FÓRUM FUTURO 10: Entidades se preparam para reunião com diretor da EPL, Bernardo Figueiredo
O Fórum Permanente Futuro 10 Paraná promoveu, na manhã desta quarta-feira (17/10), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, uma reunião preparatória para discutir as propostas que serão apresentadas ao diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, em encontro que deverá ocorrer no início de novembro. Participaram membros do Conselho Diretivo, do qual fazem parte os presidentes das entidades que compõem o Fórum, e os integrantes do Comitê Executivo. As atividades foram conduzidas pelo coordenador do Conselho Gestor, Guilherme Cunha Pereira.
Mobilização – O assessor da diretoria da Fiep, João Arthur Mohr, fez um breve relato sobre as ações do Fórum na área de infraestrutura, a partir do lançamento do Programa de Investimentos em Logística, feito pelo governo federal no último mês de agosto e que inicialmente contempla obras em rodovias e ferrovias. Desde então, representantes do Fórum já participaram de encontros com a ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann e com o próprio Bernardo Figueiredo para debater as melhores alternativas de transporte ferroviário que permitam fazer o escoamento da produção de forma mais eficiente e com menor custo.
Propostas - Segundo Mohr, o encontro com Figueiredo pré-agendado para o mês que vem será destinado a tratar especificamente das ferrovias que cortam o Estado, mas que devem beneficiar também o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e até mesmo o Paraguai. Serão apresentadas três propostas: a criação de um novo traçado da malha ferroviária, que permita fazer o percurso direto de Guarapuava até o porto de Paranaguá; a retirada dos trilhos de trem que atravessam a cidade de Curitiba com a criação do Contorno Extremo Oeste de Curitiba e a mudança de traçado da Ferrovia Norte Sul que, ao invés de passar pelo leste do Estado, como propõe o governo federal, contornaria a região Oeste, passando por Maringá, já que é onde se concentra as áreas de maior produção e consumo de grãos, como o milho, por exemplo.
Expectativa - “Acho que o próximo encontro com o diretor-presidente da EPL vai ser importante e tenho a impressão que teremos uma definição sobre o que estamos pleiteando. As discussões preliminares nos levam a crer nisso. A participação do Fórum tem sido fundamental e esse entendimento com o governo federal poderá resultar numa solução importante para o Paraná”, disse o presidente da Fecomércio, Darci Piana.
Inovação – A inovação foi outro tema tratado na reunião ocorrida nesta quarta-feira na sede da Ocepar. Com a sanção da Lei de Inovação do Paraná, no dia 24 de setembro, a expectativa agora é com a sua regulamentação. “O governo do Estado assumiu o compromisso de regulamentá-la até o dia 15 de novembro”, informou o gerente da área de inovação da Fiep, Filipe Cassapo. “A discussão sobre a inovação é oportuna nesse momento, visto que todas as entidades estão elaborando os seus planos de ação para 2013”, disse o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken.
UFPR – O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Zaki Ackel Sobrinho, avaliou positivamente a lei estadual de inovação. “A sanção da lei para nós foi, de fato, uma alegria. O Estado estava muito atrasadomas, pelo que soubemos, trata-se de uma legislação inovadora, que absorveu o melhor que existe entre as leis de inovação já existentes no país. Ou seja, nós saímos atrás mas acho que vamos rapidamente recuperar isso. Agora, esperamos que a regulamentação da lei seja célere também para poder colocá-la em prática no ano que vem.”, afirmou.
Contribuição - Ackel disse ainda que há um grande potencial de contribuição da academia para o setor produtivo e vice-versa nessa área. “Precisamos romper as barreiras, quebrar preconceitos que existem. Nós temos a nossa agência de inovação da universidade, que vem fazendo um trabalho excelente de aproximar-se da sociedade, em especial do setor produtivo. Passamos de duzentas patentes depositadas pela universidade, o que é uma marca histórica”, frisou. “Temos já mais de 10 contratos de transferência de tecnologia. Quando assumi como reitor da UFPR, há quatro anos, era apenas uma e agora já temos 11 contratos de transferência de tecnologia, o que representa transformar esse conhecimento em avanço para a sociedade e desenvolvimento econômico para o Estado. Eu acho que temos muito a crescer. Acredito que agora, com a lei e com o interesse pelo Fórum Futuro 10 nessa temática, nós vamos dar um salto”, acrescentou.
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WINTERSHOW: Evento discute o futuro do trigo no Brasil
O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, falou sobre o futuro do trigo no Brasil na visão das cooperativas, na manhã desta quarta-feira (17/10), durante o WinterShow 2012 promovido pela Agrária, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava, na região Centro-Sul do Estado. O mesmo tema foi abordado sob o aspecto das moageiras, com o presidente da Abitrigo, Sérgio Amaral, e do governo, com o secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz. O evento teve pré-abertura na manhã desta terça-feira (16/10), com o tradicional desfile de máquinas antigas, que interrompeu por alguns instantes a tranquilidade local e inaugurou a programação do maior evento de cereais de inverno do Brasil.
Empolgação - O desfile empolgou várias gerações, desde pioneiros até estudantes do Colégio Imperatriz, que também assistiram ao desfile do pátio da instituição. O cooperado Siegfried Milla, 70, ganhou um trator modelo Famules 36 “novo em folha” do dia dos pais. “É um trator de 1960, que veio do leste da Alemanha, idêntico ao primeiro da nossa família, aqui em Entre Rios e que minha mãe comprou financiado, também em 1960”, detalhou Milla.Mais antiga ainda, porém, é a máquina recuperada por Edgar Milla, 16. O Lanz Buldog é de 1937 e também veio da Alemanha ao Brasil, ao desembarcar no Porro de Santos no ano seguinte. “Estamos com ele há dois anos e meio. Fazemos isso por ser uma relíquia, é um trator histórico”.
Estudantes - Atentas ao desfile do início ao fim, as alunas do 4º ano do Colégio Imperatriz, Maria Eduarda, 10, e Bruna, 10, parecem ter compreendido o significado do evento. “Gostei porque é importante ver as coisas de antigamente”, analisou Maria Eduarda. “São os tratores com os quais nossos avôs trabalharam”, completou Bruna.
Programação técnica - A programação técnica do WinterShow 2012 acontece nos campos da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), onde estão sendo apresentadas novas tecnologias desenvolvidas pela instituição, dinâmica de máquinas agrícolas, test drive de pick-ups, exposição de cerca de 40 estandes e apresentação de palestras. O evento prossegue até esta quinta-feira (18/10). A organização espera um público aproximado de 3.000 pessoas, entre cooperados, produtores não cooperados, agrônomos, autoridades, pesquisadores e estudantes. (Com informações da Assessoria de Marketing da Agrária)
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MEIO AMBIENTE: Fórum promove treinamento sobre resíduos sólidos
Gestores, técnicos e analistas da área de meio ambiente das cooperativas do Paraná e que integram o Fórum do Meio Ambiente do Sistema Ocepar participam, nesta quarta-feira (17/10), de um treinamento sobre Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizado na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, o treinamento é ministrado pelo diretor de Controle e Recursos Ambientais (Diram), do Instituto Ambiental do Paraná, e também professor do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE), Paulo Eduardo Oliveira de Barros. A finalidade é capacitar os técnicos para elaborar um plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, além de propiciar conhecimento sobre legislação e regulamentos técnicos dos resíduos, logísticas, normas e regulamentos técnicos dos resíduos, logística reversa e responsabilidade compartilhada.
Dúvidas - “O objetivo é focar, principalmente, na questão dos resíduos industriais, que é o foco de interesse das cooperativas que atuam com agroindustrialização”, disse Oliveira de Barros. Segundo ele, uma das principais dúvidas na implantação de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos refere-se a como fazer a adequação interna desse plano e qual o destino para cada tipo de resíduos, tomando todos os cuidados para que isto seja feito da maneira mais correta possível. “Hoje há o princípio da corresponsabilidade, ou seja, a empresa é responsável até o final do ciclo de vida de todo o resíduo que gera. Então, é preciso tomar muito cuidado, não apenas dentro da empresa, mas também fora dela. E a legislação é bastante dura”, explica.
Imagem – De acordo com ele, além de atentar para as sanções legais, é preciso cuidar porque um plano de gerenciamento de resíduos mal executado pode trazer prejuízos para a imagem da empresa. “Quando destina-se um resíduo de maneira inadequada, como uma embalagem mal acondicionada, por exemplo, a população passa a ver negativamente a imagem da empresa, associando a sua marca como a de uma empresa que não respeita o meio ambiente. Então, tem que tomar cuidado, contratar uma empresa que dê um destino final e adequado às embalagens, aos seus resíduos industriais, para que isso não se reverta contra o empreendedor, e sim em benefício para a empresa”, conclui.
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FGC: Cooperativas poderão ter fundo garantidor de crédito
A Organização das Cooperativas Brasileiras espera que o Conselho Monetário Nacional autorize neste mês a criação de um fundo garantidor de crédito. De acordo com o gerente do Ramo Crédito da OCB, Silvio Giusti, atualmente o setor conta com cerca de 1,2 mil cooperativas. Desse total, aproximadamente 550 já têm fundos garantidores. A ideia, discutida com o governo, é estabelecer um padrão e criar um fundo único.
Competitividade - “A criação do fundo vai permitir que o cooperativismo tenha mais poder de competitividade”, disse Giusti. O setor bancário tem o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) desde 1995. O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos depositantes e investidores em caso de intervenção ou liquidação de instituições financeiras. A garantia do FGC não abrange depósitos feitos em cooperativas.
Liquidação - Segundo Giusti, o fundo das cooperativas, assim como o FGC, deve oferecer garantia até R$ 70 mil de depósitos por CPF (pessoa física) ou CNPJ (empresas), em caso de liquidação. No futuro, acredita o gerente, o fundo das cooperativas também poderá funcionar como sistema de apoio financeiro para as entidades do setor com problemas de liquidez (recursos disponíveis).
Depósitos - De acordo com dados do Banco Central, os depósitos em cooperativas cresceram 21,2%, ao passar de R$ 38 bilhões, em dezembro de 2011, para R$ 46 bilhões, em junho deste ano. O patrimônio apresentou expansão de 10,6%, ao chegar a R$ 17,6 bilhões, e os empréstimos cresceram 9,9%, ficando em R$ 41,6 bilhões em junho deste ano. (Agência Brasil)
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COFERCATU: Comemorações do cinquentenário são iniciadas
A Cofercatu – Cooperativa Agropecuária dos Cafeicultores de Porecatu completará 50 anos em junho de 2013. E, para dar início às festividades, programou para os meses que antecedem a grande data, uma série de eventos envolvendo seus cooperados, como palestras, dias de campo, sorteios de brindes para quem comprar nas lojas da Cofercatu, e para quem entregar seus produtos na cooperativa. A ideia é prospectar venda, trazer o cooperado de volta, mostrando que essa é a casa do associado, é o melhor lugar para ele comprar, justificando o slogan da cooperativa que sempre foi: Cofercatu, a sua melhor alternativa. O pontapé inicial dessa comemoração foi dado no dia 10 de outubro, quando a Cofercatu reuniu mais de 400 pessoas, entre cooperados e familiares, para um jantar de confraternização.
Recebimento histórico - O evento inicial teve um excelente pretexto. Foi a maneira que a Diretoria da cooperativa encontrou de parabenizar os produtores pela expressiva colheita do milho safrinha e agradecer pela histórica marca no recebimento do grão na cooperativa: 800 mil sacas de milho, o que segundo o presidente da Cofercatu, José Otaviano de Oliveira Ribeiro, representa o resgate da confiança dos cooperados. Ele, que está à frente da entidade há pelo menos 40 anos, se disse muito satisfeito em ver a cooperativa se estruturar e se firmar, depois de ter saído de uma crise, uma difícil situação de insegurança. “A cooperativa só é grande a partir do momento que tem o apoio daquele que é o mais importante: o cooperado. Essa safra demonstrou que esse apoio está acontecendo, os cooperados se aproximaram, entregaram bastante seus produtos na Cofercatu, apesar da forte concorrência que as cooperativas enfrentam. Então, eu acredito que estamos vencendo essa luta, porque a cooperativa é a melhor solução sempre. O volume de recebimento registrado nessa safra foi excepcionalmente grande. E tivemos também o retorno de vários cooperados que andavam meio afastados. Por tudo isso, nós resolvemos premiá-los com essa festa”, justificou o presidente.
Participação do cooperado - Sérgio Bibiano Rodrigues, diretor secretário da Cofercatu, que está há mais de 30 anos na cooperativa, acompanhou as boas fases e os momentos de crise, e comemora agora o avanço. Ele também acredita na completa recuperação da Cofercatu. “Nós tivemos momentos de glória, de muita fartura, muita riqueza, e passamos por momentos de crise, de dificuldades, como todo o Brasil teve, mas estamos conseguindo nos recompor, reorganizar, e partir para um futuro de progresso e desenvolvimento”, declarou.
Para tanto, segundo o diretor, é necessário que o cooperado entenda que a cooperativa é dele, e que essa recuperação está em suas mãos. Ele defende que o cooperado deve participar ativamente do sistema cooperativo, trazendo críticas e sugestões, conversando diretamente com a Diretoria, com seus gerentes. “Conversas paralelas são negativas para o sistema. Aquele produtor que tiver qualquer dúvida quanto à condução da administração da cooperativa, ou que identificar alguma falha, que nos procure. Vamos discutir o assunto à exaustão, até chegar a um denominador comum, e encontrar um caminho para nós, afinal, estamos falando de uma cooperativa que não é minha, eu simplesmente fui eleito para administrá-la, mas, na realidade, a cooperativa é de cada produtor, e todos têm o dever, a obrigação de zelar pelo patrimônio que é seu, que é dos seus filhos, patrimônio este que é um respaldo para o futuro, para o desenvolvimento da agricultura na nossa região”, destacou Sérgio Bibiano. De acordo com ele, o evento realizado foi uma oportunidade de ressaltar que o sistema cooperativo precisa de esclarecimento e a cooperativa precisa da participação do cooperado.
Balizadora de mercado - O expressivo recebimento de milho safrinha animou a Diretoria da Cofercatu, e a expectativa é de que com a soja não seja diferente. “Nós acreditamos que os cooperados estão acreditando em nós”, analisa Sérgio Bibiano. “O cooperado sabe perfeitamente que o futuro da agricultura no mundo está no sistema cooperativo, como é na Europa toda. Se não fossem as cooperativas, nossos produtores estariam entregues nas mãos das multinacionais, que pagariam pelos produtos o que achassem conveniente pagar, e da mesma forma seria com a venda dos insumos. Nós, da cooperativa, com toda a dificuldade que às vezes enfrentamos, somos balizadores de mercado e trazemos para a região preços compatíveis para a sustentabilidade da agricultura”, acrescentou o diretor secretário.
Importância - A Cofercatu é uma cooperativa pequena e conforme informou seu superintendente, Álvaro Isaque Guerra, foi realizada uma pesquisa que mostrou que cooperativa é importante para os associados e seus familiares, para os colaboradores e seus familiares, para a comunidade. “O cooperado sabe que a cooperativa é um balizador de preços. Se não existisse a Cofercatu, as revendas, as multinacionais tomariam conta dessa região. E o cooperado sabe que ficar nas mãos dessas empresas é muito triste. Essa é a palavra certa: é muito triste”, acentuou o gerente, reiterando que fazer parte da Cofercatu envolve credibilidade, confiança, segurança, tranquilidade. “Cooperado, a Cofercatu é sua. Prestigie, e o sucesso virá com certeza, para todos nós”, concluiu.
A busca pela fidelidade - De acordo com o superintendente, a cooperativa sempre primou pela qualidade de cooperado. O quadro social é de aproximadamente 700 cooperados, mas os que movimentam com a cooperativa, giram em torno de 400. “Nós queremos um cooperado fiel, que realmente trabalhe com a sua cooperativa, que compre, que entregue a sua produção. Dessa forma, com certeza, ele será beneficiado”, frisou, destacando que, em 2005, a cooperativa chegou a receber quase 1 milhão de sacas. Mas a partir daí esse número foi reduzindo. Com a crise que assolou o país entre 2008 e 2009, o volume recebido foi muito pequeno em relação ao histórico da cooperativa.
Melhores preços - “A Cofercatu sempre teve os melhores preços, tanto de insumos quanto de produção. Isso o cooperado viu na última safra verão, quando nós tivemos os melhores preços de mercado e todos ficaram satisfeitos. A Cofercatu existe para o bem do cooperado”, salientou o superintendente. “Esse volume que estamos comemorando, de 800 mil sacas, para nós, é um marco, uma vitória, e daqui para frente, com certeza, esse número só tende a subir”, acrescentou.
Soja - A expectativa agora é com relação à colheita e recebimento da soja, a cultura forte no verão, na região de Porecatu. “Nós estamos confiantes em, a partir de março, também receber uma safra recorde, também acima de 800 mil sacas de soja. É isso que a gente espera do cooperado”, resumiu Álvaro Isaque Guerra.
A essência do cooperativismo - A palestra que marcou o início das comemorações do cinquentenário da Cofercatu foi ministrada por João Carlos de Oliveira. Filho de agricultores, João Carlos conhece o dia a dia de um homem do campo. E conhece também a transformação que as cooperativas promoveram na vida dos produtores rurais desde sua infância. “Como meu pai mesmo dizia: há 50 anos, nós éramos ‘homens do mato’. Depois começou a surgir a ideia de que as pessoas podiam acreditar mais umas nas outras. Meu pai diz que se hoje estivesse ainda no sítio, mas com o cooperativismo, a vida dele seria outra, pois o cooperativismo torna as pessoas mais humanas, porque tem uma filosofia. E quando se tem um ideário, a gente cresce, porque as pessoas respeitam”, disse o palestrante.
Palestra - Conduzindo a palestra com simpatia e bom humor, João Carlos arrancava gargalhadas da plateia de cooperados, enquanto passava sua mensagem, difundindo o cooperativismo em todas as suas vertentes, chamando a atenção para valores como respeito, autoestima, a importância da família e a valorização do outro. “O agricultor não é apenas um produtor, é um construtor de alternativas, um fazedor nesse país chamado Brasil. E ele pode dizer que a Nação depende da agricultura, que a indústria depende da agricultura. Antes, ele era apenas um caipira. Hoje ele conquistou direitos, mas não conquistou sozinho, e não foi com luta, foi com sabedoria. O agricultor acertou quando olhou nos olhos do outro e disse: juntos, nós podemos fazer”, disse João Carlos, relembrando os conceitos do cooperativismo.
Emoção - Além da alegria despertada nos cooperados, a palestra de João Carlos teve um tom de emoção. “As pessoas concordavam comigo não quando eu falei de dinheiro, mas quando eu falei de família, de essência. As pessoas pararam para me ouvir quando eu falei sobre as verdades delas. De coisas das quais a gente se esconde todos os dias e que não é preciso se esconder. Nós tivemos experiências fantásticas ali. A gente vê a evolução do ser humano. Um pai, filho de agricultor, com um filho agrônomo, neto de agricultor. Tempos atrás era impossível de se imaginar que um filho de agricultor poderia ser um agrônomo, um engenheiro agrônomo. Hoje já é possível se ver, nas grandes capitais, jovens se formando e dizendo: ‘ vou voltar para minha casa porque sou pé vermelho, pé preto, pé roxo... pé da minha terra. Os jovens saem para estudar fora pensando em voltar para a sua terra, sentem orgulho do que são. Antes, tinham vergonha. Hoje enchem o peito e dizem: meu pai é agricultor, meu pai é associado de uma cooperativa, porque isso quer dizer: meu pai é dono de uma cooperativa.” Após sua palestra, muitos cooperados passavam por João Carlos e o parabenizavam, agradecidos.
Reconhecimento - O palestrante interpreta isso como uma troca, como o reconhecimento do outro. “Não custa a gente homenagear o outro naquilo que é simples nele, mas que pode ser visto com grandes olhos. Quando o agricultor passa a ver a simplicidade dele com a grandiosidade da sua existência, o Brasil se transforma. Isso é cooperativismo”, finalizou.
Sorteio - No decorrer do evento na Cofercatu teve sorteios de prêmios, promovidos pela cooperativa, como televisores de 42 polegadas e outros brindes. A empresa Kleffmann, líder mundial em pesquisas para o agronegócio, entregou um IPAD a um dos cooperados da Cofercatu. Ele havia respondido à pesquisa realizada pela empresa via SMS e foi sorteado durante a festa. (Imprensa Cofercatu)
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SICREDI VALE DO PIQUIRI: Educadoras do Programa A União Faz a Vida são homenageadas
O café da manhã oferecido pela Sicredi as professoras que fazem parte do Programa A União Faz a Vida, aconteceu na terça-feira (16/10), no município de Rancho Alegre D’Oeste. O evento foi uma forma de agradecer a dedicação das educadoras, que há três anos aceitaram o desafio de experimentar uma nova metodologia de ensino, proposta através do Programa. “Ensinar nos dias atuais é uma arte e as professoras merecem uma pequena retribuição pelo carinho e dedicação diários”, comenta o gerente da unidade de atendimento de Goioerê, Marcos Antonio Inocente.
Projetos - Este ano, educandos e professoras trabalham no desenvolvimento de 10 projetos, que serão apresentados a comunidade local, no mês de dezembro. Todos os temas nasceram em discussões em sala de aula, estão incluídos na grade curricular e incentivam a pratica da cooperação e da cidadania. Um direcionamento que necessita de empenho total das educadoras para dar certo. “Fico feliz pela homenagem, pois percebo que é uma forma de reconhecer o esforço das educadoras em sala de aula”, argumenta a professora Beatriz Bernal, que tem a responsabilidade de coordenar o Programa na escola. (Imprensa Sicredi Vale do Piquiri)
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C.VALE: Cooperativa é eleita como a melhor em produção de soja pela Revista Globo Rural
Pelo segundo ano seguido, a C.Vale foi eleita a melhor empresa de produção de soja do Brasil. A cooperativa foi escolhida um dos 30 destaques setoriais do Anuário do Agronegócio 2012, publicado pela revista Globo Rural. A liderança da cooperativa no segmento foi apontada pela empresa de análise de crédito Serasa Experian após análise de dez indicadores contábeis de 2011. Pelos critérios da Serasa, a C.Vale ficou com 49 pontos na classificação final contra 46,5 da Agropecuária Maggi.
Agronegócio - O levantamento apontou, ainda, as 500 maiores empresas do agronegócio brasileiro. Considerando-se a receita líquida, a C.Vale aparece como a 41ª maior empresa do setor (R$ 2,68 bilhões em 2011). Por esse mesmo critério, a cooperativa classificou-se como a 11ª maior da região Sul e 4ª maior do Paraná.
Capital - O Anuário da Globo Rural avaliou, também, o desempenho das empresas conforme o capital. Entre as empresas de capital nacional a C.Vale figura como a 24ª maior do agronegócio. Conforme a Serasa, a cooperativa é a 45ª maior empresa em patrimônio líquido (capital social com reservas e resultados acumulados) e em ativo total (bens e direitos).
Copa do Mundo - O presidente da cooperativa, Alfredo Lang, comemorou a classificação ao receber o prêmio em São Paulo, no dia 10 de outubro. “É como uma Copa do Mundo: difícil ganhar duas vezes seguidas. É uma grande satisfação ter sua atuação destacada por uma publicação que faz um trabalho sério e com critérios estritamente técnicos”, comparou. Para ele, o crescimento do faturamento da cooperativa de R$ 128 milhões em 1995 para R$ 2,78 bilhões em 2011 é resultado da diversificação de atividades e do processo de agroindustrialização. Segundo ele, a industrialização ameniza os efeitos das quebras de safras e torna as receitas mais estáveis. “Isso é muito bom porque é possível planejar melhor os investimentos”, resume. (Imprensa C.Vale)
Classificação da C.Vale
41ª maior do agronegócio
24ª maior de capital nacional
11ª maior da região Sul
4ª maior do Paraná
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LAR: Talentos soltarão a sua voz no 8º CantaroLar
A Lar promove, nos dias 08, 09 e 10 de novembro, na Associação Recreativa Lar, em Medianeira, o CantaroLar, que surgiu para que funcionários e associados da cooperativa e seus familiares, revelassem o seu talento musical. De acordo com os organizadores, a oitava edição, que acontece em novembro, consolida a sua importância para a cultura musical regional, pois reunirá além dos valores internos, os melhores cantores, cantoras e duplas na categoria adulta externa (sertaneja e popular), pois participarão grandes intérpretes, vencedores de vários festivais.
Oportunidade - O evento é uma oportunidade interna, mas é enriquecido pelos talentos externos e no nosso palco são apresentados verdadeiros shows musicais. O evento é aberto a todo o público que também poderá participar do baile, sem a cobrança de ingresso. Mais informações com Fabiana, pelo telefone (45) 3264-8808 ou pelo e-mail cantarolar@lar.ind.br. Inscrições até o dia 27 de outubro.
Reconhecimento - O CantaroLar também é marcado pelo reconhecimento aos funcionários Lar, que completam no ano em curso, 25 anos de serviços prestados à cooperativa. Nesse ano, serão homenageados, no dia 9 de novembro, 15 funcionários.
Programação - Nos dias 09 e 10, o evento tem início às 20h; no dia 11 de novembro, a partir das 21h, com a premiação aos 4 melhores e a interpretação musical do melhor de cada categoria, com baile na sequência. A Banda Hora Nacional de Toledo fará o acompanhamento no festival e a animação do baile. (Imprensa Lar)
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UNIODONTO CURITIBA: Leite arrecadado no IV Workshop é entregue ao Instituto Gui Darin
A Uniodonto Curitiba realizou, no último dia 5 de outubro, a entrega de aproximadamente 200 latas de leite em pó ao Instituto Gui Darin, localizado na Vila Isabel, em Curitiba. O leite foi arrecadado como ingresso ao IV Workshop Uniodonto, e será utilizado como parte da alimentação dos alunos da instituição. A entrega foi realizada pelo presidente da Uniodonto Curitiba, Luiz Humberto de Souza Daniel. "Quero agradecer aos cooperados pela participação e pelas doações e convidar aqueles que quiserem ser voluntários no Instituto Gui Darin para realizar atendimentos", disse.
Consultório completo - Além do apoio em eventos e campanhas de arrecadação, a Uniodonto Curitiba disponibiliza um consultório completo para o atendimento dos alunos da instituição. O trabalho é realizado por cirurgiões-dentistas cooperados, que atuam como voluntários, participando de diversas ações promovidas no local. “Os cooperados podem disponibilizar pelo menos uma hora por semana para a atividade voluntária. Os interessados em contribuir podem entrar em contato com o GRC”, ressalta o presidente.
Apoio - Márcio Darin, presidente do Instituto, destaca o apoio dado pela Uniodonto. "É muito bacana, as iniciativas têm que continuar, pois geram muitos benefícios", diz. O espaço está passando por reformas e ampliação. O objetivo é aumentar o número de pessoas beneficiadas - hoje são 250 alunos com necessidades especiais e idades entre 4 e 47 anos.
Compromisso - A Uniodonto Curitiba – por meio de ações e parcerias com instituições beneficentes, como o Instituto Gui Darin - está sempre buscando manter seu compromisso com a sociedade, melhorando a qualidade de vida destas pessoas. (Imprensa Uniodonto Curitiba)
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MAPA: Mendes empossa Caio Rocha como secretário da SDC
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, empossa na quarta-feira (17/10), o novo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), Caio Rocha. A cerimônia de assinatura do Termo de Posse se realizará no gabinete do ministro no edifício sede do Mapa, em Brasília.
Mudanças estruturais - Com a medida, Mendes Ribeiro dá sequência às mudanças estruturais implementadas em sua gestão com o objetivo de aproximar as ações do Mapa em todo território brasileiro junto ao produtor. As mudança nas estruturas do Mapa tiveram início pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) no início deste mês e agora atingem a SDC e a Secretaria de Política Agrícola (SPA). As secretarias passam por reformulações para normatização das ações de Governo no País.
Carreira - Rocha deixa a Secretaria de Política Agrícola (SPA), onde ocupava as funções desde agosto, quando foi chamado por Mendes Ribeiro. Engenheiro agrônomo, Rocha foi presidente da Emater/RS e também secretário de Agricultura do RS em 1998. (Mapa)
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INFRAESTRUTURA: Exportações dos portos paranaenses geram US$ 13 bilhões em receita
A soja continua a principal responsável pelo aumento na receita cambial gerada por exportações pelo Porto de Paranaguá. De janeiro a setembro, os portos de Paranaguá e Antonina registraram receita cambial de US$ 13,4 bilhões, 1,1% a mais que no mesmo período do ano passado. Com uma participação de 24% desse total, a soja gerou US$ 3,3 bilhões de receita.
Produtos - Segundo dados divulgados esta semana pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além do grão de soja, exportações das carnes congeladas, do farelo e do açúcar contribuíram para o aumento.
Congelados - De acordo com o MDIC, de janeiro a setembro o Porto de Paranaguá exportou mais de um milhão de toneladas de congelados. Essa movimentação gerou receita de US$ 2 bilhões, ou seja, 15,8% do total. Entre as carnes congeladas, a principal responsável por essa receita é o frango.
Granéis sólidos - Em relação aos demais granéis sólidos que elevaram a receita cambial, o farelo de soja teve participação de 11,8% e o açúcar, de 10,6%. De janeiro a setembro, a receita gerada pela exportação de farelo de soja pelo Porto de Paranaguá foi de mais de US$ 1,5 bilhão. Já de açúcar foi de US$ 1,4 bilhão.
Milho – Se comparada à soja, ao farelo e ao açúcar, a participação do milho na receita gerada pelas exportações do porto paranaense, este ano, é bem menor – representa apenas 4,5% do total. No entanto, comparada à arrecadação dos nove meses do ano passado, este ano a receita gerada pela exportação do grão é bem expressiva. Como mostram os dados do MDIC, em 2012 a exportação do milho pelo Porto de Paranaguá gerou receita de mais de US$ 602,5 milhões. Esse total é 32% maior que o de 2011, quando a exportação do produto gerou pouco mais de US$ 454 milhões. (AEN)
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INOVATEC 2012 Universidades apresentam boas ideias à indústria
Universidades de todo o Paraná expõem o resultado de suas pesquisas ao empresariado paranaense na Inovatec Paraná 2012, feira de inovação e tecnologia que começou nesta terça-feira (16/10) e vai até quinta-feira (18/10), no Cietep, em Curitiba. Ao todo serão apresentadas 350 patentes registradas por instituições paranaenses e cerca de mil projetos que buscam proximidade com a indústria para levar o conhecimento produzido na academia para a sociedade.
Iniciativa - A iniciativa é gerenciada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em parceria com a Secretaria de Ciência Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e todas as universidades públicas do estado além de algumas instituições privadas.
Pesquisadores - Durante o evento, os pesquisadores ficam à disposição dos empresários para apresentar detalhes de suas pesquisas e discutir a viabilidade de transformá-las em produto. Na feira, cada universidade tem um estande com informações sobre as patentes e projetos desenvolvidos. Paralelamente à feira, ocorrem debates, palestras e minicursos sobre propriedade intelectual e formas práticas de inovar na empresa.
Agendamento - Pelo site da Inovatec é possível agendar reuniões com os pesquisadores. O professor Jose Manuel Hernández Sanclemente, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), é um dos que têm encontro marcado com representantes da indústria alimentícia. Ele desenvolveu um meio de aplicar textos em braile em superfícies finas, sem a necessidade de perfuração mecânica. “Indústrias de produtos como farinha ou macarrão não tinham como aplicar o braile em suas embalagens, que são muito finas, e rompem com a perfuração”, explica.
Contato - A professora do curso de enfermagem da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Leila Maria Mansano Sarquis é outra que já fez contato com empresas interessadas em seu protótipo, um chuveiro portátil para pacientes que não podem se locomover para tomar banho. “Procuramos por empresário que invistam nessa patente e levem o produto ao público por um preço acessível”. O acesso à feira é gratuito. (Gazeta do Povo)
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ANVISA: Cadastro eletrônico vai monitorar alimentos vendidos no Brasil
Em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou nesta terça-feira (16/10) um cadastro eletrônico para produtos alimentícios vendidos no Brasil isentos de registro sanitário. No cadastro, os fabricantes deverão informar os detalhes da composição de cada um dos alimentos que comercializam. A medida vai facilitar o monitoramento da Anvisa quanto à garantia de qualidade.
Produtos - O chamado Peticionamento Eletrônico de Notificação de Alimentos Isentos de Registros Sanitários é destinado a produtos que não necessitam de registro sanitário - aqueles que não são destinados a crianças, que não têm algum novo componente ou não utilizem uma nova tecnologia de fabricação.
Diferenciação - “Isso vai facilitar para a Vigilância Sanitária, durante a inspeção, diferenciar um produto clandestino de um produto legalizado, que passou por uma inspeção. Com isso, também promove-se os produtos que estão legalizados”, explica a gerente-geral de alimentos da Anvisa, Denise Resende.
Teste - O cadastro começará a ser testado em 15 dias. Depois do período de testes, as indústrias terão dois anos para notificar os produtos. (Agência Brasil)
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ENERGIA ELÉTRICA: Horário de verão deve economizar R$ 280 milhões, avalia ONS
A aplicação do horário de verão a partir da 0h do próximo domingo (21/10), 21 de outubro, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul e no estado do Tocantins representará economia de R$ 280 milhões no período 2012-2013, segundo avaliação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A previsão, feita nesta quarta-feira (16/10), diz respeito à redução de contratação de valores nas usinas geradoras termelétricas e é mantida mesmo após recuo do governo estadual da Bahia, que decidiu não aderir ao horário de verão devido ao alto grau de rejeição da população.
Duração - O horário de verão vai até dia 17 de fevereiro de 2013. As estimativas do órgão são economia entre as 4% e as 4,5% da demanda para o horário de pico, entre as 18h e as 21h, nos 119 dias em que durará a alteração, ao passo que o Ministério das Minas e Energia e o professor Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, ouvidos pela Agência Brasil, estimam economia entre 5% e 5,5%. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a medida terá repercussão financeira ao consumidor, pois diminui os custos de operação e reflete sobre o valor pago pela energia.
Impacto indireto - A conta do impacto, porém, não é direta. Os valores de contratação oscilam e a compra de energia é feita primeiro entre as geradoras com preços mais baixos. Conforme se torne necessário comprar uma quantidade maior de energia de fontes mais caras, o preço pago por essa energia também aumenta. “Com a redução do carregamento do sistema, você precisa de menos térmicas. O outro benefício é que, evidentemente, com a redução do consumo no horário de pico, o sistema fica mais descarregado e fica menos suscetível a contingências e com menor possibilidade de interrupção para os consumidores”, explicou Chipp.
Horários específicos - O efeito ocorre na diminuição da contratação para horários específicos. O ONS estima que a economia de energia, no todo, não ultrapasse os 0,5% no período abrangido. O deslocamento, porém, seria benéfico mesmo na Bahia, com ganhos estimados de 3% de economia no horário de pico.
Primavera - O sistema nacional de energia opera nesta primavera com termelétricas atuando, por conta, principalmente, do baixo nível de precipitações e queda no volume dos reservatórios, que estão abaixo da média dos últimos três anos e próximos da reserva mínima.
El Niño - Este ano, em função do fenômeno meteorológico El Niño, espera-se um volume de chuvas baixo no Nordeste, o que pressiona a geração energética da Região Sudeste, principal responsável por suprir a região. “Temos precisado, a cada ano, de mais energia para atender ao consumo de ponta e este ano será bem mais significativo”, disse Chipp.
Uso - Para o diretor-geral da ONS, a economia será significativa, mas o uso de energia térmica deve superar o ano passado, carga que começa a ser usada de maneira mais intensiva entre final de outubro e começo de novembro, com o aumento das temperaturas. Em 2011, a geração por usinas termelétricas custou mais de R$ 1 bilhão, segundo o diretor.
Comparação - Para efeito comparativo, os preços nos leilões atingiram, em média, R$ 80 para o megawatt-hora(MWh) para a energia das hidroelétricas, considerando lotes de energia de grandes hidrelétricas, entre elas Jirau e Belo Monte, que estão em construção, e R$ 140 por MWh para a energia térmica.
Interrupções - Em relação às recentes interrupções de energia em todo país, Chipp disse que foram problemas pontuais, nos quais os sistemas de segurança entraram em operação, e que não se trata de desligamentos por uso acima da capacidade do sistema, como no caso recente do sistema elétrico indiano. “A melhor lição que se tira é você pegar o que aconteceu e verificar se você precisa fazer alguma medida adicional. A gente já vinha fazendo um trabalho de verificar isso, permanentemente, de maneira preventiva”, explicou.
Verificações - O órgão deve diminuir o tempo entre as verificações, nos pontos estratégicos do sistema, que hoje conta com mais de 100 mil quilômetros de extensão, e deve interligar todos os estados do país até o começo de 2014. Hoje as áreas de Manaus e Macapá operam separadamente do sistema nacional. (Agência Brasil)
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INTERNACIONAL: PIB chinês crescerá entre 7% e 8% ao ano até 2017, diz pesquisadora
A China entrou em um ciclo de desaquecimento econômico que está de acordo com a conjuntura internacional, afirmou Aolin Liu, diretora executiva do departamento de pesquisa da China International Capital Corporation Limited. Ela projeta que em 2012 e nos cinco anos seguintes o Produto Interno Bruto (PIB) chinês crescerá entre 7% e 8%, enquanto a economia mundial permanecerá com baixo crescimento.
Desaquecimento - “Projetamos um desaquecimento econômico da China, cuja economia será mais baseada no mercado interno, no consumo de sua população”, afirmou Aolin, depois de participar do Global Economic Symposium, no Rio. Com menor crescimento econômico, avaliou, a inflação na China não será problema. “A inflação não é mais uma preocupação. O que preocupa um pouco é a valorização dos preços dos imóveis, mas o governo vem adotando medidas para conter essa valorização.” (Valor Econômico)
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