SISTEMA OCEPAR: Diretoria realiza 18ª reunião ordinária
Foi realizada, na manhã desta segunda-feira (10/09), em Curitiba, a 18ª Reunião Ordinária da diretoria da Ocepar, gestão 2011/2015. Entre os temas em pauta estiveram a votação da Medida Provisória 571/12, que altera o novo Código Florestal Brasileiro, e o acompanhamento das medidas provisórias em tramitação no Congresso Nacional, entre as quais, a MP 563, que trata da desoneração da folha de pagamento. Também esteve em debate o Projeto de Lei 1.572, que altera o Código Comercial, entre outros itens.
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REVISTA: Os 40 anos da marca Paraná Cooperativo
A edição número 85 da Revista Paraná Cooperativo, com novo projeto gráfico, começou a circular nesta semana destacando os 40 anos da comunicação cooperativista do Sistema Ocepar. O lançamento do Jornal Paraná Cooperativo, em 1972, marcou o início do trabalho institucional de difusão de informações sobre o cooperativismo paranaense. Hoje, Paraná Cooperativo é uma marca multimídia que dá nome a todas as publicações e programas jornalísticos do Sistema Ocepar. Desde sua primeira edição, o jornal, hoje Revista Paraná Cooperativo, tinha por objetivos priorizar a informação sobre os acontecimentos do setor e o posicionamento da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná em relação aos diferentes desafios do segmento. Atualmente, a marca multimídia abrange, além da revista, portal de internet, informativo diário (newsletter), programa de TV e informes jornalísticos de rádio.
Internet – Desde 2001, a Ocepar edita um informativo diário (newsletter) veiculado na internet e enviado por email para milhares de leitores. Em julho passado, o site da Ocepar tornou-se um portal de notícias e serviços, reforçando a marca Paraná Cooperativo. Com o portal, os veículos de comunicação do Sistema Ocepar ganharam também a possibilidade de compartilhamento nas redes sociais (Facebook, Twitter, Linkedin). A matéria de capa da revista relata a trajetória do Paraná Cooperativo e ouve a opinião dos pioneiros e dos profissionais que atuaram e atuam na comunicação cooperativista.
Novo projeto gráfico – A edição 85 é a estreia do novo projeto gráfico da revista Paraná Cooperativo. Com layout agradável à leitura, o projeto está em sintonia com as modernas tendências do designer gráfico, um passo evolutivo para uma das principais publicações do cooperativismo paranaense.
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MDA: Valter Bianchini volta a ocupar o cargo de Secretário Nacional de Agricultura Familiar
Na última quinta-feira (06/09), o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, anunciou algumas trocas de comando na pasta, entre as nomeações está a do paranaense Valter Bianchini para a Secretaria Nacional de Agricultura Familiar. Em entrevista ao Informe Paraná Cooperativo, por telefone, na manhã desta segunda-feira (10/09), Bianchini se diz motivado para retornar a uma função que ocupou durante o primeiro mandato do presidente Lula (2003/2007). “Pretendo dar continuidade ao excelente trabalho realizado na secretaria, dentro dos programas estabelecidos pelo Ministério e conhecer melhor as demandas do setor” – disse ele, completando – “quero manter a boa parceria como setor cooperativista paranaense, através do Sistema Ocepar e da Unicafes, sei da importância que este setor tem sobre a agricultura familiar e muita coisa poderemos realizar em conjunto”.
Pronaf - O novo secretário também destacou que hoje, dos R$ 18 bilhões repassados ao Pronaf, cerca de R$ 2,6 bilhões são destinados ao Paraná. “Boa parte deste recurso está sendo repassado pelo Banco do Brasil, Sicredi e Cresol e hoje temos no estado cerca de 150 mil agricultores familiares, muitos dos quais no setor cooperativista”. Bianchini também disse que pretende buscar parcerias para desenvolvimento de programas voltados para a juventude rural. “Sei do excelente trabalho realizado por algumas cooperativas na organização dos jovens, queremos trocar experiência neste sentido, levando a inclusão digital para que os jovens não troquem o campo pela cidade”, salientou. Bianchini embarca no final da tarde desta segunda-feira para Brasília, onde nos próximos dias deverá tomar posse.
Perfil - O agrônomo Valter Bianchini, 62 anos, retoma a titularidade da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), onde atuou como secretário de 2003 a 2007. Especialista em políticas agrícolas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutor em meio ambiente e desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Bianchini integra o quadro da Emater do Paraná como extensionista rural desde 1976. Atualmente, trabalha no projeto de criação de um escritório descentralizado da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no sul do país. Nascido em Santo André (SP) e radicado no Paraná, Bianchini fez parte da Equipe de Transição do Governo Lula em 2002 e foi secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná de 2007 a 2010.
Novos titulares – Além de Bianchini outras mudanças ocorreram no MDA: Secretaria Executiva – Laudemir Müller; Secretaria de Desenvolvimento Territorial – Andrea Butto; Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais – Karla Hora; Departamento de Ações de Desenvolvimento Territorial da SDT – Márcia Quadrado; Assessoria de Comunicação Social – Clarita Rickli
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NEGÓCIOS DA TERRA: Gerente da Ocepar analisa primeira estimativa da safra de verão
A primeira estimativa da safra de verão 2012/13, divulgada pela Secretaria Estadual da Agricultura do Paraná, é o tema analisado pelo mestre em Economia e gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra, no artigo publicado no Portal do programa Negócios da Terra, da Rede Massa, na seção de colunistas. O espaço tem sido utilizado desde o dia 30 de agosto para divulgar textos escritos por profissionais da Ocepar. Em sua análise, Turra faz um comparativo com as expectativas iniciais da safra anterior e aborda ainda a influência climática, a expectativa em relação aos preços dos grãos e o cenário internacional. “Existem indicativos de uma safra cheia no ano agrícola 2012/13, com o Brasil produzindo a maior safra de grãos de sua história. Os baixos estoques mundiais de grãos e cereais sinalizam para preços de mercado acima da média histórica especialmente para o milho e para a soja. A grande preocupação no momento é se a já deficitária infraestrutura de transporte do país vai dar conta de escoar toda a produção, sem onerar demasiadamente o setor produtivo. Esperar para ver.", conclui o gerente da Ocepar.
Clique aqui e acesse o conteúdo na íntegra.
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PRODUÇÃO FLORESTAL I: Curso vai tratar de tecnologias para aproveitamento da lenha
O Sistema Ocepar promove, em parceria com a Embrapa Florestas, o curso de extensão sobre produção florestal para geração de energia a partir de biomassa. A capacitação é destinada a gerentes operacionais e extensionistas de cooperativas filiadas à Ocepar. Será nesta quarta-feira (12/09), das 13h às 19h, no Centro de Eventos da Fiep, em Curitiba, e acontece paralelamente ao 4º Congresso Florestal. No curso, serão discutidos aspectos técnicos da queima e aproveitamento da lenha. Os palestrantes vão falar sobre as características da lenha relacionadas à combustão; impacto da umidade e da espécie no custo da energia; produtividade energética de plantios florestais; métodos de aferição da qualidade da lenha e cavaco e tecnologias para utilização de resíduos florestais.
Clique aqui para conferir a programação completa do curso.
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PRODUÇÃO FLORESTAL II: Congresso vai discutir em Curitiba a situação da atividade no Paraná
Será aberto nesta segunda-feira (10/09), às 19h, na Federação das Indústrias do Estado do Paraná, em Curitiba o 4º Congresso Florestal. O evento vai discutir até sexta-feira (14/09) a política e economia florestal, silvicultura, conservação da natureza, manejo de florestas nativas e plantadas, tecnologia, recursos hídricos, infraestrutura, logística e energia renovável. O Congresso contará também com visitas técnicas ao campo e deve reunir mais de 500 pessoas, entre engenheiros florestais, agrônomos, produtores rurais, pesquisadores, estudantes, representantes dos setores privado e público.
Organização - Segundo organizadores do evento, o retorno da realização do Congresso no Paraná é um reflexo da organização do setor florestal no Estado e da recuperação da importância econômica nos cenários nacional e internacional. A prática da atividade florestal e o pagamento por serviços ambientais, decorrentes da manutenção das florestas também serão temas de debate do congresso.
Resgate - O objetivo, ao resgatar a realização desse evento, é conscientizar os participantes e a comunidade sobre a importância das florestas produtivas e de conservação nas diferentes esferas da sociedade; levantar subsídios para que haja uma evolução da política florestal estadual, da pesquisa e do desenvolvimento florestal de acordo com a realidade e as necessidades atuais e futuras; além de deixar um legado virtuoso de sustentabilidade dos recursos florestais para as gerações atuais e futuras.
Promoção - O Congresso é uma promoção da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (Apef), Embrapa Florestas e cursos de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Unicentro (Irati) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), e Secretaria estadual da Agricultura e Abastecimento.
Expansão - A atividade florestal está em expansão no Paraná nos últimos anos, impulsionada pelo crescimento da construção civil, indústria moveleira, de papel e celulose que elevaram a demanda por madeira. Nos últimos 10 anos, o crescimento médio foi de 12% e a área plantada com Pinus e Eucaliptos já atingiu 1,4 milhão de hectares, sendo 80% desse total na região Sudeste do Estado. Recentemente o plantio de florestas vem despontando também na região Noroeste do Estado, onde não existia preocupação com a cobertura florestal.
Pauta agrícola - De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), que começa a divulgar o acompanhamento da área plantada no Estado, no ano passado o Valor Bruto da Produção (VBP) foi de R$ 3,3 bilhões, faturamento 4% superior ao de 2010. A engenheira florestal Rosiane Dorneles explica que o segmento florestal se consolida como o terceiro produto da pauta agrícola em ordem de VBP, com uma participação de 6,5% no faturamento bruto da agropecuária paranaense. (AEN)
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FÓRUM AGRONÔMICO: Inscrições ao evento devem ser feitas até esta segunda-feira
O Sistema Ocepar promove o Fórum Agronômico, no dia 18 de setembro, na Associação Recreativa Lar, em Medianeira, Oeste do Estado. O evento é destinado a profissionais dos departamentos técnicos e de crédito rural das cooperativas paranaenses e vai discutir temas de grande importância para o setor com a presença de especialistas de várias instituições. As inscrições ao evento devem ser efetuadas até esta segunda-feira (10/09) pelo agente de Desenvolvimento Humano das cooperativas por meio do portal www.paranacooperativo.coop.br.
Programação - A programação será aberta pelo meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia, vinculado ao Ministério da Agricultura (Inmet/Mapa), Luiz Renato Lazinki, que vai apresentar o prognóstico climático para a safra 2012/13. Na sequência, o coordenador geral de Zoneamento Agrícola do Mapa, Gustavo Bracale, trata dos desafios da nova proposta de zoneamento agrícola, seguro e Proagro.
Controle de ervas daninhas – Já o pesquisador da Embrapa Soja, Dionísio Gazziero, vai falar sobre as estratégias para o controle de plantas daninhas resistentes a herbicidas, como capim amargoso e buva entre outras, e também a respeito dos agrotóxicos cadastrados no Paraná destinados ao combate dessas pragas. Dando sequência a esse tema, o engenheiro agrônomo da Adapar/PR, Alan Pimentel, tratará do cadastro de agrotóxicos no Paraná para controle do capim amargoso. Ele vai discorrer ainda sobre o Siagro e taxas da Adapar. O assessor da área de meio ambiente da Ocepar, Sílvio Krinski, apresentará uma palestra sobre o Código Florestal e a votação da Medida Provisória nº 571 no Congresso Nacional, ocorrida na semana passada. O gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra, e o analista Robson Mafioletti fecham a programação tratando de outros assuntos, como as novidades do Plano Safra 2012/13 e comunicado do Ibama sobre proibição de inseticidas.
Clique aqui e confira a programação completa do Fórum Agronômico
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CAPAL: Cooperativa realiza a 40ª Expoleite Arapoti
Foi realizada, entre os dias 05 e 08 de setembro, a 40ª Expoleite Arapoti, no Parque de Exposições da Capal. O evento foi aberto oficialmente na sexta-feira (07/09) com a presença do prefeito de Arapoti, Luiz Fernando De Masi, do presidente da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), Hans Jan Groenwold e do diretor-presidente da Cooperativa Castrolanda, Frans Borg. A Ocepar foi representada pelo coordenador de Comunicação, Samuel Milléo Filho. A programação contemplou o julgamento de gado holandês jovem, adulto e também o clube de bezerras, somando cerca de 200 animais. O presidente da Capal, Erik Bosch, lembrou que o evento é uma oportunidade para os visitantes terem uma referência especialmente em relação à genética animal, o que pode ajudar na melhoria da qualidade do rebanho. “Isso faz com que realmente o produtor possa optar por determinado animal, fazer a escolha do sêmen e investir na melhoria do plantel”, frisou.
Esteio - O prefeito Luiz Fernando De Masi destacou o trabalho realizado pela Capal no município. “A Capal é uma cooperativa bem estruturada e uma das melhores do Paraná. Temos grandes produtores que estão se dedicando e mostrando a qualidade dos seus animais nesta exposição. O Paraná não perde para outros estados na qualidade do gado leiteiro. Arapoti também não fica atrás de outros municípios. Houve uma grande evolução na pecuária leiteira e também agricultura e a cooperativa para nós hoje é um esteio para nosso município”, disse Masi.
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COPACOL: Produção própria de ração ajuda suinocultores cooperados
Como todos estão percebendo, a crise na agricultura americana está influenciando diretamente o agronegócio brasileiro. Em estados como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, produtores que trabalham individualmente acabaram tendo que se desfazer de suas criações de suínos e frangos, pois os preços das rações estão nas alturas, além do que, empresas desse meio em diversos lugares estão demitindo milhares de funcionários por também não conseguirem arcar com os custos.
Tranquilidade - Diferentemente de todos eles, porém, os produtores da Copacol puderam ficar tranquilos, sem apreensão alguma diante do que liam nos jornais e viam nos noticiários da TV. A cooperativa, através dos agricultores associados, produz a própria ração para os animais.
Lucro médio - Na área da suinocultura, o produtor teve um lucro médio de R$ 18,00 a 20,00 por suíno terminado, sendo que essa está sendo uma média ao longo do ano, em até 7 dias úteis o dinheiro já está indo na conta do suinocultor. Um contraste é o que se observa diante de outras empresas integradoras que estão pagando valores muito inferiores e estão atrasando os pagamentos.
Retorno garantido - De acordo com o médico veterinário da suinocultura da Copacol Valdecir Luiz Mauerwerk, independente do valor de mercado, crise ou sucesso, o produtor associado vai ter o retorno garantido.
“A Copacol com esse sistema de produção consegue dar amparo, credibilidade e pelo fato da Frimesa abater e industrializar esses animais, nós conseguimos agregar muito valor que retorna para a Cooperativa e para o produtor, dando uma segurança muito grande a ele”. explicou Valdecir.
Segurança - Para o suinocultor Gilmar Oenning, que começou a trabalhar na área há apenas 1 ano e meio, a crise não foi motivo de medo para ele e sua família. “Eu vi nas reportagens que tem criador fechando granja porque não tem como comprar o milho, devido a seca nos EUA e já a nossa região produziu a safrinha e abasteceu a cooperativa para ter um bom estoque e garantir assim nossa continuação na criação dos suínos além do que, a Copacol sempre anda com o pé firme então não há o que temer ”, disse o produtor. (Imprensa Copacol)
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COODETEC: Fórum Regional de Produtividade da Soja é realizado em parceria com o CESB
Na quinta-feira (13/09), o estado do Paraná recebe a 3ª edição do Fórum Regional de Produtividade da Soja 2012, promovido pelo CESB, em parceria com a Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - Coodetec. O objetivo é promover o aumento do potencial de produtividade da cultura da soja no País.
Novidade - A novidade, nessa edição, é a participação dos ganhadores do Desafio do CESB da região Sul. O produtor Ely de Azambuja Germano Neto, proprietário da fazenda Mutuca, em Arapoti, e o consultor técnico, Ivo Claudino Frare, apresentarão o projeto que possibilitou a produção de 103,11 sacas por hectare, segundo melhor resultado no ranking geral do Desafio Nacional de Máxima Produtividade Safra 2011/2012. “Quando decidi participar do Desafio, sabia que estava fazendo uma aposta certa. Meu conselho para outros produtores é: invistam no solo”, afirma Germano.
Programação - A programação do encontro ainda inclui troca de experiências e atualizações sobre as tecnologias, práticas diferenciadas e as soluções que estão melhorando o desempenho da produção de soja no Brasil. “Tivemos um ótimo retorno no Fórum Regional realizado em Castro na semana passada e esperamos repetir a receita do sucesso em Cascavel”, conta Alexandre Abbud, diretor executivo do CESB.
Soja Coodetec - Durante a programação, o gerente comercial – Sul da Coodetec, Marcelo da Costa Rodrigues, apresentará as novidades em soja Coodetec para a próxima safra. “Além dos resultados de produtividade, apresentaremos cultivares precoces, indeterminadas, resistentes ao acamamento, e ainda com o gene Intacta RR2 PRO™”, detalhou. Segundo Rodrigues, as cultivares Coodetec garantirão excelentes resultados para quem participar do concurso promovido pelo CESB.
Confirmação de presença - Os interessados em participar do Fórum Regional de Produtividade da Soja devem confirmar presença pelo e-mail jornalismo@coodetec.com.br ou pelo telefone (45) 3321-3529. Atualmente, o CESB é composto por 16 membros e conta com quatro empresas patrocinadoras (Syngenta, Basf, Pioneer e Monsanto) e 13 instituições apoiadoras, que atuam de forma voluntária para promover melhores práticas agrícolas, com o objetivo de elevar a média de produtividade da soja no Brasil.
Sobre o CESB - O CESB é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais e pesquisadores de diversas áreas que se uniram para trabalhar estrategicamente e utilizar os conhecimentos adquiridos nas suas respectivas carreiras e vivências, em prol da sojicultura brasileira. O CESB é qualificado como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), nos termos da Lei n° 9.790, de 23 de março de 1999, conforme decisão proferida pelo Ministério da Justiça, publicada no Diário Oficial da União de 04 de dezembro de 2009. (Imprensa Coodetec)
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COMUNICAÇÃO: Anatel convida Sistema OCB para renovar Termo de Cooperação
Na última quinta-feira (06/09), o Sistema OCB esteve reunido com representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para planejar o novo termo de cooperação entre as entidades com o objetivo de dar continuidade à instalação de Unidades de Atendimento a Cooperativas (UACs), previstas no Plano Geral de Metas para Universalização (PGMU) da Anatel. “Trata-se de atender ao que dispõe o Decreto 7.512/2011, que estabelece que todas as concessionárias de serviço telefônico devem ativar um Posto de Serviço Multifacilidades, os chamados PSM, para atender cooperativas localizadas em áreas onde o não há a prestação do serviço de forma individualizada”, explica o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, que acompanhou a reunião.
Acesso - A UAC tem por objetivo fornecer às cooperativas, suas filiais, associações e respectivas comunidades o acesso a serviços de comunicação. Os PSMs são compostos pela instalação de um orelhão (TUP - Telefone de Uso Público), um ponto de acesso a internet até 64 Kbps (TAP - Terminal de Acesso Público) e FAX ou outro meio de transmissão de documentos.
Importância - “Entendemos que o PSM é de relevante importância para as cooperativas e suas comunidades e, por este motivo, reforçamos junto à Anatel nosso interesse em contribuir para a divulgação deste serviço, muitas vezes desconhecido pelas próprias cooperativas”, enfatiza o analista.
Termo anterior - O termo anterior, firmado em 2008, teve sua vigência encerrada em agosto deste ano. Segundo Morato, a intenção da Anatel é rever os dispositivos e atualizá-lo para que o trabalho alcance resultados ainda mais positivos. “Até o final de dezembro deveremos ter a nova redação para que o instrumento seja assinado e comecemos o ano de 2013 com as ações de divulgação”, resume. (Informe OCB)
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SICREDI SÃO CRISTÓVÃO: Sócios-fundadores da unidade de Caçador/SC são homenageados
"Cooperar para crescer”. Este foi o tema da comemoração que aconteceu no dia 4 de setembro em Caçador/SC. O evento homenageou os 78 sócios-fundadores da Unidade de Atendimento Sicredi em Caçador, sócios que acreditaram na força do cooperativismo. O evento contou com a presença de mais de 200 convidados, dentre eles, associados, dirigentes, colaboradores da cooperativa Sicredi São Cristóvão PR/SC e autoridades locais. Os presentes foram recepcionados no restaurante Di Fratelli. Na oportunidade participaram da palestra ministrada pelo Analista de Desenvolvimento de Produtos – Investimentos do Banco Cooperativo Sicredi, de Porto Alegre/RS, Felipe M. Bicca, com o tema “Cenários Econômicos e Investimentos”. Também foram apresentados por Bicca os números do Sistema Sicredi, que conta hoje com mais de 2 milhões de associados e mais de 1.191 Unidades de Atendimento.
Participação na comunidade - Durante a solenidade de homenagens, o presidente da cooperativa, Clemente Renosto, destacou a importância da participação dos colaboradores no dia a dia da comunidade. Ele comentou ainda, que o Sicredi além de oferecer produtos e serviços também assessora seus associados com informações de mercado, oferecendo as melhores opções de investimentos para seus negócios. “Quanto maior o número de associados, mais benefícios terá a comunidade”, ressaltou Clemente. Para o gerente da Unidade de Atendimento de Caçador, Adilson Ramos, a chegada do Sicredi no município fortaleceu os princípios do cooperativismo. O resultado reflete a boa adesão da população nos dois primeiros meses de operação. "A receptividade por parte dos caçadorenses está sendo extremamente positiva", comentou Adilson.
Reconhecimento - Em seu discurso o presidente disse “hoje nós temos a felicidade ainda maior de trazer o reconhecimento do Sicredi a vocês associados, que acreditaram em nossos colaboradores na ideia de fazer parte da família Sicredi. Vocês são a semente que vai germinar e dar frutos ao município de Caçador”, comentou Renosto. Os sócios-fundadores receberam ao final da cerimônia um troféu simbólico criado pelo Artista Plástico, Kalu, que representa o símbolo do novo nome da cooperativa, Sicredi Parque das Araucárias PR/SC, o novo nome aprovado recentemente em Assembleia pelos associados da cooperativa aguarda homologação do Banco Central do Brasil, para poder intitular com precisão o Sicredi Parque das Araucárias PR/SC. (Imprensa Sicredi São Cristóvão PR/SC)
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SEAD 2012: Agricultura e sustentabilidade é tema de abertura do seminário
O deputado federal e ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes (PSD-PR), fala sobre a importância da agricultura e da sustentabilidade em palestra de abertura da 5ª edição do Seminário Regional de Administração – SEAD 2012, nesta terça-feira (11/09), às 19h30, na Arena Multiuso da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp) em Caçador (SC). O novo Código Florestal e as perspectivas futuras também serão tratados pelo deputado.
Postura correta - Stephanes avalia que o Brasil tem adotado uma postura correta quando o assunto é sustentabilidade. “Nossos compromissos internacionais são voluntários. Não são obrigatórios como os dos Estados Unidos e China, entre outros. Além disso, temos 65% de florestas nativas em pé, enquanto a Europa tem menos de 1%”, ressalta.
Agricultura - Na agricultura, o deputado lembra que o país tem assumido compromissos importantes como o programa que incentiva processos tecnológicos para neutralizar ou minimizar os efeitos dos gases de efeito estufa no campo por meio de reflorestamentos, recuperação de áreas degradadas, fixação biológica de nitrogênio, plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta e outros.
Público - O Seminário Regional de Administração acontece de 11 a 14 de setembro e é voltada para estudantes e profissionais das áreas de ciências sociais aplicadas. Os interessados em participar do evento devem fazer sua inscrição exclusivamente pela internet por meio do site www.seaduniarp.com.br. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Reinhold Stephanes)
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AGRICULTURA: Secretaria pede ao governo federal medidas de apoio para a avicultura
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento solicitou ao governo federal medidas de apoio para a avicultura, que enfrenta uma crise com a elevação nos custos de produção. O Paraná responde por 27% da produção nacional de aves e o quadro de descapitalização das empresas e falta de renda do produtor coloca em risco o abastecimento de carne de frango no País, com reflexos negativos para a contenção da inflação e o padrão alimentar da população.
Alternativas - Na semana retrasada, a Secretaria reuniu as principais lideranças do setor avícola paranaense para discutir alternativas e soluções para enfrentar a crise. Agora, enviou um documento ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) explicitando as propostas de apoio.
Linha emergencial - Entre as medidas solicitadas pelo documento está a abertura emergencial de uma linha de crédito, com taxas de juros de 5,5% ao ano, com prazo de reembolso de até 72 meses, para viabilizar a continuidade das atividades dos abatedouros neste período de crise.
Especial - Também foi sugerida a abertura de uma linha de crédito especial para financiar a aquisição e fusão de empresas integradoras. Assim, as operações podem ser feitas antes de ocorrer uma possível insolvência das empresas, que provocaria paralisação das atividades e, em consequência, falta de renda para produtores integrados e empregados das indústrias.
Prorrogação de dívidas - Outra reivindicação é a prorrogação de dívidas, por um ano, de investimentos de produtores e indústrias, em função de financiamentos já contratados com parcelas que vencem neste ano. Segundo o documento, a prorrogação deve ser condicionada à manutenção dos contratos das indústrias com os produtores integrados. “A preocupação é garantir o modelo de integração entre produtores e empresas que deu certo no Paraná e em outros estados da região Sul, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento”, Norberto Ortigara.
Empregos – No Paraná, a avicultura envolve 19 mil produtores e 41 empresas integradas que geram 60 mil empregos diretos e cerca de 600 mil indiretos. No ano passado, o setor exportou 1 milhão de toneladas de carne de frango, gerando R$ 5,4 bilhões em Valor Bruto da Produção (VBP). Este ano, a avicultura está enfrentando forte pressão de custos com a elevação dos preços do milho e da soja, principais componentes da ração animal, em decorrência da quebra das safras brasileira (no início de 2012) e da norte-americana, por problemas climáticos.
Situação frágil - “Com a elevação dos custos de produção, a indústria e, consequentemente, os produtores integrados, passaram a enfrentar uma situação financeira frágil, ameaçando a sustentabilidade do setor”, diz o documento, que pede o apoio do governo federal para a recomposição financeira do capital de giro para manutenção da atividade.
Vizinhos – O setor pede apoio, para acesso ao milho da região Centro-Oeste do País para o Paraná, como já está ocorrendo com os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e subvenção do governo federal para compra de milho para amenizar a pressão de custos.
Parceria - O documento foi elaborado pela Secretaria, em parceria com a Federação da Agricultura e do Abastecimento (Faep), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Sindiavipar, entidades que representam produtores e as empresas integradoras e agentes financeiros públicos e privados. (AEN)
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TRIGO: Luz dourada no fim do túnel
Depois de muitos anos de quebras de produção ou preços baixos, é a primeira vez que produtores paranaenses conseguem obter boa produção e ao mesmo tempo um bom valor pago pela saca do cereal. Sem a incidência de geada e da estiagem, fenômenos que causaram muitos prejuízos no ciclo passado, o Estado espera colher neste ano, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), 2,1 milhões de toneladas de trigo. No ano passado, em uma área 28% superior se comparada com a atual, o Estado produziu 2,4 milhões de toneladas. E o preço da saca tem girado em torno de R$ 34, enquanto no ciclo passado não chegou a R$ 24.
Área menor - Francisco Simioni, diretor do Deral, explica que o volume de toneladas só foi menor neste ano porque a área plantada diminuiu. Nesta temporada, os produtores paranaenses destinaram pouco mais de 760 mil hectares para o trigo, contra 1,06 milhão de hectares da safra 2010/11. Porém, a produtividade estimada para o atual ciclo é de 2.780 quilos por hectare, ante 2.380 quilos registrado na safra passada. ''Com 15% da área já colhida, percebemos que a produtividade e a qualidade do trigo estão bem melhores do que na safra passada'', destaca.
Bons preços - Aliado a um crescimento de produtividade, Simioni avalia que o cenário de bons preços também contribui para essa maré positiva da triticultura. Atualmente o preço pago ao produtor paranaense tem girado em torno de R$ 34 a saca. Nessa mesma época da safra 2010/11, o valor recebido pelo agricultor não chegava a R$ 24. O motivo para valorização do cereal, explica Simioni, é devido à queda da área plantada e também aos baixos estoques internacionais do produto. Segundo ele, muitos produtores desistiram de plantar o grão neste ano por causa da supervalorização dos preços do milho. ''Mas quem plantou trigo se deu bem'', afirma Simioni.
Venda - ''Todo trigo que está saindo da lavoura está sendo vendido'', comemora o diretor do Deral. O especialista atesta que a maior demanda do grão do Paraná é do mercado interno. Ele acrescenta que os produtores não estão tendo problemas com preços e muito menos com a venda.
Comemoração - O produtor Valentin Alfredo Rosolen, de Rolândia, está comemorando pela primeira vez o bom momento vivido pelo setor. Em uma área plantada de 350 hectares, Rosolen espera obter até no final da colheita uma produção de 50 sacas por hectare. No ciclo anterior, em uma mesma área de produção, o produtor não conseguiu obter mais do que 30 sacas por hectare por causa das intempéries. ''Na safra passada, além da geada e também da estiagem, tive muitos problemas com giberela e brusone'', conta. Neste ano, o triticultor sublinha que não teve muita incidência dessas doenças, o que o ajudará a obter uma boa safra. Se o atual cenário de bons preços continuarem, Rosolen prevê que deverá continuar investindo no trigo nos próximos ciclos. ''Essa é uma das melhores safras que já obtive'', comemora.
Atípico - Para o produtor, esse cenário atípico do setor tritícola é motivo de comemoração, mas também de desconfiança. Rosolen destaca que não dá para prever o comportamento do mercado daqui em diante. Para Simioni, especialista do Deral, o setor deve seguir equilibrado. Por esse motivo, completa ele, a colheita segue em plena tranquilidade.
Manejo - Rosolen explica que para garantir bons preços é necessário produzir com qualidade. Com a escolha da variedade adequada, o produtor explica que uma semente tratada e o uso de adubos na dose certa, é o segredo do negócio. Rosolen tem observado bons resultados nesta colheita. ''Plantar trigo requer investimentos'', destaca. Nesta safra, por exemplo, a qualidade do grão que sai da lavoura do produtor está apta para atender as indústrias de panificação com o trigo tipo melhorador. (Folha Rural /Folha de Londrina)
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GRÃOS: Embarque por Paranaguá cresce 16,65% em agosto
Em agosto, o volume de grãos exportado pelo complexo do Porto de Paranaguá, no Paraná, foi 16,65% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado. Os embarques representam um acréscimo de 1,7 milhão de toneladas. Os números foram divulgados pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
Acumulado - No acumulado de 2012, a movimentação de grãos no corredor de exportação cresceu 12,59%, somando 11,4 milhões de toneladas. Destaque para o milho, com volume de quase 1,4 milhão de toneladas, 26,29% superior ao mesmo intervalo de 2011. A demanda pelo produto brasileiro aumentou com a queda na produção norte-americana, afetada pela seca. Só no mês passado, foram vendidas ao exterior 734,5 mil toneladas ante 367 mil no mesmo período de 2011.
Principais produtos - O Porto de Paranaguá embarca principalmente soja, milho e farelo. O volume de soja exportado de janeiro a agosto foi superior a 6 milhões de toneladas, alta de 15,12% sobre igual intervalo do ano passado. Em relação ao farelo de soja, o incremento foi de 13,53%, para mais de 3,5 milhões de toneladas na mesma base de comparação.
Trigo e açúcar - Em relação ao trigo, em 2011 houve embarque nos meses de janeiro, fevereiro, março e junho, somando mais de 559 mil toneladas do produto. Este ano, o cereal foi embarcado nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e junho, mas em menor volume - apenas 434 mil toneladas, queda de 22,35%. Quanto ao açúcar - cujo embarque também é realizado por outros berços - em janeiro de 2011 foram embarcadas quase 103 mil toneladas pelo corredor. Este ano, ainda não houve embarque do produto pelo complexo.
Conjunto - O corredor de exportação do Porto de Paranaguá é o conjunto de dois terminais públicos e sete privados, com silos horizontais e verticais e capacidade estática de quase um milhão de toneladas. (Valor Econômico)
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ENERGIA ELÉTRICA: Grande consumidor terá corte maior de tarifa
O governo pretende usar o critério adotado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na classificação de consumidores para estabelecer a gradação do corte das tarifas de energia para os diferentes segmentos do setor industrial. De acordo com a faixa de tensão usada pela agência, os grandes consumidores são enquadrados pelas distribuidoras no momento de estabelecer os reajustes. Aqueles de maior porte serão os mais beneficiados com o índice de 28% de redução, conforme anúncio da presidente Dilma Rousseff na semana passada em pronunciamento em cadeia de TV à nação.
Maior e menor porte- A classificação do consumidor de maior porte é o A1 (230 kiloVolts ou mais), que terá o maior índice de redução da tarifa de energia (28%). O menor grupo é o A4 (tensão de 2,3 kV a 25 kV), com menor índice de redução das tarifas, fixado em 16%. Fonte do governo informou ao Valor que o uso desses critérios da Aneel garante o benefício de corte nas tarifas para os grandes consumidores sem a utilização de mecanismos que possam gerar alguma inovação excessiva ou insegurança jurídica.
Mercado regulado - Segundo essa fonte, o pacote do setor elétrico - cujos detalhes serão fechados nesta segunda-feira (10/09) em reunião entre a presidente Dilma e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão -, tem sido pensado com o enfoque no mercado regulado, que reúne os consumidores residenciais e os de maior porte atendidos pelas distribuidoras. A indústria, com contrato de energia direto das usinas e atuação no ambiente de contratação livre, será impactada indiretamente pelas medidas que serão anunciadas amanhã.
Consumidores livres - Há a expectativa de que os consumidores livres, não atendidos pelas distribuidoras, se sintam atraídos pelos contratos do mercado regulado pela Aneel. Isso deve ocorrer, caso as usinas e as comercializadoras de energia não queiram adequar os preços da energia aos novos níveis que estarão previstos no pacote.
Distribuidoras - Ainda que o pronunciamento da presidente Dilma, na véspera do Dia da Independência, tenha sido dirigido ao público em geral, os representantes do setor souberam identificar sinais de que o pacote de medidas seria basicamente para os consumidores de energia atendidos pelas distribuidoras.
Distinção - "No mercado livre, não se fala em 'tarifa', mas em 'preço'. Sempre fazemos essa distinção", afirmou Nelson Fonseca Leite, da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), ao se referir ao discurso da presidente. A ideia de fazer uma redução escalonada dos preços para a indústria a partir dos critérios usados pela Aneel agradou o presidente da entidade.
Migração - Leite considera que a eventual migração de consumidores para o mercado regulado deve gerar uma "sobra" de energia com os fornecedores que, por sua vez, devem reduzir o preço por meio do aumento da oferta, beneficiando também quem é do segmento.
Cautela - O presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), Paulo Pedrosa, vê com cautela qualquer medida que soe como privilégio ao mercado regulado. "Esse é um ponto de atenção que temos. A mudança de consumidores livres para as distribuidoras não se dará de forma automática. Há especificidades no livre, além do preço, que o torna mais vantajoso para seguimentos da indústria", afirmou. (Valor Econômico)
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ECONOMIA: Paraná deve crescer o dobro do Brasil em 2012
A economia do Paraná remou contra a maré no primeiro semestre e conseguiu crescer em meio ao fraco desempenho brasileiro. O bom resultado, que vem sendo puxado pela indústria e pelo varejo principalmente, deve se acentuar no segundo semestre e fazer o estado fechar o ano com crescimento de 3%, segundo projeção do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), Se confirmado, o Paraná crescerá o dobro da média brasileira, que deve ficar entre 1,5% e 1,7%, segundo previsões de mercado.
PIB - No primeiro semestre, o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 2,6%, contra um avanço de apenas 0,6% no âmbito nacional. Segundo o presidente do Ipardes, Gilmar Mendes Lourenço, o desempenho no primeiro semestre só não foi melhor por conta de 20% de quebra na safra agrícola de verão, que fez o PIB da agropecuária encolher 10%. “Sem essa quebra, o PIB do Paraná no semestre teria crescido entre 3,5% e 4% no primeiro semestre”, afirma.
Acima da média - A indústria e os serviços, porém, têm resultados bem acima da média brasileira. Mesmo em desaceleração nos últimos dois meses, de janeiro a julho a produção industrial no estado cresceu 1,8% contra uma queda de 3,7% Brasil. As vendas do comércio varejista cresceram 13,5% no estado nos primeiros seis meses do ano, diante de um avanço de 9,1% no Brasil.
Mercado de trabalho - O mercado de trabalho também contribuiu para o resultado, com um ritmo de criação de vagas mais forte, especialmente na indústria, que tradicionalmente gera empregos mais qualificados e com melhores salários. “De janeiro a julho 13% das vagas geradas foram na indústria. No Paraná, essa proporção é de 26%”, diz Lourenço.
Desaceleração menor - De acordo com ele, o estado também vivenciou uma desaceleração da atividade em relação ao fim de 2011, mas ela foi menor que no Brasil. “O Paraná obviamente não é uma ilha. Se a recessão no país tivesse perdurado mais, seríamos mais afetados”, diz Lourenço.
Políticas de incentivo - Para Alexandre Alves Porsse, professor do departamento de economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a indústria do estado se beneficiou das políticas de incentivo adotadas pelo governo federal para driblar os efeitos da crise, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A quebra de safra, por sua vez, foi parcialmente compensada pelo aumento dos preços das commodities agrícolas, impactados também pela redução da oferta de grãos dos Estados Unidos.
Histórico - Nos dois últimos anos, o estado já havia tido um resultado superior ao brasileiro. Em 2011, o PIB do estado cresceu 4%, para R$ 251,6 bilhões, diante de um avanço de 2,7% do Brasil, para R$ 4,14 trilhões. Com forte presença do agronegócio – que representa 30% do PIB estadual – a economia paranaense costuma ir bem quando o campo vai bem. “Essa dependência do agronegócio vem diminuindo, mas ainda é significativa”, acrescenta Lourenço.
Economia brasileira - O Ipardes acredita que a economia brasileira crescerá 1,5% em 2012, mas deve se recuperar em 2013, com avanço de 4%. Porsse, da UFPR, observa que o endividamento alto das famílias vem limitando os efeitos das políticas de incentivo ao consumo adotadas pelo governo. “Esse cenário de incerteza também influencia a tomada de decisão sobre investimentos por parte das empresas. Mas a tendência, para 2013, é que aos poucos o consumo volte a crescer.”
Até 2022, PR responderá por 7% da riqueza - Com um crescimento acima da média pelo terceiro ano consecutivo, o Paraná deve recuperar posições na economia brasileira. Entre 2003 e 2009, a participação do Paraná no PIB nacional caiu de 6,44% para 5,87%, impactado pela quebra de safra agrícola e por uma média de crescimento abaixo da régua nacional. “Nesse período, o estado cresceu em média 3,6% ao ano, contra 4% do Brasil”, diz o presidente do Ipardes, Gilmar Mendes Lourenço. A projeção é que em 2012 esta participação chegue a 6,2%.
Novos investimentos- No médio prazo, a expectativa é que os novos investimentos industriais contribuam para um avanço maior do PIB paranaense. Somente os investimentos anunciados até agora – R$ 18 bilhões nos últimos 20 meses – deverão ser responsáveis por um impacto positivo de 0,5% no PIB partir de 2013, segundo cálculos de Lourenço. “A expectativa é que em dez anos, a participação do Paraná na economia brasileira chegue a 7%”.
Setores - Pelo menos quatro setores devem puxar o desenvolvimento no estado nos próximos anos – entre eles o agronegócio, a indústria metalmecânica, em especial a automotiva, o setor de derivados de madeira (móveis, papel e celulose) e a construção civil, principalmente ligada a infraestrutura. Esses são os setores que também estão recebendo mais investimentos.
Renault - A montadora de automóveis Renault, por exemplo, está aplicando mais de R$ 1,5 bilhão na sua fábrica em São José dos Pinhais, na região de Curitiba. A japonesa Sumitomo está investindo R$ 560 milhões para fabricar pneus em Fazenda Rio Grande, também na região metropolitana.
Klabin - A Klabin já anunciou um investimento de R$ 6,8 bilhões em uma nova fábrica para produção de celulose em Ortigueira, na região dos Campos Gerais. A chilena Arauco está investindo R$ 272 milhões na sua fábrica de painéis de madeira em Jaguariaíva, também nos Campos Gerais. (Gazeta do Povo)
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