FÓRUM DAS FIAÇÕES: Próximo encontro acontece em Campo Mourão
Representantes das áreas comercial, industrial e técnica das fiações das cooperativas paranaenses se reúnem em mais um fórum que o Sistema Ocepar promove, nesta quinta-feira (13/09), na unidade industrial da Coamo, em Campo Mourão. Eles vão discutir as tendências de preços e mercado para o algodão e fios. Também serão apresentados os indicadores técnicos e industriais do setor de fiações. O encontro encerra com visita à fábrica. Atualmente, as cooperativas paranaenses que atuam nesse segmento são a Coamo, Integrada, Cocari e Cocamar. Juntas, elas respondem por 36% da produção estadual de fios de algodão. A Coamo iniciou as operações de fiação em 1986 e hoje possui uma unidade industrial em Campo Mourão e outra em Goioerê.
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AGROSAFRA: Novo relatório do Usda estima perdas de 118,7 milhões de toneladas
Nesta quarta-feira (12/09), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) divulgou o relatório mensal de estimativa da safra norte-americana de grãos, com perdas de 118,7 milhões de toneladas de milho e soja. Os números são maiores que os projetados pelo mercado. No caso do milho, as perdas chegam a 103,2 milhões de toneladas, na comparação com o relatório de junho. “Isso significa perdas superiores a safra brasileira e argentina de milho, que são o segundo e terceiro maiores exportadores de milho”, afirma o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti. Já em relação à soja, as perdas chegam a 15,5 milhões de toneladas, maior que a estimativa da safra paranaense da oleaginosa em 2012/13.
Preços – A quebra da safra norte-americana já está contabilizada nos preços internacionais, com a Bolsa de Chicago registrando queda nos últimos seis pregões. “De agora em diante, o mercado está de olho no início do plantio das safras brasileira, paraguaia e argentina, que iniciam na próxima semana. O fator fundamental neste momento está relacionado ao prognóstico climático. Aguarda-se o inicio das chuvas de primavera que estão atrasadas no centro-sul do Brasil”, frisa Mafioletti.

Exportações – Ainda de acordo com ele, a safra menor nos Estados Unidos reduz o ritmo das exportações, abrindo espaço para o Brasil aumentar os embarques de soja e milho nos próximos 12 meses. “Atualmente as estimativas para embarque de soja e milho do Brasil são de 39,0 e 15,0 milhões de toneladas, respectivamente”, lembra o analista da Ocepar.

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CONVENÇÃO NACIONAL UNIMED: Evento reúne 1.700 participantes em Florianópolis
“Quero lembrar que o tema escolhido para essa convenção, Maturidade, Transformação e Construção do Futuro, reflete os 45 anos de trabalho do nosso Sistema e a sua expressividade na prática do cooperativismo”. Com essas palavras, o presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, abriu a 42ª Convenção Nacional Unimed. A abertura do evento, realizado em Florianópolis (SC), também contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de autoridades estaduais e municipais e lideranças do setor. O assessor da presidência da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e representante do Brasil e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) na Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Américo Utumi, representou o Sistema OCB e seu presidente, Márcio Lopes de Freitas, na ocasião. Presente em 85% do território nacional, o Sistema Unimed conta com 112 mil médicos cooperados e 19 milhões de clientes.
Responsabilidade - “Hoje estamos maduros, mas uma nova geração vem chegando e isso aumenta nossa responsabilidade para transformar o cooperativismo médico da Unimed em uma estrutura mais moderna e atualizada, com as exigências do mercado de saúde brasileiro. Essa transformação tem que ser, como tudo no cooperativismo, pactuada com todos os pares. E, por fim, vamos conseguir construir o futuro do Sistema Unimed sem perder o ideal cooperativista”, finalizou Aquino.
Momento - Para o ministro da Saúde, a temática escolhida vai ao encontro do momento que o país está vivendo. “A convenção tem está alinhada às perspectivas do Brasil, um país maduro, em constante transformação, e que precisa tomar decisões sobre o seu futuro”, ressaltou. Padilha destacou ainda que “iniciativas como o Sistema Unimed ensinam o país a apostar nesse movimento que vem crescendo e fortalecendo o espírito de solidariedade”.
Relacionamento - Dalmo Claro de Oliveira, secretário de Saúde do Estado de Santa Catarina, representou o governador João Raimundo Colombo e enfatizou a importância dos temas que serão debatidos durante a convenção. “É preciso aprimorar o relacionamento das cooperativas com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e fortalecer a representação política do setor”, disse.
Agradecimento - Ao final da solenidade de abertura, foi feito um agradecimento especial à OCB e ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) pelo apoio e patrocínio ao evento. O gerente do Ramo Saúde da OCB, Laudo Rogério dos Santos, o coordenador de Processos da Gerência Financeira do Sescoop, Carlos Baena, e a advogada da Assessoria Jurídica do Sescoop Adriene Lôbo também participaram da cerimônia.
Saiba mais – A 42ª Convenção Nacional Unimed ocorre entre os dias 10 e 14 de setembro, no Costão do Santinho, em Florianópolis (SC). A cada edição, é projetado um novo ciclo de debates sobre os mais diversos aspectos da gestão das cooperativas Sistema Unimed e do mercado de planos de saúde. O encontro reafirma o compromisso do cooperativismo médico em estimular importantes reflexões entre dirigentes e lideranças. (Informe OCB)
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ENERGIA I: Pacote de redução de tarifas é visto como um desafio para as cooperativas
A presidente Dilma Rousseff detalhou, na manhã desta terça-feira (11/09) as características do pacote de redução da tarifa de energia elétrica, anunciado por ela na última quinta-feira (06/09), véspera do feriado. Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e outras autoridades do Governo, Dilma afirmou que os descontos chegarão a 16,2% e 28% para os consumos residencial e industrial, respectivamente.
Cortes em encargos - Segundo o ministro Lobão, a redução será resultado de cortes em encargos embutidos na conta de luz e da renovação de contratos de concessão. De acordo com o ministro, o governo vai encaminhar ao Congresso uma medida provisória prevendo a possibilidade de renovação das concessões do setor de energia, e que estão vencendo a partir de 2015.
Contrapartida - A renovação das concessões terá como contrapartida a redução da tarifa de energia para os consumidores. Segundo Lobão, os contratos de concessão que não forem renovados, por opção dos concessionários, serão licitados novamente.
Setorial - Lobão informou ainda que serão eliminados, da conta de luz, dois dos encargos setoriais incidentes: a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e a Reserva Geral de Reversão (RGR). Já a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) será reduzida a 25% de seu valor atual. Segundo Lobão, os programas mantidos com recursos da CDE, como a Tarifa Social, programa Luz para Todos e incentivo a fontes alternativas serão preservados. Para isso, a União fará aportes anuais de R$ 3,3 bilhões com recursos provenientes de créditos detidos junto ao setor elétrico.
Cooperativismo - Na prática, o que isso representa para as cooperativas que atuam no ramo infraestrutura, com fornecimento de energia elétrica? Segundo o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, a iniciativa do governo é positiva, entretanto, ajustes serão necessários, as cooperativas precisarão se adaptar à nova realidade e o cenário terá que ser acompanhado de perto para se comprovar os eventuais benefícios ou prejuízos.
Dimensão - “É bom para a economia como um todo, mas ainda não temos a dimensão de qual será o impacto, e como o mercado vai se comportar daqui pra frente. O Governo está garantindo, com esta medida, a continuidade da prestação dos serviços com qualidade. O Brasil vai enfrentar nos próximos anos uma fase muito crítica, com a realização de grandes eventos internacionais, ocasião na qual não se pode deixar cair a qualidade destes serviços”, avalia Morato.
Mercado - Segundo o analista, a medida terá uma implicação muito grande de mercado, pois a redução das taxas vai diminuir, também, o preço de mercado, onde as cooperativas atuam. Deste modo, mesmo com os incentivos da parte de redução de tarifas, que é o esforço que o governo esta fazendo, será necessária uma readequação do sistema buscando a eficiência e a melhoria dos processos para que seja dada a contrapartida de redução de custos. É um desafio para as cooperativas, que terão de se alinhar mais à frente com o mercado. (OCB, com informações do Jornal do Brasil)
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ENERGIA II: Cooperativa pode economizar até R$ 2,4 milhões por ano
Numa estimativa conservadora, a Cooperativa Integrada vai economizar de R$ 1,9 milhão a R$ 2,4 milhões por ano com energia elétrica a partir de 2013. O cálculo foi feito pelo engenheiro eletricista Sérgio Luís Duarte David a partir das informações divulgadas nesta terça-feira (11/09) pelo governo federal. Após meses de estudos, a presidente Dilma Rousseff anunciou que o preço da energia elétrica ficará 16,2% mais barato para consumidores residenciais e poderá cair até 28% para empresas a partir de fevereiro de 2013.
Gasto - A Integrada tem um gasto anual com energia elétrica de R$ 12 milhões a R$ 15 milhões em 61 contratos - a maioria com a Copel. O engenheiro calculou uma redução de 16%. Mas a economia poderá ser ainda maior. ''O pacote terá um impacto muito positivo para nós. Essa economia iremos reverter em investimentos em infraestrutura e logística em nossas unidades'', afirma.
Segmentos - A medida terá importância maior ou menor de acordo com os segmentos da indústria paranaense, conforme explica Edson Campagnolo, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). ''Teremos de analisar o impacto caso a caso. Existem setores da indústria, como o de papel e celulose e metalurgia, nos quais a energia elétrica pode representar até 40% dos custos. Em outros, como o de vestuário, a repercussão será bem pequena'', ressalta.
Reivindicação - De qualquer forma, segundo o presidente da Fiep, a desoneração da energia elétrica é uma das principais reivindicações do setor. ''Esperamos que os industriais tenham bom senso de repassar esse desconto aos produtos e não incorporar como margem de lucro, afinal de contas o setor sempre reclama da falta de competitividade no mercado internacional'', declara.
Redução significativa - O presidente do Sindicato das Empresas de Informática (Sinfor), Gilmar Machado, diz que até a semana passada não imaginava que o governo fosse anunciar uma redução tão significativa. Na empresa dele, a conta de luz chega a R$ 3 mil. ''Se tivermos uma redução de 28%, são R$ 840 por mês e R$ 10 mil por ano. Dá para comprar oito bons computadores'', exemplifica.
Cálculo semelhante - Quem também faz cálculos parecidos é a presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Curitiba (Sindivest), Luciana Bechara. A fatura da indústria dela é de R$ 1,8 mil por mês. Com um desconto de 28%, sobrariam R$ 500 por mês. ''Em um ano, serão R$ 6 mil. Dá para comprar seis máquinas novas'', estima.
Mais informações - Já o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, diz que a medida é ''muito bem-vinda'', mas que gostaria de ter mais informações sobre o pacote para analisar melhor. Em sua indústria, a conta da energia elétrica chega a R$ 200 mil no mês. ''Se eu tiver 20% de redução, serão R$ 40 mil. Será muito significativo'', considera.
Impacto expressivo - De acordo com o presidente do Sindicato da Indústrias Metalúrgica (Sindimetal), Valter Orsi, o impacto no seu segmento também será expressivo. ''A indústria está lutando por essa medida há dois anos. O governo atendeu essa expectativa, nada mais justo'', declara. Ele considera que o pacote de ontem somado à desoneração da folha de pagamento já promovida pelo governo formam um cenário melhor para a indústria nacional. ''O que falta é o governo fazer as reformas tributária e fiscal'', cobra. (Folha de Londrina)
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ENERGIA III: Conta mais barata afeta preços em vários setores
Não é só a redução nas contas de luz dos consumidores e a possibilidade de repasse de custos menores com energia por parte da indústria que podem dar algum alívio ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013. Grupo que mais pressiona a inflação e consumidor de baixa tensão, os serviços também serão beneficiados com corte de 16,2% em seus gastos com energia elétrica, o que, para economistas, pode chegar, ainda que em magnitude bem menor, aos preços finais. Nos 12 meses encerrados em agosto, os preços de serviços subiram 8,77%, muito acima dos 5,24% acumulados pelo IPCA, segundo cálculos da Tendências Consultoria.
Siup - No setor de serviços prestados às famílias, os Serviços Industriais de Utilidade Pública (Siup) representam 14,7% do total gasto com insumos, excluindo-se mão de obra. Na média dos outros ramos da economia, essa fatia é bem menor, de 5,3%. A energia elétrica tem peso de mais de 80% dentre as tarifas públicas incluídas nos Siup, tais como água, gás, e esgoto. Os cálculos são da LCA Consultores, com base em dados das contas nacionais de 2009.
Projeção - Assim, a diminuição nas tarifas de energia para consumidores de baixa tensão, explica Fabio Romão, economista da LCA, é um dos motivos pelos quais a consultoria projeta alta de 8,3% para a inflação de serviços no próximo ano, contra os 8,7% estimados para 2012. Após o anúncio oficial do pacote, Romão cortou de 5,3% para 5,1% sua previsão para o aumento do IPCA em 2013.
Outros fatores - O impacto direto das contas de luz residenciais mais baratas no indicador, calcula o analista, é de menos 0,55 ponto percentual, mas, estimando-se repasses indiretos da indústria e dos serviços com a folga nos custos, o IPCA pode ficar 0,70 ponto percentual menor em função da desoneração da energia. Romão acrescenta que outros fatores devem amenizar a inflação de serviços no próximo ano, sendo o principal o ganho real mais comedido no salário mínimo - que em 2012 foi de 7,5% e, em 2013, está estimado em apenas 2,7% - bem como uma alta menor dos alimentos, o que diminui a pressão no segmento de alimentação fora do domicílio.
Aumento de combustíveis - O economista pondera, no entanto, que não incorporou esse alívio integral em sua nova estimativa devido à expectativa de mais um aumento de combustíveis nas refinarias. "Sem a neutralização por meio da Cide [Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico], a gasolina deve ser reajustada em 7,5% na bomba e o diesel, em 10%. Isso não elimina totalmente a defasagem em relação aos preços externos, mas tem impacto adicional de 0,50 ponto percentual na inflação."
Repasses - Eduardo Velho, economista-chefe da PlannerProsper Corretora, calcula em menos 0,75 ponto percentual o impacto das tarifas de energia mais baratas no IPCA de 2013. Dentro dessa estimativa, menos 0,25 ponto percentual vem de repasses indiretos da indústria aos preços finais e, em menor grau, dos serviços. "É muito mais provável, quando há queda de preços, haver repasses mais robustos para frente em setores com demanda menor do que naqueles com procura forte", sustenta Velho.
Preços finais - Com a perspectiva de recuperação mais pronunciada da atividade econômica em 2013, o analista vê espaço reduzido para a transmissão de custos menores do setor de serviços aos preços finais, embora acredite que uma pequena parcela dessa redução chegue ao consumidor. Para uma alta de 5% do IPCA em 2013 (caso haja um aumento da gasolina no próximo ano, essa projeção será aumentada em 0,4 ponto percentual), Velho projeta elevação de 6,9% dos serviços. Para 2012, a PlannerProsper trabalha com inflação de 7,6% nesse grupo de preços. (Valor Econômico)
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VALOR 1000: Castrolanda no ranking das maiores do Brasil
A Castrolanda está entre as 1000 maiores empresas do Brasil. O resultado foi divulgado na edição 2012 do ranking Valor 1000, do Jornal Valor Econômico onde coloca a cooperativa na 289ª posição. Em relação ao ano anterior avançou 45 posições. No ranking também estão a Coamo, C.Vale, Cocamar, Lar, Integrada, Copacol, Coopavel, Agrária, Frimesa, Batavo, Cocari, Copagril, Coasul e Capal. Ao todo figuram no levantamento cerca de 40 cooperativas de todo o país, distribuídas nos segmentos agropecuário, alimentos e transportes.
50 Maiores do Sul – A Cooperativa Castrolanda também se destaca entre as 50 maiores empresas do Sul do País, ocupando a 46ª posição. Neste ranking também estão Coamo, C.Vale, Cocamar, Lar, Integrada, Coopavel e Agrária, listadas no setor agropecuário, e a Copacol, em alimentos. De acordo com a publicação do Valor 1000, entre os 25 setores de atividades catalogados, as empresas e cooperativas agropecuárias, num total de 10 participantes no ranking dos três estados do Sul, elevaram sua receita de quase R$ 14 bilhões para R$ 19,63 bilhões, numa variação de 36%. O Paraná foi o Estado que apresentou o melhor desempenho do Sul, com as receitas de suas maiores empresas ampliadas em 18,7%, atingindo R$ 89,07 bilhões, quase 34% da receita total da região.
Castrolanda – A Castrolanda atua em Castro, Ponta Grossa, Piraí do Sul, Curiúva, Ventania e Itaberá (SP). Com faturamento de R$ 1,3 bilhões é responsável pela geração de 800 empregos. Em breve vai inaugurar mais duas Unidades em Castro. A Unidade de Feijão na PR 151, próximo a Usina de Beneficiamento de Leite (UBL) e o Frigorífico destinado ao abate, corte e industrialização de carne suína, investimento em parceria com as Cooperativas Batavo e Capal. (Imprensa Castrolanda)
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SICREDI I: Lançado novo fundo de investimento
Com o objetivo de ampliar e diversificar ainda mais as opções de produtos, o Sicredi acaba de lançar um novo fundo de investimento - o Sicredi FIC de FI Renda Fixa Inflação LP, para proporcionar ao cotista renda acima da inflação. O Fundo prioriza a aplicação de recursos em ativos atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e, para manter sua aderência, busca a alocação em títulos públicos e privados que possuem retorno equivalente ao Índice de Mercado ANBIMA - IMA-B. O índice é apurado com base em uma carteira de títulos NTN-B.
Aplicação - O Fundo aplica em títulos públicos e privados que possuem retorno equivalente ao Índice de Mercado ANBIMA - Série B (IMA-B), calculado e divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. O IMA-B contempla os diferentes prazos de vencimento das Notas do Tesouro Nacional - Série B, que estão indexadas ao IPCA.
Características - O Sicredi FIC de FI Renda Fixa Inflação LP é destinado a pessoas físicas e jurídicas em geral e possui aplicação inicial de R$ 10.000,00, com uma taxa de administração máxima de apenas 0,60% ao ano (inferior àquelas praticadas pelo mercado de fundos de investimento). É indicado como um produto de diversificação de investimentos, com risco médio alto, para quem busca retorno de capital no médio e longo prazo. "Os títulos atrelados à inflação são uma forma interessante de diversificação, mas não é aconselhável que recebam todo o dinheiro do investidor, devido a sua volatilidade. Vai proteger da inflação, mas não significa que a rentabilidade mensal será a da inflação", orienta Felipe Bicca, Analista de Produtos de Investimentos do Banco Cooperativo Sicredi. Como em outros fundos de Longo Prazo, a alíquota de Imposto de Renda cai ao longo do prazo de investimentos. Para aplicações até seis meses, o percentual é de 22,5%. A menor alíquota, de 15%, passa a valer para a partir de dois anos.
Contratação - A contratação dos Fundos de Investimento de Renda Fixa pode ser realizada nas unidades de atendimento do Sicredi, autorizadas a distribuírem Fundos de Investimentos.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é um sistema composto por 113 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de atendimento (mais de 1.100 pontos), distribuída em 10 Estados* - 905 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em quatro Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará
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SICREDI II: Crianças de Contenda desfilam com projetos cooperativistas feitos em sala
Crianças de todas as escolas municipais e estaduais do município de Contenda (PR) desfilaram, na última quinta-feira (06/09), pela manhã, com projetos baseados em princípios cooperativistas. Os estudantes exibiram faixas e utensílios feitos em sala de aula, que remetiam às artes cênicas, meio ambiente, conduta no trânsito e respeito ao próximo, entre outros temas. O desfile cívico comemorou o Dia da Independência do Brasil, celebrado na sexta-feira (07/09).
“A União Faz a Vida” - Os estudantes fazem parte do programa "A União Faz a Vida", iniciativa do Sicredi que atua em escolas com o objetivo de ensinar o conceito de cooperativismo por meio de mudanças no currículo das disciplinas e com auxílio dos professores e por meio de atividades extracurriculares. Só na rede municipal de ensino, a ação atinge mais de 2 mil alunos, de 13 escolas e da Apae da cidade. (Imprensa Sicredi)
{vsig}noticias/2012/setembro/12/sicredi_II//{/vsig}
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COAGRU: Finalizado o campeonato de futebol suíço de 2012
Seguindo as comemorações dos 37 anos da Coagru, aconteceu, no dia 2 de setembro, a grande final da 13ª Edição do Coopersuíço - Taça Coagru de Futebol Suíço. No total, o campeonato registrou a participação de 43 equipes e 560 atletas. Foram jogadas 149 partidas. As vinte equipes classificadas nas fases regionais protagonizaram belas partidas para a conquista do título de 2012. Somente na final foram disputados 48 jogos e marcados 92 gols. A equipe mais disciplinada foi o Trevão com apenas 2 cartões amarelos. O goleiro menos vazado foi Danilo Petek da mesma equipe. O artilheiro foi Bruno Vinicius do Pingo de Ouro. Entre as equipes, o quarto lugar ficou com a equipe do Taubaté. Em terceiro a equipe do Pingo de Ouro ambos de Campina da Lagoa. A final foi disputada entre duas equipes de Ubiratã. Depois de uma partida emocionante, o jogo terminou em 1 x 0, e a equipe da São João, ficou com o segundo lugar, e a grande campeã de 2012 foi a equipe do Trevão, vencendo a competição pela quinta vez.
Público recorde - Em termos de público, a comissão organizadora contabilizou um recorde de participação durante o almoço e nos período dos jogos. A diretoria, conselheiros e gerentes da Coagru, além do prefeito de Ubiratã e vereadores, prestigiaram o evento. A Comissão Organizadora do Coopersuíço consideraram que a festa foi digna da comemoração dos 37 anos de fundação da cooperativa. (Imprensa Coagru)
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BB: Banco do Brasil reduz juro para empresas do agronegócio
O Banco do Brasil (BB) reduziu as taxas de juros da linha de crédito “BB Giro Empresa Flex Agro”, usada no capital de giro das empresas que atuam na cadeia produtiva do agronegócio. As operações podem ser contratadas com juros a partir de 0,898% ao mês.
Público - O público-alvo da linha é composto por empresas com faturamento bruto anual a partir de R$ 1 milhão, que comercializem, beneficiem ou industrializem produtos agropecuários adquiridos diretamente de produtores rurais ou de suas cooperativas, e por empresas que comercializem, beneficiem ou industrializem insumos e os vendam a produtores rurais ou a suas cooperativas.
Limite - O limite do empréstimo é calculado levando em conta o desempenho da empresa verificada nos últimos 12 meses. O prazo de pagamento pode chegar a até 24 meses.
Saldo - Ao fim do primeiro semestre de 2012, o saldo das operações de BB Giro Empresa Flex atingiu R$ 16,2 bilhões, representando 21,5% da carteira de crédito do BB com as micro e pequenas empresas. Naquela data, havia 217,2 mil contratos formalizados. (Valor Econômico)
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CÓDIGO FLORESTAL: Maia defende votação de texto da MP já aprovado em comissão
O presidente da Câmara, Marco Maia, defendeu nesta terça-feira (11/09) a votação da medida provisória do Código Florestal (MP 571/12) na versão já aprovada em comissão mista, ainda que alguns itens possam ser, mais tarde, vetados pela presidente Dilma Rousseff. Na comissão, os parlamentares reduziram a extensão das faixas de mata ciliar a serem reconstituídas. “A perda de validade é prejudicial a todos”, disse Marco Maia. “ Nós precisamos votar e aguardar a análise da presidente Dilma, que pode vetar parte do texto e encaminhar uma nova proposta para o Congresso", acrescentou.
Posição do governo - O presidente da Câmara ressaltou que não cabe apenas ao Congresso buscar um acordo para permitir a votação da MP, marcada para o próximo dia 18. “Não somos nós que vamos promover um entendimento sem que haja uma proposta do governo”, declarou.
Pauta - De acordo com Maia, a ideia é colocar a MP na pauta de votações nos dias 18 e 19 deste mês, mesmo sem acordo. “Se haverá acordo, se haverá negociação, isso quem deverá responder é o governo”, completou Maia. Na opinião do presidente, a não votação da medida provisória traz mais prejuízos à agricultura do Brasil do que dividendos: "Não há lucro nem para o governo, nem para os setores que inviabilizaram a votação da MP. A tendência é que haja equilíbrio na próxima semana para votar a medida provisória e, depois, estabelecer as negociações necessárias a serem realizadas pelo governo para que não haja vetos. Agora, não votar seria dar um tiro no pé dos próprios agricultores e criar uma situação que não é desejada por ninguém."
Negociações com o Senado - Marco Maia conversou, nesta terça-feira, com o presidente do Senado, José Sarney, sobre a possibilidade de a MP também ser incluída na pauta do Senado logo depois de passar pela Câmara. De acordo com Maia, o senador disse que não haverá dificuldades para a convocação de um esforço concentrado extra no Senado para a análise da matéria. "O Senado deve votar nesta quarta as medidas provisórias que estão, neste momento, trancando a sua pauta - o que possibilitaria, em um esforço concentrado, votar única e exclusivamente a MP 571. Mas nós não temos ainda a garantia de que ela será votada. Então, nós só vamos tratar sobre esse assunto novamente depois que a MP for votada aqui na Câmara."
Validade - A MP 571/12 tranca a pauta da Câmara e perderá a validade no dia 8 de outubro se até lá não tiver sido votada pela Câmara e pelo Senado. Se a Câmara conseguir aprovar a MP, Maia irá conversar com o presidente do Senado, José Sarney, para discutir a possibilidade de colocá-la em pauta e votá-la antes que ela perca a eficácia. (Agência Câmara)
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CONGRESSO FLORESTAL: “Floresta plantada é recurso natural estratégico para o país”, diz Castanheira
A abertura do 4º Congresso Florestal Paranaense, na noite de segunda-feira (10/09), em Curitiba (PR), foi marcada pela presença de autoridades, empresários, pesquisadores e estudantes, que puderam conhecer a atual posição do governo federal quanto ao setor de florestas plantadas brasileiro. O assessor da Subsecretaria de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), Fernando Castanheira Neto, abriu o evento falando dos desafios para a construção de uma política nacional para o segmento.
Estratégico - “A SAE viu que a floresta plantada é um recurso natural estratégico para o país, assim como será a água no futuro”, afirmou Castanheira. Além disso, ele lembrou que essa cadeia é um componente chave para o desenvolvimento da economia verde já que é responsável pela redução de carbono, proteção da floresta nativa e combate à ilegalidade. “A sociedade precisa saber que a floresta plantada exerce um fator fundamental na promoção do desenvolvimento sustentável com a recomposição produtiva de áreas degradadas e promovendo o desenvolvimento rural, por exemplo”, afirmou.
Eixos - Para cumprir essa tarefa de propor uma política pública específica para esse segmento, a SAE definiu cinco eixos de trabalho. No campo da informação, o assessor ressaltou a necessidade de estatísticas confiáveis e a atualização de dados que comecem com o inventário florestal até a identificação dos mercados interno e externo para os produtos da cadeia. No eixo econômico-financeiro, os desafios, segundo Castanheira, são adequar as ferramentas já existentes de fomento às características do setor, como o fato de ser uma cultura de longo prazo; atrair novos investidores e inserir o pequeno e médio produtor por meio da extensão rural.
Mercado - Outro foco do trabalho para a construção dessa política nacional apontada pelo assessor está no desenvolvimento de mercado. “É preciso melhorar a imagem do setor, a qualidade da informação e discutir uma política industrial”, avalia. Já na esfera socioambiental, seria necessário melhorar a comunicação com a sociedade, avançar nas discussões sobre barreiras não tarifárias e ampliar o leque de pagamento por serviços ambientais. O último eixo sugerido pela SAE é o normativo e institucional.
Legislação - Segundo Castanheira, os desafios estão em melhorar a legislação para diminuir a burocracia, sem perder a qualidade e o controle; conquistar um tratamento isonômico internacional e rediscutir a questão institucional. “Não podemos ter diversas instituições representativas com visões diferentes sobre o setor. Precisamos de um setor privado mais presente, menos pulverizado e com uma participação mais qualificada”, afirmou. O representante do governo federal defendeu também a inserção de novos atores nesse processo: construção civil, mobiliário, fundos de pensão.
Meta - A meta da SAE é concluir ainda este ano uma análise do cenário setorial em busca de uma visão de futuro com a divulgação de um pacote que engloba aspectos como fomento, tributação e mitigação de riscos.
Cerimônia - A noite de abertura do Congresso contou ainda com a cerimônia oficial da qual participaram o presidente da honra do evento, professor Sebastião do Amaral Machado, o vice-reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Rogério Mulinari, o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, o assessor da presidência da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), João Arthur Mohr, Otamir César Martins, diretor geral da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná (Seab), o diretor executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Carlos Mendes, e o chefe geral da Embrapa Florestas, Helton Damin da Silva.
Parcerias - Para o chefe da Embrapa Florestas, a realização deste Congresso coincide com um momento de retorno das parcerias público-privadas. “Esta é uma oportunidade para alavancarmos o setor. Nesses 21 anos sem a realização do evento, evoluímos para melhor com aumento da produtividade sem comparativos no mundo e no cuidado com as questões ambientais e tecnológicas”, afirmou.
Programação - Com foco no tema “Gestão Florestal: Produção, Conservação e Uso”, o 4° Congresso Florestal Paranaense, que está sendo realizado no Centro de Exposição Cietep, em Curitiba (PR), segue até sexta-feira (14/09). O evento irá contemplar discussões que envolvem política e economia florestal, silvicultura, conservação da natureza, manejo de florestas nativas e plantadas, tecnologia, recursos hídricos, infraestrutura, logística e energia renovável. O Congresso contará também com visitas técnicas de campo e deve reunir mais de 500 pessoas, entre engenheiros florestais, agrônomos, produtores rurais, pesquisadores, estudantes, representantes dos setores privado e público.
Realização - O Congresso é uma promoção da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (APEF), Embrapa Florestas e cursos de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Unicentro (Irati) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). O evento conta com patrocínio das empresas Arauco, Berneck, Remasa, Klabin, Pesa, Itaipu Binacional, Pöyry Silviconsult e Valor Florestal, além do Conselho Regional de Engenharia (CREA-PR), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), CNPQ, BRDE, Copel, Fundação Araucária e Sindimadeira. (Assessoria de Imprensa do Congresso Florestal Paranaense)
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RENDA: Valor da Produção atinge recorde de R$ 227,7 bilhões
O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras do País está estimado em R$ 227,7 bilhões e supera em 0,8% o índice registrado no mesmo mês de 2011. O valor alcançado neste ano é o maior da série construída desde 1997. Os dados – divulgados nesta terça-feira (11/09) – são calculados a partir dos levantamentos de safra realizados no mês de agosto.
Fatores - Segundo o coordenador da Assessoria de Planejamento Estratégico (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques, três fatores principais influenciaram no resultado: as secas no Brasil nas regiões Sul e Nordeste, as estiagens nos Estados Unidos e a grande expansão da produção de milho no Brasil que, neste ano, superou a produção de soja, tradicionalmente maior que a do cereal. “Esses fatores afetaram os preços agrícolas, especialmente os de soja e de milho, e também a produção, que sofreu quebras acentuadas de alguns alimentos como soja, milho e feijão”, explica Gasques.
Melhor desempenho - Entre os produtos de melhor desempenho neste período pode-se destacar o algodão (37,1%), o milho (28,4%), a soja (16,4%) e o feijão (9,4%). Entre os produtos que vêm apresentando resultados desfavoráveis no faturamento neste ano, os que têm mostrado pior desempenho são a laranja (-50,7%), o tomate (-50,2%), a batata inglesa (-44,2%), a mandioca (-17,7%), o cacau (-15,7%), o trigo (-15,2%) e o arroz (-14,1%).
Regiões - O valor da produção regional mostra-se com aumentos, em relação a 2011, no Centro-Oeste (26,8%), no Nordeste (19,8%) e no Norte (5,7%). Nas duas principais regiões produtoras de grãos – Sul e Centro-Oeste –, os estados que lideram os aumentos do valor da produção foram o Paraná e Mato Grosso, respectivamente. De acordo com Gasques, os dados mostram que neste ano os resultados da soja e do milho beneficiaram a maioria dos estados que plantaram esses produtos em 2012. (Mapa)
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CARNE SUÍNA: Receita com exportações cresce 10% em agosto
O mês de agosto foi positivo para as exportações brasileiras de carne suína. De acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), divulgado nesta terça-feira (11/09), a receita com as vendas do setor somaram US$ 134,42 milhões, alta de 10,10% na comparação com o mesmo mês de 2011. Já o volume cresceu 19,24%, para 54,71 mil toneladas. Trata-se do melhor mês em volume de vendas em 2012 e o segundo mais significativo em receita.
Acumulado - No acumulado de janeiro a agosto, porém, a receita com os embarques de carne suína do país registram uma queda de 2,2% ante o mesmo intervalo do ano passado, com um total de US$ 930 milhões. Em volume, houve uma ampliação de 5,42%, para 367,74 mil toneladas.
Agosto - Em agosto, a Rússia foi o principal comprador da carne suína brasileira, respondendo por 26,03% das exportações em volume e 28,35% da receita. O Brasil vendeu aos russos 14,24 mil toneladas, com um ganho de US$ 38,10 milhões, um crescimento de 387,43% em volume e 327,57% em valor, em relação a agosto de 2011.
Outros países - Para a Argentina, o Brasil vendeu 3,58 mil toneladas no último mês, um aumento de 6,64% ante igual período do ano passado. No acumulado do ano, a Ucrânia ocupa a primeira posição entre os compradores, com 22,63% das exportações, ou 83,2 mil toneladas. Em segundo lugar está Hong Kong, com 82,7 mil toneladas, seguido pela Rússia, com 81,8 mil toneladas. (Valor Econômico)
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CAFÉ: Grão representa 6,6 % nas exportações agrícolas de janeiro a agosto
O café representou 6,6 % de todas as exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a agosto de 2012. O resultado faz parte do Informe Estatístico do Café publicado mensalmente pelo Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Queda - No entanto, o produto apresentou queda de 21,74% nos oito primeiros meses de 2012, com faturamento de US$ 4,1 bilhões na comparação com o mesmo período do ano passado, quando faturou US$ 5,3 bilhões. O volume embarcado de janeiro a agosto de 2012 teve redução de 17,4%, com 17,6 milhões de sacas de 60 quilos, ante 21,3 milhões de sacas no mesmo período em 2011.
Receita cambial - A receita cambial do café verde, que representa 5,9% do total das exportações, também teve uma diminuição de 24,2%. Segundo o diretor do Departamento do Café do Mapa, Edilson Alcântara, esse resultado indica que os produtores brasileiros estão estocando mais café e reduzindo, consequentemente, suas vendas. “Com os problemas de qualidade, em virtude das chuvas, as estimativas são de que essa redução de embarques se confirme ao longo de 2012”, destacou.
Principal comprador - O principal comprador de café verde brasileiro continua sendo a Alemanha que, apesar de ser o principal destino das exportações da produção nacional, apresentou queda de janeiro a agosto de 2012 de 27,59%. O segundo principal importador são os Estados Unidos que teve um recuo de 24,13% nas compras do grão. O volume embarcado aumentou para o Reino Unido (13,77%), para a Eslovênia (13,46) e para a Suécia (3,20%).
Consumo brasileiro - De acordo com o relatório mensal, o consumo brasileiro de café em 2012 é estimado em 20,4 milhões de sacas, contra 19,72 milhões de sacas em 2011. Os estoques do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) estão, atualmente, em 14 mil sacas. (Mapa)
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ETANOL: Exportação ameniza queda do consumo do produto
Para compensar a menor demanda por etanol no mercado interno, as usinas de cana do país devem embarcar um volume maior do produto. A estimativa da SCA Trading, uma das maiores comercializadoras de etanol do país, é que já há contratos fechados para o embarque de 2,5 bilhões de litros do biocombustível até o fim desta safra, em março do ano que vem. Se confirmado, o volume será 31% maior do que os 1,88 bilhão de litros realizados em 2011/12.
Embarques - Segundo dados compilados pelo Ministério da Agricultura, entre abril e agosto deste ano, o país embarcou 1,076 bilhão de litros de etanol ao exterior, 40% acima dos 766,95 milhões de litros exportados no mesmo intervalo de 2011. Segundo o diretor da SCA Trading, Martinho Seiiti Ono, é preciso considerar que no ciclo passado, a exportação líquida foi de 600 milhões de litros, pois o país importou 1,3 bilhão de litros. Mas para essa temporada em curso, a exportação líquida será bem maior, e deve atingir 2,3 bilhões de litros, pois as importações do etanol devem se resumir a 200 milhões de litros.
Mercado americano - De acordo com especialistas, os preços pagos pelo mercado americano chegaram a ser mais de 10% superiores do que os do mercado interno. Mas, neste momento, esse valor praticamente empata com o pago internamente.
Consumo interno - Os embarques maiores devem amenizar a menor demanda por etanol no mercado brasileiro, estimada em cerca de 3 bilhões a 3,3 bilhões de litros no ano-safra atual. O menor uso de etanol é resultado da redução de 25% para 20% na mistura do anidro na gasolina, que reduziu a demanda em cerca de 1,5 bilhão de litros, e do menor uso de hidratado, que deve redundar num consumo de 1,8 bilhão a 2 bilhões de litros menor.
Venda - Somente entre abril e julho de 2012, a venda de hidratado atingiu 3,031 bilhões de litros no país, 13,5% abaixo do realizado no mesmo intervalo de 2011, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP). A agência reguladora ainda não divulgou seus números para agosto, mas segundo o Sindicom, que representa as distribuidoras de combustíveis, o saldo ainda é de queda em relação a agosto de 2011 - de 13,5%, para 586 milhões de litros - mas já há alguma recuperação em relação a julho deste ano - aumento de 11,6%. Os dados refletem as vendas das associadas do Sindicom, que representam 60% do mercado do biocombustível.
Estimativa - De acordo com a estimativa do sindicato, o consumo de etanol em 2012 deve ser próximo de 9 bilhões de litros, em torno de 1,8 bilhão de litros menor do que o realizado no ano civil 2011.
Produção - Nesta terça-feira (11/09), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgou que a produção de etanol foi 10% maior na segunda quinzena de agosto e 14% menor no acumulado da safra. O clima, no entanto, segue favorável à colheita. (Valor Econômico)
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ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: Governador autoriza R$ 32 milhões para compras da agricultura familiar
O governador Beto Richa autorizou nesta segunda-feira (10/09) a liberação do edital de chamada pública para seleção de fornecedores da agricultura familiar para o Programa Estadual de Alimentação Escolar de 2013. O governo vai investir R$ 32 milhões na aquisição de alimentos provenientes de associações e cooperativas de pequenos agricultores. Os produtos vão compor a merenda das escolas da rede estadual de ensino.
Valor maior - O valor a ser aplicado na compra é dez vezes maior que o de 2010, quando foram investidos R$ 3 milhões no programa. Em 2011, Richa ampliou o recurso para R$ 23 milhões. “Essa medida é um estímulo ao pequeno agricultor e vai contribuir para o crescimento dos municípios, além de assegurar alimentos saudáveis para à merenda escolar”, destacou o governador.
Primeiro Estado - O Paraná foi o primeiro Estado do País a conseguir viabilizar a aquisição desses gêneros alimentícios da agricultura familiar, em cumprimento da Lei nº 11.947/09. Atualmente, 87% das escolas estaduais recebem produtos deste tipo de fornecedor. A norma federal determina que no mínimo 30% da verba repassada ao Estado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) seja aplicada na compra de alimentos de pequenas propriedades, com a prioridade para a aquisição de orgânicos.
Edital - O edital pode ser consultado pelo site www.merenda.pr.gov.br/merenda/agriculturafamiliar/. As cooperativas e associações terão 30 dias para confeccionar suas propostas de venda, escolhendo as escolas mais próximas à sua localidade, e também os alimentos que pretendem ofertar, que são divididos em 12 grupos: frutas, hortaliças, legumes, leite, iogurte, outros lácteos, carnes, panificados, cereais, feijão, sucos e açúcares, a serem entregues com periodicidade semanal, quinzenal ou mensal, conforme o grupo.
Armazenamento - A Secretaria de Estado da Educação adquiriu equipamentos de refrigeração, caixas plásticas e estrados para o correto armazenamento dos vegetais nas escolas, de modo a criar condições de recebimento de tais gêneros, além de realizar ações de capacitação de merendeiras e projetos de Educação Nutricional. Em menos de dois anos, o Estado triplicou a quantidade de escolas que oferecem alimentos orgânicos na merenda dos alunos. No ano passado, eram 140 escolas. Em 2012 o número passou para 414 escolas em 68 municípios. A quantidade de alimentos orgânicos oferecidos aumentou de nove toneladas para 660 toneladas.
Merenda - No total, o Programa Estadual de Alimentação Escolar, que atende 1,3 milhão de estudantes da rede de ensino do Paraná, terá R$ 132 milhões para a compra de alimentos no próximo. O volume é 22% maior que os R$ 108 milhões destinados para a aquisição de produtos para a merenda neste ano. O governo também ampliou o número de estabelecimentos atendidos de 2.236 para 3.553. (AEN)
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IAPAR: Serviço alerta de geadas será encerrado nesta quarta-feira
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) emite nesta quarta-feira (12/09) o último aviso do Alerta Geada, serviço voltado para a cafeicultura em funcionamento há 18 anos e que opera no período de maio a setembro. Mas os alertas retornam em maio de 2013, ou na eventualidade de ocorrência do fenômeno fora de época.
Risco - O Alerta é emitido pelo Iapar quando há risco de ocorrência do fenômeno capaz de provocar danos severos nas lavouras de café, sobretudo aquelas em que há necessidade do enterrio de mudas e cobertura de viveiros. Este ano o alerta voltou a ser enviado aos usuários também por meio de torpedo (SMS – Short Message Service) no celular. Até então, cafeicultores, técnicos, viveiristas e comerciantes de café recebiam os avisos por meio de notícias veiculadas na imprensa, site do Iapar, e-mail, redes sociais e mensagem de telefone (43 3391-4500).
Inverno normal - O inverno de 2012, de acordo com a meteorologista Angela Costa, transcorreu dentro dos padrões de normalidade, sem a influência em larga escala de fenômenos como “La Niña” ou “El Niño”. Por conta disso, foram registradas apenas quatro ondas de frio no estado, com formação de geada de fraca intensidade nas baixadas, sem riscos para as lavouras cafeeiras do estado.
Medidas de proteção - O Alerta Geada informa o cafeicultor com antecedência para que ele tome medidas de proteção da lavoura. Na medida em que entram massas de ar polar com risco de danificar lavouras cafeeiras, o sistema emite um aviso de previsão de geada com 48 ou 24 horas de antecedência. Assim, o produtor pode tomar algumas medidas para minimizar os riscos. Em pés de café com até seis meses, a recomendação é o enterrio das mudas, que podem ficar nessa condição por um período de até 20 dias. Nas lavouras maiores, de seis meses a dois anos, a técnica mais adequada é o “chegamento” de terra no tronco, o que pode ser feito logo no mês de maio e durar todo o inverno. Agora em setembro é recomendado liberar o cafeeiro do chegamento de terra.
Cadastro - Cafeicultores, viveiristas ou profissionais ligados ao mercado cafeeiro que desejam receber o alerta via SMS no próximo ano precisam cadastrar-se no site do Iapar: www.iapar.br.
Serviço - O Alerta Geada é um serviço da Secretaria estadual da Agricultura e Abastecimento (por meio das vinculadas Iapar e Emater), Simepar e Consórcio Pesquisa Café. (Assessoria de Imprensa do Iapar)
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