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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2956 | 19 de Outubro de 2012

CÓDIGO FLORESTAL I: Ocepar divulga análise sobre a nova lei ambiental

codigo florestal I 19 10 2012O Sistema Ocepar avalia que o processo de alteração do Código Florestal Brasileiro, iniciado há mais de uma década, foi encerrado com a publicação, no Diário Oficial da União desta quinta-feira (18/10), da Lei nº 12.727/12, que altera a legislação sobre Código Florestal, sancionada no último mês de maio pela presidente Dilma Rousseff, e do Decreto 7.830/12, que regulamenta a matéria. No entendimento da organização, o País conta agora com um marco regulatório para o setor produtivo e ambiental, que abre caminho para o enfrentamento de novos desafios. “Sabemos que este texto que regula as florestas no Brasil não é o ideal e, quando colocado em prática, seguramente exigirá adequações em aspectos que somente serão evidenciados no dia a dia da sua implantação”, afirma o assessor da área de meio ambiente da Ocepar, Sílvio Krinski. Veja abaixo, a análise da Ocepar sobre o tema.

 

ANÁLISE DA OCEPAR SOBRE A MEDIDA PROVISÓRIA QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL

O Governo Federal anunciou na quarta-feira (17/10) a sua decisão sobre a Medida Provisória 571/12, votada em setembro pelo Congresso Nacional.

A Medida Provisória foi sancionada (Lei 12.727/12) pela Presidência da República com nove vetos (um na íntegra - art. 83 e outros 8 de forma parcial art. 4º, 15º, 35º, 59º, 61º-A e 61º-B). Na oportunidade, também foi editado o Decreto 7.830/12 para regulamentar a lei e cobrir lacunas eventuais que os próprios vetos criaram.

O decreto dispõe sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o seu sistema de gerenciamento, bem como estabelece normas de caráter geral ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), que trata o Código Florestal (Lei 12.651/12).

OS VETOS:

Os nove vetos1 da Presidência da República são os seguintes:

codigoFlorestal I19 10 2012

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 1  Os vetos na sua integra e os comentários do governo podem ser analisados no anexo 01.

 Entendemos que o veto do governo sobre as questões das várzeas trará problemas de interpretação da legislação, necessitando melhor esclarecimento para que não haja conflitos legais e prejuízos ao setor produtivo, principalmente para a produção de arroz irrigado do País, pois 85% do arroz é produzido em áreas de várzea e poderia trazer impactos na produção deste alimento básico a mesa da população brasileira. 

É importante destacar que, apesar dos vetos, o governo, com a edição do Decreto 7.830/12, não deixa lacunas na lei principal (Novo Código Florestal) e recompõe o texto contido originalmente na Medida Provisória, que possui uma exigência maior de recomposição.

COMO FICA:

A recomposição mínima exigida pela legislação para recomposição da Área de Preservação Permanente em áreas consolidadas (escadinha editada pelo governo) ficou da seguinte forma:

codigoFlorestal I19 10 2012 1

COMENTÁRIOS:

Como resultado final, hoje a legislação Federal que trata das florestas nativas brasileiras possui três normas legais. A Lei 12.651/12, que dispõe sobre as regras de proteção da vegetação nativa. A Lei 12.727/12, que altera a lei anterior (12.651/12) via Medida Provisória, e o Decreto 7.830/12 que regulamenta o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o seu sistema de gerenciamento, bem como estabelece norma caráter geral ao Programa de Regularização Ambiental (PRA).

A aprovação da Medida Provisória e do Decreto de regulamentação colocam um ponto final no grande projeto que foi a alteração do Código Florestal, estabelecendo um novo marco regulatório para o setor produtivo e ambiental. Ao mesmo tempo, abre a oportunidade e a necessidade de novas discussões nos estados, tanto para o alinhamento da legislação Estadual com a Federal, quanto para o desafio da educação e de orientação do produtor rural em relação à regularização das propriedades rurais.

Sabemos que este texto que regula as florestas no Brasil não é o ideal e, quando colocado em prática, seguramente exigirá adequações em aspectos que somente serão evidenciados no dia a dia da sua implantação.

 Clique aqui e acesse o anexo 01

Clique aqui e acesse na íntegra a Lei nº 12.651/12

Clique aqui e acesse na íntegra o Decreto nº 7830/12

 

 

CÓDIGO FLORESTAL II: Stephanes sugere criação de comissão para acompanhar os efeitos da nova lei

stephanes 19 10 2012 LargeDos nove pontos vetados pela presidente Dilma Rousseff à Medida Provisória 571/12, que altera o Novo Código Florestal, dois são considerados mais preocupantes para o deputado federal e ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes (PSD-PR).

Várzea - O primeiro é referente ao artigo 4º que não considerava Área de Preservação Permanente (APP) a várzea fora dos limites pré-estabelecidos. Com o veto, a questão fica sem regulamentação legal definida, deixando margem para vários tipos de interpretação. “Isso abre um vácuo jurídico grave, uma vez que o produtor não terá certeza se pode ou não plantar nas áreas de várzea”, afirma o deputado.

Médias propriedades - O segundo ponto está relacionado às médias propriedades. O texto aprovado pelo Congresso Nacional incluía emenda apresentada por Stephanes e previa que em propriedades de quatro a dez módulos, o limitador para recomposição seria de até 25% do total da área. Com o veto, o deputado entende que propriedades com cinco a oito módulos, ou seja, médias propriedades terão sua capacidade de produção extremamente prejudicada.

Efeitos - Para o deputado, o importante agora é acompanhar os efeitos das regras do Novo Código Florestal. “Minha sugestão é que se crie uma comissão permanente para acompanhar os efeitos das medidas previstas na nova legislação e, principalmente, para analisar os custos de implantação dessas medidas para o produtor”. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Reinhold Stephanes)

CÓDIGO FLORESTAL III: Frente Parlamentar da Agropecuária emite nota sobre vetos

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) vem defendendo o fortalecimento do setor produtivo nacional desde a sua criação, em 1995. Ao longo desse período, dedicou-se com entusiasmo a diversas causas, entre elas a implementação de uma legislação ambiental sustentável que trouxesse segurança jurídica para todos aqueles que vivem no campo e dele vivem. Era impraticável conviver com o velho Código Florestal, em vigência desde l965, e de outras tantas leis, portarias, resoluções e decretos que trouxeram angústia aos produtores rurais. É bom lembrar que essas normas, (cerca de 16 mil), foram elaboradas sem que o Poder Legislativo fosse ouvido ou delas participasse. Uma inquietação se espalhava pelos quatro cantos do País. Apesar disso, a agropecuária brasileira batia recorde e mais recorde de produção, produtividade e exportações, além da geração de empregos e crescimento do PIB. E os nossos concorrentes se assustando cada vez mais com os nossos êxitos.

Discussão - Foram muitos os espaços de discussão com especialistas, ambientalistas, sociedade civil, governo, entidades de pesquisa, academia, quando foram visitados todos os biomas brasileiros. Mais de 60 audiências públicas foram promovidas até mesmo no mais longínquo rincão. Sugestões das entidades que se interessaram em participar desse trabalho foram acolhidas. Desnecessário dizer das diferenças encontradas entre os produtores que atuam na Caatinga, na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal e no Pampa. Tamanha complexidade, de diversas realidades sujeitas à mesma legislação, só poderia ser contemplada por um Código Florestal moderno massivamente estudado, avaliado e debatido de forma transparente e democrática. O Poder Legislativo era o fórum adequado, assim sempre se posicionou a FPA. 

Realidade - Apesar dos nove vetos da presidente Dilma, a legislação florestal agora é uma realidade. Pelo menos temos uma nova legislação que poderá trazer segurança jurídica aos heróicos produtores brasileiros. Com certeza, não foi a ideal. Não foi a dos sonhos dos produtores, nem dos membros da FPA.  Até certo ponto, ela é positiva. Pode-se considerá-la um razoável avanço para esse segmento que convivia diuturnamente ameaçado pelos agentes públicos. Neste aspecto, o produtor brasileiro pode ter  motivo para comemorar a existência de uma lei que norteará as suas atividades, sem aquelas malfadadas e diabólicas normas que tanto infelicitou e criminalizou o homem do campo.

Perplexidade - A FPA entende que a publicação do Decreto n° 7.830 não representa o capítulo final deste embate. Resta perplexidade no que tange à decisão da Presidente da República, que não soube valorizar o exaustivo trabalho realizado pelo Congresso Nacional, ainda mais por se tratar de um governo que sempre teve como bandeira a luta pela democracia. Tal gesto traz desconforto a todos que dedicaram a este projeto, que também teve a participação da própria base governista. Um desrespeito. Mas esse é um outro capítulo que será devidamente avaliado pelos integrantes da FPA nos próximos dias. Diante disso, não se elimina a possibilidade de se recorrer a instrumentos outros pela valorização do Poder Legislativo.  (Assessoria de Imprensa FPA)

CÓDIGO FLORESTAL IV: Para Collato, vetos inviabilizam produção de alimentos

codigo florestal collato 19 10 2012O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) declarou que as modificações feitas pelo Congresso Nacional no Código Florestal Brasileiro, para facilitar e reduzir os custos aos produtores, foi “exatamente” as vetadas pela presidente Dilma Rousseff. “Falamos à presidente que ela devia fazer um levantamento do impacto na implantação do Código, não fez, tomou uma decisão errada e vai ter que corrigir o seu erro”, alertou Colatto.

Conforme Colatto, cerca de 90% das plantações de arroz no Brasil encontra-se em várzeas. “Ao considerar várzeas como APP a presidente está inviabilizando nossa produção de arroz, que chega a 11 milhões de toneladas”, justificou acrescentando que toda a produção é consumida no Brasil.

Redução - Outro veto da presidente, foi a redução para 15 metros da obrigatoriedade de recomposição florestal em propriedades com áreas acima de 4 módulos até 15 módulos nos rios com até 10 metros de largura. A proposta original, que foi retomada pelo Governo, prevê a faixa de recuperação das áreas de acordo com o tamanho das propriedades, observando o mínimo de 20 metros e máximo de 100 metros contados da borda da calha do leito regular dos rios.

Escadinha - Colatto afirma que o Governo criou a “escadinha” levando em conta o tamanho da propriedade e a largura do rio. Na proposta do Congresso somente era considerada a largura do rio, o que, na opinião de Colatto “é mais técnico, científico e coerente”. “Hoje você tem o mesmo rio com APP de 100 metros e de cinco metros, inviabilizando tecnicamente sua implantação. A mudança feita pela presidente irá prejudicar o médio produtor, causando um grande impacto na produção”, avaliou Colatto.

Impacto - O parlamentar cita um estudo de impacto com dados da base de cálculo da USP/ESALQ apontando que serão retirados 35 milhões de hectares em APP e 18 milhões de Reserva Legal, somando 53 milhões de hectares hoje utilizados para agricultura e pecuária. “Essa recomposição custará R$ 215 bilhões, a perda de arrecadação chegará a R$ 801 bilhões e o custo da implantação do Código Florestal dentro da porteira, ou seja, na propriedade rural, será de mais de R$ 1 trilhão”, afirmou o parlamentar.

Inviável - “Espero que essa lei quando implantada não seja mais uma lei inviável como a dos caminhoneiros, que tenhamos que prorrogar para reestudar, para termos uma lei compatível com a realidade”, concluiu Colatto. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Valdir Colatto)

EVENTO: Fórum Coop 2012 homenageia o Ano Internacional das Cooperativas

Forum Coop 19 10 2012O Paraná pretende encerrar com chave de ouro o calendário de eventos alusivos ao Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012. No mês de novembro, a cidade de Carambeí, nos Campos Gerais, recebe o Fórum Coop 2012, um evento voltado para o universo do agronegócio e das cooperativas. O município foi escolhido por ser sede da primeira cooperativa de produção do país, a Cooperativa Batavo Agroindustrial.

Inciativa - O evento acontecerá nos dias 22, 23 e 24 de novembro é uma iniciativa da Associação do Parque Histórico de Carambeí, em parceria com as cooperativas Batavo, Castrolanda, Capal, Sistema OCB e Sistema Ocepar além do apoio de diversas entidades ligadas ao setor.

Cooperativismo - “O cooperativismo é um setor que está se destacando como uma alternativa, talvez a mais adequada, onde não é o capital que manda, mas o homem. A pessoa, na verdade, é o capital da empresa e isso tem que ser difundido cada vez mais, mostrando os excelentes resultados, como os que estamos colhendo no Paraná. Nós somos um exemplo no Brasil e, no mundo todo, o cooperativismo está crescendo. Assim, o reconhecimento da ONU veio a calhar. É muito apropriado e nós temos que comemorá-lo”, afirmou Dick Carlos de Geus, presidente da APHC e da Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur).

Palestras - O Parque Histórico de Carambeí será palco dos seminários do Fórum Coop e o evento prevê ainda, uma extensa agenda turística e cultural. A programação científica está recheada de nomes expressivos para o setor cooperativista e para o agronegócio. Os presidentes das principais cooperativas do Paraná prometem debater as potencialidades e realidades do setor; são eles Renato Greidanus (Cooperativa Batavo), Frans Borg (Cooperativa Castrolanda), Eric Bosch (Cooperativa Capal), Luiz Roberto Baggio (Cooperativa Bom Jesus) e Gabriel Nadal (Coopagrícola), participam ainda o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.

Segundo dia - No segundo dia de evento, seis palestrantes prometem prender a atenção dos visitantes. Durante a manhã, Antônio Ortiz, representante do Rabobank, irá palestrar sobre Forças e Tendências moldadas à agricultura e à escala de produção agrícola e Marcos Jank, enviado pela Meta Agribusiness irá falar sobre as Tendências da economia brasileira. A tarde promete trazer assuntos ligados a tecnologia agrícola com a participação de Wayne Reeves, dos Estados Unidos, que tratará sobre a Transferência de Tecnologia nos EUA e Cícero Bley, da Itaipu, que falará sobre Bioenergia e Sustentabilidade, a fim de atualizar os presentes sobre os benefícios da energia limpa. Para encerrar o dia, Franke Dijkstra, pioneiro na prática do plantio direto nos Campos Gerais, irá guiar os presentes a uma dinâmica sobre a colheita do trigo, que se repetirá no dia 24, às 8h30.

Festa da Colheita - Durante o Fórum Coop 2012 o Parque Histórico será palco de apresentações culturais e étnicas, com shows especiais e participação de grupos folclóricos, entre outros. Entre as atividades programadas estão previstos ainda um desfile de máquinas agrícolas, uma encenação com voluntários na Vila Histórica, ala do PHC, para contar como era a vida dos imigrantes holandeses que fundaram Carambeí e um dia de campo com colheita. “Queremos dar uma demonstração de como o agricultor colhia há muitos anos atrás, visando mostrar a evolução da tecnologia ao longo dessas décadas, serão quatro modalidades de colheita ao mesmo tempo a manual, o início da mecanização, a colheita com equipamentos vocacionados e a que praticamos hoje com super colheitadeiras equipadas com o melhor da TI (tecnologias de informação)”, explicou Franke Dijkstra.

Turismo - Cooptur é primeira cooperativa de turismo do Brasil, e está sediada em Carambeí. Foram especialmente desenvolvidos para o Fórum Coop dois roteiros, para entreter os visitantes que estarão na região para o evento. Em tais roteiros, os interessados poderão desfrutar de um passeio na Vila Velha e em Ponta Grossa ou ainda conhecer a Colônia holandesa de Castrolanda.

Mais informações - Para mais informações visite nosso site: http://forumcoop2012.com.br/ (Assessoria de Imprensa da APHC)

FÓRUM DE COMUNICAÇÃO: Evento dá continuidade a debate sobre mídias sociais

As discussões sobre mídias sociais, ocorridas durante o primeiro Fórum dos Profissionais de Comunicação das Cooperativas Paranaenses de 2012, realizado em maio, terão continuidade no segundo evento que o Sistema Ocepar promove, no dia 05 de novembro, no Hotel San Juan, em Curitiba. O tema será abordado pelo professor Emerson Galliano, que possui duas pós-graduações nas áreas de Análise de Sistemas e Ciências da Computação, um MBA Internacional em Gestão Empresarial e atualmente está cursando o MBA em Gerenciamento de Projetos no ISAE/FGV. Ele também tem ampla experiência profissional, com atuação em empresas nacionais e multinacionais em segmentos de TI, comunicação por satélite, rastreamento de veículos, e-learning, varejo, construção civil e mercado de franquias. Além disso, é professor do ISAE/FGV e palestrante.

Técnicas de voz e imagem – A programação do Fórum contempla ainda a participação da fonoaudióloga e especialista em voz, Cida Stier, que vai orientar sobre técnicas vocais. Já a personal stylist e consultora de moda formada pela London College of fashion, de Londres, Débora Gaudêncio, focará temas voltados a melhorar a imagem pessoal e profissional. No final da tarde, os participantes do evento irão discutir sobre gestão dos espaços publicitários na mídia cooperativa, com profissionais das empresas Agromídia Publicidade de São Paulo e Guerreiro Agromarketing de Maringá.

Inscrições – As inscrições devem ser feitas pelo agente de Desenvolvimento Humano das cooperativas, por meio do portal www.paranacooperativo.coop.br. Mais informações (41) 3200-1150.

 Clique aqui e confira a programação completa do Fórum dos Profissionais de Comunicação das Cooperativas do Paraná

 

 

 

FÓRUM JURíDICO E AMBIENTAL: Profissionais das cooperativas vão discutir mudanças na legislação

Oferecer espaço para discussão e análise de recentes modificações legislativas que atingem o cooperativismo, especialmente em relação ao Código Florestal Brasileiro e à Lei das cooperativas de trabalho. É com esse objetivo que o Sistema Ocepar promove, no dia 07 de novembro, na sede da entidade, em Curitiba, o Fórum Jurídico e de Meio Ambiente. O evento é destinado a advogados e técnicos da área ambiental das cooperativas paranaenses. O coordenador jurídico da Ocepar, Paulo Roberto Stöberl, ministra a primeira palestra, às 9h10, apresentando considerações sobre a estrutura jurídica do Código Florestal. Na sequência, Clara Maffia, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), discorrerá a respeito do trâmite dessa matéria no Congresso Nacional e a repercussão do seu texto. A programação da manhã será fechada com uma mesa redonda que terá como tema “Considerações sobre a aplicabilidade jurídica e técnica do Código Florestal e suas ‘possíveis dificuldades’ práticas de cumprimento”, com a participação de Helena Della Torre, Leonardo Papp e Sílvio Krinski, e coordenação da advogada do Sescoop/PR, Márcia Bezerra.

Trabalho – Às 14h, Paulo Roberto Stöberl fará uma explanação sobre a nova Lei nº 12.690/12, que regulamenta as cooperativas de trabalho. Depois, Clara Maffia aborda a nova sistemática das medidas provisórias ea a atuação dos Sistemas OCB e Ocepar.

Inscrições – As inscrições devem ser feitas pelo agente de Desenvolvimento Humano das cooperativas, por meio do portal www.paranacooperativo.coop.br ou com Ketlyn Zipperer (ketlyn.zipperer@sistemaocepar.coop.br / 41 3200 1128). 

 

Clique aqui e acesse a programação do Fórum Jurídico e de Meio Ambiente

 

COCAMAR: Luiz Lourenço participou de Fórum sobre Integração, em São Paulo

cocamar 19 10 2012LargeO presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, foi um dos palestrantes do 1o Fórum Interestadual Sobre Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF) promovido em Presidente Prudente e Rancharia, no interior de São Paulo, nos dias 18 e 19 de outubro. Organizado pela Faculdade de Ciências Agrárias do Oeste Paulista (Unoeste) em parceria com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), o evento contou com a participação de produtores, técnicos, autoridades, representantes de empresas e comunidade acadêmica.

Especialistas - No dia 18, o Fórum reuniu vários especialistas no assunto, entre os quais o pesquisador da Embrapa João Kluthcouski, e o diretor da John Deere, Paulo Herrmann. A Fazenda Ybite Porã, considerada um modelo em integração no País, situada em Rancharia, sediou um dia de campo que fechou a programação.

Oportunidades - Luiz Lourenço discorreu sobre a oportunidade que as regiões de pastagens degradadas estão tendo de passarem por uma revitalização econômica a partir da introdução do cultivo da soja em sistema de reforma dos pastos, técnica que inclui o capim braquiária para forragem do solo nas mesmas áreas e produção de alimento para o gado. Segundo ele, o País tem potencial para ampliar de forma substancial a produção de grãos a partir de aproveitamento de, pelo menos, 100 milhões de hectares de pastos de baixo retorno econômico. A braquiária fornece comida numa época que, normalmente, os pastos estão sofríveis, citou Lourenço. Com isso, possibilita não apenas o aumento da lotação de animais - hoje de apenas 0,7 UA  (unidade animal) por hectare - como a engorda dos mesmos durante o inverno. "O proprietário ganha com agricultura e a produção de carne", acrescentou o presidente da cooperativa. Para complementar, a floresta de eucalipto faz parte desse tripé fornecendo não apenas madeira num prazo de sete anos após o plantio, como também sombreamento e bem estar ao gado.

Recursos - O presidente ressaltou ainda que há recursos em grande volume a custos baixos para esse fim, que podem ser acessados por meio do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). "A integração tem tudo para avançar e consolidar a posição brasileira entre os players mundiais da produção de alimentos", destacou. (Imprensa Cocamar)

COOPERTRADIÇÃO: Investimentos são realizados para melhorar atendimento a cooperados

Investimentos para melhor atender seu cooperado, tanto na estrutura física, como na qualidade dos serviços oferecidos pela cooperativa, são constantes na Coopertradição, que procura oferecer dia a dia, novidades ao produtor rural. Seguindo essas perspectivas, as obras do Complexo Agroindustrial da Coopertradição, que abrigará a Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) e Tratamento de Sementes Industrial (TSI), já estão sendo realizadas.

Adiantados - Para o diretor presidente, Julinho Tonus, os projetos da UBS estão bem adiantados. “A gente acredita que em 2013 já vai estar operando. Produziremos em 2013 para comercializarmos em 2014. Nós estamos fazendo a UBS mais moderna do sul do país com uma capacidade em torno de 300 mil sacas de produção onde a gente vai poder além de atender o nosso cooperado, poder também comercializar pra fora, agregando um valor e trazendo um resultado bom pra Cooperativa”, destacou Julinho Tonus.

Sequência - O gerente de logística da Coopertradição, Nédio Tonus comentou ainda que a sequência das obras da UBS será dada a partir de janeiro de 2013. “A UBS está com toda a terraplanagem pronta. Hoje estamos no processo de cotação dos barracões, onde em pouco tempo eles já começam produzir, porém nós começamos montar o complexo a partir de janeiro de 2013, com previsão de entrar em funcionamento em outubro do mesmo ano, com o recebimento da safra do trigo”, enfatizou.

Próximos dias - De acordo com Nédio, está previsto para o TSI ficar pronto nos próximos dias. “Em 15 dias ele estrá todo montado, ai teremos um processo de ver alguns ajustes, mas se tudo correr normal dentro de 15 a 20 dias já estará operando, pois o espaço já está pronto e a máquina está sendo montada no local”, salientou. Lembrando que máquina Gustafson foi adquirida da Alemanha pela Coopertradição, em parceria com Bayer CropScience, e seu sistema totalmente automatizado garantirá melhor cobertura, maior aderência dos produtos e fluidez das sementes. (Imprensa Coopertradição)

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COAMO: Galassini é Cidadão Honorário de Reserva, no Centro-Norte do PR

coamo 19 10 2012Em solenidade que contou com lideranças locais e regionais, e produtores rurais, os poderes Executivo e Legislativo do município de Reserva, na região Cento-Norte do Paraná, outorgaram, na noite de quarta-feira (17/10), o título de Cidadão Honorário ao engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo.

Alegria dos reservenses - Para o prefeito de Reserva, Frederico Bittencourt, mais conhecido como "Neto", o reconhecimento é fruto do trabalhos prestados pelo homenageado a frente da agricultura e do cooperativismo e em especial a atenção e ao desenvolvimento dos produtores rurais de Reserva. "Há muitos anos, os produtores esperavam uma unidade da Coamo em nosso Município para facilitar suas atividades. Felizmente, a chegada da Coamo está mudando para melhor a nossa região e deixando os associados mais felizes." Ele discursou falando da sua alegria e satisfação em nome do povo reservense em entregar o título de Cidadão Honorário. "Receba este título com muita honra doutor Aroldo, pois é com alegria que o fazemos."

Pessoas para brilhar e serem lembradas - O vereador proponente da honraria ao presidente da Coamo, Ricardo Hornung, disse no seu discurso do sonho e da luta dos associados que bem antes da instalação da Coamo na região já envidavam esforços pedindo a presença da cooperativa pensando em um futuro melhor para os agricultores. "Existem pessoas que nasceram para brilhar e serem lembradas por muito tempo. E o doutor Aroldo é uma dessas pessoas, ele possui um currículo invejável, e mostrou que é possível vencer de maneira digna, honesta e principalmente com muito trabalho e competência", afirmou Hornung, lembrando que a a presença da Coamo na cidade gera muitos empregos diretos e indiretos, aquece o comércio e a agricultura, e principalmente oferece assistência aos produtores rurais.

Construção de riquezas e desenvolvimento de uma nação - Ao receber o seu 32º título de Cidadão Honorário – dos quais um de Cidadania do Estado do Paraná, Gallassini manifestou sua alegria e orgulho em ser o mais novo cidadão reservense. “É uma grande emoção receber tão distinta honraria. Sempre pautei minha vida pelo trabalho, porque entendo que somente pelo trabalho honesto e dedicado, é que se constrói riquezas e se desenvolve uma nação.” Segundo o homenageado, foi no cooperativismo que ele encontrou uma forma ainda maior de ver realizadas as conquistas pelo trabalho  e o espírito de solidariedade entre as pessoas. “É este princípio que alicerça todo o sistema cooperativista, posso afirmar que foi pelo cooperativismo que realizei muitos dos meus sonhos.”

Estrutura moderna – A unidade da Coamo em Reserva foi inaugurada em 28 de maio deste ano, mas anteriormente, os associados eram assistidos pela cooperativa através da unidade de Cândido de Abreu com  a prestação de serviços no  recebimento de produtos, fornecimento de insumos e  assistência técnica agronômica. “Investimos em Reserva mais de R$ 12 milhões, construímos instalações modernas, mas a maior das construções é aquela que não conseguimos ver de forma material. Ela está no coração e no conhecimento transmitido aos agricultores associados pela nossa assistência técnica agronômica, administrativa e financeira.” (Imprensa Coamo)

COOPERJOVEM: Programa passa por revisão

Criar uma metodologia sistêmica. Essa é a proposta do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para o programa de educação cooperativa, Cooperjovem, em 2013. O Comitê Técnico instituído com a missão de avaliar e reestruturar os processos do programa, visando ao seu aprimoramento, está reunido pela primeira vez nesta quarta e quinta-feira (17 e 18/10), na sede da instituição, em Brasília (DF). A ideia, é consolidar um documento orientador, até o próximo mês de março, contendo um conjunto de ações mínimas a serem executadas por todas as unidades estaduais.

Metodologia única - “Nossa meta é reestruturar as etapas e os objetivos do programa, consolidando uma metodologia única que garanta uma identidade nacional sistêmica, com indicadores de resultados qualitativos e quantitativos”, explica a gerente de Promoção Social do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz Borba. A gestora destaca que a metodologia será um documento balizador do programa, sendo permitidos acréscimos por parte dos estados, de acordo com suas peculiaridades regionais.

Componentes - Fazem parte do Comitê coordenadores do programa Cooperjovem de dez unidades estaduais. Dentre elas, algumas já executam o programa e outras têm, em seus planos de trabalho, a meta de voltar a executá-lo. Após a consolidação da metodologia, o Sescoop promoverá uma capacitação nacional, para a qual serão convidados representantes de todas as UEs. O objetivo será repassar as novidades às que já atuam com o programa e sensibilizar as demais para que também o desenvolvam em suas comunidades. (Informe OCB)

RAMO CRÉDITO I: Dia Internacional é comemorado com crescimento expressivo do setor

Nesta quinta-feira (18/10) foi celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, e as cooperativas deste ramo tiveram motivo de sobra para comemorar. Números relativos ao primeiro semestre de 2012 indicam que o setor deve fechar o ano ultrapassando a marca dos R$ 100 bi em ativos. "É uma performance expressiva em relação ao Sistema Financeiro Nacional", destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Evolução - Dados divulgados recentemente pelo Banco Central do Brasil (BC) mostram que o setor teve uma evolução acima da média do mercado nos principais indicadores (ativos, patrimônio, depósitos e crédito). No tocante aos depósitos, por exemplo, o cooperativismo de crédito registrou um aumento de 21,22% no período, saindo de R$ 38 bilhões em dezembro de 2011 e alcançando a marca de R$ 46 bilhões em junho de 2012. Trata-se de um crescimento de 5% no comparativo aos seis primeiros meses do último ano e praticamente dez vezes maior do que o percentual apresentado pelo SFN no semestre, 2,33%.

Credibilidade - Para Freitas, os dados reforçam a credibilidade do segmento perante a sociedade e seu investimento no profissionalismo dos negócios. “Apesar das fortes mudanças ocorridas no mercado financeiro nacional, as cooperativas de crédito conseguiram imprimir um ritmo muito positivo. Elas têm se mostrado uma solução eficaz em meio a cenários de crise, fazendo dos momentos difíceis novas oportunidades de negócio”, enfatizou o dirigente.

Patrimônio - Já o patrimônio das cooperativas cresceu 10,62% no primeiro semestre, chegando a R$ 17,6 bilhões. No quesito empréstimos, o aumento foi de 9,94%, totalizando R$ 41,6 bilhões e, em ativos, o setor passou de R$ 86 bilhões em dezembro de 2011 para R$ 98 bilhões em junho deste ano – aumento de 13,75%. “Esse resultado expressivo se deve ao fato do setor, ao longo de sua trajetória, ter conquistado a possibilidade de aumentar a segurança e oferecer uma rentabilidade mais atrativa aos cooperados, muitas vezes superior aos valores praticados por outras instituições financeiras”, destaca o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti. “Além disso, cada vez mais a sociedade percebe o valor das cooperativas como instrumentos de desenvolvimento socioeconômico e agregador de renda, contribuindo para a reciclagem dos recursos locais e eficiência do mercado financeiro nacional”, complementa.

Expectativa - A expectativa do segmento é registrar outros números relevantes ao longo do ano. Com relação aos ativos, a previsão é romper a linha dos R$ 100 bilhões, um marco a ser celebrado, segundo Giusti. Para ele, o momento vivido hoje pelo país também se apresenta como uma oportunidade. “As cooperativas têm mostrado, cada vez mais, o seu potencial como alternativas fortes e inteligentes para soluções financeiras. A greve dos bancários é um desses momentos em que os olhos da sociedade tendem a se voltar para essas soluções, contribuindo também para o sucesso dos indicadores”, destaca. (Informe OCB)

RAMO CRÉDITO II: Sicredi assegura o desenvolvimento econômico e social dos associados

ramo credito II 19 10 2012Mais do que uma associação de pessoas, as cooperativas de crédito são agentes que promovem o desenvolvimento econômico e social. Para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, 18 de outubro, associados do Sicredi relembram momentos de sua trajetória alicerçados no cooperativismo de crédito. Mais de cinco mil quilômetros foram percorridos para mostrar exemplos de gente que coopera para construir um mundo melhor com o apoio de suas cooperativas.

Importância - Em cada história de vida, fica evidente a importância da instituição financeira cooperativa para o fortalecimento da economia, para a democratização do crédito e desconcentração de renda. Em todo mundo, mais de 196 milhões de associados são beneficiados com as conquistas do setor, que fomenta o desenvolvimento econômico e social em 100 países.

Sistema inclusivo - Firmando-se no mercado como um sistema inclusivo, participativo e democrático, o cooperativismo de crédito no Brasil agrega 5,8 milhões de associados e 1.312 cooperativas de crédito. Para isso, o modelo está alinhado aos pressupostos de crescimento sustentado, no qual a organização das pessoas é a base do seu desenvolvimento. Dessa maneira, as cooperativas incentivam o empreendedorismo, criam oportunidades de negócio, promovem crescimento de sua atividade, a educação e o fortalecimento de cada região em que estão presentes. Os resultados gerados pelas instituições são repassados diretamente aos associados, que são os donos do negócio e participam da gestão do empreendimento.

Valores - Entre os valores que asseguram a consolidação do modelo, destaque para a ajuda mútua, a solidariedade, a cooperação, e princípios que incluem a adesão livre e gestão democrática. Outros pontos fortes que contribuem para o fortalecimento do setor consistem na participação econômica dos membros, autonomia e independência; educação, formação e informação; intercooperação e interesse pela comunidade. As cooperativas asseguram a manutenção de empregos nas comunidades e a oferta de produtos e serviços adequados às necessidades locais.

Atuação - Neste contexto, o Sicredi consolidou sua atuação, contando atualmente com 113 cooperativas, mais de 2,1 milhões de associados, 1.193 pontos de atendimento distribuídos em mais de 905 municípios brasileiros de dez estados, somando R$ 30,7 bilhões de ativos e mais de 14 mil colaboradores. A previsão é de que o crescimento da instituição seja de 28% ao ano. Até 2015, a meta é alcançar 3,5 milhões de associados.

Central - A Central Sicredi PR/SP congrega 39 cooperativas, que, somadas, têm mais de 400 unidades de atendimento e 534 mil associados. Em 2012, Ano Internacional das Cooperativas, comemora o melhor primeiro semestre da história. A Central Sicredi PR/SP administra, atualmente, 7,1 bilhões em ativos totais e tem mais 400 unidades de atendimento.

Desempenho - O desempenho é comemorado pelo presidente da Central PR/SP e da Sicredi Participações, Manfred Dasenbrock. "Este é um ano especial pois estamos com crescimento nos depósitos, no número de associados e, em especial, num processo de ampliação da nossa rede de atendimento nos estados do Paraná e São Paulo. O fortalecimento das cooperativas permite atender melhor e com mais presteza os nossos associados", ressalta.

Caminhos unidos pelo cooperativismo de crédito - Filho de agricultores, Miguel Motter cresceu na agricultura, como produtor de cereais na cidade de Cafelândia (PR). Com o tempo, percebeu que tinha que diversificar sua atuação, partindo para o ramo da avicultura. Com a certeza de que precisava dar um passo à frente, Motter associou-se ao Sicredi em 2003. Encantado com a filosofia do cooperativismo, ingressou no Conselho Fiscal do Sicredi de seu município e, posteriormente, passou a atuar como coordenador de Núcleo* quando foram implantados os Programas Crescer e Pertencer na cooperativa. Miguel estudou todos os benefícios do cooperativismo de crédito, expandindo-os para a comunidade local. "É um compromisso e uma responsabilidade muito grande e gratificante, porque posso contribuir, somar e ajudar no desenvolvimento e crescimento da cooperativa, visando atender as necessidades do associado, para que ele também cresça econômica e socialmente", destaca Motter. Em 2011, o ex-produtor passou a integrar o Conselho de Administração, assumindo como vice-presidente. "Estamos proporcionando condições de o nosso associado melhorar a sua renda, contribuindo com a geração de empregos, distribuição de renda na comunidade, ajudando para possamos construir um mundo melhor", conclui o emocionado Miguel Motter.

Escolha certa - O associado Ricardo Kuninari escolheu a cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul para construir seu projeto de vida. Há 22 anos o empresário e presidente do CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Campo Grande, formado em Engenharia Elétrica, chegou de São Paulo e percebeu que ali existia um mercado promissor para expansão de sua franquia, que contava apenas com uma loja, e, atualmente, tem dez. Kuninari logo enxergou que a parceria com o Sicredi renderia bons frutos e foi um dos incentivadores da criação da Cooperativa Sicredi Empresarial MS, que nasceu dentro da CDL.

Soluções financeiras - Kuninari utiliza diversas soluções financeiras do Sicredi na gestão de sua empresa e como pessoa física. E acredita que fez a escolha certa. "Você é tratado como dono da cooperativa e não como cliente. Os empresários hoje que fazem parte de uma cooperativa tem um relacionamento completamente diferente daqueles que não fazem, principalmente pelo próprio associativismo, a interação e troca de ideias, que são fundamentais para o crescimento da cooperativa e do empresário".

A educação como ferramenta de um mundo melhor - Aluna da escola Dom Bosco, de Lucas do Rio Verde (Mato Grosso), Julyevelen é uma multiplicadora dos valores que embasam o Programa A União Faz a Vida, principal iniciativa de responsabilidade social do Sicredi que contribui com a educação integral de crianças e adolescentes por meio de práticas de educação cooperativa.

Envolvimento - Para a adolescente, o envolvimento da comunidade escolar, gestores, equipe pedagógica e parceiros são determinantes. A prova disso é que a troca de ideias e informações e a ajuda dos alunos com maior facilidade de aprendizagem aos que possuem mais dificuldade nos estudos resultaram na redução da evasão escolar, que caiu de 24% para 7,6%.

Mudança - "A mudança que houve foi trabalhar na perspectiva do aluno, de como olhar o outro, vendo nele as necessidades. Essa é a maior mudança provocada pelo Programa", aponta Soleni Ioris, que é a diretora da escola. Além do rendimento escolar, a proposta também resulta em mudanças em nível cultural e de consciência social. "O Programa, a partir do cooperativismo, do resgate da cidadania, tende a desenvolver no aluno as características e os valores de cumprimento de normas, o respeito às regras", Fernando Ribeiro, professor.

A perspectiva de um mundo melhor vai além da sala de aula. "Minha filha está me passando valores de transformação de uma vida melhor, de um mundo melhorado através da união", confessa Ivonete Balbino, mãe de Julyevelen. Para a estudante, o Programa consolida o que Nelson Mandela pregou, de que a arma mais importante para se mudar o mundo é a educação. "Que todos possam entender que, a partir do cooperativismo, a gente possa ajudar o outro. Trabalhando junto, a gente pode ir adiante, pode conquistar um mundo melhor para todos", constata a estudante.

Cooperativismo em família - O cooperativismo pode passar de pai para filho. É o caso do coordenador de Núcleo* de Estância Velha (RS), Tiago Schmidt, que resolveu se unir aos esforços familiares na atividade cooperativa: "Minha história com o Sicredi começou com a abertura da empresa da nossa família. Deixei o emprego anterior e vim trabalhar com meu pai. E foi através dele que eu conheci o Sicredi", conta. Segundo Tiago, um dos maiores benefícios do sistema cooperativo é contribuir para que os recursos sejam reinvestidos na própria região, o que auxilia no desenvolvimento econômico local. Schmidt destaca que a força desse sistema são as pessoas: "Se a gente parar para refletir, eu não vejo outra alternativa para o mundo que a gente vive hoje a não ser a união das pessoas. E o cooperativismo está aí, pronto para quem quiser trabalhar em união".

Cada pessoa ajuda a criar um mundo melhor - A primeira cooperativa de crédito da América Latina surgiu em Nova Petrópolis, cidade da Serra Gaúcha escolhida para a atuação do coordenador de Núcleo* desta região, Adriano Fiorini. "O cooperativismo ajuda a transformar as pessoas", justifica. Para ele, a atuação do Sicredi é fundamental para abrir oportunidades de se criar um mundo mais humano: "Eu acho que, hoje em dia, o mundo precisa de cooperação, sobretudo, e pensar mais o coletivo, deixar um pouco de lado o individual. Acho que a cooperação justamente busca resgatar um pouco esse outro lado, o lado das relações humanas". (Imprensa Sicredi)

 

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NOTA: Missa de 7º dia do presidente da Uniodonto Paraná será no domingo

Será realizada, no domingo (21/10), às 18h, na Catedral de Maringá, no noroeste do Estado, a missa de 7º dia do presidente da Uniodonto Paraná e da Uniodonto Maringá, Eduardo Guimarães Junqueira de Andrade, que faleceu na tarde do dia 14, vítima de infarto. 

TRIGO: “Quebra” no RS prejudica exportações

A quebra da safra de trigo no Rio Grande do Sul - que, mesmo assim, deverá liderar a produção nacional do cereal este ano -, está provocando cancelamentos de contratos de exportação. Traders estimam que, com a oferta menor, os embarques gaúchos deverão ser cerca de 100 mil toneladas inferiores ao total previsto inicialmente. O volume equivale a 12,5% de um volume de 800 mil toneladas vendidas com antecipação. "A colheita está no início, mas alguns produtores já sinalizaram que não vão conseguir entregar o produto", diz um trader. Conhecidos como "washout", esses cancelamentos costumam ser definidos em consenso entre importador e exportador. Na maior parte dos casos, porém, deixa alguma vantagem financeira ao comprador, já que é o vendedor que não dispõe do produto.

Colheita - Muito demandado por países africanos que usam o cereal em substituição ao milho na composição de rações, o trigo do Rio Grande do Sul começou a ser colhido nas últimas semanas. Neste ano, o Estado passou a liderar o cultivo do cereal no país ao plantar 976,2 mil hectares, 4,7% mais que no ano passado, e superar o Paraná, que reduziu em 27% sua área, 761 mil hectares, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Origem - O problema relacionado à oferta gaúcha tem origem nas fortes chuvas que caíram sobre regiões produtoras do Estado nas últimas semanas, muitas vezes acompanhadas por vendavais e granizo. Na semana passada, a Emater-RS projetou queda de 10% na produtividade das lavouras, com tendência de piora.

Produção - Segundo a Empresa de Pesquisa e Extensão Rural do Estado, se essa projeção se confirmar a produção gaúcha de trigo atingirá, no máximo, 2,284 milhões de toneladas, queda de 10% em relação à projeção inicial. Em relação à colheita anterior, o "tombo" será de 17%.

Oferta mais apertada - Com a quebra no Rio Grande Sul - e a já anunciada redução de área plantada no Paraná, que deverá produzir neste ano 14,8% a menos do que na temporada passada, a oferta interna do grão ficará mais apertada em tempos de valorização da commodity no mercado externo. Nas principais bolsas americanas, as altas desde junho são de cerca de 35%.

Leilões - Com os leilões do cereal realizados pela Conab em agosto, os moinhos se abasteceram, mas os estoques disponíveis, na média, duram até meados de novembro, diz o presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih. Ou seja, em breve as indústrias terão que retomar compras. Produtores com trigo de boa qualidade estão pedindo de R$ 690 a R$ 700 por tonelada, diz Renan Magro Gomes, analista da consultoria Safras & Mercado. "Em torno de 70% da área paranaense já foi colhida, mas a comercialização está lenta".

Paridade de importação - O valor pedido pelo produtor no Paraná está dentro da paridade de importação do produto da Argentina. De acordo com cálculos do presidente do Moinho Pacífico, neste momento o trigo argentino vale cerca de US$ 345 por tonelada. Somando-se frete, serviços portuários e transporte do porto de Santos (SP) até o moinho em São Paulo, esse valor chega na indústria entre R$ 700 a R$ 710. "Hoje, um trigo de boa qualidade em Maringá vale R$ 670 por tonelada. É claro que o produtor quer puxar para cima esse valor para encostar na paridade", afirma Lawrence Pih.

Demanda - O Brasil deve produzir no ciclo atual em torno de 5 milhões de toneladas do cereal, 13,5% abaixo da safra passada. Como o consumo interno deve ser de 10,4 milhões de toneladas, estão previstas importação de 6,7 milhões de toneladas do cereal, segundo as estatísticas da Conab. (Valor Econômico)

MILHO: 'Corrida' acelerada em busca de variedades tolerantes à seca

milho 19 10 2012O setor agrícola está tentando tornar o milho mais robusto. Num momento em que o "Corn Belt" americano se recupera de uma das piores estiagens em décadas, as empresas que fornecem sementes do cereal estão produzindo variedades capazes de sobreviver com menor quantidade de água. É uma batalha de amplo espectro e elevados investimentos que abrange muitas frentes, desde o cruzamento de plantas até a manipulação de seus genes.

Aprimoramento adicional - Não há fórmula mágica, dizem pesquisadores. Mas mesmo aprimoramentos adicionais poderão ter bons resultados ante a magnitude e a importância da safra de milho. Avanços que produzem um aumento de apenas 1% na produtividade do milho podem ter "um enorme impacto econômico", diz David Lightfoot, geneticista da Universidade do Sul de Illinois. "É uma cultura que cresceu em algumas das áreas mais secas do Meio-Oeste, e para o qual o progresso gerará os maiores frutos".

Maior produtor e exportador - Os EUA são os maiores produtores e exportadores de milho do mundo, com uma safra que gerou US$ 76,5 bilhões em 2011, segundo o departamento de agricultura do país (USDA). O milho, além disso, afeta muitas áreas da economia - ao servir de base para a produção de adoçantes de alimentos, ração animal e etanol - e safras precárias podem ter grandes repercussões.

Técnicas - Por anos, grupos como Monsanto, DuPont e Syngenta usaram técnicas convencionais de aprimoramento genético e biotecnologia para criar um milho mais robusto, inclusive variedades híbridas dotadas de maior resistência diante de situações de escassez de água. Seu empenho - ao lado da melhoria das práticas de manejo - reduziu perdas de produtividade atribuídas à seca da safra de milho dos EUA em cerca de 1% ao ano nas últimas décadas, segundo estudo publicado em 2010 pela Universidade Estadual de Iowa.

Variedades - Mas, recentemente, as gigantes do ramo começaram a lançar variedades concebidas para resistir à seca. A Syngenta fez o um lançamento comercial restrito de uma dessas variedades nos últimos dois anos e pretende expandir a disponibilidade do produto para o plantio de 2013. A semente tem capacidade de elevar a produtividade em até 15% em relação a outros híbridos em quadro de estiagem "moderada a severa", afirma Wayne Fithian, gerente da empresa responsável pela novidade.

Estreia - Uma variedade da DuPont estreou no mercado no ano passado e foi plantado em 809,4 mil hectares no "Cinturão do Milho" em 2012. A DuPont Pioneer, o braço agrícola da múlti, diz que os dados da safra mostram que, em condições de seca, a produtividade da variedade é cerca de 8% superior à dos concorrentes. Diversos agricultores que plantaram variedades tolerantes à seca este ano dizem estar satisfeitos. Em Elgin, Nebraska, Philip Starman diz que voltará a cultivar a variedade da DuPont em 2013. "Pode-se dizer que ela deverá ser a última a morrer", afirma.

Versões avançadas - Tanto as sementes da Pioneer quanto as da Syngenta foram criadas por meio de versões avançadas de técnicas de aprimoramento genético tradicionais. Agora, a Monsanto trabalha no primeiro milho geneticamente modificado para tolerar a seca. Este ano, cerca de 250 agricultores americanos das Grandes Planícies plantaram esse milho a título de experiência, e a semente deverá ser lançada no mercado em 2013. Altos funcionários da Monsanto, que desenvolveu a semente em parceria com a Basf, dizem que o desempenho foi animador. Dados preliminares dos testes mostram que sua produtividade superou em 313,8 quilos por hectare a do híbrido tolerante à seca da concorrência.

Produtividade - Há anos, quando a Monsanto começou a falar publicamente de sua tecnologia de combate aos efeitos da seca, executivos da empresa previram que a produtividade do milho poderia crescer de 6% a 10% sobre a de outros híbridos. Mas uma porta-voz da Monsanto diz que a empresa não faz mais esse tipo de projeções.

Avanço - Se a semente produzir bons resultados, a iniciativa poderá representar um avanço. Modificar o milho de modo a torná-lo resistente à seca se mostrou um desafio maior do que criar plantas tolerantes a ervas daninhas ou insetos. Parte do problema é que a resistência à seca envolve várias partes da planta, o que significa envolvimento de milhares de genes.

Alguns críticos - e concorrentes da Monsanto - consideram que a tecnologia não está pronta e que a melhor resposta é o aprimoramento genético tradicional. Executivos da Syngenta dizem que só pretendem lançar um milho biotecnológico tolerante à seca bem depois de 2015, enquanto a Pioneer não planeja introduzi-lo antes da próxima década. (Valor Econômico)


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