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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2927 | 06 de Setembro de 2012

VALOR 1000: Cooperativas do PR avançam no ranking das maiores do Brasil

Valor 1000 Psd LargeA edição 2012 do ranking Valor 1000, do Jornal Valor Econômico, traz 15 cooperativas paranaenses entre as mil maiores empresas do Brasil. São elas: Coamo, C.Vale, Cocamar, Lar, Integrada, Copacol, Castrolanda, Coopavel, Agrária, Frimesa, Batavo, Cocari, Copagril, Coasul e Capal. O que chama a atenção é que praticamente todas avançaram muitas posições em relação à classificação do ano anterior (veja quadro abaixo). As mil maiores empresas do ranking são classificadas por receita líquida e agrupadas em 25 setores. Ao todo figuram no levantamento cerca de 35 cooperativas de todo o país, distribuídas entre os segmentos agropecuário, alimentos e transportes. Além disso, o anuário apresenta as 250 maiores holdings, os 100 maiores bancos e os destaques regionais.

 Sul – Nove cooperativas paranaenses também estão entre as 50 maiores empresas do Sul do País: Coamo, C.Vale, Cocamar, Lar, Integrada, Castrolanda, Coopavel  e Agrária, listadas no setor agropecuário, e a Copacol, em alimentos. De acordo com a publicação do Valor 1000, entre os 25 setores de atividades catalogados, as empresas e cooperativas agropecuárias, num total de 10 participantes no ranking dos três estados do Sul, elevaram sua receita de quase R$ 14 bilhões para R$ 19,63 bilhões, numa variação de 36%. “Na liderança desse grupo, a Coamo ampliou o seu faturamento líquido em 25,3% em 2011, atingindo R$ 5,5 bilhões. O resultado líquido da cooperativa cresceu 28,4%, para R$ 369,5 milhões, correspondendo a um retorno patrimonial de 16,9%”, destacam os editores. No contexto geral, o Paraná foi o que apresentou o melhor desempenho do Sul, com as receitas de suas maiores empresas ampliadas em 18,7%, atingindo R$ 89,07 bilhões, quase 34% da receita total da região.

Ramo saúde O Valor 1000 traz ainda oranking dos 50 maiores planos de saúde, onde a Unimed Curitiba figura em 8º lugar e a Unimed Londrina em 30º lugar. Além disso, a Unimed Curitiba ocupa a 8ª colocação entre os 20 maiores em ativo total; 12ª entre os 20 maiores em patrimônio líquido e 17ª entre os 20 que mais cresceram em contraprestação efetiva. A Unimed Londrina aparece em 13º lugar entre os 20 maiores em aplicações financeiras e em 14º entre os 20 mais rentáveis sobre o patrimônio

Ramo crédito– Já setor financeiro, o Banco Cooperativo Sicredi classificou-se em 19° lugar entre as 100 instituições financeiras. O Bansicredi figura ainda na 4ª posição entre os 20 bancos que mais cresceram em operações de crédito, entre os grandes; 19ª colocação entre as 20 maiores em operações de crédito; 16ª entre as 20 maiores em depósitos totais; 15º lugar entre as 20 mais rentáveis sobre o patrimônio, entre os grandes; 19º entre as 20 com menor custo operacional, entre os grandes; 7ª posição entre os 20 com melhor rentabilidade operacional, sem equivalência patrimonial, entre os grandes e 14º entre os 20 bancos que mais cresceram em depósitos totais, entre os grandes.

Bancoob – O Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) ficou na 22ª segunda colocação no ranking das 100 maiores instituições financeiras do Valor 1000; ocupa ainda a 15ª posição entre as 20 maiores em depósitos totais; 18ª entre as 20 com melhor rentabilidade operacional, sem a equivalência patrimonial, entre os grandes; 13ª entre os 20 com menor custo operacional, entre os grandes; 6ª entre os 20 bancos que mais cresceram em operações de crédito entre os grandes e 10º lugar entre os 20 que mais cresceram em depósitos totais, entre os grandes.

tabela 2

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FÓRUM FUTURO 10: Entidades discutem inovação com secretários de Estado

Os secretários estaduais da Casa Civil, Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Santos Leal Neto, participaram, na manhã desta quinta-feira (06/09), na sede da Ocepar, em Curitiba, de uma reunião promovida pelo Fórum Permanente Futuro 10 Paraná para discutir o tema inovação. Os secretários concordaram com os representantes das entidades que compõem o Fórum sobre a urgência da aprovação do anteprojeto que cria a lei estadual de inovação, encaminhada à Assembleia Legislativa no último dia 22 de agosto. “A aprovação da lei de inovação e a sua regulamentação é fundamental. O Paraná já está atrasado em relação a outros estados brasileiros e não podemos perder mais tempo. A inovação é a chave para o desenvolvimento econômico, justo e sustentável. Temos que compensar esse atraso tornando o nosso Estado uma referência em empreendedorismo e inovação”, afirmou o gerente de inovação da Fiep, Filipe Cassapo, que fez uma explanação sobre as ações e propostas do Fórum Futuro 10 para essa área. O Fórum também se propôs a fazer parte do grupo de trabalho que deverá atuar na regulamentação a lei depois que ela for aprovada, colocando como desafio que o processo seja concluído em dois meses.

Possível - Na avaliação do secretário de Ciência e Tecnologia, essa meta é possível de ser atingida. “Com certeza, é possível regulamentá-la em dois meses. Isso vai depender da nossa capacidade, competência e vontade e vemos que isso não nos falta. Precisamos apenas estabelecer um grupo de trabalho, iniciarmos as atividades e vamos ter, até o final do ano, a nossa lei de inovação já regulamentada”, afirmou Alípio. Ele acredita ainda que a tramitação na Assembleia Legislativa será rápida. “Naturalmente, nós não podemos estabelecer prazos para a Assembleia. Mas já temos entendimentos com o líder do governo, deputados e com o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia e eles estão cientes de que essa lei está madura, foi construída num processo de interação com a sociedade civil organizada e é fruto da necessidade do setor produtivo. Ela regulamenta atividades e facilita a parceria do setor produtivo com as academias e apoio do governo, viabilizando o incentivo, o subsídio e o financiamento de atividades. Dessa forma, é um instrumento realmente de promoção do desenvolvimento. O Paraná está um pouco atrasado nisso mas, por outro lado, inovou ao elaborar a lei, fazendo correções que foram detectadas nas leis de outros estados, inclusive na lei federal”, disse ainda o secretário.

Alinhamento - O secretário Sebastiani informou que o projeto de lei da inovação já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e que na próxima segunda-feira (10/09) os representantes do governo do Estado vão se reunir com o presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni, para discutir a matéria. Ele parabenizou o Fórum Futuro 10 pela mobilização e avaliou positivamente a reunião ocorrida nesta quinta. “Mostra o alinhamento em relação a nossa proposta de lei da inovação porque, afinal, ela também foi inspirada nesse trabalho Fórum. É a demonstração da afinidade existente nessa e em outras áreas também. O Estado está à disposição da sociedade paranaense e o Fórum representa toda a sociedade paranaense. Para nós, foi o congraçamento dessa conjugação de esforços”, completou. 

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SISTEMA OCB: Sescoop nacional adota marca do Jovemcoop para juventude cooperativista

A logomarca do Jovemcoop, desenvolvida por jovens do Paraná, foi adotada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para ser a marca oficial do novo programa de organização do quadro social (OQS) do Sistema OCB. Trata-se de um novo formato aplicado ao já conhecido pelas jovens lideranças cooperativistas, vinculando a atuação dos jovens à estratégia das cooperativas e garantir a sustentabilidade do movimento. O anúncio da adoção da marca paranaense foi feito pelo presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas durante abertura de uma Oficina de trabalho realizada em Brasília nos dias 4 e 5 de setembro.

Papel fundamental - Com a presença de 30 representantes de diversos estados, entre eles o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop Paraná, Leonardo Boesche, Humberto Bridi e Guilherme Gonçalves e também de profissionais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Lopes de Freitas destacou o papel fundamental a ser cumprido pelo Jovemcoop: “é um programa que vem ‘amarrar’ todos os outros trabalhos desenvolvidos pelo sistema OCB, por meio da integração entre as unidades estaduais do Sescoop e do nacional, cooperativas, cooperados, colaboradores, familiares e a comunidade em geral”, disse o dirigente.

Origem - Leonardo Boesche lembrou que a atual marca do Jovemcoop surgiu dos próprios jovens que integram o movimento no Paraná. “A primeira marca era do ano 2000, e já estava ultrapassada em seus conceitos de mensagem, então, durante o Jovemcoop de 2011, por ocasião da realização do vigésimo encontro da juventude cooperativista paranaense, foi apresentado pelos próprios jovens uma nova sugestão de logomarca, a qual foi aperfeiçoada por uma empresa de design e aprovada, a qual, para nosso orgulho passa a ser adotada em nível nacional pelo Sescoop”, disse. Boesche também frisou que a nova formatação à semelhança do que já vem ocorrendo no Paraná, busca oportunizar para que os jovens possam se destacar como lideranças dentro do sistema, preparando-os para dar continuidade ao que já vem sendo realizado. “Investir na juventude é também promover o enraizamento do cooperativismo, na longevidade das boas práticas da cooperação”, ressaltou.

Inclusão e mobilização - Com um escopo mais moderno e prático, a proposta é focada principalmente na questão da inclusão e da mobilização de cooperados, futuros cooperados e seus familiares, de modo a promover a sustentabilidade do cooperativismo. “O alcance do programa foi ampliado, tornando-se um programa de OQS, de forma que a juventude seja uma das alavancas propulsoras do movimento. para isso, contamos com uma articulação muito forte com as demais áreas finalísticas do Sescoop (promoção social e monitoramento) no sentido de aproveitar as informações por elas produzidas como subsídios para que o programa cumpra com seu objetivo”, comenta a gerente de formação e qualificação profissional do Sescoop, Andréa Sayar.

Mesmo foco - A intenção da oficina, segundo Andréa, foi demonstrar que, muitas vezes, os trabalhos realizados de forma independente pelas unidades estaduais, com nomes diferentes, têm, no fundo, o mesmo foco: motivar a juventude. “não estamos reinventando a roda. estamos trabalhando de uma forma sistêmica, com uma identidade sistêmica, com aquilo que já é desenvolvido pelos estados, estipulando padrões mínimos, porém flexíveis, sem amarrações, que atendam às necessidades das cooperativas e alcancem os resultados propostos”, resume.

Resultados qualitativos - De acordo com o gerente geral de desenvolvimento de cooperativas, Maurício Alves, foram adicionados ao programa resultados qualitativos que mensurem e justifiquem a sua execução, e a expectativa da equipe é que a reformulação propicie resultados concretos para as cooperativas e atratividade para os jovens, responsáveis pela sucessão nas entidades. “o que esperamos de fato é conseguir mobilizar jovens que se incluam nas cooperativas, dentro de uma visão de sustentabilidade e de longevidade dessas instituições”, emenda o gerente geral de desenvolvimento de cooperativas, Maurício Alves. Para ele, não há como se garantir a sustentabilidade de uma cooperativa sem pensar no jovem. “a mudança é natural, as pessoas vão indo embora, vão cansando, envelhecendo. é fundamental que haja motivação para que os mais novos se integrem e tenham vontade e interesse em assumir os trabalhos. quando falamos em OQS falamos de um trabalho intenso de integração que mexe com princípios, mudança de hábitos. os jovens têm um potencial muito grande de comunicação e poder de convencimento junto aos pais que são ferramentas importantes nesse processo”, pontua o gestor. (Com informações do Informativo da OCB)

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CÓDIGO FLORESTAL II: Plenário adia votação de MP para 18 de setembro

Em razão da evidente falta de quórum (170 votantes), o presidente da Câmara, Marco Maia, encerrou a votação do requerimento de retirada de pauta da Medida Provisória 571/12, que faz mudanças no Código Florestal. Para validar uma votação, são necessários 257 votos. A Câmara tentará votar a MP no próximo esforço concentrado, em 18 de setembro.

Impasse - A falta de quórum na sessão ordinária ocorreu por causa da obstrução de partidos da oposição e da base governista. Depois da aprovação de um texto na comissão mista da MP que não contou com o aval do governo, criou-se um impasse em torno da matéria.

Validade - A MP precisa ser votada pela Câmara e pelo Senado até o dia 8 de outubro, dia em que ela perde a validade. Se isso ocorrer, como o código anterior foi revogado, entrarão novamente em vigência as medidas disciplinadas na legislação infralegal (decretos e instruções normativas). Para o setor rural, há o risco de aplicação de novas multas em áreas de proteção permanente (APPs) cuja recomposição parcial não terá mais amparo legal (a MP tem força de lei desde sua edição). (Agência Câmara)

CÓDIGO FLORESTAL: Para Stephanes, é imprescindível que texto da Comissão Mista seja votado

Para o deputado federal e ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes (PSD-PR), é imprescindível que o plenário vote o texto da Medida Provisória 571/12, acordado e aprovado pela Comissão Mista. “Houve um entendimento no Poder Legislativo e devemos fazer a nossa parte que é votar. Não nos cabe decidir pela presidente Dilma ou interferir em sua prerrogativa de vetar ou não alguns itens do texto”, afirma o deputado. Ainda segundo ele, “a Câmara não pode se colocar sob o manto do fantasma do veto”.

Vácuo jurídico - Na avaliação do deputado, se a medida provisória cair por decurso de prazo, haverá um vácuo jurídico muito perigoso. “Nesse caso, voltaria a valer as disposições permanentes que preveem a recuperação de trinta metros independentemente do tamanho da propriedade, o que considero inaplicável e absurdo. Um caos para a agricultura brasileira”, afirma Stephanes. Ainda segundo o deputado, a volta das regras permanentes oferece outros riscos difíceis de serem superados. “Essas regras não são aplicáveis para as áreas consolidadas e é exatamente por isso que estamos discutindo a reforma da lei”.

Questões básicas - Stephanes considera que o texto aprovado pela Comissão Mista atende 90% das questões básicas que precisam ser discutidas no momento. “O restante podemos deixar para discutir mais tarde, avaliando inclusive, a aplicação das novas regras”, conclui. (Assessoria de Imprensa do deputado Reinhold Stephanes)

COAMO: Cooperativa comemora Semana da Pátria

Os cooperados, funcionários, clientes e visitantes da Coamo perceberam nesta semana que as unidades da cooperativa estão com um visual retratando o civismo na Semana da Pátria através de uma decoração nas cores verde e amarela, com bandeiras e balões. A Semana da Pátria é um evento cívico que neste ano está comemorando os 190 anos da Independência do Brasil. Na manhã desta quinta-feira (06/09), antecedendo ao feriado do Dia da Independência do Brasil, 7 de setembro, a diretoria, cooperados e funcionários da Coamo participaram de uma sessão cívica alusiva à Semana da Pátria, que constou de execução do Hino Nacional e mensagem da diretoria da Coamo.

Resgate do civismo - O presidente da Coamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, disse no evento cívico que ao longo dos anos o brasileiro foi perdendo e praticando menos o civismo. Ele lembrou da necessidade do resgate de valores e do patriotismo em nosso país. “O Brasil é um país belo e forte, tem potencialidades e produção em diferentes áreas, é muito importante para o mundo. O Brasil tem a força, união e o trabalho de um povo que trabalha, coopera e faz a diferença para continuar sendo próspero e grande. Por isso, este momento é muito significativo, pois ajuda a resgatar e propagar o civismo e o sentimento patriótico em cada brasileiro”, afirma Gallassini. (Imprensa Coamo)

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SICREDI UNIÃO: Associados de Pitangueiras e de Tapira são premiados

Dois associados da Sicredi União PR foram contemplados, no início do mês, com prêmios em dinheiro por terem contratado seguro de vida na Sicredi União. A associada Marisa Lameu, de Pitangueiras, recebeu um cheque no valor de R$ 20 mil - entregue pelo gerente Juliano Calixto. Associada desde 2010, Marisa disse que a surpresa foi ainda maior, pois o seguro havia sido feito pelo marido e ela não tinha sido informada.

Tapira - Em Tapira, o associado Valdemir da Silva Fernandes recebeu uma bolada ainda maior, R$ 50 mil, cujo cheque lhe foi repassado pelo gerente Aleson Piveta. A contemplação é feita por meio da Loteria Federal. As duas premiações foram acompanhadas pelo representante da Icatu Seguros, Eduardo Pereira, o assessor de produtos massificados, Rodrigo de Oliveira, e o assessor de seguros, João Aleixo, Em Tapira, o diretor de desenvolvimento da regional Noroeste, Constantino Júnior, também participou. (Imprensa Sicredi União)

COOPTUR: Jovens da C.Vale participam de imersão em cooperativismo

Nos dias 30 e 31 de agosto, um grupo composto por jovens da Cooperativa C.Vale, de Palotina, fez uma Imersão em Cooperativismo na Rota Holandesa, passando por Castro e Carambeí. Eles também participaram do Vivencial Intercoop, em Prudentópolis. As atividades foram organizadas pela Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur). "Foi tudo maravilhoso. O treinamento vivencial foi ótimo, até então eu não tinha participado de nenhum vivencial que tivesse o mesmo nível de conteúdo. Para os jovens, ficou bem claro o papel da cooperativa e todos eles adoraram. Lembro que um dos participantes que desceu de rapel comigo comentou que se o treinamento terminasse naquele instante já teria valido a pena e que dinheiro nenhum pagaria os conhecimentos que ele adquiriu naqueles dois dias. Enfim, adoramos e fomos muito bem atendidos!", relatou Mirna Klein Fúrio, assessora de cooperativismo da C.Vale. (Cooptur)

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COCAMAR II: Treinamento aborda compactação de solos

Com a participação do especialista Cássio Tormena, do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Cocamar reuniu profissionais da área técnica nesta quarta-feira (05/09), em Maringá, para um treinamento sobre compactação de solos. Na parte da manhã, depois da abertura às 8:30h, feita pelo superintendente de Operações Arquimedes Alexandrino, houve uma palestra seguida de treinamento prático na Unidade de Difusão de Tecnologias (UDT) em Floresta. À tarde, a programação foi dividida entre a apresentação do programa Stoller e a da Sementes Nidera, terminando com um café.

Problema - Segundo Cássio Tormena, 98% dos produtores da região fazem plantio direto, ou seja, cultivam sobre a palha deixada pela cultura anterior, sem mexer no solo, diferente do que se via há algumas décadas. O problema, cita Tormena, está na compactação do solo – que se acentua devido, principalmente, ao tráfego de máquinas e também à sucessão de culturas. “As máquinas de hoje são três vezes mais pesadas que as de antigamente”, diz. Para ele, “a melhor tecnologia inclui investir na qualidade do solo”, enfatizando que a compactação reduz o sistema de raízes, além de dificultar a absorção de água e ar.

Doença silenciosa - Hoje, garante Tormena, 70% das áreas apresentam problemas de compactação, o que afeta a produtividade da soja e do milho em pelo menos 10%. “É uma doença silenciosa, como o diabetes”, acrescenta. “O problema reside na superfície, numa camada de apenas 10 a 20 centímetros de profundidade”, cita. Em solo de superfície endurecida, explica o especialista, a raiz da planta não consegue se desenvolver, ficando próxima da linha de plantio e mais vulnerável se ocorrer uma estiagem. “Para ter produtividade é preciso ter água e, para isso, a raiz tem de crescer.” (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Frut Fest em Carlópolis tem o apoio da cooperativa

A 8ª edição da Frut Fest que acontece de quinta-feira (06/09) a domingo (09/09), em Carlópolis, no norte pioneiro do Paraná, tem a Cocamar entre seus apoiadores. A cooperativa atua com uma unidade no município para atendimento aos produtores de café e frutas – as principais atividades da região -, desde meados de 2010. Embora seja o principal produtor de café do Estado, Carlópolis é especialmente reconhecido pela qualidade de suas frutas – goiaba, acerola, lichia, noz-pecã, abacate e maracujá. No programa, que tem como local o Centro de Eventos Ilha 13, haverá palestras técnicas, shows artísticos e pirotécnicos, praça de alimentação, cavalgada e rodeio crioulo com montarias em touros e cavalos. (Imprensa Cocamar)

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA: Assinado acordo que integrará TV Sinal a canal digital aberto e gratuito

Curitiba está entre as quatro próximas capitais a integrar a Rede Legislativa de TV Digital. Para assinar acordo nesse sentido estiveram nesta quarta-feira (05/09) em Brasília o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni (PSDB) e o 1º secretário, deputado Plauto Miró Guimarães (DEM). Juntamente com dirigentes das Assembleias de Pernambuco, Acre e Rio Grande do Norte, e com os presidentes das Câmaras Municipais de Curitiba e Natal, eles foram recebidos pelo presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia (PT-RS), para ato solene que aconteceu no gabinete da Presidência daquela Casa.

Todo o Estado - Rossoni comemorou a formalização da parceria lembrando que agora a Assembleia passará a contar com um canal digital aberto para a transmissão de sua programação, levando a TV Sinal para todo o estado e ficando responsável pelo gerenciamento do processo junto às Câmaras Municipais que venham a integrar a rede. Plauto Miró complementou que o canal aberto não importará em custos de transmissão para a Assembleia. Ou seja, ao mesmo tempo em que amplia o alcance da TV Sinal, a Casa também assegura maior economia no uso de recursos públicos. O diretor de Divulgação do Legislativo, jornalista Hudson José, também participou da cerimônia na capital federal.

Rede Legislativa – O acordo assinado nesta quarta é o primeiro passo para a aquisição dos equipamentos necessários às operações da TV Digital. Atualmente, a Rede Legislativa está no ar em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE). A operação em Porto Alegre (RS) será inaugurada na próxima terça-feira (11/09). Também estão em andamento as providências para sua interiorização, com as Câmaras Municipais de Jaú (SP), Barretos (SP) e Ribeirão Preto (SP), aguardando apenas a autorização final do Ministério das Comunicações para ligar os transmissores.

Projeto da Câmara - A rede é um projeto da Câmara dos Deputados, criado em 2006, para garantir a expansão do sinal da TV Câmara ao menor custo possível. A multiprogramação é um recurso técnico que permite o compartilhamento de um mesmo canal de TV por até quatro emissoras diferentes. No caso da Rede Legislativa, esses canais são os operados pela Câmara Federal, pelo Senado, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais. Hoje as TVs são acessadas nos serviços de TV por assinatura e através de antenas parabólicas.

Adesão - O próximo movimento da Câmara Federal é identificar os legislativos municipais interessados em aderir ao projeto para solicitar novas autorizações ao Ministério das Comunicações, sempre com a finalidade de universalizar o sinal da TV Câmara e das TVs legislativas parceiras, permitindo que cada cidadão brasileiro possa acompanhar diretamente os trabalhos parlamentares. Desta forma, busca-se ampliar a transparência e a participação popular nas ações e decisões do Poder Legislativo.

Paraná Cooperativo na TV – Atualmente, a TV Sinal transmite, mensalmente, o programa Paraná Cooperativo na TV, produzido pela assessoria de Comunicação do Sistema Ocepar e que divulga informações sobre o cooperativismo paranaense. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa do Paraná)

CMN: Agricultores do Sul afetados pela seca poderão renegociar financiamentos

Agricultores de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e do Paraná, atingidos pela estiagem, poderão renegociar as operações de crédito da safra de 2011/2012. Desde o começo deste ano, os produtores rurais do Sul do país sofrem com a falta de chuva e as elevadas temperaturas que afetam as plantações e lavouras. A decisão está publicada na edição desta quinta-feira (06/09) do Diário Oficial da União, depois de o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovar nesta quarta-feira (05/09) a Resolução 4.134 que prevê o parcelamento, em até dez vezes, dos débitos dos financiamentos de custeio para a safra.

Vencimento da primeira parcela - A primeira parcela só vencerá um ano depois da assinatura da renegociação. De acordo com o Ministério da Fazenda, débitos parcelados em janeiro, quando os agricultores da região foram beneficiados por medidas de socorro, poderão ser renegociados novamente. Somente em maio, o Rio Grande do Sul decretou situação de emergência em 149 municípios. A seca no estado atingiu também rios e barragens. Pelo dados oficiais, pelo menos 67 municípios enfrentam algum tipo de racionamento de água.

Produtores de laranja - Nesta quarta, na reunião extraordinária, o CMN também autorizou a renegociação da linha especial de crédito para os produtores de laranja. As parcelas que seriam pagas em dezembro de 2012, janeiro e fevereiro de 2013 tiveram o vencimento postergado em um ano.

Avicultura - O conselho aprovou ainda ajuda aos criadores de aves, que poderão renegociar os financiamentos oficiais de custeio e investimento. A medida vale para avicultores individuais e cooperativas. (Agência Brasil)

Clique nos links abaixo para conferir a íntegra das resoluções do CMN:

 Resolução nº 4.134, que autoriza a renegociação de operações de crédito rural de custeio para produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem em Municípios dos Estados da Região Sul.

 

Resolução nº 4.131, que autoriza a renegociação de dívidas contratadas por produtores rurais de aves não integrados, ou suas cooperativas.

 

 Resolução nº 4.130, que autoriza a renegociação de operações da Linha Especial de Crédito (LEC) de laranja, contratadas nos termos da Resolução nº 3.986, de 30 de junho de 2011.

 

 

CONAB: Previsão de safra recorde de grãos é mantida

A produção recorde de 165,9 milhões de toneladas da safra de grãos 2011/2012 está mantida conforme o 12º levantamento que será divulgado nesta quinta-feira (06/09), às 10h, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília. O estudo aponta um crescimento de 1,9% em relação à safra 2010/2011 – quando a produção atingiu 162,8 milhões de toneladas – e significa 3,1 milhões de toneladas a mais no volume total.

Milho safrinha - O destaque segue sendo o milho segunda-safra, onde as condições favoráveis da cultura foram mantidas nas áreas de maior produção. Os dados mostram um crescimento de 73% ou o equivalente a 16,4 milhões de toneladas sobre a última safra, alcançando 38,86 milhões de toneladas. No ano passado foram colhidas 22,46 milhões de toneladas. Já a estimativa para as safras consolidadas (primeira e segunda safras) demonstra um aumento de 26,7% ou 15,32 milhões de toneladas, alcançando 72,73 milhões de toneladas do cereal.

Retrações - A retração na soja (- 8,9 milhões de t) e no arroz (- 2 milhões de t) também foi confirmada. As reduções se devem, principalmente, às condições climáticas não favoráveis nas fases de desenvolvimento das culturas, quando as mais prejudicadas foram as lavouras de milho e de soja nos estados da região Sul, parte do Sudeste e no sudoeste de Mato Grosso do Sul. A forte estiagem nos estados nordestinos foi outro fator que contribuiu para as perdas e levou a região a uma queda de 22 % em relação à safra passada, ou seja, 3,53 milhões de toneladas de produtos.         

Área plantada - A estimativa total de área plantada é de 50,86 milhões de hectares, com um crescimento de 2% ou 982,9 mil hectares a mais que a da safra 2010/11, quando atingiu de 49,87 milhões de hectares.

O milho segunda safra teve um crescimento da área cultivada de 23,1% ou de 1,43 milhão de hectares. A soja vem em seguida, com aumento de 3,6% ou 861,2 mil hectares a mais. Por outro lado, as culturas de arroz e feijão apresentaram redução na área devido a problemas na comercialização, dificuldades climáticas na região Nordeste, falta de água nos reservatórios e aumento no custo de produção.

Próximo levantamento - O próximo levantamento de grãos ocorrerá no dia 9 de outubro e será o primeiro relativo ao período 2012/2013. (Mapa, com informações da Conab)

SOJA: El Niño fraco pode atrasar plantio em MT

As previsões climáticas para a safra 2012/13 no Brasil, que até então pareciam coroar a expectativa de uma colheita recorde de grãos, enfrentaram o primeiro baque. Análises meteorológicas mais recentes indicam que pode haver um atraso na chegada das chuvas a Mato Grosso, o que postergaria o plantio de soja e, eventualmente, puxaria para baixo a produção no Estado.

El Niño - A culpa pelo adiamento das precipitações seria do El Niño, evento climático provocado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico. O fenômeno, que costuma ser festejado pelos produtores por trazer as chuvas tão necessárias ao plantio, está influenciando o país neste ano, mas de forma menos intensa.

Fraco - "Não temos um El Niño clássico. Ele está realmente enfraquecido", avalia Tatiane Martins, meteorologista da Somar. Em vez das precipitações, normalmente associadas ao El Niño, a porção mais ao sul do Brasil enfrentou um período bastante seco em agosto. Também Mato Grosso, coração do cultivo de soja no país, não vê chuvas consideráveis (com mais de 10 milímetros) há cerca de 100 dias, o que amplia o temor em relação à umidade do solo às vésperas do plantio, oficialmente liberado a partir de 15 de setembro. Quase que religiosamente, as precipitações em Mato Grosso têm início na segunda quinzena deste mês, o que pode não acontecer neste ano. "O mais provável é que as chuvas venham de forma mais expressiva somente no início de outubro", explica Tatiane.

Efeitos - O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) já teme os efeitos desse possível atraso, pelos potenciais impactos sobre o nível de produtividade da soja, hoje estimado em 51 sacas por hectare. "Pode haver ainda uma interferência na safrinha de milho, já que quanto mais cedo se cultiva a soja, maior é a janela de plantio de milho no início do ano. Por isso, a área recorde de 2,9 milhões de hectares esperada em 2013 para o grão no Estado pode não se concretizar", afirma Daniel Latorraca, gestor do Imea.

Projeção - A entidade já projetava que o rendimento do milho na próxima safra cairia 23%, para 80 sacas por hectare, porque o clima foi excepcionalmente bom neste ano. Se o tempo não ajudar, essa queda pode ser ainda maior em 2013. Esse temor está longe de ser um sofrimento por antecipação, já que a programação para a safrinha do ano que vem já começou. Ontem, o Banco do Brasil já anunciou a liberação de US$ 1 bilhão para a compra antecipada de insumos para a safrinha.

Rearranjo - Por outro lado, um rearranjo no calendário de semeadura aliviaria o problema de acesso aos fertilizantes, já que a paralisação dos servidores do Ministério da Agricultura e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atrapalhou o desembarque de insumos nos portos do país. "Seria frustrante que a chuva começasse e o produtor não tivesse fertilizantes", diz Latorraca.

Controle de ferrugem - Protelar o plantio da soja também ampliaria o tempo disponível para o controle da ferrugem. Vistorias feitas na entressafra pela Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja) indicam que grande parte das plantas que nascem voluntariamente nas margens de rodovias e nos pátios de empresas compradoras estão infectadas com o fungo, que causa perda de produtividade. "O risco de nascer soja com ferrugem é alto este ano, porque a doença se espalha com o vento. Por isso, é importante destruir essas plantas antes do início do plantio comercial", alerta Luiz Nery Ribas, gerente técnico da entidade.

Vendas antecipadas - O fato é que a preocupação com o menor volume de produção em Mato Grosso entra em cena em um ano marcado por um nível inédito de vendas antecipadas (58,6% da safra já foi comercializada) e preços extraordinários. Os contratos com entrega em março estão sendo fechados a US$ 28 (R$ 57,12) por saca para a soja convencional e US$ 27 (R$ 55,08) para a transgênica. Na mesma época do ano passado, os preços não passavam de US$ 23 (R$ 36,80, considerando que o dólar estava em R$ 1,60) e US$ 22 (R$ 35,20), respectivamente. Os valores estão acima, inclusive, das cotações recordes da oleaginosa na bolsa de Chicago. Ontem, os papéis para novembro (que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez) fecharam a US$ 17,4750 por bushel, em queda de 20,75 centavos ou 1,16%.

Paraná - De acordo com a Somar, no Paraná, outro importante produtor de soja, as chuvas devem ter início ainda na segunda quinzena de setembro - portanto, antes de Mato Grosso. No Centro-Oeste, depois de atrasarem, as precipitações devem registrar um volume 20% acima da média entre outubro e dezembro. "Mas o El Niño perderá bastante força no início de 2013 e devemos voltar a ter chuvas menos intensas", afirma Tatiane. (Valor Econômico)

EXPEDIÇÃO AVICULTURA: Avicultura do PR desacelera, mas continua crescendo

expedicao avicultura 06 09 2012Com o objetivo de mapear o setor avícola brasileiro, a Expedição Avicultura percorreu mais de cinco mil quilômetros nas últimas semanas e visitou os principais polos produtivos do Paraná, maior produtor e exportador de frangos do país. O levantamento, realizado na mesma época em que o setor enfrenta uma crise provocada pela alta nos insumos, está em fase de conclusão. Porém, o que a Expedição encontrou em campo foram indústrias bem organizadas e preparadas para a turbulência econômica.

Sistema de integração -  “O sistema de integração e empresas bem geridas diminuíram o impacto da crise no estado. O modelo de gestão dessas indústrias é de alto nível, são verdadeiros cases de sucesso”, explica a analista de mercado do Agronegócio Gazeta do Povo, Luana Gomes.

Copacol - Entre os casos que chamaram a atenção da equipe está a Cooperativa Agrícola Consolata, a Copacol. Somente o abatedouro da empresa emprega quase 2.500 funcionários, enquanto no campo integra mais de 800 avicultores. Mesmo com a crise batendo a porta do setor, a Copacol mantém os investimentos e no começo do ano que vem e inaugura uma nova planta em Ubiratã que deve dobrar a capacidade de produção. A unidade nova deve abater 300 mil aves/dia até 2016 quando operar com plena capacidade.

Plano estratégico- O plano estratégico não fica restrito ao frigorífico, engloba ainda a ampliação do incubatório e do matrizeiro, além das áreas de suínos, leite e processamento de grãos. Segundo o presidente da Copacol, Valter Pitol, o plano que foi batizado de GPS – Geração de renda, Produtividade e Sustentabilidade, prevê a aplicação de R$ 470 milhões entre 2008 e 2012.

Gerenciamento - O veterinário Fabrício Monteiro, técnico que acompanhou a Expedição Avicultura, revela que ficou impressionado com o gerenciamento das empresas e conta que o planejamento a longo prazo foi o que preparou o setor para enfrentar a crise.  “Esse momento de crise será decisivo para algumas empresas. O impacto será muito grande, pois os custos ficarão altos por um bom tempo. Portanto aquelas empresas que trabalham com um planejamento mais detalhado e de longo prazo sofrerão menos”, afirma.

Investimentos - Outras empresas também estão investindo no setor. Em Mandaguari, por exemplo, será inaugurada em breve a Cocari, que terá capacidade para abater 350 mil aves/dia, resultado de um investimento de R$ 88 milhões no negócio. O Grupo GTFoods, criado no final do ano passado pela indústria avícola Frangos Canção, também prevê investimentos. Serão aplicados R$ 15 milhões na unidade de Maringá e outros R$ 5 milhões na fábrica de Terra Boa.

Estratégias bem pensadas - Na análise de Luana Gomes, os investimentos não estão embalados apenas pelos índices de crescimento registrados até o ano passado, quando o mercado avícola paranaense crescia no chamado ritmo chinês, perto de 10% ao ano, mas são resultado de estratégias bem pensadas. “Os investimentos foram planejados e estruturados em longo prazo. Os gestores dessas empresas pensam no futuro. Além disso, muitos encaram a crise como uma janela de oportunidades”, avalia.

Crise - Ao mesmo tempo, a Expedição também encontrou exemplos de indústrias com dificuldades sérias por causa da crise. Algumas unidades já estão reduzindo turnos e jornadas de trabalho, outras cogitam a adoção de férias coletivas no final do ano. “A avicultura gera muitos empregos no Paraná, mas a crise não deve gerar demissões em massa por causa da organização do setor. Porém, indústrias e produtores precisam de apoio do governo”, alerta a analista.

Entrave - Para a equipe da Expedição Safra, a crise dos grãos causada pelo aumento dos preços de milho e de soja, que são os principais insumos para o setor e compõem a base da alimentação dos frangos, representando 70% dos custos de produção do setor avícola, ainda não é a pior entrave enfrentado pelos avicultores. Segundo Luana, a dificuldade de acesso ao crédito, desencadeada pela crise de 2008, ainda é um dos maiores desafios. Muitas empresas estão usando o capital de giro para pagar financiamentos antigos. “O mercado de grãos se autorregula, depende da lei da oferta e demanda. Mas os financiamentos são essenciais para toda a cadeia se manter. O governo precisa estudar formas de fazer o dinheiro voltar a girar para que haja novos investimentos”, enfatiza. Apesar de o cenário atual preocupar, o segundo semestre deve ser estável. No acumulado do ano, o setor avícola paranaense deve crescer na média do PIB nacional.

 

Desafios - Na avaliação da Expedição Avicultura, o grande desafio para a avicultura paranaense é a logística. Em comparação com o sistema de escoamento americano, o setor ainda deixa muito a desejar. Luana explica que os Estados Unidos conseguem colocar os produtos no mercado com um custo muito menor, o que diminui a competitividade brasileira no mercado internacional. “A armazenagem de produtos e as estradas são alguns dos obstáculos para o crescimento agronegócio”, avalia.

Soluções - Em contrapartida, a iniciativa privada começa a se movimentar e buscar soluções para os gargalos do setor. Um bom exemplo são as construções de centro de armazenagens de cooperativas e grupos de indústrias. Em Apucarana, a Unifrango - holding que congrega 17 empresas avícolas – já está finalizando as obras do seu Centro de Armazenagem e Distribuição com capacidade para armazenar 25 mil toneladas de produtos congelados.

Complexo logístico - Em Cascavel, a Cotriguaçu, cooperativa que reúnes as empresas Coopavel, C.Vale, Lar e Copacol, já se prepara para ter seu próprio complexo logístico de carga, descarga e armazenamento de produtos frigorificados e congelados. Com um investimento de R$ 50 milhões e obras que devem durar 18 meses, o projeto prevê a construção de câmeras frias, pátio de estacionamento e um desvio ferroviário no terminal da Ferroeste.

Sobre a Expedição Avicultura - A Expedição Avicultura é um projeto do Agronegócio Gazeta do Povo, que detém o know-how e a capilaridade da Expedição Safra, realizada da há seis temporadas, com oferecimento do Grupo Unifrango e apoio técnico do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindivipar).

Visitas - A equipe visitará os principais polos avícolas do Paraná, o maior produtor e exportador de carne de frango do país. O levantamento técnico-jornalístico irá mapear a atividade e debater todas as variáveis que influenciam o setor, desde a produção, passando pelo abate até a exportação. Além de números do segmento avícola, o projeto vai discutir tecnologia, manejo, genética e competitividade e traçar um diagnóstico das tendências para o setor nos próximos 10 anos.

Cobertura completa - A cobertura completa da Expedição Avicultura pode ser acompanhada pelo site www.expedicaoavicultura.com.br. Na página são publicados todos os textos produzidos pela equipe técnico-jornalística que está em campo, além da cobertura fotográfica, slides show e vídeos. Além disso, informações sobre o setor avícola e o sobre o agronegócio em geral podem ser obtidas por meio de uma newsletter. Para se cadastrar basta enviar um e-mail para agro@gazetadopovo.com.br. (Gazeta do Povo)

INFRAESTUTURA: Entrada e saída nos portos do Paraná terão controle mais rigoroso

infraestrutura 06 09 2012A partir do final deste mês, o controle de acesso de pessoas e veículos na faixa portuária de Paranaguá e Antonina ficará mais rigoroso. A medida da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) atende o que determinam o Código Internacional para Segurança de Navios e Instalações Portuárias (ISPS Code) e a Receita Federal do Brasil.

Novas medidas - Entre as novas medidas de controle, previstas na portaria número 30 da Receita Federal, está a proibição de entrada de pessoas “se inexistir motivação para adentrá-lo”. Além disso, as pessoas habilitadas a entrar deverão ser conduzidas até o local de destino, não sendo possível o acesso a pé.

Veículos - Os veículos que solicitarem acesso à área portuária devem ser previamente credenciados, sendo “vedada a entrada de veículos particulares nos recintos”. De acordo com o documento da Receita, “se houver mais ocupantes do veículo além do condutor, estes deverão descer e passar a pé pelos pontos de entrada e saída de pessoas”.

Crachás - Ainda segundo as portarias número 30 e 31, da Receita Federal, as pessoas deverão utilizar crachás, diferenciados por letras e cores, de acordo com a área de acesso na zona primária. Os crachás – seguindo os moldes sugeridos pela Receita – estão sendo confeccionados pela Appa. As catracas, assim como o circuito fechado de TV (sistema de monitoramento e vigilância, que auxiliará no controle) estão passando por manutenção e até o final do mês estarão completamente aptos a esse controle mais rigoroso.

Proteção do patrimônio - “Essa mudança nos procedimentos de acesso à zona primária não é apenas importante para atender às determinações internacionais e nacionais. Representa proteção ao patrimônio do Estado e dos paranaenses”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino. “Com mais controle, combatemos os ilícitos, nos prevenindo contra o contrabando, descaminho e outros atos ilegais que possam vir a ocorrer. É mais segurança para as pessoas, as operações, as cargas e as instalações. (AEN)

PLANEJAMENTO: Paraná e Banco Mundial acertam financiamento de R$ 710 milhões

Técnicos do governo estadual e do Banco Mundial (Bird) encerraram nesta quarta-feira (05/09) as negociações para viabilizar um empréstimo de US$ 350 milhões (cerca de R$ 710 milhões), que serão aplicados no Projeto Multissetorial para o Desenvolvimento do Paraná. A contrapartida do Paraná será de US$ 439 milhões (R$ 915 milhões).

Texto - Durante reunião realizada em Brasília foi finalizado o texto do acordo, que será enviado para a sede do banco em Washington (EUA) para a redação do contrato. O documento a ser assinado entre o Estado e o banco deverá receber anuência dos órgãos de controle de contratos internacionais do governo federal antes de ser enviado para a aprovação do Senado.

Negociações - As negociações com o banco começaram em 2011 e fazem parte de um processo que inclui outros financiamentos nacionais e internacionais. No total, o Estado negocia R$ 1,36 bilhão em empréstimos para investimentos em diversas áreas. Em contrapartida, o governo vai investir outros R$ 1,45 bilhão.

Programas contemplados - No Projeto Multissetorial para o Desenvolvimento do Paraná foram contemplados nove programas com ações das secretarias de Agricultura, Meio Ambiente, Saúde e Educação. Estes programas estão organizados em quatro subcomponentes: Desenvolvimento Rural Sustentável, Gestão Ambiental e de Riscos de Desastres, Educação e Saúde.

Última etapa - “Cumprimos a última etapa de ajustes entre o Estado e o banco. Os recursos são fundamentais para a execução de vários programas que vão contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população paranaense”, afirmou o secretário de Representação do Paraná, Amauri Escudero Martins.

Condução - As negociações com o Banco Mundial foram conduzidas pela secretaria do Planejamento e Coordenação Geral, mas também envolveram as secretarias da Fazenda; Administração e Previdência; Educação; Saúde; Agricultura e Abastecimento e Meio Ambiente; além do Instituto Ambiental do Paraná (IAP); Águas Paraná; Defesa Civil; Emater; ITCG; Simepar; Mineropar; Codapar; Ipardes e Celepar. (AEN)


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