REVISTA AMANHÃ: Cooperativas listadas entre as 100 maiores empresas do PR são homenageadas
A revista Amanhã realizou, nesta quinta-feira (04/10), em Curitiba, a cerimônia de premiação das maiores empresas do Paraná, parte do projeto 500 Maiores do Sul, realizado em parceria com a PwC. O evento aconteceu, no Estação Business School, reunindo lideranças empresariais do Estado. Foram homenageadas as 100 maiores empresas do Paraná, entre as quais estiveram as cooperativas paranaenses Batavo, C.Vale, Capal, Coamo, Coasul, Cocamar, Cocari, Bom Jesus, Lar, Agrária, Castrolanda, Frimesa e Integrada. Além disso, também houve homenagens aos destaques setoriais, com a Coamo figurando na categoria cooperativa de produção como a maior por receita e a mais rentável. Participaram da cerimônia o superintendente José Roberto Ricken, o superintendente adjunto Nelson Costa, o gerente técnico e econômico, Flávio Turra, e representantes das cooperativas listadas no ranking.
Iniciativa – O ranking Grandes & Líderes é realizado há 22 anos pela revista Amanhã e PwC– referência global em auditoria, assessoria tributária e empresarial. Revela indicadores de mil empresas, apontando as 500 maiores e as 500 emergentes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, utilizando como única fonte os balanços oficiais publicados pelas companhias. A lista das 100 maiores do Paraná é encabeçada pela Vivo (1º lugar); HSBS (2º) e Copel (3º). (Com informações da revista Amanhã)

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CONVENÇÃO FACIAP: Cooperativismo também foi destaque na imprensa de Foz
Durante a XXII Convenção Anual da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), realizado entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro, em Foz do Iguaçu, um dos temas principais discutidos foi cooperativismo. Num painel coordenado pelo presidente da entidade, Rainer Zielasko, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, falou sobre os avanços obtidos pelas cooperativas agropecuárias e de crédito no Paraná, tendo como debatedores os presidentes das cooperativas, Sicoob Central, Jefferson Nogaroli, C.Vale, Alfredo Lang, Agrária, Jorge Karl e o vice da Central Sicredi PR/SP, Jaime Basso.
Cooperativismo - As cooperativas conquistaram um espaço importante no desenvolvimento econômico do Estado. Elas são responsáveis por 13% do PIB. Um terço dos produtores rurais paranaenses são cooperados. Segundo Zielasko, a ideia de abordar o tema foi de mostrar para a sociedade o que o cooperativismo representa. “O setor tem contribuído efetivamente como agentes de desenvolvimento local”. Já o presidente da Ocepar lembrou que mais de 10 milhões de pessoas no país hoje atuam dentro do sistema dando a oportunidade de mudar sua forma de viver. As agroindústrias são um exemplo do sucesso do cooperativismo, onde um produtor sozinho não conseguiria ter sua indústria, mas unindo-se a outros cooperados, torna isto possível. “O Paraná é o estado da federação que mais contribui com o processo de agroindustrialização, cerca de 42% do total”.
Infraestrutura- Porém, o crescimento ainda maior do setor esbarra na falta de infraestrutura. Segundo o presidente da cooperativa Agrária a falta de investimentos neste setor tem prejudicado um maior desenvolvimento do agronegócio e dá exemplo: “Para exportarmos uma tonelada de Guarapuava até Paranaguá custa mais caro do que transportar esta mesma tonelada de Paranaguá até a Antuérpia, na Bélgica e isto são números que preocupam, pois nosso consumidor está do outro lado do oceano e nós temos que ser competitivos para chegar até lá e se não temos infraestrutura para isso, acaba nos deixando mais frágeis perante a outros mercados”, lembrou.
Cobertura- Durante o evento, diversos veículos de imprensa abordaram o assunto, entre eles a Rede Independência de Comunicação (RIC TV) quando entrevistou lideranças do cooperativismo. Assista no link abaixo a matéria do repórter Joabe Almeida sobre o painel.
http://ricmais.com.br/pr/video/cooperativismo-paranaense-ganha-destaque-nacional/
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AGROEXPORTAÇÕES: Embarques do cooperativismo paranaense atingiram US$ 1,3 bilhão até agosto
As cooperativas brasileiras exportaram US$ 3,7 bilhões entre os meses de janeiro e agosto de 2012, sendo que o Paraná respondeu por 36,5% desse valor, somando US$ 1,3 bilhão nesse período. Em comparação aos oito primeiros meses do ano passado, foi registrado um recuo de 5% no montante dos embarques nacionais do setor, e de 9% nas vendas externas paranaenses. O principal produto comercializado pelas cooperativas do Paraná foi a soja em grão, que atingiu US$ 370 milhões, o que corresponde a 27,6% das exportações totais. Entre janeiro e agosto deste ano, elas embarcaram seus produtos para 89 países, com destaque para a China que adquiriu US$ 412 milhões do cooperativismo paranaense.
Clique aqui e confira o boletim Agroexportações elaborado pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar
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RAMO CRÉDITO: Ceco e Banco Central avançam na criação do Fundo Garantidor
Em reunião com o diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil, Sidnei Marques, e cerca de dez outros representantes da instituição, o Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), coordenado por José Salvino de Menezes, evoluiu nos entendimentos e detalhes, na tarde desta quinta-feira (04/10), a respeito da minuta de Resolução para criação do Fundo Garantidor do cooperativismo de crédito brasileiro. “A criação do Fundo Garantidor de Créditos aumentará e consolidará a confiabilidade do público em geral no segmento cooperativo”, declarou o diretor do BC.
Relevância - Representando a Diretoria do Sistema OCB na reunião, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no estado do Mato Grosso do Sul (OCB-MS), Celso Régis, avaliou como extremamente positiva para o Sistema a relevância dada pelo BC à criação do Fundo, levando em consideração o empenho que vem sendo dedicado ao tema e a presença maciça de seus representantes na reunião. E pontuou, ainda: “Estamos vivendo um momento muito pró-ativo, de busca pela melhoria dos marcos regulatórios do setor. Esse Fundo Garantidor vem ao encontro de um anseio do cooperativismo de crédito brasileiro, e com certeza irá promover o seu crescimento e fortalecimento”. Segundo Régis, durante todo o encontro houve alinhamento entre as posições de ambas instituições.
Segurança - De acordo com o Conselheiro Fiscal da OCB, João Carlos Spenthof, na ocasião representando o Sistema Sicredi no Ceco, o objetivo do Fundo é garantir segurança aos associados depositantes, das cooperativas de crédito, assegurando os depósitos dos sócios. “É a obtenção de garantia e equidade em relação às demais instituições financeiras do mercado brasileiro, que operam com seu Fundo Garantidor de Créditos neste mesmo valor”, pontuou.
Participantes - O gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti, explica que as entidades participantes do Fundo serão as cooperativas de crédito que captam depósitos e os bancos cooperativos, e que a cobertura será similar à do FGC das demais instituições financeiras. Segundo Giusti, a proposta do Fundo é equilibrar as forças dentro do mercado financeiro, ampliando significativamente a capacidade de competição das cooperativas nesse novo cenário vivido no Brasil. “A ideia é que o Fundo potencialize as condições das cooperativas crescerem com, no mínimo, a mesma segurança das outras instituições. A expectativa é equilibrar essa condição de segurança e ampliar a competitividade das cooperativas frente às demais instituições financeiras brasileiras”, resumiu.
Estimativa - A estimativa é de que a Resolução que trata da criação do Fundo seja lançada ainda neste mês de outubro, possivelmente quando da realização do IV Fórum BC de Inclusão Financeira, previsto para os dias 29 a 31 de outubro. Posteriormente, os representantes do Ceco e BC iniciam novas discussões sobre uma segunda Resolução que deverá normatizar o Fundo, no que diz respeito ao estatuto e regulamento, pontuando questões relativas a governança, contribuições e utilização efetiva dos recursos. (Informe OCB)
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COCARI: Encontro de Cafeicultores apresenta os melhores cafés da regional Maringá
No dia 10 de outubro será realizado no Centro de Convenções Dr. Décio da Silva Bacelar, em Mandaguari, o 8º Encontro dos Cafeicultores, durante o qual serão conhecidos os vencedores da etapa regional do Concurso Café Qualidade Paraná 2012.
Destaques - Desde que o teve início o Concurso Café Qualidade Paraná, os cafés dos cooperados da Cocari têm se destacado. E a partir de 2005, figuram sempre entre os campeões, inclusive, na edição de 2009 do concurso nacional promovido pela Abic, foi de Mandaguari o ganhador do prêmio de Melhor Café do Brasil.
Campeões 2011 - Em 2011, dois cooperados da Cocari, ambos de Mandaguari se sagraram campeões do concurso, em nível estadual, nas categorias Micro Lote e Café Natural. O segundo colocado da categoria Cereja Descascado e o terceiro do Café Natural também são associados da cooperativa.
Outras atrações - Durante o Encontro de Cafeicultores haverá também o Festival da Coada e o Concurso de Pratos à Base de Café, que elegem e premiam a melhor coada de café e os mais deliciosos doces, ambos feitos com o Café Cocari. O concurso é uma iniciativa da cooperativa para envolver a família dos cafeicultores em atividades relacionadas à cultura do café. O Encontro de Cafeicultores faz parte da Festa da Padroeira Nossa Senhora Aparecida, que também está em sua oitava edição.
Realização - O evento é patrocinado pela Cocari, Emater, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), Prefeitura Municipal de Mandaguari, Sindicato Rural Patronal de Mandaguari, por meio da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), e da Agência Regional de Desenvolvimento (ARD). (Imprensa Cocari)
Programação
14h - Recepção e inscrição dos participantes
14h30 - Festival da Coada e Pratos a base de café
15h30 - Apresentação cultural
15h45 - Abertura oficial do evento
16h – Palestra técnica
16h45 – Palestra motivacional
18h - Premiação Festival da Coada e Prato à base de Café
18h30 - Solenidade de encerramento e premiação da etapa regional do concurso Café Qualidade Paraná 2012 e Agricultura Familiar, seguido de confraternização
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COAMO: Programa de rádio em sintonia com os cooperados e a comunidade
São muitos os fãs incondicionais e declarados do programa de rádio da Coamo “Informativo Coamo”, que fazem questão de todos os dias acompanhar as informações bem cedo, seja em casa, no carro ou no trabalho. Importante instrumento de comunicação entre a cooperativa e cooperados, o programa Informativo Coamo há mais de 30 anos vêm cumprindo bem a função de levar rapidamente e em primeira mão aos associados, familiares funcionários e a comunidade como um todo, um grande volume de informações com temas atuais e de interesse. Por meio do Informativo os cooperados acompanham as cotações dos produtos agrícolas, recebem avisos e orientações técnicas e reportagens variadas sobre o meio rural.
Veiculação - Considerado pelos cooperados como uma boa fonte de informação, o programa Informativo Coamo é veiculado de segunda a sábado, em 23 emissoras de rádio espalhadas pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, atingindo um público de milhares de pessoas.
Ouvinte assídua - Dona Sônia Sekscinski é proprietária do Jornal Gazeta do Centro-Oeste, em Campo Mourão, e ouvinte assídua do Informativo Coamo. “O rádio é maior companheiro e fonte segura para obtermos as informações. Ele [o rádio] está sempre do meu lado e é por meio dele que fico antenada com o que está acontecendo na comunidade”, diz. Ela conta que acorda todos os dias por volta das 05 horas, e a primeira coisa do dia é ligar o rádio. “Fico ansiosamente esperando pelo meu programa predileto que é o Informativo Coamo”, frisa e revela que são pelo menos 25 anos acompanhados as notícias do Informativo e mais de meio século tendo o rádio como fiel companheiro. (Imprensa Coamo)
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PLANO AGRÍCOLA: Crédito barato estimula médio produtor rural
As facilidades anunciadas pelo Governo Federal, que ampliou os recursos e reduziu os juros disponíveis para o financiamento ao médio produtor rural, devem garantir maior competitividade do homem do campo brasileiro na safra 2012/13. O bom cenário leva em conta, principalmente, os juros de 5% ao ano, além do aumento do volume de recursos disponibilizados aos produtores rurais.
Projeção - Com mais dinheiro no campo, ao todo são R$ 115,2 bilhões disponibilizados pelo Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, o Governo projeta aumentar a capacidade produtiva e conquistar novos mercados para a agricultura e pecuária brasileira. E os bons prognósticos começam a se confirmar.
Liberação - Apenas nos dois primeiros meses após o lançamento do Plano Safra 2012/13, o montante de crédito liberado por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) para investimento totalizou R$ 231,8 milhões, ante os R$ 255,2 milhões da safra 2011/12. Para custeio e comercialização, também nos dois primerios meses de operacionalização dos financiamentos, foram liberados R$ 1,34 bilhão, enquanto que no mesmo período de 2011/12, foram R$ 935,2 milhões. É importante destacar que no Plano Safra em curso a disponibilidade de recursos para o médio produtor rural mais do que dobrou, totalizando R$ 4 bilhões. No Plano Safra 2011/12 foram R$ 1,6 bilhão.
Novas linhas - Segundo o secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha, os recursos disponíveis e as novas linhas de crédito foram estabelecidas, sob as melhores condições de juros para que o produtor tivesse condições de tomar esses empréstimos. “Os financiamentos ficaram mais baratos e isso possibilita essa expansão verificada nos dois primeiros meses”, disse Rocha.
Estratégia - O estímulo ao agronegócio é estratégico para o Governo Federal pela importância que o setor tem sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, nas exportações, na geração de emprego e renda e no desenvolvimento regional. (Mapa)
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PESCA E AQUICULTURA: Segmento terá um novo plano de safra
O Ministério da Pesca está finalizando os ajustes do Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que deve ser lançado ainda neste mês pela presidente Dilma. A proposta de um plano específico para o segmento não é uma novidade, mas, segundo fontes da Pasta, este será o mais completo de todos.
Diversas frentes - O governo estuda atuar em diversas frentes para fomentar a produção de pescados no país, mas não pretende usar dinheiro novo. O pacote deve utilizar parte dos R$ 137 bilhões disponibilizados para a agropecuária a fim de ampliar o crédito com juros baixos, já concedido para os agricultores. Por enquanto, ficou decidido que não deverão ser criadas novas linhas de crédito. Fontes do governo creem que basta fomentar as opções existentes.
Prazos de carência e pagamento - Além de crédito, o plano visa aumentar os prazos de carência e pagamento, além de qualificar os critérios para obtenção de crédito, desonerar a cadeia produtiva, garantir assistência técnica e extensão pesqueira e aquícola, ampliar a capacidade de compras institucionais para apoiar o pescador artesanal e o aquicultor familiar, fortalecer o cooperativismo, disponibilizar infraestrutura e equipamentos, modernizar e renovar embarcações e investir em ciência, tecnologia e inovação.
Qualificação - O governo quer reforçar a qualificação dos pescadores e criadores por meio de assistência técnica para que o segmento comece a abandonar o "amadorismo". "A produção está abaixo do potencial por falta de planejamento, e não de dinheiro", disse uma fonte envolvida na confecção do plano. (Valor Econômico)
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SEGURO RURAL: Subvenção será regionalizada por atividade e risco climático
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) regionalizará a aplicação dos recursos da subvenção do seguro rural. Serão estabelecidas prioridades que levarão em conta a importância da atividade produtiva e o risco climático por microrregiões estaduais. O Projeto de Regionalização foi lançado no final de agosto, durante a 35ª Expointer, em Esteio/RS.
Aproximação - Com a decisão, o Governo pretende se aproximar dos agricultores e apoiá-los no que for preciso para incentivar a produção agrícola, resguardando dos riscos provocados pelas oscilações climáticas. O Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 prevê recursos de R$ 274 milhões para os produtores assegurarem suas lavouras em 2012 e protegê-las de eventuais oscilações climáticas no período do plantio, como estiagem, chuva em excesso ou geadas intensas.
Recursos - Para o próximo ano, estão estimados mais R$ 400 milhões na proposta orçamentária. A intenção do Governo Federal é dar segurança ao produtor por meio da garantia de recursos para o Seguro Rural e a expectativa com esses aportes é de atingir oito milhões de hectares e assegurar aproximadamente R$ 11 bilhões por meio da contratação de mais de 90 mil apólices. (Mapa)
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COMMODITIES: Demanda aquecida impulsiona cotação a soja em Chicago
Dados positivos sobre as exportações dos EUA impulsionaram a soja em Chicago nesta quinta-feira (04/10). Os papéis para janeiro fecharam a US$ 15,51 por bushel, em alta de 18,75 centavos. "A recuperação é natural, porque a soja caiu muito nas últimas sessões", avaliou Martha Matsumura, especialista em grãos da XP Investimentos. Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou a venda de 1,3 milhão de toneladas para o exterior entre 21 e 27 de setembro, ante 900 mil toneladas previstas por analistas. Mas, até dia 11, quando virá o novo relatório de oferta e demanda mundial, os movimentos devem ser mais técnicos, sem grandes sobressaltos, diz Martha. No mercado interno, a saca subiu 0,5% no Paraná, a R$ 67,92, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).
Trigo - O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revelou nesta quinta que as vendas de trigo do país caíram 28% na semana até 27 de setembro, para 307 mil toneladas, o que pressionou as cotações do cereal nas bolsas americanas. Em Chicago, os contratos para março encerraram em baixa de 4,25 centavos, a US$ 8,7975 por bushel. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, os papéis de mesmo vencimento perderam 4,25 centavos, a US$ 9,00 por bushel. "Há vários leilões de trigo ao redor do mundo. A questão é quando os EUA começarão a abocanhar parte dessas vendas", disse Christian Mayer, da Northstar Commodity, à Dow Jones Newswires. No mercado interno, a saca no Paraná saiu por R$ 34,15, alta de 0,68%, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral). (Valor Econômico)
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AGRICULTURA: Brasil e Argentina ajustam comércio de produtos
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou o entendimento com o embaixador da Argentina em Brasília, Luis María Kreckler, para que seja restabelecida a entrada dos diversos tipos de cortes de carnes suínas brasileiros naquele país. Também houve acerto quanto ao processo de liberação pelo governo brasileiro das importações de maçã, pera e marmelo da Argentina.
Compromisso - Em um comunicado, Kreckler disse que o sucesso dessas negociações realizadas pelo Ministério do Comércio, a Embaixada da Argentina no Brasil e do Ministério da Agricultura, é o resultado do compromisso com os mais elevados níveis de ambos os governos em priorizar os canais de diálogo. O Ministro Mendes Ribeiro, por sua vez, registrou que a busca do consenso e do entendimento é o melhor caminho para que ambos países sejam mais fortes, juntos, do que a simples soma de suas forças individuais. (Mapa)
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SAÚDE: Programa reduz internações de idosos em 70%
O número de internações entre idosos que aderiram a programas de envelhecimento saudável de operadoras de planos de saúde caiu 70%, de acordo com monitoramento do Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A queda no número de internações é um dos resultados do Programa para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doença (Promoprev), que completou um ano. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (04/10), no Rio de Janeiro (RJ), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo diretor-presidente da ANS, Maurício Ceschin.
Mudança de visão - "Essa ação muda a visão sobre atenção à saúde. Os planos são planos de saúde, não são planos de doença”, destacou o ministro. “Em apenas um ano, a quantidade de planos que ofereceram programas de mudanças de hábitos de vida, como programa para largar o tabaco e de estímulo de atividade física, aumentou em seis vezes e o número de pessoas que participam desses programas também acompanhou o crescimento, aumentou seis vezes. A forte adesão mostra que temos que criar oportunidades para que as pessoas terem mais qualidade de vida", completou Alexandre Padilha
Incentivo - O Promoprev incentiva as operadoras a oferecer serviços voltados para promoção de qualidade de vida. O balanço de um ano do programa trouxe outros importantes resultados: a redução de 67% de fumantes e, em apenas oito meses, a diminuição do peso corporal em 62% dos inscritos.
Bônus – As operadoras podem conceder bônus e descontos a usuários que adotam hábitos mais saudáveis para prevenção de doenças. Algumas operadoras já ofereciam esse serviço ao usuário, no entanto, após o incentivo houve um forte crescimento de adeptos. No primeiro ano, o número de beneficiados cresceu quase seis vezes, chegando a 1,2 milhão; e a adesão entre as operadoras aumentou na mesma proporção. Antes da medida e dos incentivos, apenas 127 operadoras ofereciam este tipo de programa. Atualmente, são 760.
Mortes - Atualmente, 72% das mortes no Brasil são provocadas por algum tipo de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT): 43% dos óbitos é provocado por doenças cardiovasculares, 22,6% por câncer, 8% por problemas respiratórios crônicos e 6,9% por diabetes. O balanço também revela que 92% dos participantes mantêm a pressão arterial controlada e 63% dos inscritos diabéticos mantém a glicose dentro dos padrões de normalidade.
Redução dos fatores de risco - Para o diretor-presidente da ANS, o monitoramento da Agência reforça que há uma forte diminuição de fatores de risco como tabagismo e inatividade física. "A expectativa de vida do brasileiro aumentou nas últimas décadas e enfrentar as doenças crônicas é um novo desafio. Incentivar a produção no setor suplementar é uma prioridade da ANS", afirmou o diretor-presidente da Agência, Maurício Ceschin.
Prevenção e recompensa - “A medida previne o desenvolvimento de doenças e recompensa pessoas que buscam hábitos de vida mais saudáveis. Para as operadoras, a iniciativa também tem se mostrado economicamente vantajosa”, ressaltou Alexandre Padilha. Como exemplo, o ministro citou a redução de internações e da procura por atendimentos de urgência e emergência.
Promoprev – O Promoprev prevê que para uma pessoa envelhecer com qualidade, com menos carga de doença, é preciso cuidar da saúde desde o nascimento; 81,6% das mães inscritas nos programas amamentaram, exclusivamente, seus filhos por seis meses, conforme recomendação do Ministério da Saúde.
Enfoque - Os programas possuem enfoque nas atividades voltadas para temas como estímulo à atividade física, alimentação saudável, prevenção do câncer, das doenças sexualmente transmissíveis, da osteoporose, da hipertensão, da diabetes, do tabagismo e da obesidade. Outra área de atenção com grande destaque é a da saúde do idoso. Eles abrangem ações de prevenção e de acesso a cuidados primários de saúde, que visam a detectar e gerenciar precocemente as DCNT que, associadas à idade mais avançada, são responsáveis pela maior parte das perdas da capacidade funcional das pessoas. (Ministério da Saúde)
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FIEP: Vendas industriais têm crescimento de 13% em agosto
As vendas industriais registraram em agosto expansão de 13%. Trata-se do maior aumento dos últimos três anos e aponta para um segundo semestre aquecido, com perspectivas de superar os resultados de 2011, até hoje o melhor ano de toda a série histórica pesquisada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que teve início em 1986. A análise foi divulgada nesta quinta-feira (04/10) pelo departamento econômico da Fiep.
Acumulado - No acumulado dos primeiros oito meses do ano, houve expansão de 3,07% em relação ao mesmo período de 2011. Segundo a análise da Federação, o bom desempenho de agosto deve-se ao resultado positivo observado em 14 dos 18 gêneros pesquisados, dentre eles os três de maior participação relativa na economia do Estado. ‘Alimentos e Bebidas’ apresentou expansão de 11,41% em relação ao mês anterior e ‘Refino de Petróleo e Produção de Álcool’, alta de 5,94%, ambos em decorrência de fatores sazonais. O setor de ‘Veículos Automotores’ teve expansão de 29,81% devido à base de comparação baixa de junho.
Gêneros - Os gêneros que apresentaram maior expansão em agosto foram ‘Vestuário’, alta de 32,80% fruto da produção da moda outono/verão e ‘Máquinas e Equipamentos’ (+29,15%), devido ao aumento de vendas da linha branca e de balcões refrigerados.
Vendas industriais - Na outra ponta, as maiores quedas nas vendas industriais foram registradas em ‘Têxteis’ (-9,59%), devido ao retorno ao nível normal de vendas após aumento de 23,40% registrado em julho; ‘Edição e Impressão’ (-6,82%), decorrente da redução de encomendas, e ‘Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos’ (-1,11%), fruto da demanda menor no período.
Acumulado - Na comparação com 2011, os resultados acumulados nos primeiros oito meses de 2012 são positivos para 12 dos 18 gêneros pesquisados. Os três que registraram as maiores expansões nas vendas foram ‘Material Eletrônico e de Comunicações’ (+33,40%); ‘Veículos Automotores’ (+22,22%) e ‘Vestuário’ (+20,15%). Por outro lado, nesta base de comparação, os três gêneros com maiores reduções foram ‘Metalúrgica Básica’ (-20,45%); ‘Móveis e Indústrias Diversas’ (-17,98%); e ‘Edição e Impressão’ (-15,73%).
Resultados animadores - De acordo com o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, os resultados de agosto são animadores. “Tivemos um agosto atípico. Normalmente este mês tem um resultado muito parecido com o de julho, onde houve queda. O resultado positivo registrado em agosto se deve, sobretudo, ao perfil empreendedor do paranaense, que não perdeu o otimismo e continua investindo para tornar nosso parque industrial cada vez mais competitivo”, afirma.
Sinalização - A análise do dirigente fundamenta-se no aumento de 16,34% nas vendas de ‘Máquinas e Equipamentos’ e de 23,78% nas importações paranaenses de ‘Bens de Capital’ entre janeiro e agosto, evidenciando que as indústrias voltaram a investir após a redução de 5,49% nas vendas de ‘Máquinas e Equipamentos’, ocorrida em 2011. Estes números sinalizam para uma atividade industrial maior em uma perspectiva de médio prazo. “O empresário paranaense é corajoso e fez a lição de casa, se modernizou e enxugou seus custos. Se o governo colaborasse, reduzindo o custo Brasil, ninguém seguraria a nossa indústria”, observa Campagnolo.
Insumos - As compras de insumos pelas empresas tiveram alta de 1,76% em agosto. As compras realizadas dentro do Paraná subiram 10,32%, enquanto as compras realizadas em outros estados apresentaram queda de -0,58% e as importações queda de -10,78%.
Capacidade instalada - No que se refere ao uso da capacidade instalada das empresas, os resultados de agosto mantiveram-se em 76%, quatro pontos percentuais abaixo do registrado em agosto de 2011 e igual ao registrado em fevereiro deste ano, historicamente mês de menor atividade industrial por conta de férias e feriados de carnaval.
Emprego e massa salarial – Em agosto, 14 dos 18 gêneros industriais tiveram resultados positivos e quatro negativos no tocante ao nível de emprego, índice foi reduzido em -0,13%. O emprego diretamente ligado à produção subiu 0,05%. O resultado acumulado de janeiro a agosto contra igual período de 2011 apresenta incremento de 2,84% no ‘pessoal empregado total’ e de 3,15% no ’pessoal empregado na produção’. A massa salarial líquida apresentou, queda de -3,47% em relação ao mês anterior. As horas trabalhadas expandiram-se em 5,32%. (Agência Fiep de Notícias)
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IBGE: Inflação oficial sobe e fecha setembro em 0,57%
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,57% em setembro deste ano, acima do registrado no mês anterior (0,41%) e em setembro do ano passado (0,53%). O dado foi divulgado nesta sexta-feira (05/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação oficial acumula taxa de 3,77% no ano, abaixo dos 4,97% registrados no mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é 5,28%, ligeiramente acima dos 5,24% registrados no período de 12 meses encerrado em agosto. (Agência Brasil)
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