TRIGO: Mapa cancela leilões, atendendo a pedido das cooperativas do Paraná
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) cancelou os leilões de trigo que seriam realizados nesta quarta-feira (26/09) para a venda de 51,7 mil toneladas de cereal existente nos estoques governamentais, principalmente do Rio Grande do Sul. A informação foi repassada por meio de comunicado emitido no final da tarde desta terça-feira (25/09) pela Diretoria de Operações e Abastecimento (Dirab), Superintendência de Operações Comerciais (Suope) e Gerência de Comercialização de Estoques (Gecom), vinculadas ao Mapa e à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Pleito - A medida atende a pleito das cooperativas paranaenses, que solicitaram ao Mapa a suspensão imediata dos leilões de venda dos estoques públicos de trigo por entender que, nesse momento, isso poderia impactar na remuneração recebida pelos produtores rurais, que estão em plena época de colheita e comercialização da safra do Paraná, segundo maior produtor nacional do cereal. A produção paranaense da safra 2012 está estimada em 2,2 milhões de toneladas, sendo que 41% da área total cultivada com o cereal já foi colhida e cerca da metade está em fase de maturação. As cooperativas paranaenses são responsáveis por 65% do trigo produzido no Estado.
Preços - Atualmente os preços médios registrados pela Secretaria Estadual de Agricultura para o trigo paranaense alcançam o patamar de R$ 34,5 a saca, valor superior aos preços mínimos básicos das operações da Conab. “Como as vendas dos estoques governamentais servem de referência às cotações praticadas pela indústria nacional na compra do cereal, os lotes de trigo atualmente ofertados pela Conab causam depreciação de preços recebidos pelos produtores rurais. Importante lembrar ainda que o trigo vendido no Rio Grande do Sul e nos outros estados vizinhos é também arrematado pela indústria do Estado do Paraná”, afirmou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, em ofício enviado ao Mapa, no último dia 18.
Sensibilidade – “Essa decisão mostra a sensibilidade do Mapa para com os agricultores e a cultura do trigo. A expectativa agora é de que a comercialização se normalize nos próximos dias no Estado do Paraná”, afirmou o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.
|
|
CÓDIGO FLORESTAL: Senado aprova MP com modificações feitas na Câmara
Em votação simbólica, o Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (25/09), a Medida Provisória do Código Florestal (MP 571/2012), o que conclui sua tramitação no Congresso. A matéria agora retorna ao Executivo, onde a presidente Dilma Rousseff decide se sancionará o texto, que foi modificado pelos parlamentares, ou se vai vetá-lo, no todo ou em parte. Manifestaram-se contra a medida os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-PA), Roberto Requião (PMDB-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Paulo Davim (PV-RN).
Exigência - O texto que volta à presidente Dilma Rousseff é menos exigente quanto à proteção de florestas e matas nativas, o que tem motivado a reação daqueles que atuam em defesa do meio ambiente e manifestações de autoridades do governo em favor das regras previstas inicialmente na MP.
Acordo - As alterações no texto original da MP 571/2012 foram decididas em acordo no fim de agosto na comissão mista que fez a análise prévia da matéria e confirmadas, na íntegra, pelos Plenários do Senado, nesta terça, e da Câmara, na semana passada. Por ter sido modificada, a medida provisória passou a tramitar como projeto de conversão (PLV 21/2012).
Polêmica e negociação - A MP tramitou por quase 80 dias na comissão mista, em meio a polêmica e muita negociação, onde a bancada ruralista tinha maioria de votos, semelhante à correlação de forças existente no Plenário da Câmara. O impasse foi superado quando parlamentares que defendem maior proteção ao meio ambiente cederam para garantir o retorno da proteção a rios não perenes, que havia sido retirada por emenda dos ruralistas.
Redução - Para manter as margens de rios temporários como Áreas de Preservação Permanente (APPs), como ocorre com rios perenes, foi aprovada redução das exigências de recomposição de áreas desmatadas de forma irregular em médias e grandes propriedades.
‘Escadinha’ - O texto original da MP já previa benefícios escalonados para propriedades até 10 módulos fiscais, os quais, no projeto aprovado, foram ampliados para áreas até 15 módulos fiscais, que são as médias propriedades. Também foi reduzida de 20 metros para 15 metros a largura da faixa mínima de mata exigida nas margens de rios, para médios produtores. E para os grandes produtores, a exigência mínima de recomposição de mata ciliar caiu de 30 metros para 20 metros.
Propriedades maiores - Foi mantida, para as propriedades maiores, a recomposição máxima de 100 metros de mata. No entanto, foi aprovada norma que delega aos Programas de Regularização Ambiental (PRA), a serem implantados pelos governos estaduais, a definição sobre qual será a obrigação de recomposição de cada produtor, dentro do mínimo e máximo fixados.
Frutíferas - A MP também foi modificada para incluir, na recomposição de APPs, a possibilidade de plantio de árvores frutíferas. No mesmo sentido, foi incluída norma prevendo, na recomposição de reserva legal, o plantio intercalado de espécies nativas com exóticas ou frutíferas.
Cômputo - O projeto aprovado permite ainda computar APP no cálculo da reserva legal mesmo com novos desmatamentos, se a soma de APP e vegetação nativa for maior que 80% do imóvel em áreas de floresta da Amazônia Legal e maior que 50% nas demais regiões.
Nascentes, veredas e pousio - Como forma de aumentar a proteção aos recursos hídricos, os parlamentares aprovaram emenda determinando a recomposição obrigatória mínima de 15 metros de raio em volta de nascentes e olhos d’água perenes. Na MP, o mínimo de recomposição exigida para área desmatada em volta de nascentes variava de 5 a 15 metros de mata, conforme o tamanho da propriedade.
Vereda - O texto aprovado no Congresso estabelece ainda como área de proteção permanente em vereda uma faixa mínima de 50 metros a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado. No entanto, não será considerado APP o entorno de reservatórios artificiais que não são abastecidos por cursos d’água naturais.
Pousio - Também foi aprovada emenda para excluir do novo código limite de 25% da área do imóvel rural que pode ficar em pousio (interrupção do cultivo para descanso da terra). A restrição estava contida no texto original da MP. Os parlamentares também excluíram do novo Código Florestal (Lei 12.651/2012) o conceito de área abandonada. (Agência Senado)
Info | Como ficou a MP do Código Florestal após as mudanças do Congresso
|
|
DIVULGAÇÃO: Programa de TV da Ocepar traz matéria sobre os 40 anos do PR Cooperativo
O oitavo programa Paraná Cooperativo, produzido pela assessoria de comunicação do Sistema Ocepar, já pode ser acessado por meio do portal Paraná Cooperativo. Entre os diversos assuntos abordados nesta edição estão a assinatura do Programa Paraná Competitivo com o governo do Estado, pelas cooperativas Capal, Castrolanda e Batavo para construção de um frigorífico de suínos na região dos Campos Gerais; o Jovemcoop, que reuniu 350 jovens cooperativistas em Cascavel; os 40 anos da marca Paraná Cooperativo e mais duas reportagens vencedoras do 9º Prêmio Ocepar de Jornalismo 2012.
PR Cooperativo na TV - parte 1
PR Cooperativo na TV - parte 2
|
|
FÓRUM AGRONÔMICO: Apresentações dos palestrantes estão disponíveis no portal
Os slides apresentados pelos convidados do Fórum Agronômico promovido pelo Sistema Ocepar no último dia 18 de setembro, em Medianeira, estão disponíveis no portal Paraná Cooperativo, na seção Serviços/Downlouds. No evento, o meteorologista do Inmet/Mapa, Luiz Renato Lazinski, fez um prognóstico climático para a safra 2012/13. Já o pesquisador da Embrapa Soja, Dionísio Gazziero, conduziu o debate sobre controle de ervas daninhas resistentes a herbicidas. O engenheiro agrônomo da Adapar/PR, Alan Pimentel, tratou do cadastro de agrotóxicos no Paraná para controle do capim amargoso. O coordenador geral do Zoneamento Agrícola do Mapa, Gustavo Bracale, falou sobre a proposta de zoneamento agrícola do Mapa. O gerente técnico e econômico e o analista da Ocepar, Flávio Turra e Robson Mafioletti, respectivamente, abordaram questões gerais.
|
|
COPAGRA: Grupo de jovens participa do projeto “Você Sabia?”
Aproximadamente 500 estudantes do 6º a 9º ano dos colégios estaduais Ary João Dresch e Vale do Tigre estarão conhecendo, nesta sexta-feira (28/09), em Nova Londrina, um pouco mais sobre o cooperativismo. Eles participarão do programa “Você Sabia?”, desenvolvido pela Copagra, em parceria com o Sescoop/PR. Quatorze jovens e adolescentes, filhos de associados da cooperativa, estarão percorrendo as unidades escolares e reforçando, através de palestras educativas, o espírito cooperativo de trabalhar juntos para se atingir um objetivo coletivo..
Consciência - Parodiando canções nacionais, que através de suas interpretações se transformam em hinos do cooperativismo, com dizeres “Vou cooperar e vou crescer” e “ Me associei, colaboramos e os objetivos foram alcançados”, eles esperam despertar a consciência da necessidade da cooperação voltada ao bem comum. “Cooperar é agir pensando nas próximas gerações, é um irmão ajudando o outro irmão”, frisa Leandra Brenda, coordenadora do grupo. Além disso, o projeto é uma oportunidade para lembrar os princípios, a missão e os benefícios do cooperativismo de produção que une produtores rurais que individualmente são pequenos, para no conjunto torná-los grandes. Assim, a união faz a força. “Esperamos reafirmar que associando a Copagra é o melhor para a região. Ela ensina como produzir, agrega valor ao produto e garante a sua comercialização”, salienta Sônia Paseto, assistente de treinamentos da Copagra, ressaltando que as cooperativas de produção são promotoras da dignidade da família dos pequenos produtos, oferecendo a todos indistintamente perspectivas de um futuro melhor. Todos os estudantes também vão receber revistas e folders de apresentação da Copagra.
Espírito do cooperativismo - “E o mais importante é através das crianças e dos jovens que devemos estimular o espírito do cooperativismo, pois podemos utilizar o conceito de cooperar em tudo que fazemos, seja em nossa casa, nossos familiares, amigos, comunidade e no trabalho, pois se todos cooperarem entre si, teremos um mundo melhor e mais humano”, conclui. (Imprensa Copagra)
|
|
AGRÁRIA: WinterShow 2012 recebe autoridades para discutir triticultura
Inovações em cereais de inverno, dinâmicas de máquinas agrícolas, palestras técnicas, desfile de máquinas antigas e 40 expositores estão entre as principais atrações do WinterShow 2012. O maior evento técnico relativo a cereais de inverno do Brasil, promovido pela Cooperativa Agrária, será realizado entre os dias 17 e 18 de outubro, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR).
Autoridades - A oitava edição receberá autoridades do agronegócio brasileiro, como o presidente da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), Sérgio Amaral, presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), João Paulo Koslovski, e o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, os quais discutirão o futuro do trigo no Brasil em três palestras.
Abertura - A abertura do WinterShow 2012 está prevista para às 8h45 do dia 17, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR). A expectativa é de um público de 3.000 pessoas, entre produtores, agrônomos, pesquisadores e estudantes. “Teremos uma programação para todos os visitantes, para que cada classe tenha seus atrativos. Desse modo, os cooperados e demais produtores de trigo, cevada, triticale e aveia encontrarão uma palestra, um estudo específico para eles. Da mesma forma os agrônomos, pesquisadores e estudantes”, destacou o coordenador da assistência técnica da Agrária, Leandro Bren.
Maior produtora de cevada - A região de Guarapuava é a maior produtora de cevada do país, bem como a principal produtora de trigo do Paraná. A Agromalte, da Cooperativa Agrária, é a principal maltaria do Brasil e atualmente a 11ª maior do mundo. “Para a Cooperativa Agrária, o trigo e a cevada são carros chefes, uma vez que temos as indústrias: a maltaria, o moinho de trigo e a fabrica de ração”, observou Bren.
Palestras - O WinterShow 2012 terá ainda a presença do diretor de pesquisa da AB InBev, Gary Hanning, que falará sobre o tema “Expectativas do melhoramento de cevada da AmBev na América Latina”; do professor doutor da Unifesp, Mauro Fisberg, que irá palestrar sobre “Macarrão, biscoitos e pão na história da alimentação humana”; e do professor José Luis Tejon, da TCA International, que abordará “Os sete desafios do agronegócio para 2022”.
Mais temas - Outras três palestras específicas estão confirmadas: “Linhas de apoio financeiro à inovação”, com o professor doutor da UTFPR, Silvestre Labiak Junior; “Maximizando a produção leiteira através da nutrição”, com o médico veterinário pela UFSM, Adriano Daros; e “Inovação com Certificação ISO 9001 no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná”, com o especialista em administração de empresas pela FAE, Celso Roberto Ritter. (Assessoria de Marketing da Agrária)
|
|
LAR: Quarta turma de jovens conclui curso modular
Após sete meses de estudo, com oito módulos de 16 horas, 34 jovens concluíram mais um curso modular, no dia 23 de setembro, numa parceria da Cooperativa Lar com o Sescoop/PR. “É o futuro que já aconteceu, pois estamos na formatura desses jovens, e outros 150 já tiveram essa formação. Parabéns aos jovens pela garra e determinação. A formatura é de vocês, mas a alegria é conjunta de vossos pais e da cooperativa”, disse o diretor presidente Irineo da Costa Rodrigues, que participou do evento. Ele salientou ainda que a cooperativa é uma sociedade de pessoas e investir nelas é o motivo de superação em momentos de dificuldade. Também lembrou que trabalhar com os jovens, filhos de associados, em assuntos que possibilitem seu crescimento pessoal é o objetivo da Cooperativa Lar. O gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, elogiou a ação da Lar e dos filhos de associados “Vocês são exemplo para o Estado e para a nação”. Inclusive essa forma de organização foi levada como exemplo para Brasília e foi aprovada. “Vejo com satisfação todo esse trabalho, parabéns a todos”, frisou.
Programação - No primeiro módulo do curso modular foi realizada a acolhida aos jovens e feita uma apresentação da Cooperativa Agroindustrial Lar em números e ações, nos demais módulos foram trabalhados temas como: Autoestima e Relacionamento Interpessoal; Desenvolvimento de Liderança; Mobilização de Potencialidades; Comunicação e Oratória; Protagonismo Juvenil; Cooperativismo; e Empreendedorismo e Educação Cooperativista. Para o professor Ney Guimarães, os cursos modulares têm a missão de conduzir a juventude cooperativista para que sejam empreendedores econômicos, e empreendedores em valores e princípios, que por sua vez devem construir um mundo melhor.
Oportunidade - Joerles Evandro da Silva, um dos formandos disse que frequentar o modular foi uma grande oportunidade que deve ser aproveitada pelos demais filhos de associados. “Desde o primeiro módulo melhorei bastante em vários sentidos, até de me expressar melhor”, disse também que se esforçou para participar de todos os módulos e fez novas amizades. A família tem na agricultura a sua principal atividade e trabalha também com atividade leiteira, onde ajuda sem pestanejar.
Aprendizado - A formanda Leandra Pérego disse que foi uma bela experiência e que o aprendizado será importante para toda a vida. “Após me integrar ao trabalho com jovens cooperativistas e participar desse curso modular, passei a analisar os acontecimentos e tomar as decisões de modo mais maduro, crítico, sempre pensando no lado bom”.
Mundo melhor - “Muito aprendemos aqui e levamos o que é fundamental para a nossa vida. Se colocarmos em prática, vamos construir um mundo muito melhor, começando na propriedade, no município, na cooperativa. Entramos individualmente aqui, mas os laços de amizade formados, darão suporte no futuro”, avaliou Soili Schwab Colling, uma das formandas. Completou dizendo que a principal atividade da família é o frango de corte, que é muito importante para manter a estrutura da família.
Fortalecimento - O coordenador do Comitê Juvenil Lar, Jaffer Vinicius Besen, conclui que este trabalho fortalece a cooperativa, a comunidade, a família, e por isso que a escolheu viver e defender o cooperativismo. “Minha família há muito tempo é cooperativista e da mesma forma pretendo trabalhar, até porque na Cooperativa Lar cooperar não é uma doutrina e sim uma filosofia de vida”, finalizou.
Cooper Júnior - Em outubro, a Cooperativa Lar promove o 2º Encontro do Cooper Júnior, que reunirá os filhos e filhas de associados com idade entre 11 e 14 anos. De acordo com a assessora de Ação Cooperativista, Carmem Reis, são esperados aproximadamente 150 adolescentes para essa iniciação cooperativista. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Lar)
{vsig}noticias/2012/setembro/26/lar/{/vsig}
|
|
COAGRU: Encontro do Cooperidoso reúne 49 casais de associados
No dia 13 de setembro, a Coagru comemorou 37 anos. A cooperativa, fundada por 36 agricultores em 1.975, em Ubiratã, hoje é uma empresa de grande importância devido a geração de renda e empregos para a região. Durante o mês de setembro promove diversos eventos alusivos ao seu aniversário. No último dia 13, foi realizado na Arcapu-Campestre o 2º Encontro do Cooperidoso – Programa Coagru de Promoção do Idoso Rural, reunindo 49 casais de associados que participaram de palestras com o tema saúde e outra sobre relacionamento, motivação e família.
Cuidados com a saúde - Na oportunidade, profissionais da Secretaria de Saúde de Ubiratã e da Unimed aferiram pressão, realizaram teste de glicemia e também orientaram os casais sobre a importância do cuidado com a saúde. A abertura oficial foi realizada pelo diretor presidente e sócio fundador, Áureo Zampronio, que cumprimentou a todos e comentou da importância deste encontro para a Coagru. “O jovem da terceira idade – o envelhecer com saúde” foi o tema da palestra proferida pela médica cardiologista Célia Seiko Tanaka em parceria com a cooperativa de saúde Unimed. Para descontrair e emocionar os participantes José Alfredo Liévore falou sobre os desafios de viver a idade dourada, manter a saúde em dia e construir um mundo melhor, fazendo com que os casais fizessem uma reflexão sobre a vida e o que tem pela frente e como aproveitar essa nova etapa de suas vidas.
Agradecimento - O diretor vice-presidente, Vilmar Trevilin, proferiu palavras de agradecimento e de otimismo aos associados, porque muito. Antes do encerramento, foi passado um vídeo que resgata toda a história do início da cooperativa, imagens saudosas que relembra a tarefa árdua, mas gratificante de fundar a Coagru. Com muita emoção, o diretor presidente finalizou o encontro agradecendo o trabalho dos fundadores e dos associados ali presentes por confiarem e prestigiarem a Coagru. Depois, foi servido um jantar no Rancho dos Barcos onde os participantes puderam se confraternizar. (Imprensa Coagru)
{vsig}noticias/2012/setembro/26/coagru/{/vsig}
|
|
COOPERTRADIÇÃO: Primeira SIPAT é realizada com sucesso
A SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) é uma semana voltada à prevenção, tanto no que diz respeito a acidentes do trabalho quanto a doenças ocupacionais, sendo uma das atividades obrigatórias para a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) devendo ser realizada com frequência anual de acordo com a legislação. Dessa forma, a Coopertradição, em parceria com a CIPA e com o Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná), promoveu, de 17 a 21 de setembro, a primeira SIPAT, com o tema “Cultivando a Prevenção”.De acordo com o presidente da CIPA, Adegir Tumelero, a primeira SIPAT superou as expectativas. “Ocorreu uma parada no ritmo de cada colaborador e deu espaço para reavivar a importância da segurança e da prevenção”, salientou.
Vida saudável - Para o técnico em Segurança do Trabalho, Anderson Nogueira dos Santos, a SIPAT procurou repassar aos colaboradores conceitos para uma vida saudável, dentro e fora do ambiente laboral. “Ressaltamos ações como as de Doação de Sangue e arrecadação de alimentos, uma vez que se falando em prevenção e saúde, temos a incumbência de zelar pelo bem estar do próximo”, enfatizou Anderson.
Conscientização e orientação - “O intuito da semana foi conscientizar e orientar que todos que estão aqui trabalham para sustentar a si próprio e outras pessoas e a única forma que irão conseguir produzir é estando bem e com saúde”, pontuou a gerente de Recursos Humanos da Coopertradição, Simone Tedesco, ao apresentar a importância da SIPAT para os colaboradores.
Entendimento - O colaborador, Clemente Popoviz comentou que entendeu porque é preciso prevenir e estar sempre atento para evitar acidentes. Segundo ele, a iniciativa da cooperativa foi excelente porque proporcionou a todos, além de adquirir novos conhecimentos, o entendimento de que tudo que se faz com amor e carinho fica bem feito. “Nota 10 pra Coopertradição, tanto pela iniciativa, quanto pela organização”, finalizou Clemente.
Palestra Mude Sempre - Para finalizar a primeira SIPAT, a Coopertradição promoveu na tarde de sexta-feira, 21, a palestra “Mude Sempre”, ministrada pela consultora e palestrante, Helda Elaine. Helda é destaque no meio em que atua pela forma interativa, dinâmica, motivadora e envolvente que realiza seu trabalho. Como consultora e palestrante tem forte atuação nas áreas da administração, comportamento, comunicação, cooperativismo, empreendedorismo, liderança, motivação, marketing e vendas. Em uma de suas falas durante a palestra, Helda abordou que as escolhas feitas e a forma como se vê o mundo fazem toda a diferença na vida pessoal e profissional, por isso, é importante saber o que quer e onde pretende chegar.
Chave de ouro - Para Simone, a semana foi excelente e fechou com chave de ouro, pois todos puderam se conscientizar em relação à importância da saúde e que todo o aprendizado nunca é demais, porque alimenta o corpo, a mente e o espírito. “Espera-se também que o colaborador tenha conseguido refletir suas atitudes no dia-a-dia para com sua família e o próximo e possa, a partir de agora, buscar a felicidade plena e o entusiasmo necessário para a realização profissional e pessoal”, completou Simone. (Imprensa Coopertradição)
|
|
SICREDI PARANAPANEMA: Inaugurada uma unidade de atendimento em Assis
O Sicredi inaugurou, na segunda-feira (24/09), uma unidade de atendimento em Assis, no estado de São Paulo. A cerimônia aconteceu na própria unidade, num ambiente agradável e bastante festivo, contando com a presença de associados, autoridades municipais, colaboradores, executivos do Sicredi, imprensa e outros convidados.
Melhoria do atendimento - O projeto foi elaborado para oferecer aos usuários um ambiente agradável, confortável e seguro, visando atender da melhor forma possível os cooperados. Com mais de 700m² de área, a estrutura está localizada no centro comercial do município. Depois de Palmital e Cândido Mota, Assis é a terceira cidade do estado de São Paulo a receber uma unidade da cooperativa, que possui, para os próximos anos, um importante plano de expansão para essa região, assim como outras praças no Paraná.
Soma - Em seu pronunciamento, o presidente da cooperativa, Claudinei Angelin, frisou que o Sicredi chega a Assis para somar, e contribuir com o desenvolvimento de todos os setores da economia. “O modelo de crédito cooperativo tem uma história de mais de 100 anos no Brasil, nos quais se destaca pelo compromisso em gerar crescimento e beneficiar associados e comunidades”. Angelin destacou ainda que a Sicredi Paranapanema é uma cooperativa de livre admissão de associados, portanto pode atender todos os públicos. “Conduziremos um trabalho sério, profissional e comprometido, com o objetivo de promover nossos diferenciais e disponibilizar um atendimento peculiar, assim como fazemos nos demais municípios onde atuamos”, reforçou o presidente.
Central - A Central Sicredi PR/SP foi representada por seu vice-presidente, João Alberto Salvi, que destacou o importante momento vivido pelo cooperativismo. “2012 é um ano muito especial para o setor, pois foi declarado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas, ressaltando assim o importante papel do movimento cooperativo no cenário econômico e social mundial, na geração de empregos e principalmente no apoio ao desenvolvimento de associados e consequentemente da sociedade”, disse.
Receptividade - A gerente da unidade, Diana Cristina Pereira, agradeceu a toda comunidade pela incrível hospitalidade e receptividade que tem encontrado nas visitas realizadas no município. “Nossa equipe não poupará esforços para satisfazer as necessidades financeiras dos associados e definitivamente mostrar a grande força e credibilidade que o Sicredi possui em sua atuação”. Diana finalizou seu discurso convidando a toda a comunidade para conhecer melhor a cooperativa e seus serviços financeiros. “Faça do Sicredi o seu parceiro do dia a dia”, finalizou.
Sicredi Paranapanema PR/SP - É uma das 113 cooperativas que integram o sistema Sicredi. Fundada em 1985, tem uma história marcada pela expressiva expansão, fortalecendo as comunidades e associados de toda a região do norte do Paraná e sul de São Paulo. Atualmente presente em 23 municípios, tem aproximadamente 27 mil associados e mais de R$ 200 milhões em recursos administrados.
Serviço - Sicredi – Assis/SP - Rua Floriano Peixoto, 243 – Centro/ Fones: (18) 3321 2104. (Imprensa Sicredi Paranapanema)
{vsig}noticias/2012/setembro/26/sicredi/{/vsig}
|
|
SESCOOP: Encontro discute reformulação do programa Cooperjovem
Dando continuidade às discussões para construção do itinerário juvenil do cooperativismo brasileiro, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) promove, nesta terça e quarta-feira (25 e 26/09), encontro para planejar a sistematização nacional do programa Cooperjovem. A abertura dos trabalhos foi feita pelo superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, na ocasião representando o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, e pelo gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves. Nobile destacou a relevância da participação dos técnicos das unidades estaduais nessa construção defendendo que “este é um programa no qual a Diretoria acredita muito, e vocês são os atores que conhecem a realidade de cada região para fazer com que ele aconteça”.
Registro - Maurício Alves, por sua vez, frisou junto aos participantes a importância de se efetuar o devido registro das ações realizadas como forma de garantir força nas requisições junto ao Governo. “O banco de dados do programa, e do Sescoop, precisa estar sempre atualizado para que possamos pleitear políticas públicas que contribuam para o crescimento do cooperativismo. Portanto, é fundamental aprimorarmos o registro dessas informações, a fim de que possamos evoluir cada vez mais”, enfatizou.
Diagnóstico - Reunindo coordenadores estaduais do programa e representantes das áreas de Promoção Social de 15 estados, além da equipe da unidade nacional, o objetivo é realizar um diagnóstico detalhado da realidade do programa hoje para uma reformulação que atenda às necessidades de todos de forma igual. É o que afirma a gerente de Promoção Social do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz Borba, responsável pela coordenação dos trabalhos: “Num levantamento feito junto às unidades estaduais que executam o programa, verificamos que, embora o Cooperjovem seja nacional, tendo sua implantação em cada estado normatizada pela unidade nacional, cada estado foi adequando-o à sua realidade local, esquecendo-se muitas vezes do mínimo programado. A ideia é compreender as diferenças e estabelecer metas mínimas a serem atingidas por todo o Sistema”.
Comitê de Reformulação - Segundo a gestora, deste grupo reunido esta semana em Brasília sairão os membros do Comitê de Reformulação, que terá o prazo até fevereiro para efetuar as mudanças ao programa. A partir de 2013, a intenção é disponibilizar para os estados uma metodologia única, com materiais apropriados, que viabilizem o alcance das metas a que o programa se propõe. “Verificamos, também, que temos que construir uma sistemática efetiva de acompanhamento e avaliação de indicadores de resultados que demonstrem o papel estratégico do programa Cooperjovem para o Sistema Cooperativista Brasileiro”, completou.
JovemCoop - Recentemente, o Sescoop promoveu também a reformulação de outro programa – o Jovens Lideranças, que passou a se chamar JovemCoop. O escopo mudou, favorecendo a integração dos jovens à estratégia das cooperativas. Com isso, unidades estaduais que ainda não executavam o programa manifestaram interesse em fazê-lo. De acordo com Maria Eugênia, a expectativa para o Cooperjovem não é diferente. “Hoje, temos 15 unidades estaduais do Sescoop desenvolvendo o programa, de acordo com suas diretrizes. Com a sistematização, esperamos atender às necessidades de todas as regiões, despertando o interesse naquelas unidades que ainda não aplicam o Cooperjovem, principalmente pelos resultados que podem ser alcançados”, afirma a gestora.
Saiba mais – O Cooperjovem é um programa desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), colocado em prática por cooperativas de todo o país. Seu objetivo é a disseminação de ideias e princípios do cooperativismo entre crianças e adolescentes na fase de formação do caráter. Através de atividades lúdicas, os estudantes aprendem a importância da cooperação. (Informe OCB)
|
|
AGRICULTURA: Seab estuda ampliar para mais culturas a subvenção do seguro rural
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) estuda a ampliação do Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural no Estado. A subvenção, que até agora valia apenas para o trigo, já foi estendida este ano para o milho safrinha e o café, e poderá beneficiar outras culturas a partir de 2013. Para o ano civil de 2012, o governo vai destinar R$ 8,2 milhões para subvencionar o seguro rural das três culturas na safra 2012/13 – R$ 4,5 milhões a mais do que o valor disponível nos anos anteriores.
Milho safrinha - A estimativa é que, desse total, entre R$ 3 milhões e R$ 3,2 milhões sejam destinados para o seguro do milho safrinha que começa a ser plantado no início de 2013. Os valores subvencionados pelo Governo do Paraná complementarão a parcela da União no pagamento do prêmio do seguro, reduzindo a parte que cabe ao produtor.
Cobertura - No caso do milho e do trigo, o governo federal cobre 70% do valor, enquanto o governo do Estado – Estado pioneiro na implantação do seguro agrícola para o trigo – garante mais 15% de subvenção, ficando 15% por conta do produtor. Assim, se o prêmio do seguro é de R$ 1.000,00, o governo federal banca R$ 700, o governo do Paraná mais R$ 150 e o produtor arca com apenas R$ 150 do custo total.
Café - Para as lavouras de café, a participação do Estado será de 30% do valor do prêmio. Com isso, a parcela que caberá ao produtor será também de 30%, já que o governo federal subsidia 40% do seguro.“A subvenção favorece muito a adesão ao seguro, que é uma ferramenta muito importante para reduzir os riscos decorrentes do clima, além de contribuir para a redução dos custos de produção e atuar como um redutor do endividamento agrícola”, afirma o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Francisco Simioni. Ele lembra que, gastando menos com seguro, os produtores dispõem de mais recursos para investir em tecnologia e assim melhorar a produtividade.
Recadastramento - A Secretaria da Agricultura está na fase de cadastramento das empresas seguradoras, que serão contratadas pela Agência de Fomento do Paraná. A subvenção ao prêmio do seguro rural será de até R$ 4.800,00 por CPF (Cadastro de Pessoa Física).
Mais culturas – Uma nova ampliação do programa de Seguro Rural do Paraná já está sendo estudada para 2013. O governo avalia a viabilidade de estender o benefício da subvenção estadual do seguro rural para culturas como algodão, alho, arroz, batata, cebola, cevada, feijão, ameixa, caqui, figo, goiaba, kiwi, laranja, maçã, melancia, morango, nectarina, pera, pêssego, tangerina e uva, além de pecuária e florestas.
Cálculo - Técnicos da Secretaria da Agricultura estão calculando o impacto financeiro da medida e a necessidade de recursos. Também estão em análise as mudanças que serão necessárias na legislação para que o programa beneficie outras culturas.
Simplificação - De acordo com Simioni, a coordenação estadual do programa está analisando ainda a viabilidade técnica de simplificar o fluxo operacional para o pagamento das subvenções, passando a efetuar o pagamento do benefício no momento da emissão da apólice.
Aperfeiçoamento - O programa de Seguro Rural no Paraná foi criado em 2009, inicialmente atendendo apenas a cultura de trigo. De lá para cá, o governo do Estado vem aperfeiçoando os mecanismos de credenciamento e cadastramento e buscando formas de agilizar o pagamento dos benefícios aos produtores. Desde que a subvenção foi criada, o governo do Paraná já pagou R$ 5,2 milhões em subvenção ao prêmio do seguro para as lavouras de trigo, sendo R$ 2,5 milhões em 2009; R$ 1,4 milhão em 2010 e R$ 1,3 milhão em 2011. Para este ano, estima-se que pelo menos R$ 1,5 milhão serão repassados aos produtores por meio do programa.
Credenciamento – O credenciamento das seguradoras interessadas em participar do programa de subvenção ao prêmio do seguro do milho safrinha e café está aberto. O edital 002/2012, que trata do assunto, está disponível no site www.comprasparana.pr.gov.br. Segundo Simioni, é importante que as seguradoras interessadas observem os documentos necessários, detalhados no item 4.3 do edital, e que devem obedecer ao prazo de validade para que sejam reconhecidos na habilitação das seguradoras. "Quanto mais cedo for encaminhada a documentação, mais rápido será o pagamento da subvenção ao prêmio ao produtor rural", afirmou.
Documentação - A documentação deve ser enviada à Comissão de Credenciamento, na Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, localizada na rua dos Funcionários, 1559, no bairro Cabral, em Curitiba. (AEN)
|
|
SUCO DE LARANJA: Exportações diárias aumentam em setembro
As médias diárias na quantidade e valor exportado de suco de laranja apresentaram aumentos de 32,2% e 28,3%, respectivamente, no acumulado da terceira semana de setembro deste ano em relação ao mesmo mês de 2011. Também houve elevação dessas variáveis das carnes in natura de carne, frango e suínos e do farelo de soja. Nos 14 dias úteis do mês, a quantidade exportada por dia de suco de laranja alcançou 10,3 mil toneladas (t), totalizando US$ 11 milhões – o acumulado está em 114,6 mil t e US$153,8 milhões. Comparando com agosto, o aumento foi de 100% na quantidade e 60% no valor.
Carnes - Quanto às carnes in natura, a suína registrou vendas diárias de 2,9 mil t (+70,7% comparado a setembro de 2011) e US$ 7,6 milhões (+57%). Já a bovina registrou médias de 4,9 mil t (+37,4%) e US$ 22,5 milhões (+20,9%), enquanto a de frango foi de 14,9 mil t (12,4%) e US$ 29,9 milhões (10,5%).
Farelo de soja - Sobre setembro de 2011, a quantidade de embarques diários de farelo de soja reduziu 1,6% (59,3 mil t), no entanto, o valor de exportação foi 29,4% maior (US$ 31,6 milhões). O acumulado das vendas no mês estão em 1,113 milhão de t e US$ 679,6 milhões. As informações foram fornecidas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Balança comercial - Na 3ª semana de setembro de 2012, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 454 milhões – exportações no valor de US$ 4,957 bilhões e importações de US$ 4,503 bilhões. No acumulado do mês, as exportações alcançaram US$ 15,022 bilhões, e as importações US$ 12,894 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,128 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 175,620 bilhões e as importações, US$ 160,322 bilhões, com saldo positivo de US$ 15,298 bilhões. (Mapa)
|
|
AFTOSA: Fabricantes de vacinas contra a doença terão de garantir mais segurança
Desde o mês de março, as fábricas que produzem vacinas contra a febre aftosa no País têm de se adaptar às novas exigências de biossegurança atualizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Instrução Normativa nº 5. A medida incorporou novos requisitos para as instalações de fabricação de vacina contra a doença, tendo como proposta a elevação dos parâmetros de biossegurança para evitar, por exemplo, riscos de contaminação cruzada ou o escape do vírus.“Foi uma medida tomada para aumentar a segurança das plantas que manipulam vírus da febre aftosa, evitando desta forma, o risco de escape do vírus para o ambiente e possíveis focos da doença”, explicou o chefe da Divisão de Produtos Biológicos do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários do Ministério da Agricultura, Egon Vieira da Silva.
Falta descartada - A possibilidade de vir a faltar vacina no mercado, justamente no momento em que o país já está com a segunda etapa de vacinação nas propriedades, é descartada. A justificativa é de que a capacidade de produção das empresas brasileiras supre o mercado e as unidades ainda exportam. Apenas uma empresa não esta apta a produzir no momento, segundo o ministério. Dados do Mapa mostram que as campanhas oficiais de imunização contra febre aftosa consomem cerca de 360 milhões de doses de vacinas.
Adequação - As empresas estão em processo de adequação desde a publicação da IN e esses processos variam de acordo com cada unidade. Há empresas que precisam segregar os sistemas de ventilação das áreas de produção, controle e envase do vírus, conforme preconiza a Instrução Normativa nº 5, por exemplo, ou adequação das chamadas “área biocontida” para melhorar o armazenamento de antígeno, evitando o risco de contaminação cruzada, entre outras adequações. O vírus da febre aftosa somente poderá ser manipulado em instalações que atendam as condições de biossegurança apresentadas na IN e baseadas no Nível de Biossegurança 4 - NB 4 OIE, recomendado pela Organização Mundial de Saúde Animal. (Mapa)
|
|
LOGÍSTICA: Câmaras setoriais debatem transporte de produtos
O coordenador do Movimento Pró-logística, Edeon Ferreira, apresentou o panorama dos investimentos em infraestrutura e logística para reduzir os custos do transporte nas cadeias de milho e sorgo, aves e suíno, nesta terça-feira (25/09), durante a 5ª Reunião Conjunta das Câmaras Setoriais de Milho e Sorgo e de Aves e Suínos.
Hidrovias e Ferrovias - Membro da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio, Ferreira defendeu a criação de hidrovias e ferrovias para baratear o custo do transporte de produtos agropecuários. Para ilustrar, ele apresentou um comparativo em que a exportação de grãos de Mato Grosso para China custaria quase cem dólares a mais do que o valor gasto se o produto fosse dos Estados Unidos. Isso porque o transporte de caminhão entre MT e o porto de Santos (SP) é de US$ 125/t. Já o transporte entre Illinois para o porte de Nova Orleans, nos EUA, é feito por hidrovia por US$ 25/t.
Tendências para o milho - Durante a reunião conjunta, o representante da Companhia Nacional de Abastecimento, Thomé Guth, apresentou as tendências para o milho na safra 2012/2013, que já exportou 6,2 bilhões de toneladas de janeiro a agosto deste ano. Também foi discutido a comercialização e abastecimento de milho, visando à garantia do grão para os principais consumidores internos do produto, como produção de aves e suínos, indústria, rações, entre outros. (Mapa)
|
|
FAZENDA: Depois de cinco anos, Paraná atualiza regulamento do ICMS
Após cinco anos sem atualização, o Governo do Paraná vai pôr à disposição dos contribuintes, a partir de outubro, uma edição atualizada do regulamento do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação). A medida visa cumprir uma determinação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que obriga os estados a atualizarem o documento a cada dois anos.
Publicação - Apesar disso, no Paraná o regulamento não era atualizado desde 2007. O governador Beto Richa e o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, assinaram nesta terça-feira (25/09) o decreto que autoriza a publicação do novo documento e que revoga o regulamento anterior. A medida entrará em vigor na data de publicação em Diário Oficial.
Simples e completo - O novo documento é mais simples e completo e traz alterações em 850 itens. Tem 685 artigos e cumpre um dos compromissos definidos pela Secretaria da Fazenda em contrato de gestão.
Anexos - Outra novidade do documento é a inserção de 10 anexos que facilitam a visualização e entendimento dos leitores. “Com transparência e regras claras, publicadas na internet, oferecemos um conteúdo mais simplificado para esclarecer os contribuintes sobre esse complexo regimento”, disse o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly. Ele lembrou que o ICMS corresponde a 80% da receita do estado e municípios.
Alterações - As mudanças do regulamento referem-se a alterações definidas pelo Confaz nos últimos cinco anos e que valem para todos os Estados. O texto também foi adaptado às novas regras ortográficas da língua portuguesa. O novo documento estará disponível na página www.fazenda.pr.gov.br. (AEN)
|
|
ONU: Dilma defende medidas "legítimas" de defesa comercial
Crítico ferrenho do protecionismo cambial das economias avançadas, o Brasil se vê agora na desconfortável situação de justificar as suas próprias ações. Nesta terça-feira (25/09), no discurso feito na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff rechaçou as acusações de que o Brasil está colocando barreiras ilegítimas à competição estrangeira. "Não podemos aceitar que iniciativas legítimas de defesa comercial por parte dos países em desenvolvimento sejam injustamente classificadas de protecionismo", afirmou a presidente, fazendo o discurso de abertura da reunião, que tradicionalmente cabe a um brasileiro.
Acusações - O Brasil tem sido acusado por países desenvolvidos, de forma crescente, de protecionismo comercial. A mais recente reclamação foi feita pelo representante comercial americano, Ron Kirk, em carta ao ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, referindo-se aos movimentos do Brasil para aumentar tarifas de importação de centenas de produtos. "O aumento de tarifas pelo Brasil claramente representa uma medida protecionista", afirma Kirk na carta entregue ao Itamaraty na semana passada, que recebeu uma dura resposta das autoridades brasileiras.
Aumento de tarifas - Em seu discurso na ONU, Dilma não citou a polêmica em torno do aumento de tarifas. Mas se referiu a ele de forma indireta, ao defender a tese de que as ações dos emergentes não se constituem protecionismo, e sim legítima defesa comercial, porque estão amparadas pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A presidente afirmou, no discurso, que "o protecionismo e todas as formas de manipulação do comércio devem ser combatidos, pois conferem maior competitividade de maneira espúria e fraudulenta".
Enfraquecimento - As acusações de protecionismo enfraquecem o discurso feito pelo Brasil até aqui de que é uma das principais vítimas das chamada "guerra cambial", uma expressão usada há dois anos pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para denunciar a competição comercial desleal produzida pela manipulação cambial por países emergentes e desenvolvidos.
Facetas - Há pelo menos duas facetas da chamada guerra cambial. Uma é a subvalorização de moedas asiáticas, sobretudo da China, por meio de pesadas intervenções no mercado de câmbio. A outra faceta são as políticas monetárias extremamente relaxadas de economias desenvolvidas, que ampliam a liquidez no mercado internacional e levam à perda de valor de moedas fortes como o dólar e o iene japonês.
Países desenvolvidos - Na ONU, Dilma concentrou sua artilharia nos países desenvolvidos. "Os bancos centrais de países desenvolvidos persistem em uma política monetária expansionista, que desequilibra as taxas de câmbio", afirmou. "Com isso, os países emergentes perdem mercado, devido à valorização artificial de suas moedas."
Tom - Dilma levantou a bandeira da guerra cambial também no seu discurso do ano passado e, desta vez, esperava-se que ela subisse um pouco o tom, usando expressões mais duras, como chamar os baixos juros e a emissão de moedas de economias desenvolvidas de "tsunami monetário". Ela, no entanto, fez um discurso mais técnico, mostrando que a rápida consolidação fiscal em alguns países avançados causa desaceleração econômica, deixando nas mãos dos bancos centrais a tarefa do superdosar a política monetária para estimular a atividade.
Organismos multilaterais - Dilma defendeu que organismos multilaterais, como a ONU, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial assumam a tarefa de coordenar a ação monetária e fiscal de seus membros, como forma de impedir o aprofundamento da recessão e de controlar a chamada guerra cambial.
Novo mix - Na entrevista coletiva que concedeu no hotel St. Regis, onde está hospedada, depois de seu discurso na ONU, Dilma afirmou que o Brasil teve que se defender da chamada guerra cambial por meio de uma adoção de um novo mix de juros e câmbio. "Tivemos que procurar nos defender", afirmou a presidente. "Nós mudamos o mix câmbio-juros", afirmou. Ela não detalhou o que seria esse novo mix de juros e câmbio. Nos últimos meses, porém, o governo impôs medidas de controles de capitais, e o Banco Central passou a atuar mais forte no mercado cambial, levando à desvalorização do real, ao mesmo tempo em que reduzia os juros básicos da economia para os menores níveis da história.
Novo pacto - Dilma falou da atitude "defensiva" brasileira ao descrever a chamada guerra cambial e ao propor que os países adotem um novo pacto de crescimento, dois temas preponderantes em seu discurso na abertura da ONU. Didaticamente, explicou que a maciça expansão monetária feita por países desenvolvidos está levando à desvalorização de suas moedas e à valorização da taxa de câmbio dos países emergentes. "A moeda desvalorizada é um dos mais conhecidos instrumentos de competição internacional", disse ela para os jornalistas. "Apesar de não estar previsto [nas regras comerciais internacionais] como um elemento artificial de concorrência, é um elemento artificial de concorrência", afirmou.
Medidas - A presidente brasileira rechaçou as acusações de que o Brasil está caminhando para o protecionismo. Dilma citou um ranking recente divulgado pela Global Trade Alert qua mostra que o Brasil impõe menos medidas classificadas como protecionistas do que outros países ocidentais e que, quando consideradas as medidas de liberalização, o país aparece como um dos que menos fecharam sua economia. "Os países deveriam formar um novo pacto em vez de apontar o dedo uns par aos outros", disse. Segundo ela, os países deveriam encontrar políticas de recuperação que, quando adotadas, não atinjam uns aos outros.
Compra de aviões - Dilma informou aos jornalistas que o acordo para a compra de aviões da Embraer foi um dos temas discutidos em telefonema com o primeiro-ministro da Turquia, Recep Erdogan. Questionada se houve avanços na negociação, ela disse que "sim". "Agora está naquela fase de discutir os preços", disse a presidente, sem fornecer mais detalhes. Além de Embraer, outro tema discutido com o primeiro-ministro turco foi a crise da Síria. Segundo ela, o Irã não foi tema de discussão.
Negação - A presidente negou que tenha discutido um acordo de livre comércio em reunião na segunda-feira com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. "Acordo de livre comércio seria um tema do Mercosul", disse, procurando deixar claro que não está atropelando os demais membros do bloco econômico regional.
Retomada das negociações - Na segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, havia sugerido que a conversa de Dilma com Durão foi para retomar as negociações de livre comércio entre União Europeia e Mercosul. "Vamos tentar agendar uma reunião negociadora do acordo birregional entre Mercosul e União Europeia no mês de outubro. E deverá ser organizada uma reunião de cúpula entre Brasil e União Europeia, um compromisso anual que a princípio fica para janeiro de 2013", disse Patriota. Apesar de negar negociações para esse acordo de livre comércio, Dilma destacou a importância de aprofundar as relações comerciais entre o Brasil e a Europa. (Valor Econômico)
|
|
|