TRIGO: Fórum Nacional acontece em Guarapuava, dias 15 e16 de outubro
A sétima edição do Fórum Nacional do Trigo reúne representantes das cooperativas, governo e indústria dos três estados do Sul em Guarapuava, PR, nos dias 15 e 16 de outubro. As discussões estarão voltadas para a comercialização do trigo brasileiro através dos painéis sobre instrumentos de apoio e tributação, além de mercado internacional e pós-colheita.
Importância - O cultivo do trigo no Brasil tem importância fundamental. Por volta de 1970, o cereal contribuiu para estruturar o sistema cooperativo e para viabilizar a produção da soja. Contudo, nos últimos anos, o cultivo do cereal tem sido mantido às custas da determinação e do esforço do sistema produtivo, que vem superando dificuldades, conseguindo aumento expressivo na produtividade, bem como no padrão de qualidade tecnológico da matéria-prima nacional. Além do seu importante papel no campo, como opção na rotação de culturas, contribuindo para viabilizar o plantio direto, o aproveitamento racional da estrutura produtiva e aumento de renda por unidade de área, o trigo também é gerador e multiplicador de renda nos demais elos do Complexo Agroindustrial do Trigo, como: a produção de sementes, a indústria de máquinas e insumos, processamento e serviços.
Soluções - De acordo com o Chefe-Geral da Embrapa Trigo, Sergio Dotto, o segmento produtivo vem buscando soluções político-econômicas junto ao Governo Federal desde a desregulamentação do setor no intuito de consolidar o cultivo de trigo no Brasil. Muitos instrumentos de política, como o Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) foram bem sucedidos, porém, questões fundamentais ainda não foram solucionadas, como amplitude dos instrumentos de apoio à comercialização, ausência de salvaguardas para a produção nacional, diferenciações de alíquotas de ICMS, restrições ao transporte de cabotagem, dentre outros.
Comercialização - Durante o VII Fórum Nacional do Trigo, o Coordenador-Geral de Cereais da Secretaria Política do Mapa, José Maria dos Anjos, vai esclarecer como operam os instrumentos de apoio à comercialização e quais os limites do sistema público. A visão da indústria sobre o processo de comercialização será apresentada pelo representante da Abitrigo, Marcelo Vosnika, e as percepções do sistema cooperativista serão apresentadas por dirigentes da Cotrijuí (RS), Batavo (PR), Integrada (PR), Agrária (PR) e Coopercampos (SC).
Tributação - Outro assunto na programação do evento é a tributação da cadeia do trigo. A diferença na alíquota de ICMS existente entre estados brasileiros, e distinções de procedimentos com relação a produto importado por alguns estados acarreta distorções prejudiciais ao setor e dificulta o escoamento do produto das regiões produtoras para as regiões de consumo. O estabelecimento de uma alíquota unificada nas operações interestaduais com trigo e derivados está em discussão na cadeia produtiva desde a segunda edição do Fórum Nacional do Trigo, em 2006, quando a participação da Secretaria da Fazenda do RS acirrou a competição tributária entre os estados produtores. Neste ano, em Guarapuava, estão previstas apresentações de representantes da fazenda dos três estado, sendo RS, SC e PR, na intenção de chegar a um denominador comum na pauta interestadual. A desoneração de tributos, como PIS e COFINS, para o estímulo à aquisição do trigo nacional pela indústria também deverá estar nos debates.
Programação completa - A programação completa do VII Fórum Nacional do Trigo está disponível no site www.cnpt.embrapa.br. As inscrições pela internet podem ser efetuadas até o dia 10/10. A realização é da Cooperativa Agrária, Embrapa Trigo e Ocepar. A promoção conta com a Emater/RS e Emater/PR, Cotrijui, Cotripal, Cotrimaio, Cotrel, Cotrisal, Cotrijal, Integrada, Batavo, Coopercampos e Abitrigo. O patrocínio é da Basf, Syngenta e Bayer.
WinterShow - Logo após o Fórum do Trigo, a Embrapa Trigo participa das atividades do WinterShow, dias 17 e 18/10, promovido pela Cooperativa Agrária. Serão apresentados trabalhos da pesquisa com cereais de inverno na integração lavoura-pecuária, oportunidades para a canola, novas cultivares de cevada, importância do centeio e do triticale no sistema de produção e o futuro do trigo da Embrapa. (Assessoria de Imprensa da Embrapa Trigo)

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FÓRUM FINANCEIRO: Evento vai discutir macroeconomia e nova realidade do mercado de commodities
Cerca de 80 pessoas, entre diretores, gerentes e analistas das áreas financeira e comercial das cooperativas paranaenses, principalmente do ramo agropecuário, devem participar do Fórum Financeiro e de Mercado, dia 19 de outubro, no auditório da Cocamar, em Maringá. O responsável pelo acompanhamento da economia latino-americana do Departamento de Pesquisa Econômica do Bradesco, em São Paulo, Felipe Wajskop França, vai apresentar o cenário macroeconômico nacional e internacional. Na sequência, o consultor e analista de commodities da Cerealpar, Steve Cachia, aborda a nova realidade do mercado de commodities agrícolas.
Inscrições e informações - As inscrições devem ser feitas até 15 de outubro pelo agente Desenvolvimento Humano da cooperativa por meio do site www.paranacooperativo.coop.br. Mais informações com Robson Mafioletti (robson.mafioletti@sistemaocepar.coop.br / 41 3200-1111) ou com Anderson Helpa (anderson.helpa@sistemaocepar.coop.br / 41 3200-1149).
Clique aqui e acesse a programação do Fórum Financeiro e de Mercado
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MEIO AMBIENTE: Plano prevê a responsabilidade compartilhada na logística reversa
Mais de 80 pessoas, entre empresários, representantes de sindicatos, associações empresariais e entidades como a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação do Comércio (Fecomércio), além da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), participaram, na manhã desta quarta-feira (03/10), da segunda reunião do Comitê de Logística Reversa da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). A iniciativa tem como objetivo articular junto a outros elos da cadeia produtiva, como o comércio, as propostas que deverão ser apresentadas à Sema no âmbito da logística reversa, medida que prevê a responsabilidade compartilhada – entre fabricante, comerciante e consumidor -, pela destinação final dos produtos.
Responsabilidade compartilhada- De acordo com o coordenador de resíduos sólidos da Sema, Carlos Garcez do Nascimento, todos os elos da cadeia produtiva devem ser envolvidos no fluxo reverso. “Não existe fracionamento da responsabilidade entre indústria e comércio. Todos somos 100% responsáveis”, afirmou.
Edital - A reunião coincidiu com o anúncio oficial da Sema, publicado no Diário Oficial do Paraná nº 8811, de ontem, que prorroga por mais 45 dias o prazo para que as empresas apresentem suas propostas para implantação da logística reversa, prevista no Edital de Chamamento nº 01/2012. Com a dilação do prazo, as empresas têm até o dia 23 de novembro para apresentar suas propostas. Estas propostas, normalmente, são apresentadas por entidades representativas, através de sindicatos e associações, e não de forma individual por empresa.
Articulação - Para viabilizar este processo de forma organizada, estas propostas serão articuladas com todos os elos da cadeia produtiva. “É preciso que todas as ações dentro de uma cadeia estejam coordenadas para que as propostas elaboradas sejam de fato possíveis de serem aplicadas”, afirmou o assessor da presidência da Fiep, Irineu Roveda, que presidiu a reunião. Esta articulação ficará a cargo da gerência de Fomento e Desenvolvimento da Fiep, que conduzirá reuniões com todos os integrantes das 16 cadeias produtivas do Estado. “Para efeitos de edital, os setores que têm cadeias muito complexas poderão mandar para a SEMA não uma proposta fechada, mas um termo de compromisso com um calendário de trabalho, bem operacional, para construir esta proposta até junho de 2013”, explica Luciano Busato, analista técnico da gerência de Fomento e Desenvolvimento responsável por conduzir as articulações setoriais referentes à logística reversa. Segundo Nascimento, a SEMA recebeu, até o momento, apenas três propostas de logística reversa: embalagens de agrotóxico, embalagem de óleo lubrificante e óleo lubrificante.
Preocupações – Desde que foi determinada sua obrigatoriedade, através da Lei 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a logística reversa vem trazendo preocupações ao setor produtivo devido às dificuldades inerentes à implantação deste processo. “Ainda há muitas dúvidas”, disse o assessor de meio de meio ambiente do Sistema Ocepar, Silvio Krinski, que representou o setor cooperativo na reunião de ontem. “A preocupação das cooperativas agroindustriais é saber qual a responsabilidade de cada um, os desdobramentos do programa, reflexos diretos e os custos”, exemplifica o assessor.
Fórum - De acordo com Krinski, para tentar esclarecer as dúvidas das cooperativas agroindustriais, o Sistema Ocepar promoverá um Fórum de Meio Ambiente, no dia 16 de outubro, com a finalidade de discutir a política nacional dos recursos sólidos e a responsabilidade das cooperativas em relação ao edital de chamamento publicado pela Sema. “Pretendemos convidar também entidades que já tem propostas de logística reversa”, conta.
Compromisso - De uma forma geral, as entidades que participaram da reunião do Comitê de Logística Reversa pediram mais compromisso do poder público com o setor produtivo na implementação da medida. “O poder público está passando a responsabilidade para a iniciativa privada. Temos que ser parceiros”, disse o vice-presidente da Fiep, Rommel Barion, que destacou a necessidade de um acompanhamento por parte da Sema na construção as propostas. (Com informações Imprensa Fiep/PR)
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COCAMAR: Giba no ataque do varejo
O passador-atacante Gilberto Amauri Godói Filho, o Giba, que atuou pela seleção brasileira de vôlei de 1995 a 2012 e foi um dos maiores jogadores da modalidade em todo o mundo, é a mais recente contratação da Cocamar. Ele vai emprestar sua imagem para que a cooperativa fortaleça ainda mais as vendas de produtos de varejo – especificamente os da linha Purity. Giba tem afinidade com a Cocamar e seu currículo inclui uma passagem entre 1994 e 1996 pela equipe da cooperativa, que disputava a Superliga. Foi durante seu período em Maringá que o jogador acabou chamado, pela primeira vez, para a seleção adulta, após integrar o selecionado juvenil.
Garoto propaganda - Ao final da Convenção do Varejo 2012, realizada no início desta semana no interior paulista, Giba foi apresentado oficialmente a cerca de 150 participantes como o novo garoto propaganda dos produtos Purity. Na oportunidade, o jogador fez o lançamento da campanha “Ganhe Sabor e Saúde com Purity”, em breve nas redes de supermercados. O atleta, que é paranaense, disse ser consumidor das bebidas prontas Purity e afirmou também se sentir em casa ao representar a marca.
Faturamento - Segundo a Cocamar, o faturamento do varejo este ano deve chegar a R$ 600 milhões e a previsão é atingir R$ 1 bilhão em 2015. (Imprensa Cocamar)
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COPAGRA: Barracão é construído em Terra Rica
A Unidade da Copagra de Terra Rica vai ganhar um barracão para depositar insumos. A construção do armazém faz parte do projeto de expansão da Cooperativa que contempla atender as solicitações dos associados da região. “Ao construirmos um barracão estamos resolvendo um problema antigo de armazenagem de produtos”, explica Sérgio Rugeri Campos, gerente da Unidade, salientando que a Copagra locava um barracão para ser usado para a finalidade há três km de distância. Com ele, resolve-se outro problema que é a logística e reduz custos com o transporte de produtos. Com 800 metros quadrados de área, o barracão vai contar com área separada para agrotóxicos e insumos. A obra está em fase de acabamento e deverá ser entregue dentro de um mês. O investimento total da obra está estimado em R$ 200 mil. (Assessoria de Imprensa Copagra)
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COAMO: Fazendo a lição de casa
Manter o campo limpo é um benefício para o meio ambiente, para o homem do campo e para o sistema em geral. Contudo, ainda há muito o que evoluir nesse sentido. A devolução correta das embalagens vazias de agrotóxicos é um exemplo disso. É uma ação simples que garante benefícios imensuráveis para quem pratica. Para conscientizar a população da importância dessa ação, há sete anos é comemorado em todo o país, no mês de agosto, o Dia Nacional do Campo Limpo. O inpEV, instituto criado pela indústria fabricante de defensivos agrícolas, associações de distribuidores que gerenciam as unidades de recebimento, fabricantes e entidades do setor e diversos parceiros locais, promove ações de conscientização e engajamento da comunidade sobre a preservação do meio ambiente. O objetivo é reforçar, ano a ano, o quanto é preciso crescer para chegar o dia de um campo 100% limpo.
Destino final - O projeto visa, além do estímulo à segurança do trabalhador rural, a preocupação com o destino final das embalagens vazias de defensivos agrícolas. Objetivo que o cooperado, Cláudio Furlaneto Júnior, de Araruna (Centro-Oeste do Paraná), entendeu muito bem. Na propriedade de Furlaneto, todas as embalagens são devolvidas livre de resíduos tóxicos. “É uma preocupação que temos com a saúde do ser humano e com o meio ambiente. Um cuidado que a assistência técnica da Coamo apresentou para nós e vem incentivando por meio de treinamentos”, destaca o cooperado.
Cooperados - O gerente da Coamo em Araruna, Charles Marcelo de Azevedo, salienta que para essa ação ser efetiva todos os cooperados precisam estar integrados e realizar o processo corretamente. “Quando o produtor rural traz as embalagens para as unidades ele garante um campo livre e reduz os riscos de poluir o meio ambiente, algo que pode fazer mal para a saúde do homem”, confirma Azevedo.
Treinamento - De acordo com o engenheiro agrônomo e supervisor do departamento de Distribuição da Coamo, Fabiano Schwonka, para receber as embalagens a Coamo treina anualmente a equipe e orienta os cooperados para realizar o trabalho correto. “O produtor rural que adquire as embalagens de agrotóxicos na Coamo tem um ano para devolvê-la após efetuar a tríplice lavagem. É preciso agendar na cooperativa o recebimento que será feito por um funcionário capacitado para essa função. Após a entrega, as embalagens são classificadas e armazenadas em um depósito específico”, explica.
Alerta - O gerente de Assistência Técnica da Coamo, Marcelo Sumiya, alerta que apesar de o cooperado ser consciente, esse trabalho precisa ser constante. “Os cuidados com as embalagens vazias de agrotóxicos deve fazer parte da rotina diária do produtor rural. Sempre que se utiliza um defensivo agrícola, há necessidade de realizar a tríplice lavagem. Em todos os momentos o cooperado deve se preocupar com essa ação”, ressalta Sumiya.
Saiba como lavar e devolver as embalagens vazias de agrotóxicos - Por que dar um destino correto para as embalagens? O principal motivo para destinar corretamente as embalagens vazias de agrotóxicos é diminuir o risco de saúde das pessoas e de contaminação do meio ambiente. Como a maioria das embalagens é lavável, é fundamental a prática da lavagem para a devolução e destinação final correta. O que o agricultor deve fazer após usar as embalagens? O agricultor deve preparar as embalagens vazias para devolvê-las nas unidades de recebimento, considera. (Imprensa Coamo)
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CAMISC: Baile será realizado em comemoração ao cinquentenário
Uma noite de comemoração, com ótima música e um clima descontraído, marcará o baile do cinquentenário da Camisc (Cooperativa Agrícola Mista São Cristovão), que acontecerá no dia 20 de outubro, às 22 horas, no Pavilhão da Igreja Matriz de Mariópolis. Além do baile animado por João Luiz Correa, o evento terá o sorteio da Campanha Cooperação que Vale Prêmios e que irá sortear entre os cooperados um carro, duas motos, dez TV`s LCD 32” e dez notebooks. Para o diretor presidente, Nelson De Bortolli, a comemoração do aniversário será uma forma de retribuir aos cooperados o apoio dedicado à Camisc, além de demonstrar que a Cooperativa está desenvolvendo o seu trabalho com transparência, comprometimento e buscando o crescimento e o fortalecimento junto à sociedade. (Imprensa Camisc)
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SESCOOP: Ramo saúde inicia construção de Diretriz Nacional de Educação
Investir na qualificação de seus integrantes é o desafio do cooperativismo de saúde brasileiro para os próximos anos. Membros do Comitê Educacional do Ramo Saúde do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) reuniram-se em Brasília (DF), nesta quarta-feira (03/10), para discutir e avaliar as principais demandas do ramo relacionadas à qualificação e formação profissional.
Atribuição - O comitê, instituído em agosto de 2012, tem por atribuição desenvolver uma diretriz nacional de educação para o cooperativismo de saúde brasileiro. Na abertura da reunião, o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos (na ocasião, representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas), ressaltou o sucesso alcançado pelo Sistema quando da construção de uma Diretriz equivalente para o ramo Crédito, e pontuou que a constituição do grupo com representantes diretos das cooperativas é fundamental para o sucesso dos trabalhos. “O comitê vai analisar as demandas provenientes dos estados e debater os grandes desafios existentes com relação à formação dos cooperados e colaboradores. Não há outra forma de desenvolver este trabalho a não ser junto com a base”, declarou.
Bons resultados - Segundo Luís Tadeu, a expectativa é que o ramo saúde alcance os mesmos bons resultados aferidos até o momento pelo ramo crédito, com a execução do Programa Nacional de Educação do Crédito Cooperativo (Educred), cuja turma piloto está em formação desde maio deste ano. “O modelo do Educred, composto de formações específicas para conselheiros e funcionários de cooperativas, é um ponto de partida. Está aí para ser aproveitado e também melhorado, a partir das discussões dos membros do Comitê”, disse.
Ganhos importantes - O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, acrescentou que este é um projeto que trará ganhos importantes e fortalecimento para o ramo e também destacou a importância de ouvir diretamente dos representantes das cooperativas os anseios e demandas da base. “Precisamos dessa referência, que vem das cooperativas, para podemos desenvolver um bom trabalho; e esse grupo aqui reunido representa muito bem o ramo saúde”, afirmou. “Espera-se com esta composição do Comitê alcançar um resultado à altura das expectativas dos próprios demandantes”, complementou Nobile.
Modelo de negócio - O gerente do Ramo Saúde da OCB, Laudo Rogério dos Santos, explicou qual será o foco da Diretriz a ser construída. Segundo ele, diferentemente do projeto proposto para o ramo crédito (onde o foco foi a gestão das cooperativas e a capacitação de dirigentes), no ramo saúde o objeto principal será a mudança do modelo de negócio adotado atualmente pelas cooperativas. “Pretendemos promover uma verdadeira mudança de cultura, trazendo para a sociedade conceitos importantes de atenção primária à saúde, melhorando, paralelamente, a qualidade dos atendimentos e também a remuneração dos cooperados”, disse.
Apresentações institucionais - Em seguida, as gestoras da OCB, Sescoop e CNCoop, Tânia Zanella, Andréa Sayar e Júnia Dal Sacchi, respectivamente, fizeram apresentações institucionais, relatando aos membros do Comitê o funcionamento e a área de atuação das três entidades que compõem o Sistema OCB. (Informe OCB)
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UNIMED LONDRINA: Fórum de Planejamento Estratégico decide ações para alcançar metas
Nos dias 28 e 29 de setembro, diretores, conselheiros e gestores da Unimed Londrina se reuniram no Hotel Blue Tree para a realização do 6º Fórum de Planejamento Estratégico. O fórum teve como foco a análise e discussão das metas globais e iniciativas estratégicas para o alcance da visão de futuro da singular em “tornar-se a melhor cooperativa médica do país até 2014”.
Melhoria - A melhoria que ficou em evidência para que as metas sejam atingidas foi a priorização dos honorários médicos, fidelizando os cooperados e tentando mantê-los satisfeitos. A satisfação dos cooperados é um dos indicadores-chave para o pagamento do Programa de Gratificação Variável (PGV), em vigência na cooperativa.
Outras diretrizes - Além desta, outras diretrizes foram apontadas, como priorizar os honorários médicos; cumprir o estatuto social / regimento; exercer autonomia plena na gestão dos custos assistenciais, exceto honorários médicos;evoluir o modelo de governança corporativa;racionalizar as despesas administrativas e reforçar a profissionalização e incrementar o crescimento da receita. Uma outra estratégia proposta pelo grupo é o aumento da receita com novas ações voltadas às Unidades de Negócio. Um maior nível de reajuste na carteira PJ, com foco na rentabilidade, também foi discutido e apontado como estratégia.
Participação - O fórum ainda teve a participação da administradora Luciana Souza da Silveira, autora do livro “Prevenção de doenças e promoção da saúde – diferenciais estratégicos na conjuntura da saúde suplementar”, que conferiu uma palestra sobre cenários e tendências da saúde. (Imprensa Unimed Londrina)
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RESPONSABILIDADE SOCIAL I: Cooperativas motivam parceiros a trabalhar como voluntários
Como 2012 é o Ano Internacional do Cooperativismo, a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu o slogan ''Cooperativas Constroem um Mundo Melhor'' para exaltar a íntima relação desse tipo de associação com as comunidades. É justamente o foco no desenvolvimento regional que faz aflorar o trabalho voluntário na maioria dos grupos paranaenses.
Comunidade - O superintendente adjunto da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Nelson Costa, afirma que os associados buscam não apenas uma melhor renda, mas também desenvolver a comunidade em que atuam. Ele diz que o principal efeito é o comprometimento crescente de vizinhos com eventos e entidades sociais. ''Percebemos a cada ano o envolvimento maior dos cooperados e de seus familiares com as ações.''
Doação voluntária - Gestora de Responsabilidade Social da Unimed Londrina, Fabianne Piojetti afirma que o cooperativismo, por si só, envolve uma doação voluntária. ''Como tem interesse pela comunidade onde vive, o cooperado percebe mais fácil que é bom se colocar à disposição do próximo'', diz.
Formas - A assessora de Responsabilidade Socioambiental da Cooperativa Integrada, Ana Lucia de Almeida Maia, conta que o trabalho voluntário dos cooperados e familiares vai da visita a entidades às doações de insumos, que viram produtos para os mais necessitados. ''Temos de cooperados que doam trigo para fazer farinha (em uma parceria com o Moinho Globo) que vira produtos vendidos pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) até pessoas que vão às festas de entrega para participar de atividades''. conta. Fabianne lembra que esse tipo de ação contribui ainda para o desenvolvimento de habilidades dos participantes. ''As pessoas ficam mais sensíveis no atendimento ou aprendem a negociar melhor depois de passar pelo trabalho voluntário.''
Focos amplos - A Integrada e a Unimed apresentam projetos que criam oportunidades para cooperados, clientes e funcionários participarem de campanhas para arrecadar doações, mas também levam a própria pessoa a conhecer a realidade da comunidade. Com o projeto Plante um Sorriso, cooperados da Integrada doam parte da produção agrícola para instituições. Os funcionários levam os alimentos e outros materiais arrecadados, como brinquedos educativos, a entidades assistenciais e a abrigos, onde fazem atividades lúdicas e festas de integração com apoio de grupos de teatro contratados.
Encontros literários - Há também os Encontros Literários sobre Monteiro Lobato para promover a capacitação de professores e contribuir com a educação das crianças de escolas das cidades onde atua. São feitos concursos literários e funcionários, junto a uma equipe de profissionais de ensino, avaliam os textos dos estudantes.
Frentes - No caso da Unimed, são três frentes. A mais antiga dá apoio a clientes idosos que recolhem materiais e visitam creches, asilos e outras instituições, nas quais promovem atividades culturais e de promoção à saúde. Na segunda ação, ocorrem palestras feitas por cooperados, como médicos e enfermeiros, para promoção da saúde entre clientes e associações. Os profissionais também doam consultas a quem tem dificuldade de acesso ao atendimento público e a Unimed cede exames.
Ações pontuais - Por fim, funcionários fazem ações pontuais, como visitas a hospitais em datas comemorativas, e projetos contínuos, como apresentações teatrais e de educação ambiental em escolas. Também há o atendimento de pequenos grupos a creches e a casas para mulheres ou jovens em situação de vulnerabilidade social, para desenvolver a autoestima dos abrigados. (Folha de Londrina)
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RESPONSABILIDADE SOCIAL II: ‘Eles fazem bem para a gente’
A gestora de Responsabilidade Social da Unimed Londrina, Fabianne Piojetti, aponta que existem casos de voluntários bastante ativos nos grupos da cooperativa. A resposta mais comum dos participantes é que ficam até mais leves do que o público-alvo das ações solidárias. Uma delas, Vera Torres Diniz soube do grupo de ação de clientes e se juntou a eles há cerca de uma década. Ela trabalha com o filho no ramo de personalização de brindes o dia todo, mas encontra tempo para participar dos projetos da cooperativa.
Envolvimento - Vera faz visitas a asilos e creches, campanhas de arrecadação e produz artesanatos, como cachecóis, para doar a quem precisa. ''Apesar de querer levar o bem até eles, são eles que fazem bem para a gente'', diz. Ela também é uma das pessoas que participam de reuniões da Unimed, principalmente com médicos cooperados, para receber dicas de promoção da saúde, depois repassadas às pessoas que encontra em casas de repouso, hospitais e creches.
Risco social - Em um projeto para fortalecer a autoestima de um grupo fragilizado, funcionárias da Unimed passaram a trabalhar com mulheres em situação de risco social. Elas vão a abrigos na região e oferecem serviços como massagem, cortes de cabelo, maquiagem, manicure e pedicure, entre outros. ''São muitos os que querem participar e tentamos adequar as ações ao que cada um pode fazer'', diz Fabianne.
Abraços - A assistente administrativa Glaziane Leonor Martins Silva diz voltar mais feliz para casa, depois dos abraços que recebe nas ações em abrigos femininos e infantojuvenis. Ela revela que há uma vergonha inicial do público, mas que logo se transforma em cumplicidade. ''Levamos itens de beleza, fazemos maquiagem, limpeza de pele... Não é porque está desfavorecida que tem de deixar de se cuidar, porque mulher é vaidosa'', brinca. (Folha de Londrina)
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RESPONSABILIDADE SOCIAL III: Produtor vê trabalho rural mais valorizado após ações
A cooperativa Integrada desenvolve o projeto Plante um Sorriso, criado em 2003, para promover educação, cultura e cidadania para crianças dos municípios onde mantém atividades. Para os produtores rurais que participam, fica ainda a sensação de maior proximidade com a comunidade. Um exemplo são as ações para o Dia das Crianças, nas quais os cooperados promovem arrecadação de brinquedos, materiais de apoio e alimentos, que são doados a instituições de ensino e assistenciais do Paraná.
Atuação - O produtor Fabio Giocondo, que planta trigo e café em Arapongas, já atuou em cada uma das fases do projeto. Ele doa parte da produção agrícola para servir de matéria-prima para alimentos, que são doados a instituições. Também ajuda a arrecadar artigos com produtores e participa de reuniões para opinar sobre os próximos passos do Plante um Sorriso. ''Até sugerimos entidades para que as ações não fiquem em apenas um município'', conta. Giocondo conta que também já participou de eventos com as crianças, nas quais desenvolveu atividades lúdicas em escolas.
Felicidade - ''A criança vai para casa feliz e conhece de perto os homens do campo, que também estão atentos à necessidade social da comunidade. O nome Plante um Sorriso é muito sugestivo.'' Para o produtor, o trabalho voluntário ficou na memória dele e dos moradores da região. ''É algo com maior validade até do que o feito pelo setor público.'' (Folha de Londrina)
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PULVERIZAÇÃO Mapa e Ibama regulamentam aplicação aérea de agrotóxico
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicaram no Diário a Oficial da União desta quarta-feira (03/10), ato que autoriza e regulamenta a aplicação aérea de produtos agrotóxicos que contenham Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil, de forma excepcional e temporária para as culturas de arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo, até 30 de junho de 2013.
Impactos - De acordo com o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Mapa, Luís Rangel, o ato é resultado de solicitação do Ministério da Agricultura para evitar impactos na safra das quatro culturas. “Os aviões são fundamentais para o processo de produção dessas culturas. Por isso, nós construímos junto com Ibama algumas exceções. Então, desde que sejam respeitados os parâmetros que foram colocados no ato, podem ser aplicados esses produtos para a cultura de soja, cana-de-açúcar, trigo e arroz”, explicou o coordenador. “Mapa e Ibama, juntos, estão fazendo essa exceção. É uma decisão de Governo”, ressalta Rangel.
Condições - A aplicação aérea para controle de pragas agrícolas desses produtos deve seguir uma série de condições. Antes da aplicação, os produtores rurais deverão notificar os apicultores localizados em um raio de 6 km com antecedência mínima de 48h.
Soja - Para a cultura da soja, fica permitida uma aplicação durante todo o ciclo da cultura para produção de grãos e duas aplicações em áreas de produção de semente. Também há restrição de período para a soja. Na Região Centro-Oeste (MT e GO), a aplicação deve ser realizada de 20 de novembro 2012 a 1º de janeiro de 2013; no Norte, de 1º de janeiro a 20 de fevereiro de 2013; e no Sul, de 1º de dezembro a 15 de janeiro de 2013.
Canaviais - No caso de canaviais, a aplicação fica restrita a uma única vez, 30 dias antes da colheita, para controle de cigarrinha de raiz, quando não for possível a entrada de equipamentos terrestres. Trigo e arroz não têm restrição de período. A empresa de aviação agrícola fica responsável por comunicar o Mapa e o Ibama , mensalmente, sobre a aplicação desses produtos. (Mapa)
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INFRAESTRUTURA: Porto de Paranaguá dá início ao programa de Educação Ambiental
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) deu início ao programa de Educação Ambiental junto às comunidades do entorno ao porto. O programa é ligado ao projeto da dragagem de manutenção do Canal da Galheta e tem como objetivo traçar um diagnóstico participativo com as comunidades, levantando as principais demandas e necessidades dos grupos que vivem no entorno do porto. Pescadores e familiares de doze comunidades participam de oficinas de arte coordenadas por uma equipe multidisciplinar que envolve áreas como biologia marinha, antropologia e artes plásticas.
Locais - Ao todo, os profissionais da Appa e da DTA Engenharia, empresa responsável pela dragagem, se reúnem em quatro locais. As primeiras comunidades que receberam a oficina foram as de pescadores da Ilha dos Valadares, Vila Guarani e Beira-rio. A atividade foi realizada em um clube recreativo, na Ilha dos Valadares. Na última quarta-feira (03/10), a reunião foi na Ilha do Mel, com as comunidades da Ponta Oeste, Brasília e Encantadas.
Exigência - De acordo a bióloga marinha, Lígia Módolo Pinto, responsável pelo Plano de Comunicação Social da Dragagem, o Programa de Educação Ambiental é uma exigência dos órgãos ambientais. “Então, tivemos que desenvolver uma atividade que se encaixasse nesse período curto de tempo – apenas quatro meses – que a comunidade pudesse trabalhar com as próprias mãos e, além disso, ter espaço para as reivindicações. Foi assim que chegamos até essa atividade: a oficina de artes. Pela arte as pessoas se soltam e interagem melhor”, afirma.
Arte – A oficina começa com uma interação entre as pessoas. Tecendo uma rede com barbantes, eles vão se apresentando. Esta é apenas uma introdução para a atividade principal. O produto da oficina, desenvolvido pela comunidade, é um mapa. Este é riscado e pintado em tecido, pelos próprios pescadores. Além de uma obra de arte, é um instrumento de reivindicação. “Nesse mapa, a comunidade coloca o que falta, o que desejam para o meio ambiente em que vivem e trabalham”, explica Lígia.
Coordenação - A atividade é coordenada pela artista plástica paulista, Sylvia Helena Boock de Freitas. “Esta é apenas uma das fases do programa. Esse encontro tem o senso do resgate do humano que existe nessas pessoas que, além de pescadores, são seres sociais. A arte sensibiliza e trata da importância de se cuidar – cuidar de si e do meio ambiente”, explica a artista.
Tintas - As tintas são feitas durante a oficina com terra, carvão, folhas, espinafre, beterraba e produtos industriais corriqueiros como pó xadrez (usado, entre outros fins, para pintar os barcos), detergente e outros. “Atividades como essa são as melhores. Alguns podem até se aborrecer mas quem fica, com certeza gosta. E vão contar para os outros o que significa mais público para os próximos encontros”, comenta Braz Miranda Teodoro, 75, liderança dos pescadores da comunidade Beira-rio.
Convivência - “É importante porque a gente convive com outras pessoas que, geralmente, encontramos na pesca, mas nunca tivemos oportunidade de conversar. Tem gente aqui que nunca participou de uma oficina na vida”, completa Diarone das Neves, 48, liderança dos pescadores da Ilha dos Valadares. Os mapas produzidos ficarão com as comunidades – como um instrumento de reivindicação organizado. O registro fotográfico da obra irá compor um diagnóstico ambiental que ficará na Appa e com o órgão ambiental.
Comunidades – Na quinta (4), será em Piaçaguera, com as comunidades de lá e da Eufrasina, Amparo e São Miguel. Na sexta (05/10), o encontro será no Ponto de Embarque com a comunidade de Pontal, Maciel e colônia dos Pescadores de Paranaguá. As oficinas são sempre à tarde. Quarta e quinta, a partir das 14h. Na sexta, será às 16h. (AEN)
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COMÉRCIO BILATERAL: Brasil e Uruguai intensificam parcerias em economia, ciência e tecnologia
Os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do Uruguai, Luis Almagro, reúnem-se nesta quinta-feira (05/10), no Rio de Janeiro, para detalhar a iniciativa dos dois governos de criar o mecanismo denominado Novo Paradigma para a Relação Brasil-Uruguai. O mecanismo ratifica a iniciativa mútua de um tratamento diferenciado entre os dois países. A ideia é ampliar as parcerias em várias áreas desde a econômica até a de ciência e tecnologia.
Formalização - Há pouco mais de dois meses, o presidente uruguaio José Pepe Mujica e a presidenta Dilma Rousseff assinaram um documento que formaliza a instauração do mecanismo. O acordo se concentra nos esforços para incrementar propostas nas áreas de energia, integração produtiva, ciência, tecnologia e inovação, comunicação e informação, infraestrutura de transportes, livre circulação de bens e serviços e livre circulação de pessoas.
Integração produtiva - Também está definido no acordo que serão feitos esforços para a integração produtiva nas áreas de petróleo e gás, na construção naval, em energia eólica e em biotecnologia; cooperação entre órgãos responsáveis pelos padrões de qualidade e certificação de conformidade com vistas a harmonizar regras e procedimentos, facilitando a integração produtiva e as trocas comerciais.
Plataforma digital - Há ainda a disposição de pôr em prática uma plataforma digital para formação de recursos humanos em tecnologias de informação e da comunicação, além do Centro Binacional de Tecnologias da Informação e da Comunicação no Uruguai, entre outros.
TV digital - No documento, os dois presidentes indicaram que pretendem aprofundar a cooperação nos aspectos relacionados à implementação da TV digital, estabelecendo mecanismos para o desenvolvimento da radiodifusão pública na região e arranjos produtivos locais visando à produção de conteúdos digitais criativos.
Transportes - Os presidentes decidiram também intensificar os esforços para a concretização de projetos de transportes, como a nova ponte sobre o Rio Jaguarão (Rio Grande do Sul), a reforma da Ponte Internacional Barão de Mauá, a retomada da interconexão ferroviária por Uruguai-Rio Grande do Sul e a implantação da Hidrovia Uruguai-Brasil.
Grupo - No dia 31 de março, foi estabelecida a criação de um grupo formado por técnicos dos dois países que vai fortalecer os mecanismos de consulta e facilitação do comércio bilateral, além de pôr em prática medidas referentes aos sistemas nacionais de controle, inspeção e certificação, assim como a equivalência de medidas sanitárias e fitossanitárias.
Linha de transmissão - No final de março, Dilma e Mujica disseram reconhecer a importância da construção da linha de transmissão de 500 quilovolts (kV) entre San Carlos (Uruguai) e Candiota (Brasil), a ser concluída em 2013. A partir dessas obras, segundo as autoridades dos dois países, serão abertas possibilidades para o intercâmbio em benefício da segurança energética.
Subgrupos - Pelo texto, o grupo de trabalho Brasil-Uruguai poderá criar subgrupos para a consolidação do plano de ação em sua respectiva área de atuação. Os subgrupos serão copresididos por um funcionário brasileiro e um uruguaio. Cada subgrupo deverá adotar calendário de reuniões de acordo com as necessidades observadas pelo grupo de alto nível. (Agência Brasil)
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ESTUDO: Brasil é 37º em ranking de competitividade da "The Economist"
Um estudo da área de pesquisas da revista britânica The Economist mostra que o Brasil não terá grande evolução no quesito competitividade nos próximos anos. No novo ranking elaborado pela Economist Intelligence Unit, válido para o período de 2012 a 2016, o País aparece na 37ª posição. No anterior, que considerava os anos de 2007 a 2011, o Brasil estava em 39º lugar.
Liderança - A lista, que inclui 82 países e é liderada por Cingapura, Hong Kong e Suíça, mostra dois “velhos conhecidos” como os principais gargalos de competitividade brasileira: o custo da mão de obra e a carga tributária.
Dificuldade - De acordo com Justine Thody, analista responsável pelo estudo, a dificuldade do Brasil de subir no ranking é reflexo de “amarras estruturais”. “E o País está ficando sem tempo para fazer as mudanças, pois a idade média da população está subindo.”
Ritmo insuficiente - O estudo mostra que, mesmo em áreas onde o Brasil começa a sair da inércia, como a infraestrutura, o ritmo ainda não é suficiente para que o País se destaque perante outras nações. Em infraestrutura, o Brasil vai continuar em 52ª lugar entre os 82 países analisados. “Não é que o Brasil não esteja fazendo nada, mas outras nações também estão empenhadas em melhorar.”
Urgentes - Se a questão da infraestrutura é preocupante, a do custo da mão de obra e da carga tributária são vistas como urgentes. A estrutura de impostos deixa o Brasil na 76ª colocação no subitem tributos. O problema não são só as altas alíquotas - que correspondem a 35% do PIB -, mas também a dificuldade de as empresas entenderem o sistema.
Mão de obra - No quesito mão de obra, decisões como a desoneração da folha de pagamento para 24 setores da economia, terão efeito marginal no desempenho do País nesse quesito. De uma medição para a outra, o Brasil passará da 66ª para 59ª posição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)
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