COOPERATIVA DO ANO: Prazo de postagem foi prorrogado até esta terça-feira (09/10)
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) informou que o prazo de postagem dos trabalhos inscritos no Prêmio Cooperativa do Ano foi prorrogado até esta terça-feira (09/10). Para iniciar a inscrição, basta acessar o site www.cooperativadoano.coop.br e cadastrar a cooperativa, que deve estar regular com o Sistema OCB. Após concluir o preenchimento das fichas Cadastral da Cooperativa e de Apresentação do Projeto, será gerado um documento para impressão. Basta assinar todas as páginas e enviar para a sede do Sistema OCB, localizada no Setor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco I, Edifício OCB - CEP: 70070-936, em Brasília (DF). A OCB lembra ainda que, a título de comprovação, será considerada a data expressa no carimbo dos Correios. (Com informações da OCB)
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XXII CONVENÇÃO: Evento em Foz do Iguaçu marca os 40 anos do Sistema Uniodonto no Brasil
“Qualidade como fator de mudança” é o tema da XXII Convenção Nacional Uniodonto, que será realizada a partir desta quarta-feira (10/10), em Foz do Iguaçu. Uma programação especial foi preparada para comemorar os 40 anos de fundação do Sistema Uniodonto no Brasil, que hoje possui cooperativas odontológicas em mais de 1.500 municípios de todos os estados. O evento prossegue até sábado (13/10). O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, participa do evento. A entidade também vai montar um estande em parceria com o Sistema OCB e Ocesp. A programação de quinta-feira (11/10) será aberta com a apresentação da palestra de Amyr Klink, patrocinada pelo Sescoop/PR. Clique aqui e acesse a programação completa
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TRIGO: VII Fórum Nacional vai discutir comercialização do cereal, em Guarapuava
A cooperativa Agrária promove, juntamente com o Sistema Ocepar e a Embrapa Trigo, nos próximos dias 15 e 16 de outubro, a sétima edição do Fórum Nacional do Trigo, evento que reúne representantes de cooperativas, do governo e da indústria dos três estados da região Sul. As discussões estarão voltadas para a comercialização do trigo brasileiro através dos painéis sobre instrumentos de apoio e tributação, além de mercado internacional e pós-colheita.
Importância - O cultivo do trigo no Brasil tem importância fundamental. Por volta de 1970, o cereal contribuiu para estruturar o sistema cooperativo e para viabilizar a produção da soja. Contudo, nos últimos anos, o cultivo do cereal tem sido mantido às custas da determinação e do esforço do sistema produtivo, que vem superando dificuldades, conseguindo aumento expressivo na produtividade, bem como no padrão de qualidade tecnológico da matéria-prima nacional. Além do seu importante papel no campo, como opção na rotação de culturas, contribuindo para viabilizar o plantio direto, o aproveitamento racional da estrutura produtiva e aumento de renda por unidade de área, o trigo também é gerador e multiplicador de renda nos demais elos do Complexo Agroindustrial do Trigo, como: a produção de sementes, a indústria de máquinas e insumos, processamento e serviços.
Soluções - De acordo com o Chefe-Geral da Embrapa Trigo, Sergio Dotto, o segmento produtivo vem buscando soluções político-econômicas junto ao Governo Federal desde a desregulamentação do setor no intuito de consolidar o cultivo de trigo no Brasil. Muitos instrumentos de política, como o Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) foram bem sucedidos, porém, questões fundamentais ainda não foram solucionadas, como amplitude dos instrumentos de apoio à comercialização, ausência de salvaguardas para a produção nacional, diferenciações de alíquotas de ICMS, restrições ao transporte de cabotagem, dentre outros.
Comercialização - Durante o VII Fórum Nacional do Trigo, o Coordenador-Geral de Cereais da Secretaria Política do Mapa, José Maria dos Anjos, vai esclarecer como operam os instrumentos de apoio à comercialização e quais os limites do sistema público. A visão da indústria sobre o processo de comercialização será apresentada pelo representante da Abitrigo, Marcelo Vosnika, e as percepções do sistema cooperativista serão apresentadas por dirigentes da Cotrijuí (RS), Batavo (PR), Integrada (PR), Agrária (PR) e Coopercampos (SC).
Tributação - Outro assunto na programação do evento é a tributação da cadeia do trigo. A diferença na alíquota de ICMS existente entre estados brasileiros, e distinções de procedimentos com relação a produto importado por alguns estados acarreta distorções prejudiciais ao setor e dificulta o escoamento do produto das regiões produtoras para as regiões de consumo. O estabelecimento de uma alíquota unificada nas operações interestaduais com trigo e derivados está em discussão na cadeia produtiva desde a segunda edição do Fórum Nacional do Trigo, em 2006, quando a participação da Secretaria da Fazenda do RS acirrou a competição tributária entre os estados produtores. Neste ano, em Guarapuava, estão previstas apresentações de representantes da fazenda dos três estado, sendo RS, SC e PR, na intenção de chegar a um denominador comum na pauta interestadual. A desoneração de tributos, como PIS e COFINS, para o estímulo à aquisição do trigo nacional pela indústria também deverá estar nos debates.
Programação completa - A programação completa do VII Fórum Nacional do Trigo está disponível no site www.cnpt.embrapa.br. As inscrições pela internet podem ser efetuadas até o dia 10/10. A realização é da Cooperativa Agrária, Embrapa Trigo e Ocepar. A promoção conta com a Emater/RS e Emater/PR, Cotrijui, Cotripal, Cotrimaio, Cotrel, Cotrisal, Cotrijal, Integrada, Batavo, Coopercampos e Abitrigo. O patrocínio é da Basf, Syngenta e Bayer.
WinterShow - Logo após o Fórum do Trigo, a Embrapa Trigo participa das atividades do WinterShow, dias 17 e 18/10, promovido pela Cooperativa Agrária. Serão apresentados trabalhos da pesquisa com cereais de inverno na integração lavoura-pecuária, oportunidades para a canola, novas cultivares de cevada, importância do centeio e do triticale no sistema de produção e o futuro do trigo da Embrapa. (Assessoria de Imprensa da Embrapa Trigo)
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FÓRUM FINANCEIRO: Consultor apresenta nova realidade do mercado de commodities
Cerca de 80 pessoas, entre diretores, gerentes e analistas da área financeira e comercial das cooperativas paranaenses, principalmente do ramo agropecuário, devem participar do Fórum Financeiro e de Mercado, dia 19 de outubro, no auditório da Cocamar, em Maringá. O responsável pelo acompanhamento da economia latino-americana do Departamento de Pesquisa Econômica do Bradesco, em São Paulo, Felipe Wajskop França, vai apresentar o cenário macroeconômico nacional e internacional. Na sequência, o consultor e analista de commodities da Cerealpar, Steve Cachia, aborda a nova realidade do mercado de commodities agrícolas.
Inscrições e informações - As inscrições devem ser feitas até 15 de outubro pelo agente Desenvolvimento Humano da cooperativa por meio do site www.paranacooperativo.coop.br. Mais informações com Robson Mafioletti (robson.mafioletti@sistemaocepar.coop.br / 41 3200-1111) ou com Anderson Helpa (anderson.helpa@sistemaocepar.coop.br / 41 3200-1149).
Clique aqui e acesse a programação do Fórum Financeiro e de Mercado
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COOPTUR I: Cooperadas da Copacol realizam Imersão em Cooperativismo
Nos dia 27 e 28 de setembro, um grupo de 40 mulheres cooperadas da Cooperativa Copacol realizou viagem de Imersão em Cooperativismo pelas cidades de Castro, Carambeí e União da Vitória, cuja programação foi organizada pela Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur). Em Castrolanda, elas visitaram o Moinho de Castrolanda e uma propriedade onde há plantação de cogumelos. Experimentaram ainda o almoço típico holandês. O grupo conheceu um pouco mais sobre a Cooperativa Batavo e a história da imigração holandesa no Brasil, especificamente em Carambeí, onde visitaram o Parque Histórico de Carambeí e degustaram as famosas tortas holandesas. Em União da Vitória, o grupo visitou o Parque Histórico do Iguassú, local onde realizaram diversas atividades como a navegação pelo Rio Iguaçu, trilhas e aprofundamento na história da colonização do médio Rio Iguaçu. (Cooptur)
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COOPTUR II: Grupo da Integrada visita Lapa e União da Vitória
Um grupo da Cooperativa Integrada, composto por aproximadamente 40 cooperados, viajou com a Cooptur nos dias 24, 25 e 26 de setembro. O grupo passou pelas cidades da Lapa e União da Vitória. Na primeira, assistiram a uma palestra sobre a Cooperativa Bom Jesus, visitaram uma propriedade rural e o centro histórico da Lapa, e prestigiaram o Grupo Seresta no Theatro São João. Em União da Vitória, hospedaram-se no Hotel 10, cooperado da Cooptur, e jantaram em um restaurante que também é cooperado. No outro dia, foram até o Parque Histórico Iguassú onde fizeram trilhas, conheceram a história de União da Vitória e navegaram pelo Rio Iguaçu. (Cooptur)
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SICOOB: Fomento Paraná amplia pontos para atender empresários
A Fomento Paraná e o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) firmaram uma parceria pela qual as 110 agências do Sicoob espalhadas pelo Paraná atuarão como correspondentes da Fomento, oferecendo aos cooperados as linhas de crédito do Banco do Empreendedor. O Sicoob é composto de cooperativas singulares e centrais de crédito. O convênio foi assinado durante a 22ª Conferência Anual da Faciap, em Foz do Iguaçu, na manhã do dia 1 de outubro.
Taxa de juros - Atualmente, a Fomento Paraná oferece taxa de juros subsidiada para empresários que aderem ao programa Bom Negócio Paraná/Banco do Empreendedor e para aqueles empresários que buscam a capacitação e o crédito orientado, de apenas 0,55 % ao mês.
Momento histórico - Jefferson Nogaroli, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR e presidente da Central/Sicoob, classificou a assinatura do convênio entre as duas empresas como momento histórico. “O Governo do Estado está firmando parceria estratégica com o setor produtivo e buscando fomentar a economia, gerar emprego e renda além de mostrar o que os empresários paranaenses são capazes de fazer, quando encontram, no governo do estado, um braço amigo”, enfatizou Nogaroli. (Informativo Sicoob Central PR)
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PERDA: Morre o ex-diretor da Cocamar, João Cardnes Marques
Faleceu, na madrugada desta terça-feira (09/10), acometido por um câncer, o ex-diretor da Cocamar João Cardnes Marques, de 75 anos. Ele participou da gestão da cooperativa durante alguns mandatos, a partir de 1990. Proprietário rural em Iporã, na região de Umuarama, “seu” João era um homem sereno, simples, sempre bem humorado e de fácil relacionamento com os colaboradores e cooperados. Nos últimos dias, o ex-diretor fez visita à Cocamar. Em algumas oportunidades, em 2010 e 2011, ele participou de reuniões do grupo que integra ex-diretores, associados antigos e outros convidados, para acompanhar o desempenho da cooperativa, da qual dizia ter orgulho. O corpo de João Cardnes Marques está sendo velado no salão nobre do Prever, ao lado do Cemitério Municipal de Maringá, com sepultamento previsto para às 17h, no Cemitério Parque de Maringá. (Imprensa Cocamar)
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COPAGRA: Show de Milionário e José Rico marca programação dos 50 anos
Com mais de 40 anos de carreira, os “gargantas de ouro” da música sertaneja prometem marcar a comemoração dos 50 Anos da Copagra. Milionário e José Rico se apresentam no dia 08 de dezembro, às 21h, na Associação Atlética Cultural Copagra (AACC), em Nova Londrina. Fãs da cultura caipira e de sucessos consagrados como “Estrada da Vida”, “Sereia”, “60 dias apaixonados”, “Adeus” e “A carta”, irão se deliciar com o belíssimo show. A simpatia de José Rico pelos mais variados estilos musicais, como a gaúcha, mexicana, paraguaia e cigana, dotou a dupla de um estilo característico e inconfundível. O uso de instrumentos como harpas, trompetes, demonstram a miscigenação e riqueza musical de Milionário e José Rico.
A dupla - A dupla existe desde 1969, completando esse ano 43 anos de carreira. Seus verdadeiros nomes são Romeu Januário de Matos e José Alves dos Santos. Já vendeu cerca de 35 milhões de exemplares de seus 30 discos de CDs gravados desde o ano de 1973. Milionário, Romeu Januário de Matos, nasceu em Monte Santo de Minas (MG) e possui 73 anos, e encontrou inspiração musical em sua mãe, observando-a cantar. Aprendeu música "de ouvido", sem ter estudado em conservatório musical. José Rico, José Alves dos Santos, nasceu em São José do Belmonte, (PE) e tem 65 anos. Por ter sido criado na cidade de Terra Rica, no estado do Paraná, desde os dois anos de idade, acabou adotando, e registrando em Cartório, o nome José Rico Alves dos Santos, em alusão à cidade onde viveu sua infância.
São Paulo - Em 1970, coincidentemente Romeu e José foram para a cidade de São Paulo, capital do estado de São Paulo, para tentarem sucesso em suas respectivas carreiras de cantores. Coincidentemente também, os dois foram hospedar-se no Hotel Rio Preto, conhecido como "Hotel dos Artistas". E não deu outra, em 1970, quando os dois se encontraram, no Hotel, ao serem apresentados, José Rico dizendo seu nome a Romeu, ele lhe disse: "se você é o José Rico, pode me chamar de Milionário". (Imprensa Copagra)
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BRDE: Banco promove workshop sobre exportação
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), através de sua Superintendência de Planejamento (SUPLA), promoverá no dia 16 de outubro, às 13h30, no seu espaço cultural em Curitiba, o workshop “Instrumentos de Apoio à Exportação”. O evento faz parte do rol de ações do Plano Nacional da Cultura Exportadora e conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco do Brasil, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex Brasil), da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) e da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul do Paraná.
Difusão - O Plano Nacional da Cultura Exportadora tem como objetivo geral desenvolver e difundir a prática da exportação nos estados brasileiros, através da capacitação de gestores públicos, empresários e profissionais de comércio exterior. O plano tem a finalidade de aumentar e qualificar a base exportadora do País e, entre seus objetivos específicos, estão: articular as ações de treinamento no âmbito da Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior e do Projeto Primeira Exportação visando à institucionalização da cultura exportadora nas Unidades da Federação; fomentar políticas estaduais alinhadas às estratégias de comércio exterior e da cultura exportadora; aumentar a base exportadora através da inclusão e manutenção de pequenas e médias empresas no comércio internacional; apoiar a internacionalização das cadeias produtivas através da capacitação de empresários e profissionais de comércio exterior, bem como de gestores públicos; integrar ações de capacitação e treinamento disponibilizadas por entidades públicas e privadas em torno de objetivos comuns, dando-lhes maior visibilidade e coordenação; e facilitar o diálogo entre os diferentes parceiros e participantes do plano sob o conceito de “Comunidades de Prática”.
Formato - Aberto ao público que milita na área empresarial, mas sob a exigência de prévia inscrição, o evento terá o formato de debate e discutirá o financiamento à exportação, o panorama do comércio exterior brasileiro e os instrumentos de apoio e as ações da Apex Brasil na assistência ao exportador. Ao final os empreendedores e representantes de empresas poderão resolver suas dúvidas em atendimentos individuais que serão realizados pela equipe do BRDE e das outras instituições apoiadoras.
Espaço cultural - O espaço cultural do BRDE em Curitiba, o Palacete dos Leões, fica na Avenida João Gualberto, n.º 570, no Bairro Alto da Glória. O local possui estacionamento próprio e gratuito. Para maiores informações e para efetuar inscrição acesse o endereço eletrônico projeto.brde.com.br/workshop PNCE ou envie um e-mail para pedro.preussler@brde.com.br. (Assessoria de Imprensa do BRDE)
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SAFRA 2012/13 I: Estimativa da Conab aponta recorde na produção de grãos
A intenção de plantio da safra de grãos 2012/2013 aponta para um crescimento recorde de produção, se comparado à safra anterior de 2011/12. A estimativa para o volume de grãos varia entre 177,68 e 182,27 milhões de toneladas (t) e, comparativamente à safra anterior, isso representa um aumento de 7,2% a 10% ou o correspondente a 11,96 milhões e 16,55 milhões de toneladas acima da safra passada que foi de 165,7 milhões de t. Os números são do 1º levantamento da safra 2012/13, divulgados nesta terça-feira (09/10), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Área - Com relação à área, o estudo aponta uma projeção de crescimento entre 50,93 e 52,21 milhões de hectares, resultado que representa uma elevação de 0,2% a 2,7%, ou seja, de 80,1 mil a 1,36 milhão de hectares (ha) frente à área plantada na safra anterior e que totalizou 50,84 milhões de ha.
Soja - A soja foi o único grão que apresentou crescimento de área neste estudo, que considerou também as culturas de algodão, arroz, feijão primeira safra e milho primeira safra. A variação é de 5,5% a 9,1% ou o intervalo entre 26,42 e 27,33 milhões de hectares acima do cultivo de 2011/2012, que marcou 25,04 milhões de ha. O motivo se deve aos altos preços da soja no mercado, pela quebra de safra dos principais países exportadores.
Produção - Ainda com relação à oleaginosa, foi também o maior destaque em termos de crescimento de produção, com um acréscimo estimado entre 13,68 milhões e 16,43 milhões de toneladas em comparação ao estudo passado. O milho primeira safra teve uma elevação entre 653,2 mil e 2,01 milhões de toneladas. Já para o feijão primeira safra, a previsão é de um crescimento entre 45,9 e 84,9 mil toneladas.
Levantamento - Para fazer o levantamento, 50 técnicos foram a campo nas principais regiões produtoras do País, no período entre 17 e 28 de setembro deste ano. (Mapa, com informações da Conab)
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SAFRA 2012/13 II: Brasil, Argentina e Paraguai semeiam 50 milhões de hectares de soja
A queda repentina nos preços dos grãos em todo o mundo no último mês não deve mudar os planos dos produtores sul-americanos, donos da maior colheita de soja do planeta. Apesar da desvalorização de cerca de 10% nas cotações da soja e do milho no mercado internacional, Brasil, Argentina e Paraguai dão a largada ao cultivo da safra de verão 2012/13 com perspectivas de clima favorável e meta de ampliar em 20% a produção da oleaginosa e em 15% a do cereal.
Total - O trio sul-americano deve cultivar 50 milhões de hectares com a soja e cerca de 10,5 milhões de hectares com milho, apontas as estimativas da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda). Os números mostram expansão de 8% na área da soja e retração de 10% no milho. Depois de um ano traumático, os três principais países agrícolas do continente almejam retirar das lavouras 144,1 milhões de toneladas de soja e 65 milhões de toneladas de milho, contra 114 milhões de toneladas e 55 milhões alcançados no ano anterior.
Prazo previsto - Para Brasil e Paraguai, a safra de verão começou dentro do prazo previsto, com reclamações pontuais de falta de chuva e replantio. Já na Argentina, os agricultores esperam o fim de alagamentos e estiagens localizadas para colocar as plantadeiras em campo.
Chuva - Em boletim divulgado na semana passada, a bolsa portenha afirma que o excesso de chuva afetou uma área de 670 mil hectares que seria destinada à produção de soja, milho, girassol e sorgo na província de Buenos Aires, a segunda mais importante do país para o setor. Em Córdoba, por outro lado, o solo está seco, o que inviabiliza o plantio neste momento.
Abaixo da média - No Brasil, as chuvas também estão abaixo da média. Mesmo assim, o país consegue evoluir com a semeadura de verão. Líderes nacionais no ranking da soja, Paraná e Mato Grosso abriram o cultivo. O plantio da oleaginosa ultrapassa, nesta semana, 5% no estado sulista e 8% no estado do Centro-Oeste, conforme a Secretaria da Agricultura do Paraná (Seab) e o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Melhora - Embora as chuvas continuem abaixo do esperado no Centro-Norte, as previsões são de melhora no clima, relata o meteorologista do Inmet Luiz Renato Lazinski. “Temos frentes frias a cada sete ou dez dias”. Segundo ele, na região de Mato Grosso ao Oeste da Bahia, o clima deve melhorar na próxima semana. O Sul do Brasil e parte da Argentina devem receber novas chuvas nos próximos dias, quando uma nova frente fria passa pela região.
Paraguai - O Paraguai é o maior beneficiado pelo clima neste início de temporada. A implantação segue antecipada no país. Em Alto Paraná, centro do cultivo da soja paraguaia, o plantio foi concluído em 30% da área, contra 20% nesta época do ano passado, conforme técnicos que atuam na região. “O país inteiro está nesse ritmo. Os produtores só não plantaram tudo porque faltou um pouco de chuva”, avalia Clever Romagna, técnico da Cooperativa Lar que atua no Paraguai. Se as chuvas e temperaturas prometidas pela previsão se cumprirem, os trabalhos nos campos tendem a ser finalizados até o dia 25 deste mês, aposta. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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SAFRA 2012/13 III: EUA derrubam pessimismo
Na medida em que avança a colheita nos Estados Unidos, aumenta o número de agricultores surpresos com os rendimentos das lavouras de soja e milho. Em roteiro iniciado nesta segunda-feira (08/09) pelo Corn Belt, o cinturão de milho do país, a Expedição Safra Gazeta do Povo ouviu o agricultor Dwight Olsen, de Maple Park, Região Norte do estado de Illinois, que concluiu os trabalhos de campo com produtividade dentro da média histórica, que fica entre 3,6 mil e 4 mil quilos de soja por hectare (61/67 sacas/ha). “Antes de começar a colheita, achava que se conseguisse média de 3 mil kg/ha (50 sacas/ha) estaria ótimo”, disse.
Acima do esperado - Na área de milho que está sendo colhida, Olsen também tem visto rendimento acima do esperado. Até agora, a média é de 11,5 mil quilos por hectare (193 sc/ha). Em anos normais, a produtividade fica entre 11,8 mil e 12,5 mil kg/ha (198/209 sacas/ha).
Roteiro - Técnicos e jornalistas da Expedição Safra 2012/13 concluem no final desta semana o roteiro de viagens pelos quatro dos principais estados produtores de grãos do país. Esta é a segunda vez que a Expedição percorre os campos norte-americanos neste ciclo. O percurso deve somar mais de 2 mil quilômetros. No Brasil, as equipes iniciam a sondagem no dia 22.
Expectativa - A expectativa entre os produtores norte-americanos é que o Usda aumente ligeiramente a produtividade média do milho e consideravelmente a da soja. Os números serão divulgados na próxima quinta-feira (11). Em pesquisa prévia, a agência Bloomberg aponta que a produção de milho deve totalizar 269,2 milhões de toneladas, contra 271 milhões estimados anteriormente. A produtividade prevista pela empresa deve se manter em 7,6 mil kg/ha (127 sacas). Para a soja, a projeção considera aumento na produção, que deve atingir 75,1 milhões de toneladas, ante 71,5 milhões. O rendimento também deve subir, para 2,4 mil kg/ha (41 sacas), contra 2,3 mil kg/ha (39 sacas) previstas um mês atrás.
Compensação - A Jefferies Bache, uma das maiores corretoras dos Estados Unidos, espera que este aumento total na oferta será compensado por uma demanda igualmente maior. “A expectativa é que o Usda aumente a estimativa de exportação do país, que ainda ficaria abaixo do número do ano passado, e que o volume de esmagamento também seja elevado. Isso poderia estabilizar a queda nos preços”, comenta Stefan Tomkiw, vice-presidente de Futuros para a América Latina. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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SAFRA 2012/13 IV: Plantio de verão na América do Sul deve segurar preços, diz FAO
Os preços globais dos alimentos devem permanecer elevados nos próximos meses, entretanto, não há necessidade de se promover uma reunião de emergência para discutir o controle deles. As perspectivas para o plantio de verão na América do Sul são favoráveis, o que deve arrefecer a alta dos preços. A observação foi feita hoje por Abdolreza Abbassian, secretário do grupo de grãos da FAO, a agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação, ao Wall Street Journal.Embora os estoques de grãos estejam apertados, "não há razão para pânico", completou o secretário.
Reunião ministerial - Uma reunião ministerial entre os países membros da FAO é normalmente realizada no Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro. Abbassian disse que isso não deve ser interpretado como uma sessão de emergência.
França - No mês passado, a França defendeu uma reunião de emergência dos ministros da agricultura do Sistema de Informação de Mercados Agrícolas (AMIS) – departamento da FAO – para discutir maneiras de evitar uma crise global de alimentos.
Teto - Abbassian considera que uma queda na demanda de grãos para produção de ração animal e para os biocombustíveis criará um teto para os preços globais. “Há evidências de racionamento de procura para o trigo e uma queda no uso do milho para biocombustíveis”, disse o secretário nesta madrugada ao Wall Street.
EUA - A produção de etanol nos EUA ficou em média em 785 mil barris por dia na semana encerrada em 28 de setembro, abaixo dos 809 mil barris por dia na semana anterior e dos 834 mil barris por dia na semana encerrada em 14 de setembro, de acordo com a Administração de Informação de Energia dos EUA.
Trigo - Segundo estimativas da FAO, o consumo mundial de trigo deve cair para 687 milhões de toneladas no ano-safra 2012/13, ante 692 milhões de toneladas em 2011/12. O comércio mundial de trigo, segundo a entidade, deve cair 6,5%, para 135,5 milhões de toneladas em 2012/13. (Valor Econômico)
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COMMODITIES: Tensão pré-USDA faz soja e milho caírem em Chicago
A expectativa em torno da divulgação do novo relatório de oferta e demanda mundial do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na quinta-feira (18/10), levou os traders a reduzir a exposição ao risco e pressionou os preços da soja e do milho na bolsa de Chicago. Os papéis da oleaginosa para janeiro (que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez) fecharam nesta segunda-feira (08/10) em queda de 3 centavos, a US$ 15,48 por bushel. Desde o início de outubro, porém, a soja já acumula perdas de 3,42%, segundo o Valor Data.
Baixa - Na avaliação de Pedro Dejneka, analista da Futures International, em Chicago, os traders aguardam uma baixa nas cotações para voltar às compras. "Mas o fato é que eles não parecem dispostos a fazer negócio nos níveis atuais. O mercado está bastante nervoso e sem convicção", diz.
Pressão - O clima benéfico para o plantio da soja na América do Sul e os crescentes relatos de que as lavouras dos EUA sofreram menos que o previsto com a seca que castigou o país este ano colaboraram para pressionar os preços.
Levantamento - A agência Dow Jones Newswires divulgou nesta segunda um levantamento feito com 22 corretoras e consultorias, que acreditam que o USDA elevará a estimativa da safra de soja americana para 75,3 milhões de toneladas, em média, ante as 71,5 milhões de toneladas indicadas no relatório de setembro. "A percepção é que o mercado já está precificando esse possível avanço de 5% ante o projetado no mês passado pelo USDA. Para que o novo relatório provoque uma queda expressiva da soja, seria necessária uma estimativa de aumento de 8% a 10% na produção", explica Dejneka.
Milho - No caso do milho, os analistas apostam que o órgão americano cortará a previsão de safra. Segundo a Dow Jones Newswires, espera-se uma redução de 1,21%, em média, de 272,3 milhões para 269 milhões de toneladas. Contudo, nem mesmo essa expectativa de recuo sustentou os preços do grão em Chicago. Os papéis para março encerraram em baixa de 6,50 centavos, a US$ 7,42 por bushel - e a queda chega a 2,70% desde o início do mês. Para Dejneka, o milho se ressente do enfraquecimento da demanda. "Parte disso é sazonal, porque as empresas americanas de etanol fazem manutenção do maquinário nesse período. Mas a enorme safra do grão colhida no Brasil também influencia", diz.
Trigo - Já o trigo foi favorecido nesta segunda pela notícia de que o Iraque, grande importador do cereal, ampliará suas compras até o fim do ano e também pelos temores com o clima seco, que danificou as lavouras da Austrália e atrapalha o plantio nos EUA. Os contratos para março subiram 2,50 centavos, a US$ 8,7125 por bushel - embora em outubro a queda chegue a 4,49%. (Valor Econômico)
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MONSANTO: Justiça do MT decide pelo fim da cobrança de royalties na soja RR
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso concedeu liminar favorável à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e aos Sindicatos Rurais determinando que a empresa Monsanto suspenda imediatamente a cobrança de royalties sob o uso das tecnologias Bollgard I (BT) e Round Ready (RR). O pleito da Famato e dos Sindicatos Rurais conta com o apoio da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) e foi baseado em estudo técnico e jurídico que confirmou que o direito de propriedade intelectual relativo à tecnologia RR, de titularidade da empresa Monsanto, venceu em 01 de setembro de 2010, tornando-a de domínio público. Desta forma, a cobrança de valores por parte da empresa pelo uso desta tecnologia tanto a título de royalties quanto a título de indenização é indevida.
Monsanto - Em nota, a Monsanto informou não ter sido oficialmente notificada sobre qualquer decisão da Justiça de Mato Grosso. A empresa considera ter pleno direito de ser remunerada por suas tecnologias, que foram devidamente patenteadas e protegidas segundo as regras claras de revalidação previstas na lei de propriedade intelectual. A Monsanto diz estar confiante de seus direitos de cobrança até 2014, conforme a legislação em vigor no país.
Cultivo - Segundo o vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), nos últimos dois anos mais de 80% da área de soja em Mato Grosso foi cultivada com sementes que levavam a tecnologia RR da Monsanto. Ele explica que a cobrança é feita por meio de uma tabela, que leva em conta a quantidade de sementes, mas o valor final corresponde a 1% do faturamento se o pagamento foi feito por meio de boleto bancário para a Monsanto. No caso de a carga ser identificada e retida durante a comercialização, a cobrança equivale a 2% do faturamento.
Patente vencida - Pesquisa feita por um escritório paulista, a pedido dos produtores, mostra que a patente dessas tecnologias venceu em agosto de 2010 e, agora, são de domínio público. Carlos Fávaro, presidente da Aprosoja, e Seneri Paludo, diretor-executivo da Famato, são unânimes em afirmar que os produtores não são contra o pagamento de royalties. "Quem desenvolver uma nova tecnologia tem direito de receber por ela", afirma Fávaro. "É preciso ficar bem claro que essa ação é diferente de outras e não discute o pagamento de royalty, que é legítimo, mas o de uma patente que já venceu", diz Paludo.
Pagamento indevido - Conforme a decisão judicial, os produtores pagaram royalties indevidamente por duas safras -2011/12 e 2012/13. Paludo diz que a ação não entra no mérito do passado. A decisão fica a critério de cada produtor. Famato e Aprosoja não quiseram se manifestar sobre valores pagos pelos produtores indevidamente. Até porque não há certeza de quanta soja transgênica é semeada. Avaliações do mercado indicam, no entanto, que essas duas tecnologias podem significar royalties de R$ 1,5 bilhão por ano no país. Para os dois executivos, a comunicação com a Monsanto não está encerrada. (Aprosoja/RuralBr/Folha)
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AGRICULTURA: Liberado comércio com a Argentina sem necessidade de autorização prévia
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), publicou nesta segunda-feira (08/10), a Instrução Normativa (IN) nº 22 revogando a IN nº 12, de 6 de junho desse ano. Com a medida, não há mais necessidade de autorização prévia do ministério para a importação de maçã, pêra e marmelo da Argentina. Na semana passada, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou o entendimento com o embaixador da Argentina em Brasília, Luis María Kreckler, para que seja restabelecida a entrada dos diversos tipos de cortes de carnes suínas brasileiros naquele país. Na oportunidade, o ministro Mendes Ribeiro registrou que a busca do consenso e do entendimento é o melhor caminho para que Brasil e Argentina sejam mais fortes juntos do que a simples soma de suas forças individuais. (Mapa)
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SIGLA MÓVEL: Mapa cria aplicativo para consulta de análises laboratoriais
Com o objetivo de permitir a visualização dos sistemas de informação laboratorial em dispositivos móveis, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou o aplicativo SIGLA Móvel para smartphones e tablets. O programa está disponível para as plataformas iOS e Android e pode ser baixado gratuitamente. Com o uso deste recurso, é possível acessar informações sobre o Sistema de Informações Gerenciais para Laboratórios da Área de Resíduos e Contaminantes em Alimentos (SIGLA) da Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial do ministério. O sistema também é disponível para computadores convencionais e laptops.
Resíduos em alimentos - As consultas são relacionadas às análises de resíduos e contaminantes em alimentos. Na Play Store, do Android, já foram realizados 28 downloads, enquanto na Apple Store (iOS), 17 downloads. “Outras funcionalidades já estão em desenvolvimento para atender de forma ainda mais abrangente a todos os usuários dos laboratórios e serão comunicadas em breve”, disse o chefe da Divisão de Ensaios Químicos, Ângelo de Queiroz. (Mapa)
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BALANÇA COMERCIAL: País registra superávit de US$ 16,5 bi no ano
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 812 milhões na primeira semana de outubro, com US$ 5,356 bilhões em exportações e US$ 4,544 bilhões em importações. No ano, o resultado das transações comerciais brasileiras é positivo em US$ 16,537 bilhões. No mesmo período do ano passado, o saldo era positivo em US$ 23,634 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (08/10) pelo Ministério do Desenvolvimento.
Vendas totais - De janeiro à primeira semana de outubro deste ano (194 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 185,952 bilhões (média diária de US$ 958,5 milhões). O resultado é 4,8% inferior ao aferido no mesmo período de 2011 (US$ 1,007 bilhão). As importações no ano estão em US$ 169,415 bilhões, com média diária de US$ 873,3 milhões. O valor é 1,4% menor em relação à média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 885,4 milhões)
Média diária - A média diária de US$ 1,071 bilhão nas exportações na primeira semana deste mês é 3,2% inferior à média diária registrada em todo o mês de outubro de 2011 (US$ 1,107 bilhão). Os produtos básicos recuaram 7,6%, dos US$ 546,45 milhões de média diária de outubro de 2011 para US$ 505,1 milhões na primeira semana de outubro deste ano.
Embarques reduzidos - Os itens básicos que tiveram os embarques reduzidos foram, principalmente, café em grão, minério de cobre, petróleo e minério de ferro. Na mesma comparação, as exportações de manufaturados encolheram 9,4% e as vendas de semimanufaturados cresceram 30,2%.
Importações - Na outra ponta, as importações diminuíram 8,1% na primeira semana de outubro de 2012, com média diária de US$ 908,8 milhões, ante US$ 989,3 milhões em todo o mês de outubro de 2011. (Valor Econômico)
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CARNES: Exportações diárias aumentam em outubro
A primeira semana de outubro apresentou aumento das exportações diárias do complexo soja e das carnes in natura bovina, suína e de frango em relação ao mesmo mês de 2011. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e compilados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Complexo soja - Sobre outubro do ano passado, a primeira semana de vendas da soja em grão apresentou elevações de 2,1%, atingindo US$ 37,8 milhões, e retração de 16% quanto aos embarques (59,4 mil toneladas), o que resultou em um aumento de 21,6% no preço médio da tonelada, de US$ 636,6. Para farelo de soja e óleo bruto, aumentos respectivos tanto em valor, de 50,6% e 172,5%, como em quantidade, 14,5% e 183,5%.
Carnes in natura - As exportações diárias de carnes in natura também se destacaram. Os embarques de bovinos chegaram a 4,6 mil toneladas, resultando em US$ 22,6 milhões – altas respectivas de 15% e 24,3%. As de frango obtiveram elevações de 9,8% sobre o volume e 3,8% no valor. Mas os maiores índices positivos do segmento foram das suínas, de 28,3% no valor e 42,6% na quantidade.
Milho - O milho também segue tendência de crescimento que vem obtendo desde julho. Com médias diárias de US$ 45,8 milhões e 169,7 mil toneladas/dia, os aumentos respectivos foram de 107,4% e 123,5%. O preço médio do grão, no entanto, teve queda de 7,2%. (Mapa)
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BNDES: Banco deve desembolsar US$ 32 bilhões para infraestrutura em 2012
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a área de infraestrutura deverão crescer até o fim do ano, totalizando US$ 32 bilhões, afirmou o presidente da instituição, Luciano Coutinho. No acumulado em 12 meses encerrados em agosto, os desembolsos do BNDES para esse setor totalizaram US$ 26,6 bilhões.
Avanço - De acordo com Coutinho, os desembolsos para infraestrutura devem avançar cerca de 10% em 2013. “Talvez cresçam um pouco mais. Infraestrutura é uma prioridade, uma necessidade para o desenvolvimento brasileiro. Precisamos de mais infraestrutura nas áreas de energia e logística para vencer as deficiências, que são um empecilho”, disse Coutinho, depois de participar de um seminário na Fundação Getulio Vargas (FGV).
Energia e logística - Na avaliação do presidente do BNDES, os setores de infraestrutura que mais demandarão recursos do banco de fomento serão energia e logística. “Energia vai crescer bastante. Logística, com as medidas anunciadas pelo governo, mais concessões e PPPs [Parcerias Público- Privadas que poderão ser feitas], a gente acredita que possa ter um aumento significativo em 2013 e em 2014”, afirmou Coutinho, referindo-se ao pacote de infraestrutura anunciado em agosto pelo governo, que estima investimentos de R$ 133 bilhões. (Valor Econômico)
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INTERNACIONAL: FMI vê risco "alarmante" de forte freada mundial
O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou a sua projeção para o crescimento da economia mundial deste ano e do próximo ano e alertou para os riscos crescentes e "alarmantes" de uma desaceleração mais forte da atividade global. Agora, o organismo prevê uma expansão de 3,3% em 2012, ante 3,5% estimados em julho. O crescimento esperado para 2013 foi revisto de 3,9% para 3,6%. As projeções constam do relatório "Panorama Econômico Mundial", divulgado ontem, às vésperas da abertura da reunião anual do FMI e do Banco Mundial, que ocorre nesta semana em Tóquio.
Brasil - O Brasil sofreu a segunda maior redução nas projeções de crescimento econômico do FMI entre os países desenvolvidos e emergentes mais importantes, atrás apenas da Índia. O crescimento projetado brasileiro de 2012 foi reduzido em um ponto percentual, de 2,5% para 1,5%. Para 2013, o Fundo reduziu em 0,7 ponto percentual a projeção de crescimento econômico do Brasil, para 4%.
Tarefa complexa - A tarefa de prever as tendências da economia mundial se tornou mais complexa, afirma o Fundo, devido a incertezas sobre como a Europa vai reagir à sua crise e como os Estados Unidos vão desarmar a armadilha do chamado "abismo fiscal", ou seja, um conjunto de cortes de despesas e aumentos de impostos que entram em vigor em janeiro de 2013.
Recessão - Um dos modelos de projeção do FMI aponta um risco de 17% de a economia mundial crescer menos de 2% em 2013. Esse cenário, se confirmado, significaria recessão nas economias desenvolvidas e uma "séria desaceleração nos países emergentes", diz o relatório.
Outro modelo - Em abril, o risco de a economia mundial crescer menos de 2% em 2013 era calculado pelo FMI em apenas 4%. Em julho, quando o organismo reviu as suas projeções econômicas pela última vez, esse risco já havia subido para 10%. Um outro modelo de projeção do FMI aponta que o risco de uma recessão em 2013 é de cerca de 15% nos Estados Unidos, de mais de 25% no Japão e de 80% na Europa.
Chances de reação - Há, também, chances de a economia mundial reagir positivamente, num cenário em que tanto a Europa quanto os Estados Unidos surpreendam o mercado com medidas firmes para enfrentar suas fragilidades econômicas e financeiras. Em cenários otimistas extremos, a expansão poderia chegar a 5,5% ou até mais.
Fatores - Entre os fatores que explicam a revisão para baixo na projeção do FMI para o crescimento mundial estão os efeitos mais fortes do que os esperados do ajuste fiscal de países desenvolvidos na atividade, a obstrução do crédito em economias maduras, incertezas sobre como Europa e Estados Unidos vão responder à crise e a desaceleração econômica de emergentes, incluindo Brasil e China.
Países desenvolvidos - O conjunto de países desenvolvidos deverá registrar uma expansão de 1,3% em 2012, abaixo do 1,4% previsto pelo FMI em julho. Para 2013, o crescimento projetado encolheu de 1,9% para 1,5%. Os Estados Unidos deverão crescer 2,2% em 2012 (a projeção anterior era de 2%) e 2,1% em 2013 (antes, era 2,3%). No caso da zona do euro, o FMI espera uma contração de 0,4% em 2012, ante queda de 0,3% projetada em julho; para 2013, o crescimento previsto foi cortado de 0,7% para 0,2%
Retomada brasileira - "A retomada do crescimento no Brasil foi menor do que o esperado tanto devido às más condições externas quanto pela transmissão mais lenta do relaxamento monetário feito desde agosto de 2011, em virtude do aumento da inadimplência bancária depois de vários anos de rápido crescimento de crédito", afirma o relatório do FMI.
Sinais de superaquecimento - Apesar da expansão econômica mais fraca do que o esperado, o Brasil continua a apresentar vários sinais de superaquecimento. Uma tabela do relatório classifica indicadores de superaquecimento com sinais vermelho, amarelo e azul.
Indicadores - O Brasil tem três indicadores em vermelho, que exigem atenção: desemprego em patamares historicamente baixos, crescimento econômico acima da tendência de antes da crise 2008 e forte expansão de crédito. O FMI projeta no relatório taxa de desemprego de 6% em 2012 e de 6,5% em 2013.
Luz amarela - Outros dois indicadores recebem luz amarela: fluxo de ingresso de capitais e aumento de preços de imóveis. "Preços de imóveis altos ou crescentes e aumento do comprometimento de renda das famílias, especialmente no Brasil, exigem vigilância contínua pelas autoridades", afirma o relatório. (Valor Econômico)
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