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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2951 | 11 de Outubro de 2012

CONVENÇÃO NACIONAL: Sistema Uniodonto reúne cooperados para falar sobre qualidade na gestão

Teve início, na noite desta quarta-feira (10/10), a XXII Convenção Nacional do Sistema Uniodonto, reunindo cerca de 300 participantes entre cooperados, dirigentes do setor e convidados. No ano em que o Sistema Uniodonto comemora 40 anos de atuação, o tema escolhido para a reunião anual de seus membros é "qualidade como fator de mudança", e, segundo o presidente da entidade, José Alves de Souza, reflete o empenho do setor em aperfeiçoar cada vez mais os serviços prestados à sociedade. ‘‘Nossa responsabilidade é impulsionar o Sistema Uniodonto para mais 40 anos de sucesso, reestruturando nossos modelos de assistência, de gestão e de remuneração’’, disse Alves. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e as Organizações Estaduais de São Paulo e do Paraná (Sistemas Ocesp e Ocepar) são patrocinadoras do evento.

Importância - Na cerimônia de abertura, dirigentes do sistema cooperativista destacaram a importância do tema trazido à tona para discussão pela convenção. O presidente do Sistema Ocepar e diretor da OCB, João Paulo Koslovski, na ocasião representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, pontuou que “o diferencial do cooperativismo é ser um instrumento para viabilizar o desenvolvimento de seus cooperados”’, e salientou que o Ano Internacional das Cooperativas é uma importante oportunidade para se destacar o papel fundamental que as cooperativas tem no desenvolvimento de pessoas. “Precisamos fazer com que as pessoas conheçam mais os nossos diferenciais, aproveitando esse reconhecimento da ONU para mostrar à sociedade quem somos, o que fazemos e, principalmente, cobrar das autoridades públicas legislações adequadas’’, referindo-se ao trabalho liderado pela OCB de aprimoramento do ato cooperativo.

Ações - O presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, citou algumas ações já em andamento visando a melhoria da qualidade no cooperativismo de saúde, entre elas, a missão internacional à Europa, custeada pelo Sescoop, para intercâmbio de experiências de sucesso em modelos de atenção à saúde primária e o Acordo de Cooperação que era firmado em breve entre a OCB e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). ‘‘Essas e outras ações são extremamente relevantes para alavancar o setor’’, resumiu.

A Convenção - A XXII Convenção Nacional da Uniodonto está sendo realizada em Foz do Iguaçu (PR), no período de 10 a 13 de outubro. Estão participando do evento, também, o superintendente da OCB, Renato Nobile, o gerente do ramo saúde, Laudo Rogério dos Santos, o presidente do Sistema OCB-AM, Petrúcio Magalhães e o vice-presidente do Sistema Oergs, Irno Preto. (Assessoria de Imprensa da OCB)

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MEIO AMBIENTE I: Fórum terá painel sobre o Programa Estadual de Logística Reversa

meio ambiente I 11 10 2012O Programa Estadual de Logística Reversa no Estado do Paraná é o tema do painel que será realizado dentro do Fórum de Meio Ambiente que o Sistema Ocepar realiza, no dia 16 de outubro, na sede da entidade, em Curitiba. O debate terá a participação de Carlos Renato Garcez do Nascimento, coordenador de resíduos sólidos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Luciano Busato, da área de Fomento e Desenvolvimento da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), e representantes de sindicatos de empresas do setor. A ideia é esclarecer as dúvidas das cooperativas agroindustriais sobre as propostas que estão sendo discutidas no Paraná para a implantação da logística reversa.

Exigência - Trata-se de uma da exigência prevista na Lei Federal nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Para atender a legislação, a Sema estabeleceu prazo até o dia 23 de novembro para que sejam apresentadas as propostas para implantação da logística reversa no Estado. Elas devem ser encaminhadas por entidades representativas, por meio de sindicatos e associações, e não de forma individual, por empresa. Até o momento, a Sema recebeu apenas três propostas: embalagens de agrotóxico, embalagem de óleo lubrificante e óleo lubrificante. A Fiep montou um Comitê para discutir o tema e tem realizado reuniões com o  objetivo articular junto a outros elos da cadeia produtiva, como o comércio, as proposições que deverão ser apresentadas à Sema. A logística reversa é uma medida que prevê a responsabilidade compartilhada entre fabricante, comerciante e consumidor, pela destinação final dos produtos. O último encontro do Comitê da Fiep aconteceu dia 03 de outubro, com participação do assessor de meio ambiente da Ocepar, Silvio Krinski.

Programação – A programação do Fórum de Meio Ambiente da Ocepar contempla ainda a apresentação de uma palestra com o tema “Política de Resíduos Sólidos - Responsabilidade da Agroindústria”, que será ministrada por Karin Kässmayer. Depois, José Roberto Francisco Behrend vai falar sobre o plano de gerenciamento de resíduos sólido que está sendo adotado em Maringá, no Noroeste do Estado, com bons resultados. Essas duas atividades acontecem na parte da manhã, antes do painel sobre logística reversa, que inicia às 13h. O evento acontece das 9h30 às 17 e é dirigido a profissionais das cooperativas paranaenses.

Inscrições – Os participantes devem confirmar presença até a próxima segunda-feira (15/10), pelo e-mail leandro.macioski@sistemaocepar.coop.br ou aline.bernardo@sistemaocepar.coop.br

MEIO AMBIENTE II: Gerenciamento de resíduos sólidos é tema de treinamento

Gestores, técnicos e analistas da área de meio ambiente das cooperativas do Paraná participam, no dia 17 de outubro, de um treinamento que visa orientar sobre a elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Serão repassadas informações sobre legislação, normas e regulamentos técnicos dos resíduos, logística reversa e responsabilidade compartilhada. A capacitação será realizada das 8h30 às 18h, na sala de treinamento I do Sistema Ocepar, em Curitiba. Os interessados devem se inscrever pelo site www.paranacooperativo.com.br, até o dia 15 de outubro.

BAHIA: OCEB realiza Encontro Estadual em comemoração ao Ano Internacional

Bahia 11 10 2012O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (OCEB) promove, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/BA), o II Encontro Estadual das Cooperativas Baianas, nos dias 18 e 19 de outubro, em Salvador (BA). O evento será realizado em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas e visa divulgar o cooperativismo na sociedade baiana, apresentando as suas vantagens. “É uma ação que busca aumentar a consciência pública sobre as cooperativas e suas contribuições para o desenvolvimento socioeconômico e para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio; promover a formação e o crescimento das cooperativas e, ainda, incentivar os governos a estabelecerem políticas públicas, leis e regulamentos propícios à formação, crescimento e estabilidade das cooperativas”, afirma Geisa Félix, da comissão organizadora.

Abertura - O evento será aberto pelo presidente do OCEB-Sescoop/BA, Cergio Tecchio. Também haverá a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes, e do governador do Estado, Jacques Wagner.

 

Clique aqui e acesse a programação do II Encontro Estadual das Cooperativas Baianas.

 

JORNALISMO: Inscrições ao 4º Prêmio Unimed encerram dia 20 de outubro

unimed 11 10 2012As inscrições ao 4º Prêmio Unimed de Jornalismo encerram no dia 20 de outubro. Neste ano, a saúde continua sendo o tema central do concurso e o subtema, na categoria especial, é “O Ano Internacional do Cooperativismo - Contribuições das Cooperativas Médicas para a Saúde da População”. Poderão concorrer matérias jornalísticas publicadas entre 10 de novembro de 2011 e 20 de outubro de 2012. Serão distribuídos mais de R$ 35 mil em prêmios. O regulamento está disponível site www.unimed.com.br/premiounimeddejornalismopr.

Debate - A Unimed Paraná promove a quarta edição do Prêmio Unimed de Jornalismo com o objetivo de incentivar a discussão sobre saúde e valorizar profissionais e estudantes de jornalismo que tratem da temática. A iniciativa é fruto de parceria da Unimed com a Organização das Cooperativas do Paraná – Ocepar e com o Sindicato dos Jornalistas do Paraná – Sindijor PR. (Imprensa Unimed Paraná)

SICREDI VALE DO PIQUIRI: Na Semana das Crianças, cooperativa destaca a importância de poupar

Para homenagear e parabenizar as crianças pelo seu dia, a Sicredi Vale do Piquiri levou dicas de como economizar e ter um futuro de sucesso para alunos de 6 a 10 anos da Escola Municipal de Rancho Alegre D´Oeste. O evento marca o início de uma rodada de palestras que tem como objetivo alcançar as crianças de diversas cidades da área de atuação da cooperativa.

Lições - A mensagem ensina de uma forma lúdica as diversas formas de como evitar o desperdício, aprender a poupar, se preocupar com o meio ambiente e pensar no futuro. “É um conteúdo que adaptamos para a criança perceber que se economizarmos nas pequenas coisas, teremos a oportunidade de sair ganhando”, comenta o assessor de captação Marcio Araujo. “É uma forma de mostrar que a Sicredi se preocupa com a comunidade na qual está inserida e dessa vez estamos com as crianças, tenho certeza que todas famílias aqui representadas, sairão ganhando”,  acrescenta o Gerente do Posto de Atendimento da Sicredi em Rancho Alegre D´Oeste Marcos Inocente.

Avaliação - Na avaliação das professoras, a palestra foi muito boa, dinâmica e com uma linguagem apropriada para a faixa etária dos educandos. “As crianças ficaram entusiasmadas com a presença do mascote Poupedi. Acredito que toda a escola ganhou com as dicas que foram passadas. Foi um dia bem diferente”, comentou a professora Beatriz Bernal.

Programa de educação cooperativa – A Sicredi Vale do Piquiri realiza na Escola Municipal de Rancho Alegre D´Oeste, o programa A União Faz a Vida, que tem por objetivo construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo para a educação integral de crianças e adolescentes. (Imprensa Sicredi Vale do Piquiri)

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LAR: 2º Encontro do Cooperjúnior reúne filhos e filhas de associados

Com o objetivo de motivar os adolescentes para o cooperativismo e dar continuidade aos trabalhos realizados em julho, foi realizado o 2º Encontro do Cooperjúnior, no dia 09 de outubro, na Cooperativa Lar. Filhos e filhas de associados de 11 a 15 anos participaram de várias atividades com foco na ação conjunta. “É nesta tenra idade que buscamos chamar a atenção para o cooperativismo”, disse Carmem Reis, assessora de Ação Educativa na Cooperativa Lar. “Temos alcançado ótimos resultados, pela participação dos adolescentes aqui nesse encontro, igualmente nos Comitês por Atividade, Comitê Educativo Central, Conselho Fiscal e no Conselho de Administração. É a renovação gradativa da liderança. Hoje, temos os netos dos associados pioneiros, é a 3ª geração na liderança e preparando a 4ª geração”, complementou.

Contato direto - O Cooperjúnior representa a oportunidade do contato direto dos adolescentes, filhos e filhas de associados, com a cooperativa, e assim se sentirem realmente participantes do processo. No segundo encontro, houve a recepção logo no início da manhã, seguida da palestra com o professor Ney Guimarães sobre o Cooperativismo, onde ele ressaltou a importância da família, da propriedade e das ações conjuntas. Na sequência foram realizadas dinâmicas sobre o tema em pauta, que prosseguiram à tarde, com a formação de grupos, reforçando as ações cooperativistas.

Experiência aprovada - Guilherme Knapp Welter, 10 anos, filho do associado Valdir Carlos Welter, disse ter adorado essa experiência, por ter visto e participado de várias dinâmicas de cooperação entre os alunos e feito novas amizades. Segundo Guilherme a família se dedica à agricultura, principalmente o cultivo de soja e milho, onde ele também ajuda, quando o pai pede. No futuro também pretende ser uma agricultor associado.

Vivência em grupo - Aline Maria Kern, 11 anos, filha do associado Roque Luiz Kern, gostou do encontro e relembrou como é bom viver em grupo e a importância do respeito entre os participantes. A família produz aves e suínos e ela se sente bem como filha de associado, participante desse processo. Complementou falando que a família se reúne para as atividades e também para ouvir o programa de rádio Lar diariamente, onde o pai presta atenção às orientações técnicas, os preços dos produtos, o balcão de negócios e a palavra do Presidente. Finalizando agradeceu a todos e disse que pretende seguir com as atividades já implantadas na propriedade e ser cooperativista.

Aprendizado - Bruno Fabiano Lira, 13 anos, filho do associado Roberto Lira, foi objetivo em sua definição: “É muito legal participar do Cooperjúnior porque é ensinado à gente, a cooperar e ter uma boa decisão. É mudar o cotidiano e aprender mais”. Nas ações com a cooperativa a família trabalha as atividades pecuárias de leite e suínos. Disse também ler a revista Lar quando o pai a busca na Unidade e ouvem sempre o programa de rádio Lar, onde destaca o balcão de negócios, o mercado agropecuário e as orientações técnicas. “Tá todo mundo sintonizado sempre, e mando um abraço à família e a todos os ouvintes”. Finaliza dizendo que aprendeu a grandeza da Cooperativa e sente-se feliz e responsável por participar dela. “A responsabilidade é grande”, completou. (Imprensa Lar)

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AGRICULTURA FAMILIAR: Programa Mais Gestão é discutido por representantes do Sistema OCB e MDA

Cooperativas da agricultura familiar serão capacitadas na qualificação da gestão, com foco no fortalecimento e inserção no mercado. Para viabilizar a oferta destes serviços, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) publicou duas Chamadas Públicas SAF/Ater, nºs  6 e 7, que visam selecionar entidades executoras de serviços de assistência técnica e extensão rural. A ação faz parte do Programa Mais Gestão e foi pauta de uma reunião entre representantes do Sistema OCB e do MDA na terça-feira (09/10), na sede do órgão, em Brasília (DF).

Busca de informações - O objetivo do encontro, segundo o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Paulo César Dias, foi buscar mais informações sobre as chamadas e discutir a melhor forma de inserção das cooperativas nesse cenário. “A ideia é fortalecer e aperfeiçoar os empreendimentos, formando técnicos que tenham expertise na gestão social e administrativa da cooperativa. E o foco principal será a comercialização da produção. Com isso, consequentemente, pretende-se melhorar o desempenho do setor, oferecendo novos recursos tecnológicos e ampliando o acesso a produtos”, explica Dias.   

Beneficiadas - No total, serão beneficiadas 272 cooperativas de agricultores familiares (265 da chamada nº 6; 7 da chamada nº 7), desde que detentoras de DAP jurídica. Segundo ele, a chamada nº 7 visa inserir empreendimentos coletivos no Programa Nacional de Uso e Produção do Biodiesel.  “O Sistema OCB conta com 320 cooperativas detentoras de DAP jurídica. Vale destacar que este total representa 16% da relação de empreendimentos familiares registrados no MDA e aproximadamente 68% das famílias contempladas”, ressalta o analista da OCB. As cooperativas beneficiadas pelo programa serão apontadas pelo MDA e por um Comitê Gestor formado por representantes do próprio ministério, OCB e (Unicafes).

Propósito - Vale ressaltar, ainda, que estas chamadas não visam à contratação de profissionais (engenheiros agrônomos, médicos veterinários, zootecnistas, engenheiros florestais e outros) que prestem serviços de assistência técnica e extensão rural com a finalidade de produção agropecuária, nos moldes tradicionais. As que focam este propósito devem ser publicadas em 2013, ocasião em que as cooperativas agropecuárias terão maior facilidade para se inserir.

Propostas - Àquelas interessadas em participar têm até o dia 18 de outubro para enviar suas propostas. De acordo com técnicos do MDA, é importante, neste momento, se atentar ao regulamento do edital e as erratas disponíveis no site do ministério. (Informe OCB)

AGENDA LEGISLATIVA: Sistema OCB divulga Relatório Mensal de Atividades

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) divulgaram o relatório mensal de atividades legislativas, referente ao mês de setembro. Elaborado desde 2007 pelo Sistema OCB, o relatório mensal é divulgado às organizações estaduais (OCEs) e cooperativas, parlamentares e entidades parceiras, a partir da compilação das ações mais importantes do cooperativismo junto aos Poderes da República e aos órgãos internacionais. Esta é uma forma de prestar contas de todas as atividades realizadas, buscando sempre melhores condições, mais espaço e maior visibilidade para o setor cooperativista.

Destaques – Entre os destaques de setembro, a aprovação do PL 6.327/2009, que “dispõe sobre a isenção do pagamento da Taxa Anual por Hectare (TAH) pelas cooperativas de garimpeiros em operação no país" na Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados. O projeto, que integra a Agenda Legislativa 2012, beneficia o setor mineral, já que o pagamento da TAH representa um custo muito alto para a realização do trabalho dos associados, colocando-os em desvantagem no mercado. 

Desoneração - Além disso, a Gerência de Relações Institucionais atuou junto aos órgãos do Poder Executivo para garantir que fossem aceitos os vetos sugeridos à Medida Provisória (MPV) 563/12, no que diz respeito à desoneração da folha de pagamento do setor agropecuário brasileiro. (Blog OCB no Congresso)

Clique aqui para acessar o relatório de setembro.

COAMO: Linha de Alimentos presente na Expotoledo 2012

coamo 11 10 2012A Exposição Agropecuária de Toledo/PR 2012 e 7ª Internacional começou nesta quarta-feira (10/10) e, tradicionalmente, os Alimentos Coamo marcam presença no evento que reúne atrações sobre o agronegócio brasileiro. A feira acontece até domingo (14/10), no Centro de Eventos Ismael Sperafico.

Estande - Os Alimentos Coamo, por meio das marcas Coamo, Primê, Anniela e Sollus, está presente com um estande, onde os visitantes tem à disposição informações sobre produtos, além da degustação do café Coamo Premium e das margarinas Coamo. No espaço também estão em exposição toda a linha alimentícia da cooperativa, com destaque para os inovadores baldes retangulares da linha industrial de gorduras e margarinas.

Exposição – O evento conta com 134 expositores e mais de 420 animais. Além de rodeio profissional, julgamentos de animais e leilões, equinos, suínos, peixes, ovinos e caprinos. Também haverá palestras, pratos típicos, parque de diversões, praça de alimentação, exposições, espaço da mulher e ambiental, entre outras atrações. Mais de 90 mil pessoas são esperadas nos quatro dias da exposição.

Potencial - O presidente da Sociedade Rural de Toledo, João Bombardelli, explica que o objetivo da feira é mostrar o potencial que a cidade e a região Oeste têm no agronegócio. “Será um grande evento com excelente oportunidade de negócios, uma vitrine para todas as empresas e parceiros”. (Coamo, com Informações do Jornal do Oeste)

COPAGRA: Missa marca encerramento da safra 2011/12

copagra 11 10 2012 LargeDiretores e colaboradores da Destilaria Copagra participaram da missa de encerramento da safra 2011/2012.  A celebração foi realizada na manhã de quarta-feira (10/10), nas instalações da empresa, em Nova Londrina. Na oportunidade, o presidente da Copagra Jonas Keiti Kondo agradeceu a todos pelas conquistas deste ano, em especial, aos colaboradores da Cooperativa que revitalizaram a empresa no período de manutenção. A missa foi celebrada pelo frei Edecir Calegaci que ressaltou a importância da Copagra para a comunidade. “Que Deus abençoe a todos da Cooperativa para que continuem gerando empregos e desenvolvimento para a nossa região”, disse. (Imprensa Copagra)

AGRICULTURA: Valor Bruto da Produção de 2012 é estimado em R$ 232,5 bilhões

O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras em 2012 está estimado em R$ 232,5 bilhões, com base em informações de setembro. Esse valor, descontada a inflação, é 2% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado. Os dados são calculados a partir dos levantamentos de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última terça-feira (09/10).

Preços e produção- Segundo o coordenador de Planejamento Estratégico da Assessoria de Planejamento Estratégico (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques, a combinação de preços e produção gerou resultados favoráveis para milho (29,2), algodão (23,5%), feijão (16,6%), soja (16,4%), cebola (14%) e trigo (7,3%). “Neste ano, o produto que chama atenção é o milho, pois a produção superou pela primeira vez a de soja. Isso se deve ao resultado excepcional obtido com o milho de segunda sagra”, destaca.

Redução - Do outro lado da lista, os produtos que apresentaram maior redução da produção foram laranja (-45,4%), tomate (-45,4%), batata-inglesa (-32,8%), mandioca (-13,6%) e uva (-12,2%) e arroz (-8,6%). De acordo com Gasques, os resultados deste foram influenciados pelas secas ocorridas nas regiões Sul, onde as lavouras de milho e soja foram afetadas, e Nordeste, com safras de feijão e milho prejudicadas pela seca.

Resultados regionais - O Sudeste e o Sul foram as únicas regiões com redução no valor de produção, com registro -6,9% e -3,1%, respectivamente. “No Sudeste a maior queda do valor ocorreu em São Paulo e deve-se à acentuada queda de preços da laranja. Já no Sul, o desempenho do Rio Grande do Sul foi afetado pela seca”, explica Gasques. O VBP do Centro-Oeste cresceu 30,9, com bom resultado em toda a região puxado pela produção e preço de milho e soja. O Nordeste aumentou 15,5%, enquanto o Norte registrou resultado positivo de 7,6%, comparado a 2011. (Mapa)

 

Clique aqui para baixar as tabelas do VPB.

ROYALTIES: Monsanto vai à Justiça para cancelar liminar concedida aos produtores

A Monsanto anunciou que vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça do Mato Grosso que concedeu uma liminar, na segunda-feira (08/10), à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), liberando os sojicultores do Estado a pagar os royalties das tecnologias da soja Round Ready (RR) e do algodão BT  (Bollgard I), a partir da próxima safra, a 2012/13.  A múlti só se pronunciou agora porque não havia recebido a notificação oficial da justiça mato-grossense, segundo sua assessoria.

Validade da patente- A Monsanto defende sua posição ao alegar que a patente da empresa é válida no país até 2014, assim como nos Estados Unidos. A Famato, com o apoio de 24 sindicatos rurais, contra-ataca dizendo que esse prazo expirou há dois anos, tornando a tecnologia de domínio público.

Gasto - O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima que os sojicultores do Estado gastem, em torno, de R$150 milhões por ano com o pagamento de royalties em relação às sementes de oleaginosa, tolerante ao herbicida glifosato e presente em cerca de 85% das lavouras do país. O instituto não tem o valor sobre o uso das sementes de algodão. (Valor Econômico)

ENTREVISTA: Novo presidente da Embrapa destaca a inteligência estratégica

embrapa 11 10 2012Após a nomeação do pesquisador Maurício Antônio Lopes para o cargo de presidente da Embrapa, com a publicação da portaria no Diário Oficial da União, ele concedeu uma entrevista para falar sobre seus planos à frente da Empresa. Entre as prioridades, Lopes destacou a consolidação das novas Unidades Descentralizadas, dos ajustes no Sistema Embrapa de Gestão (SEG) e do processo de inteligência estratégica na Embrapa. Além disso, tratou de temas polêmicos como Acordo Coletivo de Trabalho, atuação internacional da Embrapa, participação da Empresa no mercado de cultivares, abertura de capital, entre outros.

Confira a seguir os principais pontos dessa entrevista.

Quais suas prioridades como novo presidente da Embrapa?

A Embrapa marcou a história da agricultura brasileira. A Empresa conta com um corpo técnico extraordinário e está capacitada a operar eficazmente em redes e outros arranjos institucionais com ampla gama de parceiros nacionais e internacionais. A nossa maior prioridade é fortalecer esta capacidade conquistada ao longo de quase quatro décadas para que a Embrapa possa responder de forma eficiente à demanda tecnológica atual e futura da agricultura brasileira. As últimas gestões investiram em ajustes e modernização dos processos e estruturas da Empresa e nós queremos construir sobre esta base. Temos várias Unidades que foram criadas recentemente e é importante dar grande prioridade para estruturar processos, infraestrutura e agregar as competências para que funcionem plenamente no menor espaço de tempo. Temos que finalizar ajustes iniciados nos sistemas de avaliação da Empresa e concluir o aprimoramento do nosso Sistema Embrapa de Gestão (SEG). E temos que avançar na consolidação do processo de inteligência estratégica que ajudará a Embrapa a se posicionar bem nos ambientes dinâmicos e complexos de inovação tecnológica. Temos pela frente temas importantes relacionados à economia verde, à sustentabilidade, à implementação do Código Florestal, dentre muitos outros. Para a empresa se preparar melhor para esse contexto de mudanças muito rápidas e algumas bastante radicais é importante ter o seu processo de inteligência estratégica consolidado. E, obviamente, o investimento no aprimoramento contínuo do patrimônio intelectual da Empresa, nas pessoas que a fazem e perenizam, deve estar sempre entre as principais prioridades do presidente e da Diretoria Executiva.

Quais as ações imediatas?

A Embrapa tem processos bastante consolidados e, mesmo em momentos difíceis, raramente desviamos do nosso curso normal. Temos muitos processos importantes em andamento e o nosso intuito é dialogar com os nossos gestores para rapidamente retomarmos a plena normalidade. Por exemplo: temos uma grande prioridade agora em lançar as novas chamadas para fortalecimentos dos nossos portfólios e arranjos de projetos; temos que rapidamente finalizar os processos de avaliação e acompanhamento individual e de Unidades. Temos que trabalhar rapidamente o planejamento para o próximo ano e certamente teremos em breve uma reunião gerencial com todos os chefes das nossas Unidades Centrais e Descentralizadas para discussão da nossa agenda futura.

Haverá mudanças com relação à área internacional da Embrapa?

É importante enfatizar que o processo de internacionalização da Embrapa não só continuará, mas será reforçado. O que será revisto é a forma de operação no exterior. O mecanismo chamado Embrapa Internacional está extinto e buscaremos outras formas de garantir agilidade e flexibilidade na relação com os nossos parceiros internacionais. Mas, repito, a ênfase na cooperação internacional é total. O programa Labex será reforçado e, estou certo, trará cada vez mais frutos para a agricultura brasileira. Da mesma forma, a nossa cooperação técnica será cada vez mais enfatizada, com participação cada vez m ais ativa das nossas Unidades Descentralizadas. Há uma expectativa enorme de parceiros internacionais com relação aos compromissos que assumimos e todos serão cumpridos. A grande mensagem é: não há nenhuma sinalização para que a Embrapa diminua a sua ênfase na cooperação internacional. Vamos fortalecer os mecanismos de cooperação internacional que temos e dinamizar ainda mais a nossa relação com organismos internacionais, que complementam o nosso esforço e nos ajudam a trazer inovações importantes para a agricultura brasileira.”

Alguns setores têm questionado a capacidade de inovação da Embrapa. Como senhor vê essas avaliações?

Eu percebo que muitas dessas avaliações estão centradas na retração da participação da Embrapa nos mercados de cultivares de biotecnologias, de sementes. É preciso que se avalie bem essa retração, que ocorreu não só no Brasil, mas em todo o mundo. E a redução da participação da Embrapa no mercado de cultivares melhoradas só poderia ser compreendida como um fracasso se a agricultura brasileira não tivesse se modernizado de forma tão evidente nas últimas décadas. O que ocorreu foi exatamente o inverso, pois somos um grande produtor mundial de alimentos. Parte desse sucesso se deve á grande contribuição da Embrapa na importação de germoplasma e na tropicalização de grande número de cultivos importantes. Como é normal, o mercado mudou e a Empresa esta realinhando e reajustando a sua estratégia, para continuar presente neste mercado. Mas é importante também ressaltar que a atuação da Embrapa vai muito além do mercado de cultivares melhoradas. A Empresa desenvolve e disponibiliza sem número de tecnologias, de processos, de informação, de serviços para a agricultura. Por exemplo, o zoneamento de risco climático, as tecnologias para integração lavoura-pecuária-floresta, tecnologias de manejo florestal, de manejo de solo e de água, dentre tantas outras. Os nossos programas estão cada vez mais se estruturando para contribuir com os novos desafios da agricultura. Nós estamos fazendo a opção por organizar portfólios de pesquisa em temas de grande relevância e importância estratégica para o Brasil como, por exemplo, a busca de inovações para o setor sucro-energético. A Embrapa, juntamente com outras instituições parceiras, tem um dos maiores portfólios de pesquisa no mundo para redução dos impactos das mudanças climáticas na agricultura. Também estamos organizando um portfólio voltado para o uso de geotecnologias, e tecnologias de monitoramento por satélite, que vai ajudar o país a entender melhor a sua base de recursos naturais fazendo uma gestão da agricultura em acordo com os novos desafios colocados pelo Código Florestal e pela temática da sustentabilidade. Realmente, não faz nenhum sentido, frente a tudo isso, dizer que a Embrapa não está conectada à realidade e às necessidades da agricultura brasileira. Estamos sim, muito preparados para, em conjunto com os nossos múltiplos parceiros ajudarmos na construção da agricultura brasileira do futuro.

Há algum tempo foi discutida a abertura de capital da Embrapa como uma eventual solução para esses problemas apontados anteriormente. Qual a opinião do senhor sobre esse assunto?

Eu creio que está claro para todos a dificuldade se seguirmos adiante com a perspectiva de abertura do capital da Empresa, na maneira como alguns imaginaram que fosse possível. O que não quer dizer que não precisemos buscar mecanismos, estratégias e meios criativos de aproximar cada vez mais a empresa do mercado de inovação. Pesquisa e inovação demandam recursos cada vez mais vultuosos e devemos sim encontrar novas maneiras de atrair recursos e investimentos do setor privado para o processo de inovação da Embrapa, sem perder de vista a função de empresa pública, que está no centro da nossa missão. Quem avaliar bem a lógica e a estrutura de produção da Embrapa, entenderá a amplitude das suas contribuições, rep resentadas no seu portfólio de produtos, processos, serviços e informações. E facilmente compreenderá que não faz muito sentido se pensar em ampla abertura de capital ou na privatização de uma organização com a conformação e com a missão que temos.” (Embrapa)

COMBUSTÍVEL: Governo estuda aumentar percentual de álcool na gasolina em junho de 2013

O governo pretende elevar o percentual de álcool anidro na gasolina, de 20% para 25%, em junho de 2013. A afirmação foi feita por Helder Queiroz, diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), durante seminário sobre infraestrutura promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Antes - Queiroz disse ainda que existe a possibilidade dessa elevação ocorrer antes, caso a produção de etanol seja suficiente para permitir o aumento sem pressionar preços. Ele afirmou, no entanto, que a decisão final cabe ao governo e que a área da ANP que trata do assunto é ligada ao diretor Allan Kardec.

Leilões - Segundo Queiroz, a agência a pretende iniciar em janeiro deve iniciar em janeiro a apresentação das áreas que serão ofertadas na 11ª rodada de licitações de blocos exploratórios. O leilão está previsto para ser realizado em maio de 2013.

Reuniões - A agência fará "road shows" e workshops com as principais empresas do setor, inclusive companhias petrolíferas estrangeiras. O órgão aguarda apenas uma decisão oficial do governo sobre a realização dos leilões para iniciar as reuniões.

Áreas aprovadas- As áreas, já aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), totalizam 174 blocos, dos quais metade na parte terrestre e outra metade no mar. Sem revelar mais detalhes sobre as áreas, Queiroz destacou que o leilão vai privilegiar a margem equatorial e o Recôncavo Baiano.

Possibilidade - O diretor da ANP disse que existe a possibilidade de que um percentual pequeno dos blocos não seja levado a leilão. Apesar de o Ibama já ter avaliado previamente as áreas, é possível que o órgão ambiental reprove alguns blocos. Esse percentual de rejeição, segundo Queiroz, no entanto, não chegará a 10%.

Ibama - A ANP também planeja apresentar ao Ibama um conjunto de áreas que devem ser ofertadas nos próximos cinco anos. A ideia é ampliar o horizonte atual, de um ano, para eliminar os entraves ambientais. Essas áreas incluirão os blocos na camada pré-sal que serão ofertados no modelo de partilha. (Valor Econômico)

JUROS: Copom reduz taxa Selic pela 10ª vez seguida

juros 11 10 2012O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira (10/10) mais um corte na taxa básica de juros da economia. Com vigência a partir desta quinta-feira (11/10), a nova Selic é de 7,25% ao ano, o menor patamar desde que a política monetária brasileira passou a ter como bússola o regime de metas para inflação, em 1999.

Estratégia adequada - “Considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para meta, ainda que de forma não linear”, informou o Comitê de Política Monetária do BC, em comunicado após a reunião que decidiu o novo nível da taxa de juros básica.

Décima vez - A Selic já vinha caindo há mais de um ano. O corte desta quarta foi o décimo seguido desde 31 de agosto do ano passado, quando o Copom deu uma guinada e, após um período de elevação da taxa, deu início a um ciclo de afrouxamento monetário para minimizar os efeitos recessivos da crise internacional sobre a economia do país.

Última e menor - A magnitude desta nova redução, que pode ter sido a última do ciclo, no entanto, foi menor. Fiel ao conteúdo do comunicado emitido ao fim da reunião anterior, em 29 de agosto, o Copom desta vez tirou apenas 0,25 ponto percentual da Selic, que até então estava em 7,5% ao ano.  No comunicado e na ata da reunião,  o colegiado já tinha avisado que, se o cenário prospectivo viesse a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento seria “conduzido com máxima parcimônia”.

Mais profundos - Os nove cortes anteriores tinham sido todos mais profundos. A trajetória de queda começou com 0,5 ponto percentual no fim de agosto de 2011, manteve-se essa passada por mais três reuniões  do comitê, acelerou-se com dois cortes seguidos  de 0,75 ponto, em março e abril deste ano, e voltou ao ritmo original nas três últimas antes da de hoje.

Parcimônia - O retorno à velocidade original também tinha sido sinalizado,  por um discurso de “parcimônia” apenas.  O discurso ganhou força, após reunião de agosto passado, com o acréscimo do adjetivo “máxima” à expressão.  Somada à evolução dos índices de inflação, que voltaram a subir com o choque de oferta de produtos agrícolas, essa ênfase em mais parcimônia levou parte dos economistas a prever que o ciclo de alívio na taxa básica de juros tinha se encerrado na reunião de agosto passado, quando a Selic caiu de 8% para 7,5% ao ano.

Apostas - Tanto que as apostas de que a taxa entraria num novo período, de estabilidade, foram captadas pela pesquisa de expectativas de mercado divulgada semanalmente pelo BC na pesquisa Focus. A mediana das projeções da última edição divulgada da pesquisa, com data base na sexta-feira, dia 5, apontou Selic ainda no nível de 7,5% ao ano no fim de outubro.

Consultas - Isso levando em conta todo o conjunto de bancos e empresas consultados. A mediana das projeções feitas pelo grupo de cinco instituições que mais vêm acertando previsões sobre a Selic (TOP 5) já antecipava a queda de 0,25 ponto decidida nesta quarta. A pesquisa feita pelo Valor apontava, na semana passada, mais apostas na manutenção do que na redução da taxa básica de juros. De 34 instituições ouvidas, 25 disseram esperar que a Selic não mudaria nessa reunião.

Nova consulta - Entretanto, uma nova consulta, na segunda-feira, mostrou mudança nas posições de boa parte dos economistas responsáveis pelas projeções. As opiniões ficaram mais divididas, com 16 esperando redução para 7,25% ao ano e 18, manutenção da taxa.

Realinhamento - A fala do diretor de Assuntos Internacionais do BC e membro do Copom, Luiz Awazu Pereira, ajudou a realinhar as projeções para baixo. Na quinta-feira, dia 4, em evento na BMF&Bovespa , ele disse ser “importante” que a política monetária seja “capaz de calibrar o ponto mais favorável” entre a maximização das chances de continuidade de crescimento da economia e a minimização dos riscos para a estabilidade monetária e financeira.

Mudança de posição - A avaliação dele sobre a crise internacional também pesou para a mudança de posição de parte dos economistas. “É provável que estejamos frente a um período de baixo crescimento global mais persistente e mais longo, e com possíveis efeitos negativos sobre os polos mais dinâmicos da recuperação global”, disse Awazu na ocasião. (Valor Econômico)

GOVERNO FEDERAL: Novos incentivos podem beneficiar 19 cadeias produtivas, diz Teixeira

O secretario-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Alessandro Teixeira, afirmou que as novas medidas de incentivo à indústria planejadas pelo governo para o ano que vem deverão atender 19 cadeias produtivas, entre elas as de energia renovável, óleo e gás e química. “Todas elas nos apontaram medidas importantes para dar competitividade à indústria brasileira”, disse Teixeira. “Delas sairão medidas que poderão ser horizontais, para todos os setores, ou verticais, para setores específicos.”

Avaliação - O secretário ressalvou, porém, que novas medidas de desoneração de impostos dependerão ainda da avaliação feita pela equipe econômica dos resultados das medidas criadas neste ano e da situação fiscal.

Estímulos públicos - Na avaliação de Teixeira, os incentivos públicos são os maiores indutores de investimento privado no país. Segundo o secretário, quando o governo baixa o custo da energia, aumenta as compras governamentais e faz concessões de portos, rodovias e ferrovias está induzindo o investimento.

Crise internacional- Questionado sobre o baixo ritmo do investimento neste ano, Teixeira disse que parte desse desempenho decorre da crise internacional. “A relação entre investimento e expectativa é direta. Teremos aumento de investimento privado se a expectativa da economia internacional melhorar.”

Atuação - Para o secretário, se o governo não estivesse atuando para incentivar o investimento e mostrar que está enfrentando a crise provavelmente os investimentos domésticos e externos teriam caído ainda mais. “Nós sabemos e temos noção clara de que temos de aumentar a taxa de investimento do país, mas isso não se faz da noite para o dia. Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance.” (Valor Econômico)


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