BANCO DO BRASIL: Novo superintendente do BB no Paraná reforça parceria com o cooperativismo
O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, recebeu, nesta quarta-feira (05/09) de manhã, em Curitiba, a visita do novo superintendente estadual do Banco do Brasil no Paraná, José Roberto Sardelari. Ele estava acompanhado dos gerentes de mercado e de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) do banco, Pablo da Silva Ricoldy e Márcio Alexandre Rockenbach, respectivamente. É a primeira vez que Sardelari atua no Paraná. “A expectativa é enorme em vir trabalhar num Estado maravilhoso como o Paraná, que tem uma economia pujante, com a sua diversidade e que é exemplo para o país. Eu fiz questão de, assim que cheguei a Curitiba, fazer uma visita à Ocepar porque eu a considero uma das principais entidades do Estado, por representar um setor que tem uma grande participação na economia do Paraná”, afirmou.
Parceria – Ainda de acordo com ele, o objetivo é estreitar ainda mais o relacionamento do banco com o cooperativismo paranaense. “O Banco do Brasil já tem uma parceria de longa data com as cooperativas, notadamente aqui no Paraná, que é uma referência no cooperativismo em todos os segmentos. Estamos aqui justamente para colocar o BB à disposição, como principal parceiro do setor. Nós queremos consolidar ainda mais essa parceria e, ainda, que tenhamos total integração nas nossas ações”, acrescentou.
Programa ABC – Entre as ações conjuntas com o cooperativismo, o novo superintendente estadual do BB ressaltou o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). “Nós trabalhamos muito forte com o programa ABC, em eventos de divulgação, em capacitação dos parceiros e de técnicos da nossa própria rede de atendimento para que possamos dar mais agilidade na liberação do crédito. O ABC traz um conjunto de atributos e benefícios. Ele melhora a renda do produtor, mas com todo o apelo de sustentabilidade, de equilíbrio, de conservação do meio ambiente, contribuindo que nós possamos ampliar a produção e a participação do agronegócio no País e sem agredir o meio ambiente”, frisou.
Carreira - Formado em Matemática, com pós graduação em Recursos Humanos e vários MBAs, Sardelari é natural de Junqueirópolis, no interior de São Paulo. Lá, iniciou sua carreira no banco e trabalhou ainda no Mato Grosso do Sul e em Goiás. Já foi superintendente nos estados de Alagoas, Goiás e Minas Gerais, somando quase trinta anos de carreira no BB. “Queremos, junto com toda a nossa equipe, fazer do Banco do Brasil um banco público cada vez mais forte e eficiente, cumprindo a sua função comercial mas que esteja compromissado com os principais projetos do País”, completou.
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FÓRUM MEIO AMBIENTE: Profissionais das cooperativas do Paraná se reúnem na Ocepar
Cerca de 15 profissionais de cooperativas paranaenses participam, nesta quarta-feira (05/09), de mais uma edição do Fórum de Meio Ambiente promovido pelo Sistema Ocepar, na sede da organização, em Curitiba. O evento, coordenado pelo engenheiro agrônomo e especialista da área, Sílvio Krinski, tem o propósito de discutir várias questões ambientais, entre elas, o novo Código Florestal, e promover troca de experiências entre os participantes.
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UNIMED LONDRINA: Entre as 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil
Nesta terça-feira (04/09), os colaboradores da Unimed Londrina foram recepcionados em clima de comemoração. Pela primeira vez, a cooperativa é selecionada entre as “150 Melhores Empresas Para Você Trabalhar” no Guia Você S/A, publicado pela conceituada Revista Exame. A pesquisa, considerada a maior do mundo sobre clima organizacional, está em sua 16ª edição e é referência em políticas e práticas de gestão de pessoas há mais de 15 anos.
Avaliação - O resultado foi alcançado depois de uma rígida avaliação, dividida entre a pesquisa quantitativa, realizada no primeiro semestre, e a segunda fase, realizada pelo método qualitativo. Em ambas as etapas, foram selecionados colaboradores, de modo aleatório, que responderam o questionário formulado pela comissão organizadora e participaram de uma dinâmica de grupo com um jornalista enviado pela Exame.
Checagem - Com estes dados, a equipe da revista checou as instalações da Unimed Londrina, entrevistou profissionais de RH e se reuniu com representantes dos níveis operacional e gerencial. Finalmente, a equipe da publicação e da Fundação Instituto de Administração (FIA) comparou os dados da pesquisa com a percepção das visitas e definiu as 150 melhores empresas de 2012.
Comemoração - A notícia é motivo de comemoração, pois reflete o resultado de um trabalho desenvolvido há anos, visando a satisfação dos colaboradores. O presidente da Unimed Londrina, Issao Yassuda Udihara, agradece a toda a cooperativa pela “determinação coletiva e o empenho diário, sem medir esforços, para colocar a Unimed Londrina, mais uma vez, em uma posição de destaque nacional”. E complementa. “Assim como todos os colaboradores, eu também me orgulho de fazer parte de uma empresa que, hoje, é considerada uma das melhores para se trabalhar no país. Então, comemoremos a boa notícia, pois ela representa o reconhecimento de nossa dedicação para nos tornarmos a melhor cooperativa médica do Brasil”.
Colaboradores - Para a gestora de Desenvolvimento Humano, Lucia Baum, os verdadeiros responsáveis por essa conquista são os próprios colaboradores, que se prontificaram a participar da pesquisa, realizada sem qualquer interferência da cooperativa. “Estamos realmente felizes com a notícia e quem nos colocou nesse ranking foram os colaboradores, o que nos deixa orgulhosos do trabalho desenvolvido ao longo dos anos, sempre em busca de melhorias. Essa conquista mostra o reconhecimento de todos diante das ações da Unimed Londrina, investindo no crescimento e qualidade de vida dos colaboradores, resultando no orgulho e satisfação que nos trouxe a classificação entre as 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil”, ressalta.
Premiação - A entrega da premiação acontece nesta quarta-feira (05/09), no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo. (Imprensa Unimed Londrina)
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COOPTUR: Cooperativa participa da 4ª Rodada Nacional de Negócios do Turismo Rural
No dia 20 de setembro, a Cooptur participará da 4° Rodada Nacional de Negócios do Turismo Rural, promovida pelo Sebrae, Braztoa (Associação Brasileira de Operadoras de Viagens) e Idestur (Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural). O evento será realizado na capital paulista, no Centro de Convenções Frei Caneca, no Shopping Frei Caneca. Será a oportunidade dos diferentes agentes do setor de turismo trocarem informações, comercializar cases e apresentar seus produtos. É garantida a presença dos melhores do setor, que poderão dividir com os presentes sua experiência em turismo rural, voltado para a cultura e gastronomia. (Cooptur)
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COPACOL I: Os melhores do mês na piscicultura são de Nova Sarandi
No início de agosto, mais lotes de peixes foram tirados dos diversos tanques espalhados pela região da Copacol. Como de costume, sempre é apresentado o melhor piscicultor do mês e, desta vez, o destaque veio de Nova Sarandi. Os irmãos Cleiton e Cristian Giacomini começaram a trabalhar na área há mais de 23 anos através do pai, que faleceu há alguns anos, e quando foi criado o frigorífico da Copacol eles já buscaram a integração.
Renda - A família tem toda sua renda vinda desse meio com uma área total de 72.000 de lâmina d'água. No lote em qual foram eleitos os melhores do mês, foram retirados um total de 173 toneladas, em uma conversão alimentar de 1,26 kg, crescimento de 623 gramas peso médio e um índice de mortalidade de 2,61%. O rendimento foi de 0,83 kg e a cabeça 0,49 kg.
Dedicação - Para eles o principal segredo para os bons números é a dedicação. "Dedicação ao máximo para conseguir resultado, desde observar a qualidade da água, ração, tudo que envolve, de segunda a segunda, não tem sábado nem domingo, não deixamos os peixes sozinhos, se um de nós vai sair o outro fica, perde festa, perde qualquer coisa pelos peixes".
Comprometimento - Para o técnico agropecuário Danilo Ribeiro de Lima, o positivo resultado que a família Giacomini teve foi devido principalmente ao comprometimento. "O resultado foi muito bom, eles são mais dedicados, tem gente que não leva muito a sério, acha que é só jogar ração lá duas, três vezes por dia e pronto, se não se dedicar, ter um cuidado 24 horas não há resultados" finalizou o técnico. (Imprensa Copacol)
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COPACOL II: Associados participam de curso de oratória
Com o objetivo de ajudar os associados a melhorar suas habilidades de comunicar quando estão falando diante de plateias, é que foi realizado, nesta terça-feira (04/09), mais um encontro do curso de oratória na Copacol de Cafelândia. No primeiro, a ideia, segundo o instrutor Luis Aramayo, era deixar os produtores mais tranquilos falando na frente de plateias. Agora, a segunda aula tem como foco a estrutura da comunicação.
Ajuste fino - "Entramos na estrutura da comunicação, a parte de oratória, um ajuste fino da comunicação, eles vão ter que fazer as palestras e não somente ir à frente, vão ter que fazer uma palestra estruturada, ter um início, meio e fim, fazendo uma abertura, tendo um ponto chave, uma prova e um fechamento", explicou o professor.
Ajuda - Para o produtor rural Sérgio Luis Zanatta, esse curso irá ajudar muito. "Eu faço parte do Comitê de Cafelândia e normalmente estamos envolvidos com diretoria, reuniões, então é importante na hora da apresentação das informações a gente conseguir se expressar melhor para se fazer entender", finalizou Zanatta. (Imprensa Copacol)
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COCAMAR: Cooperado do norte do Estado investe no café
Dono de 73 alqueires em uma região de relevo ondulado, o cafeicultor Dirceu Scerbo, associado da Cocamar em São Jerônimo da Serra, região de Londrina, demonstra sua confiança na cafeicultura. Ele cultiva 325 mil pés de diferentes idades. Do total, metade está produzindo e a previsão é colher este ano entre 1,5 mil a 1,6 mil sacas beneficiadas. Tudo vai para a cooperativa. No ciclo 2013/14, quando toda a lavoura estiver em produção, a meta do produtor é passar de 3 mil sacas beneficiadas – média de 34 sacas por hectare.
Pocenteiros - Como toda a colheita é manual, Scerbo conta com os préstimos de oito famílias de porcenteiros. A lavoura é sadia, segundo o gerente da Cocamar local, Jorge Abel Costa. Os ramos abarrotados de grãos amarelos e vermelhos indicam um café bem cuidado e nutrido, em que as variedades Iapar-59, Catuaí, IPR-98 e IPR-99 exploram todo seu potencial produtivo. “O segredo é cuidar bem, ter amor à atividade e seguir a orientação do pessoal da Cocamar, que me dá toda a assistência necessária”, afirma Scerbo.
Ânimo - A colheita está terminando e apesar do preço do produto ter caído 34% nos últimos 12 meses, o cafeicultor não desanima e até já fala em plantar mais 100 mil pés a partir do ano que vem. (Imprensa Cocamar)
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COOPERTRADIÇÃO: Aproveitamento de Alimentos foi tema de curso
A Coopertradição, em parceria com o SescoopPR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná) e com a Fadep (Faculdade de Pato Branco), promoveu nos dias 28 e 30 de agosto, no Laboratório de Técnica Dietética da Fadep, o curso “Aproveitamento Integral de Alimentos”, ministrado pela nutricionista Bruna Zaboroski.
Meta - O curso teve o intuito de oportunizar, primeiramente às mulheres do município de Clevelândia, conhecimentos sobre as composições dos alimentos que são produzidos em suas propriedades, orientando-as sobre suas capacidades nutritivas e a forma de reaproveitar as partes não convencionais, como cascas, talos e sementes. “O curso surgiu da ideia de atender os objetivos sociais da Coopertradição visando promover a prática do aproveitamento integral de alimentos e também fazer com que as Cooperadas entendessem a importância de reaproveitar alimentos, verduras e legumes produzidos em suas propriedades, buscando uma dieta saudável’, destacou a gerente de Recursos Humanos da Coopetradição, Simone Tedesco.
Aprendizado - Para Simone o curso promoveu conhecimento, integração entre as mulheres e participação nos projetos oferecidos pela Cooperativa. “As cooperadas tiveram a oportunidade de aprender como fazer uma alimentação equilibrada e que previne doenças, oferecendo uma melhor qualidade de vida para a família rural”, completou. (Imprensa Coopertradição)
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UNIODONTO CURITIBA: Equipes conquistam bons resultados na Liga de Voleibol do Paraná
Entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro foi realizada, na cidade de Castro, a terceira etapa da Liga de Voleibol do Paraná. A AVP/Uniodonto foi a única representante da capital na competição, que envolveu 48 times de diversos municípios do estado. Ao todo foram 22 equipes do naipe masculino e 26 da classe feminina nas categorias sub-13, sub-15, e sub-18.
Equipes - Conforme explica o técnico Ronei Cucio, a AVP/Uniodonto viajou com três equipes do naipe masculino, uma em cada categoria. No total, 40 atletas do projeto participaram da terceira etapa da Liga. Também integraram a comissão técnica da AVP/Uniodonto a professora Rosana Roberta e o professor Admilson da Guia, que juntamente com Cucio foram responsáveis pela delegação.
Sub-13 - Na categoria sub-13 os garotos do projeto venceram na primeira fase as equipes de São João do Ivaí e Guarapuava por 2 sets a 0. Na semifinal, pelo mesmo placar venceram Campo Mourão, e na final ficaram com o vice-campeonato ao serem superados por 2 sets a 1 pela equipe de Ponta Grossa. “A campanha do Sub 13 foi melhor que na etapa anterior, onde tinha ficado na terceira colocação. A questão principal para esta categoria é a evolução técnica da garotada e o crescimento da equipe em preparação para a competição mais forte do ano que é a Taça Paraná”, destaca Cucio.
Sub-15 -Os jovens da sub-15 também obtiveram três vitórias por 2 sets a 0 contra Castro, Guarapuava e Cornélio Procópio, e na decisão foram derrotados pelo mesmo resultado para Maringá, e a equipe também ficou com o vice. “Nesta categoria a final da competição é feita de forma direta entre os primeiros colocados de cada chave. É a terceira final que esta equipe faz dentro da Liga ficando em vice no primeiro e terceiro Grand Prix e sendo campeã no segundo”, explica Cucio.
Sub-18 - Os atletas da categoria sub-18 alcançaram o terceiro lugar nesta etapa da Liga. A equipe venceu na primeira fase os times de Rolândia e Pinhão por 2 sets a 0 e foi superada por Castro pelo mesmo placar. Na decisão do terceiro lugar obteve uma vitória por 2 a 0 sobre Ponta Grossa.
Resultado ótimo - “O terceiro lugar nesta etapa foi um ótimo resultado da equipe, por considerar que nas duas primeiras etapas a equipe ficou em quinto lugar. Foi levada para esta competição uma equipe mais nova, sub-17, em preparação ao Torneio Internacional do Círculo Militar que será disputado a partir do dia 13 de setembro, e mesmo assim a campanha foi melhor”, ressaltou Cucio.
Apoio - Desde o início da parceria, em 2011, a Uniodonto Curitiba apoiou a iniciativa da Associação de Voleibol do Paraná por acreditar que o esporte pode contribuir com a boa formação cidadã dos jovens. Dentro e fora das quadras os resultados demonstram que a sociedade tem dado certo. (Imprensa Uniodonto Curitiba)
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SICOOB MÉDIO OESTE: Nova sede é inaugurada em Assis Chateaubriand
Os associados comemoraram a inauguração da nova sede da Cooperativa Sicoob Médio Oeste, realizada na noite do dia 24 de agosto. Além de refletir o fortalecimento do movimento cooperativista, o evento marca a história de Assis Chateaubriand. Localizada na Avenida Tupãssi, em frente à Praça dos Pioneiros, a nova sede atende todos os requisitos de espaço, conforto e segurança para os colaboradores e, principalmente, para os associados do Sicoob. A necessidade de uma sede maior e mais bem estruturada reflete o crescimento da cooperativa. Atualmente o Sicoob em Assis já congrega mais de 1.500 associados e administra mais de R$ 20 milhões. (Informativo Sicoob Central Paraná)
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CÓDIGO FLORESTAL: Maia mantém MP na pauta do Plenário mesmo sem acordo
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, reafirmou no final da manhã desta quarta-feira (05/09), que caberá ao Plenário tomar a decisão final sobre a Medida Provisória 571/12, que altera o novo Código Florestal (Lei 12.651/12). Maia disse que manterá a MP em pauta mesmo sem nenhuma garantia de que o texto será votado, já que os líderes ainda não fecharam um acordo sobre o texto alterado na comissão mista.
Negociações - “Eu não tenho nenhuma responsabilidade com as negociações que deverão ocorrer ao longo do dia de hoje para viabilizar a votação dessa MP. Isso é tarefa do governo, que deverá conversar com os líderes, incluindo os da base aliada, para chegar a um acordo que permita a votação dessa matéria”, disse Maia.
Divergências - As divergências sobre a recomposição de áreas de preservação permanente (APPs) em margens de rios ficaram ainda mais evidentes nesta terça-feira (04/09), durante as negociações no Colégio de Líderes. “Se não tiver um entendimento até a hora da votação, nós vamos ter uma disputa política, regimental. Então pode ser votada ou não, vai depender da força que cada um dos atores tiver nas negociações”, disse Maia, ressaltando que a intenção do líder do governo Arlindo Chinaglia (SP) é de votar a proposta.
Última tentativa - O presidente reconhece que esta será a última tentativa de evitar que a MP perca a validade por decurso de prazo. Caso isso aconteça, vários pontos do novo código vetados pela presidente Dilma Rousseff ficarão sem previsão legal, já que a MP preenche as lacunas deixadas pelos vetos. (Agência Câmara)
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MAPA: Zoneamento agrícola orienta plantio de quatro culturas
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (04/09), o zoneamento agrícola de risco climático para as culturas de algodão herbáceo, feijão caupi, melancia e milheto. A orientação vale para o ano-safra 2012/13.
Algodão - O estudo para a cultura do algodão herbáceo abrange 11 estados (Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Paraná, Rondônia, São Paulo e Tocantins) mais o Distrito Federal. As temperaturas ideais para o desenvolvimento do algodoeiro são sempre superiores a 20ºC. Uma precipitação pluvial de 700 mm a 1300 mm favorece a produção. Tanto o déficit hídrico quanto o excesso de umidade podem comprometer o cultivo em determinadas fases do desenvolvimento do algodão.
Feijão caupi - Para o feijão caupi, o zoneamento incluiu sete estados (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte). Conhecido também como feijão-de-corda ou feijão macassar, o grão se desenvolve melhor com temperaturas na faixa de 18°C a 34°C. Temperaturas elevadas prejudicam o crescimento e o desenvolvimento da cultura, exercendo influência sobre o abortamento de flores, o vingamento e a retenção final de vagens, afetando, também, o número de sementes por vagem.
Melancia - O levantamento referente à cultura da melancia analisou as condições mais favoráveis para o cultivo na Bahia e em Mato Grosso do Sul. Os elementos climáticos de maior relevância para o cultivo da melancia são temperatura, umidade relativa do ar, pluviosidade e fotoperíodo. Clima ameno a quente, dias longos e baixa umidade relativa do ar favorecem o desenvolvimento da cultura e a qualidade dos frutos.
Milheto - Já para o milheto foram indicados os municípios que estão aptos e os períodos adequados para a semeadura em 14 estados (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins) mais o Distrito Federal. Utilizada principalmente como planta forrageira, a cultura adapta-se bem a vários tipos de solos, apresentando ótimas produtividades em solos de média a boa fertilidade, não tolerando solos excessivamente úmidos. (Mapa)
Acesse e leia na íntegra as portarias publicadas no DOU sobre o zoneamento.
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MERCADO: Soja da próxima safra é vendida pelo preço recorde de US$ 28 a saca
Mais da metade da próxima safra de soja do país, a ser plantada entre setembro e dezembro, já foi comercializada com as grandes tradings e com preços recordes. Os contratos futuros para entrega em março estão sendo fechados a US$ 28 (R$ 57,12) por saca para a soja convencional e US$ 27 (R$ 55,08) para a transgênica. Nesta mesma época do ano passado, os preços não passavam de US$ 23 (R$ 36,80, considerando que o dólar estava em R$ 1,60) e US$ 22 (R$ 35,20) respectivamente.
Levantamento - Segundo levantamento do Instituto Matogrossense de Economia Aplicada (Imea), em Mato Grosso já foram comercializados 58,6% da soja do ciclo 2012/13. A Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) calcula que na região do Mapitoba — confluência entre os estados de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia —, 60% da oleaginosa da próxima safra já tenha fixado o preço futuro.
Compras - “Na semana passada, a Cargill precisava repor os estoques e estava fazendo compras de forma muito agressiva. Pagou US$ 28 pela saca de soja, mas se tivéssemos pedido mais, acho que teriam aceitado”, diz Cleida Zilio, gerente comercial do Condomínio de Produtores de Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso, sem detalhar os volumes adquiridos pela trading. “Na semana anterior, a Bunge pagou US$ 27 a saca”, relata.
Mais alto - Preços ainda mais altos são pagos para a soja da safra 2011/12. Quem ainda tem grãos disponíveis chega a vender a saca a US$ 37,50 (R$ 76,50), em comparação a US$ 19,50 (R$ 31,20) pagos pela soja convencional em agosto do ano passado e US$ 19 (R$ 30,40) para a transgênica. “Como não existe soja para comprar, as tradings também não estão se importando agora se é transgênica ou não, querem qualquer coisa que oferecemos”, diz Cleida.
Capitalização - Os cooperados de Campo Novo do Parecis não têm nada para entrega, afirma Cleida. “Mato Grosso todo deve ter 5% da produção, isto é, nada”, diz. Ela pondera que os produtores locais venderam a soja da safra 2011/12 antes desses preços recordes. “Entretanto, as perspectivas para o próximo ano são, sim, de capitalização muito interessante para os agricultores”, afirma ela.
Bahia - No Oeste da Bahia, a situação e os preços praticados são semelhantes aos de Mato Grosso e a comemoração com a rentabilidade da próxima safra também. “Se calcularmos o dólar a R$ 2,13 para o contrato de março, com a soja sendo comprada a US$ 28, é pago ao produtor cerca de R$ 60 a saca. Dessa forma, ele teria rentabilidade de 100% e esses valores não são irreais”, diz Walter Horita, presidente da Aiba.
Custo - Ele considera como base de cálculo um custo de R$ 1,8 mil por hectare ou R$ 30 por saca. “A produtividade na região chega fácil a 60 sacas por hectare, o que permite ao produtor ganhar o dobro do que gastou”, afirma. Entretanto, ressalta ele, é muito raro o produtor conseguir fixar preço tão alto para toda a produção. (Valor Econômico)
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MILHO: Exportação recorde não afetará abastecimento interno
A quantidade recorde de milho exportada no mês de agosto – 2,7 milhões de toneladas – não representa risco de desabastecimento do cereal no Brasil. Na avaliação do diretor de Comercialização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Edilson Guimarães, o volume negociado está dentro da previsão de exportações projetada para este ano e não comprometerá o fornecimento do produto para os avicultores e suinocultores brasileiros.
Aumento - Os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), na última segunda-feira 03/09), demonstraram que houve um aumento de 81% na comparação com o mesmo mês de 2011, quando foram embarcadas 1,5 milhão de toneladas. Apesar de estar em elevação, o preço médio do cereal exportado (US$ 263, a tonelada) foi menor do que os US$ 298,5/t registrados em agosto do ano anterior.
Total disponível - Segundo Guimarães, a produção brasileira somada aos estoques iniciais deverá disponibilizar 78 milhões de toneladas do grão neste ano. Descontando-se o consumo interno (50 milhões de toneladas) e as vendas externas (15 milhões de toneladas), o país deverá fechar o ano com o maior estoque da sua história: cerca de 13 milhões de toneladas.
Seca nos EUA - “Existem comentários de que as exportações é que estão fazendo o preço subir no mercado interno. Isso não é verdade. O preço está alto por diversas razões, principalmente a perda de 100 milhões de toneladas provocada pela seca nos Estados Unidos. O milho é uma commodity e o preço é feito em Chicago”, declara.
Medidas - De acordo com o diretor, o Governo vem tomando todas as medidas cabíveis para amenizar os prejuízos dos produtores de aves e suínos. Entre as ações que já foram promovidas estão a liberação de 200 mil toneladas (com previsão de mais 250 mil toneladas) e de 400 mil toneladas para venda balcão nas regiões Sul e Nordeste, respectivamente, e leilões de Valor de Escoamento de Produto (VEP) de 30 mil toneladas cada. (Mapa)
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COMÉRCIO EXTERIOR: Brasil bate recorde de exportação para a China e promete ampliar embarques
Mesmo com a desaceleração registrada em agosto nos embarques de soja do Brasil para a China, o volume total exportado de janeiro a agosto deste ano superou as exportações feitas em 2011. Nos primeiros oito meses de 2012, os embarques do grão ao país asiático totalizaram 21,6 milhões de toneladas a um valor de US$ 11,2 bilhões. No mesmo período de 2011, foram vendidas 17,5 milhões de toneladas, alcançando US$ 8,6 bilhões, enquanto em todo o ano foram comercializados US$ 11 bilhões.
Agosto - Em agosto deste ano, as exportações brasileiras de soja em grão para a China caíram em relação ao mês anterior, atingindo US$ 1,078 bilhão, com volume de 1,85 milhão de toneladas. Em julho, as vendas foram de US$ 1,491 bilhão, com 2,741 milhões de toneladas.
Reflexo - A baixa registrada no mês passado é um reflexo da forte compra da commodity pelo país asiático no primeiro semestre. Com os preços dos grãos em alta ao longo do ano, a China fez compras antecipadas, inclusive da safra que ainda está sendo plantada. Nos primeiro oito meses de 2011, o Brasil exportou em todas as áreas, US$ 29 bilhões para o mercado chinês, enquanto este ano, no mesmo período, o total foi de US$ 29,1 bilhões.
Óleo - Outro produto de destaque na relação entre os dois países foram os óleos vegetais - principalmente o de soja - e animais. De janeiro a agosto de 2011, foram vendidos US$ 540 milhões, enquanto no mesmo período deste ano o número saltou para US$ 730 milhões. A quantidade também subiu e passou de 513 milhões de toneladas nos oito primeiro meses do ano passado para 685 milhões de toneladas no mesmo período deste ano.
Produtos manufaturados - O governo brasileiro, por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), está negociando com o país asiático o aumento das compras de produtos manufaturados. Atualmente, 80% das mercadorias brasileiras importadas pela China são de produtos básicos, como soja, minério e petróleo. Durante essa semana, uma missão brasileira formada por 15 empresas e nove entidades setoriais estará na China para participar de uma conferência sobre comércio com o país asiático. (Valor Econômico)
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CAMEX: Definida a lista de cem produtos que terão aumento de tarifa de importação
Batatas, autopeças, pneus, plásticos, material de construção, como tijolos e vidro, e produtos siderúrgicos e de alumínio estão na lista de cem produtos que terão aumento de até 25% na tarifa de importação no Brasil, segundo a lista de novas exceções à tarifa externa comum do Mercosul, definida nesta terça-feira (04/09) durante reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex). A lista será oficialmente submetida aos sócios do Brasil no Mercosul nesta quinta-feira (06/09) e eles terão 15 dias úteis para vetar algum produto. Após esse prazo, o aumento de tarifas entra em vigor.
Falta de mercado - "Está faltando mercado no mundo e os países exportadores vêm atrás do Brasil, um dos poucos mercados que cresce, e a nossa indústria está sendo prejudicada por isso", argumentou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao comentar a decisão. "Esperamos que a indústria nacional com isso produza mais do que produz", disse Mantega, ao explicar que, na criação da nova lista, houve preocupação em evitar que a nova barreira contra importados contribua para aumento de preços e da inflação.
Pedidos - Segundo o Ministério do Desenvolvimento, os mais de 300 pedidos enviados pela indústria para inclusão na lista de aumento de tarifas foram selecionados com base em critérios como a evolução das importações dos produtos e seus efeitos sobre o mercado, a capacidade produtiva e a demanda internas e o impacto das elevações de tarifas na cadeia produtiva.
Influências - Também influíram na definição da lista os investimentos programados para o setor e as prioridades dos programas do governo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o novo regime automotivo e a preferência à indústria nacional nas compras governamentais.
Decisão - A criação de nova exceção às tarifas externas praticadas pelos sócios do Mercosul foi decidida em dezembro do ano passado. Em junho, a pedido da Argentina, a lista, inicialmente de 100 itens, passou a 200. O governo preferiu manter o número inicial e, até outubro, elaborar o complemento com mais cem itens que terão alíquota de importação aumentada nas compras de países de fora do bloco.
Outros itens - Na lista divulgada nesta terça-feira(04/09) (acessível pelo site www.mdic.gov.br) foi aumentado também o imposto de importação de vagões ferroviários, insumos farmacêuticos, câmaras de ar, papel e cartão, componentes de calçado e utensílios de mesa e cozinha. (Valor Econômico)
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FÓRUM ECONÔMICO: Brasil entra no grupo das 50 economias mais competitivas
O Brasil subiu cinco posições neste ano no ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial e entrou pela primeira vez no grupo das 50 economias mais competitivas do mundo. O Brasil figura agora na 48ª posição num ranking com 144 países.
Melhora na classificação - Este é o segundo ano seguido de melhora na classificação brasileira. Em 2011, o Brasil também havia subido cinco posições. O Relatório Global de Competitividade, que será divulgado nesta quarta-feira (05/09), identifica avanços no quadro macroeconômico, no ambiente de negócios associado à expansão do mercado interno, no acesso ao crédito, entre outros pontos que ajudaram na melhor classificação brasileira.
Primeiros colocados - Suíça e Cingapura se mantêm como primeiro e segundo colocados. Os Estados Unidos perderam dois postos e estão agora em sétimo lugar.
Base - O relatório é baseado em estatísticas dos países avaliados e também de instituições internacionais e ainda em pesquisa de opinião feita com executivos. No Brasil, a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, é a instituição responsável pela análise e coleta de dados.
Macroeconomia - Carlos Arruda, coordenador do núcleo de inovação da fundação e responsável pela análise dos dados brasileiros do ranking, diz que a melhora brasileira no pilar "Ambiente Macroeconômico", no qual o país saiu da 115ª posição no ano passado para a 62ª este ano, se deve em parte a uma mudança metodológica do relatório. A macroeconomia é um dos 12 pilares avaliados no ranking.
Spread bancário - Neste ano, o Fórum Econômico Mundial não usou em sua avaliação o indicador sobre spread bancário, que vinha sendo uma variável que influenciava negativamente o índice de competitividade do Brasil. Segundo Arruda, fazia anos que a organização do ranking questionava o uso dessa variável, dadas as diferenças de cálculo de país para país. No ano passado, nesse critério, o Brasil ficou em 137º lugar num ranking com 144 economias. O relatório, diz Arruda, subtraiu outras três ou quatro variáveis na edição deste ano.
Reflexo parcial - Para ele as medidas que o governo vem tomando nos últimos meses para incentivar o crescimento econômico, entre elas as desonerações de setores da economia e a sequência de reduções da taxa básica de juros, que se refletem parcialmente nos juros cobrados pelos bancos, não seriam capazes por si só de empurrarem o Brasil cinco posições este ano.
Avanço - No entanto, o avanço do Brasil no ranking não se limita à questão de nova metodologia. "Na nossa análise, mesmo se a metodologia não tivesse sido alterada e se o Brasil tivesse se mantido na 137ª posição na variável do spread, o país iria ganhar ao menos uma posição na colocação geral do ranking", diz Arruda.
Percepção positiva - "A percepção da comunidade empresarial é positiva em relação às medidas que o governo vem tomando", continua Arruda. A questão é como preservar esse movimento de melhora na competitividade. Para Arruda, o caminho para isso é aumento dos investimentos públicos prioritariamente em infraestrutura, atraindo consigo capital privado, e uma simplificação do marco regulatório e tributário, tornando ações pontuais de desoneração fiscal para alguns setores em políticas de longo prazo.
Melhora em outras áreas - Na edição deste ano do Ranking da Competitividade do Fórum Econômico Mundial, o Brasil foi mais bem avaliado e ganhou posições em áreas importantes, uma delas a da eficiência do mercado de trabalho, que trata dos custos de demissão e contratação, por exemplo. Nesse quesito, o Brasil saltou 14 posições. Outra melhora se deu no campo chamado de eficiência do mercado de bens, que reúne informações impressões sobre a burocracia para se abrir uma empresa e também sobre benefícios, como as desonerações, a alguns setores. Nesse indicador, o Brasil ganhou nove posições.
Recuo - Entre as áreas nas quais houve recuo está a da inovação, um dos pilares do ranking. O Brasil perdeu cinco posições, caindo do 44º para o 49º lugar. Esse resultado foi puxado principalmente pelo indicador que mede a disponibilidade de engenheiros e cientistas no país. Nesse critério especificamente, o Brasil perdeu 22 posições - em 2011, já tinha caído 23. No item educação superior e formação técnica, houve também uma piora e a perda de nove posições no ranking.
Educação - Outros gargalos antigos da economia brasileira continuam aparecendo como obstáculos para a competitividade do Brasil em relação a outros países. Entre esses problemas está a qualidade da educação de modo geral - indicador no qual o Brasil aparece na parte inferior do ranking em 116ª posição. Outra variável cujo desempenho brasileiro é avaliado como muito ruim é o do volume de impostos como limitador ao trabalho e aos investimentos. Entre 144 países do ranking, o Brasil é o último nesse critério.
Emergentes - Na comparação com os países dos chamados Brics, grupo de países emergentes com grandes populações, o Brasil foi o único que subiu no ranking de competitividade neste ano. A China, segunda maior economia do mundo, perdeu três posições, ficando em 29º lugar. Os demais estão todos atrás do Brasil. A Rússia desceu um degrau ficando na 66ª posição, a Índia desceu três, ficando na 59ª, e a África do Sul desceu dois, ficando em 52º lugar. (Valor Econômico)
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CLIMA: Tendências dos últimos meses devem se manter, afirma Lazinski
O mês de agosto, diferente do mês de julho, registrou chuvas muito abaixo do normal para a época do ano. Em algumas regiões do Paraná não houve registro de precipitação, nas outras áreas os acumulados de precipitações não passaram dos 30 mm durante o mês de agosto. Os baixos volumes de chuva, também foram observados nas demais áreas do centro-sul do Brasil. Com isto, a umidade no solo encontra-se muito baixa, apresentando deficiência hídrica no solo, na maior parte das regiões central e sul do Brasil. Apesar da baixa precipitação observada, o clima favoreceu o término da colheita do milho safrinha no Paraná.
Acima da média - As temperaturas médias registradas em agosto apresentaram valores muito acima da média, em algumas localidades registraram médias de até 03°C acima do normal para a época do ano. As frentes frias que passaram pelo sul do Brasil, foram de fraca intensidade, com isto, tivemos um predomínio da massa de ar seca da região central do Brasil, que influenciou o clima ao longo do mês.
El Niño - Durante o mês de agosto, observamos um leve desenvolvimento das condições de “El Niño”. As temperaturas superficiais das águas do Oceano Pacífico Equatorial continuaram aumentando ainda mais a área em relação ao mês anterior, estendendo-se agora entre o centro e oeste, nas áreas mais a leste, mantiveram-se estáveis próximo à costa da América do Sul. Os prognósticos dos modelos climáticos globais, continuam mantendo a tendência dos últimos meses, com o fenômeno climático “El Niño” influenciando nosso clima a partir do final do inverno e primavera.
Precipitações - Conforme as análises dos modelos de prognóstico climáticos, a tendência de que as precipitações no centro-sul do Brasil voltem ao normal a partir de meados de setembro e, de outubro em diante as precipitações devem ficar acima do normal devido a influência do “El Niño”, ou seja, uma primavera com chuvas mais abundantes e melhor distribuídas. A umidade no solo deve recuperar a capacidade hídrica a partir de meados de setembro em diante, mantendo as condições normais no decorrer dos próximos meses, favorecendo o bom desenvolvimento das lavouras. Já no centro-oeste, as chuvas devem atrasar um pouco, mas não devem comprometer o bom desenvolvimento das lavouras deverão, naquela região.
Grandes variações - Com relação às temperaturas, continuam os prognósticos de grandes variações em setembro, intercalando períodos um pouco mais quentes, com quedas acentuadas de temperatura, devido a incursões de massas de ar frio. As condições ainda são favoráveis à ocorrência de geadas nas áreas mais altas do sul do Brasil. (Luiz Renato Lazinski, meteorologista do Inmet/Mapa)
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