08), em Brasília, apontam que o setor calculou uma expansão entre janeiro e julho de 2012 de 3,5% em relação ao mesmo período de 2011.
Importação - No mesmo período, as importações de fertilizantes intermediários reduziram 6,7%, de 11.121 mil toneladas para 10.376 mil toneladas. As reduções observadas foram de 6,8% nos fertilizantes nitrogenados, 1,4% nos fosfatados e 7,8% nos fertilizantes potássicos.
Entregas - Apesar da greve de fiscais em todo o país, nos primeiros sete meses deste ano foram entregues 14.339 mil toneladas de fertilizantes ao consumidor final. No mesmo período de 2011, foram entregues 13.854 mil toneladas. “Temos carga para desembarque que está há mais de 45 dias no navio, esperando liberação da papelada”, enfatizou David Roquetti Filho, diretor executivo da Anda.
Total de nutrientes - O total de nutrientes (NPK) entregues alcançou evolução de 2,9% em relação ao mesmo período de 2011, saindo de 5.700 mil toneladas para 5.864 mil toneladas. Os fertilizantes fosfatados (P2O5) registraram aumento de 6,0%, passando de 1.930 mil toneladas em 2011 para 2.046 mil toneladas em 2012. Destacou-se as culturas de milho safrinha, algodão, plantio de cana-de-açúcar e uma aceleração nas entregas para safra de verão de soja/milho.
Estados - No período, o Estado do Mato Grosso concentrou o maior volume de entregas de fertilizantes, atingindo 2.822 mil toneladas, seguido de São Paulo com 2.034 mil toneladas, Paraná com 1.893 mil toneladas e o Rio Grande do Sul com 1.489 mil toneladas.
Produção nacional - A produção nacional de janeiro-julho/2012 alcançou 5.358 mil toneladas, contra 5.428 mil de toneladas nos mesmos sete meses de 2011. Foram registrados crescimentos nas produções dos fertilizantes nitrogenados de 5,2% e fosfatados de 9,3%, enquanto os potássicos apresentaram redução de 9,0%.
Defensivos - A Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) identificou forte antecipação de compras na região Centro-Oeste e MATOPIBA, formada por municípios produtores do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Entre janeiro e maio de 2012, o consumo de herbicidas subiu 40% com destaque para o aumento de consumo nas lavouras de milho, fumo, cana-de-açúcar e feijão e queda nos mercados de arroz e citros.
O segmento de inseticidas cresceu 55% no mesmo período devido ao crescimento nos mercados de algodão, soja, cana, citros e feijão. Foram usados menos inseticidas nos mercados de tomate, cereais e arroz. No geral, as vendas de defensivos acumuladas até maio de 2012, apresentaram crescimento de 36%, sendo que a variação cambial do período atingiu 19%.
Sementes - Devido à quebra de safra nos Estados Unidos, a conjuntura para o mercado de sementes no Brasil em 2012/13 é positiva, de acordo com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem). A previsão é de alta nos preços e nas exportações, com produção estimada em 165,92 milhões de toneladas, 1,9% a mais do que na safra 2011/2012. Não devem haver problemas de oferta de sementes para a safra. Até o memento, Mato Grosso, Paraná, Goiás e Minas Gerais estão com mais de 80% das sementes vendidas. (Mapa)
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SAFRA DE VERÃO: Paraná deve semear um terço da área da soja na abertura do plantio
Confiantes no clima, os agricultores paranaenses vão puxar um terço do plantio da soja 2012/13 para o início da temporada, avalia a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Dependendo do clima e da disponibilidade de máquinas, perto de 1,5 milhão de hectares deve ser semeado antes do fim de setembro. O zoneamento agroclimático autoriza o plantio a partir do dia 21, daqui um mês.
Ânimo - A antecipação reflete o ânimo do campo com os preços das commodities agrícolas, embalados pela quebra histórica na colheita dos Estados Unidos. Segundo a Ocepar, a concentração do plantio no início do ciclo foi adotada em 1,4 milhão de hectares em 2010/11 e será acentuada. Plantando a soja mais cedo, os agricultores antecipam a colheita da oleaginosa e ganham tempo para o plantio, na sequência, de milho de inverno. A meta final é retirar o cereal do campo também antecipadamente, reduzindo danos de possíveis geadas.
Seca - Essa estratégia não garantiu boa produtividade à soja na última safra. Além de antecipado, o plantio foi concentrado no início da temporada, o que acabou potencializando o impacto da seca nas lavouras paranaenses. O rombo na produção foi de mais de 4 milhões de toneladas, conforme levantamento do núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo. As estimativas preliminares da safra apontavam potencial de colheita de 14,9 milhões de toneladas, que acabaram totalizando 10,8 milhões de toneladas.
Prognóstico climático - Neste ano, porém, os prognósticos climáticos indicam que o estado estará sujeito a riscos menores. Isso porque os meteorologistas confirmam a ocorrência do fenômeno El Niño, normalmente sinônimo de safra cheia, com chuvas boas e bem distribuídas.
Recomendação - O assessor técnico da Ocepar, Robson Mafioletti, recomenda, porém, que os agricultores façam o plantio escalonado e com sementes de ciclo precoce (115 dias), conforme o solo e a época de semeadura. “Quem plantar no segundo decêndio de setembro, mas com variedades superprecoces, pode ter problema. Essas sementes devem ser utilizadas por quem plantar em outubro”, esclarece o agrônomo.
Paraná - No Paraná, existem aproximadamente seis variedades voltadas ao plantio antecipado, que ocupam 70% do terreno destinado ao cultivo de soja. Boa parte delas tem hábito de crescimento indeterminado, uma tecnologia que permite a retomada de crescimento da planta mesmo após um período de seca. A escolha da semente foi, aliás, o que impediu maior quebra na produção do estado na última temporada, avaliam técnicos consultados pela reportagem.
Segunda safra - As regiões que devem liderar a largada da safra 2012/13 são as que tradicionalmente apostam na segunda safra de milho, cultivada durante o inverno – Oeste, Norte e Noroeste do estado. Juntas, devem reservar 3 milhões de hectares à soja. Uma portaria do zoneamento agroclimático publicada no Diário Oficial da União na semana passada autoriza o início do plantio a partir de 21 de setembro na maior parte dos municípios dessas regiões.
Compra de última hora oferece risco - O risco de atraso na entrega de fertilizantes ronda o agricultor que deixou para fazer a compra na véspera do plantio da safra de verão. Como a procura está alta e parte do fertilizante está retida no Porto de Paranaguá, devido ao grande volume a ser descarregado ao acúmulo de serviço, a distribuição tende a se estender até novembro.
Dificuldade - “Pode ocorrer de algum produtor que não fez o pedido na cooperativa, ou que vai precisar de uma quantidade adicional, ter dificuldade na retirada”, ressalta gerente de Fertilizantes da cooperativa Integrada, Edson Arthur de Oliveira, que atua em Londrina.O responsável pela área de adubo da Castrolanda Edson Martins faz a mesma previsão. Segundo ele, quem não antecipou a compra, como fez a maioria, pode encontrar problema na limitação de fertilizante disponível no mercado. “Quem não antecipou e hoje entrar comprando grandes volumes para a safra de verão deve ter grandes problemas com a limitação das fábricas, com entregas muito próximas do plantio. É grande a possibilidade de falta de produto na indústria”, reforça.
Porto - De acordo com informações da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), dos 113 navios na fila de espera para atracar, 48 estão carregados com fertilizantes. Há casos de embarcações aguardando desde o dia 21 de junho. “Historicamente, os meses de agosto e setembro são muito concorridos no porto”, afirma Oliveira. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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INFRAESTRUTURA I: Draga conclui 50% da dragagem da área Alfa, em Paranaguá
A draga Xin Hai Feng, que está realizando a dragagem dos pontos críticos ao longo do Canal da Galheta, já dragou 50% da área Alfa, a primeira ser dragada e a mais crítica ao longo do Canal. Os técnicos que estão trabalhando na operação prevêem mais 20 dias de trabalho até concluir a dragagem do trecho, que é o mais extenso de toda a campanha que está sendo realizada em Paranaguá.
Evolução - “Os trabalhos estão evoluindo a contento. Já foi feita a primeira batimetria intermediária da área Alfa e foi aferido que metade do serviço já foi feito. Os ganhos em recuperar a profundidade do canal são inúmeros, sobretudo com relação à segurança da navegação”, avalia o superintendente dos portos paranaenses, Luiz Henrique Dividino.
Total - A área Alfa tem, no total, dois milhões de metros cúbicos de sedimentos a serem retirados. A área de despejo fica a cerca de uma hora da região, o que tem permitido que a draga faça cinco viagens por dia. A draga tem capacidade de cisterna de 17 mil metros cúbicos.
Parada técnica - Na semana passada, o equipamento parou o trabalho por dois dias, para abastecimento e manutenção preventiva. Outra parada técnica está prevista para o dia 10 de setembro.
Início - A dragagem foi iniciada no dia 18 de julho. Com a dragagem, a profundidade do Canal da Galheta será restabelecida em 15 metros. Hoje, há pontos com 13,10 metros de profundidade. Após concluída a dragagem do canal externo, o equipamento vai dragar dois trechos entre o canal externo e o Porto de Paranaguá. Na segunda fase do projeto, terá início a dragagem do canal de acesso ao Porto de Antonina. O custo total da obra é de R$ 37 milhões e está sendo pago com recursos próprios da Appa. O prazo de execução dos trabalhos é de seis meses. (Assessoria de Imprensa da Appa)
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INFRAESTRUTURA II: ANTT quer cortar teto de tarifa das ferrovias
O governo vai lançar mais pressão sobre as atuais concessionárias de ferrovias. Depois da decisão de exigir a devolução de trechos que estavam subutilizados pelas operadoras, agora o alvo são as regras para a cobrança do transporte de cargas.
Teto das taxas - O Valor apurou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que fiscaliza e regula a setor ferroviário, vai reduzir o teto das taxas que podem ser praticadas pelas empresas de transporte. Essa queda terá índices diferentes conforme o tipo de insumo transportado, mas, em média, o valor máximo vai encolher 25%.
Corte definido - Segundo uma fonte que participou diretamente da elaboração da nova resolução, o corte já está definido e a nova regra entrará em vigor até o fim do mês que vem. Com a medida, o governo quer reduzir a "gordura" que hoje existe nas margens de lucro praticadas pelas atuais concessionárias. Ao pressionar o teto tarifário concedido a essas empresas, avalia-se que elas serão obrigadas a investir mais pesadamente em tecnologias e gestão de negócios que levem ao aumento da produtividade, caso queiram manter a mesma taxa de retorno que alcançam hoje.
Surpresa - A informação sobre a mudança tarifária foi recebida com surpresa e preocupação pelo presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça. Procurado pelo Valor, o representante das concessionárias de ferrovias disse que sabia da intenção do governo em rever as tarifas praticadas até agora, mas não tinha ideia de que essa queda no índice poderia chegar a 25%.
Discussão - "Vamos ter que discutir esse assunto. Certamente essa redução coloca uma pressão muito forte sobre as empresas. Nós estamos falando de um setor que já investe pesado, todos os anos, e que trabalha com margens razoavelmente estreitas", disse Vilaça. "Esperamos que o governo nos convide para tratar mais profundamente desse assunto."
Regras atuais - Pelas regras atuais da concessão ferroviária, as empresas do setor recebem do governo uma tabela com o teto tarifário que podem aplicar em cada tipo de produto que transportam. Dentro daquele limite, as companhias têm total liberdade para praticar o preço que julgarem mais competitivo.
Fórmula - A fórmula que a ANTT usou para estabelecer o novo teto tarifário leva em conta uma combinação de fatores, entre eles os custos logísticos apresentados pelas concessionárias, a distância percorrida para fazer o transporte do produto, o plano de investimentos assumido pela companhia e a capacidade de oferta de serviço. "A ideia não é reduzir o lucro de ninguém, mas pressionar por mais investimento. Quem quiser manter o lucro, terá que investir mais", diz a fonte.
Novas medidas - A alteração no teto tarifário faz parte das novas medidas que o governo desenhou para o setor de ferrovias, as quais incluem o fim da exclusividade que as empresas detêm hoje sobre as malhas que assumiram na década de 90, com o fim da Rede Ferroviária Federal (RFFSA).
Devolução de trechos - O novo pacote de concessões ferroviárias anunciado na semana passada pelo governo incluiu, conforme adiantou o Valor, a devolução de uma série de trechos que, atualmente, estão subutilizados pelas empresas. Essa devolução vai exigir um acerto de contas entre as concessionárias e a União, já que essas companhias passarão a ser responsáveis por uma porção de malha inferior àquela assumida no passado. "Não dá para largar o osso e ficar só com o filé. Certamente haverá indenização", disse a fonte.
Ferrovia Centro-Atlântica - A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), controlada pela Vale, está entre as concessionárias que vão devolver parte de seus trechos. O governo já negociou com a companhia a linha que liga Rio de Janeiro e Vitória e a malha entre Belo Horizonte e Salvador.
Operação comercial - A ANTT estima que, dos 28 mil km de ferrovia que foram concedidos na década de 90, apenas 23 mil km possuem hoje algum tipo de operação comercial, embora a maior parte dessas linhas ainda tenha grande potencial para ampliar as atuais taxas de transporte de carga.
Transparência - Com o objetivo de ampliar a transparência em investimentos e na gestão das malhas realizados pelas concessionárias, a agência reguladora também vai exigir um plano trianual de investimentos de cada companhia.
Desembolsos - A ANTF destaca que, enquanto a União injetou R$ 1,39 bilhão no setor entre 1997 e 2011, as concessionárias desembolsaram R$ 28,6 bilhões no mesmo período. Só no ano passado, foram aplicados R$ 4,6 bilhões na melhoria e expansão das linhas, um resultado 153% superior ao que estava previsto para o período. O volume geral de carga transportada pelos trilhos nos últimos 14 anos cresceu 140,5%. No ano passado, foram movimentadas 290,5 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU) sobre trilhos. Para este ano, as concessionárias estimam que o volume atinja 320 bilhões de toneladas. (Valor Econômico)
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