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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2964 | 31 de Outubro de 2012

RAMO CRÉDITO I: Cooperativistas traçam perspectivas para o segmento

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Representantes dos quatro sistemas organizados do cooperativismo de crédito brasileiro falaram nesta terça-feira (30/10) sobre os principais desafios do segmento para os próximos anos. A meta é trabalhar para o fortalecimento do setor, com um foco em um desafio comum bem definido: ultrapassar a barreira dos dois dígitos de participação de mercado no Sistema Financeiro Nacional (SFN). As perspectivas foram apresentadas durante o IV Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, em Porto Alegre (RS).

Metas - Para o diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, investir nos grandes centros urbanos deve estar entre as metas das cooperativas de crédito. “Não menos importante é preservar os princípios cooperativistas, mantendo os associados cientes do seu papel. São estes os diferenciais do negócio cooperativo”, destacou.

Margem para crescimento - O coordenador do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente da Sicoob Confederação, José Salvino, concorda e acrescenta: “temos uma margem muito grande para crescer, uma média de três mil municípios brasileiros onde não estamos presentes. Ampliar a base cooperativista nas regiões metropolitanas é outro objetivo do movimento, assim como consolidar uma postura sistêmica. A criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) é uma prova de que estamos caminhando nessa direção”. 

 Tecnologia - A unificação da tecnologia da informação das confederações de crédito foi um dos pontos centrais da palestra de José Luís Barreto, diretor administrativo da Confederação Nacional das Cooperativas Centrais Unicreds (Unicred do Brasil). “Agindo dessa maneira, padronizaremos os sistemas e ganharemos, consequentemente, mais competitividade”, argumentou. A medida também amplia a eficiência do sistema e reduz custos, que passam a ser divididos pelos três principais players do setor: Sicoob, Sicredi e Unicred.

Cenário favorável - Segundo Manfred Dasenbrock, presidente da Confederação do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), o cenário econômico está favorável ao setor. “A partir de um trabalho conjunto entre o Banco Central, a OCB e o Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco), já conquistamos vitórias importantes, como a aprovação da Lei Complementar 130/2009. Temos avançado em outros pontos fundamentais como a adoção de novos mecanismos de governança e o acesso às atividades promovidas pelo Sescoop, de formação profissional”, ressaltou. “Para alcançarmos os dois dígitos em ativos financeiros, é preciso que cada cooperativa coloque esse desafio em suas estratégias. Precisamos manter o ser cooperativo e o sermos competitivos no mercado”.  

Cogestão - Com foco nas cooperativas da economia solidária, o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito Rural com Interação Solidária (Confesol), José Paulo Crisóstomo, defendeu uma aproximação ainda maior com os cooperados. “Temos que estar sempre atentos e adequar os produtos e serviços às necessidades dos associados. Além disso, pretendemos ampliar nossa atuação e investir em um regime de cogestão. Há um ambiente favorável para isso. Contamos com o apoio dos órgãos federais e políticas públicas interessantes”, comentou, referindo-se ao modelo solidário. (Informe OCB)

RAMO CRÉDITO II: FGC de cooperativa vai cobrir até R$ 70 mil

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O Banco Central (BC) espera que o fundo garantidor de créditos de cooperativas (FGCoop) comece a funcionar entre março e abril do ano que vem, segundo o diretor de organização do sistema financeiro e controle de operações do crédito rural da instituição, Sidnei Correa Marques.

 Cobertura - A ideia é que a cobertura do FGCoop seja igual à do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Portanto, quem mantém depósitos em cooperativas teria direito, em caso de quebra da instituição, a até R$ 70 mil. A decisão, segundo o diretor, cabe ao próprio sistema cooperativo, uma vez que o FGCoop será um fundo privado. A Organização das Cooperativas Brasileiras também defende limite igual ao do FGC. Assim, estariam asseguradas condições de igualdade na competição pelos depósitos entre bancos e cooperativas de crédito. 

Contribuições - O percentual e a base de cálculo das contribuições ao FGCoop também será definido pelo próprio sistema, mas a tendência é que também siga o modelo do FGC. Os bancos recolhem 0,0125% ao mês sobre o valor das modalidades garantidas: depósitos à vista, a prazo e poupança. No caso das cooperativas singulares entrariam na base depósitos à vista e a prazo, já que elas não captam poupança. 

Captação de poupança - No sistema cooperativo, só captam poupança os dois bancos cooperativos existentes no país, no caso, poupança rural. Hoje eles contribuem com o FGC. Segundo o diretor do Banco Central, passarão a contribuir e a ter garantia do FGCoop, inclusive para depósitos em poupança. Incluindo os dois bancos cooperativos, o FGCoop teria, se constituído hoje, 1.236 associados. 

Assistência financeira e soluções de mercado - Além de assegurar o pagamento aos depositantes em casos de quebra de instituições, o novo fundo poderá prestar assistência financeira de liquidez e financiar soluções de mercado para cooperativas em dificuldade.

Fundo único - O sistema cooperativo tem mais de dez fundos garantidores de crédito, que, juntos, somam R$ 300 milhões, dinheiro que servirá para antecipar contribuições ao FGcoop, segundo Marques. O fundo único contará com a parte das cooperativas no Recheque, fundo para onde vão as multas sobre cheque sem fundo. O diretor do BC calcula que R$ 400 milhões seriam um volume suficiente para o funcionamento pleno do FGCoop.

Aprimoramento - O novo mecanismo vem para aprimorar o sistema num momento em que ele está sólido, assegurou o diretor. Como exemplo da solidez do segmento, Marques informou que, na média, as cooperativas de crédito têm um nível de capitalização muito superior ao dos bancos. No sistema cooperativo, o índice de Basileia, que mede a relação entre capital próprio e ativos ponderados pelo risco, chega a 27,2%, atualmente, ante 17% do sistema bancário. O mínimo regulamentar no Brasil é 11%. (Valor Econômico)

 

RAMO CRÉDITO III: Fundo vai fortalecer o cooperativismo, afirma presidente do Sicredi PR/SP

ramo credito 31 10 2012A criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), anunciada pelo Banco Central (Bacen) nesta segunda-feira (29/10) é bastante positiva e abre caminho para novos desafios, na avaliação do presidente do Sicredi Central PR/SP, Manfred Dasenbrock. “O grande objetivo é fortalecer o cooperativismo de crédito, colocando-o como a única alternativa para o cidadão, no segmento financeiro, frente ao sistema bancário tradicional. Com a garantia dos depósitos igual aos dos bancos, não fica nenhuma dúvida para os aplicadores e poupadores que a sua cooperativa é tão segura quanto um banco”, afirmou.

Primeiro passo -“A publicação e divulgação da resolução que autoriza a criação do FGCoop é o primeiro passo para a consecução deste objetivo. Estamos na fase  da construção do estatuto e regulamento, que posteriormente  deverá ser submetido ao Bacen para apreciação e aprovação. Muitos desafios ainda estão por vir, como a definição do modelo de Governança e Gestão desta entidade, formação do fundo, rating das cooperativas, entre outros itens, visto que são vários sistemas e cooperativas independentes que, ao todo, somam mais de 1200 no país. Os dois bancos cooperativos, Bansicred e Bancoob, também integrarão esta base para o fortalecimento do segmento”, acrescentou Manfred.

Vertentes prudenciais- Ainda de acordo com ele, o fundo vai originar vertentes prudenciais na gestão do crédito e, no futuro, servirá de objeto para o saneamento de eventuais problemas, atuando de forma preventiva, se antecedendo aos fatos mais  críticos. “Portanto, teremos o ano de 2013 como marco para colocar este instrumento à funcionar”, destacou.

Trabalho conjunto- O presidente do Sicredi lembrou ainda que o FGCoop é fruto de uma diretriz do Bacen e vem sendo trabalhado desde que Alexandre Tombini assumiu a presidência da instituição. Desde então, o tema tem sido discutido pelos técnicos do Bacen; Grupo Técnico do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco), que é formado pelos assessores jurídicos dos Sistemas Sicredi, Sicoob e Unicred e Coordenação do Ceco, formada pelos presidentes dos Sistemas Sicredi Sicoob e Unicred, com a coordenação da OCB, que também representa as demais cooperativas independentes.

Outras medidas– Ele frisou que durante o Fórum de Inclusão Financeira, que está acontecendo em Porto Alegre, Tombini também anunciou avanços quanto á consolidação de balanços em sistemas e que estão chamando de balanço combinado. “É um instrumento que vai permitir uma visibilidade maior dos sistemas integrados e acessar novos mecanismos, em especial de capitalização das cooperativas”, completou. 

CMN: Votos do Conselho Monetário Nacional sobre cooperativismo e microcrédito

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que aprimora o conceito das operações de microcrédito. Pela nova norma, passarão a ser classificadas como microcrédito as operações de crédito com as seguintes características: feitas com empreendedor urbano ou rural, seja ele pessoa física ou jurídica, por meio do uso de qualquer fonte de recursos; realizadas aplicando-se metodologia específica e equipe especializada que acompanha a operação no local onde a atividade econômica do tomador do empréstimo é realizada, o que garante maior probabilidade de sucesso para a operação; e limitadas a um valor total de endividamento do tomador de recursos do microcrédito que será de até três vezes o valor do Produto Interno Bruto (PIB) per capita do ano anterior ao da contratação do empréstimo. Por esta metodologia, o limite atual é de R$ 67.750,00. Como estabelecido pela legislação em vigor, as operações de microcrédito continuam abrangendo as de microcrédito produtivo orientado.

 Conceito genérico - Estabelecido pela Resolução 4.000, de 25 de agosto de 2011, o conceito anterior de microcrédito era genérico e estava atrelado às operações feitas para o cumprimento de direcionamento obrigatório de recursos. Esta definição dificultava o acompanhamento do microcrédito realizado com recursos próprios ou com outras fontes de financiamento. O novo conceito permite ampliar o conhecimento sobre o mercado de microcrédito, incentivar a realização de operações inspiradas nas melhores práticas internacionais, bem como aprimorar a regulamentação, o monitoramento e a fiscalização dessas operações. 

 Operações de crédito à população de baixa renda e aos microempreendedoresO CMN também aprovou resolução que altera regras relacionadas a operações de crédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores. O limite do teto de saldo devedor dos microempreendores beneficiados por essas operações foi alterado com a norma e aumenta de R$ 20 mil para R$ 40 mil.  A resolução do CMN permite que as captações de recursos do direcionamento das cooperativas de crédito e das sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte possam ser feitas diretamente por meio da concessão de uma operação de crédito de instituições bancárias. Outra mudança é que, a partir de julho de 2013, as operações com atraso de sessenta dias ou mais não poderão mais ser computadas para o cumprimento da exigibilidade de aplicação nessas operações. (Banco Central do Brasil)

INTERCÂMBIO: Profissionais da Ocesp trocam informações com paranaenses

O Sistema Ocepar está recebendo, nesta quarta e quinta-feira (31/10 e 01/11), em Curitiba, um grupo de profissionais do Sistema Ocesp/Sescoop-SP que veio ao Paraná para um intercâmbio de informações. Eles estão conhecendo as ações e projetos desenvolvidos pelos paranaenses na área de autogestão, capacitação e demais atividades de apoio às cooperativas. 

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REUNIÃO NACIONAL: Cooperativas do PR participam de debates sobre pesquisa com agrotóxicos

Profissionais que atuam nas cooperativas do Paraná participaram da Reunião Técnica Nacional sobre pesquisa com agrotóxicos, promovida pelo Ministério da Agricultura e que foi encerrada na manhã desta quarta-feira (31/10), no Hotel Nacional Inn, em Curitiba. O evento, iniciado na segunda-feira (29/10), reuniu cerca de 200 pessoas, entre elas, fiscais federais agropecuários, representantes das empresas públicas e privadas de pesquisa, representantes das empresas registrantes de agrotóxicos e convidados. O analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, também acompanhou os debates, focados especialmente na Instrução Normativa nº 36/2009, que trata sobre as diretrizes e exigências para a realização de pesquisa e experimentação com agrotóxicos e produtos afins, e credenciamento de entidades públicas e privadas de pesquisa, ensino e assistência técnica que as realizam, com o objetivo de emitir laudos de eficiência e praticabilidade agronômica, de fitotoxicidade e de resíduos para a obtenção do registro de agrotóxicos e produtos afins.

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ELEIÇÕES 2012: Deputados da Frencoop possuem resultados acima da média

eleicoes 31 10 2012 1As eleições municipais de 2012 confirmaram a tendência de um grande envolvimento dos parlamentares nas campanhas, sendo este capaz de esvaziar a pauta das comissões e dos plenários durante o período eleitoral. Porém, o alcance de resultados positivos na eleição de parlamentares às prefeituras pouco altera a composição do Congresso Nacional: com a eleição de 25 deputados para o cargo de prefeito, a Câmara sofrerá alteração de apenas 4,8% das suas 513 cadeiras, enquanto o Senado Federal, sem a eleição de nenhum dos seus 81 senadores, permanecerá com o mesmo quadro de parlamentares.

Frencoop - Com 31,6% dos candidatos eleitos, a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) obteve desempenho melhor do que a média no Congresso Nacional (26,9%), cedendo ao Poder Executivo Municipal importantes nomes da defesa do cooperativismo nas matérias legislativas, caso do vice-presidente da Frente, deputado Paulo Piau, que foi eleito em Uberaba; e do representante do Ramo Mineral na bancada cooperativista, deputado Mauro Nazif, que será o novo prefeito de Porto Velho.

Partidos - O resultado obtido pelos partidos nas eleições municipais não é necessariamente correlato à proporcionalidade partidária dos governos estaduais, do Congresso Nacional e do Poder Executivo. Isso se deve às regras do sistema eleitoral, diferentes para cada cargo em disputa, bem como aos projetos de governo de cada partido, que podem não coincidir dependendo da esfera de poder. Neste sentido, diferentemente dos demais partidos, o PMDB se destaca por manter a proporcionalidade partidária em número de prefeituras municipais (18,5%) com relação àquelas obtidas, na média, em número de Governos Estaduais (18,5%), em número de cadeiras na Câmara dos Deputados (15,2%) e no Senado Federal (23,5%), bem como na indicação de ministros para as pastas governamentais (17,2%).

Estudo completo - O estudo completo, realizado pela Gerência de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (GERIN/OCB), analisa o desempenho dos parlamentares nas eleições municipais; o desempenho partidário e a comparação da representatividade dos partidos em diferentes esferas políticas e traz a lista completa dos parlamentares que se candidataram e daqueles que se elegeram.

Para conferir o documento na íntegra, clique aqui.(OCB no Congresso)

LÁCTEOS: Conferência Nacional reunirá representantes do setor

Representantes da cadeia produtiva do leite participam, de 6 a 8 de novembro, da 1ª Conferência Nacional do Leite, em Brasília (DF). O setor lácteo brasileiro agrega mais de 1,3 milhão de produtores e movimenta R$ 50 bilhões por ano e, segundo dados do IBGE, 40% de toda a produção nacional passa por cooperativas.

Conselho Nacional - O evento tem como objetivo acompanhar, avaliar e propor medidas para a produção de leite no mercado nacional, além de fomentar a criação de um marco regulatório para o setor – o Conselho Nacional do Leite. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade gestora do recém-aprovado projeto setorial da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) – para internacionalização dos produtos lácteos brasileiros – sediará uma das oficinas de discussão previstas na programação. Segundo o analista de Ramos e Mercados da OCB, Gustavo Beduschi, a finalidade das oficinas é fazer com que cada grupo relacione os pontos principais a serem trabalhados nas suas respectivas áreas para posterior apresentação no Congresso Nacional.

Embrião - A expectativa do relator da Subcomissão do Leite na Câmara dos Deputados, Alceu Moreira (RS), é que o encontro seja o embrião do Conselho Nacional do Leite, um órgão de caráter permanente, que, em parceria com todos os elos da cadeia produtiva da bovinocultura de leite, será responsável por alinhar as diretrizes do setor no país, desde a produção até a comercialização. "A cadeia produtiva do leite precisa assegurar ao produtor o direito à sustentabilidade. Quem entra no setor precisa de pelo menos uns 20 anos para se estabelecer. A vaca é uma usina em cima de quatro patas, que leva cerca de seis anos para atingir o auge. Então, o produtor não pode pairar sobre um gráfico vulnerável onde um dia produzir é bom e no outro não", avalia o parlamentar.

Temas - Entre os temas a serem abordados na Conferência estão: sanidade animal, vigilância sanitária, custo de produção, pesquisa, assistência técnica e extensão, políticas de crédito, infraestrutura e logística, tributação, legislação, fiscalização, proteção de mercado e estratégias para promoção comercial. Os workshops serão realizados em datas e locais distintos. No dia 6/11, o grupo Cooperativa e Indústria se reúne na sede da OCB. Nesse mesmo dia, o grupo Produtores e Trabalhadores estará concentrado na sede da CNA, enquanto a equipe Pesquisa se reúne na sede Embrapa.

Embrapa - No dia 7/11, todos os grupos se reúnem, na Embrapa, para consolidação das propostas a serem apresentadas no dia seguinte (8/11), na Câmara dos Deputados (no auditório Nereu Ramos), aos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. (OCB, com informações da assessoria do deputado Alceu Moreira)

LAR: Cooperativa participa da Feira de SIAL, na França

Lar 31 10 2012 LargeEntre os dias 21 e 25 de outubro, a Cooperativa Lar participou, na França, da Feira de SIAL que, numa tradução livre, é o Salão Internacional de Alimentos e Bebidas, que tem seu foco no setor alimentício e envolve distribuidores, importadores e varejistas. “Quem quer vender, comprar alimentos ou manter o contato com clientes e fornecedores participa dessa feira”, disse o diretor presidente Lar, Irineo da Costa Rodrigues. A cooperativa participa há mais de 10 anos desse evento e esse ano, em seu estande junto à Ubabef (União Brasileira de Avicultura), recebeu a todos os clientes, disponibilizando carne de frango e vegetais em especial.

Clientes - “Recebemos nossos principais clientes da Europa, Ásia, Oriente Médio e África. Nos dias 21, 22 e 23 houve um grande fluxo. É uma feira muito importante, onde sempre é necessária nossa presença, principalmente para manter o intercâmbio e estreitar as relações comerciais, até porque, quem não é visto não é lembrado e estamos firmes neste mercado”, sentenciou Rodrigues, que esteve no evento, acompanhando o gerente da divisão de alimentos, Jair Meyer, e a operadora do mercado de carnes, Giovana Rosas.

Tendências - A SIAL é uma das principais feiras de alimentos e bebidas do mundo e apresenta as grandes tendências do mercado de alimentação. Este ano, cerca de 5,9 mil empresas de 100 países expuseram seus produtos, entre eles: França, Itália, Turquia, Espanha, China, Países Baixos, Bélgica, Alemanha, Brasil, Grécia, EUA, Índia, Reino Unido, Argentina e Polônia.

Ponto de encontro- Na confluência entre oferta e demandas alimentares mundiais, a Feira de SIAL estabeleceu inúmeras ‘food connections' entre todos os profissionais do setor. É um ponto de encontro dos protagonistas da indústria agroalimentar que comparecem para apresentar seus mais inovadores produtos e que estarão futuramente nas gôndolas. É um verdadeiro local de intercâmbio voltado à descoberta das tendências mais importantes, das inovações que se destacam e da realidade dos mercados do futuro. (Imprensa Lar)

COOPERJOVEM I: Copagril homenageia professores e alunos que participaram de concursos

copagril 31 10 2012 LargeCom o objetivo de homenagear professores e alunos da Escola Presidente Médici, pela participação no programa Cooperjovem, principalmente pelo ótimo resultado de ter um trabalho classificado para representar o Paraná no Concurso Nacional do 6º Prêmio Professor Cooperjovem, foi realizada, nesta terça-feira (30/10), uma solenidade de reconhecimento. A iniciativa partiu da própria escola, juntamente com a Secretaria de Educação de Entre Rios do Oeste. O trabalho classificado é intitulado “O Cooperativismo Mudando Vidas”.

Envolvimento - De acordo com a coordenadora do Programa Cooperjovem na área de ação da Copagril, Cremilde Andreolli, o grande diferencial desta escola é que toda comunidade escolar foi envolvida. “Os três professores que lecionam nos 4° anos, Marilei Balensiefer Lerner, Valmir Grutzmann e Rejane Vogt Anderle, uniram suas forças, cooperando entre si e desenvolveram um projeto único, com o apoio do coordenador do programa do município, João Alves de Oliveira, da coordenadora pedagógica, Adriane Cordeiro Eggers, do diretor da escola, Viro Francisco Lerner e demais funcionários. Além de beneficiar todos os alunos, a comunidade também foi contemplada”, destaca.

Redações - Os alunos da escola também foram homenageados, já que fizeram ótimas redações, cujo tema em 2012 é “Cooperativas constroem um mundo melhor”. As três melhores redações da escola são dos alunos Vander Augusto Grutzmann, Gustavo Rafael Boito e Samara Buhl.

Cooperjovem e sociedade - O gerente da unidade da Copagril de Entre Rios do Oeste e também grande parceiro do Programa Cooperjovem, Ademar Berwanger, destaca a importância dos Cooperjovem na comunidade. “Nós que temos acompanhado o Programa do Cooperjovem aqui em Entre Rios do Oeste bem de perto, junto com a assessoria de cooperativismo, diretoria, professores, funcionários e alunos da escola, nos sentimos muito felizes e recompensados pelo trabalho que vem sendo feito e que agora foi reconhecido a nível estadual, com o trabalho realizado pela Escola Municipal Presidente Médici, que teve seu embasamento na formação de uma cooperativa dentro da escola, denominada Cooperkids, sob a presidência da aluna Emili Kauany Vicente, que foi fundada dentro de todas as normas de uma cooperativa, com o objetivo de fazer pé-de-moleque, para vender e com parte da receita, comprar brinquedos para as crianças carentes do município no Dia das Crianças”, ressalta.

Entendimento - Ele explica que o mais nos deixa a todos muito felizes, além da premiação recebida, é que a ideia do Cooperativismo está sendo entendida pelas pessoas que participam do Cooperjovem, desde alunos, professores, familiares e a comunidade como um todo. “Prova foi o sucesso da feira de pé-de-moleque, que além de arrecadar fundos para a cooperativa, envolveu toda a escola, bem como os pais dos alunos, despertando o sentimento autêntico do Cooperativismo, ou seja, através da união de todos alcançamos resultados que sozinhos não seriam possíveis”, enfatiza.

Cidadãos - Ademar comenta que o verdadeiro cooperativismo, além de proporcionar uma melhor condição de vida social e econômica para todos os seus participantes, tem como responsabilidade também preparar melhores pessoas e cidadãos para a sociedade. “E é isso que podemos ver aqui em Entre Rios do Oeste, por meio dos conceitos ensinados no programa Cooperjovem, tão difundido e apoiado pela Copagril”, finaliza. (Imprensa Copagril)

COOPERJOVEM II: Encerramento das atividades de 2012 feito pela C.Vale empolga 727 cri-anças

Setecentos e vinte sete. Este foi o número de alunos envolvidos no primeiro dia de encerramento do Programa Cooperjovem da C.Vale, realizado nesta terça-feira (30/10), na Asfuca de Palotina. A festa reuniu estudantes do quarto ano de 38 turmas dos municípios de Maripá, Nova Santa Rosa, Terra Roxa, Alto Piquiri, Brasilândia do Sul e Francisco Alves.

Cooperativismo - Promovido pela C.Vale e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, com apoio da Basf, o Cooperjovem é um programa em que os estudantes aprendem a forma de funcionamento e os benefícios do cooperativismo. Para o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, o programa ajuda a desenvolver o senso de cooperação nas crianças. “A gente precisa manter vivo o espírito do cooperativismo. Essas crianças serão os futuros dirigentes, associados e funcionários da C.Vale”, observa. A festa de encerramento contou também com a presença do representante da Basf, Paulo César Hoffmann, secretárias municipais de educação, diretores e professores de escolas.

Concurso de desenhos - A agitação e a euforia tomou conta dos alunos durante o anúncio do resultado do concurso de desenhos que premiou os vencedores com bicicletas. Gabrieli Ferrari dos Santos, da Escola Municipal Dionísio Pedrini, do Bairro Catarinense, em Francisco Alves e a aluna Franciele Lucht, da Escola Municipal Professor Leopoldo Kuroli, de Maripá foram as premiadas das regiões um e três. As professoras que orientaram as alunas e as escolas onde estudam ganharam câmeras fotográficas. Os autores dos três melhores desenhos de cada turma receberam também kit escolar e todos os alunos e professores ganharam camisetas.

Outros eventos - Nesta quarta-feira (31/10) será a vez dos 436 alunos de Assis Chateaubriand e, na quinta-feira (01/11) dos 590 estudantes de Palotina. A 14ª edição do Cooperjovem está mobilizando 1.753 alunos do 4º ano de oito municípios da região. As atividades recreativas e culturais estão sendo comandada pelos acadêmicos de Educação Física da Unipar. (Imprensa C.Vale)

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COAMO I: Premiação encerra concurso Atlas Ambiental

Campo Mourão mais sustentável, com menos violência e mais espaços de lazer. Essa é a definição das duas alunas ganhadoras do concurso “Em que Campo Mourão eu quero viver”, promovido pela Basf, Coamo Agroindustrial Cooperativa, Instituto Eco, em parceria com o Estado e o município. A cerimônia de entrega da premiação às alunas e os professores orientadores aconteceu nesta terça-feira (30/10), na sede da cooperativa.

Tema - O tema foi desenvolvido nas escolas ao longo de dois anos. Na primeira semana de outubro, as escolas participantes selecionaram o melhor trabalho em cada categoria e enviaram ao Núcleo Regional de Ensino (NRE). Os alunos do 6º ao 9º ano, na faixa etária de 9 a 14 anos de idade, receberam no início do projeto, exemplares do Atlas Ambiental, ferramenta pedagógica de educação socioambiental. Os professores também receberam ao longo desses dois anos, capacitação específica com materiais de qualidade em diversos módulos visando o desenvolvimento das atividades em sala de aula e fora dela de acordo com a realidade local e regional.

Vencedores - Na categoria de 6º e 7º ano, a vencedora foi Luana Andrade, do colégio Ivone Castanharo. “Quero uma cidade com menos preocupação com violência, com parques reformados e um aterro sanitário eficiente”, diz. Já na categoria de 8º e 9º ano, a vencedora foi Thais Zorawski, do colégio Antonio Teodoro de Oliveira. “Na Campo Mourão dos meus sonhos, existem mecanismos para evitar assoreamento, um centro tecnológico para desenvolver a cidade. Fabricas e residências com janelas maiores, para maior aproveitamento da luz solar. Ferrovias para escoar nossa grande produção e rotação de culturas, para que os nutrientes tenham condição de se recompor na terra.”

Sucesso - De acordo com o diretor presidente da cooperativa, Aroldo Gallassini, desde a apresentação da ideia, a diretoria aprovou a iniciativa. “Nós sabíamos que seria um sucesso esse trabalho voltado para seis mil crianças. O que nós fazemos é cuidar do meio ambiente, mas no dia a dia da cooperativa não teríamos como pensar em algo semelhante, em educação ambiental”, comenta orgulhoso. Segundo ele, somente com educação e cultura será possível almejar um futuro melhor para o Brasil.

Ciclo - O gerente de negócios da Basf, Marcelo Batistela, explicou que a premiação encerra um ciclo de promoção da sustentabilidade. “O certo é preparar o futuro usando o presente. Pelas respostas desses alunos vemos que o trabalho desde cedo traz grandes resultados.” Campo Mourão foi escolhida para sediar o projeto gerido pela Fundação Espaço ECO. O trabalho auxiliou cerca de 60 professores e mais de 6 mil alunos de 16 escolas das redes estadual e municipal a entenderem história, geografia, ciências e temas socioambientais, levando em conta aspectos globais e regionais.

Qualidade - A secretária de educação, Rita de Cassia Carteli de Oliveira, destacou que entre tantos municípios, o fato da cidade ter sido contemplada é um fator a ser comemorado. “A qualidade do material e da formação continuada é indiscutível. O que vemos hoje é o resultado da soma de esforços.” Representando as escolas estaduais, o chefe de Núcleo Regional de Educação (NRE), José Bardini, explicou que o Meio Ambiente é uma das grandes preocupações do século. “Até agora a mãe natureza tem tolerado o nosso descuido, mas chegamos a um ponto em que não dá mais. O projeto mostra esse esforço contra a destruição.”

Comissão julgadora - A comissão julgadora foi composta por Cida Freitas, Edina Simionatto, Francisco Pinheiro, Cícero de Souza e Marley Formentini. As duas vencedoras e os professores orientadores receberam netbooks e cada escola recebeu um projetor multimídia. (Tribuna do Interior / Campo Mourão)

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COAMO II: Donas de casa comemoram o seu dia nesta quarta-feira

A Cooperativa Coamo, por meio da sua linha de produtos alimentícios, está homenageando as donas de casa pelo seu dia, comemorado nesta quarta-feira (31/10). 

 

coamo dia dona de casa 31 10 2012

UNIODONTO CURITIBA: Projeto trabalha na formação de atletas e cidadãos

Por acreditar no trabalho de desenvolvimento de atletas e cidadãos para o mundo, há cerca de um ano e meio a Uniodonto Curitiba firmou parceria de patrocínio com a Associação de Vôlei do Paraná. A AVP/Uniodonto é hoje considerada um polo do voleibol em Curitiba. Seus atletas vêm das escolas da rede pública de educação do estado.

Trabalho voluntário - Professores de educação física da rede realizam um trabalho voluntário que gera oportunidades aos jovens atletas. Conforme explica o técnico Ronei Cucio, os garotos que treinam no ginásio da Secretaria do Esporte do Paraná, no bairro Capão da Imbuia, são de diversas regiões da capital e muitos de outros municípios da Grande Curitiba.

Localidades - A AVP/Uniodonto conta hoje com atletas de Campo Largo, Almirante Tamandaré, Pinhais, e Campina Grande do Sul, entre outras localidades. “Hoje em Curitiba o voleibol masculino só é praticado na AVP e no Círculo Militar. O projeto da AVP participa de eventos da Federação ligados à Liga de Voleibol do Paraná. Os meninos rodam o estado para jogar vôlei, e enfrentam times de grandes centros”, explica Ronei.

Formação - O técnico, que treina as equipes Sub-15, Sub-16 e Sub-17, destaca que o principal resultado que se busca é a formação dos jovens como seres humanos. “Formamos atletas, mas são poucos os que viram profissionais”, diz o treinador, acreditando que esse número possa, gradativamente, aumentar ao longo dos anos.

Disciplina - Cucio afirma que na AVP a disciplina é um critério básico para se trabalhar. “Tem que ter uma postura disciplinar, tomar a decisão certa, como deve ser”, diz, e enfatiza a importância da parceria com a Uniodonto Curitiba. “A Uniodonto não é só a divulgação, tem a filosofia de trabalhar a questão da saúde aos meninos. São 24 atletas que têm o plano odontológico da cooperativa. A AVP e a Uniodonto são duas instituições que visam à promoção social desses atletas”, diz.

Apoio - Muitos dos jovens da AVP/Uniodonto enfrentam dificuldades no ambiente familiar e, dentro do projeto, recebem todo o apoio necessário. O atleta Andrey Ranmerson está desde o início deste ano com o grupo. “É interessante, está me ajudando como atleta e como pessoa. Aprendo a organizar a vida e a conciliar o treino e as outras atividades”, destaca o jovem de 15 anos, estudante do ensino médio.

Sonho - O sonho do atleta, que atua como central, é um dia disputar a Superliga e, quem sabe, até vestir a camisa da Seleção. Sonho compartilhado com outros atletas, como Gyan Gomes da Silva, 16 anos, que sai de Campinha Grande do Sul e percorre vários quilômetros para treinar. A maratona já se dá há mais de um ano. “É válido não só pelo esporte. Aprendi também a lidar com certos momentos da vida, manter a consciência tranquila”, explica.

Universidade - O atleta Nicolas Fuchs, de 18 anos, já está na universidade de Administração. Ele segue no projeto da AVP/Uniodonto porque tem grandes objetivos na vida. “Sempre tive uma ideia de estar no vôlei profissional ou conseguir uma bolsa universitária no exterior. Participei de peneiras em vários estados e isso abriu minha visão”, diz Nicolas. “Além de conseguir o diploma acadêmico, poderei praticar o inglês e o voleibol”, completa.

Treinadora - A treinadora Rosana Roberta da Silva também integra a equipe. “A primeira grande importância do projeto e do apoio da Uniodonto é fazer com que os jovens tenham a prática esportiva e não fiquem ociosos. Outra questão é dos valores humanos. Tem o compromisso que surge com a equipe e outras responsabilidades”, diz ela.

Etapa fundamental - Rosana trabalha em uma etapa fundamental da formação dos atletas. “Treino as equipes Sub-12, Sub-13 e Sub-14. O trabalho de base é essencial para a continuidade da formação do atleta”, destaca. Ela diz ainda que muitos pontos podem ser trabalhados e que o resultado aparece a longo prazo. “Muitos conseguem bolsas, entram em universidades por meio do esporte. O trabalho é grandioso e valioso. Aquele que não virar atleta se tornará um grande cidadão. Tem que ter muita disciplina e responsabilidade”, completa a treinadora. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

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SEAB: Secretaria da Agricultura discute registro de agrotóxicos

seab 30 10 2012 LargeO secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o coordenador-geral de Agrotóxicos do Departamento de Fiscalização de Insumos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Eduardo Pacifici Rangel, e o presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, reuniram-se em Curitiba para ajustar a legislação vigente sobre registro de agrotóxicos. Participaram do encontro representantes da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), da Federação da Agricultura (Faep), da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná e técnicos da Embrapa e do Iapar.

Alternativas - Foram discutidas alternativas para que seja efetivada a Instrução Normativa 01/2010, que possibilita a extensão do uso de agrotóxicos para culturas de baixo suporte, como olerícolas e frutíferas. Uma delas seria o aporte de R$ 4 milhões, por parte das indústrias, para financiar estudos de resíduos e outras análises de produtos que possam vir a ser registrados pelo Ministério da Agricultura.

Propostas - As propostas vão ser levadas a Brasília para serem apresentadas durante o 2° Encontro sobre Culturas de Suporte Fitosanitário Insuficientes, que será realizado no dia 6 de novembro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Participarão do evento representantes da Anvisa, do Ministério da Agricultura, do Ibama, de governos estaduais e do setor produtivo.

Bom controle - De acordo com o presidente da Adapar, o Paraná tem bom controle sobre o uso dos agrotóxicos. “Se alguns procedimentos forem aplicados em parceria com o Ministério da Agricultura, poderemos avançar na oferta de agrotóxicos aos produtores de culturas que atualmente não contam ou encontram produtos registrados”, explicou Inácio Afonso Kroetz.

Pesquisas - Para o secretário Norberto Ortigara, se for possível convencer as indústrias a bancarem essas pesquisas com o aporte de R$ 4 milhões, parte do problema vai estar resolvido. “O espírito que norteou o governo para que o Paraná criasse a Adapar é esse: tentar solucionar problemas do campo, sejam de ordens técnicas ou sociais”, afirmou. (AEN)

MAPA: Conhecimento será base para próximas políticas agrícolas

Com o objetivo de avaliar políticas para o agronegócio brasileiro a partir do levantamento de dados do território nacional, foi lançado, nesta terça-feira (30/10), o Núcleo de Inteligência Territorial (NIT). A iniciativa é uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE).

Conceitos estratégicos - Representando o ministro Mendes Ribeiro Filho, o secretário-Executivo do Mapa, José Carlos Vaz, destacou a importância de utilizar conceitos estratégicos para a elaboração de programas e políticas para o agronegócio. “Faremos mapeamentos territoriais para a elaboração das estratégias governamentais. Os primeiros resultados devem ser entregues no primeiro semestre de 2013 e devem ser utilizados para a elaboração do próximo Plano Agrícola e Pecuário”, explicou.

ABC - O Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) será uma dos contemplados com a utilização de informações. As ações da iniciativa devem se basear em investimentos que contemplem ações mais efetivas às realidades locais. De acordo com o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, uma das principais vantagens é melhorar a eficiência agrícola em direção à sustentabilidade. “Será possível fazermos investimentos planejados na nossa agricultura e antecipar problemas. O foco será elevar nossa produtividade e agredir cada vez menos o meio ambiente”.

Foco - O conhecimento gerado pelo NIT permitirá a viabilização das estratégias de otimização do uso do solo, possibilitando melhor foco das políticas públicas, redução do risco e melhor alocação do crédito rural por meio de vantagens regionais. O núcleo ainda acompanhará ainda ações de desmatamento, além da dinâmica do avanço da atividade agrícola no território nacional.

Disponibilização das informações - Essas informações serão disponibilizadas a partir do Sistema de Observação e Monitoramento da Agricultura (SomaBrasil), ferramenta desenvolvida pela Embrapa que será apresentada durante o evento e pela qual será possível inspecionar as atividades agropecuárias pela internet com dados fornecidas por satélite. (Mapa)

INFRAESTRUTURA: Paraguai aumenta em quatro vezes embarques de grãos por Paranaguá

infraestrutura 31 10 2012 LargeEste ano, mais de 5,2 mil vagões com soja, milho e farelo do Paraguai descarregaram no Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. Comparado aos 1,2 mil vagões de todo o ano passado, o volume aumentou mais de quatro vezes. Pelo modal ferroviário, o país descarregou, de janeiro a setembro, mais de 312 mil toneladas de grãos, 390% a mais que em 2011, com pouco mais de 63 mil toneladas.

Soja - O principal produto que o Paraguai exporta por Paranaguá é a soja. Este ano, de janeiro a setembro, foram quase 4 mil vagões carregados com mais de 234 mil toneladas do produto. No ano passado, foram apenas 394 vagões e 21 mil toneladas do grão.

Diálogo - Durante pelo menos oito anos, o Porto ficou sem escoar a produção paraguaia devido às dificuldades impostas aos exportadores paraguaios e a políticas públicas que inviabilizavam os negócios. “Atualmente, encontrando um porto muito mais aberto para o diálogo, o Paraguai retomou a confiança em Paranaguá”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Grãos – De milho, em 2012, já foram 933 vagões carregados com 60,5 mil toneladas a descarregar em Paranaguá. Em 2011, foram apenas 174 vagões e 10 mil toneladas do produto vindo do Paraguai. Este ano, porém, o Paraguai descarregou menos farelo de soja, em Paranaguá. Foram apenas 309 vagões, pouco mais de 17 mil toneladas. Em 2011, foram 677 vagões carregados com 32,4 mil toneladas do produto. (AEN)

CÁLCULO: Logística consome 13% da receita de empresas no País

As empresas brasileiras comprometem em média 13,14% de sua receita bruta com os custos logísticos. É o que aponta o estudo "Custos Logísticos no Brasil", divulgado nesta quarta-feira (31/10) pelo Núcleo CCR de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral (FDC). A pesquisa, realizada com 126 empresas que juntas representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, revela que o maior peso dos custos logísticos ocorre no setor de bens de capital (22,69% da receita), seguido por construção (20 88%) e mineração (14,63%).

Longa distância - O transporte de longa distância, como o feito por meio de ferrovias e rodovias, é responsável pela maior parte das despesas com transporte no Brasil, aproximadamente 38% do total, seguido pelas despesas com armazenagem (18%), distribuição urbana (16%) e custos portuários e aeroportuários (13%).

Crescente - Segundo o coordenador do Núcleo CCR de Infraestrutura e Logística da FDC, professor Paulo Resende, responsável pela pesquisa, apesar de esse estudo ter sido feito pela primeira vez ou seja, não permite comparações com anos anteriores, é possível afirmar que os custos com logística são crescentes na participação das despesas das empresas.

Distâncias - "Verificamos que, há dez anos, as viagens de caminhão eram, em média, de 50 quilômetros e hoje estão em 120 quilômetros", afirmou. "Isso ocorre porque o mercado de consumo está se interiorizando e tem acompanhado muito o avanço das fronteiras agrícolas e o desenvolvimento do consumo nas regiões Nordeste e Centro-Oeste." O problema, de acordo com Resende, é que a ampliação da distância a ser percorrida acontece em estradas em péssimas condições.

Causas - Na opinião das empresas consultadas, além das más condições das estradas, entre as principais causas dos custos logísticos elevados estão também a burocracia governamental, a restrição de carga e descarga nos grandes centros urbanos e a falta de concorrência entre diferentes modais. A principal solução sugerida é a "melhor gestão das ferrovias com integração multimodal".

Burocracia - Com relação à burocracia governamental, Resende destacou que, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa, no Brasil os empresários não reconhecem nenhuma adição de valor nesse processo. "Em outros países, a burocracia é vista como um procedimento que garante a origem e a qualidade do produto, mas no Brasil a percepção é de inutilidade, de apenas adição de custo", diz.

Anual - Segundo ele, a pesquisa divulgada nesta quarta será feita anualmente. "A ideia é verificar se os projetos de infraestrutura anunciados recentemente vão de fato ajudar a reduzir os custos logísticos que temos hoje." (Agência Estado)


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