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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2963 | 30 de Outubro de 2012

BANCO CENTRAL I: Tombini anuncia criação do Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito

tombini 30 10 2012 LargeUma nova conquista do cooperativismo de crédito foi registrada nesta segunda-feira (29/10), em Porto Alegre (RS). O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini, anunciou a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) durante o IV Fórum BC de Inclusão Financeira. “O objetivo é garantir os depósitos em cooperativas de crédito, além de, em um segundo momento, apoiar operações de assistência e suporte financeiro. Esse fundo será de abrangência nacional, independente e contará com a participação de todas as cooperativas de crédito que captam depósitos, além dos bancos cooperativos”, disse.

Construção conjunta - Em seguida, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a construção conjunta para criação do FGCC. “Foi um processo que contou com a participação do Banco Central, do Conselho Consultivo de Crédito e de todas as cooperativas do Sistema. Isso dá ainda mais força para o fundo, que terá um papel fundamental para vencermos a barreira dos 2% no Sistema Financeiro Nacional, levando o acesso aos serviços e produtos financeiros a um número ainda maior de pessoas”, disse o dirigente.

Inclusão Financeira – Durante o seu pronunciamento, Tombini também falou sobre a importância do setor para o crescimento do país. Segundo ele, as cooperativas são instrumento essencial ao processo de inclusão financeira e de geração de emprego/renda. Ele elogiou todas as cooperativas brasileiras, representadas no evento pelo presidente do Sistema OCB. “Em junho de 2012, o setor atingiu a marca dos 6 milhões de associados, com mais de 4,8 mil pontos de atendimento e um volume de operações de 40 bilhões, correspondendo a um incremento de 40% em relação a dezembro de 2010. Em dez anos, o crescimento foi de mais de 600%”, destacou o ministro.

Marcos determinantes - O presidente do BC ressaltou, ainda, marcos determinantes à evolução do cooperativismo de crédito no Brasil. São eles: 1) adoção dos princípios de boa governança;  2) sanção da Lei Complementar 130/2009, que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo; 3) criação de novos tipos de cooperativas de crédito, como as de livre admissão, e da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC), dentre outros pontos.

Sistema OCB – Também acompanham o evento, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, os gerentes do Ramo Crédito e de Relações Institucionais, Sílvio Giusti e Tânia Zanella, respectivamente, além de outros representantes do setor. (Informe OCB)

 

Clique aqui e acesse na íntegra o discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini

Clique aqui e acesse na íntegra a resolução do Banco Central que institui o Fundo Garantidor do Cooperativismo de crédito 

 

BANCO CENTRAL II: BC lança moeda comemorativa ao Ano Internacional das Cooperativas

Ano Internacional Moeda 30 10 2012SmallO Banco Central lançou nesta segunda-feira (29/10), no IV Fórum sobre Inclusão Financeira, em Porto Alegre, moeda comemorativa em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas. Cunhada em prata e com valor de face de R$5, a moeda traz no anverso a logomarca oficial do evento, além da legenda “Ano Internacional das Cooperativas”. No reverso, destaca-se uma ilustração do globo terrestre sustentado por três pares de mãos, em alusão ao trabalho cooperativo. O slogan oficial do evento “Cooperativas constroem um mundo melhor” e a legenda “Brasil” completam a composição.

Promoção  do cooperativismo - Ao instituir o ano de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, a Organização das Nações Unidas visa promover o cooperativismo como instrumento de desenvolvimento socioeconômico e redução da pobreza. No Brasil, existem hoje 6.586 cooperativas e aproximadamente dez milhões de cooperados, em 13 diferentes ramos de atuação.  “Essa é uma mostra da importância das cooperativas para o desenvolvimento socieconômico dos cooperados e das comunidades onde atuam é a declaração, pela ONU, do ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Nesse sentido, ao final do dia de hoje o Banco Central promove o lançamento da moeda comemorativa alusiva ao Ano Internacional das Cooperativas, celebrando, por oportuno, o desenvolvimento e o crescimento do segmento nos últimos anos”, afirmou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. (Com informações do Banco Central do Brasil)

Clique para ver imagem da moeda.

Como adquirir a moeda:

 Quanto custará a moeda?

A moeda comemorativa custará R$ 180,00.

O pagamento pode ser feito com cheque ou cartão?

Não. O pagamento deverá ser em dinheiro.

Onde comprar?

A moeda poderá ser adquirida no IV Fórum Banco Central de Inclusão Financeira e a partir do dia 30/10 nos guichês de atendimento do departamento do Meio Circulante (veja abaixo a lista com os endereços dos prédios das regionais do BC e os horários de funcionamento).

É possível comprar a moeda comemorativa pela internet?

Sim, por meio do sítio do Banco do Brasil, no endereço http://www.bb.com.br/. Neste caso, a moeda poderá ser comprada com débito em conta (para os correntistas do BB) ou com boleto bancário. Não será aceito cartão de crédito.

Regionais do BC:

Belém (PA) - Boulevard Castilhos França, 708. Telefone: (91) 3181-2099
Belo Horizonte (MG) - Av. Álvares Cabral, 1605. Telefone: (31) 3253-7054
Brasília (DF) - SBS, quadra 3, bloco B, 2.º subsolo. Telefone: (61) 3414-2254
Curitiba (PR) - Rua Cândido de Abreu, 344. Telefone: (41) 3281-3210
Fortaleza (CE) - Av. Heráclito Graça, 273. Telefone: (85) 3308-5470
Porto Alegre (RS) - Av. Alberto Bins, 348. Telefone: (51) 3215-7382
Recife (PE) - Rua da Aurora, 1259. Telefone: (81) 2125-4229
Rio de Janeiro (RJ) - Av. Rio Branco, 30. Telefone: (21) 2189-6281
Salvador (BA) - Av. da França, s/nº - anexo B do Banco do Brasil. Telefone: (71) 2109-4750
São Paulo (SP) - Av. Paulista, 1804. Telefone: (11) 3491-6557

EXPORTAÇÕES: BRDE quer incentivar vendas de frango para a China

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) vai iniciar preparação técnica para uma missão comercial à China. O objetivo é ampliar as vendas de frango de cooperativas e empresas avícolas para o país asiático. De acordo com a diretoria da instituição, técnicos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) identificaram uma crescente demanda chinesa por carne de frango, o que abre possibilidades para os produtores brasileiros. “Os estados do Sul, em especial o Paraná, podem aproveitar esse momento e acessar e ampliar a participação nas exportações no mercado chinês”, afirmou o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE, Nivaldo Assis Pagliari, que esteve na manhã desta terça-feira (30/10) na sede do Sistema Ocepar. Acompanhava o diretor, o gerente de Recuperação de Créditos Werner Tschoeke. Os dois executivos foram recebidos pelo presidente João Paulo Koslovski.

Estratégia - Segundo Pagliari, o BRDE atuará em parceria com a Ocepar e a Secretária de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) para criar uma agenda preparatória de uma missão comercial à China. “Vamos fazer um trabalho de avaliação técnica e construção de uma estratégia segura, com união de forças com as cooperativas para que possamos realizar uma missão de resultados no promissor mercado chinês”, disse. O diretor afirmou ainda as datas só serão definidas e divulgadas depois de reuniões e ajustes técnicos entre os parceiros. “A visita à Ocepar tem o objetivo de trocar informações e ampliar a sinergia que temos com as cooperativas, nesse caso com ênfase ao setor avícola”, finalizou.

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FÓRUM TRIBUTÁRIO: Evento reúne cerca de 60 participantes em Curitiba

O Sistema Ocepar realizou, na manhã terça-feira (30/10), em Curitiba, a primeira edição do Fórum Tributário. O evento foi aberto pelo superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, e contou com a presença de cerca de 60 pessoas, ente advogados, contadores e profissionais da área de Recursos Humanos das cooperativas paranaenses. Também participaram a analista de Relações Institucionais, Fabíola da Silva Nadder Motta, e o analista tributário Adson Oliveira Borges de Souza, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o assessor da diretoria da Ocepar, Wilson Thiesen, o advogado da Fecoopar, Anderson Lechechem, que também atuam como vogais no Conselho de Contribuintes da Secretaria de Estado da Fazenda, a assessora jurídica da Fecoopar, Lusia Massinhan, e o superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa.

Palestras – A primeira palestra foi ministrada pelo membro do Conselho de Contribuintes da Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná, Gilberto Gilberti, que falou sobre os principais problemas constatados pelo Conselho de Contribuintes na análise e julgamento dos processos das cooperativas. Na sequência, o assessor tributário do Sistema Ocepar, Marcos Antônio Caetano, tratou sobre a desoneração da folha de pagamento prevista na Lei Federal nº 12.546/2011 e na Medida Provisória nº 582. Ele também falou sobre a desoneração em insumos agropecuários nas cadeias produtivas, com base nas leis nº 12.058/2009 e 12.350/2010. 

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EAD: Sescoop/PR promove primeira capacitação a distância de instrutores

ead 30 10 2012O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) está promovendo a capacitação da primeira turma do curso a distância (EAD) “Introdução ao Cooperativismo”, destinado aos instrutores que possuem cadastro na entidade. As aulas iniciaram no dia 16 de outubro e as atividades estão sendo coordenadas pelo analista em Desenvolvimento Cooperativista do Sescoop/PR, Guilherme Gonçalves. “A primeira turma está entrando na fase final do curso. O que mais me chamou atenção foram os debates criados durante os Fóruns, os instrutores contribuíram com suas experiências e conhecimentos, o que enriqueceu o aprendizado coletivo.”

Outras turmas – Ainda de acordo com ele, outras três turmas estarão sendo treinadas simultaneamente nesse ano. Os analistas de Desenvolvimento Humano e de Desenvolvimento e Autogestão das regiões farão o acompanhamento dessas turmas. Ao todo, serão capacitados 60 instrutores em 2012. O curso tem duração de três semanas e o conteúdo trata do surgimento do cooperativismo mundial; órgãos de representatividade do cooperativismo; símbolos do cooperativismo, além de valores, princípios e diversos conceitos ligados ao setor cooperativista.

CIPA: Colaboradores do Sistema Ocepar são orientados sobre prevenção de acidentes

Onze colaboradores da Ocepar e do Sescoop/PR, entre eles, membros das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa) das duas entidades e profissionais de outros setores, estão participando, nesta terça e quarta-feira (30 e 31/10) de um curso sobre prevenção de acidentes. O instrutor é Geraldo Maria Bertoldi, da empresa Reviver Saúde. Ele está repassando informações sobre métodos de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho, além de noções de acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na empresa, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, primeiros socorros, prevenção e combate a incêndios, entre outros itens. 

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CREA/PR: Técnicos das cooperativas participam do Seminário de Eficiência Energética

Técnicos que fazem parte do Fórum de Energia das cooperativas do Paraná participam, nos dias 5 e 6 de novembro, do Seminário de Eficiência Energética - Desafios na Busca da Sustentabilidade, promovido pelo Crea-PR, na Universidade Positivo, em Curitiba. O assessor de meio ambiente da Ocepar, Silvio Krinski, será um dos debatedores do painel “Empresas”, que vai reunir ainda representantes da Fiep, ACP e APINE. Ao todo serão realizados quatro painéis no evento.  A solenidade de abertura acontecerá às 19h do dia 5, seguida de programação no dia 6, coordenada pelo Grupo de Trabalho (GT) em Eficiência Energética, criado dentro do Crea-PR há dois anos.

Desafios - “Os desafios no caminho da sustentabilidade são constantes e o tema Eficiência Energética é uma das inúmeras vertentes que a engenharia pode correlacionar à sustentabilidade”, disse o presidente do Crea-PR, engenheiro civil Joel Krüger. “A busca pela presença e pela efetiva participação de profissionais no planejamento, execução e manutenção de obras e serviços é um dos comprometimentos deste Conselho. E, especificamente para Eficiência Energética, o Crea-PR apresenta-se como Conselho Regional pioneiro na fiscalização dessas atividades”, finaliza Krüger.

Programação - Na programação do evento do dia 06 estão previstos os painéis Regulatório e Normativas, mediado pelo engenheiro eletricista Sérgio Luiz Cequinel Filho (da Companhia Paranaense de Energia – Copel), com participação de representantes da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), ABNT NBR ISO 50001:2011 e Eletrobrás (Procel); Setor de Energia, mediado por Aldino Beal com representantes da Copel, Itaipu Binacional, Petrobras/REPAR e Plano Estadual de Energia Elétrica 2030; Empresas (Indústria e Comércio), mediado pelo ouvidor do Crea-PR, engenheiro eletricista Rolf Meyer com profissionais da Fiep-PR, ACP-PR, APINE e Sistema Ocepar e Financiamento e Projetos, mediado pelo diretor tesoureiro do Crea-PR, engenheiro civil André Gonçalves, com participação do BRDE, Caixa Econômica, LACTEC e JETRO. (Com informações do Crea-PR)

forum energetico 30 10 2012

EVENTO: Congresso Brasileiro de Direito Socioambiental, lideranças e sustentabilidade

Será realizado, nesta quarta e quinta-feira (31/10 e 01/11), no Pequeno Auditório do Teatro Positivo, em Curitiba, o Congresso Brasileiro de Direito Socioambiental, lideranças e sustentabilidade. O evento corresponde ao 9º Congresso Paranaense de Direito Ambiental. De acordo com os organizadores a ideia é promover o conhecimento especializado, combinando a integração de lideranças dos setores público (executivo, legislativo e judiciário), privado, e terceiro setor, para que possam compreender suas necessidades, unir esforços, e promover políticas de colaboração mútua em favor da sustentabilidade das questões socioambientais, sem deixar de lado a continuidade da atividade econômica.

Clique aqui e acesse a programação completa do evento

FÓRUM COOP 2012: Evento fará resgate histórico da cultura do trigo

ForumCoop 30 10 2012O evento de encerramento das comemorações do Ano Internacional das Cooperativas, o Fórum Coop 2012, transportará os visitantes e participantes para o início do século passado. Além da encenação com mais de 100 pessoas caracterizadas na Vila Histórica, do Parque Histórico de Carambeí, será realizada uma colheita de trigo mostrando-a em suas diversas fases: manual, semimanual, mecânica e atual.

Data e local - O Fórum Coop ocorrerá nos dias 22, 23 e 24 de novembro na cidade berço do cooperativismo no Brasil, Carambeí, no Paraná, de onde surgiu a primeira cooperativa de produção no país, a Batavo. O evento faz parte do calendário oficial da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), para encerrar este ano alusivo ao cooperativismo, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Resgate Histórico – Munidos de ceifas, colhedores vestindo roupas de época estarão ladeados pelas mais modernas colheitadeiras. A chamada “Festa da Colheita” será o ponto alto da encenação histórica e apresentará a evolução tecnológica que ocorreu na agricultura.

Encenação - Além da colheita, cerca de 100 voluntários da comunidade, também caracterizados, encenarão o dia a dia no início dos anos 1900. Aproveitando a estrutura do Parque Histórico de Carambeí que é um dos maiores museus a céu aberto do Brasil, que conta com uma Vila Histórica em tamanho real, esses atores darão vida à igreja, à escola, à ferraria e aos demais espaços. (Assessoria de Imprensa)

COAMO: Premiação dos vencedores do Concurso Cultural acontece nesta terça-feira

O Projeto Atlas Ambiental Campo Mourão foi promovido durante vários meses com o patrocínio da Coamo e Basf, sendo uma iniciativa da Mata Viva, Fundação Espaço Eco, com a relevante participação e apoio do Município com o Núcleo Regional de Ensino (NRE) em âmbito das escolas estaduais, e da Secretaria Municipal de Educação, a nível municipal.

Escolha - A cidade de Campo Mourão foi escolhida pela Basf através da Coamo para sediar de forma inédita este projeto no Paraná. O Atlas Ambiental de Campo Mourão é um projeto gerido pela Fundação Espaço ECO com duração de dois anos que auxiliou cerca de 60 professores e beneficiou mais de 6 mil alunos nas categorias de 6º e 7º ano, e 8º e 9º ano, que estudam em 16 escolas nas redes pública e municipal.

Premiação - Para coroar o trabalho desenvolvido com o Atlas Ambiental foi criado concurso cultural com o tema “Em que Campo Mourão eu quero viver!” e desenvolvido nas escolas durante vários meses, mediante cronograma previamente estabelecido. Na última semana aconteceu o julgamento dos 18 trabalhos finalistas do Concurso Cultural “Em que Campo Mourão eu quero viver!” e nesta terça-feira (30/10) às 15 horas haverá o evento de encerramento da primeira fase e a premiação aos vencedores do Concurso. A comissão julgadora foi composta por Cida Freitas, Edina Simionatto, Francisco Pinheiro, Cícero de Souza e Marley Formentini.

Conhecimento - Com o Atlas Ambiental, a criatividade, envolvimento e dinamismo dos professores, os alunos aumentaram seus conhecimentos sobre história, geografia, ciências e temas socioambientais, levando em conta aspectos globais e regionais, que fazem parte do universo da criança.

Categorias - Os trabalhos foram realizados em duas categorias, com produção de ilustrações em cartolina, pertinentes ao tema e poderiam utilizar de materiais e técnicas artísticas, com total liberdade para expressão da sua criatividade. (Imprensa Coamo)

BATAVO: Noite Festiva contou com a apresentação da Família Lima

Na noite da última sexta-feira (26/10), a Batavo Cooperativa Agroindustrial promoveu uma Noite Festiva para associados, colaboradores e familiares no novo espaço de eventos do Parque de Exposições Batavo. O evento comemora a fase de retorno da Batavo na linha de lácteos, com a marca Frísia, além de investimentos na área de trigo, com a construção de um moinho em Ponta Grossa.

Homenagens - O evento teve início com a premiação de 27 associados que completam 25, 30, 35, 40 e 55 anos de cooperativismo. De acordo com o presidente, Renato Greidanus, no discurso de abertura, os homenageados passam um legado de contribuição ao cooperativismo paranaense, motivando os novos associados que ingressaram neste ano. Após a entrega dos troféus, foi servido um jantar especial aos convidados.

Show - Mais de 1.300 pessoas puderam apreciar composições inéditas da Família Lima, assinadas por Lucas Lima, e outras clássicas arranjadas para um contexto mais atual, como “Sonata para violino solo no. 1 de Bach” e “Dança do Sabre”. O show especial para a família Batavo envolveu a todos com a descida dos integrantes junto da plateia.

Bons resultados - A Cooperativa Batavo celebra um novo crescimento que terá ao final de 2012. Ainda de acordo com o presidente, Renato Greidanus, o resultado de todo este trabalho está numa cooperativa sólida, com participação marcante e histórica no cooperativismo paranaense. Exemplo disso, estão sendo os inúmeros investimentos em novas unidades, indústrias e parcerias intercooperativas, fruto do entendimento a cerca da importância que é levar o cooperativismo para novos mercados, contribuindo para a sociedade em geral com mais postos de trabalho e renda, viabilizando a produção de nossos associados. “Ano a ano percebemos e vivenciamos importantes conquistas e as inúmeras transformações econômicas e sociais que elas proporcionam nas regiões onde estamos presentes. Esta força cooperativista se faz com a união de nossos associados e colaboradores”, registra o presidente. (Imprensa Batavo)

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INTEGRADA: Cooperativa estreia no mercado de suco de laranja

No mesmo ano em que a Cocamar, cooperativa de Maringá, vendeu sua indústria de suco de laranja para a Louis Dreyfus, a Integrada, de Londrina, norte do Paraná, está estreando no segmento. Os primeiros testes de esmagamento começaram na sexta-feira (26/10) e, após ajustes finais, 250 mil caixas de 40,8 quilos cada da fruta devem ser processadas em 2012. O número poderá subir para 800 mil caixas em 2013 e para 2 milhões em 2015.

Investimentos - Os investimentos na fábrica, que foi erguida em Uraí, distante 50 quilômetros da sede, somaram R$ 15 milhões. Katsumi Sergio Otaguiri, diretor da área industrial, lembra que o projeto foi iniciado em 2007, quando produtores de grãos enfrentavam problemas de preço e quebras por problemas climáticos.

Opção de diversificação - "Fizemos estudos e a citricultura apareceu como uma boa opção de diversificação", conta. O plantio começou em 2008 e hoje há 2 mil hectares com laranja na área da cooperativa. A intenção era ter 5 mil hectares, o que não aconteceu ainda devido à forte alta das cotações dos grãos.

Previsão - Otaguiri diz que a construção da indústria de sucos estava prevista para 2013 e os esmagamentos deveriam começar em 2014, mas no ano passado a Integrada teve dificuldade para processar laranjas produzidas por associados. Das 120 mil caixas colhidas, 20 mil foram vendidas no varejo e 100 mil foram esmagadas na indústria que era da Cocamar. Como havia a previsão de chegar a 350 mil caixas em 2012, a fábrica foi antecipada e as obras duraram 135 dias. Mesmo assim, 100 mil caixas da fruta tiveram de ser vendidas. E o mercado não está bom para o produtor.

Preço - Se, no ano passado, o preço da caixa ficou perto de R$ 15, caiu pela metade em 2012. A Integrada vai adiantar R$ 5 ao produtor e, no encerramento do ano, pagará a diferença. No começo, a fábrica vai gerar 25 empregos e funcionará em um turno. A produção será exportada e os contratos estão em negociação. O faturamento previsto no segmento é de R$ 13 milhões em 2013. A Integrada tem 6,7 mil associados e faturou R$ 1,3 bilhão em 2011. Ela já tem fábrica de fiação de algodão e de ração e está investindo também em uma nova indústria de derivados de milho, orçada em R$ 50 milhões, no município de Andirá, que deve entrar em operação em agosto de 2013.

Unidades - A Integrada possui duas unidades arrendadas para processamento de milho para a indústria de alimentos (como cereais matinais) e bebidas (cervejas). Hoje, envia para essas indústrias 12 mil toneladas do grão por mês, volume que vai saltar para 25 mil toneladas. Otaguiri explica que atualmente a indústria responde por 15% a 18% do faturamento da cooperativa e, com os investimentos em andamento, a intenção é chegar 25%. Sobre a laranja, ele avisa que se trata de um projeto de longo prazo. "Deve haver mais adesão de produtores", diz. Atualmente, 112 associados da cooperativa cultivam a fruta. Feita em módulos, a fábrica poderá ser ampliada. (Valor Econômico)

UNIODONTO CURITIBA: Colaboradores participam de treinamento sobre comunicação e oratória

Aproximadamente 60 colaboradores da Uniodonto Curitiba, muitos deles recém contratados pela cooperativa, participaram, nos dias 9 e 10 de outubro, do treinamento “Comunicação e Oratória Eficaz”, realizado no Sistema Ocepar, em Curitiba. O curso foi ministrado por Fabiano Luiz Brasil, da F.Brasil Consultoria e Treinamento. Estiveram envolvidos funcionários de todos os setores.

Tópicos - Segundo Fabiano, foram trabalhadas as questões de competência, habilidades e atitudes em relação à oratória empresarial. “A participação foi muito boa em todas as dinâmicas. Os colaboradores compraram a ideia. Cada participante se apresentou pelo menos quatro vezes em frente aos demais”, diz Fabiano. “Todos estão aptos a ser multiplicadores do que aprenderam no treinamento. Assimilaram bem e podem colocar em prática e repassar o conhecimento”, completa o instrutor.

Fundamental - Segundo o colaborador Carlos Augusto Dancini, do GRC, o treinamento foi fundamental. “A maioria trabalha em relacionamento com o público. Foram debatidas várias ideias para se portar em frente ao público. Foi bem interativo e produtivo”, diz Carlos. Boa parte dos trabalhos foi focada em dinâmicas na área de comunicação.

Importância - A colaboradora Silvia Brunetti está há três semanas no departamento de Marketing da Uniodonto Curitiba e destaca a importância do treinamento. “É importante para que possamos aprender a nos relacionar melhor. Todas as áreas estão interligadas, então o que aprendemos é fundamental para o funcionamento da empresa”, declara.

Sorteio do livro - Ao final das atividades dos dois dias – em cada dia um grupo de colaboradores participou das atividades, promovidas em período integral – foi sorteado o livro “Oportunidades disfarçadas” do Publicitário Carlos Domingos. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

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ALEP: Deputados aprovam novo prazo para identificação de depositários do BHC

alep 30 10 2012Em primeiro turno de votações foi aprovada na sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (29/10) a proposição de nº 983/11, do deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), que estabelece prazo para a identificação de quem mantém sob sua guarda o inseticida BHC (hexaclorobenzeno) ou qualquer outro agrotóxico proibido por lei. O projeto ressalta que as pessoas físicas ou jurídicas que se cadastrarem como depositários destes produtos químicos ficarão desde logo isentas de quaisquer sanções cíveis, penais ou administrativas.

Proposta - Segundo a proposta, ficará instituído, quarenta e cinco dias após a publicação da lei, um período de doze meses consecutivos para que as pessoas que tenham sob sua guarda o BHC, ou qualquer outro agrotóxico proibido por lei, apresentem, junto aos escritórios da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) ou do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), ou nas cooperativas rurais e sindicatos rurais, a declaração de posse. Esse documento deve descrever o tipo ou tipos de agrotóxicos; período estimado em que estão depositados ou armazenados; quantidade, ainda que estimada, dos produtos químicos; e condições em que estão armazenados.

Danos irreversíveis - Cheida explica que o hexaclorobenzeno é um produto organoclorado que provoca danos irreversíveis à saúde. Por isso, encontra-se proibido há quase 30 anos. Já em 2009 o parlamentar, em parceria com a deputada federal Rosane Ferreira (PV), que na época exercia o cargo no Parlamento estadual, apresentou um projeto estabelecendo prazo para que as pessoas entregassem esses produtos aos órgãos públicos. A iniciativa foi transformada na Lei nº 16.082. Na época, o Governo do Estado chegou a recolher 481,5 toneladas dos produtos declarados, mas a estimativa é que ainda existam 2,5 a 3,5 mil toneladas. “Ao tornar os agricultores parceiros, encontramos o caminho mais preciso para eliminar os agrotóxicos proibidos de uma vez por todas”, defende Cheida.

Prazo insuficiente - “Todavia, o prazo estabelecido por essa Lei não foi suficiente para a entrega do produto pelos agricultores e também os órgãos responsáveis não tiveram tempo hábil para recolhê-lo”, acrescenta o parlamentar. Assim, ele está agora propondo um novo prazo para que se finalize a entrega do BHC, “com ganho enorme para o meio ambiente e a vida”, sublinha. (Imprensa Alep)

ATLAS RURAL: Campo avança com mais capital intelectual

atlas rural 30 10 2012Nas últimas três décadas, a agricultura brasileira passou por uma reestruturação na forma de administrar as propriedades. O setor dominado pelas máquinas e insumos agora também exige capital intelectual do agricultor. Apesar do baixo índice de escolaridade (apenas 18,58% dos produtores têm ensino médio ou superior no Brasil), o homem do campo está mais preparado para comandar maquinário de alta precisão, conhecer as modernas técnicas de plantio e acompanhar as informações dos mercados local e internacional para comercializar a produção.

Atlas - O novo perfil do agronegócio brasileiro está no Atlas do Espaço Rural Brasileiro, que usa dados do Censo de 2006 e acaba de ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo retrata que o amadorismo deu lugar à era do conhecimento, apontou o órgão de pesquisa. Ou seja, o agricultor que antes utilizava a enxada para preparar a terra agora lida com novos sistemas de irrigação, biotecnologia e o plantio de precisão.

Conhecimento - Em Pato Branco, Sudoeste do estado, Eucir Brocco, 47 anos, faz parte da parcela de agricultores que investe em conhecimento voltado ao negócio. No currículo, além de uma série de palestras e “dias de campo”, Brocco realizou quatro viagens internacionais (duas para os Estados Unidos e duas para a Europa) onde conheceu técnicas que, posteriormente, foram implantados nas suas lavouras de soja, milho, feijão e trigo na propriedade de 200 hectares.

Experiência adquirida - “Às vezes, as pessoas perguntam qual a minha formação. Respondo que são as experiências que adquiro visitando outras áreas, empresas e produtores”, diz Brocco, que tem o ensino médio completo. “Hoje tenho conhecimento para assessorar outros agricultores da região e indicar formas de plantio e produtos”, complementa.

Formação contínua - Para Brocco, o processo de formação precisa ser contínuo. O agricultor planeja começar o treinamento de lideranças, promovido pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), no próximo ano. Caso o projeto se concretize, serão três anos visitando lavouras norte-americanas, da Argentina, Canadá, China, Rússia e no velho continente.

Juventude - A mudança de comportamento também pode ser notada principalmente na nova geração de agricultores. Em Vera Cruz do Oeste, distante 55 quilômetros de Cascavel, Oeste do Paraná, o produtor de soja e frango José Cândido da Silva, 55 anos, decidiu investir na formação do filho Fernando, 18 anos. O jovem completou o curso técnico agrícola e está cursando a faculdade de desenvolvimento de sistema.

Transferência - “Eu transferi a necessidade de adquirir conhecimento que o mercado exige para o meu filho. Tudo o que ele fala eu coloco em prática”, conta Silva, que terminou o primário em 1969 e nunca mais voltou a sala de aula. “Por aqui, muitos filhos de agricultores estão querendo ficar no campo e se preparando para isso”, complementa.

Máquinas tornam trabalho mais rápido - O Atlas Rural ainda mostra que os agricultores brasileiros investiram em maquinário agrícola para aumentar a produtividade. Segundo Censo, até 2006 havia pouco mais de 820 mil tratores e 116 mil colheitadeiras nas áreas agrícolas do território nacional. Nos últimos cinco anos, mais 229 mil tratores e 20 mil colheitadeiras foram adquiridas, elevando a frota nacional para mais de 1 milhão de unidades.

Renovação da frota - “Eu praticamente renovei a minha frota de máquinas nos últimos sete anos. É preciso investir para aumentar a produtividade”, conta o produtor de soja Eucir Brocco, dono de uma colheitadeira, quatro tratores, duas plantadeiras, um pulverizador e uma semeadeira. As máquinas não só reduziram o número de pessoas trabalhando no campo. Também tornaram a vida na agricultura mais confortável, inclusive com mais tempo para qualificação. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA I: Recuperação e expansão no PR e MT

expedicao safra 30 10 2012Líderes na produção de grãos, Paraná e Mato Grosso, são os pontos de partida das viagens nacionais da Expedição Safra 2012/13. Depois de acompanhar a colheita nos Estados Unidos (agosto e outubro) e conferir que o estrago provocado pela seca nas lavouras norte-americanas abre mercado e justifica o cultivo de uma safra recorde no Brasil, o projeto do Agronegócio Gazeta do Povo acompanha o plantio da soja e do milho de perto em todas as regiões produtoras do país. Juntos, os dois estados consolidam apostas que elevam a produção nacional de grãos em 9,8%, conforme estimativa prévia da Expedição.

Aposta - Responsáveis por metade da produção brasileira de soja, Paraná (19%) e Mato Grosso (30%) reduzem área de todas as culturas de verão importantes para apostar na oleaginosa. Depois da seca do verão passado, os paranaenses retomam a linha de crescimento e os mato-grossenses se superam, com previsão inicial de 15,05 milhões e 23,95 milhões de toneladas de soja, respectivamente. Esses volumes são 38,6% e 8,7% maiores que os alcançados de 2011/12 na cultura, que representa 45% da safra nacional de grãos. No milho, mesmo com corte de 10% na área de verão, o Paraná tende a recuperar a posição de maior produtor, que perdeu para Minas Gerais um ano atrás. A meta dos produtores é atingir 6,75 milhões de toneladas, 430 mil a mais que o volume previsto para o estado do Centro-Oeste. Mato Grosso, que planta o cereal no inverno, começa a projetar novo aumento na área de cultivo.

Produção - Considerando o ciclo 2012/13 inteiro, soja e milho podem atingir 150 milhões de toneladas (participação de 83% na safra nacional de grãos). Com expansão de 20% no potencial de produção da oleaginosa e de 1,5% no do cereal na colheita de verão, o Brasil deve chegar a 182 milhões de toneladas de grãos na temporada, volume que supera o recorde de 2011/12 em 9,8%, estima a Expedição Safra. Enquanto Mato Grosso se consolida como o maior produtor nacional de grãos, o Paraná garante a liderança na produção total de  milho (1ª e 2ª safras).

Atraso - As equipes que estão a campo confirmam o atraso no plantio em Mato Grosso e no Paraná devido à escassez de chuvas. Em Sapezal (Oeste), por exemplo, boa parte dos produtores espera a poeira baixar, com chuvas fracas de 5 a 10 milímetros ao dia para avançar com as plantadeiras. No Paraná, que também pretendia antecipar o cultivo de verão ao máximo para, em seguida, dar a largada à safra de inverno, o plantio ganha velocidade com chuvas expressivas intercaladas por dias de sol em todas as regiões.

Além de conferir os trabalhos de campo e as expectativas do setor, a Expedição Safra vai colocar em pauta um tema central em ano de supersafra: a logística que envolve armazenagem, transporte e embarque portuário.  Com mais de um terço da produção de soja vendido antecipadamente, o setor coloca à prova uma estrutura limitada, mas em fase de investimentos.

Sobre a Expedição Safra - Na estrada desde o ciclo 2006/07, a Expedição Safra realiza um levantamento técnico-jornalístico da produção de grãos da América do Sul à América do Norte. A sondagem periódica ocorre em 13 estados brasileiros, mais as regiões produtoras dos Estados Unidos, Paraguai e Argentina. Para ampliar a discussão de mercado, nas últimas duas safras os técnicos e jornalistas ampliaram o trabalho de campo com incursões à Europa (Alemanha, Holanda, Bélgica e França) e China. E nesta temporada desembarca na Índia. Desenvolvida pela Gazeta do Povo, do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), na edição 2012/13 a Expedição conta com apoio técnico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Toyota, com patrocínio do grupo Ceagro/LosGrobo, Governo do Paraná, New Holland, Caixa, UPL/DVA, Intacta RR2 PRO e Seara. Mais informações: www.expedicaosafra.com.br. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA II: Oferta de semente garante expansão do plantio

A queda na produção de sementes, reflexo da estiagem do verão passado, não é motivo de preocupação no campo. Mesmo com o aumento da área de plantio de soja, os agricultores estão encontrando a quantidade necessária de cultivares. A falta de variedades de ciclo precoce não deve impedir que a colheita ultrapasse 81 milhões de toneladas, conforme projeção da Expedição Safra Gazeta do Povo.

Disponibilidade - De acordo com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) e a Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem), não há registro, por parte de cooperativas e produtores, da falta de sementes. A quantidade disponível do insumo no mercado é semelhante a da safra passada. No Paraná, a Apasem calcula produção de 200 mil toneladas para esta safra, contra 210 mil toneladas na temporada anterior.

Informações - “Não temos informação de falta”, diz Narciso Barison Neto, presidente da Abrasem. “Houve a diminuição da produção em alguns lugares como a região Oeste [do Paraná], onde tivemos retração de 700 mil sacas [de 50 quilos] para 360 mil sacas. Mas ocorreu a compensação em outras partes do estado”, complementa o diretor executivo da Apasem, Eugênio Bohatch.

Coamo - É o caso da cooperativa Coamo, de Campo Mourão, que produz semente de soja para fornecer aos 24 mil associados. A empresa conseguiu recuperar as perdas em áreas produtoras atingidas pela estiagem com o incremento em outras regiões. “Aqui está tranquilo”, afirma Roberto Destro, responsável pelo departamento de sementes da cooperativa.

Outros estados - A garantia no fornecimento também é observada em outros estados. O gerente técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso, a Aprosoja-MT, Nery Ribas, percorreu o estado nas últimas semanas e não registrou nenhum caso de agricultor sem semente. “Não houve relato da falta de cultivares com os produtores que conversamos”, diz. Segundo Ribas, a reclamação dos produtores de soja é referente à data de entrega. “Em alguns casos o grão chegou na véspera do plantio. Também teve casos de sacas que vieram com dois quilos a menos que o anunciado”, relata.

Qualidade - Se o oferta não é problema, a qualidade das sementes nesta safra pode deixar a desejar. Os 70 dias sem chuva na safra anterior, a alta temperatura e a baixa umidade do ar interferiram no desenvolvimento dos grãos. O que poderá interferir na próxima colheita, com um potencial de produção menor. “A qualidade do grão foi afetada, tanto que alguns lotes foram reprovados. O reflexo pode ocorrer na produtividade”, diz Marcelo Steffen, gerente comercial da BrasMax, empresa especializada no desenvolvimento de cultivares de soja.

Queda - A empresa registrou, em média, queda de 13% na produção de sementes. No Paraná, o índice foi de 10%, enquanto no Rio Grande de Sul, o estado mais afetado pela estiagem, bateu na casa dos 17%. A Brasmax tem 95% do seu mercado consumidor na Região Sul e em Mato Grosso do Sul. As empresas Monsato e Dow AgroSciences foram procuradas pela reportagem, mas não informaram qual sua avaliação sobre o assunto.

Entrega de fertilizante continua atrasada - O fornecimento de sementes está garantido para a atual safra, mas os produtores de soja encontram dificuldade para conseguir adubo. Em diversos estados, há relatos de atraso na entrega ou até mesmo cancelamento por parte dos fornecedores, que não estariam conseguindo atender a alta demanda, reflexo do crescimento da área de plantio da oleaginosa.

Dificuldades - “As empresas estão alegando dificuldades na entrega. O atraso passa de 30 dias. A solução encontrada pelo produtor está sendo partir para outros fornecedores”, conta o gerente técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Nery Ribas.

Porto - Parte do fertilizante que será utilizado na safra 2012/13 está parada no Porto de Paranaguá, porta de entrada de 40% de todo o insumo deste tipo utilizado no país. Até o início da tarde desta segunda-feira (29/10), mais da metade dos 49 navios que estavam ao largo da Baía de Paranaguá à espera para atracar estava carregada com o produto. Há embarcações esperando há mais de 70 dias.

Outras causas - Outras causas apontadas pelo setor para o desabastecimento no campo são a greve dos fiscais agropecuários, que dificulta a liberação da carga, o aumento da área de plantio de soja e a nova Lei do Caminhoneiro. As regras que entraram em vigor em junho passado, segundo a própria categoria, diminui a produtividade do caminhão. A jornada de trabalho está limitada a 10 horas para os contratados e a 12 horas para os autônomos. Outra exigência são intervalos de 30 minutos a cada quatro horas trabalhadas e um repouso ininterrupto de 11 horas a cada 24 horas.

Crescimento - Apesar dos problemas encontrados no campo, a venda de fertilizantes entre janeiro a setembro deste ano cresceu 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

TRIGO: Brasil deve produzir 4,75 milhões de toneladas em 2012/13

A safra brasileira de trigo deverá totalizar 4,75 milhões de toneladas em 2012/13, recuando 16% na comparação com os 5,656 milhões de toneladas do ano anterior. A estimativa faz parte de novo levantamento divulgado por Safras & Mercado, que aponta ainda uma queda de 13% na área - de 2,187 milhões para 1,903 milhão de hectares - e de 0,5% no rendimento, que ficaria em 2.586 quilos por hectare.

Quebra - A projeção leva em conta uma quebra na produção no Rio Grande do Sul. De acordo com Safras, os gaúchos devem produzir 2,2 milhões de toneladas na temporada 2012/13, o que corresponde a uma quebra de 16,7% em relação à anterior. Estes números resultam de uma área plantada de 980 mil hectares (+5%) e de uma produtividade média de 2.245 quilogramas/hectare (-20,5%). "Além desta redução da quantidade, é preciso considerar os reflexos qualitativos, que ainda são de difícil mensuração", avalia o analista de Safras, Elcio Bento.

Paraná - "No Paraná também haverá redução do volume produzido. Porém, o motivo da queda é a redução da área plantada. Os paranaenses plantaram 775 mil hectares do cereal (-27%). Este recuo da área plantada deve-se basicamente à migração para o milho safrinha", completa. Com isso, apesar de um aumento de 19,7% da produtividade média, para 2.723 quilogramas/hectare, o montante produzido pelos triticultores paranaenses é estimado em 2,11 milhões de toneladas. Nas demais regiões produtoras foram plantados 81 mil hectares, que com uma produtividade média de 2.901 quilogramas/hectare, resultou numa produção de 235 mil toneladas.

Oferta & Demanda - Para garantir o abastecimento interno de trigo, Safras & Mercado estima uma necessidade de importação de 7 milhões de toneladas (em grão e farinha equivalente grão). Com isso, a oferta total do cereal no país será de 12,808 milhões de toneladas, recuando 7% em relação aos 13,725 milhões de toneladas do ciclo anterior.

Consumo doméstico - O consumo doméstico (industrial, semente e ração) é estimado em 10,91 milhões de toneladas (+0,4%). As exportações são previstas em 850 mil toneladas (-53%). Com isso, a demanda total do cereal será de 11,76 milhões de toneladas, recuando 7% em relação aos 12,67 milhões da temporada anterior. A subtração da oferta total e demanda, resultará em estoques de 1,048 milhão de toneladas, contra 1,058 milhão de toneladas do ano comercial passado (1%).

Origem - "Interessante destacar que nos últimos cinco anos comerciais, mais de 90% das importações brasileiras tiveram como origem nos parceiros do Mercosul, devido às isenções tributárias e vantagens logísticas em relação às demais fontes de abastecimento", informa o analista de Safras, Elcio Bento.

Brasil - No mesmo período, do total exportado pelos exportadores mercosulinos, o Brasil recebeu apenas 50%. Isso mostra que os parceiros possuem demanda de origens extrabloco. Com a quebra da produção numa das regiões de maior excedente exportável do planeta, o cereal da região seguirá sendo demandado. No ciclo 2012/13 a previsão de exportação brasileira é de 7 milhões de toneladas, o que corresponde a 88% do saldo exportável no Mercosul. Estes números mostram que poderá ser necessária a aquisição em origens extra-Mercosul. Com um frete maior e com a Tarifa Externa Comum (TEC) o custo de importação é maior. (Safras&Mercado)

CLIMA: Meteorologista diz que pode faltar chuva

Nem La Niña, nem El Niño. Depois que, nos últimos meses, os prognósticos climáticos indicaram que a safra 2012/13 seria beneficiada por chuvas em razão do fim da atividade do fenômeno La Niña, causador de seca na região Sul do País, e o início do La Niño, que traria chuvas em volumes normais, a situação se modificou. Os meteorologistas não têm boas notícias. De acordo com Luiz Renato Lazinski, do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o cenário é de neutralidade climática, o que significa dizer que os produtores podem não ter uma safra tão ruim quanto a do ciclo 2011/12, mas nada indica que suas lavouras receberão as chuvas nos níveis que eles estavam aguardando.

Não veio - “O El Niño não veio”, afirmou Lazinski nesta segunda-feira (30/10) ao jornalista Sérgio Mendes, em entrevista ao programa CBN Rural, da Rádio CBN Maringá. Segundo ele, uma das características dessa situação é a distribuição irregular das chuvas, com boas precipitações em alguns lugares e poucas em outros. Ele disse que há entre 80% e 90% de probabilidade de acerto quanto à estimativa de diminuição da umidade a partir de dezembro.

Argentina - Enquanto os produtores do Sul do Brasil estão semeando a safra de olho nas nuvens, na Argentina os agricultores não conseguem distribuir as sementes do ciclo de verão por causa do excesso de chuvas, que deixa o solo encharcado. Ouça a entrevista de Lazinski –  http://www.cbnmaringa.com.br/page/index.asp. (Flamma Comunicação

OPINIÃO: Os vetos da presidente Dilma

valdircolatto 30 10 2012 LargeValdir Colatto*

Pela segunda vez, o Congresso Nacional foi ignorado pela presidenta Dilma em suas prerrogativas constitucionais de independência, cuja função primeira é legislar. Os novos vetos ao projeto do novo Código Florestal Brasileiro, com decreto de constitucionalidade altamente questionável, desrespeitam a democracia e a independência dos três poderes constituídos - o executivo, legislativo e o judiciário.

Quando falamos em Código Florestal Brasileiro devemos ter claro que não é tema exclusivo de ambientalistas, muitas vezes camuflados em ONGs com interesses obscuros.

Nunca lembramos dos produtores rurais que realmente, na prática, defendem o meio ambiente, carimbados equivocadamente como inimigos do meio ambiente e desmatadores  irresponsáveis. O que esquecemos é que, além de produzir alimentos, os produtores rurais têm, na sua essência, a obrigação de cuidar da água, da fauna e da floresta. Eles arcam com as custas, coisas que nós, urbanos, nem pensamos, pois não resolvemos sequer o destino adequado do próprio lixo que geramos todos os dias.

A presidenta vetou vários pontos do projeto aprovado pelo Congresso Nacional através da Medida Provisória 571 com novos vetos ao projeto de conversão aprovado por unanimidade na comissão especial e plenários da Câmara dos Deputados e Senado.

Dos vetos, os primeiros e os de agora, só foram caneteados os que amenizariam o impacto e os custos para a agricultura. Ficou absolutamente claro que prevaleceu apenas a visão radical e ideológica dos ambientalistas, como se eles fossem os donos absolutos da verdade e o setor produtivo os malfeitores do Brasil. Se ouvidos, foram representados por pessoas erradas sem técnica e conhecimento de causa.

A sociedade precisa ser informada que o acordo aprovado do relatório no Congresso Nacional, só foi possível com a garantia do não veto da Presidenta Dilma, o que não foi cumprido. Sequer foi atendido um pedido elementar da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para que o governo determinasse a Embrapa a realização de estudos sobre o custo da implantação do maior programa ambiental e de reflorestamento do planeta. Mas não precisava, pois o governo e ambientalistas  acharam quem pagaria essa conta, mais uma vez o agricultor brasileiro!

O Brasil, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), tem 1.630.000 Km de rios, somadas as duas margens são  3.200.600 Km, destes, 40% estão em propriedades  privadas, ou seja 1.280.240 Km em áreas que terão de ser isoladas com cercas para impedir o acesso a atividades econômicas, como a pecuária. Serão 250 milhões de palanques com arame e mão de obra, que custarão a bagatela de R$ 15 bilhões. Não temos o cálculo dos custos da redução de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal (RL). Estudos de técnicos especializados mostram que a conta para implantar o novo Código Florestal chegará a R$ 1 trilhão. Quem duvida faça a conta, esse é o desafio!

A surpresa, e até indignação da agricultura, é por que o governo não determinou um estudo profundo do impacto social econômico e tributário que provocará a implantação do novo Código Florestal Brasileiro aos moldes que foi concluído, com Medida Provisória, decretos e vetos.

A pergunta que não quer calar e desafia o Brasil é quanto custará para agricultura brasileira cada veto da sua excelência, a presidenta Dilma? E a tal de escadinha, quem inventou? Esse engenheiro do asfalto vai ter que ensinar a fórmula de se conseguir implantá-la nas propriedades!

Agora, as decisões políticas e ideológicas foram tomadas, o momento será de implantar o novo Código Florestal, que precisa ser essencialmente técnico e científico. Por isso o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Plano de Regularização Ambiental (PRA) devem ser regulamentados pela União e pelos Estados e não podem sofrer influências, a não ser a análise e a orientação técnica. É preciso buscar na engenharia agronômica os caminhos possíveis para implantar o novo Código dentro da porteira. Somente ali vamos encontrar os problemas e tentar soluções, identificar os erros e acertos da nova legislação.

Espera-se que o mundo político respeite as decisões técnicas. Os engenheiros agrônomos e outros técnicos habilitados precisam assumir esse enorme desafio de, aplicando a lei, encontrar uma fórmula de planejamento de ocupação territorial sustentável para harmonizar  com equilíbrio o meio ambiente e a produção de alimentos nas  5,2 milhões de propriedades rurais brasileiras, dentro do maior programa de regularização ambiental e de reflorestamento do planeta que é o novo Código Florestal Brasileiro.

O desafio está lançado, pensemos responsavelmente nisso!

*Engenheiro agrônomo, deputado federal do PMDB/SC


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