RAMO TRANSPORTE: Cotranauta recebe registro definitivo da Ocepar
Em evento realizado na manhã desta segunda-feira (24/09), em Curitiba, a Cooperativa dos Transportadores Náuticos Autônomos da Ilha do Mel (Cotranauta) recebeu o registro definitivo de filiação à Ocepar. A cooperativa tem 52 cooperados que se dedicam ao transporte náutico de turistas que visitam a Ilha do Mel e outros atrativos do litoral paranaense. O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, entregou o registro definitivo de filiação ao presidente da Cotranauta, Nelcio de Oliveira. Dezenas de cooperados acompanharam o evento, no qual também técnicos da entidade detalharam as características do Sistema e os serviços prestados às cooperativas filiadas, nas áreas de autogestão, desenvolvimento humano e comunicação. “Trabalhar em cooperação é um diferencial fundamental, mas é preciso atuar com foco na viabilidade econômica, administração criteriosa e cumprimento das legislações vigentes. Dessa forma, a cooperativa tem plenas condições de crescer e seus cooperados terão mais renda e melhor qualidade de vida, contribuindo também para o desenvolvimento das comunidades em que atuam”, disse Ricken.
Alegria - Para o presidente da Cotranauta, o momento é de alegria para toda a comunidade da Ilha do Mel, onde se localiza a sede da cooperativa. “Obter o registro definitivo da Ocepar é muito importante para que possamos nos consolidar como referência no transporte náutico”, afirmou Oliveira. “A expectativa é que tenhamos dez novos associados até o fim do ano, totalizando mais de 60 cooperados. Atualmente temos 28 embarcações registradas, cadastradas e autorizadas ao transporte pela Capitania dos Portos, seguindo todas as normas e exigências quanto à segurança. Outras cinco embarcações deverão entrar em operação em breve, ampliando nossa frota disponível”, finalizou.
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TV SINAL: Paraná Cooperativo na TV vai ao ar nesta segunda-feira
Vai ao ar, às 18h30 desta segunda-feira (24/09), na TV Sinal da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep), o oitavo programa Paraná Cooperativo, produzido pela assessoria de comunicação do Sistema Ocepar. Entre os diversos assuntos que serão abordados nesta edição estão a assinatura do Programa Paraná Competitivo com o governo do Estado, pelas cooperativas Capal, Castrolanda e Batavo para construção de um frigorífico de suínos na região dos Campos Gerais; o Jovemcoop, que reuniu 350 jovens cooperativistas em Cascavel; os 40 anos da marca Paraná Cooperativo e mais duas reportagens vencedoras do 9º Prêmio Ocepar de Jornalismo 2012. A TV Sinal é o veículo de comunicação da Alep. Em Curitiba, é sintonizada nos canais 16 (NET), 99 (TVA) e também no 97 da RCA. O programa também é veiculado pela TV Mercosul.
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SISTEMA OCEPAR: Colaboradores discutem plano de trabalho
Os funcionários do Sistema Ocepar (Ocepar, Sescoop/PR e Fecoopar) participaram, na manhã desta segunda-feira (24/09), em Curitiba, de uma reunião geral coordenada pelo superintendente José Roberto Ricken. A avaliação de resultados do plano de trabalho de 2012 e o planejamento das ações de 2013 foram alguns dos temas em pauta. Também houve o repasse de informações sobre o segundo módulo da capacitação a distância em cooperativismo que terá a participação de todos os colaboradores do Sistema e, ainda, a respeito do novo programa do Sistema Autogestão destinado ao gerenciamento dos projetos de capacitação, desenvolvido pela equipe do Sistema Ocepar com recursos do Fundecoop e que será implantado pelo Sescoop Nacional e demais unidades estaduais. A campanha “Você sabia?”, que será lançada na próxima sexta-feira (28/09) em todo o Paraná e que se estende até o dia 15 de novembro, foi outro item tratado na reunião. Trata-se de uma iniciativa da juventude cooperativista que visa comemorar o Ano Internacional das Cooperativas por meio da divulgação das ações que o cooperativismo desenvolve para a construção de um mundo melhor. A campanha ganhou uma logomarca criada a partir de ideias sugeridas pelos jovens das cooperativas.
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COCARI: Primeiro presidente da cooperativa falece em Unaí (MG)

Um dos fundadores e primeiro presidente da Cocari, Oripes Rodrigues Gomes, faleceu em virtude de um acidente automobilístico ocorrido na madrugada deste domingo (23/09), em Unaí (MG). O corpo, trasladado via terrestre para Mandaguari, no Noroeste do Paraná, chegou na madrugada desta segunda-feira (24/09) na Capela Mortuária da cidade, onde foi velado. O sepultamento aconteceu às 15h, no Cemitério Jardim da Paz. “Lamentamos muito a perda de Oripes, uma pessoa que viveu intensamente o cooperativismo e, ao longo de sua trajetória, deu grandes exemplos para todos nós”, afirmou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. Em 1979, quando era presidente da Cocari, Oripes foi homenageado com o Troféu Ocepar, concedido pela entidade a personalidades e autoridades que se destacam pelas ações em prol do desenvolvimento das cooperativas.
História - Nascido em 17 de julho de 1932, em Valparaíso (SP), Oripes veio para Mandaguari em 1950, onde se casou com Elisa Leila M. Rodrigues Gomes), a dona Gigia, com quem teve três filhos: Ângela, Mônica e Oripes Júnior. Descendente de agricultores, desde muito cedo aprendeu a partilhar. Na infância, vendo as dificuldades pelas quais passavam os avós, decidiu que era preciso lutar em benefício dos produtores de modo geral. Ele sempre se importou com as pessoas e valorizava os sentimentos dos que o cercavam. Na hora de optar por uma formação, escolheu odontologia, porque seu o pai estava idoso e ele temia perdê-lo o pai sem que este o visse formado.
Liderança - Liderança sempre foi um traço forte de sua personalidade, que o tempo se encarregou de aperfeiçoar. Em 1950, juntamente com colegas acadêmicos da Universidade Federal do Paraná, criou em Londrina a União Londrinense de Estudantes (ULE). Foi um dos fundadores da Colari (Cooperativa de Laticínios de Mandaguari Ltda.), do Sindicato Rural Patronal de Mandaguari (que também presidiu), do Clube Recreativo de Mandaguari e do Mandaguari Esporte Clube. Devido aos trabalhos, sempre voltados à comunidade, em 1979, a Câmara Municipal de Mandaguari, lhe outorgou o Título de Cidadão Honorário. Também pela sua atuação brilhante em nível de Estado, Oripes eleito o “Cooperativista do Ano” em 1980 e depois em 1982.
Outros destaques- Oripes foi fundador, diretor secretário, diretor presidente e coordenador do Departamento de Café da Cocap (Cooperativa Central Agropecuária do Paraná). Foi membro da Junta Consultiva do IBC, no Rio de Janeiro/RJ, representando a cafeicultura do Paraná; representante da Lavoura do Paraná no Conselho do Gerca (Grupo Executivo de Racionalização da Cafeicultura); representante da Junta Consultiva do Instituto Brasileiro do Café – Programa de Recuperação de Cafezais Geados; delegado representante da Junta Consultiva do IBC nas reuniões da OIC (Organização Internacional do Café), em Londres; diretor do Conselho Nacional do Café. Ocupou também o cargo de diretor vice-presidente da Ocepar; e, no Governo Sarney, foi nomeado e exerceu o cargo de diretor de Produção do IBC. Nas comemorações dos 50 anos da Cocari, em fevereiro deste ano, Oripes foi um dos homenageados e se dizia feliz e orgulhoso com a trajetória dessa cooperativa que ele tanto amava. (Imprensa Cocari)
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COCAMAR: Esperando por mais chuva, produtores iniciam semeadura
Teve início, na região da Cocamar, a semeadura da safra de soja 2012/13. No domingo (23/09) mesmo, o produtor Osvaldo Tezolin, proprietário de 48 alqueires na Gleba Pinguim, em Maringá, deu início à operação que deve se estender por vários dias. Animado, ele espera ao menos repetir o desempenho obtido em 2010, quando sua média foi de 120 sacas por alqueire. “O potencial é para ir além disso”, conta, acreditando que se o tempo ajudar, a produtividade será ainda maior. Choveu bem nos últimos dias, mas os agricultores esperam por mais umidade esta semana.
Cianorte - Na região de Cianorte, a família Palaro vai aguardar até o dia 1º de outubro para começar o serviço. Com a previsão de alcançar entre 130 e 140 sacas em média em seus 190 alqueires, Ivo Palaro diz que os produtores vêm investindo em mais tecnologia para garantir que os resultados sejam os melhores possíveis. “Só falta o tempo fazer a parte dele”, cita.
Outros municípios - Por sua vez, com 280 alqueires em Ourizona e São Jorge do Ivaí, Antonio José Mulati confia em chegar a uma média de 140 sacas por alqueire, sendo que a plantadeira só vai começar a trabalhar mesmo a partir de 10 de outubro. Mulati conta que já vendeu 20% da safra a valores entre R$ 51 e R$ 55 a saca. (Imprensa Cocamar)
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COPAGRA: Dia de Campo capacita produtores de leite
Transmitir aos produtores orientações sobre manejo de pastagens, apresentar alternativas para otimizar a alimentação do rebanho leiteiro e gerenciamento da propriedade. Esses foram os principais objetivos da Copagra e da Tortuga em promover 1º Dia de Campo Gado de Leite, em Planaltina do Paraná, na quinta-feira (20/09). Aproximadamente 100 pecuaristas acompanharam as palestras do zootecnista Leopoldo Loss, da Tortuga, do médico veterinário Camilo Grande Reis e do agrônomo Misceslau Bolchoviski, da Copagra, na Chácara Chalon, de Onesimo Rodrigues Braga, que concentra um plantel de 23 vacas em lactação produzindo 350 litros diários em dois alqueires de pastejo rotacionado irrigado.
Pontos vitais - No evento, o zootecnista Leopoldo Loos explicou os “pontos vitais” e os “pontos importantes” em que se baseia a produção de leite, tais como: limpeza periódica de bebedouros; divisão das pastagens; planejamento de uma estratégia alimentar para o período pré-seco e seco do ano; manejo adequado da ordenha; incentivo ao habito de efetuar anotações importantes em relação ao controle reprodutivo, controle leiteiro mensal, manejo de pastagens, movimentação mensal do rebanho e movimentação financeira da propriedade.
Correção - O agrônomo Misceslau Bolchoviski lembrou que para manter o sistema de pastagem com alta produção, o produtor precisa anualmente coletar a análise de solo e aplicar a quantidade correta de calcário e adubos para corrigir problemas nutricionais que podem facilitar o aparecimento de pragas e doenças. O médico veterinário Camilo Reis ressaltou a importância de se adotar um sistema de alimentação para vacas em lactação de acordo com o nível de produção, o estágio da lactação, a idade da vaca, o consumo esperado de matéria seca, a condição corporal, tipos e valor nutritivo dos alimentos. Camilo também destacou a qualidade das Rações Copagra, produzidas com ingredientes preparados que garantem melhor aporte nutricional e desempenho para cada categoria animal.
Importância - O gerente da Unidade da Cooperativa, em Santa Isabel do Ivaí, Demário da Silva lembrou a importância do evento. “Essa excelente participação dos produtores é importante para nós, demonstra que estão interessados em informação e que estamos no caminho certo em promover mais eventos técnicos”, disse Marinho, como é conhecido na região. Segundo o supervisor regional da Tortuga, Marco Yuri, o evento foi relevante para a empresa. “O dia de campo foi muito importante para Tortuga, pois tivemos a oportunidade de mostrar aos produtores a parceria que temos com a Copagra”, disse. (Assessoria de Imprensa Copagra)
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COOPERTRADIÇÃO: Palestra show trata sobre “Qualidade de Vida no Trabalho”
Informar de uma maneira atrativa e humorada foi o objetivo da palestra show “Qualidade de Vida no Trabalho”, promovida pela Coopertradição, em parceria com a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e com o Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná), na última quarta-feira (19/09), em Pato Branco, Sudoeste do Estado. Contemplando as atividades da primeira SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), a palestra foi ministrada pelos palestrantes Reginaldo e Luciane Sachwek e abordou a qualidade de vida, o estresse, o humor com os colegas de trabalho e as diferenças entre saúde e doença. “Abordamos de uma forma alegre e descontraída a segurança no trabalho, a utilização dos equipamentos de proteção individual e a importância de todos esses equipamentos, além de destacarmos a questão da motivação e da qualidade de vida”, salientou Reginaldo.
Válida - Para a colaboradora Taciane Boschi, a palestra trouxe informação de uma forma bem humorada que prendeu a atenção dos participantes. “Tivemos algo dinâmico, onde aprendemos, prestamos atenção, sem cansar. Foi muito válida, acredito que é importante trazer atividades dinâmicas, que haja empolgação em participar e que as pessoas possam relaxar, descontrair e interagir”, enfatizou.
Agregação de valor - A colaboradora Leila Mara Voss pontuou que a palestra show motivou-os a interagir, tornando o entendimento muito mais fácil. “Essa experiência certamente veio agregar valores na nossa vida pessoal e profissional. A exposição de situações cotidianas evidenciando formas alternativas de se tratar cada problema nos da uma visão mais ampla do nosso ambiente nos permitindo visualizar novas soluções”. Segundo ela, a palestra foi inovadora, quebrando os paradigmas de que um assunto sério precisa ser apresentado de maneira seria. “O uso da interpretação conquistou a atenção do público”, completou Leila. (Imprensa Coopertradição)
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RAMO CRÉDITO: Novo módulo do Formacred é ministrado a conselheiros fiscais
Conselheiros fiscais dos sistemas Sicredi, Sicoob, Cecred e Unicredi, que já participam do curso de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred) promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), estiveram na semana passada mais uma vez em Brasília (DF) para dar continuidade à capacitação. Desta vez, o módulo ministrado pelo professor Antônio Augusto foi “Abordagem Legal” e contou com a presença de 17 conselheiros.
Conhecimento e interação - De acordo com o instrutor, o desempenho da turma tem superado as expectativas, oportunizando, além do conhecimento, uma interação muito forte. “No Brasil, existem realidades muito diferentes. Os tipos de cooperativas são bem diferentes, os sistemas variam, e cada um pode, aqui, expor as dificuldades e facilidades que encontram no desempenho das atividades. Essa foi a parte mais produtiva dos módulos que ministrei”, comentou o professor.
Resultado positivo - Segundo a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, responsável pela execução do programa, essa troca de experiências tem sido vista como um dos resultados colaterais positivos percebidos ao longo da realização do curso. “Pela interação dos participantes, o ramo crédito está se fortalecendo. A formação tem proporcionado um intercâmbio de boas práticas entre os estados, que possuem tantas diferenças entre si, essencial para o fortalecimento do Sistema como um todo”, avaliou.
Participantes - Os participantes concordam. Helenívio Seixas, da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo das Forças Armadas, do Corpo de Bombeiro e Polícia Militar do Distrito Federal (Sicoobcabecred-DF), é novo no cooperativismo. Há apenas oito meses ocupando o cargo de Conselheiro Fiscal, para ele o módulo Abordagem Legal foi o mais importante ministrado até o momento. “Adquiri um volume de conhecimento muito grande e essencial para o desempenho da função, que tem um peso muito grande. Eu não sabia, por exemplo, que existem punições previstas na legislação para os conselheiros. Foi muito importante poder tirar dúvidas e esclarecer os tópicos vistos. Com certeza vamos levar essas experiências para os associados entenderem a dinâmica do trabalho que realizamos”, declarou.
Diferencial - A conselheira Telma Solange, única mulher integrante desta turma, também destacou como diferencial do módulo a oportunidade de compartilhar com os participantes casos práticos vividos no dia a dia da cooperativa da qual é conselheira – a Sicoob Central Nordeste, em João Pessoa (PB). “Aqui, tivemos a oportunidade de discutir muito, tirar dúvidas na prática, trocar experiências. Esse foi o diferencial ao longo de todo o curso. Essa possibilidade de interação foi bastante significativa”, afirmou.
Penúltimo módulo - Este é o penúltimo módulo do programa Formacred. O último está previsto para ser realizado em novembro deste ano. Ao final, todos os conselheiros participantes serão certificados pelo Sescoop. Em dezembro, a instituição promoverá a formação de instrutores para que o programa seja oferecido pelas unidades estaduais junto às suas cooperativas. (Informe OCB)
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COOPERATIVISMO: CNCoop discute tabela sindical para 2013
A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) realizou nesta sexta-feira (21/9) reunião ordinária da sua Diretoria para deliberar sobre a Tabela de Contribuição Sindical par a o exercício de 2013. Segundo informou a gerente da CNCoop, Júnia Dal Secchi, os novos valores serão informados oportunamente e divulgados nos meios de comunicação do Sistema OCB. Em seguida, os integrantes da Diretoria receberam representantes do Sindicato Nacional de Cooperativas de Crédito Mútuo de Médicos (Sinacred), para tratar de questões de interesse do Sistema Confederativo Sindical das Cooperativas. O Sistema Ocepar foi representado no encontro pelo superintendente adjunto, Nelson Costa. (Informe OCB)
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CÓDIGO FLORESTAL: Votação da MP 571/12 abre agenda do Senado na terça-feira
A medida provisória do Código Florestal (MP 571/2012) é o primeiro item da pauta do Plenário nesta terça-feira (25/09), no Senado. A sessão deliberativa foi convocada pelo presidente do Senado, José Sarney, num esforço para possibilitar a votação da matéria até 8 de outubro.
Mudança- A proposta em votação no Senado (PLV 21/2012) modificou o texto original da MP, conforme acordo firmado na comissão mista que fez análise prévia da matéria, e foi aprovada sem mudança pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (19/09).
Apoio - Como o texto recebeu apoio unânime dos senadores que integram a comissão mista, a previsão é de que seja aprovado em Plenário sem dificuldade. A dúvida, no entanto, é quanto à reação do Executivo às mudanças feitas na MP. A presidente Dilma Rousseff negou participação do governo no acordo, não assumindo, portanto, compromisso em acatar o que for aprovado no Congresso.
Sanção ou veto - Caso a presidente decida pela sanção do texto, estaria concluído o processo de construção do novo Código Florestal (Lei 12.651/2012). Já em caso de vetos, as lacunas poderão ser cobertas por lei em vigor ou exigir regulamentação por decreto, por projeto de lei enviado pelo Executivo em regime de urgência ou mesmo pela edição de nova medida provisória.
Recomposição de APP - A principal discordância do governo é sobre a mudança feita na chamada regra da “escadinha”, que beneficia pequenas propriedades com menor exigência de recomposição de Área de Preservação Permanente (APP). No texto original, estavam previstos benefícios escalonados para propriedades até 10 módulos fiscais, mas, no acordo firmado na comissão mista, foram ampliados para áreas até 15 módulos fiscais, que são as médias propriedades.
Redução - Além disso, foi reduzida de 20 metros para 15 metros a largura da faixa mínima de mata exigida nas margens de rios, para médios produtores. E para os grandes produtores, a exigência mínima de recomposição de mata ciliar caiu de 30 metros para 20 metros.
Propriedades maiores - No PLV 21/2012, foi mantida, para as propriedades maiores, a recomposição máxima de 100 metros de mata. No entanto, foi aprovada norma que delega aos Programas de Regularização Ambiental (PRA), a serem implantados pelos governos estaduais, a definição sobre qual será a obrigação de recomposição de cada produtor, dentro do mínimo e máximo fixados.
Maioria - Como era maioria na comissão mista, a bancada ruralista aprovou, além das mudanças nas regras da “escadinha”, outras emendas que alteraram a MP. Veja aqui os principais aspectos modificados.
(Agência Senado)
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TRIGO: Paraná quer suspender leilão do governo
Responsável por 90% da produção nacional de trigo, Paraná e Rio Grande do Sul tentam suspender três leilões do governo federal que vão oferecer, na quarta-feira, 51,7 mil toneladas do cereal dos estoques públicos. Principal interessado na suspensão, o Paraná está na metade da colheita e alega estar sendo prejudicado pela concorrência do poder público, que travou a venda da produção.
Reação - “A realização de leilões em plena colheita é um absurdo. Os editais paralisam a comercialização. O comprador [indústria] vai sempre esperar a oportunidade de comprar do governo”, protesta o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. Conforme a Ocepar, a maioria das cooperativas do Paraná “tirou o preço do trigo da pedra”, ou seja, não está comprando do produtor cooperado. As cooperativas informam que tomaram a medida porque os moinhos suspenderam as compras.
Linhas de crédito - No Rio Grande do Sul, a colheita deve começar nesta semana e os leilões também preocupam. “Queremos que sejam suspensos até que colheita termine, no fim de novembro. O que precisamos é que o governo facilite o acesso dos moinhos às linhas de crédito, para que o setor compre a produção interna sem interrupção”, defende o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro), Rui Polidoro.
Explicação - O Ministério da Agricultura, que determina a realização de leilões para venda dos estoques públicos em mãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), informou que deve explicar nos próximos dias por que os leilões estão sendo realizados agora. O Sindicato da Indústria do Trigo (Sinditrigo) do Paraná nega que o setor esteja de portas fechadas esperando os leilões do governo. “Os moinhos iniciaram as compras e estão refazendo seus estoques, que estavam baixos devido à entressafra”, disse o vice-presidente do Sinditrigo e diretor dos Moinhos Globo, Giancarlo Venturelli.
Estoques - Das 51,7 mil toneladas a serem leiloadas, 50,7 mil são de estoques localizados no Rio Grande do Sul. Os demais lotes são de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Técnico da Conab no Paraná e especialista no mercado de grãos, Eugênio Stefanelo relata que os leilões de quarta-feira afetam o mercado nesses três estados e também no Paraná. “Por aqui, suspendemos os leilões desde o início da colheita para facilitar a comercialização da produção, que deve ser a prioridade neste momento”, relata. Parte da própria Conab é favorável à suspensão dos leilões.
Sem motivo - Os representantes dos triticultores paranaenses e gaúchos alegam que não há motivo para o governo vender trigo agora. Conforme dados da Conab, os estoques estão abaixo da média dos últimos anos, com 505 mil toneladas (volume que o mercado interno absorve em cerca de três semanas de consumo). Nesta época de 2011, o estoque público era de 836,6 mil toneladas e, em 2010, chegava a 1,2 milhão de toneladas. Não há levantamento exato dos estoques privados. O mercado cogita que os moinhos têm estoque para ao menos dois meses.
Produção - 5,2 milhões de toneladas de trigo devem ser produzidas nesta temporada. Esse volume deve atender a somente 45% da demanda interna. A redução da área plantada em 13% e as quebras climáticas em países exportadores estão elevando as cotações do cereal, que chegam a R$ 34 a saca, um terço a mais que há um ano. (Gazeta do Povo)
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GRÃOS: Rússia põe mercado em alerta
A Rússia, um dos cinco maiores exportadores de trigo do mundo, deixou o mercado de commodities agrícolas em alerta na sexta-feira (21/09) ao sugerir uma reviravolta política que poderá levar à restrição de suas exportações de grãos se os preços domésticos subirem ainda mais. Andreu Belousov, ministro do Desenvolvimento Econômico do país, disse a jornalistas que uma eventual proibição das exportações de grãos é ainda possível. Foi o primeiro sinal de uma autoridade graduada do governo de que Moscou poderá reintroduzir restrições parecidas com as que impôs na temporada 2010/11, depois que uma seca derrubou sua produção.
Possível - Nos bastidores de uma conferência, Belousov disse ser "completamente possível" que o governo russo venha a limitar os embarques de grãos. A atual safra (2012/13) também foi afetada por uma severa estiagem e os traders de commodities agrícolas temem que o excedente de grãos para exportação esteja limitado.
Apreensão - No entanto, horas depois da declaração de Belousov, Arkady Dvorkovich, vice-primeiro-ministro russo encarregado da política agrícola do país, disse que a Rússia não imporá restrições às exportações, o que deixou os traders apreensivos quanto às vendas futuras de grãos de um dos principais produtores mundiais.
Instrumentos informais - A posição oficial de Moscou nos últimos dois meses tem sido a de que o governo não pretende proibir as exportações, mas alguns especialistas temem que ele venha a recorrer a instrumentos informais e menos óbvios. Eles não descartam que o acesso às ferrovias seja limitado propositalmente e que o transporte para os portos fique mais lento que o normal, o que poderia reduzir, assim, o fluxo dos embarques.
Preços domésticos - Belousov disse que qualquer decisão dependerá dos preços domésticos. "É claro que somos simplesmente obrigados a proteger o mercado interno (...) Não permitiremos uma alta nos preços dos grãos e dos alimentos".
Alta - Andrey Sizov, diretor da Sovecon, uma consultoria de Moscou especializada em agricultura, disse que os preços domésticos dos grãos, que começaram a subir no último mês, aumentaram cerca de 4% na semana passada porque os agricultores estão segurando suas produções antevendo preços mais altos. "Os preços subiram cerca de US$ 2 a US$ 3 por tonelada nas últimas semanas. Esta semana [semana passada], os preços subiram cerca de US$ 10", disse Sizov, acrescentando que a alta dos preços começa a afetar a pecuária na parte central do país.
Paris - Em Paris, o preço do trigo para moagem com entrega em janeiro de 2013 recuou 0,6%, para 261,50 a tonelada na sexta; nas bolsas dos EUA houve valorização. (Valor Econômico)
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AGRICULTURA: Adapar emitiu 130 autos de infração durante o vazio sanitário da soja
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) emitiu 130 autos de infração durante o período do vazio sanitário da soja, que foi encerrado no último dia 15 de setembro e durante o qual ficou proibida no Estado a manutenção de plantas vivas de soja. Os autos são relativos a uma área de 3.820 hectares espalhados pelo Estado – extensão considerada pequena diante dos 4,4 milhões de hectares plantados com soja na safra 2011/12. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (21/09), data do início oficial do plantio de soja no Paraná.
Período - O vazio sanitário da soja compreende um período de três meses, iniciado em 15 de junho. A medida é adotada anualmente para evitar a incidência de focos da ferrugem asiática, doença provocada por fungos que atacam as lavouras de soja.
Notificações - Neste ano, além dos 130 autos de infração emitidos durante o vazio, técnicos da Adapar haviam emitido 103 notificações que alertavam o produtor rural sobre a existência de plantas vivas de soja que poderiam vir a ser hospedeiras do fungo que provoca a ferrugem asiática, doença que causa grandes prejuízos econômicos aos produtores.
Resultado elevado - Para a engenheira agrônoma Maria Celeste Marcondes, responsável pelo acompanhamento do vazio sanitário na Adapar, os resultados de 2012 podem ser considerados elevados quando comparados com o ano anterior. Ela lembra, porém, que este ano foi atípico, sem a ocorrência de geadas ou outros fatores climáticos que poderiam eliminar as plantas vivas de soja nas propriedades, carreadores ou estradas.
Ano passado - No ano passado, quando ocorreram alguns períodos de geadas intensas e de baixas temperaturas, foram lavrados 47 autos de infração. Até 15 de junho, antes do período do vazio sanitário, foram emitidos 124 notificações que alertavam os produtores para a necessidade de eliminar as plantas vivas durante o período.
2010 - Apesar disso, o resultado desse ano foi inferior ao de 2010, quando também foram emitidos 134 autos de infração, relativo a uma área de 4.236 hectares, área esta maior do que a deste ano, onde foram encontradas plantas vivas de soja. É muito difícil eliminar totalmente todas as plantas remanescentes de soja, pelo fato da emergência espontânea durante todo o período, que pode ocorrer em locais nem sempre de fácil acesso ou de difícil localização, assim as baixas temperaturas registradas contribuem para esta eliminação, explica Celeste.
Beneficiados - A engenheira agrônoma lembra aos produtores que eles são os maiores beneficiados com a eliminação das plantas vivas no período estabelecido como vazio sanitário. Isso porque onde há plantas remanescentes, que não são eliminadas durante o período do vazio sanitário, elas se tornam hospedeiras do fungo da ferrugem asiática, que podem contaminar as plantas novas quando inicia-se o plantio da safra regular, disseminando a doença, e consequentemente aumentando o custo de produção pelo controle químico, culminando com danos ao meio ambiente. (AEN)
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INFRAESTRUTURA: Aprovado o Plano de Zoneamento do Porto de Antonina
O Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado (PDZPO) de Antonina foi aprovado na sexta-feira (21/09) pelo Conselho de Autoridade Portuária (CAP). Até a aprovação, o documento apresentado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonia (Appa) foi analisado pelos conselheiros e debatido com toda a comunidade portuária do município, desde agosto. Na próxima semana, o documento será enviado para a aprovação da Secretaria de Portos e da Agência Nacional de Transporte Aquaviárias (Antaq).
Apoio - Assim como o PDZPO do Porto de Paranaguá, o plano do Porto de Antonina foi desenvolvido com a ajuda da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) e do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) da Universidade Federal de Santa Catarina. Foram duas etapas, uma de diagnóstico e outra de prognóstico.
Atualização - Como explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, desde 2006 o PDZPO de Antonina estava desatualizado. Para essa nova versão, foram considerados fatores como o tamanho e abrangência, as cargas com as quais opera, infraestrutura, entre outros do Porto de Antonina. “Com o Plano de Zoneamento atualizado, o desenvolvimento do Porto de Antonina fica ordenado. Com o PDZPO aprovado, agora nada pode ser feito sem que esteja de acordo”, afirma.
Expansão - Prevendo a expansão do Porto de Antonina, o PDZPO aponta novas áreas de interesse portuário, áreas com potencial turístico, áreas próprias para apoio logístico e, também, áreas reservadas para estudos. A diversificação de cargas também está prevista pelo documento.
Projeção - “O PDZPO de Antonina traz uma projeção de que a demanda irá dobrar nos próximos 20 anos. Em 2011, o Porto de Antonina movimentou quase 1,2 milhão de toneladas de carga. Até 2030, serão mais de 3,2 milhões”, expõe o superintendente.
Diversificação – Até 2011, pelo Porto de Antonina eram movimentadas carnes congeladas, açúcar ensacado e fertilizantes. Até 2030, o PDZPO prevê o aumento na demanda dos dois últimos produtos, assim como o surgimento de novos negócios como produtos metalúrgicos e veículos. Como destaque na característica da área do Porto de Antonina, o plano traz o perfil de desenvolvimento de atividades de apoio offshore.
Expansão – Quanto às alternativas de expansão, o PDZPO de Antonina traz a modernização do Terminal Ponta do Félix – para atender novas demandas da movimentação. Além desta, o documento prevê a operacionalização do Terminal Barão do Teffé (com vocação para operações de apoio offshore e estaleiro, principalmente para atender as atividades ligadas às exploração do petróleo na região).
Turismo - Em Antonina, a área apontada pelo PDZPO, como de potencial turístico seria a Ponta da Pita. O documento ainda traz como opção de desenvolvimento do porto, a construção de um terminal pesqueiro e uma marina pública. “Esta viria atender o crescente mercado das embarcações de passeio e esportivas. Enfim, pelo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Antonina vemos que são inúmeras as possibilidades de expansão”, conclui Dividino.
Conformidade – De acordo com o Departamento de Planejamento da Appa, historicamente o PDZPO não tinha um guia que definisse os parâmetros do documento. Em 2009, a Secretaria de Portos (SEP) emitiu a portaria 414, dando esse norte. O documento da Appa atende em plenitude essa portaria, assim como o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP). A ideia é que o PDZPO seja revisado a cada cinco anos ou quando houver um evento não previsto – seja um acidente ou uma mudança econômica drástica. Aprovado, o PDZPO será enviado à SEP e à Antaq. (Assessoria de Imprensa da Appa)
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SETOR PRODUTIVO: Paraná “abocanha” mais da metade do crédito do BRDE
O setor produtivo paranaense liderou a contratação de crédito no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) no primeiro semestre. O estado “abocanhou” R$ 398 milhões, 56% dos R$ 710 milhões disponibilizados pela instituição, superando Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Juros menores - A procura das empresas cresceu com as reduções nas taxas de juros, que começaram com os bancos públicos e se estenderam às instituições de fomento. A taxa média para pessoa jurídica foi de 3,44% ao mês (50,06% ao ano) em agosto, segundo a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) – o menor nível desde que a pesquisa começou a ser feita, em 1999.
Incentivo - Para incentivar os investimentos, o governo federal anunciou no fim de agosto um novo corte nos juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A redução já chegou ao BRDE, que atua como repassador de recursos do BNDES. Empresas de todos os portes e segmentos poderão financiar máquinas e equipamentos nacionais em até dez anos com juro anual de 2,5%. Antes, a taxa era de 5,5% para pequenas e médias empresas e de 7,3% para as maiores.
Agroindústria - Segundo o gerente de operações do BRDE Paraná, Paulo Stark Júnior, até o fim do ano o banco pretende emprestar cerca de R$ 450 milhões para empresas do estado. Boa parte desses recursos deve ser alocada na agroindústria, que lidera a contratação de crédito para novos investimentos em 2012, com 43% de participação na carteira do BRDE. Na sequência, aparecem o setor de comércio e serviços (25%); a indústria da transformação (20%); e áreas ligadas à infraestrutura (4%). Na lista de setores que mais crescem na carteira do banco despontam os hotéis, supermercados e o agronegócio.
Inadimplência - A inadimplência não preocupa: apenas 2,3% das empresas não têm conseguido honrar seus empréstimos com o BRDE.
Fomento Paraná - No primeiro semestre deste ano, a Fomento Paraná, agência ligada ao governo estadual, elevou em 1,9% sua carteira de crédito em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço veio principalmente do salto de 58,5% das operações com o setor privado. Para o diretor de mercado e relações institucionais da Fomento Paraná, Alexandre Teixeira, o empresariado passou a ver no governo um parceiro. “Aumentamos o diálogo e estamos desburocratizando o acesso ao crédito”, diz.
Redução - A Fomento Paraná também diminuiu a taxa de juros para o crédito do Banco do Empreendedor – a mínima passou de 0,58% para 0,55% ao mês e a máxima, de 1,10% para 1,07%. Para conseguir acessar esses juros, as empresas precisam ter faturamento de R$ 360 mil a R$ 3,6 milhões por ano.
Rede de varejo economizou R$ 400 mil com juro menor - A Rede Condor de supermercados foi uma das primeiras empresas do estado a contratar crédito pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI) já com a nova taxa de juros, de 2,5% ao ano. O dinheiro foi destinado à compra de equipamentos de refrigeração e check out (esteiras dos caixas) para as duas novas lojas da rede no bairro Campo Comprido, em Curitiba, e no município de Pinhais, na região metropolitana, além da substituição de equipamentos em uma unidade de Londrina.
Mudança - “O financiamento, de R$ 4 milhões, tinha sido aprovado com a taxa antiga, de 5,5%, mas o dinheiro ainda não tinha sido liberado. Por sorte, conseguimos mudar o contrato e acessar a nova taxa”, conta o diretor contábil financeiro da Rede Condor, Adailton de Souza Santos. A nova taxa resultou em uma economia de R$ 400 mil.
Pagamento - O valor será pago em cinco anos, com três meses de carência, período em que o contratante quita apenas os juros das parcelas. Em outra ocasião foram contratados R$ 10 milhões para compra de equipamentos, a 5,5% ao ano. “Se a taxa fosse de 2,5%, a economia poderia chegar a cerca de R$ 1 milhão”, diz Santos. Antes do início da queda dos juros, a empresa costumava pagar taxas entre 8% e 9% ao mês. (Gazeta do Povo)
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COMÉRCIO EXTERIOR: Camex reduz tarifa de importação de dezenas de máquinas e peças
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) divulgou nesta segunda-feira (24/09) duas resoluções nas quais reduz a zero e a 2% a tarifa de importação de várias máquinas e equipamentos, além de produtos dos setores de informática e telecomunicações sem similar nacional. A tarifa reduzida valerá até junho de 2014, conforme as medidas publicadas no "Diário Oficial da União" desta segunda. (Valor Econômico)
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SERASA: Atividade econômica cresce 0,4% em julho
A atividade econômica brasileira teve crescimento de 0,4% em julho, na comparação com junho, já descontadas as influências sazonais, de acordo com cálculo da Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira (24/09). É a maior taxa de expansão mensal dos últimos 15 meses. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve expansão de 1,6%, maior taxa interanual desde novembro de 2011. No acumulado entre janeiro a julho de 2012, o crescimento da atividade econômica foi de 0,8% e, em 12 meses, de 1,6%.
Oferta agregada - De acordo com a Serasa Experian, do ponto de vista da oferta agregada, o resultado observado em julho foi puxado pelo crescimento de 2,6% da atividade industrial, sobre junho, recuperando-se da queda de 2,1% registrada no mês anterior. Em 12 meses, a indústria ainda registra contração de 0,40%.
Agropecuária - Ainda na comparação mensal, a agropecuária ficou estável e o setor de serviços teve crescimento de 0,50%. Em 12 meses, os resultados foram positivos em 1,6% e 1,7%, respectivamente.
Exportação - Pelo lado da demanda, as exportações de bens e serviços foram o destaque do primeiro mês do segundo semestre ao crescerem 3,6%. Houve queda de 6% das importações de bens e serviços. A alta de 1,2% do consumo do governo foi outro fator a impulsionar a economia no mês. O destaque negativo ficou, mais uma vez, com os investimentos (formação bruta de capital fixo) que recuaram 1,1% em julho, a segunda queda mensal consecutiva.
Doze meses - Em 12 meses, exportações cresceram 2,9%, importações aumentaram 4,6%, investimentos recuaram 0,9%, consumo aumentou 2,5% e, das famílias, 2,6%.
Impactos - A Serasa avaliou que o resultado da atividade econômica de julho é sinal de que as medidas pró-crescimento adotadas pelo governo (reduções da taxa básica de juros e desonerações de determinados setores) começam a produzir impactos mais significativos sobre o ritmo de crescimento econômico. (Valor Econômico)
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FOCUS: Projeções para PIB e produção industrial em 2012 param de cair
As previsões dos analistas do mercado financeiro para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) e para a produção industrial deste ano pararam de cair, mostra o relatório semanal Focus, divulgado nesta segunda-feira (24/09) pelo Banco Central (BC). Depois de recuar por sete semanas seguidas, a estimativa para o crescimento do PIB em 2012 estacionou em 1,57%. Para 2013, a projeção foi mantida em 4% pela sétima semana.
Produção industrial - No caso da produção industrial, depois de cair por 16 semanas consecutivas, a projeção para 2012 saiu de contração de 1,92% para recuo de 1,82%. A estimativa para 2013 foi mantida em crescimento de 4,25%. Na semana passada, alguns sinais positivos sobre a indústria apareceram. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que a atividade do setor avançou para 54,7 pontos em agosto, na segunda alta consecutiva, uma leitura melhor que a do mesmo período do ano passado, de 54,3 pontos.
Emprego - Já a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE mostrou que a taxa de desemprego caiu (de 5,4% para 5,3%) entre julho e agosto, puxada pelas contratações da indústria: 100 mil postos de trabalho a mais em um único mês, um aumento de 2,7% no período.
Juro maior - Após ficarem estáveis por seis semanas consecutivas, as estimativas do mercado financeiro para a taxa de juros Selic para o fim de 2012 subiram de 7,25% para 7,5%, mesmo patamar atual da taxa, mostra o relatório Focus. A projeção da Selic acompanha a deterioração das expectativas para a inflação. A mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou pela 11ª semana consecutiva, de 5,26% para 5,35%. Para 2013, a expectativa foi mantida em 5,50%.
IPCA-15 - Na semana passada, o IBGE informou que o IPCA-15 acelerou para 0,48% em setembro, ante 0,39% em agosto, puxado pelos alimentos. Esse grupo teve apresentou a maior alta entre os nove pesquisados pelo IBGE, para 1,08% em setembro, ante 0,76% em agosto, com impacto de 0,25 ponto percentual na formação da taxa, o que corresponde a 52% do indicador. A leitura do IPCA-15 reforçou as expectativas de inflação mais alta em setembro. Mas, ao mesmo tempo, a mediana das projeções para o IPCA em 12 meses recuou pela segunda semana consecutiva, de 5,62% para 5,59%, indicando que a inflação pode se arrefecer depois do repique atual.
Câmbio - As projeções de analistas do mercado financeiro para o câmbio ao fim de 2012 e de 2013 foram mantidas – pela sétima semana consecutiva - em R$ 2,00. O governo tem atuado no mercado para manter o câmbio na faixa dos R$ 2,00, o que contribui para manter as expectativas do mercado neste patamar. Além disso, em viagem à Europa na semana passada o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi bastante enfático ao dizer que o Brasil defenderá um real mais desvalorizado diante dos programas de afrouxamento quantitativo anunciados pelos Estados Unidos e pelo Japão. Na sexta-feira (21/09), em Londres, o ministro disse, inclusive, que poderá elevar a tributação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), se for necessário, a fim de evitar a apreciação da moeda brasileira. (Valor Econômico)
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