TRANSPORTE: Fiscalização da Lei do Descanso dos Caminhoneiros é adiada por seis meses
A resolução que determina a suspensão por até 180 dias do cumprimento da Lei do Descanso dos Caminhoneiros está publicada na edição desta quinta-feira (13/09) do Diário Oficial da União. A medida foi aprovada durante reunião desta quarta-feira (12/09) do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que concluiu que é necessário, primeiro, fazer um mapeamento das rodovias federais e depois partir para a fiscalização.
Lista - Em seis meses, deverá ser publicada uma lista das estradas que devem atender aos critérios da nova lei. O trabalho, segundo a Resolução nº 417, será coordenado pelos ministérios dos Transportes e do Trabalho e Emprego. O adiamento do cumprimento da nova lei foi definido a partir dos primeiros dias desta semana em que a medida passou a valer.
Locais para repouso - Na prática, os responsáveis pela fiscalização do cumprimento da lei constataram que as rodovias brasileiras não estão preparadas para a execução da nova norma. Uma das situações identificadas foi a ausência de locais de parada para repouso dos caminhoneiros. A medida, segundo o governo, visa a reduzir os riscos de acidentes de trânsito.
A nova lei estabelece o tempo de direção e descanso dos motoristas profissionais em pontos de parada nas vias federais. A medida determina também que os pontos de parada devem ter condições sanitárias e de conforto para repouso e descanso dos caminhoneiros, assim como alojamentos, refeitórios das empresas ou de terceiros, conforme as normas federais.
Dificuldades - Em nota publicada nesta quarta-feira (12/09), o Ministério das Cidades informa que a medida foi tomada pelas dificuldades relacionadas aos pontos de descanso destinados aos motoristas. “O Ministério das Cidades esclarece que a recomendação do Contran se deu pela dificuldade, no contexto atual, de cumprimento do tempo de descanso em grande número de vias federais, por carecerem de pontos de parada que garantam a segurança do motorista profissional”, diz o texto.
Assinatura - A resolução é assinada pelo presidente do Contran, Julio Ferraz Arcoverde, e mais oito dirigentes do órgão. O texto completo pode ser obtido no site da Imprensa Nacional. (Agência Brasil)
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FÓRUM AGRONÔMICO: Especialistas e profissionais das cooperativas se reúnem em Medianeira
O Sistema Ocepar promove o Fórum Agronômico, no dia 18 de setembro, na Associação Recreativa Lar, em Medianeira, Oeste do Estado. O evento é destinado a profissionais dos departamentos técnicos e de crédito rural das cooperativas paranaenses e vai discutir temas de grande importância para o setor com a presença de especialistas de várias instituições. A programação será aberta pelo meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia, vinculado ao Ministério da Agricultura (Inmet/Mapa), Luiz Renato Lazinki, que vai apresentar o prognóstico climático para a safra 2012/13. Na sequência, o coordenador geral de Zoneamento Agrícola do Mapa, Gustavo Bracale, trata dos desafios da nova proposta de zoneamento agrícola, seguro e Proagro.
Controle de ervas daninhas – Já o pesquisador da Embrapa Soja, Dionísio Gazziero, vai falar sobre as estratégias para o controle de plantas daninhas resistentes a herbicidas, como capim amargoso e buva entre outras, e também a respeito dos agrotóxicos cadastrados no Paraná destinados ao combate dessas pragas. Dando sequência a esse tema, o engenheiro agrônomo da Adapar/PR, Alan Pimentel, tratará do cadastro de agrotóxicos no Paraná para controle do capim amargoso. Ele vai discorrer ainda sobre o Siagro e taxas da Adapar. O assessor da área de meio ambiente da Ocepar, Sílvio Krinski, apresentará uma palestra sobre o Código Florestal e a votação da Medida Provisória nº 571 no Congresso Nacional, ocorrida na semana passada. O gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra, e o analista Robson Mafioletti fecham a programação tratando de outros assuntos, como as novidades do Plano Safra 2012/13 e comunicado do Ibama sobre proibição de inseticidas.
Informações – Mais informações com Flávio, Robson ou Silvio pelo telefone (41) 3200-1100.
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INTEGRADA: Obras avançam na indústria de sucos
As obras de construção da indústria de Sucos da Integrada, em Uraí, Norte do Paraná, seguem em ritmo acelerado. Em poucas semanas, o canteiro de obras mudou por completo. Dezenas de operários estão trabalhando para que a unidade industrial esteja pronta para receber a produção da atual safra de laranja dos cooperados. A previsão é que as obras do setor operacional sejam concluídas ainda em setembro. “Os esforços estão concentrados na conclusão da estrutura operacional para que a indústria comece a operar e a processar laranja o quanto antes”, explica o diretor da Integrada, Sergio Otaguiri.
Chuva - Segundo ele, o prazo precisou ser revisto em alguns dias, já que o grande volume de chuva em junho atrasou os trabalhos em quase um mês. Mesmo assim, todo equipamento de recebimento e armazenagem já está instalado. Os prédios que irão abrigar a caldeira e a câmara fria, que armazenará o produto pronto, já estão concluídos e com os equipamentos funcionando. O setor de extração também está em fase final de montagem.
Investimento - A Integrada está investindo R$ 15 milhões na fábrica, que está consolidando a segunda etapa do Projeto Sucos. A indústria será construída de forma modular e poderá ser expandida, conforme o crescimento dos pomares implantados pelo projeto. De acordo com Otaguiri, a estrutura começará com uma produção de nove mil toneladas de suco concentrado por ano, processando mais de dois milhões de caixas por safra.
Localização estratégica - Com localização estratégica, a indústria está sendo construída no entroncamento das PR 442 com a BR 369. Toda a produção será voltada para o mercado externo, principalmente Estados Unidos, Europa e Ásia. Além de suco concentrado, a indústria também irá produzir óleos essenciais, usados na indústria alimentícia e farmacêutica, e bagaço, que pode ser utilizado como complementação alimentar na pecuária. (Imprensa Integrada)
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COAGRO: Cooperativa bate recorde no recebimento de milho
A Coagro Cooperativa Agroindustrial, com sede em Capanema, Sudoeste do Estado, bateu neste ano de 2012 seu recorde no recebimento de milho. Foram cerca de 450 mil sacas, um aumento de 47,25% com relação a 2011 onde foram recebidas 305 mil sacas. O principal fator que contribuiu para este volume foi o aumento na área plantada com milho safrinha em especial no município de Capanema, onde após a frustração da safra de soja devido a estiagem e a melhora nos preços do grão, os produtores investiram na cultura do milho. Em Capanema que compreende as unidades de Capanema, São Luiz e Alto Faraday, o recebimento foi acima de 244 mil sacas, frente as 111 mil da safra passada. Com destaque para a unidade de São Luiz, inaugurada em dezembro de 2011, que recebeu neste ano mais de 120 mil sacas, demonstrando assim a importância do investimento feito na aquisição da unidade e a valorização dos produtores dada a cooperativa. (Imprensa Coagro)
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COPAGRIL I: Projeto Águas do Futuro recupera mais uma nascente
Depois de um dia de trabalho exaustivo, mas extremamente gratificante, o Projeto Águas do Futuro, que é uma parceria entre a Associação dos Comitês de Jovens da Copagril (ACJC) e a Copagril, resultou em mais uma nascente recuperada. Desta vez, os trabalhos foram realizados, no dia 04 de setembro, na propriedade de Ricardo Oguino, em Marechal Cândido Rondon, Oeste do Estado. O local é utilizado para a prática de trilhas ecológicas, integrando o Projeto Ricas Trilhas Verdes.
Participantes - Participaram dos trabalhos, o técnico ambiental da Copagril, Maycon Ricardo Zimermann (coordenador do projeto), os jovens cooperativistas, o representante da Conceito Ambiental, Jeferson Vorpagel, o proprietário da área e coordenador do Projeto Ricas Trilhas Verdes, Ricardo Oguino e alguns estudantes de agronomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). As atividades tiveram a orientação do especialista em recuperação de nascentes, Pedro Diesel.
Águas do Futuro - Com base nas políticas ambiental, social, qualidade e segurança alimentar da Copagril, pensando no bem-estar dos associados e seus familiares, a Copagril desenvolve o Projeto Águas do Futuro. Na cooperativa, o projeto tem como coordenador Maycon Ricardo Zimermann, vice-coordenadora Cremilde Andreolli e um representante da ACJC em cada área de atuação que existe o comitê de jovens. O projeto tem em sua dinâmica responsabilidades de cada um dos participantes do processo. Por parte da Copagril, é indicar o coordenador, intensificar e cadastrar as nascentes a serem recuperadas, dar orientação técnica ao desenvolvimento do projeto, monitorar a manutenção das nascentes recuperadas e fornecer todas as ferramentas necessárias para execução dos serviços de recuperação. Já a ACJC, é responsável por indicar um coordenador por ano em curso, fomentar, divulgar e buscar interessados para recuperar nascentes, além de auxiliar e disponibilizar mão-de-obra à recuperação das mesmas.
Município - O município também é parceiro do projeto e tem como responsabilidade fornecimento de máquinas e um operador, quando necessário, para recuperar as nascentes. Por parte dos produtores associados da Copagril, além de conhecer o projeto, devem assinar o termo de cooperação, fornecer os materiais necessários à recuperação (cimento, canos, lonas, pedras marroadas e terra peneirada), dispor de um ou mais funcionários para auxiliar na execução da recuperação da nascente, providenciar o isolamento da área de, no mínimo, cinco metros, para evitar o acesso de gado e outros animais e manter as boas condições das nascentes recuperadas. (Imprensa Capagril)
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COPAGRIL II: Produtores argentinos visitam a cooperativa
Na terça-feira (11/09), a Copagril recebeu a visita de um grupo de 31 produtores argentinos, cooperados da Cooperativa Agrícola de Diamante, localizada na Província de Entre Ríos e da Cooperativa La Vencedora de Hernando, da Província de Córdoba. O grupo teve como objetivo conhecer os processos produtivos da região, em especial, o sistema de produção de grãos. De manhã, os visitantes assistiram a uma apresentação feita pela Assessoria de Planejamento, Qualidade e Comunicação Social da Copagril, que abordou a história da cooperativa e os trabalhos voltados aos associados e seus familiares, através dos Comitês de Jovens, Mulheres, Núcleos Cooperativos e do Programa Cooperjovem. À tarde, o grupo visitou uma propriedade no interior de Marechal Cândido Rondon, onde todos puderam conhecer melhor o método utilizado pelos produtores da região, em especial os associados da Cooperativa Agroindustrial Copagril, para o cultivo de soja e milho. (Imprensa Copagril)
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LAR: Postos de combustíveis são revitalizados
No dia 11 de setembro, foi realizado o ato solene marcando a revitalização do Posto de Combustíveis Lar em Boa Vista, município de Céu Azul. O evento contou com a presença da Diretoria Executiva, Conselheiros de Administração, Conselheiros Fiscais, associados, clientes e a comunidade em geral. A estrutura foi melhorada e inserida no novo conceito da Rede de Postos Ipiranga, com atestado de qualidade da Cooperativa Lar. Conta agora com seis bombas de abastecimento, troca de óleo, lavagem de automóveis, borracharia, loja de conveniência com funcionamento até as 21 horas e o amplo estacionamento agora pavimentado.
Atendimento - Localizado às margens da BR 277, o local foi adequado para atender a todos os consumidores com produtos e serviços de qualidade. “Sejam associados, clientes do campo, da cidade, caminhoneiros. Essa equipe está à disposição e preparada para bem atender a todos”, disse o diretor presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues.
Medianeira – Também estão em andamento as obras de melhoria do Posto de Combustíveis Lar, localizado em Medianeira, que terá duplicada a sua atual capacidade de abastecimento. Serão 22 pontos de atendimento, demais serviços e a implantação da loja de conveniência. “Sempre vendemos produtos e serviços de qualidade e não paramos o trabalho constante de adequação ao mercado, atendendo o consumidor, ávido por satisfação”, finalizou o dirigente. Imprensa Lar)
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SICREDI: Recorde de financiamento de veículos é comemorado
O Sicredi registrou recorde no financiamento de veículos em julho deste ano, totalizando saldo superior a R$ 1 bilhão. Em comparação com o mesmo período de 2011, houve um aumento de 42% no saldo da carteira. O destaque estende-se à baixa inadimplência, onde o percentual das operações em atraso superior a 90 dias é de 1,6%, em julho de 2012, 4,4 p.p. abaixo do mercado, que apresentou uma inadimplência de 6% no mesmo período.
Perspectivas - As perspectivas são de que os índices continuem positivos até o final do ano. "A proximidade da cooperativa de crédito com o associado é um dos grandes diferenciais. Esta relação nos permite orientar o associado na escolha de produtos e serviços adequados a sua necessidade, como o crédito, e reflete-se na baixa inadimplência", analisa Paulo Valadares Pereira, superintendente de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é um sistema composto por 113 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de atendimento (mais de 1.100 pontos), distribuídas em 10 Estados* - 905 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em quatro Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.
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SICREDI: Cooperativa é destaque em ranking
O Sicredi foi classificado por um recente guia criado pelas revistas Você S/A e Exame, em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Destaque pela segunda vez no prêmio, na categoria cooperativas, o Sicredi obteve uma nota final de 77,9 pontos. Em 2011, a instituição chegou a pontuar 76,3. Na mesma categoria, a organização possui o maior número de colaboradores, 13.243, ocupando o 6º lugar na pesquisa. Se comparado somente ao segmento de bancos e também de serviços financeiros, o Sicredi passa para a 3º colocação. O estudo realizado leva em conta empresas que se destacam em cidadania empresarial, estratégia e gestão, carreira, desenvolvimento, liderança e saúde e apontou percentual de crescimento do Sicredi entre 20% a 25% ao ano. (Folha de Londrina)
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LEITE: Dirigentes discutem propostas de reestruturação para o cooperativismo
Teve início na terça-feira (11/09), em Uberlândia (MG), a 12ª edição do Simpósio Internacional sobre Produção Competitiva de Leite – o Interleite, com patrocínios dos Sistemas OCB, Ocemg e da cooperativa Itambé. Tendo como público-alvo produtores de leite, técnicos e consultores, dirigentes laticinistas, além de membros do governo e pesquisadores, o evento tem como objetivo discutir o mercado e as tendências para o leite no Brasil, trazendo este ano temas como fronteira tecnológica, competitividade e gestão, entre outros. Representando o Sistema OCB na abertura esteve o coordenador da Câmara de Leite OCB/CBCL, Vicente Nogueira.
Lideranças - Tradicionalmente, o Sistema OCB aproveita a realização do Interleite para reunir lideranças cooperativistas do setor e debater assuntos de interesse do ramo. Assim, foi realizada na manhã de terça ais uma reunião da Câmara de Leite OCB/CBCL, contando com a participação de representantes de mais de 20 cooperativas dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Rede de abastecimento - De acordo com o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi, que assessorou a reunião, o principal assunto discutido pelos participantes foi o projeto do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Goiás (Sescoop/GO) de criação da Rede de Abastecimento das cooperativas de leite. “Hoje no Brasil existem mais de 2 mil casas agropecuárias espalhadas por todo o país. Destas, boa parte está com as cooperativas, e a criação de um sistema que integre todas elas é mais do que oportuna”, ressaltou.
Interligação - Segundo o analista, trata-se de uma proposta interligada com os objetivos da OCB. “O projeto da Rede de Abastecimento já está num estágio de análise adiantado, corroborando com nossas intenções de promover a reestruturação das cooperativas brasileiras de leite”, afirmou Beduschi.
Tendência - O analista da OCB ressalta, ainda, que esta é uma tendência que vem sendo adotada pelo Sistema como um todo. Segundo Beduschi, ações parecidas estão sendo projetadas, também, no ramo transporte. (Informe OCB)
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SESCOOP: Minas Gerais sedia capacitação do PDGC
Nesta segunda e terça-feira (10 e 11/09) foi a vez do Sistema Ocemg sediar a capacitação para técnicos de Monitoramento sobre o Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativa – o PDGC, promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Trata-se de um programa desenvolvido pelo Sescoop, em conjunto com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que tem como objetivo fazer um diagnóstico das cooperativas, tomando como referência o Modelo de Excelência de Gestão (MEG®).
Terceira turma - Esta é a terceira turma que recebe o treinamento. A equipe da unidade nacional do Sescoop já esteve no Paraná e em Mato Grosso aplicando a capacitação. “Geralmente estamos fazendo dois dias de trabalhos. Nesta etapa, reuniram-se Minas, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Bahia, totalizando 25 técnicos participantes”, explica a analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Giulianna Fardini.
Melhoria - Na opinião do superintendente do Sescoop/DF, Remy Gorga Neto, o PDGC apresenta-se como um programa fortemente estruturado, que contribuirá eficazmente para a melhoria da qualidade da gestão das cooperativas. “A forma como a capacitação está sendo conduzida é ótima”, pontuou. “Não só informa, como apresenta aos técnicos o funcionamento do programa, permitindo ainda a interação entre os representantes de cada estado”, complementou.
Integração - Rose Favalessa, do Sescoop/ES, endossou o pensamento de Gorga Neto, afirmando que o objetivo do treinamento está sendo plenamente atingido: “Acho a didática usada muito boa e eficiente, além de que a presença de técnicos de outros estados permite uma integração, tornando a capacitação ainda melhor”.
Requisito - A analista Giulianna Fardini ressalta que o único requisito para as cooperativas participarem do PDGC é estarem cadastradas no Sistema OCB. E que a participação e o desenvolvimento de projetos dentro do programa vão servir de referência para concorrerem ao Prêmio de Excelência de Gestão, que será lançado no início de 2013 e será bianual. “As cooperativas devem estar inscritas no PDGC e ter passado pelo programa para participar do prêmio”, finaliza. (Informe OCB)
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COODETEC I: Pesquisa como ponto de partida
A pesquisa pode ser considerada hoje como um braço direito do produtor. O desenvolvimento de novas variedades de melhor qualidade, maior produtividade e mais resistentes às doenças tem proporcionado aos agricultores resultados nunca antes esperados. A pesquisa, antes realizada apenas por instituições públicas e privadas, despertou, pelos seus bons resultados, o interesse do setor cooperativista. No Paraná, a Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec), fundada em 1995 em Cascavel, foi uma das pioneiras nesse setor, sendo hoje considerada um exemplo de contribuição para o desenvolvimento tecnológico voltado para o agronegócio.
Origem - A Coodetec surgiu de um departamento de pesquisas criado em 1974 na Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Com o aumento da demanda por novas pesquisas, as instalações ficaram pequenas. Por causa disso, em 1995 o setor foi segregado da Ocepar, surgindo assim a cooperativa. Ivo Marcos Carraro, presidente-executivo da instituição, explica que a filosofia da Coodetec é desenvolver tecnologias que atendam às necessidades das cooperativas e de seus respectivos produtores. ''Mesmo sediada no Paraná, a Coodetec tem como foco o Brasil'', observa o dirigente.
Cooperativas - Carraro aponta que a cooperativa atende cerca de 32 cooperativas que representam mais de 180 mil produtores. ''Eles são os verdadeiros proprietários da Coodetec'', enaltece. Ele explica que o foco da instituição é comercializar sementes e tecnologias que tragam benefícios para a agricultura. Ao todo, a cooperativa disponibiliza para o mercado 25 cultivares de soja, 15 de trigo e 12 variedades híbridas de milho.
Faturamento - Com essa linha de produtos, Carraro espera para este ano um faturamento de R$ 170 milhões, ante R$ 130 milhões arrecadados pela Coodetec em 2011, o que representa um crescimento de 30%. De todo o portfólio de produtos criados pela cooperativa, o trigo fica na liderança com 23%, seguido da soja 6% e do milho com 4%. Além da comercialização de sementes, a Coodetec também realiza parcerias com empresas e outras cooperativas no fornecimento de germoplasma. ''Com isso, recebemos royalties sobre a nossa tecnologia utilizada'', destaca Carraro.
Parceria - Segundo o presidente, esse tipo de parceria é importante para o desenvolvimento da Coodetec. Para se manter competitiva nesse mercado, Carraro sublinha que o banco genético da empresa está em constante atualização. ''Mesmo com uma equipe pequena, se comparada com grandes indústrias, o nosso esforço é o mesmo'', sublinha. Hoje, Carraro enfatiza que a Coodetec não necessita de investimentos externos, principalmente de outras cooperativas, pois ela já se sustenta. O presidente acrescenta que quando há necessidade de grandes investimentos, a cooperativa recorre aos bancos financiadores.
Novos projetos - Variedades mais resistentes à seca, são os novos desafios da equipe de pesquisas da Coodetec. Atualmente, a cooperativa está trabalhando em uma variedade de trigo tolerante ao deficit hídrico. Há quatro anos estudando a tecnologia, Carraro espera que ela esteja disponível ao produtor daqui a seis anos. ''As demandas por novas tecnologias diferem muito por regiões, por isso são necessárias muitas pesquisas e isso requer tempo'', endossa.
Profissionais - Para atender a todas essas necessidades, o presidente da Coodetec destaca que a cooperativa dispõe de 100 vendedores que também prestam apoio técnico aos produtores. Segundo ele, as informações oferecidas ao agricultor fazem parte de um pacote que acompanha a venda do produto. Além disso, por meio de encontros técnicos e dias de campo, os especialistas da Coodetec levam treinamento aos técnicos das cooperativas para que eles repassem aos produtores. (Folha de Londrina)
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COODETEC II: Qualidade para conquistar mercado
Desde a sua criação, a Coodetec também tem trabalhado em variedades melhoradoras tolerantes aos diversos tipos de herbicidas, fungicidas, além de pragas e doenças. De acordo com Ivan Schuster, gerente da divisão de pesquisas da Coodetec, na cultura da soja, por exemplo, uma das variedades mais utilizadas na década de 1990 foi a CD 201, resistente ao cancro da haste.
Características - Schuster assinala que a variedade tem como principal característica a precocidade e um bom índice de produtividade. ''Registramos, em média, uma produção de mais de 3 mil quilos por hectare'', comemora. Além disso, Schuster destaca que a Coodetec foi uma das empresas que mais se destacou quando iniciou os primeiros trabalhos com sementes transgênicas, contando com o apoio da Embrapa Soja.
Trigo - Em trigo, o gerente de pesquisas destaca que a variedade CD 104 é o destaque da Coodetec. Segundo ele, ela proporciona ao produtor um alto índice de qualidade do grão. ''Esse foi o primeiro produto pesquisado'', enaltece. As pesquisas com milho híbrido são as mais recentes, segundo Schuster. Esse segmento corresponde a 4% de participação nos trabalhos de pesquisas da Coodetec. As tecnologias desenvolvidas pela cooperativa são comercializadas por quatro grandes empresas do setor. Ao todo, a instituição possui oito variedades de milho híbrido disponíveis no mercado. (Folha de Londrina)
res-rH@j��k o texto antigo, antes das mudanças promovidas pelo Congresso na primeira versão aprovada. Por esse motivo, Dilma estuda pedir a um parlamentar da base aliada para apresentar o projeto de decreto legislativo no Congresso. Outra alternativa é inserir a mudança no Código em outra medida provisória a ser encaminhada ao Legislativo depois das eleições de outubro. "Estamos estudando os diversos aspectos. Vamos encaminhar MPs ou apresentar projetos de decreto legislativo tantas vezes quantas forem necessárias. É natural que haja esse enfrentamento. Ao final do embate, teremos o código de pé", afirmou Braga.
Votação - A Câmara tentou votar a MP do Código Florestal na semana passada, mas a bancada ruralista exigiu uma sinalização de que o novo texto não seria vetado pela presidente Dilma. Como o sinal não veio, e diante da resistência do governo, a estratégia foi esvaziar o plenário da Câmara para impedir a votação do texto. O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), busca um acordo para tentar votar a MP na semana que vem. O Senado seria convocado para votá-la na última semana de setembro, para impedir que perca a validade. (Folhapress / Gazeta do Povo)
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CÓDIGO FLORESTAL: Sem acordo, governo admite novo projeto para salvar a legislação
Como a MP perde a validade no dia 8 de outubro e não há acordo com a bancada ruralista para aprovar na Câmara o texto do governo, o Palácio do Planalto estuda outros mecanismos para evitar o vácuo deixado sem a votação do código.
Veto - O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), disse que a presidente Dilma Rousseff mantém a disposição de vetar o texto aprovado pela comissão mista do Congresso que analisou a MP. A bancada ruralista conseguiu aprovar, no texto, um artigo que reduz o tamanho da área de recomposição de áreas desmatadas ilegalmente na beira dos rios.
Ruralistas - Sem o compromisso de que não vai vetar a MP, os ruralistas não aceitam votar a medida provisória - o que deve fazer com que ela "caduque" por falta de votação antes de perder a validade. "A presidente tem o direito de vetar. Não há como frustrar o direito democrático de exercer o veto. Como não há entendimento, teremos que ir à votação na disputa do voto. Se perdermos, a presidente vai vetar", afirmou.
Retrocesso - Braga disse que, se a MP perder a validade, haverá um retrocesso no Código Florestal - resgatando o texto antigo, antes das mudanças promovidas pelo Congresso na primeira versão aprovada. Por esse motivo, Dilma estuda pedir a um parlamentar da base aliada para apresentar o projeto de decreto legislativo no Congresso. Outra alternativa é inserir a mudança no Código em outra medida provisória a ser encaminhada ao Legislativo depois das eleições de outubro. "Estamos estudando os diversos aspectos. Vamos encaminhar MPs ou apresentar projetos de decreto legislativo tantas vezes quantas forem necessárias. É natural que haja esse enfrentamento. Ao final do embate, teremos o código de pé", afirmou Braga.
Votação - A Câmara tentou votar a MP do Código Florestal na semana passada, mas a bancada ruralista exigiu uma sinalização de que o novo texto não seria vetado pela presidente Dilma. Como o sinal não veio, e diante da resistência do governo, a estratégia foi esvaziar o plenário da Câmara para impedir a votação do texto. O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), busca um acordo para tentar votar a MP na semana que vem. O Senado seria convocado para votá-la na última semana de setembro, para impedir que perca a validade. (Folhapress / Gazeta do Povo)
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ALGODÃO: Exportações aumentam 146% em 2012
As exportações de algodão em 2012 atingiram 483 mil toneladas, o que representa um aumento de 146% em relação ao mesmo período do ano passado, que foram 196 mil toneladas. O valor também mais que dobrou: de R$ 824 milhões* em 2011 passou para R$ 1,9 bilhão* este ano. Apesar do aumento das vendas, o preço médio teve retração de 7%, passando de R$ 4 mil por tonelada para R$ 3,8 mil*. No mês de agosto, também houve aumento na quantidade exportada, de 118 mil em 2011 para 120 mil toneladas este ano. No entanto, o valor total caiu de R$ 506,5 milhões* no mesmo mês do ano passado para R$ 490 milhões* em 2012.
Estados - O Estado que mais exportou o produto até o momento foi Mato Grosso, totalizando R$ 895,4 milhões*, seguido pela Bahia com R$ 708,3 milhões*. Juntas, as duas unidades federativas são responsáveis por 81% da produção nacional. As informações foram elaboradas pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Produção - O Valor de Produção Bruto do Algodão está entre os produtos de melhor desempenho no mês de agosto (37,1%), seguido do milho (28,4%), da soja (16,4%) e do feijão (9,4%), de acordo com dados calculados a partir dos levantamentos de safra realizados no período. A produção de algodão em pluma deve totalizar 1,8 milhão de toneladas na safra 2011/12, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com índice de produtividade 60% superior aos Estados Unidos, a cotonicultura brasileira mudou radicalmente, passando, em uma década, de lavoura manual para totalmente mecanizada no plantio, nos tratos culturais e na colheita. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior exportador do produto. (Mapa)
*Os valores correspondem à cotação do dólar comercial da terça-feira ( 11/09, que ficou em R$ 2,01
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CARNES: Produtor vai a Brasília cobrar medidas para escoamento do milho
Avicultores e suinocultores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina irão a Brasília na próxima terça-feira (18/09) cobrar medidas mais eficazes para viabilizar o escoamento de milho. Segundo o diretor-executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, o prêmio dos leilões de Valor de Escoamento de Produto (VEP) deveria ser de, pelo menos, R$ 6,00 por saca. A oferta, hoje, de 30 mil toneladas tem preço de abertura para o RS de produto de Mato Grosso de R$ 0,0443/kg e de Goiás de R$ 0,0343/kg. "Falta visão para entender que o ônus da ajuda é menor do que o de enfrentar a paralisação da produção." Santos diz que a produção de ovos deve parar nos próximos 15 dias se não for dada uma solução efetiva. "Há informação de que existem 6 milhões de toneladas em estoque. Isso precisa chegar ao produtor", frisou. (Correio do Povo)
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BANCO DO BRASIL: BB negocia aporte de R$ 8 bi da União para atender Plano Safra
O Banco do Brasil informou nesta quarta-feira (12/09) que está finalizando as negociações com o Ministério da Fazenda com a finalidade de obter autorização legal para a concessão de crédito pela União de até R$ 8,1 bilhões em favor da instituição “em condições financeiras e contratuais que permitam o seu enquadramento como instrumento híbrido de capital e dívida”. De acordo com o fato relevante publicado pelo banco, o montante será usado para atender aos recursos alocados no Plano Agrícola e Pecuário da safra 2012/13. Ao todo, o “Plano Safra”, como é conhecido, deve disponibilizar R$ 115,2 bilhões para financiar os agricultores no ciclo 2012/13, um aumento de R$ 8,2 bilhões em relação ao ofertado na temporada anterior. (Valor Econômico)
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MILHO: Preço elevado derruba demanda pelo cereal
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou sua projeção para os estoques mundiais de milho ao fim da temporada 2012/13 para quase 124 milhões de toneladas, ante as 123,3 milhões estimadas no relatório de oferta e demanda divulgado no mês passado. Ainda que o órgão tenha revisado a produção mundial do cereal para baixo em quase 8 milhões de toneladas, o tombo na demanda global e os maiores estoques remanescentes da safra anterior determinaram o leve aumento nos estoques finais.
Recuo - Em tempos de preços internacionais nas alturas, a previsão do USDA para a demanda mundial de milho recuou quase 5 milhões de toneladas em relação ao cenário traçado em agosto, para 856,7 milhões de toneladas. A correção sofreu grande influência do ajuste efetuado para o consumo previsto na União Europeia, que caiu de 65,5 milhões (projeção de agosto) para 61,5 milhões de toneladas.
Produção - Para os Estados Unidos, o USDA rebaixou a produção do grão no ciclo 2012/13 - mais uma vez sob influência da estiagem que atingiu o Meio-Oeste americano. Em contrapartida, aumentou os estoques iniciais de milho em cerca de 4 milhões de toneladas. No caso da produção, a estimativa recuou de 273,7 milhões de toneladas para 272,4 milhões. Os estoques remanescentes de milho nos Estados Unidos aumentaram para 30 milhões de toneladas, ante as 25,9 milhões de toneladas estimadas em agosto.
Mercado - O corte efetuado para a colheita americana foi encarada como "modesto" pelo mercado. Os analistas apostavam em uma queda não de 0,5%, mas da ordem de 3,5%, para 264 milhões de toneladas. Aliado à elevação dos estoques, o fator levou à queda das cotações do produto ontem na bolsa de Chicago. Os contratos futuros com vencimento em dezembro encerraram a sessão com perdas de 8,25 centavos, ou 1,06%, a US$ 7,6950 por bushel (medida equivalente a 25,2 quilos).
Brasil - O USDA também fez algumas alterações em suas estimativas para a oferta e demanda de milho no Brasil, quadro no qual o peso do país é bem menor que o da soja. O órgão estima, agora, que os estoques remanescentes da temporada são de 15,3 milhões de toneladas, volume inferior às 1,8 milhões de toneladas estimadas em agosto passado.
Vendas externas - A projeção para as exportações do Brasil, por sua vez, foram ampliadas em 1 milhão de toneladas, para 15 milhões. Já a estimativa para a produção brasileira de milho ficou inalterada em 70 de milhões de toneladas. Com isso, o USDA reduziu sua estimativa para os estoques brasileiros ao final da safra 2012/13 de 16,6 milhões de toneladas para 15,1 milhões de toneladas. (Valor Econômico)
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SOJA: América do Sul domina oferta do grão
A expressiva redução da colheita nos Estados Unidos, prejudicada pela mais severa estiagem no país em pelo menos 50 anos, e as perspectivas de forte recuperação na América do Sul após a seca que marcou a safra passada deverão conferir a Brasil e Argentina um peso inédito no mercado global de soja nesta temporada 2012/13.
Incremento - De acordo com estimativas divulgadas nesta quarta-feira (12/09) pelo Departamento da Agricultura dos EUA (USDA), se o clima permitir os dois países sul-americanos serão diretamente responsáveis por um incremento de 8,9% na produção mundial de soja em grão em relação ao ciclo 2011/12, para 258,1 milhões de toneladas. E o Brasil assumirá, pela primeira vez, a liderança da produção e das exportações da oleaginosa, postos historicamente ocupados pelos americanos.
Projeção - O USDA projeta a safra brasileira que começará a ser plantada nos próximos dias em 81 milhões de toneladas, um aumento de 21,8% sobre 2011/12. A argentina, cujo início da semeadura ainda vai demorar um pouco mais, foi calculada em 55 milhões de toneladas, 34,1% maior em igual comparação. Já a produção americana, que começou a ser colhida, deverá somar 71,7 milhões de toneladas, uma retração de 13,8%.
Produção global - Assim, a participação do Brasil na produção global aumentará de 28%, em 2011/12, para 31,4% em 2012/13. Confirmadas as expectativas do USDA, que estão em linha com projeções de consultorias privadas brasileiras, a fatia da Argentina passará de 17,3% para 21,3% e, juntos, os dois países representarão mais da metade (52,7%) da colheita do grão em 2012/13, ante 45,3% no ciclo anterior. O quinhão dos EUA cairá de 35,1% para 27,8%.
Exportações - Nas exportações globais, projetadas em 93,7 milhões de toneladas em 2012/13, 4,1% acima de 2011/12, o avanço sul-americano é mais agudo. O USDA passou a prever que os embarques brasileiros crescerão 9,2%, para 39,1 milhões de toneladas (41,7% do total), e que os argentinos vão aumentar 73,1%, para 13,5 milhões (14,4% do total). Como as vendas de soja em grão dos EUA ao exterior deverão cair 18,4% em 2012/13 na comparação com a temporada anterior, para 30,2 milhões de toneladas, a participação dos sul-americanos nas exportações totais crescerá de 48,4% para 56,1% e a americana diminuirá de 41,1% para 32,2%.
Mudanças - Mais do que uma mera curiosidade estatística, essa transferência de forças do Hemisfério Norte para o Hemisfério Sul provoca mudanças no "calendário" de negociações e comercialização do produto e amplia o poder de barganha de Brasil e Argentina. Neste ano, por exemplo, os dois países, apesar das quebras de suas próprias safras, foram beneficiados, com prêmios polpudos, pela aceleração das importações da China no primeiro semestre, já que as perspectivas de que a atual safra americana seria menor que a prevista amplificou os temores de escassez do grão no mercado internacional.
China - A China, por sinal, seguirá como o grande monolito a pesar no prato da demanda. Conforme o USDA, as importações do país alcançarão 59,5 milhões de toneladas em 2012/13, ou 64,8% do volume total previsto (91,8 milhões). Em 2011/12, foram 58 milhões de toneladas, ou 63,9% de um volume global de 90,8 milhões. Não por acaso, portanto, os chineses elevaram investimentos em infraestrutura na América do Sul nos últimos anos. Em muitos negócios, o retorno desses aportes é justamente a garantia de oferta de grãos.
Preocupação - De acordo com os pesquisadores Ignez Lopes e Mauro de Rezende Lopes, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), tamanha concentração ainda não é motivo para preocupações exageradas, mesmo em tempos de desaceleração do crescimento da economia chinesa. Em recente entrevista ao Valor, eles lembraram que os aumentos de renda e urbanização chinesas se refletem em uma dieta mais rica em proteínas animais, e que a produção de carne depende de rações em parte produzidas com farelo de soja, além de outros insumos.
Preços - No relatório que divulgou nesta quarta, o USDA estima preços internacionais médios elevados para a soja em grão em 2012/13. A banda prevista para o ciclo permaneceu entre US$ 15 e US$ 17 por bushel (medida equivalente a 27,2 quilos). Ontem, na bolsa de Chicago, os contratos para novembro fecharam a US$ 17,4575 por bushel, numa alta de 44,25 centavos definida, basicamente, pelos cortes efetuados pelo USDA para a produção e as exportações dos EUA em relação às projeções de agosto. (Valor Econômico)
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IMPOSTO: Produtores devem declarar ITR até 28 de setembro
Os proprietários rurais têm até o dia 28 de setembro para entregar a Declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) à Receita Federal. A apresentação da declaração do ITR é obrigatória para pessoa física ou jurídica, que seja proprietária, titular do domínio ou possuidora a qualquer título. Envolve, inclusive, quem usufrui do imóvel. Quem não fizer a declaração estará impedido de tirar a Certidão Negativa de Débitos, documento indispensável para registro de uma compra ou venda de propriedade rural e na obtenção de financiamento agrícola.
Sindicato - No Sindicato Rural de Guarapuava e Extensões de Base Candói e Cantagalo, funcionários capacitados realizam o serviço para produtores rurais associados ou não à entidade. No ano passado, o Sindicato preencheu e entregou 828 declarações do imposto. Para declarar o ITR, o proprietário deve comparecer ao Sindicato Rural (Rua Afonso Botelho, bairro Trianon, 58) ou nas Extensões de Base Candói (Rua XV de Novembro, 2687) e Cantagalo (Rua Olavo Bilac, 59 – sala 2). É necessário trazer o último ITR e matrícula atualizada do imóvel, caso tenha sido feito alguma transação de compra ou venda. Vale lembrar que quem perder o prazo ainda poderá declarar. No entanto, terá que pagar multa, além de juros e correção monetária. (Assessoria de Imprensa do Sindicato Rural de Guarapuava)
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IBGE: Indústria do Paraná foi a que mais criou empregos em 2012
O número de empregados na indústria do Paraná aumentou 1,5% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado. Mais uma vez, o setor industrial paranaense aparece na contramão da média nacional, que teve queda de 1,6% no contingente empregado – a décima redução consecutiva. No ano, a indústria paranaense acumula alta de 3% no número de vagas, enquanto no País houve redução de 1,3%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 10 estados.
Transformação - Um dado que chama a atenção no levantamento do IBGE é que, no Paraná, a indústria de transformação tem participação de 25,6% no total de novos postos formais de trabalho abertos de janeiro a julho. Na média nacional, essa participação é de apenas 13,3%. “Isso mostra que o Paraná vem criando empregos de qualidade superior à média nacional”, afirma o presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço
Desempenho positivo - A indústria paranaense vem apresentando desempenho positivo na geração de empregos desde o ano passado. “Em julho, o Paraná teve o melhor desempenho entre os estados acompanhados, seguido de Minas Gerais, que também teve variação positiva no número de empregos. Todos os demais tiveram queda”, diz Lourenço.
Vagas - O aumento no número de vagas na indústria paranaense em julho foi determinado pelos segmentos de máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos e de comunicações (32,5%), têxtil (13,3%), produtos químicos (8,3%), metalurgia (6,9%), minerais não metálicos (6,4%), alimentos e bebidas (5,7%), fumo (4,4%) e refino de petróleo e álcool (2,3%). O Estado ficou em segundo lugar em acréscimo real (descontada a inflação)
Renda - A renda proveniente dos salários na indústria cresceu 6,7% em julho, em relação a julho de 2011. Foi o segundo melhor índice do País, atrás da Bahia (10,2%). Na média nacional, houve crescimento de 2,5%. O resultado paranaense foi decorrente a impulsão dos salários dos segmentos máquinas e aparelhos elétricos (43,0%), refino de petróleo (40,0%), fumo (14,5%), química (12,5%), máquinas e equipamentos (11,4%) e alimentos e bebidas (10,5%). A indústria paranaense exibiu o melhor desempenho nacional em horas pagas (1,0% contra redução de –2,5% para o País). Apenas Paraná e Minas Gerais (0,9%) tiveram alta nesse item.
Resultado no ano – Nos sete primeiros meses do ano, a base industrial do Estado contabilizou números mais expressivos que a média brasileira em contigente empregado, salários totais e quantidade de horas trabalhadas. O pessoal empregado aumentou 3% no Paraná, contra redução de 1,3% no País. Os rendimentos saltaram 9,9% no Estado, versus 3,7% no Brasil. O volume de horas pagas cresceu 1,7% no Paraná, contra declínio de 2,0% na média nacional. Os destaques setoriais foram máquinas e aparelhos elétricos, meios de transporte, refino de petróleo e álcool, alimentos e bebidas, têxtil, produtos químicos, metalurgia e minerais não metálicos.
Indicador anual - No indicador anual (12 meses encerrados em julho de 2012), a indústria do Paraná tem o melhor desempenho do País, com aumento de 4,3% no número de empregos, enquanto o País teve redução de 0,7%. Na variável salários reais, o Estado também ficou em primeiro lugar (10,6% versus 3,6% para a média brasileira). No quesito horas pagas, com acréscimo de 1,1%, frente encolhimento de 1,6% no País, o Estado ocupa o terceiro lugar entre as unidades pesquisadas, depois de Pernambuco e Minas Gerais.
Vitalidade - “Os dados consolidam a vitalidade do mercado de trabalho industrial regional, fruto do comportamento virtuoso das atividades atrelas à agroindústria, metalmecânica, petroquímica e construção civil, e da recuperação do clima propício à multiplicação de negócios no Estado, cujos alicerces vem sendo construídos desde 2011, centrados no debate de propostas e na implementação de ações de maneira cooperativa entre governo e representantes dos atores sociais”, afirmou.
Análise – “Os dados mostram a consolidação da vitalidade do mercado de trabalho industrial no Paraná, fruto do bom momento das atividades ligadas à agroindústria, metalmecânica, petroquímica e construção civil”, afirma Lourenço. Outro fator que contribui para o dinamismo do mercado de trabalho, segundo ele, é a política de atração de investimentos do governo estadual, que já resultou em mais de R$ 18 bilhões em projetos industriais privados, com potencial de criação de mais de 90 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos. (AEN)
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GOVERNO FEDERAL: União tem mais R$ 10 bi para desonerar folha
A presidente Dilma Rousseff sanciona e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anuncia nesta quinta-feira (13/09) uma nova rodada de desonerações da folha de pagamento das empresas, prevista na Medida Provisória 563, ao custo de R$ 5,2 bilhões. O governo ainda terá, portanto, cerca de R$ 10 bilhões no Orçamento de 2013, para estender as desonerações a mais setores da economia se assim o desejar.
Troca - Como a troca da contribuição previdenciária sobre a folha pela tributação sobre o faturamento das empresas produz perda de receitas para a seguridade social, o governo incluiu na proposta de Orçamento para 2013, enviada ao Congresso Nacional, uma previsão de gasto de R$ 15,22 bilhões a título de compensação ao Fundo do Regime Geral da Previdência Social.
Setores - Durante a tramitação da MP 563 no Congresso, os parlamentares adicionaram uma vasta gama de setores na lista das desonerações. A tendência é que boa parte dessas emendas seja atendida, segundo uma fonte da Fazenda, o que envolve as áreas de transporte rodoviário de passageiros, empresas de manutenção de aeronaves, entre outras.
Manufaturas - Praticamente toda a indústria de manufaturas do país passará a pagar a contribuição previdenciária sobre o faturamento, à exceção da siderurgia, química e petroquímica e das montadoras de automóveis. Antes do anúncio das medidas, o ministro Guido Mantega vai se reunir com empresários dos setores beneficiados.
Ampla - A Medida Provisória 563 é ampla. Ao sancioná-la a presidente estará definindo a regulamentação complementar do cadastro positivo e toda a concepção da tributação das debêntures de infraestrutura, entre outras mudanças tributárias.
Dados - Para a instituição do cadastro positivo faltava definir a responsabilidade pelos dados do cidadão. A medida provisória estabelecerá que o banco de dados e a fonte das informações é que serão os responsáveis, objetiva e solidariamente, pelos danos materiais e morais causados ao cadastrado.
Renegociação de dívidas - Também consta da MP 563 a ampliação do limite para renegociação de dívidas bancárias de pessoas físicas e empresas, com mudança no regime tributário. Hoje a legislação permite que a renegociação seja feita com pessoas físicas e agricultores com dívidas de até R$ 30 mil. O teto deverá ser ampliado para a casa dos R$ 100 mil. A ampliação desse limite é medida importante para o governo, que quer transformar os tomadores de crédito, hoje inadimplentes, em consumidores adimplentes.
Posição - Até o início da noite desta quarta não estava de decidida a posição do governo sobre a proposta do Congresso de desoneração da PIS/Cofins que ainda incide sobre a cesta básica. Como a descrição legal dos produtos que compõem a cesta básica é de 1938, o governo pode optar por primeiro mudar a definição da cesta e, só então, atender à demanda do Parlamento, de retirar o PIS/Cofins dos seus produtos.
Portos e aeroportos - Da sequência de medidas programadas pelo governo para animar o setor privado a retomar os investimentos, falta, ainda, a decisão sobre as concessões de portos e aeroportos, adiadas pela complexidade da questão dos portos e pelas divergências em tordo do modelo que será escolhido para os aeroportos. Elas devem ser divulgadas ainda este mês. (Valor Econômico)
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