DIA C: Jovens paranaenses vão lançar campanha de divulgação do cooperativismo
A próxima sexta-feira (28/09) foi estabelecida pelos jovens cooperativistas do Paraná como o Dia “C”. Nessa oportunidade, os participantes do Programa Jovemcoop, desenvolvido pelo Sescoop/PR, vão lançar a campanha “Você sabia?” em diversos municípios do Estado. A ideia é comemorar o Ano Internacional das Cooperativas, cujo tema é “Cooperativas Constroem Um Mundo Melhor”, divulgando as ações realizadas pelo cooperativismo para melhorar a vida das pessoas, seja no aspecto econômico, social ou ambiental. Os jovens farão esse trabalho de forma simultânea em locais estratégicos das cidades, nas sedes das cooperativas, em escolas, por meio da internet e das redes sociais, como Facebook, entre outros. Como material de apoio, foram confeccionadas camisetas, banners, adesivos, folders, panfletos e faixas. Haverá ainda pinturas em muros, paródias de músicas, apresentação de peças de teatro, entre outros. A campanha vai se estender até o mês de novembro.
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TRIGO I: Futuro do cereal será discutido em Guarapuava, no WinterShow 2012
Nos dias 17 e 18 de outubro, o WinterShow 2012 receberá autoridades do agronegócio brasileiro, como o presidente da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), Sérgio Amaral, o presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) e o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, que discutirão o tema “Futuro do trigo no Brasil”. As palestras abordarão a visão dos moageiros, das cooperativas e do Governo.
Promoção - Promovido pela Cooperativa Agrária, o maior evento técnico relativo a cereais de inverno do Brasil será realizado no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR). A abertura do WinterShow está prevista para às 8h45 do dia 17, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR). No dia anterior, às 10h, ocorre o tradicional desfile de máquinas antigas.
Programação - Inovações em cereais de inverno (cevada, trigo, triticale e aveia), dinâmicas de máquinas agrícolas, visita à cervejaria e exposição de 40 estandes estão entre as principais atrações da maior edição já realizada pela Agrária. Espera-se um público de 3.000 pessoas, entre produtores, agrônomos, pesquisadores e estudantes. “Teremos uma programação para todos os visitantes, para que cada classe tenha seus atrativos. Desse modo, os cooperados e demais produtores de trigo, cevada, triticale e aveia encontrarão uma palestra, um estudo específico para eles. Da mesma forma os agrônomos, pesquisadores e estudantes”, destacou o coordenador da assistência técnica da Agrária, Leandro Bren.
Palestras - O WinterShow 2012 terá ainda a presença do diretor de pesquisa da AB InBev, Gary Hanning, que falará sobre o tema “Expectativas do melhoramento de cevada da AmBev na América Latina”; do professor doutor da Unifesp, Mauro Fisberg, que irá palestrar sobre “Macarrão, biscoitos e pão na história da alimentação humana”; e do professor José Luis Tejon, da TCA International, que abordará “Os sete desafios do agronegócio para 2022”.
Outros temas- Outras três palestras específicas estão confirmadas: “Linhas de apoio financeiro à inovação”, com o professor doutor da UTFPR, Silvestre Labiak Junior; “Maximizando a produção leiteira através da nutrição”, com o médico veterinário pela UFSM, Adriano Daros; e “Inovação com Certificação ISO 9001 no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná”, com o especialista em administração de empresas pela FAE, Celso Roberto Ritter.
Mercado do trigo - A região de Guarapuava é a maior produtora de cevada do país, bem como a principal produtora de trigo do Paraná. A discussão do futuro dos cereais de inverno, especialmente no que se refere ao trigo, é vista como estratégica para todo o país. “Para a Cooperativa Agrária, o trigo e a cevada são carros chefes, uma vez que temos as indústrias: a Agromalte, o moinho de trigo e a fabrica de ração”, observou o coordenador da assistência técnica da Agrária, Leandro Bren.
Autossuficiência - O país não é autossuficiente em produção tritícola. Até agosto, o Brasil importou cerca de 4,4 milhões de toneladas do cereal, especialmente da Argentina, para o abastecimento da demanda nacional, que em 2011 chegou a 11,2 milhões de toneladas. Os dados são do MIDC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e da USDA (United States Department of Agriculture). “Estamos passando por um momento difícil em relação ao trigo, o mercado é muito competitivo e o Brasil aceita muita importação, especialmente da Argentina. Falta incentivo para a cultura de trigo, uma das mais importantes do Brasil”.
Fórum Nacional do Trigo - Nos dias 15 e 16 de outubro, portanto na véspera do WinterShow, a Cooperativa Agrária receberá o VII Fórum Nacional do Trigo. O evento tem como tema “Oportunidades para o trigo brasileiro” e pretende discutir a comercialização, tributação e segregação do trigo. (Assessoria de Marketing Agrária)

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TRIGO II: Colheita arranca com qualidade no Oeste
Item considerado um pré-requisito para garantir a comercialização do trigo, a qualidade do produto não deve ser problema nesta colheita. A ausência de intempéries climáticas em fases decisivas da cultura preservou as lavouras, resultando em otimismo quanto às perspectivas de negociação. A notícia é um alento aos produtores, que voltam a enfrenta falta de liquidez, mesmo com redução de 10% na colheita nacional.
Oeste - Na Região Oeste do Paraná, onde a colheita foi praticamente encerrada, os produtores celebram o resultado favorável. E fatores como a redução da área plantada no estado e a quebra de safra em grandes players como Rússia, Argentina e Austrália devem garantir preços superiores aos de 2011. Com perto de 310 mil hectares colhidos (40% da área plantada), o Paraná conclui que tem condições de atender as exigências dos moinhos. O sol que adia o plantio da soja favorece a colheita do trigo, conforme a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Primeiros lotes - A Cooperativa Agrária, localizada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (região central do Paraná), recebe os primeiros lotes da safra atual para moagem. A produção vem das Regiões Norte e Oeste do estado. “As cargas que chegaram até agora apresentaram uma qualidade muito boa”, relata Jeferson Caus, gerente de negócios da cooperativa.
Outras regiões - Cerca de 20% das 400 toneladas processadas diariamente no moinho da Agrária são adquiridas em outras regiões. A empresa atende principalmente seus cooperados, que devem iniciar a colheita nas próximas semanas. O gerente confirma que os preços devem ser sustentados em um patamar superior ao da última safra. “[Os preços] estão mais altos do que no ano passado, mas ainda há um descompasso entre produtores e compradores pelo início da colheita. Em aproximadamente 20 dias deve haver um equilíbrio”, pontua. Outro fator que intefere na comercialização neste momento são os leilões de estoques públicos, que reduzem o interesse dos moinhos pelo trigo privado.
Desempenho favorável - Na C. Vale, cooperativa localizada em Palotina (Oeste), o desempenho do cereal também foi favorável. Os técnicos relatam que o peso hectolítrico (PH), um dos principais itens para a mensuração da qualidade, está entre os melhores nos últimos anos. Cerca de 7 mil toneladas, ou 34% da produção, foram negociadas.
Exigências - O Sindicato da Indústria do Trigo (Sinditrigo), entidade representativa do setor no estado, confirma que a maior parte da produção vai atender as exigências dos moinhos. “Com o desenvolvimento da colheita em lavouras semeadas e colhidas mais tarde, a qualidade é de razoável para boa, atendendo à maioria das indústrias”, avalia o vice-presidente da instituição e diretor dos Moinhos Globo, Giancarlo Venturelli.
Qualidade extraordinária - O otimismo também pode ser notado no campo. Modesto Daga, produtor e consultor em Cascavel (Oeste), está animado. “A qualidade do trigo é extraordinária e a produtividade aumentou, garantindo um bom resultado”. Com isso, a classificação também deve ser alta, dentro dos novos critérios que passam a valer nesse ano. “A qualidade é tão boa quanto a do produto internacional, pois o clima foi favorável”, complementa.
Investimento - Nelson Dalgalo, também de Cascavel, investe na cultura há mais de 30 anos e terminou recentemente a colheita de 150 hectares. Ele acredita que não faltará comprador. “Estou aguardando o mercado”, diz. No ano passado, a qualidade da produção não lhe garantia a mesma confiança.
Preços - O fato de grandes fornecedores mundiais terem enfrentado quebra na produção também colaborou para uma evolução dos preços, explica Gilson Martins, assessor técnico e econômico da Ocepar. “Criou-se um cenário de oferta escassa e os preços subiram”. A condição deve se manter para a próxima safra. Os três países devem produzir 76,5 milhões de toneladas na safra 2012/13, contra 100 milhões em 2011/12, conforme relatório do governo dos Estados Unidos.
Importações seguem por necessidade - Ainda que o trigo colhido até agora tenha boa qualidade, a importação do cereal deve continuar ocorrendo. No caso da Agrária, o gerente de negócios Jeferson Caus explica que a compra ocorre pois a produção tem diferentes destinos. “A questão não é qualidade, mas uso. O trigo argentino, por exemplo, é bom para certa finalidade à qual o produto local não serve”, diz. Cerca de 20% do matéria-prima utilizada na unidade vêm do exterior.
Déficit - O país terá de manter as importações pelo próprio déficit no abastecimento. A colheita nacional não cobre metade do consumo estimado em 11 milhões de toneladas de trigo ao ano. Neste ano, o recuo no plantio traz corte na produção de 15% no Paraná e de 10% no Brasil, para 2,1 milhões e 5,2 milhões de toneladas, respectivamente.
Exportação - Mas, ainda que a demanda interna seja superior à oferta, parte da produção local é exportada, dependendo das cotações e do interesse dos compradores, aponta Gilson Martins, agrônomo da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). “O mercado é livre”, resume. O Brasil exportou 1,9 milhão de toneladas de trigo neste ano, conforme a Secretaria de Comércio Exterior do governo federal. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Lei de Inovação do Paraná é sancionada
O governador Beto Richa sancionou nesta segunda-feira (24/09) a Lei de Inovação no Paraná, que cria benefícios e estabelece mecanismos de cooperação entre setor público, setor privado e academia para o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico. A Assembleia Legislativa aprovou o texto na semana passada por unanimidade. O Paraná era o único Estado das regiões Sul e Sudeste que ainda não tinha aprovado uma lei de inovação – aguardada pela comunidade empresarial e científica porque oferece segurança jurídica e define a política de propriedade intelectual.
Avanços - A Lei de Inovação é moderna e contém avanços significativos em relação ao texto proposto em 2010 pelo governo estadual. “Esta lei mostra o compromisso da nossa gestão com a inovação e a modernidade, bases de um Paraná forte e avançado. É uma importante medida para tornar o Estado mais produtivo e contribui para gerar riquezas e empregos”, disse o governador.
Bolsas - Richa destacou que o governo, por meio da Fundação Araucária, concederá bolsas para que estudantes de mestrado e doutorado desenvolvam seus projetos e pesquisas dentro de empresas paranaenses. Serão investidos R$ 2,9 milhões neste programa.
Melhor - De acordo com o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, a legislação aproveita o que existe de melhor nas leis federais, estaduais e municipais de incentivo à inovação. Ele explica que um grupo formado por representantes do governo, universidades e da iniciativa privada foi instituído para elaborar o texto final.
Ciências- Leal afirmou que é necessário que o Estado apoie a inovação para que possa crescer e desenvolver sua área científica. “Inovação demanda investimentos e riscos, mas não garante lucros. O incentivo estadual é inteligente, pois gera empregos, competitividade e fortalece a parceria público-privada”, destaca o secretário.
Marco - Segundo Júlio Félix, diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e responsável pela elaboração do texto da lei, a sanção da nova legislação é um marco histórico para o Estado. “Trata-se de um marco extremamente importante. Sem dúvida o maior legado que o governador deixa à ciência e tecnologia do Estado”, afirmou. Félix disse que a importância da lei se dá porque estabelece regulamento, relação entre as partes interessadas, especialmente entre o público e o privado, além de priorizar recursos para a inovação. “Esta será uma data histórica, um divisor de águas”, disse.
Incentivos – A lei institui o Sistema Paranaense de Inovação, integrado por empresas e instituições com atuação na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Entre as entidades estão o Tecpar, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), a Fundação Araucária e as incubadoras tecnológicas existentes no Estado.
Fundos de investimentos - A nova legislação prevê a participação do Estado em fundos de investimentos de empresas paranaenses cuja atividade principal seja a inovação tecnológica. Projetos aprovados pelo governo, por meio do Tecpar, poderão ser beneficiados com subvenção econômica, financiamento ou participação societária do governo.
Incentivos fiscais - Além disso, a nova lei permite a concessão de incentivos fiscais para o desenvolvimento de projetos inovadores. Para isso, haverá regulamentação específica. Outra medida prevista é que o Estado ceda servidores públicos e espaços apropriados para o incentivo à inovação nas empresas.
Arranjos produtivos - De acordo com a Lei, ao aplicar as medidas de incentivo o governo deverá dar prioridade a Arranjos Produtivos Locais (APL) e às micro, pequenas e médias empresas de regiões menos desenvolvidas, que não possuem capacidade científica adequada.
Propriedade intelectual - A propriedade intelectual dos novos processos, produtos, serviços e modelos criados através das parcerias público-privada deverá ser regulada por um convênio assinado pelos envolvidos em seu desenvolvimento. Os mecanismos de proteção e segurança jurídica da lei garantem que os interessados definam em contrato a titularidade do produto e a participação nos resultados da exploração das criações resultantes de parceria. Aos alunos matriculados em programas de graduação e pós-graduação que tenham participado do processo de criação também é assegurada participação nos ganhos econômicos resultantes da exploração da criação.
Ambientes - Um dos capítulos do texto trata da construção de ambientes especializados e cooperativos de inovação, aproximando as empresas privadas das Instituições Científicas e Tecnológicas do Paraná (ICTPR).
Missão institucional - São órgãos da administração pública que têm por missão institucional executar, dentre outras, atividades de pesquisa básica ou aplicada. Essas instituições poderão, mediante remuneração, compartilhar laboratórios, equipamentos e materiais com empresas e outras organizações. Entre as instituições paranaenses classificadas como ICTPR estão o Tecpar e o Iapar.
Vácuo - Diretor-presidente do Tecpar e responsável pela elaboração do texto da legislação Júlio Félix explica que até agora não havia uma norma estadual que permitisse esse compartilhamento de recursos públicos e que as ICTPR trabalhavam na informalidade. “Isso mostra a importância da aprovação dessa lei. Ela vai preencher um vácuo na área científica e criar um dispositivo legal eficiente que contribuirá para a inovação no Paraná”, disse. Ele comentou ainda que a lei era um anseio da comunidade científica do Paraná.
Articulação – A Lei de Inovação articula e regulamenta a atuação dos três vértices do processo de pesquisa e desenvolvimento: o setor privado, o setor público e a academia. Segundo o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo Martins, a Lei de Inovação demorou para ser instituída, mas corrigiu grandes falhas da legislação federal. Ele disse que é importante que o governo integre a proposta com as outras iniciativas do Estado, como o programa Paraná Competitivo. “Inovação não é mais opção das empresas. Para serem competitivas, elas precisam investir em pesquisa. O apoio do governo é fundamental para isso”, disse ele.
Fórum Futuro 10 – As entidades que compõem o Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, entre elas a Ocepar, contribuíram com propostas para a formatação da Lei Estadual de Inovação e estavam mobilizadas para que a sua aprovação ocorresse o mais breve possível. No dia 6 de setembro, representantes do Fórum estiveram reunidos com os secretários estaduais da Casa Civil, Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Santos Leal Neto, para discutir o assunto e propuseram um desafio para que, após a sanção, a lei fosse regulamentada em, no máximo, dois meses. Na oportunidade, o secretário de Ciência e Tecnologia, disse que havia possibilidade de atingir essa meta. “Com certeza, é possível regulamentá-la em dois meses. Isso vai depender da nossa capacidade, competência e vontade e vemos que isso não nos falta. Precisamos apenas estabelecer um grupo de trabalho, iniciarmos as atividades e vamos ter, até o final do ano, a nossa lei de inovação já regulamentada”, afirmou Alípio. (Com informações da AEN)
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SESCOOP/PR: Especialização em Gestão Estratégica de Pessoas tem aula inaugural
Foi realizada, no dia 21 de setembro, no campus Toledo da PUCPR, a aula inaugural da turma da Região Oeste do Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Pessoas em Cooperativas, promovido pelo Sescoop/PR em conjunto com a PUCPR. Estão participando 35 profissionais de seis cooperativas paranaenses: Coodetec, Copacol, C.Vale, Sicredi, Coasul e Sicoob. Na oportunidade, o professor da PUCPR, Lourival Scheidweller, ressaltou a importância da parceria entre as duas instituições na realização dos cursos de especialização. O analista do Sescoop/PR, Leandro Macioski, fez a abertura, apresentando os números e cenários do cooperativismo paranaense e salientou a importância dos profissionais de recursos humanos estarem sempre atualizados com as novas ferramentas e práticas contemporâneas de gestão de pessoas . O curso vai ter 18 módulos que deverão ser concluídos até 2014.
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UNIMED NORTE DO PR: Hospital financiado pelo BRDE é inaugurado em Cornélio Procópio
Planejado para ser referência em atendimento e em qualidade técnica, o Hospital Unimed Norte do Paraná foi inaugurado na noite da última sexta-feira (21/09), na cidade de Cornélio Procópio. O novo centro médico contou com a parceria financeira do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e possui equipamentos de alta tecnologia, centro diagnóstico de última geração, além de ter uma arquitetura especialmente pensada para suprir todas as demandas do setor de saúde.
Gratificante - O vice-presidente e diretor Financeiro do BRDE, Jorge Gomes Rosa Filho, prestigiou a inauguração e foi acompanhado pelo analista de projetos da instituição Célio Vitor Betinardi. “É extremamente gratificante presenciar a conclusão de um projeto financiado pelo BRDE. Ainda mais quando se trata de algo que vai influenciar positivamente toda uma região. O Hospital Unimed Norte do Paraná tem capacidade de atender bem pacientes de várias cidades, fazendo com que essas pessoas não precisem se deslocar muitos quilômetros para buscar tratamento médico”, disse o vice-presidente.
Presenças - O evento também foi prestigiado pelo presidente da Central Nacional da Unimed, Rodolfo Machado Pinto de Araújo, e pelo presidente da Federação Unimed Paraná, Orestes Barrozo. Na ocasião, Evandro Bassan de Carvalho, presidente da Unimed Norte do Paraná rendeu homenagens a todos que, de alguma forma, ajudaram para que o empreendimento pudesse se tornar realidade. O hospital começou a funcionar nesta segunda-feira (24/09), e segue o padrão de excelência dos outros hospitais Unimed espalhados por todo o Brasil. Segundo o presidente da Central Nacional da Unimed, o sistema Unimed conta com 105 Hospitais no País e, depois das Santas Casas, é a segunda maior rede hospitalar do Brasil usando a mesma marca.
Projeto - O valor financiado pelo BRDE, cerca de R$ 2 milhões, foi aplicado na aquisição de equipamentos, nas obras civis e instalações do hospital, que possui aproximadamente 2.300 metros quadrados de área construída. Os pacientes têm acesso a serviços de medicina diagnóstica (ultrassonografia, mamografia, raio-x, ecocardiografia), posto de enfermagem para tratamento ambulatorial, consultórios médicos, apartamentos, unidade de terapia semi-intensiva adulto e neonatal, além de centro cirúrgico. (Assessoria de Imprensa do BRDE)
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RAMO CRÉDITO: Lançado projeto de aprendizado experiencial em cooperativismo
Um projeto de imersão para “pinçar” boas experiências relacionadas ao cooperativismo de crédito foi lançado nesta segunda-feira (24/09) pelo Sistema OCB, em Brasília (DF). A solenidade de lançamento contou com a presença dos integrantes do grupo composto por representantes do Sistema OCB, sistemas de crédito verticalizados, cooperativas singulares, Ministério da Fazenda, Sebrae e da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC), que terá como objetivo ampliar o conhecimento sobre o ambiente cooperativo de crédito nacional e internacional e, posteriormente, estabelecer uma proposta de aplicação ao cooperativismo brasileiro de práticas exitosas no Brasil e no exterior.
Centro de inteligência - “Temos a necessidade de inovar para acompanhar os desdobramentos que o setor vive, e 'surfar essa onda’ de desenvolvimento global, conturbada por eventuais crises. Vocês estão dando início hoje a um grupo com a responsabilidade de desenvolver um centro de inteligência para o cooperativismo de crédito, que servirá de referência, garantindo mais qualidade de vida aos nossos cooperados”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, na abertura do evento.
Crescimento - Segundo o secretário Executivo do Banco Central do Brasil (BC), Geraldo Magela, a expectativa do grupo é ajudar o segmento a crescer. “O BC é parceiro da OCB, do cooperativismo de crédito, há muito tempo. As pessoas que trabalham com esse tema têm paixão por ele. A inteligência compartilhada certamente aperfeiçoará temas em discussão, como, por exemplo, CNAC e Fundo Garantidor. Esse grupo terá condições de equalizar entendimentos e trará condições para tomarmos decisões importantes. Trata-se de um importante aprimoramento de todo o processo”, disse Magela.
Papel - O secretário ressaltou, ainda, o importante papel desempenhado pelo ramo em meio à crise econômica mundial disparada em 2008 afirmando que as cooperativas ampliaram a concessão de crédito de maneira sólida e eficiente. E complementou: “O grupo possibilitará uma discussão de questões importantes em um momento especial para o setor, trazendo um aperfeiçoamento de todo esse processo”.
Etapas - Em seguida, o gerente do Ramo Crédito da OCB, Silvio Giusti, apresentou as etapas que serão executadas ao longo do projeto. “Os trabalhos terão início hoje mesmo, com esta mesma apresentação na sede do Banco Central e, em seguida, partimos para o Rio Grande do Sul, onde terá o início o itinerário de intercâmbios, que chegará até a Alemanha, berço mundial do cooperativismo de crédito”, pontuou o gestor.
Ano Internacional - Giusti destacou, também, a importância de se aproveitar os últimos dias do ano dedicado ao cooperativismo – declarado pela ONU como Ano Internacional das Cooperativas – para dar publicidade e expandir o conhecimento da população sobre este setor da atividade econômica. E lembrou do lançamento que ocorrerá no próximo mês da moeda comemorativa em alusão à data. “Trata-se de um reconhecimento ímpar do Banco Central ao poder que o cooperativismo tem de transformar realidades econômicas e sociais em diversas localidades”, resumiu. (Informe OCB)
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SICOOB METROPOLITANO: Trabalho social em prol dos Objetivos do Milênio é premiado
Em solenidade realizada na noite do último dia 14 de setembro, no auditório do Centro Cultural de Ubiratã, o Posto de Atendimento Ubiratã, da cooperativa singular Sicoob Metropolitano, recebeu o reconhecimento pelos trabalhos sociais realizados em prol dos ODM - Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O evento foi promovido pela Organização Mundial da Família e pela Administração Municipal Trabalhando para Crescer, em parceria com a Fiep e a Secretaria Geral da Presidência da República. O objetivo foi premiar empresas privadas e alguns cidadãos por desenvolverem boas práticas referentes aos8 jeitos de mudar o mundo. (Informativo Central Sicoob Paraná)
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COAMO I: Pesquisa aponta cooperativa como a mais sustentável do Sul do Brasil
O resultado consolidado na 9ª Pesquisa de Gestão Sustentável, promovida pela Editora Expressão de Santa Catarina aponta a Coamo como a cooperativa mais sustentável do Sul do Brasil. A editora desenvolveu sua exclusiva Pesquisa de Gestão Sustentável em parceria com a Aequo Soluções em Sustentabilidade apontando as organizações de excelência em responsabilidade social empresarial. Na representatividade da pesquisa, as 114 empresas participantes faturaram juntas R$ 280 bilhões em 2011 e investiram R$ 3,7 bilhões em projetos e ações sociais no Sul.
Avaliação - As empresas premiadas foram avaliadas com os resultados provenientes nos investimentos em projetos sociais nas comunidades, saúde, segurança e condições do trabalho, meio ambiente, ecoeficiência do processo produtivo, treinamento e capacitação, entre outros. A pesquisas avaliam o desempenho organizacional das empresas dentro de quatro perspectivas – financeira, dos clientes, processos internos e qualidade de seu crescimento e aprendizagem.“A Coamo é a campeã no setor Cooperativas e destaque nos critérios ´Questões do Consumidor´e ´Perspectivas de Clientes´. É uma premiação que nos orgulho para todos – cooperados, diretoria e funcionários- haja vista que a pesquisa da revista Expressão é baseada nas novas normas I S O 26000 que norteia um novo paradigma na responsabilidade social”, comemora o diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. O evento de premiação aconteceu na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis. (Imprensa Coamo)
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COAMO II: Festival de música atrai calouros de outros estados
Com apresentações de trinta e seis canções na interpretação de mais de 50 calouros de várias regiões do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, aconteceu na sexta-feira e sábado (21 e 22/09), o 32º Festicam, o Festival de Música da Associação Recreativa dos Funcionários da Coamo. O evento que é uma tradição há mais de três décadas é um dos mais antigos do interior paranaense, vem revelando calouros e valorizando a música brasileira.
Vencedores – Ao final das apresentações com animação da excelente Banda América, de Francisco Beltrão, foram anunciados os cinco primeiros colocados no Festicam 2012 que receberam troféus e prêmios em dinheiro. Em primeiro ficou Rogério Dobbins (Goioxim) com a música “Mira Ira” de Lula Barbosa/Raices da América;em segundo, Fernanda Ribeiro Gomes de Assis (Palmital) com “Abandonada” de Fafá de Belém. A música “Malaguenha Salerosa” de Chitãozinho & Xororó deu o terceiro lugar a dupla Emerson Carlos Pires e Fernando Lago da Silva, de Cantagalo.
Nível alto - Para o diretor Social da Arcam e presidente da Comissão Organizadora do Festicam, Jorge Luiz Scarpin Carrozza, o “Festival vem melhorando ano após ano e o de 2012 pode ser considerado o melhor de todos os já realizados.” Carrozza ressalta o nível dos candidatos e dos jurados, a participação do público que compareceu em bom números nas duas edição – eliminatória e final- no ginásio da Arcam e a organização, como pontos fortes do evento.
Música de qualidade - “Foram duas noites com música brasileira de qualidade, os calouros são profissionais de diferentes áreas da cooperativa que subiram ao palco e mostraram seus dons artísticos. Foi um show da MPB, agradando as milhares de pessoas entre associados e convidados que prestigiaram este grande evento. Parabenizamos a todos os envolvidos direta e indiretamente, que fizeram um grande evento sócio-cultural na Arcam.”Como atração especial da finalíssima do Festicam, a organização convidou para um mini-show a cantora mourãoense Carol Biazin, que foi um espetáculo à parte no Festival dos Funcionários da Coamo. (Imprensa Coamo)
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COCAMAR I: Projeto “Fazendo Arte com Sabor” reúne 1.125 estudantes na quinta
Chegou ao fim a terceira edição consecutiva da gincana de arrecadação de embalagens cartonadas do projeto “Fazendo Arte com Sabor”, da Cocamar. Durante seis meses, alunos do 1º ao 5º ano de 22 escolas municipais recolheram 1,407 milhão de unidades, volume 40% maior que o totalizado em 2011. Conforme o assistente de Marketing da cooperativa, Rafael Pignatti, o projeto tem foco na educação infantil e seu objetivo é chamar atenção para o problema do lixo na natureza, incentivar hábitos de reciclagem e contribuir para tornar as cidades e o ambiente mais sustentáveis.
Circuito - Na próxima quinta-feira (27/09), às 10h30, na Associação Cocamar, em Maringá, tem início a segunda etapa, o “Circuito Fazendo Arte com Sabor”, um dia de aprendizado e diversão com 11 oficinas de artes ministradas por acadêmicos do curso de Artes Visuais do Centro Universitário de Maringá (Cesumar). Está prevista a participação de 1.125 alunos integrantes das turmas que mais arrecadaram embalagens. No circuito, segundo Pignatti, os estudantes vão aprender maneiras de transformar e reutilizar materiais, haverá passeio pelo Parque Industrial da cooperativa, brinquedos e voo cativo de balão. Em novembro, ainda de acordo com Pignatti, está previsto um outro evento para premiar os alunos que mais arrecadaram embalagens. (Imprensa Cocamar)
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COCAMAR II: “Nada de afobação na semeadura”, orienta especialista
O especialista Antonio Luiz Fancelli, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), que presta consultoria à Cocamar, orienta os produtores sobre a importância do tratamento das sementes, envolvendo, no mínimo, o uso de fungicida, inseticida e inoculante – este último para ser misturado às sementes.
Sucesso - Quanto à semeadura, “nada de pressa ou afobação”, orienta Fancelli, lembrando que a maneira como a operação é realizada determina o sucesso da lavoura. “A semeadura correta é aquela que bem distribui, em número, espaço, tempo e profundidade, a quantidade de sementes recomendada”, diz. Segundo ele, a velocidade ideal da plantadeira deve ficar entre 5 e 6 km/h, o que corresponde percorrer a distância de 50 metros num espaço de tempo entre 36 e 30 segundos, respectivamente.
Perda - De acordo com Fancelli, a desuniformidade de emergência, muito comum quando a semeadura é feita com velocidade alta e com solo muito seco ou molhado, além de dificultar a definição do momento correto do uso de defensivos e de outros insumos, pode resultar na perda de 5 a 15 sacos de soja por alqueire. (Imprensa Cocamar)
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VENDA ANTECIPADA: Soja promete safra de ouro
Os produtores de soja começam a plantar uma supersafra que, a julgar pela lucratividade das vendas antecipadas, será recorde também na geração de renda no campo. Com custos estáveis, os agricultores do Paraná e de Mato Grosso aceleram o cultivo nesta semana diante de previsões de lucros superiores a 150%. Ou seja, para cada real investido na oleaginosa, deve-se arrecadar mais de R$ 2,50 brutos, conforme os cálculos dos especialistas. As projeções são animadoras e deixam para trás as quebras da seca 2011/12.
Cotações recordes - As vendas antecipadas aproveitam cotações recordes e anunciam uma safra de ouro. Dados do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que 61% da produção de soja de 2012/13 foram vendidos antecipadamente no estado. No Paraná, a projeção da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) indica que 27% da colheita esperada foram negociados. O campo vendeu mais e quer produzir mais. “É um sinal de investimento e incremento intenso na área de soja”, avalia Aedson Pereira, analista de grãos da Informa Economics FNP.
Lucro histórico - As negociações consolidadas garantem lucro histórico a boa parte da produção. O economista Felipe Prince, da Agrosecurity, calcula que a lucratividade tende a ser três vezes maior que a da temporada anterior (veja infográfico). Quem planta na região de Londrina e tem custo operacional (desembolso) de R$ 1,4 mil por hectare , pode lucrar R$ 2,2 mil por hectare ao vender a saca de 60 quilos por R$ 71,9. Para isso, é claro, será necessário contar com ajuda do clima para colher 50 sacas (3 mil quilos) por hectare. O custo operacional não leva em conta a depreciação do patrimônio nem a remuneração pelo uso da terra. “A margem de lucro de 156% é recorde, não me lembro de ter visto algo próximo disso”, afirma Prince.
Projeção - Ao fazer projeção similar para Mato Grosso e utilizando a região de Sapezal como referência, o especialista projeta que o lucro pode ser de R$ 1,37 mil por hectare. “A margem é menor pois é preciso considerar que boa parte dos produtores mato-grossenses fez a venda no primeiro semestre, antes da alta nos preços. Além disso, aspectos como a logística [que encarece insumos e abate as cotações dos grãos] tem um peso maior [na comparação com regiões mais próximas aos portos]”, ressalva. O economista acrescenta que muitos produtores fizeram a compra antecipada dos insumos, o que colaborou para a redução nos custos.
Aumento - Segundo Otávio Behling Júnior, analista de mercado do Imea, os custos de produção aumentaram em Mato Grosso, mas podem ser compensados pela alta cotação. “Se o preço médio se mantiver elevado, vai ser possível ultrapassar a rentabilidade das safras anteriores”, pontua.
Tendência - Gilda Bozza, economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), avalia que, apesar das recentes oscilações, dificilmente haverá queda. “Daqui para a frente, a tendência é uma volatilidade dos preços, porque todos os olhares estão sobre a produção da América do Sul. Podem até ocorrer baixas, mas não muito expressivas.”
Mercado favorável - Com o intuito de aproveitar o mercado favorável, o agricultor Gion Carlos Gobbi iniciou o plantio de 350 hectares de soja na região de Cascavel. Ele relata que pratica o plantio precoce em 100% da área e projeta terminar a semeadura até o dia 12 de outubro. E mesmo tendo vendido 50% da produção a um preço menor do que o praticado atualmente, a expectativa é das melhores. “Fiz a venda antecipada em março, a R$ 49 e R$ 50 a saca. Agora, se o clima ajudar a lucratividade deve ser ainda maior [para os grãos que ainda não foram vendidos].”
Rentabilidade - Pereira, da Informa, aposta que o ciclo 2012/13 deve consolidar rentabilidade acima dos registros do setor, caso não ocorram intempéries. “Com o aperto nos estoques, a quebra sul-americana na safra 2011/12 e a quebra nos Estados Unidos aumentam a necessidade de atender o mercado internacional e criam um cenário favorável para bons preços”, pontua. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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SANIDADE: Mapa envia técnicos ao Paraguai para participar de ação contra a aftosa
Técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estarão no Paraguai até o dia 3 de novembro para apoiar o Serviço Veterinário daquele país na realização do inquérito soroepidemiológico que avaliará a existência de circulação do vírus da febre aftosa. Equipes compostas por cinco profissionais já participam das atividades de campo, em sistema de revezamento, por períodos de 15 dias. Também será mantido um técnico do Mapa para acompanhamento dos trabalhos junto à coordenação do inquérito. Desde o dia 19 de setembro, profissionais do ministério estão no Paraguai para colaborar, em conjunto com o Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa), no delineamentodo do referido estudo.
Iniciativa - A ação é uma iniciativa do Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul (CVP) e do Panaftosa e tem a participação de veterinários dos países membros do Comitê e do Centro Panamericano de Febre Aftosa. É a primeira vez que se realiza uma ação conjunta dessa magnitude para acompanhar um inquérito soroepidemiológico em um país da região. Antes, esse tipo de ação ocorreu apenas em zonas de fronteiras internacionais.
Status - Com o trabalho, as autoridades oficiais do Paraguai pretendem restabelecer o status de país livre de febre aftosa com vacinação. Desde o mês de setembro de 2011, o status foi suspenso por conta da ocorrência de febre aftosa no Departamento de San Pedro. O MAPA tem apoiado o Serviço Veterinário do Paraguai desde a ocorrência da doença no país tendo em vista a importância do controle da febre aftosa para os países do Cone Sul e para o Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA). (Mapa)
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AGRICULTURA FAMILIAR: Emater apresenta cultivo florestal como alternativa de negócio
O cultivo florestal hoje é uma alternativa também para pequenos produtores rurais. A demanda por madeira é crescente e, de olho nesse mercado, os agricultores paranaenses estão investindo na atividade. Segundo dados do Instituto Emater, a área com cultivos florestais no estado aumentou cerca de 50% nos últimos seis anos. Até 2005 o Paraná contava com 830 mil hectares de florestas plantadas. No levantamento, feito em 2011, esse número passou para 1,3 milhão de hectares. Os especialistas acreditam que o setor deve seguir se expandindo e nos próximos dez anos deve chegar a 2,0 milhões de hectares. Além da alta procura por madeira, a oferta de crédito para financiar a atividade florestal e a ação da Extensão Rural na divulgação desses programas e de tecnologia de produção têm incentivado mais produtores a investir no cultivo florestal.
Oportunidade - Amauri Ferreira Pinto, coordenador do projeto Madeira do Instituto Emater lembra que há muito tempo os extensionistas vêm alertando os agricultores, em especial os produtores familiares, sobre a oportunidade de negócio motivada pela falta de madeira no mercado. “De 2008 para cá os preços vêm subindo e aumentando a rentabilidade dos cultivos florestais. A atividade ainda pode ser associada ao cultivo de grãos e à pecuária, aumentando a rentabilidade da pequena propriedade”, afirmou.
Assimilação - Para o extensionista, uma das grandes dificuldades do produtor é assimilar o conceito de investir numa atividade que exige um longo prazo para dar retorno econômico. No caso da bracatinga são necessários cinco anos de espera, já o eucalipto exige sete anos e o pinus, oito anos. Porém, Amauri lembra que atualmente o agricultor pode conseguir recursos oficiais para financiar a atividade. É o caso do programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) que tem juros baixos, do Pronaf Florestal em que o produtor faz o empréstimo para implantar a floresta e daqui a oito anos vai começar a pagar o financiamento, com juros de 1% a 2% ao ano. “Lá na frente, quando o agricultor fizer o corte, ele terá recursos para pagar o investimento e ainda uma margem de lucro para guardar no bolso”, esclarece Amauri.
Preservação - Além dos fins comerciais, o cultivo florestal também pode contribuir com a preservação da natureza, obedecendo aos conceitos de sustentabilidade ambiental aplicados à agricultura familiar. “O projeto Madeira, do Instituto Emater, tem apoiado os produtores dando a eles formas e tecnologias para que se possa recompor com sucesso as APPs (Áreas de Preservação Permanente) e formas de utilização da reserva legal, do ponto de vista econômico, atendendo às exigências legais vigentes”, ressaltou Amauri.
Criticas - Apesar das críticas que são feitas ao cultivo florestal, o extensionista ressalta que a ideia de que o eucalipto seca a terra ou que o pinus fura o olho dos passarinhos não procedem. “O cultivo florestal tem uma composição muito forte para a conservação do solo. Onde tem floresta dificilmente nós temos erosão. Nessas áreas também verificamos um aumento da fertilidade do solo. A área de solo explorada pela raiz das árvores é muito mais profunda do que aquela de uma pastagem ou lavoura de grãos. As árvores acabam trazendo nutrientes do fundo da terra para camadas mais superficiais do solo”, explica.
Antigos modelos - Também já foram abandonados antigos modelos de cultivos florestais que exigiam grandes áreas, formando maciços de árvores. “Esta não é a intenção da Extensão Rural. O que nós queremos é introduzir o componente florestal no sistema de produção, ou seja, que cada propriedade tenha uma pequena área de produção. Ao invés de termos um grande maciço florestal, teríamos um número maior de propriedades, produzindo uma grande quantidade de madeira”, afirmou.
Poupança verde - Amauri informou também que o produtor interessado em fazer o cultivo florestal deve procurar um extensionista nos escritórios do Instituto Emater onde poderá conseguir a DAP (Declaração de Aptidão), documento necessário para a solicitação de crédito nos programas oficiais. “Nossos técnicos vão fazer uma visita à propriedade. Vão analisar o caso e ver qual a melhor forma de introduzir o componente florestal, sem afetar o trabalho que o produtor já vem fazendo, com produção de grãos ou pecuária. Ele elabora um projeto e em seguida o encaminha ao banco”. A partir daí o produtor pode começar a investir no que os especialistas chamam de uma “poupança verde” e esperar os lucros. (Assessoria de Imprensa do Instituto Emater)
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IBGE: População residente rural é 15% do total da população brasileira
A ocupação rural no Brasil é de 29,37 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A base de dados é de 2011 e mostra que a população residente rural representa 15% da população total residente no País, que é de 195,24 milhões de pessoas. A população rural entre 15 e 54 anos corresponde a cerca de 16 milhões de pessoas e abrange, em termos percentuais, 54,8% da população rural. Os dados da agricultura foram compilados pelo coordenador da Assessoria de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques.
Atividades agrícolas - Os dados do estudo mostram ainda que a população ocupada em atividades agrícolas soma 14,7 milhões de pessoas, sendo que a maioria é composta por empregados, 28,4 %, e por autônomos, 29,6%. Sob esse aspecto chama atenção que as pessoas são as ocupadas nas atividades primárias da agropecuária, que corresponderam a 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) da economia em 2011. “Portanto, o setor compreendido pelo agronegócio abrange além dessas atividades primárias, outras até chegar ao consumidor final, no mercado interno ou ao mercado internacional, e corresponde a 22,2 % do PIB da economia”, constata Gasques.
Redução - Entre 2009 e 2011, houve uma redução de cerca de um milhão de pessoas ocupadas na agricultura. Essa redução representa uma realocação de pessoas para outros setores, uma vez que o processo de crescimento econômico verificado na agricultura transfere atividades para outros segmentos da economia, como a agroindústria e serviços. Com relação ao grau de instrução, os dados da Pnad mostram também que 57% da população rural tem entre 4 e 14 anos de estudo, e que 22,5% não têm instrução ou tem menos de um ano de estudo; na população urbana este percentual é de 9,7%. (Mapa)
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ENERGIA: Consumo crescerá em média 4,7% ao ano até 2021, prevê a EPE
A Empresa de Pesquisa Energética prevê crescimento médio do consumo de energia de 4,7% ao ano até 2021. A estimativa faz parte da minuta do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2021, colocado em consulta pública nesta segunda-feira pelo Ministério de Minas e Energia.
Demanda - Segundo a estatal, a demanda por energia crescerá a uma taxa média anual de 5,7% até 2016. Nos cinco anos seguintes, o ritmo de crescimento será de 4,3% ao ano. A previsão foi baseada em estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,7% ao ano até 2021. Diferentemente da projeção de crescimento do consumo energético, o PIB, segundo a EPE, deverá crescer a um ritmo de 3,7% ao ano até 2016, e acelerar para 4,4% ao ano nos últimos cinco anos projetados.
Paridade - A paridade entre as taxas de crescimento do consumo de energia e do PIB indicam uma tendência de aumento de eficiência energética. No passado, o índice de crescimento do consumo de energia era praticamente o dobro da taxa de aumento do PIB.
Economia - Nesse sentido, a EPE prevê economia de 20.554 mil toneladas equivalentes de petróleo (tep) no consumo de combustíveis nos próximos dez anos. A estatal estima ainda economia de energia elétrica de 48 terawatts-hora (TWh) até 2021. O volume corresponde à geração de uma hidrelétrica com potência instalada de aproximadamente 10 mil megawatts (MW), equivalente a três usinas do porte de Xingó, no Nordeste. “O volume de combustível poupado nesse mesmo ano, se expresso em barris equivalentes de petróleo, é de cerca de 410 mil barris por dia, ou aproximadamente 20% do consumo de petróleo no País em 2011”, informou a EPE, na minuta do documento. A oferta interna de energia para atender a demanda brasileira crescerá, segundo a estimativa, a 4,9% ao ano até 2021. Ao longo do período, saltará de 286,2 de tep para 440,7 tep. (Valor Econômico)
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