COOPERATIVISMO I: Atividades variadas marcam lançamento da campanha “Você sabia?”
Várias atividades marcaram o lançamento da campanha “Você sabia?” em todo o Estado na última sexta-feira (28/09), data escolhida pela juventude cooperativista paranaense como o Dia “C”, simbolizando o início da mobilização que deverá se estender até o dia 15 de novembro. Nesse período, a ideia é divulgar as ações que o cooperativismo vem desenvolvendo para a construção de um mundo melhor, como forma de comemorar o Ano Internacional das Cooperativas. A campanha “Você sabia? foi idealizada por jovens que fazem parte do Programa Jovemcoop, coordenado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) em parceria com as cooperativas.
Ações - No dia “C” foram ministradas palestras em escolas e realizadas outras atividades nas ruas, como pedágio cultural, distribuição de panfletos, entre outras. O lançamento da campanha aconteceu em diversos municípios paranaenses de forma simultânea em locais estratégicos das cidades, nas sedes das cooperativas, por meio da internet e das redes sociais. Como material de apoio, foram confeccionadas camisetas, banners, adesivos, folders, panfletos, faixas e um vídeo.
Facebook - A campanha “Você sabia?” pode ser acompanhada pelo Facebook, onde estão sendo divulgadas todas as ações da mobilização. http://www.facebook.com/JuventudeCooperativistaParanaense.
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COOPERATIVISMO II: Coagru promove pedágio cultural
No lançamento da campanha “Você sabia”, na sexta-feira (28/09), os integrantes do Cooperjovem de toda a área de ação da Coagru se reuniram nas principais avenidas de Ubiratã e realizaram um pedágio cultural, com exposição de faixas informativas, distribuição de panfletos e adesivos, levando à população informações diversas sobre o movimento cooperativista do qual os jovens fazem parte. Outras atividades acontecerão posteriormente até o encerramento das atividades, no mês de novembro. (Imprensa Coagru)
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COOPERATIVISMO III: Mobilização de jovens na C.Vale
Na C.Vale, o Dia "C" contou a participação de 28 alunos, do 5º ano do ensino fundamental da escola Joaquim Monteiro Martins Franco, de Palotina. Os estudantes acompanharam uma palestra ministrada pelo casal de associados Gilson e Solange Lusani, que tratou sobre os benefícios do cooperativismo na vida das pessoas. “Esse projeto mostra o que de melhor as cooperativas trazem para a sociedade, desde seus associados, funcionários e familiares em geral. É um trabalho bem dinâmico, que mostra números surpreendentes do cooperativismo no estado”, destacou Solange.
Programação mais intensa - De acordo com a assessora de cooperativismo, Mirna Klein Fúrio, no mês de outubro a programação de palestras será intensificada nas escolas dos municípios onde a C.Vale está inserida. “Além disso, também vamos distribuir panfletos nas unidades da cooperativa, e para finalizar no mês de novembro será feita uma blitz no trânsito, com a intenção de divulgar os benefícios do cooperativismo no Ano Internacional das Cooperativas”, finalizou. (Imprensa C.Vale)
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COOPERATIVISMO IV: Cerca de 500 estudantes de Nova Londrina participaram da programação
Aproximadamente 500 estudantes do 6º a 9º ano dos colégios estaduais Ary João Dresch e Vale do Tigre, de Nova Londrina, conheceram um pouco mais sobre cooperativismo. Eles participaram da campanha “Você sabia?”, desenvolvido pela Copagra, em parceria com o Sescop/PR. Quatorze jovens e adolescentes, filhos de associados da cooperativa estiveram percorrendo as unidades escolares e reforçando, através de palestras educativas, o espírito cooperativo de trabalhar juntos para se atingir um objetivo coletivo.
Paródias - Parodiando canções nacionais, que através de suas interpretações se transformaram em hinos do cooperativismo, com dizeres “Vou cooperar e vou crescer” e “ Me associei, colaboramos e os objetivos foram alcançados”, eles buscaram despertar a consciência da necessidade da cooperação voltada ao bem comum. “Cooperar é agir pensando nas próximas gerações, é um irmão ajudando o outro irmão”, frisa Leandra Breda, coordenadora do grupo.
Princípios - Além disso, foi uma oportunidade para lembrar os princípios, a missão e os benefícios do cooperativismo de produção que une produtores rurais que individualmente são pequenos, para no conjunto torná-los grandes. Assim, a união faz a força. “Reafirmamos que se associando a Copagra é o melhor para a região. Ela ensina como produzir, agrega valor ao produto e garante a sua comercialização”, explicou Sônia Paseto, assistente de treinamentos da Copagra, ressaltando que as cooperativas de produção são promotoras da dignidade da família dos pequenos produtos, oferecendo a todos indistintamente perspectivas de um futuro melhor. “E o mais importante é que através das crianças e dos jovens que devemos estimular o espírito cooperativo, pois podemos utilizar o conceito de cooperar em tudo que fazemos, seja em nossa casa com nossos familiares, amigos, comunidade e no trabalho, em que todos cooperarem entre si, com certeza teremos um mundo melhor e mais humano”, conclui. Todos os estudantes receberam revistas e folders de apresentação da Copagra. (Imprensa Copagra)
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COOPERATIVISMO V: Integrada e Unimed Londrina fazem divulgação no centro da cidade
Para divulgar a contribuição econômica e social do cooperativismo para o desenvolvimento do Paraná, dando início à campanha “Você sabia?”, a Cooperativa Integrada e a Unimed Londrina realizaram na sexta-feira (28/09), no Calçadão de Londrina, uma série de ações para mostrar à população os diferenciais e benefícios desse sistema, que gera renda e desenvolvimento para mais de 2 milhões de paranaenses.
Distribuição de materiais - Um grupo de 20 jovens, todos filhos de produtores rurais associados da Integrada, montaram uma tenda orientando a população e distribuindo materiais educativos. “Temos muito orgulho por fazer parte do sistema cooperativista e estamos felizes em mostrar isso para as pessoas”, diz o jovem Heitor Matama. A ação também contou com a presença dos colaboradores da Unimed Londrina e intervenções de artistas do grupo Plantão Sorriso, repassando de forma mais descontraída as curiosidades e orientações para os cidadãos.
Iniciativa aprovada - O aposentado Jorge Gomi estava passando pelo calçadão e aprovou a iniciativa. “O cooperativismo paranaense vem fazendo um trabalho sério e essa divulgação é muito importante para que a população conheça ainda mais esse sistema, que traz tantos benefícios para os paranaenses”, comenta o londrinense. (Imprensa Integrada)
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NEGÓCIOS DA TERRA: Assessor da Getec fala sobre a produção de leite na Nova Zelândia
“Nova Zelândia, produção de leite além fronteiras” é o título do artigo escrito pelo médico veterinário, mestre em Ciência Animal e assessor da Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar (Getec), Alexandre Amorim Monteiro, publicado na última sexta-feira (28/09), na coluna de cooperativismo do portal do programa Negócios da Terra, da Rede Massa. No texto, Alexandre fala sobre a produção de lácteos naquele país, caracterizada pela alta qualidade e grande representatividade no comércio mundial do produto. “Esses resultados são em grande parte ligados a Fonterra Co-Operative Group Ltd., cooperativa neozelandesa responsável por 15,4 bilhões de litros em 2012, ou seja, 81% da produção nacional. Além disso, a cooperativa tem participação na captação de mais 1,8 bilhões de litros na Austrália e 2,6 bilhões na América Latina. Com cerca de 10 mil cooperados, a neozelandesa Fonterra é responsável por aproximadamente 40% das exportações mundiais de lácteos, com destaque para o leite em pó”, conta o assessor da Ocepar, que participou de uma missão de estudos à Nova Zelândia e à Austrália no mês passado.
Clique aqui e acesse o artigo na íntegra
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FÓRUM RH: Uniodonto Londrina foi a anfitriã do evento, que reuniu 40 participantes
O Fórum dos Profissionais de Recursos Humanos, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) na sexta e sábado (28 e 29/09), reuniu 40 participantes em Londrina, Norte do Estado. A anfitriã do evento foi a Uniodonto Londrina. O presidente e o vice-presidente da cooperativa odontológica, Marcelo Faneco Fontana e Adalberto Baccarin, respectivamente, fizeram a abertura. Na sequência, o consultor organizacional e especialista em cultura da cooperação, Luciano Lannes, ministrou palestra com o tema do Ano Internacional das Cooperativas, “Cooperativas constroem um mundo melhor”. Lannes focou o trabalho em equipe e a importância da cooperação. Houve ainda a participação de Cristiane Hirota, da Unimed Brasil, que apresentou o case sobre o Selo de Responsabilidade Social. No sábado, os participantes do Fórum acompanharam os debates do II CLARH - Congresso Latinoamericano de Recursos Humanos, ocorrido no Teatro Marista, também em Londrina. Na oportunidade, o Sescoop/PR e a Uniodonto Londrina divulgaram o Ano Internacional das Cooperativas com banners e por meio do estande montado pela cooperativa odontológica no evento.
Avaliação - De acordo com o coordenador de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Humberto César Bridi, durante o Fórum, foi feita a divulgação da campanha “Você Sabia?”, desenvolvida pela juventude cooperativista paranaense para comemorar o Ano Internacional das Cooperativas. “O evento atingiu os objetivos propostos e deveremos realizar o Fórum dos Profissionais de RH de 2013 nos mesmos moldes desse ano”, afirmou. As atividades da capacitação ocorrida em Londrina também foram acompanhadas pelos assistentes de treinamento do Sescoop/PR, Ketlyn Zipperer e Marcus Bento.
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COAMO: Programa da Família Cooperativista reúne 1.500 mulheres em Campo Mourão
A atuação feminina é destacada envolvendo cooperadas, esposas e filhas de cooperados no cotidiano da Coamo. Com o objetivo de valorizar esta participação, bem como repassar conhecimentos sobre o cooperativismo, os benefícios, estrutura e funcionamento da Coamo, com foco na maior aproximação das mulheres no agronegócio, cerca de 1.500 mulheres participam esta semana do Programa de Integração da Família Cooperativista em Campo Mourão, o "FamíliaCoop".
Cooperadas - O evento reunirá diariamente, de segunda a sexta-feira, cerca de 300 cooperadas, esposas e filhas representando todas as unidades da Coamo no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. "Elas são bem-vindas e podem através deste programa que tem como slogan ´Família cooperada conhecendo melhor a sua cooperativa Coamo´ saber mais sobre os trabalhos promovidos para o desenvolvimento integral da família cooperada e da organização que propicia produtos e serviços para o fortalecimento do homem e da mulher do campo", explica o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, um dos palestrantes na programação preparada especialmente para as participantes do evento.
Maior integração – “A mulher vem ocupando cada vez o seu espaço e além de suas tarefas dentro de casa está presente ajudando na condução e na administração da propriedade rural, apoiando e trocando ideias com sua família – cooperados e filhos -, sobre a melhor forma de gestão, e buscando o aumento da produção e da rentabilidade. Este programa foi muito bem aceito e os resultados são muito bons com maior integração e participação das mulheres na cooperativa”, considera o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.
Pilares - Um dos pilares fundamentais para a conquista e a manutenção do sucesso da Coamo tem sido, seguramente, a participação efetiva e a satisfação dos seus cooperados e familiares, através das esposas e filhas de cooperados. Diante deste fato e valorizando cada vez mais a família cooperativista, a Coamo oferece durante o ano diversas opções de cursos, palestras e eventos nas comunidades rurais e urbanas para melhor informar e orientar as mulheres no campo e na cidade visando a melhoria da qualidade de vida no ambiente produtivo rural e familiar. (Imprensa Coamo)
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COPAGRIL: Cooperativa realiza o 1º Treinamento Experimental ao Ar Livre
A equipe do departamento Administrativo Financeiro da Copagril participou de um TEAL (Treinamento Experimental ao Ar Livre), no último dia 22 de setembro, na zona da mata fechada, em Corbélia/PR. O treinamento foi ministrado pela equipe do Sibop, de Cascavel, que através de técnicas vivenciais e atividades radicais, abordou diversos assuntos, como trabalho em equipe, comunicação, atendimento ao cliente, relacionamento interpessoal, entre outros. Os 40 participantes passaram o dia realizando atividades em equipe, podendo vivenciar momentos radicais, superando os desafios, sendo que para alguns participantes ocorreu, até mesmo, a superação de medos e limitações. O evento foi realizado em parceria com o Sescoop/PR e através da metodologia vivencial, possibilitou o desenvolvimento dos funcionários da Copagril. (Imprensa Copagril)
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AGRÁRIA: Oitava edição do WinterShow traz inovações
A oitava edição do WinterShow será realizada nos dias 17 e 18 de outubro com uma série de atrações, dentre elas, novidades em relação aos anos anteriores. Além das palestras com autoridades do agronegócio e a apresentação das novas tecnologias desenvolvidas pela Fapa (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), os visitantes terão a oportunidade de interagir com a dinâmica de máquinas agrícolas, realizar test drive de pick-ups, assistir ao desfile de máquinas antigas, visitar a cervejaria local, bem como os cerca de 40 estandes do evento.
Maior evento - Considerado o maior evento relativo a cereais de inverno (cevada, trigo, triticale, aveia e canola) do país, o WinterShow discutirá em 2012 o mercado tritícola, com a presença do presidente da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), Sérgio Amaral, presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), João Paulo Koslovski, e o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. As três autoridades discutirão o tema “Futuro do trigo no Brasil” em palestras, que abordarão a visão dos moageiros, das cooperativas e do governo.
Público - A organização espera um público aproximado de 3.000 pessoas, entre cooperados, produtores não cooperados, agrônomos, autoridades, pesquisadores e estudantes. “Era um desejo do nosso presidente, Jorge Karl, que o evento chegasse a ter essa representatividade nacional. Pretendíamos estar entre os principais eventos de cereais de inverno em cinco anos, mas creio que isso já vai acontecer neste ano”, destacou o coordenador da assistência técnica da Agrária, Leandro Bren.
Fapa - Diferentemente dos anos anteriores, todo o evento será realizado nos campos da Fapa. A abertura está prevista para as 8h45 do dia 17. “Será o maior WinterShow em oito anos e no país não tem eventos que levem à tona a discussão das necessidades do setor de cereais de inverno”, sublinhou Bren.
Novidades - Além do intuito de levar o nome e a qualidade da Agrária para além dos portões da cooperativa, conforme frisou Bren, o WinterShow presa por levar aos cooperados as novidades em termos tecnológicos e mercadológicos. Outra novidade será o espaço do produtor, um ponto de encontro dos cooperados e demais visitantes. “O WinterShow mostra ao mesmo tempo a força que nossos cooperados têm e é uma forma de parabenizá-los pelo trabalho realizado ao longo dos últimos 61 anos de história da Cooperativa Agrária”, concluiu Bren. (Assessoria de Marketing da Agrária)
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SICREDI: Poupedis estão de volta na campanha de Dia das Crianças
Para comemorar o Dia das Crianças, o Sicredi apresenta uma campanha com ações que visam conscientizar os pais sobre a importância de investir para garantir o futuro dos filhos, além de estimular a educação financeira. A influência dos super-heróis na vida de crianças e adultos foi o mote utilizado para trazer de volta os Poupedis, personagens que representam, desde 2009, a poupança do Sicredi.
Guardiões do futuro - Desenvolvida pela agência Morya, a campanha apresenta os Poupedis como os guardiões do futuro, os heróis que ensinam a poupar. A veiculação começou na última semana, com um flight de TV, com apoio de rádio e jornais locais. A comunicação também terá material de merchandising para as unidades de atendimento, mídia externa e ações na web.
Personagens - Os Poupedis são representados pelos personagens Din, Pixx, Bludi, Zup e Nina que salvam a cidade do vilão "Gastador". A estratégia da Morya, a partir da utilização de desenhos animados e efeitos especiais, conta essa história de um jeito lúdico e divertido.
Bonecos- cofre - Além disso, há cinco modelos de bonecos-cofre, um para cada Poupedi, que serão entregues mediante aportes em poupança. Em todo o Brasil, serão distribuídos mais de 120 mil bonecos, em cinco cores. Nas cooperativas da Central Sicredi PR/SP, o boneco-cofre é entregue a cada aplicação feita. (Imprensa Sicredi)
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SISTEMA OCB: Diretoria se reúne em Brasília
A definição do calendário de reuniões regionais preparatórias para o Fórum de Presidentes e Superintendentes do Sistema OCB, que será realizado em 2013, e a confirmação dos diretores como representantes dos ramos do cooperativismo, mediante a recomposição dos conselhos consultivos, estiveram entre os principais temas tratados durante a 7ª Reunião Ordinária da Diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), realizada na última quinta-feira (27/09), na sede instituição, em Brasília (DF).
Unicafes - Em seguida, os diretores da OCB receberam um grupo de dirigentes da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), para uma reunião de alinhamento. As duas entidades debateram temas como Lei Geral do Cooperativismo, Ato Cooperativo e seu adequado tratamento tributário, entre outros de interesse comum. De acordo com o superintendente da OCB, Renato Nobile, foi uma reunião muito harmoniosa, da qual surgiu o convite para que os representantes da Unicafes retornem à sede da OCB em novembro, após o período eleitoral, para que seja dada continuidade à consolidação dos entendimentos. “Pretendemos desenvolver uma agenda comum para as entidades, com uma pauta de assuntos convergentes”, pontuou Nobile.
Nova dinâmica - O superintendente da OCB, Renato Nobile, falou ainda sobre a nova dinâmica, de reuniões mensais da Diretoria. Segundo ele, a periodicidade mais curta trouxe ganhos qualitativos para o Sistema. “Essa foi uma mudança decorrente do novo modelo de governança da instituição. Com ela, o nível de prestação de contas gerencial teve um ganho muito grande, assim como o nível de conhecimento dos dirigentes sobre as ações desenvolvidas em cada região. A pauta, muitas vezes, acaba sendo extensa, porém muito produtiva”. Segundo Nobile, a dedicação dos diretores nesse novo modelo tem sido exemplar e fundamental para o alcance dos objetivos da instituição. (Informe OCB)
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AGRICULTURA: Clima e preço antecipam venda de grãos e a estimativa de produção aumenta
Cerca de 30% da soja e 10% do milho que ainda serão plantados no Paraná na safra 2012/13 já estão vendidos. O produtor paranaense está aproveitando as altas cotações no mercado internacional para garantir o preço e proteger parte da produção. A movimentação foi constatada pela pesquisa de campo realizada pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. O relatório mensal de acompanhamento da safra de grãos foi divulgado nesta sexta-feira (28/09).
Ajustes - O relatório contém ajustes que elevam a expectativa de produção de grãos no Estado, em relação à estimativa divulgada no inicio do mês. Segundo o diretor do Deral, Francisco Simioni, as preocupações com o clima foram afastadas com as chuvas do fim de semana, que permitiram a retomada, de forma intensa, do plantio de milho e feijão em todo o Estado.
Atenções - Segundo Simioni, as atenções se voltam agora para a reta final da colheita da safra de trigo, cuja qualidade e preços em alta no mercado animam o produtor paranaense, após cerca de cinco anos de frustração de safra, ora por causa do clima ora por causa de preços desestimulantes.
Aumento da produtividade - Com o retorno da corrente El Niño, prevista pelos principais institutos de meteorologia do País, a expectativa para a safra de grãos de verão 2012/13 é de aumento na produtividade dos principais grãos cultivados no Paraná. A previsão aponta para retomada da regularidade do clima, com elevação de chuvas na primavera e verão, favorecendo a produtividade das lavouras.
Pesquisa – A pesquisa do Deral informa que a previsão para a produção de grãos de verão da safra 2012/13 foi reajustada para 22,62 milhões de toneladas de grãos este mês, 240 mil toneladas a mais que a estimativa feita no mês passado, de 22,38 milhões de toneladas.
Soja - O ajuste ocorreu com o aumento da intenção do produtor paranaense em plantar mais soja. “O plantio no Paraná iniciou no último dia 21 e acontece até o final do ano, podendo ter vários ajustes até lá”, explica o economista do Deral Marcelo Garrido, chefe da Divisão de Conjuntura Agropecuária do Deral. Cerca de 3% da área prevista já foi plantada. O leve avanço no plantio da soja está ocorrendo sobre áreas antes previstas para o milho e feijão.
Produção - A expectativa de produção da soja passou de 14,99 milhões de toneladas estimadas no mês passado para 15,14 milhões de toneladas, com a intenção do produtor em avançar em pelo menos mais 20 mil hectares na área plantada. A estimativa atual prevê ocupação de 4,58 milhões de hectares contra 4,56 milhões de hectares previstos anteriormente, embora mantendo um aumento de 4% na área total plantada com soja no Estado em relação à safra plantada no ano passado.
Milho - O plantio de milho já alcançou 26% da área prevista que é de 847.300 hectares, a menor área já plantada com milho nessa época do ano no Estado, que nesta safra está recuando em torno de 13% em relação à safra passada. Na pesquisa anterior, previa-se plantar 851.910 hectares. Segundo a engenheira agrônoma do Deral, Juliana Tieme Yagushi, a tendência nesta primeira safra é da permanência dos produtores de milho que usam um grau maior de tecnologia.
Cenário internacional - Segundo a técnica, esses produtores estão de olho no cenário internacional, que tende a se manter com preços sustentados para o grão diante da queda dos estoques internacionais e escassez de oferta em função da seca que aconteceu nos Estados Unidos que dizimou parte da produção. A previsão é que o Brasil se torne o terceiro maior exportador de milho do mundo, na safra 2012/13.
Atraso - Apesar da retomada do plantio, ele está atrasado em relação a anos anteriores, em consequência da falta de chuvas no mês passado. Conforme o levantamento do Deral, na média dos últimos três anos, o plantio já tinha acontecido em 33% da área estimada e este ano o plantio está em 26% da área prevista. A produção está estimada em 6,9 milhões de toneladas, que corresponde a um aumento de 5% sobre a produção em igual período do ano passado quando foram colhidas 6,6 milhões de toneladas.
Feijão – O feijão da primeira safra é outra cultura que está com o plantio atrasado. Na média dos últimos três anos já tinha ocorrido em cerca de 35% da área prevista e este ano avançou sobre 18% apenas. A área plantada este ano, estimada em 216.579 hectares também é 13% inferior à safra em igual período do ano passado que atingiu 247.569 hectares.
Aumento - Já a produção deve alcançar 381.691 toneladas, um aumento de 9% sobre a produção do ano passado que totalizou 350.248 toneladas. “O aumento de produção está sendo previsto em função da expectativa de aumento de produtividade das lavouras”, disse o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador.
Preços - Os preços do feijão também devem se manter sustentados no mercado diante do quadro de escassez de oferta do grão no mercado interno. “O plantio também caiu em outras regiões produtoras e a previsão é de redução de 18% na área plantada e de 22% na produção brasileira de feijão”, explicou Salvador.
Trigo – Este ano, o Paraná plantou a menor área com trigo dos últimos 10 anos, 761.249 hectares onde se espera colher 2,13 milhões de toneladas. “O clima contribuiu com o desempenho da safra e a colheita está revelando uma produção de ótima qualidade em praticamente todo o Estado”, disse o diretor do Deral Francisco Simioni.
Satisfação - Após cinco anos de safras difíceis, esse é o primeiro ano que o produtor está satisfeito com a comercialização do grão. O trigo está sendo vendido entre R$ 34,00 a R$ 35,00 a saca, que remunera em cerca de 30% sobre o custo variável da cultura, ou seja, sobre o desembolso feito pelo produtor em sementes, insumos e combustíveis para o maquinário.
Boa hora - Simioni explica que os bons resultados com a produção e a reação dos preços no mercado, vieram numa boa hora, pois os produtores de trigo estão muito desestimulados face às sucessivas dificuldades de clima e mercado. “Esse bom momento de produção e preços para o trigo, não recupera a rentabilidade perdida nos anos anteriores, mas certamente motiva os produtores a continuarem a produzir o cereal, que é fundamental na composição dos custos da propriedade e no sistema de rotação de culturas”, explicou.
Culturas de inverno - A produção de trigo e as demais culturas de inverno plantadas no Paraná como aveia, canola, centeio, cevada e triticale devem render 2.781.727 toneladas. As lavouras de inverno também estão com bom desempenho e a previsão é de qualidade dos grãos em fase de colheita. (AEN)
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COMMODITIES: Relatório de estoques puxa preços dos grãos
A constatação, impressa em relatório divulgado na sexta-feira (28/09) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de que os estoques domésticos de passagem da safra 2011/12 eram menores do que o esperado pelo mercado impulsionou os preços dos grãos na Bolsa de Chicago.
Milho - O milho liderou o movimento. Os contratos de segunda posição de entrega (normalmente, os mais negociados) fecharam em alta de 5,55%, a US$ 7,5950 por bushel. Os futuros de trigo acompanharam de perto, com valorização de 5,06%, a US$ 9,1225 por bushel, enquanto a soja avançou 2% e encerrou a US$ 16,0275 por bushel. (Valor Econômico)
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PESQUISA: Sob críticas, Arraes deixa presidência da Embrapa
Na presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desde julho de 2009, o pesquisador carioca Pedro Arraes será exonerado "a pedido" do cargo. A medida deve ser publicada nesta terça-feira (02/10) no Diário Oficial da União. O Valor apurou, porém, que a saída de Arraes foi determinada pelo governo federal após críticas à sua gestão, sobretudo em relação aos investimentos da Embrapa Internacional. Após a exoneração, será aberta uma sindicância interna para investigar os programas e projetos da área.
Decisão - A decisão pela exoneração foi tomada na quinta-feira (27/09), após uma reunião entre Pedro Arraes, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro e o secretário-executivo da Pasta, José Carlos Vaz. O comando da Embrapa será assumido, interinamente, pela diretora-executiva de Administração e Finanças, Vania Beatriz Castiglioni, que é capixaba e está na estatal desde 1989.
Disputa - Fontes afirmam que há uma disputa de grupos por mais poder dentro da estatal e que Arraes acabou no meio do fogo cruzado. Após a paralisação dos cientistas, em junho, o ex-presidente foi criticado por não negociar com os grevistas e perdeu mais prestígio junto aos servidores.
Autarquia especial - No governo, Arraes teria perdido força ao se negar a conversar sobre a transformação da empresa em autarquia especial e diante de suas dificuldades em tornar mais transparentes as finanças e investimentos da estatal. O suposto isolamento da estatal em virtude da visão estratégica, considerada por servidores como "inapropriada", a falta de renovação de pessoal e de verbas para pesquisas também foram colocados na conta de Arraes.
Perda de mercado - A estatal perdeu mercado com o avanço das pesquisas com organismos geneticamente modificados (OGMs). Desde 2005, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), responsável por liberar a pesquisa e a comercialização de transgênicos no país, deu sinal verde para a venda de 33 variedades transgênicas no mercado - 14 delas apenas em 2010 e 2011, sendo sete de milho, três de algodão, três de soja e uma de feijão. A Embrapa responde somente por duas liberações - uma de soja (em parceria com a Basf) e uma de feijão, que ainda não chegaram no mercado. A estatal prevê que a soja estará disponível para o produtor em 2013 e o feijão, em 2014. (Valor Econômico)
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GESTÃO: Mapa e Conab instituem Comitê de Acompanhamento e Avaliação
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, por meio da Portaria nº 879, instituíram o Comitê de Acompanhamento e Avaliação que prestará assessoramento técnico ao acordo de gestão que visa ao aperfeiçoamento administrativo da Conab. A Portaria foi publicada nesta sexta-feira (28/09), no Diário Oficial da União (DOU).
Integrantes - Integram o comitê representando o Mapa, Gustavo Pereira da Silva Filho; Lúcia Aída Assis de Lima; Ângela Mara Lemos Soares; e Carlos Henrique Neves. Já os indicados pela Conab são Paulo Ricardo Grazziotin Gomes; Dalmo Mendes Vieira; Rafael Ferreira Fontes; e Eugênia Maria Rocha de Oliveira. A presidência do Comitê caberá ao representante do ministério, Gustavo Pereira da Silva Filho.
Acordo - Em agosto deste ano, o Mapa e a Conab firmaram um acordo de gestão cujo objetivo é o aperfeiçoamento administrativo da companhia. O documento, assinado por Mendes Ribeiro e Rubens Rodrigues foi aprovado pela Diretoria Colegiada da Conab e avaliado pela Consultoria Jurídica do Mapa e atendeu a uma determinação do ministro, com base nas legislações vigentes. O texto indica os objetivos a serem alcançados pela Companhia para qualificar e fortalecer a instituição, as responsabilidades e o prazo para a execução dos trabalhos internamente.
Reestruturação - A medida integra o planejamento estratégico que prevê a reestruturação administrativa da estatal para torná-la eficiente, moderna e valorizada dentro de um cenário positivo da agricultura brasileira. (Mapa)
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ECONOMIA: Governo quer expandir investimento em 10%
O governo trabalha para aumentar a taxa de investimento da economia em 10% no próximo ano, elevando o estoque para algo próximo de 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa taxa, medida pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), isto é, a compra de bens de capital (máquinas e equipamentos) e os gastos com construção civil, estava em 17,88% do PIB no segundo trimestre, a mais baixa desde o terceiro trimestre de 2009.
Crucial - A aceleração do investimento é considerada crucial pelo governo para sustentar o crescimento do PIB a taxas mais elevadas e sem gerar inflação. A taxa de investimento real vem caindo desde o segundo trimestre de 2010. Entrou em terreno negativo no primeiro trimestre deste ano, quando caiu 2,06% em relação ao mesmo período de 2011, e acelerou o recuo no segundo trimestre (-3,7%). É por essa razão que o governo vem adotando, desde maio, várias medidas para reduzir custos financeiros e de produção e ampliar os investimentos em infraestrutura.
Meta - O Ministério da Fazenda trabalhava, inicialmente, com meta de expansão de 15% dos investimentos em 2013. Agora, segundo informou ao Valor um integrante da equipe econômica, a meta é avançar 10%. Trata-se de objetivo mais realista, uma vez que, mesmo após a forte queda dos juros, da desvalorização do real frente ao dólar e da concessão de inúmeros estímulos fiscais e creditícios, o investimento está demorando a reagir.
Prioridade - "O investimento é prioritário", disse um ministro. "O modelo de crescimento da economia [baseado nos últimos anos na expansão do consumo e do crédito] não se esgotou, mas o governo quer focar o investimento", atestou outra fonte.
Sinais positivos - O governo acredita que, no momento, há vários sinais positivos indicando recuperação "gradual" da economia. Entre esses, destaca-se a confiança dos empresários. O Índice de Confiança da Indústria (ICI), apurado pela Fundação Getulio Vargas, avançou 0,9% entre agosto e setembro, atingindo 105 pontos, valor próximo da média histórica recente (105,4 pontos).
Confiança - Na opinião de economistas oficiais, é pelo canal da confiança, batizado na diretoria do Banco Central (BC) de "CNN channel", uma referência ao noticiário internacional, que a crise internacional mais tem afetado a atividade econômica no Brasil. Os empresários temem o agravamento da crise financeira mundial e, por isso, seguram os investimentos.
Mudança de humor - O governo acha, entretanto, que o risco de um cenário extremo na Europa é bem menor hoje e que, por isso, o humor estaria mudando. "Os estímulos monetários e financeiros, mesmo com atraso, não perderam eficácia", explicou uma fonte graduada.
Aumento do crédito - De fato, o crédito cresceu, em agosto, a um ritmo superior ao do mês anterior. O estoque, nesse período, saltou de 50,8% para 51% do PIB. O governo acredita que a recente liberação de depósitos compulsórios, no total de R$ 30 bilhões, além de injetar liquidez no sistema (para ajudar bancos pequenos e médios), aumentará a concessão de crédito e reduzirá os spreads bancários.
Redução dos juros - "Compulsório mais baixo reduz custos dos bancos e abre espaço para mais redução dos juros", explicou uma fonte. "Curiosamente, esse é um processo [a diminuição dos spreads] que caminha mais rapidamente no momento em que a economia dá uma recuperada e o volume de negócios aumenta. Os próprios bancos ficam mais à vontade para poder reduzir spreads, porque estarão compensando no volume de negócios."
Indústria de transformação - O governo cita outros aspectos que mostrariam a economia em processo de recuperação. Um deles é a redução dos estoques da indústria de transformação. Outro é o ingresso de investimento estrangeiro direto (IED). Nos 12 meses concluídos em agosto, entraram US$ 65,8 bilhões no país por essa modalidade de investimento, indicando que, apesar do baixo crescimento do PIB nacional, os investidores seguem acreditando na economia brasileira.
Câmbio - Outro aspecto mencionado pelas autoridades é o fato de, hoje, o país ter uma taxa de câmbio mais competitiva. Elas alegam que a volatilidade do câmbio diminuiu muito nos últimos quatro meses e que isso ajuda tanto os exportadores quanto quem produz para o mercado interno. Há uma preocupação, porém, com o efeito, sobre a cotação do real, da expansão monetária promovida pelas principais economias do planeta. Uma forte entrada de dólares provocará a valorização do real novamente.
Preparados - "Não sabemos o tamanho da encrenca, mas estamos preparados para agir", disse uma fonte. O Banco Central acredita que, mesmo tendo um foco (o mercado imobiliário americano), o afrouxamento quantitativo posto em prática pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, vazará para os mercados de commodities e de moeda.
Reação - A reação do governo a esse "vazamento" ocorrerá em duas frentes. Na primeira, o BC vai acelerar a compra de reservas cambiais e atuar no mercado futuro para manter a taxa de câmbio em torno de R$ 2. Se mesmo assim o real apreciar, o governo usará o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aumentar a barreira de entrada. "Prefiro não utilizar o IOF, mas, se precisar, o faremos", disse uma fonte.
Custos de produção - A equipe econômica trabalha, também, na elaboração de novas medidas destinadas a reduzir custos de produção. Os próximos pontos dessa agenda são a unificação da Cofins e do PIS, medida que será anunciada no fim do ano ou, no mais tardar, no início de 2013, e a unificação, em 4%, da alíquota interestadual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
Desoneração - Além disso, o Ministério da Fazenda deve preparar novas desonerações de impostos. "Existe uma tendência em tornar permanentes as desonerações sobre bens de capital (máquinas e equipamentos)", informou um auxiliar da presidente Dilma Rousseff. Não está descartada, por exemplo, a manutenção, a partir de janeiro, do prazo reduzido (de dez para cinco anos) da depreciação acelerada de bens de capital - o benefício, a princípio, vigoraria apenas até dezembro.
Limite - O limite da concessão de novas desonerações é o resultado primário das contas públicas. Nos últimos dias, iniciou-se um debate sobre a possibilidade de redução do superávit - hoje, em torno de 3% do PIB -, desde que o espaço fiscal seja usado para diminuir a carga tributária. A medida já conta com a simpatia, inclusive, do BC, que vinha defendendo, até pouco tempo atrás com intransigência, o cumprimento da meta fiscal. (Valor Econômico)
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FOCUS: Projeção para o IPCA em 2012 sobe de 5,35% para 5,36%
A mediana das previsões do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) em 2012 aumentou pela décima segunda semana consecutiva, de 5,35% para 5,36%, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central, cujas estimativas são coletadas junto a mais de cem instituições. Assim, a projeção de inflação continua a se afastar do centro da meta definida pelo governo, de 4,5% ao ano. Para 2013, a mediana recuou de 5,50% para 5,48%. Em 12 meses, recuou de 5,59% para 5,52%.
Top 5 - Entre os analistas Top 5 – aqueles que mais acertam as previsões – a mediana de médio prazo para o IPCA subiu de 5,24% para 5,31% em 2012. Para 2013, a mediana de médio prazo desse grupo teve queda expressiva: de 5,20% para 4,99%.
Relatório trimestral - Na quinta-feira passada, o Relatório Trimestral de Inflação divulgado pelo BC mostrou que o IPCA projetado para 2012 subiu de 4,7% para 5,2% no cenário de referência da autoridade monetária e também no de mercado. Já para 2013, o IPCA projetado caiu 0,1 ponto percentual para 4,9% no cenário de referência e para 4,8% no cenário de mercado.
Impacto neutralizado - Reportagem publicada no Valor no dia seguinte mostrou que a revisão das projeções de inflação mostradas pelo documento indicou que o impacto da energia mais barata sobre a inflação de 2013 será neutralizado, em grande medida, por pressões inflacionárias antes não consideradas, ou maiores do que imaginava a autoridade monetária há três meses. Isoladamente, a redução do custo da energia provocará deflação de 0,5 ponto percentual. Ainda assim, a variação projetada para o IPCA caiu apenas 0,1 ponto. O BC, contudo, não apontou com exatidão o que neutralizará parte do efeito desinflacionário esperado em função da redução nas tarifas de energia elétrica a partir do ano que vem.
Selic - Para a Selic, o mercado continuou a apostar que a taxa vai estacionar em 7,50% neste ano, mas reduziu suas apostas para o fim de 2013. Após duas semanas parada em 8,25%, a mediana das estimativas do mercado caiu para 8,0%. Entre os Top 5, a mediana da Selic ao fim de 2012 subiu de 7,13% para 7,25% e para o fim de 2013 recuou de 8,50% para 7,88%.
PIB - As instituições do mercado financeiro consultadas pelo BC mantiveram suas estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 1,57% em 2012 e 4% em 2013. Mas as projeções para a produção industrial voltaram a se deteriorar. A mediana das estimativas caiu de contração de 1,82% para queda de 1,92% em 2012. Para 2013, a mediana recuou de alta 4,25% para expansão de 4,10%.
2013 - Dados divulgados na semana passada mostraram que, enquanto já se considera como dada a queda da produção neste ano, o cenário para 2013 ainda é indefinido.
Retomada - Sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou, por exemplo, que a indústria deve registrar retomada apenas moderada nos investimentos nos próximos 12 meses. Além disso, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) mostrou que a queda de produção no Estado se aprofundou em agosto, o que fez a entidade rever sua expectativa de queda de 4,4% para contração de 5% em 2012. Já a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) disse esperar forte recuperação do setor no segundo semestre, mas argumentou que a retomada não será suficiente para reverter os resultados negativos do ano.
Projeção menor - No Relatório Trimestral de Inflação divulgado pelo Banco Central na quinta-feira, a autoridade monetária reduziu de 2,5% para 1,6% sua projeção para o PIB neste ano. A produção industrial, previu, terá queda de 2,2% em 2012, ante estimativa de crescimento de 0,50% mostrada três meses atrás. (Valor Econômico)
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