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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2943 | 01 de Outubro de 2012

COOPERATIVISMO I: Atividades variadas marcam lançamento da campanha “Você sabia?”

Logo Voce Sabia 01 10 2012Várias atividades marcaram o lançamento da campanha “Você sabia?” em todo o Estado na última sexta-feira (28/09), data escolhida pela juventude cooperativista paranaense como o Dia “C”, simbolizando o início da mobilização que deverá se estender até o dia 15 de novembro. Nesse período, a ideia é divulgar as ações que o cooperativismo vem desenvolvendo para a construção de um mundo melhor, como forma de comemorar o Ano Internacional das Cooperativas. A campanha “Você sabia? foi idealizada por jovens que fazem parte do Programa Jovemcoop, coordenado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) em parceria com as cooperativas.

Ações - No dia “C” foram ministradas palestras em escolas e realizadas outras atividades nas ruas, como pedágio cultural, distribuição de panfletos, entre outras. O lançamento da campanha aconteceu em diversos municípios paranaenses de forma simultânea em locais estratégicos das cidades, nas sedes das cooperativas, por meio da internet e das redes sociais. Como material de apoio, foram confeccionadas camisetas, banners, adesivos, folders, panfletos, faixas e um vídeo.

Facebook - A campanha “Você sabia?” pode ser acompanhada pelo Facebook, onde estão sendo divulgadas todas as ações da mobilização. http://www.facebook.com/JuventudeCooperativistaParanaense. 

COOPERATIVISMO II: Coagru promove pedágio cultural

No lançamento da campanha “Você sabia”, na sexta-feira (28/09), os integrantes do Cooperjovem de toda a área de ação da Coagru se reuniram nas principais avenidas de Ubiratã e realizaram um pedágio cultural, com exposição de faixas informativas, distribuição de panfletos e adesivos, levando à população informações diversas sobre o movimento cooperativista do qual os jovens fazem parte. Outras atividades acontecerão posteriormente até o encerramento das atividades, no mês de novembro. (Imprensa Coagru)

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COOPERATIVISMO III: Mobilização de jovens na C.Vale

cvale 01 10 2012LargeNa C.Vale, o Dia "C" contou a participação de 28 alunos, do 5º ano do ensino fundamental da escola Joaquim Monteiro Martins Franco, de Palotina. Os estudantes acompanharam uma palestra ministrada pelo casal de associados Gilson e Solange Lusani, que tratou sobre os benefícios do cooperativismo na vida das pessoas. “Esse projeto mostra o que de melhor as cooperativas trazem para a sociedade, desde seus associados, funcionários e familiares em geral. É um trabalho bem dinâmico, que mostra números surpreendentes do cooperativismo no estado”, destacou Solange.

Programação mais intensa - De acordo com a assessora de cooperativismo, Mirna Klein Fúrio, no mês de outubro a programação de palestras será intensificada nas escolas dos municípios onde a C.Vale está inserida. “Além disso, também vamos distribuir panfletos nas unidades da cooperativa, e para finalizar no mês de novembro será feita uma blitz no trânsito, com a intenção de divulgar os benefícios do cooperativismo no Ano Internacional das Cooperativas”, finalizou. (Imprensa C.Vale)

COOPERATIVISMO IV: Cerca de 500 estudantes de Nova Londrina participaram da programação

copagra 01 10 2012LargeAproximadamente 500 estudantes do 6º a 9º ano dos colégios estaduais Ary João Dresch e Vale do Tigre, de Nova Londrina, conheceram um pouco mais sobre cooperativismo. Eles participaram da campanha “Você sabia?”, desenvolvido pela Copagra, em parceria com o Sescop/PR. Quatorze jovens e adolescentes, filhos de associados da cooperativa estiveram percorrendo as unidades escolares e reforçando, através de palestras educativas, o espírito cooperativo de trabalhar juntos para se atingir um objetivo coletivo.

Paródias - Parodiando canções nacionais, que através de suas interpretações se transformaram em hinos do cooperativismo, com dizeres “Vou cooperar e vou crescer” e “ Me associei, colaboramos e os objetivos foram alcançados”, eles buscaram despertar a consciência da necessidade da cooperação voltada ao bem comum. “Cooperar é agir pensando nas próximas gerações, é um irmão ajudando o outro irmão”, frisa Leandra Breda, coordenadora do grupo.

Princípios - Além disso, foi uma oportunidade para lembrar os princípios, a missão e os benefícios do cooperativismo de produção que une produtores rurais que individualmente são pequenos, para no conjunto torná-los grandes. Assim, a união faz a força. “Reafirmamos que se associando a Copagra é o melhor para a região. Ela ensina como produzir, agrega valor ao produto e garante a sua comercialização”, explicou Sônia Paseto, assistente de treinamentos da Copagra, ressaltando que as cooperativas de produção são promotoras da dignidade da família dos pequenos produtos, oferecendo a todos indistintamente perspectivas de um futuro melhor. “E o mais importante é que através das crianças e dos jovens que devemos estimular o espírito cooperativo, pois podemos utilizar o conceito de cooperar em tudo que fazemos, seja em nossa casa com nossos familiares, amigos, comunidade e no trabalho, em que todos cooperarem entre si, com certeza teremos um mundo melhor e mais humano”, conclui. Todos os estudantes receberam revistas e folders de apresentação da Copagra. (Imprensa Copagra)

COOPERATIVISMO V: Integrada e Unimed Londrina fazem divulgação no centro da cidade

Para divulgar a contribuição econômica e social do cooperativismo para o desenvolvimento do Paraná, dando início à campanha “Você sabia?”, a Cooperativa Integrada e a Unimed Londrina realizaram na sexta-feira (28/09), no Calçadão de Londrina, uma série de ações para mostrar à população os diferenciais e benefícios desse sistema, que gera renda e desenvolvimento para mais de 2 milhões de paranaenses.

Distribuição de materiais - Um grupo de 20 jovens, todos filhos de produtores rurais associados da Integrada, montaram uma tenda orientando a população e distribuindo materiais educativos. “Temos muito orgulho por fazer parte do sistema cooperativista e estamos felizes em mostrar isso para as pessoas”, diz o jovem Heitor Matama. A ação também contou com a presença dos colaboradores da Unimed Londrina e intervenções de artistas do grupo Plantão Sorriso, repassando de forma mais descontraída as curiosidades e orientações para os cidadãos.

Iniciativa aprovada - O aposentado Jorge Gomi estava passando pelo calçadão e aprovou a iniciativa. “O cooperativismo paranaense vem fazendo um trabalho sério e essa divulgação é muito importante para que a população conheça ainda mais esse sistema, que traz tantos benefícios para os paranaenses”, comenta o londrinense. (Imprensa Integrada)

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NEGÓCIOS DA TERRA: Assessor da Getec fala sobre a produção de leite na Nova Zelândia

alexandre 01 10 2012“Nova Zelândia, produção de leite além fronteiras” é o título do artigo escrito pelo médico veterinário, mestre em Ciência Animal e assessor da Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar (Getec), Alexandre Amorim Monteiro, publicado na última sexta-feira (28/09), na coluna de cooperativismo do portal do programa Negócios da Terra, da Rede Massa. No texto, Alexandre fala sobre a produção de lácteos naquele país, caracterizada pela alta qualidade e grande representatividade no comércio mundial do produto. “Esses resultados são em grande parte ligados a Fonterra Co-Operative Group Ltd., cooperativa neozelandesa responsável por 15,4 bilhões de litros em 2012, ou seja, 81% da produção nacional. Além disso, a cooperativa tem participação na captação de mais 1,8 bilhões de litros na Austrália e 2,6 bilhões na América Latina. Com cerca de 10 mil cooperados, a neozelandesa Fonterra é responsável por aproximadamente 40% das exportações mundiais de lácteos, com destaque para o leite em pó”, conta o assessor da Ocepar, que participou de uma missão de estudos à Nova Zelândia e à Austrália no mês passado.

 Clique aqui e acesse o artigo na íntegra

 

FÓRUM RH: Uniodonto Londrina foi a anfitriã do evento, que reuniu 40 participantes

O Fórum dos Profissionais de Recursos Humanos, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) na sexta e sábado (28 e 29/09), reuniu 40 participantes em Londrina, Norte do Estado. A anfitriã do evento foi a Uniodonto Londrina. O presidente e o vice-presidente da cooperativa odontológica, Marcelo Faneco Fontana e Adalberto Baccarin, respectivamente, fizeram a abertura. Na sequência, o consultor organizacional e especialista em cultura da cooperação, Luciano Lannes, ministrou palestra com o tema do Ano Internacional das Cooperativas, “Cooperativas constroem um mundo melhor”. Lannes focou o trabalho em equipe e a importância da cooperação. Houve ainda a participação de Cristiane Hirota, da Unimed Brasil, que apresentou o case sobre o Selo de Responsabilidade Social. No sábado, os participantes do Fórum acompanharam os debates do II CLARH - Congresso Latinoamericano de Recursos Humanos, ocorrido no Teatro Marista, também em Londrina. Na oportunidade, o Sescoop/PR e a Uniodonto Londrina divulgaram o Ano Internacional das Cooperativas com banners e por meio do estande montado pela cooperativa odontológica no evento.

 Avaliação - De acordo com o coordenador de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Humberto César Bridi, durante o Fórum, foi feita a divulgação da campanha “Você Sabia?”, desenvolvida pela juventude cooperativista paranaense para comemorar o Ano Internacional das Cooperativas. “O evento atingiu os objetivos propostos e deveremos realizar o Fórum dos Profissionais de RH de 2013 nos mesmos moldes desse ano”, afirmou. As atividades da capacitação ocorrida em Londrina também foram acompanhadas pelos assistentes de treinamento do Sescoop/PR, Ketlyn Zipperer e Marcus Bento.

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COAMO: Programa da Família Cooperativista reúne 1.500 mulheres em Campo Mourão

A atuação feminina é destacada envolvendo cooperadas, esposas e filhas de cooperados no cotidiano da Coamo. Com o objetivo de valorizar esta participação, bem como repassar conhecimentos sobre o cooperativismo, os benefícios, estrutura e funcionamento da Coamo, com foco na maior aproximação das mulheres no agronegócio, cerca de 1.500 mulheres participam esta semana do Programa de Integração da Família Cooperativista em Campo Mourão, o "FamíliaCoop".

Cooperadas - O evento reunirá diariamente, de segunda a sexta-feira, cerca de 300 cooperadas, esposas e filhas representando todas as unidades da Coamo no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. "Elas são bem-vindas e podem através deste programa que tem como slogan ´Família cooperada conhecendo melhor a sua cooperativa Coamo´ saber mais sobre os trabalhos promovidos para o desenvolvimento integral da família cooperada e da organização que propicia produtos e serviços para o fortalecimento do homem e da mulher do campo", explica o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, um dos palestrantes na programação preparada especialmente para as participantes do evento.

Maior integração – “A mulher vem ocupando cada vez o seu espaço e além de suas tarefas dentro de casa está presente ajudando na condução e na administração da propriedade rural, apoiando e trocando ideias com sua família – cooperados e filhos -, sobre a melhor forma de gestão, e buscando o aumento da produção e da rentabilidade. Este programa foi muito bem aceito e os resultados são muito bons com maior integração e participação das mulheres na cooperativa”, considera o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.

Pilares - Um dos pilares fundamentais para a conquista e a manutenção do sucesso  da Coamo tem sido, seguramente, a participação efetiva e a satisfação dos seus cooperados e familiares, através das esposas e filhas de cooperados. Diante deste fato e valorizando cada vez mais a família cooperativista, a Coamo oferece durante o ano diversas opções de cursos, palestras e eventos nas comunidades rurais e urbanas para melhor informar e orientar as mulheres no campo e na cidade visando a melhoria da qualidade de vida no ambiente produtivo rural e familiar. (Imprensa Coamo)

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COPAGRIL: Cooperativa realiza o 1º Treinamento Experimental ao Ar Livre

copagril 01 10 2012 LargeA equipe do departamento Administrativo Financeiro da Copagril participou de um TEAL (Treinamento Experimental ao Ar Livre), no último dia 22 de setembro, na zona da mata fechada, em Corbélia/PR. O treinamento foi ministrado pela equipe do Sibop, de Cascavel, que através de técnicas vivenciais e atividades radicais, abordou diversos assuntos, como trabalho em equipe, comunicação, atendimento ao cliente, relacionamento interpessoal, entre outros. Os 40 participantes passaram o dia realizando atividades em equipe, podendo vivenciar momentos radicais, superando os desafios, sendo que para alguns participantes ocorreu, até mesmo, a superação de medos e limitações. O evento foi realizado em parceria com o Sescoop/PR e através da metodologia vivencial, possibilitou o desenvolvimento dos funcionários da Copagril. (Imprensa Copagril)

AGRÁRIA: Oitava edição do WinterShow traz inovações

A oitava edição do WinterShow será realizada nos dias 17 e 18 de outubro com uma série de atrações, dentre elas, novidades em relação aos anos anteriores. Além das palestras com autoridades do agronegócio e a apresentação das novas tecnologias desenvolvidas pela Fapa (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), os visitantes terão a oportunidade de interagir com a dinâmica de máquinas agrícolas, realizar test drive de pick-ups, assistir ao desfile de máquinas antigas, visitar a cervejaria local, bem como os cerca de 40 estandes do evento.

Maior evento - Considerado o maior evento relativo a cereais de inverno (cevada, trigo, triticale, aveia e canola) do país, o WinterShow discutirá em 2012 o mercado tritícola, com a presença do presidente da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), Sérgio Amaral, presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), João Paulo Koslovski, e o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. As três autoridades discutirão o tema “Futuro do trigo no Brasil” em palestras, que abordarão a visão dos moageiros, das cooperativas e do governo.

Público - A organização espera um público aproximado de 3.000 pessoas, entre cooperados, produtores não cooperados, agrônomos, autoridades, pesquisadores e estudantes. “Era um desejo do nosso presidente, Jorge Karl, que o evento chegasse a ter essa representatividade nacional. Pretendíamos estar entre os principais eventos de cereais de inverno em cinco anos, mas creio que isso já vai acontecer neste ano”, destacou o coordenador da assistência técnica da Agrária, Leandro Bren.

Fapa - Diferentemente dos anos anteriores, todo o evento será realizado nos campos da Fapa. A abertura está prevista para as 8h45 do dia 17. “Será o maior WinterShow em oito anos e no país não tem eventos que levem à tona a discussão das necessidades do setor de cereais de inverno”, sublinhou Bren.

Novidades - Além do intuito de levar o nome e a qualidade da Agrária para além dos portões da cooperativa, conforme frisou Bren, o WinterShow presa por levar aos cooperados as novidades em termos tecnológicos e mercadológicos.  Outra novidade será o espaço do produtor, um ponto de encontro dos cooperados e demais visitantes. “O WinterShow mostra ao mesmo tempo a força que nossos cooperados têm e é uma forma de parabenizá-los pelo trabalho realizado ao longo dos últimos 61 anos de história da Cooperativa Agrária”, concluiu Bren. (Assessoria de Marketing da Agrária)

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SICREDI: Poupedis estão de volta na campanha de Dia das Crianças

Sicredi 01 10 2012 LargePara comemorar o Dia das Crianças, o Sicredi apresenta uma campanha com ações que visam conscientizar os pais sobre a importância de investir para garantir o futuro dos filhos, além de estimular a educação financeira. A influência dos super-heróis na vida de crianças e adultos foi o mote utilizado para trazer de volta os Poupedis, personagens que representam, desde 2009, a poupança do Sicredi.

Guardiões do futuro - Desenvolvida pela agência Morya, a campanha apresenta os Poupedis como os guardiões do futuro, os heróis que ensinam a poupar. A veiculação começou na última semana, com um flight de TV, com apoio de rádio e jornais locais. A comunicação também terá material de merchandising para as unidades de atendimento, mídia externa e ações na web.

Personagens - Os Poupedis são representados pelos personagens Din, Pixx, Bludi, Zup e Nina que salvam a cidade do vilão "Gastador". A estratégia da Morya, a partir da utilização de desenhos animados e efeitos especiais, conta essa história de um jeito lúdico e divertido.

Bonecos- cofre - Além disso, há cinco modelos de bonecos-cofre, um para cada Poupedi, que serão entregues mediante aportes em poupança. Em todo o Brasil, serão distribuídos mais de 120 mil bonecos, em cinco cores. Nas cooperativas da Central Sicredi PR/SP, o boneco-cofre é entregue a cada aplicação feita. (Imprensa Sicredi)

SISTEMA OCB: Diretoria se reúne em Brasília

A definição do calendário de reuniões regionais preparatórias para o Fórum de Presidentes e Superintendentes do Sistema OCB, que será realizado em 2013, e a confirmação dos diretores como representantes dos ramos do cooperativismo, mediante a recomposição dos conselhos consultivos, estiveram entre os principais temas tratados durante a 7ª Reunião Ordinária da Diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), realizada na última quinta-feira (27/09), na sede instituição, em Brasília (DF).

Unicafes - Em seguida, os diretores da OCB receberam um grupo de dirigentes da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), para uma reunião de alinhamento. As duas entidades debateram temas como Lei Geral do Cooperativismo, Ato Cooperativo e seu adequado tratamento tributário, entre outros de interesse comum. De acordo com o superintendente da OCB, Renato Nobile, foi uma reunião muito harmoniosa, da qual surgiu o convite para que os representantes da Unicafes retornem à sede da OCB em novembro, após o período eleitoral, para que seja dada continuidade à consolidação dos entendimentos. “Pretendemos desenvolver uma agenda comum para as entidades, com uma pauta de assuntos convergentes”, pontuou Nobile.

Nova dinâmica - O superintendente da OCB, Renato Nobile, falou ainda sobre a nova dinâmica, de reuniões mensais da Diretoria. Segundo ele, a periodicidade mais curta trouxe ganhos qualitativos para o Sistema. “Essa foi uma mudança decorrente do novo modelo de governança da instituição. Com ela, o nível de prestação de contas gerencial teve um ganho muito grande, assim como o nível de conhecimento dos dirigentes sobre as ações desenvolvidas em cada região. A pauta, muitas vezes, acaba sendo extensa, porém muito produtiva”. Segundo Nobile, a dedicação dos diretores nesse novo modelo tem sido exemplar e fundamental para o alcance dos objetivos da instituição. (Informe OCB)

AGRICULTURA: Clima e preço antecipam venda de grãos e a estimativa de produção aumenta

agricultura 01 10 2012 LargeCerca de 30% da soja e 10% do milho que ainda serão plantados no Paraná na safra 2012/13 já estão vendidos. O produtor paranaense está aproveitando as altas cotações no mercado internacional para garantir o preço e proteger parte da produção. A movimentação foi constatada pela pesquisa de campo realizada pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. O relatório mensal de acompanhamento da safra de grãos foi divulgado nesta sexta-feira (28/09).

Ajustes - O relatório contém ajustes que elevam a expectativa de produção de grãos no Estado, em relação à estimativa divulgada no inicio do mês. Segundo o diretor do Deral, Francisco Simioni, as preocupações com o clima foram afastadas com as chuvas do fim de semana, que permitiram a retomada, de forma intensa, do plantio de milho e feijão em todo o Estado.

Atenções - Segundo Simioni, as atenções se voltam agora para a reta final da colheita da safra de trigo, cuja qualidade e preços em alta no mercado animam o produtor paranaense, após cerca de cinco anos de frustração de safra, ora por causa do clima ora por causa de preços desestimulantes.

Aumento da produtividade - Com o retorno da corrente El Niño, prevista pelos principais institutos de meteorologia do País, a expectativa para a safra de grãos de verão 2012/13 é de aumento na produtividade dos principais grãos cultivados no Paraná. A previsão aponta para retomada da regularidade do clima, com elevação de chuvas na primavera e verão, favorecendo a produtividade das lavouras.

Pesquisa – A pesquisa do Deral informa que a previsão para a produção de grãos de verão da safra 2012/13 foi reajustada para 22,62 milhões de toneladas de grãos este mês, 240 mil toneladas a mais que a estimativa feita no mês passado, de 22,38 milhões de toneladas.

Soja - O ajuste ocorreu com o aumento da intenção do produtor paranaense em plantar mais soja. “O plantio no Paraná iniciou no último dia 21 e acontece até o final do ano, podendo ter vários ajustes até lá”, explica o economista do Deral Marcelo Garrido, chefe da Divisão de Conjuntura Agropecuária do Deral. Cerca de 3% da área prevista já foi plantada. O leve avanço no plantio da soja está ocorrendo sobre áreas antes previstas para o milho e feijão.

Produção - A expectativa de produção da soja passou de 14,99 milhões de toneladas estimadas no mês passado para 15,14 milhões de toneladas, com a intenção do produtor em avançar em pelo menos mais 20 mil hectares na área plantada. A estimativa atual prevê ocupação de 4,58 milhões de hectares contra 4,56 milhões de hectares previstos anteriormente, embora mantendo um aumento de 4% na área total plantada com soja no Estado em relação à safra plantada no ano passado.

Milho - O plantio de milho já alcançou 26% da área prevista que é de 847.300 hectares, a menor área já plantada com milho nessa época do ano no Estado, que nesta safra está recuando em torno de 13% em relação à safra passada. Na pesquisa anterior, previa-se plantar 851.910 hectares. Segundo a engenheira agrônoma do Deral, Juliana Tieme Yagushi, a tendência nesta primeira safra é da permanência dos produtores de milho que usam um grau maior de tecnologia.

Cenário internacional - Segundo a técnica, esses produtores estão de olho no cenário internacional, que tende a se manter com preços sustentados para o grão diante da queda dos estoques internacionais e escassez de oferta em função da seca que aconteceu nos Estados Unidos que dizimou parte da produção. A previsão é que o Brasil se torne o terceiro maior exportador de milho do mundo, na safra 2012/13.

Atraso - Apesar da retomada do plantio, ele está atrasado em relação a anos anteriores, em consequência da falta de chuvas no mês passado. Conforme o levantamento do Deral, na média dos últimos três anos, o plantio já tinha acontecido em 33% da área estimada e este ano o plantio está em 26% da área prevista. A produção está estimada em 6,9 milhões de toneladas, que corresponde a um aumento de 5% sobre a produção em igual período do ano passado quando foram colhidas 6,6 milhões de toneladas.

Feijão – O feijão da primeira safra é outra cultura que está com o plantio atrasado. Na média dos últimos três anos já tinha ocorrido em cerca de 35% da área prevista e este ano avançou sobre 18% apenas. A área plantada este ano, estimada em 216.579 hectares também é 13% inferior à safra em igual período do ano passado que atingiu 247.569 hectares.

Aumento - Já a produção deve alcançar 381.691 toneladas, um aumento de 9% sobre a produção do ano passado que totalizou 350.248 toneladas. “O aumento de produção está sendo previsto em função da expectativa de aumento de produtividade das lavouras”, disse o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador.

Preços - Os preços do feijão também devem se manter sustentados no mercado diante do quadro de escassez de oferta do grão no mercado interno. “O plantio também caiu em outras regiões produtoras e a previsão é de redução de 18% na área plantada e de 22% na produção brasileira de feijão”, explicou Salvador.

Trigo – Este ano, o Paraná plantou a menor área com trigo dos últimos 10 anos, 761.249 hectares onde se espera colher 2,13 milhões de toneladas. “O clima contribuiu com o desempenho da safra e a colheita está revelando uma produção de ótima qualidade em praticamente todo o Estado”, disse o diretor do Deral Francisco Simioni.

Satisfação - Após cinco anos de safras difíceis, esse é o primeiro ano que o produtor está satisfeito com a comercialização do grão. O trigo está sendo vendido entre R$ 34,00 a R$ 35,00 a saca, que remunera em cerca de 30% sobre o custo variável da cultura, ou seja, sobre o desembolso feito pelo produtor em sementes, insumos e combustíveis para o maquinário.

Boa hora - Simioni explica que os bons resultados com a produção e a reação dos preços no mercado, vieram numa boa hora, pois os produtores de trigo estão muito desestimulados face às sucessivas dificuldades de clima e mercado. “Esse bom momento de produção e preços para o trigo, não recupera a rentabilidade perdida nos anos anteriores, mas certamente motiva os produtores a continuarem a produzir o cereal, que é fundamental na composição dos custos da propriedade e no sistema de rotação de culturas”, explicou.

Culturas de inverno - A produção de trigo e as demais culturas de inverno plantadas no Paraná como aveia, canola, centeio, cevada e triticale devem render 2.781.727 toneladas. As lavouras de inverno também estão com bom desempenho e a previsão é de qualidade dos grãos em fase de colheita. (AEN)

COMMODITIES: Relatório de estoques puxa preços dos grãos

A constatação, impressa em relatório divulgado na sexta-feira (28/09) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de que os estoques domésticos de passagem da safra 2011/12 eram menores do que o esperado pelo mercado impulsionou os preços dos grãos na Bolsa de Chicago.

Milho - O milho liderou o movimento. Os contratos de segunda posição de entrega (normalmente, os mais negociados) fecharam em alta de 5,55%, a US$ 7,5950 por bushel. Os futuros de trigo acompanharam de perto, com valorização de 5,06%, a US$ 9,1225 por bushel, enquanto a soja avançou 2% e encerrou a US$ 16,0275 por bushel. (Valor Econômico)

PESQUISA: Sob críticas, Arraes deixa presidência da Embrapa

Na presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desde julho de 2009, o pesquisador carioca Pedro Arraes será exonerado "a pedido" do cargo. A medida deve ser publicada nesta terça-feira (02/10) no Diário Oficial da União. O Valor apurou, porém, que a saída de Arraes foi determinada pelo governo federal após críticas à sua gestão, sobretudo em relação aos investimentos da Embrapa Internacional. Após a exoneração, será aberta uma sindicância interna para investigar os programas e projetos da área.

Decisão - A decisão pela exoneração foi tomada na quinta-feira (27/09), após uma reunião entre Pedro Arraes, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro e o secretário-executivo da Pasta, José Carlos Vaz. O comando da Embrapa será assumido, interinamente, pela diretora-executiva de Administração e Finanças, Vania Beatriz Castiglioni, que é capixaba e está na estatal desde 1989.

Disputa - Fontes afirmam que há uma disputa de grupos por mais poder dentro da estatal e que Arraes acabou no meio do fogo cruzado. Após a paralisação dos cientistas, em junho, o ex-presidente foi criticado por não negociar com os grevistas e perdeu mais prestígio junto aos servidores.

Autarquia especial - No governo, Arraes teria perdido força ao se negar a conversar sobre a transformação da empresa em autarquia especial e diante de suas dificuldades em tornar mais transparentes as finanças e investimentos da estatal. O suposto isolamento da estatal em virtude da visão estratégica, considerada por servidores como "inapropriada", a falta de renovação de pessoal e de verbas para pesquisas também foram colocados na conta de Arraes.

Perda de mercado - A estatal perdeu mercado com o avanço das pesquisas com organismos geneticamente modificados (OGMs). Desde 2005, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), responsável por liberar a pesquisa e a comercialização de transgênicos no país, deu sinal verde para a venda de 33 variedades transgênicas no mercado - 14 delas apenas em 2010 e 2011, sendo sete de milho, três de algodão, três de soja e uma de feijão. A Embrapa responde somente por duas liberações - uma de soja (em parceria com a Basf) e uma de feijão, que ainda não chegaram no mercado. A estatal prevê que a soja estará disponível para o produtor em 2013 e o feijão, em 2014. (Valor Econômico)

GESTÃO: Mapa e Conab instituem Comitê de Acompanhamento e Avaliação

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, por meio da Portaria nº 879, instituíram o Comitê de Acompanhamento e Avaliação que prestará assessoramento técnico ao acordo de gestão que visa ao aperfeiçoamento administrativo da Conab. A Portaria foi publicada nesta sexta-feira (28/09), no Diário Oficial da União (DOU).

Integrantes - Integram o comitê representando o Mapa, Gustavo Pereira da Silva Filho; Lúcia Aída Assis de Lima; Ângela Mara Lemos Soares; e Carlos Henrique Neves. Já os indicados pela Conab são Paulo Ricardo Grazziotin Gomes; Dalmo Mendes Vieira; Rafael Ferreira Fontes; e Eugênia Maria Rocha de Oliveira. A presidência do Comitê caberá ao representante do ministério, Gustavo Pereira da Silva Filho.

Acordo - Em agosto deste ano, o Mapa e a Conab firmaram um acordo de gestão cujo objetivo é o aperfeiçoamento administrativo da companhia. O documento, assinado por Mendes Ribeiro e Rubens Rodrigues foi aprovado pela Diretoria Colegiada da Conab e avaliado pela Consultoria Jurídica do Mapa e atendeu a uma determinação do ministro, com base nas legislações vigentes. O texto indica os objetivos a serem alcançados pela Companhia para qualificar e fortalecer a instituição, as responsabilidades e o prazo para a execução dos trabalhos internamente.

Reestruturação - A medida integra o planejamento estratégico que prevê a reestruturação administrativa da estatal para torná-la eficiente, moderna e valorizada dentro de um cenário positivo da agricultura brasileira. (Mapa)

ECONOMIA: Governo quer expandir investimento em 10%

O governo trabalha para aumentar a taxa de investimento da economia em 10% no próximo ano, elevando o estoque para algo próximo de 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa taxa, medida pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), isto é, a compra de bens de capital (máquinas e equipamentos) e os gastos com construção civil, estava em 17,88% do PIB no segundo trimestre, a mais baixa desde o terceiro trimestre de 2009.

Crucial - A aceleração do investimento é considerada crucial pelo governo para sustentar o crescimento do PIB a taxas mais elevadas e sem gerar inflação. A taxa de investimento real vem caindo desde o segundo trimestre de 2010. Entrou em terreno negativo no primeiro trimestre deste ano, quando caiu 2,06% em relação ao mesmo período de 2011, e acelerou o recuo no segundo trimestre (-3,7%). É por essa razão que o governo vem adotando, desde maio, várias medidas para reduzir custos financeiros e de produção e ampliar os investimentos em infraestrutura.

Meta - O Ministério da Fazenda trabalhava, inicialmente, com meta de expansão de 15% dos investimentos em 2013. Agora, segundo informou ao Valor um integrante da equipe econômica, a meta é avançar 10%. Trata-se de objetivo mais realista, uma vez que, mesmo após a forte queda dos juros, da desvalorização do real frente ao dólar e da concessão de inúmeros estímulos fiscais e creditícios, o investimento está demorando a reagir.

Prioridade - "O investimento é prioritário", disse um ministro. "O modelo de crescimento da economia [baseado nos últimos anos na expansão do consumo e do crédito] não se esgotou, mas o governo quer focar o investimento", atestou outra fonte.

Sinais positivos - O governo acredita que, no momento, há vários sinais positivos indicando recuperação "gradual" da economia. Entre esses, destaca-se a confiança dos empresários. O Índice de Confiança da Indústria (ICI), apurado pela Fundação Getulio Vargas, avançou 0,9% entre agosto e setembro, atingindo 105 pontos, valor próximo da média histórica recente (105,4 pontos).

Confiança - Na opinião de economistas oficiais, é pelo canal da confiança, batizado na diretoria do Banco Central (BC) de "CNN channel", uma referência ao noticiário internacional, que a crise internacional mais tem afetado a atividade econômica no Brasil. Os empresários temem o agravamento da crise financeira mundial e, por isso, seguram os investimentos.

Mudança de humor - O governo acha, entretanto, que o risco de um cenário extremo na Europa é bem menor hoje e que, por isso, o humor estaria mudando. "Os estímulos monetários e financeiros, mesmo com atraso, não perderam eficácia", explicou uma fonte graduada.

Aumento do crédito - De fato, o crédito cresceu, em agosto, a um ritmo superior ao do mês anterior. O estoque, nesse período, saltou de 50,8% para 51% do PIB. O governo acredita que a recente liberação de depósitos compulsórios, no total de R$ 30 bilhões, além de injetar liquidez no sistema (para ajudar bancos pequenos e médios), aumentará a concessão de crédito e reduzirá os spreads bancários.

Redução dos juros - "Compulsório mais baixo reduz custos dos bancos e abre espaço para mais redução dos juros", explicou uma fonte. "Curiosamente, esse é um processo [a diminuição dos spreads] que caminha mais rapidamente no momento em que a economia dá uma recuperada e o volume de negócios aumenta. Os próprios bancos ficam mais à vontade para poder reduzir spreads, porque estarão compensando no volume de negócios."

Indústria de transformação - O governo cita outros aspectos que mostrariam a economia em processo de recuperação. Um deles é a redução dos estoques da indústria de transformação. Outro é o ingresso de investimento estrangeiro direto (IED). Nos 12 meses concluídos em agosto, entraram US$ 65,8 bilhões no país por essa modalidade de investimento, indicando que, apesar do baixo crescimento do PIB nacional, os investidores seguem acreditando na economia brasileira.

Câmbio - Outro aspecto mencionado pelas autoridades é o fato de, hoje, o país ter uma taxa de câmbio mais competitiva. Elas alegam que a volatilidade do câmbio diminuiu muito nos últimos quatro meses e que isso ajuda tanto os exportadores quanto quem produz para o mercado interno. Há uma preocupação, porém, com o efeito, sobre a cotação do real, da expansão monetária promovida pelas principais economias do planeta. Uma forte entrada de dólares provocará a valorização do real novamente.

Preparados - "Não sabemos o tamanho da encrenca, mas estamos preparados para agir", disse uma fonte. O Banco Central acredita que, mesmo tendo um foco (o mercado imobiliário americano), o afrouxamento quantitativo posto em prática pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, vazará para os mercados de commodities e de moeda.

Reação - A reação do governo a esse "vazamento" ocorrerá em duas frentes. Na primeira, o BC vai acelerar a compra de reservas cambiais e atuar no mercado futuro para manter a taxa de câmbio em torno de R$ 2. Se mesmo assim o real apreciar, o governo usará o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aumentar a barreira de entrada. "Prefiro não utilizar o IOF, mas, se precisar, o faremos", disse uma fonte.

Custos de produção - A equipe econômica trabalha, também, na elaboração de novas medidas destinadas a reduzir custos de produção. Os próximos pontos dessa agenda são a unificação da Cofins e do PIS, medida que será anunciada no fim do ano ou, no mais tardar, no início de 2013, e a unificação, em 4%, da alíquota interestadual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

Desoneração - Além disso, o Ministério da Fazenda deve preparar novas desonerações de impostos. "Existe uma tendência em tornar permanentes as desonerações sobre bens de capital (máquinas e equipamentos)", informou um auxiliar da presidente Dilma Rousseff. Não está descartada, por exemplo, a manutenção, a partir de janeiro, do prazo reduzido (de dez para cinco anos) da depreciação acelerada de bens de capital - o benefício, a princípio, vigoraria apenas até dezembro.

Limite - O limite da concessão de novas desonerações é o resultado primário das contas públicas. Nos últimos dias, iniciou-se um debate sobre a possibilidade de redução do superávit - hoje, em torno de 3% do PIB -, desde que o espaço fiscal seja usado para diminuir a carga tributária. A medida já conta com a simpatia, inclusive, do BC, que vinha defendendo, até pouco tempo atrás com intransigência, o cumprimento da meta fiscal. (Valor Econômico)

FOCUS: Projeção para o IPCA em 2012 sobe de 5,35% para 5,36%

A mediana das previsões do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) em 2012 aumentou pela décima segunda semana consecutiva, de 5,35% para 5,36%, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central, cujas estimativas são coletadas junto a mais de cem instituições. Assim, a projeção de inflação continua a se afastar do centro da meta definida pelo governo, de 4,5% ao ano. Para 2013, a mediana recuou de 5,50% para 5,48%. Em 12 meses, recuou de 5,59% para 5,52%.

Top 5 - Entre os analistas Top 5 – aqueles que mais acertam as previsões – a mediana de médio prazo para o IPCA subiu de 5,24% para 5,31% em 2012. Para 2013, a mediana de médio prazo desse grupo teve queda expressiva: de 5,20% para 4,99%.

Relatório trimestral - Na quinta-feira passada, o Relatório Trimestral de Inflação divulgado pelo BC mostrou que o IPCA projetado para 2012 subiu de 4,7% para 5,2% no cenário de referência da autoridade monetária e também no de mercado. Já para 2013, o IPCA projetado caiu 0,1 ponto percentual para 4,9% no cenário de referência e para 4,8% no cenário de mercado.

Impacto neutralizado - Reportagem publicada no Valor no dia seguinte mostrou que a revisão das projeções de inflação mostradas pelo documento indicou que o impacto da energia mais barata sobre a inflação de 2013 será neutralizado, em grande medida, por pressões inflacionárias antes não consideradas, ou maiores do que imaginava a autoridade monetária há três meses. Isoladamente, a redução do custo da energia provocará deflação de 0,5 ponto percentual. Ainda assim, a variação projetada para o IPCA caiu apenas 0,1 ponto. O BC, contudo, não apontou com exatidão o que neutralizará parte do efeito desinflacionário esperado em função da redução nas tarifas de energia elétrica a partir do ano que vem.

Selic - Para a Selic, o mercado continuou a apostar que a taxa vai estacionar em 7,50% neste ano, mas reduziu suas apostas para o fim de 2013. Após duas semanas parada em 8,25%, a mediana das estimativas do mercado caiu para 8,0%. Entre os Top 5, a mediana da Selic ao fim de 2012 subiu de 7,13% para 7,25% e para o fim de 2013 recuou de 8,50% para 7,88%.

PIB - As instituições do mercado financeiro consultadas pelo BC mantiveram suas estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 1,57% em 2012 e 4% em 2013. Mas as projeções para a produção industrial voltaram a se deteriorar. A mediana das estimativas caiu de contração de 1,82% para queda de 1,92% em 2012. Para 2013, a mediana recuou de alta 4,25% para expansão de 4,10%.

2013 - Dados divulgados na semana passada mostraram que, enquanto já se considera como dada a queda da produção neste ano, o cenário para 2013 ainda é indefinido.

Retomada - Sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou, por exemplo, que a indústria deve registrar retomada apenas moderada nos investimentos nos próximos 12 meses. Além disso, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) mostrou que a queda de produção no Estado se aprofundou em agosto, o que fez a entidade rever sua expectativa de queda de 4,4% para contração de 5% em 2012. Já a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) disse esperar forte recuperação do setor no segundo semestre, mas argumentou que a retomada não será suficiente para reverter os resultados negativos do ano.

Projeção menor - No Relatório Trimestral de Inflação divulgado pelo Banco Central na quinta-feira, a autoridade monetária reduziu de 2,5% para 1,6% sua projeção para o PIB neste ano. A produção industrial, previu, terá queda de 2,2% em 2012, ante estimativa de crescimento de 0,50% mostrada três meses atrás. (Valor Econômico)


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