INFRAESTRUTURA I: Para Ocepar, nova ferrovia deve reduzir custos e aumentar a competitividade
As entidades que compõem o Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, entre elas a Ocepar, ficaram satisfeitas com o resultado da reunião ocorrida nesta segunda-feira (05/11), em Curitiba, com o diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Na oportunidade, ele anunciou que a licitação para a construção de uma nova ferrovia ligando Cascavel a Paranaguá deve ser aberta até o final do segundo semestre de 2013 e que a obra deverá ser iniciada em 2014. A medida atende à reivindicação do Fórum Futuro 10, cujos representantes vinham vinha discutindo com o governo federal as melhores alternativas de transporte ferroviário que permitam fazer o escoamento da produção de forma mais eficiente e viável economicamente, desde que foi lançado o Programa de Investimentos em Logística, no último mês de agosto.
Participação - “Ao longo desse período, a Ocepar participou tecnicamente dos debates sobre o tema por meio do nosso superintendente adjunto, Nelson Costa, do nosso gerente técnico Flávio Turra e de sua equipe. A ferrovia normalmente é uma alternativa de transporte mais barata e esse novo trecho deverá contribuir para reduzir os custos. Os agricultores são bastante eficientes da porteira para dentro. Mas, da porteira para fora, tem que arcar com gargalos de infraestrutura que encarecem o escoamento da produção. Hoje, o pedágio representa de 5% a 8% do valor gasto com o transporte de grãos das regiões oeste e norte até o porto de Paranaguá. Com a nova ferrovia, vamos ganhar em competitividade e o agricultor poderá aumentar sua renda”, disse o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
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INFRAESTRUTURA II: Governo federal anuncia estudos para construção de nova ferrovia
O diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, anunciou nesta segunda-feira (05/11), na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que o governo federal vai realizar estudos de viabilidade para a construção de uma nova ferrovia ligando o interior do Paraná ao porto de Paranaguá. Segundo Figueiredo, a expectativa da EPL, estatal criada pelo governo federal em agosto para gerenciar os projetos de infraestrutura, é que a obra comece a ser executada em 2014.
Reivindicação - O anúncio atende a uma reivindicação do setor produtivo paranaense e foi feito durante reunião do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, que congrega as principais entidades representativas do Estado. O encontro reuniu representantes da iniciativa privada, governo estadual e parlamentares da bancada paranaense no Congresso Nacional.
Planos do governo - Figueiredo explicou que a construção de uma nova ferrovia no Paraná sempre esteve nos planos do governo, apesar de o projeto não ter aparecido entre os apresentados no lançamento do Plano de Investimentos em Logística, anunciado há três meses. “O governo nunca teve dúvidas e não precisa ser convencido de que precisamos fazer uma ligação moderna com Paranaguá. Mas como não tivemos a oportunidade de fechar com o governo do Paraná alternativas de acesso a Paranaguá, não detalhamos isso no lançamento do nosso programa de investimentos”, disse. “Agora temos uma situação boa de alinhamento, uma convergência de todo mundo em torno dos mesmos projetos”, acrescentou.
Vitória - Para o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, o anúncio de Figueiredo é uma vitória para o Paraná, que desde agosto trabalha para incluir a obra nos planos de investimentos federais. “As entidades do setor produtivo do Estado perceberam que não podiam perder tempo e, através do Fórum Futuro 10, agiram rápido para defender os interesses do Paraná”, declarou. “Agora, esse anúncio nos dá a expectativa de que, em breve, teremos os estudos, projetos e a licitação para a construção desse importante modal, que com certeza vai diminuir o Custo Paraná, tornando o nosso produto mais competitivo dentro e fora do Brasil”, acrescentou.
Potencialização - Campagnolo ressaltou que a nova ferrovia vai potencializar o transporte até o porto de Paranaguá. Pela ferrovia atual, construída no final do século 19, os trens descem a Serra do Mar a uma velocidade de 15 km/h. Além disso, os trilhos comportam composições de no máximo 40 vagões. O novo ramal possibilitará uma velocidade de descida quatro vezes maior, passando para 60 km/h, além de suportar composições com 80 vagões.
Cronograma - O diretor-presidente da EPL classificou a reunião do Fórum Futuro 10 na Fiep como o “primeiro dia de trabalho” para implantação da nova ferrovia que vai ligar Cascavel a Paranaguá. Segundo ele, a Valec, empresa ligada ao Ministério dos Transportes responsável pelos projetos de ferrovias, está finalizando o termo de referência para contratação dos estudos de viabilidade para esse trecho. Terminado o estudo, o governo federal quer imediatamente elaborar o projeto de engenharia para, na sequencia, iniciar a obra. “Estamos trabalhando para que no final do segundo semestre do ano que vem tenhamos o projeto em condições de ser licitado para implantação. A orientação é de trabalhar para que esse projeto tenha condição de começar a ser implantado a partir de 2014, já com a execução”, explicou. Atualmente, a Valec já trabalha no processo de contratação dos estudos de outro trecho da mesma ferrovia, que ligará Cascavel a Maracaju (MS).
Questões fundamentais - Bernardo Figueiredo afirmou, no entanto, que o sucesso do projeto depende da busca por soluções para duas questões consideradas fundamentais. Uma delas é a sustentabilidade ambiental. “O primeiro passo objetivo é pacificar com os órgãos ambientais, como o Ibama e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, de que esse novo traçado é viável do ponto de vista ambiental. Essa é uma questão delicada, mas parece que o Paraná já evoluiu, com uma proposta de traçado que aparentemente pacifica essa questão”, afirmou, referindo-se ao trecho da ferrovia que passará pela Serra do Mar.
Integração - O segundo entrave é a integração da Ferroeste ao novo modelo de gestão das ferrovias que será implantado pelo governo federal. Empresa de economia mista que tem como maior acionista o governo do Paraná, a Ferroeste é hoje a responsável pela administração do trecho ferroviário entre Cascavel e Guarapuava. “No governo federal, estamos traçando quais são as alternativas. Vamos elencar as possibilidades e o governo estadual vai definir qual é a que se enquadra melhor”, afirmou Figueiredo. “O que não podemos é deixar de fazer essa ferrovia dentro do novo modelo, que é uma ferrovia aberta a qualquer tipo de usuário e com ambiente competitivo na prestação de serviço”, completou.
Norte-Sul - Na reunião do Fórum Futuro 10, Bernardo Figueiredo explicou ainda que outro projeto de interesse do Estado, o traçado do trecho paranaense da ferrovia Norte-Sul, deverá ser analisado em um segundo momento. De acordo com ele, o traçado da ferrovia que ligará Cascavel ao Rio Grande do Sul, passando por Chapecó (SC), já está definido. Mas a ligação direta entre Cascavel e Panorama (SP), reivindicada pelo setor produtivo paranaense, ainda depende de avaliação. “Precisamos estudá-la melhor. Já existe uma ferrovia que atende o Norte do Paraná. Temos que explorar as possibilidades de melhorar essa ferrovia antes de pensarmos em uma ferrovia nova”, justificou. A princípio, a EPL trabalha com a possibilidade de que essa ligação seja feita através de um ramal que desemboque na futura ferrovia entre Maracaju e Cascavel.
Repercussão - O anúncio feito pelo diretor-presidente da EPL deixou otimistas os integrantes do Fórum Futuro 10 Paraná. Para o coordenador do Conselho Diretivo do grupo, Guilherme Cunha Pereira, a união de esforços para inserir o projeto da nova ferrovia nos planos federais é um marco histórico para o Estado. “Alcançou-se no Paraná um consenso ímpar sobre uma das partes que é fundamental para o nosso desenvolvimento, que é a infraestrutura”, afirmou. “Tivemos discussões muito intensas e este foi um momento único para mostrar esse alinhamento”, completou.
Novos investimentos - O governador em exercício Flávio Arns destacou a importância de novos investimentos em infraestrutura para o Paraná. “Isso significa o enfrentamento de um gargalo essencial e vai nos possibilitar a oportunidade de desenvolvimento econômico e social, com todo o cuidado para a sustentabilidade ambiental do projeto”, disse.
União - O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, também destacou a união em torno da proposta. “Esse é um marco dentro das discussões de logística no Paraná. Demonstramos ao Bernardo Figueiredo a uniformidade de informações e de entendimento daquilo que o Paraná precisa”, declarou.
Importância histórica - O deputado Osmar Serraglio (PMDB), coordenador da bancada paranaense na Câmara Federal, disse que a reunião na Fiep tem “importância histórica” para o Estado. “As forças políticas, de produção e acadêmicas do Estado se uniram para mostrar o que se pretende no Paraná. E nós deputados demonstramos apreço a essa visão diferente do governo federal, de retornar a um modal de transporte que fortalecerá nossa competitividade”, disse. Além de Serraglio, outros 12 deputados e o senador Sérgio Souza participaram da reunião. (Agência Fiep de Notícias)
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INFRAESTRUTURA III: Ferroeste e meio ambiente são entraves
O presidente da Empresa Brasileira de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, confirmou nesta segunda-feira (05/11) a construção de um novo ramal entre Cascavel e Paranaguá, mas deixou claro que ainda existem dois obstáculos para a implantação da proposta: o impacto ambiental da obra e a forma de atuação da Ferroeste no trecho já existente, entre Cascavel e Guarapuava.
IEP - Ainda nesta segunda-feira (05/11), em reunião com o governo estadual, parlamentares e o setor produtivo, Figueiredo confirmou a adoção do projeto do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP). “Hoje [ontem] ficará marcado como o primeiro dia de trabalho para a construção da ligação entre Cascavel e Paranaguá”, anunciou Figueiredo. Com essa decisão, fica descartado o projeto original do governo federal, anunciado em 15 de agosto, de construir uma nova linha ferroviária para ligar o Oeste do estado ao porto, passando por Santa Catarina (a fim de desviar da Serra do Mar), compondo um binário com a atual ferrovia, que é explorada pela América Latina Logística (ALL). A EPL pretende iniciar o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) do trecho nos próximos quatro meses. “Não podemos perder tempo. Temos de ser agressivos para eliminar o déficit logístico que temos há décadas”, explicou Figueiredo.
Serra do Mar - O presidente da estatal alerta que somente o estudo de viabilidade indicará com precisão por onde a estrada vai passar. Um dos pontos levantados é que o trajeto apresentado pelo IEP invade parte dos parques nacionais de Guaricana e Saint Hilaire-Lange, situados no trecho paranaense da Serra do Mar.
“É um local muito delicado da serra. O projeto já está bem encaminhado do ponto de vista técnico, mas o fator ambiental vai ser tão determinante quanto o econômico para a execução da obra”, reforçou o secretário estadual do Meio Ambiente, Jonel Iurk.
Ferroeste - Outro ponto que ainda precisa ser solucionado é a Ferroeste. Parte do trajeto anunciado ontem está concedido à empresa estadual e o modelo precisa ser revisto para que as obras sejam iniciadas. O governo do estado pode ceder a concessão para a Valec, estatal nacional que cuida das ferrovias, ou a Ferroeste pode se tornar uma operadora da ferrovia. “A Valec é acionista minoritária da Ferroeste e isso facilita a resolução do caso”, afirmou o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. O secretário não quis, no entanto, adiantar qual formato será adotado.
Anúncio foi festejado pelo setor produtivo - O anúncio do governo federal foi bem recebido pelo setor produtivo paranaense. Nos últimos meses, lideranças das entidades representativas mobilizaram governo estadual e bancada paranaense no congresso para que a alternativa de uma nova ferrovia cruzando o estado fosse adotada pelo Programa de Investimentos em Logística (PIL).
Custo Brasil - O presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, comemorou o anúncio e afirma que o projeto será fundamental para a redução do custo Brasil no futuro. “Pagamos cerca de 8% do valor das nossas cargas em pedágio. É muita coisa. A mudança de modal em uma nova ferrovia é fundamental”, explica.
Mobilização - O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Edson Campagnolo, salienta que a importância do projeto ficou evidente com a mobilização dos empresários e políticos do estado. “Chegamos a um consenso jamais visto. A expectativa se confirmou positivamente”, afirma.
Valor - R$ 2 bilhões é o valor estimado pelo autor do anteprojeto do IEP e atual diretor de produção da Ferroeste, Mauro Fortes Carneiro, para o novo ramal entre Cascavel e Paranaguá. A nova ligação pode ser até três vezes mais rápida que a atual. Hoje as locomotivas trafegam a uma velocidade média de 27 km/h – 15 km/h na Serra do Mar. Outra vantagem no projeto do IEP é que ele não interfere no funcionamento do trecho existente. Na ideia inicial do governo federal, com um binário passando por SC, o trecho atual teria de parar, elevando o tráfego na serra em mais 250 mil caminhões por ano.
Adiado - No mesmo dia em que anunciou o início dos estudos de uma nova ferrovia de Cascavel até Paranaguá, o presidente da Empresa Brasileira de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou que ainda não existe definição sobre o trajeto exato da rodovia Norte-Sul, que liga Panorama (SP) a Chapecó (SC). O mais provável é que a ferrovia passe por Maringá, Campo Mourão e Cascavel, mas é possível que o estudo de viabilidade aponte que é mais apropriada uma ligação entre Panorama e Maracaju (MS) e, em seguida, aproveite a malha já anunciada pelo governo federal. “É uma ferrovia importante, mas precisamos elencar prioridades. O estudo está sendo feito e com calma vamos definir o melhor traçado”, explica Figueiredo. O plano está previsto para ser concluído em outubro do ano que vem.
Litoral - Quando o Programa de Investimentos em Logística (PIL) foi anunciado em agosto, especulava-se que a ferrovia poderia passar no litoral brasileiro, com a finalidade de ser uma alternativa ferroviária para transporte de passageiros e produtos de alto valor agregado. A proposta foi rechaçada. (Gazeta do Povo)
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VISITA: Problemas na avicultura preocupam, afirma Assis do Couto
A elevação dos custos de produção, por conta da alta dos preços da soja e do milho, essenciais aos insumos e rações, tem causado problemas na cadeia produtiva do frango. Para o deputado federal Assis do Couto, é preciso evitar que os agricultores que atuam na avicultura sofram perdas ou fiquem à mercê das distorções do mercado. “Alguns frigoríficos estão tendo dificuldades e é necessário que pensemos em medidas para que os produtores não percam a sua renda e sejam absorvidos e integrados por outras empresas e cooperativas consolidadas no setor”, afirmou. O parlamentar visitou na tarde desta segunda-feira (05/11) a sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, sendo recebido pelo presidente João Paulo Koslovski e por José Roberto Ricken, superintendente. “O Paraná é o principal produtor de frangos do país e as cooperativas respondem por boa parte dessa produção. É preciso olhar com atenção para o setor avícola, buscando a sustentabilidade de um segmento de importância para a economia”, enfatizou Couto.
Medidas - De acordo com o parlamentar, entre as medidas voltadas ao setor estão as questões da distribuição da produção de grãos pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a melhoria da logística e linhas específicas de financiamento para o capital de giro das cooperativas. “É um conjunto de ações que devem ser implantadas para amenizar os problemas da cadeia produtiva do frango. Com a expertise da Ocepar e das cooperativas podemos avaliar com profundidade e debater medidas adequadas para lidar com a situação”, disse.
Empregos e renda - Segundo Couto, a avicultura tem um papel fundamental em muitos municípios do interior. “Em Capanema, por exemplo, no Sudoeste do estado, a atividade avícola responde por 40% da receita da prefeitura”, observou. “Um único abatedouro pode gerar milhares de empregos diretos e indiretos, além de ser uma fonte de renda importante para a diversificação no campo, sobretudo na agricultura familiar. Não podemos deixar que a crise no setor cause prejuízos à população”, ressaltou.
Cooperativismo – Para o parlamentar, o Ano Internacional das Cooperativas teve como principal fator positivo colocar o Sistema em evidência. “Abriu-se um debate sobre o cooperativismo no Brasil, que foi tema de estudos em escolas e de matérias nos meios de comunicação. Esperamos que dessas discussões surjam frutos no futuro”, acredita. Apesar disso, Couto afirma que o país pode dar passos mais largos para a expansão do sistema cooperativista. “Temos que avançar mais na luta pela nova lei do cooperativismo, o ato cooperativo e as questões tributárias que afetam o segmento. O cooperativismo é uma forma de organização diferenciada, pois distribui melhor as riquezas e gera inclusão social e econômica”, concluiu.
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COOPERATIVA DO ANO: Vencedores do Paraná serão premiados no dia 9 de novembro
A premiação dos vencedores paranaenses do 8º Prêmio Cooperativa do Ano, promovido pelo Sistema OCB, será realizada no encerramento do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Agropecuárias e de Crédito, no dia 9 de novembro e não na noite do dia 8 de novembro, como foi divulgado semana passada no Informe Paraná Cooperativo. O evento acontece na sede da Ocepar, em Curitiba, e deverá contar com a presença do governador em exercício e secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, e do superintendente da OCB, Renato Nobile. Além dos primeiros lugares nas sete categorias do concurso, também serão contempladas as cooperativas cujos projetos obtiveram o selo “Projeto Referência Estadual”, reconhecimento concedido às que alcançaram, em cada uma das categorias, mais de 60 pontos na avaliação da comissão julgadora, fato que, segundo a OCB, atesta a qualidade dos trabalhos. Nesta edição, 18 cooperativas paranaenses inscreveram 35 projetos no Prêmio Cooperativa do Ano.
Etapa nacional - Os vencedores do Paraná concorrem na etapa nacional com os demais projetos finalistas dos outros estados brasileiros. A premiação nacional vai acontecer em Brasília, no dia 20 de novembro. Serão premiados nessa fase os 1º, 2º e 3º lugares de cada categoria, somando um total de 21 premiações.
Novidades – A divulgação de vencedores por Estado e a implantação do selo “Projeto Referência Nacional” são algumas das novidades do Cooperativa do Ano de 2012. Pela primeira vez, a premiação também foi dividida por categorias. Qualquer cooperativa, não importa o ramo ou o porte, teve a oportunidade de inscrever um projeto em cada delas: Desenvolvimento Sustentável; Cooperativa Cidadã; Comunicação e Difusão do Cooperativismo; Fidelização; Benefícios; Atendimento; e Inovação e Tecnologia. Promovido pela OCB em parceria com a revista Globo Rural, neste ano, o Prêmio teve como tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”, em alusão ao Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
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FORUMCOOP 2012: Evento aborda as contribuições holandesas à agropecuária nacional
A chegada dos imigrantes holandeses a região paranaense dos Campos Gerais e suas contribuições para a agropecuária brasileira serão tema de uma das palestras apresentadas durante o Fórum Coop 2012, evento que encerra o calendário nacional alusivo do Ano das Cooperativas – declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Fórum ocorrerá nos dias 22, 23 e 24 de novembro na cidade berço do cooperativismo de produção no Brasil, Carambeí, de onde surgiu a Batavo. O evento faz parte do calendário oficial da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
Legado - De acordo com Dick Carlos de Geus, presidente do Parque Histórico de Carambeí, as maiores contribuições da etnia em troca da acolhida foram o modelo de cooperativismo de produção, o melhoramento genético no gado leiteiro e a técnica do plantio direto. “A partir da década de 40 tivemos grandes contribuições à agropecuária brasileira”, explicou. “Na pecuária leiteira, em função dos investimentos dos últimos 70 anos, transformamos os Campos Gerais em uma das melhores bacias leiteiras do país, tida ainda como a melhor em qualidade”, destacou Dick.
Agricultura de extensão - Dick lembrou ainda que a colônia holandesa iniciou a agricultura de extensão na região principalmente com a chegada dos primeiros maquinários na década de 50. “Além disso, começamos com o conceito de preservação o solo, desenvolvida e aqui solidificada do plantio direto hoje espalhada por todo o país”, disse. Com relação ao plantio direto, ele esclareceu que a técnica surgiu com a necessidade, pois as características do solo da região não propiciava a agricultura extensiva. “Sem essa técnica, acredito que hoje não seria possível explorar a agricultura em nossa região”, afirmou. (Assessoria de Imprensa Forum Coop)
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UNIMED LONDRINA: Cooperativa médica vence Prêmio Nacional Aberje de Comunicação
A Unimed Londrina recebeu, no dia 31 de outubro, o Prêmio Nacional Aberje de Comunicação, (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) com o trabalho “Campanha Água, Sabão e Consciência - Unidos Contra a Infecção Hospitalar”, produzido pela área de Comunicação com base na ação desenvolvida pela gestão de Provimento e Saúde. Na primeira etapa, a Unimed Londrina foi a vencedora da região Sul, indo para a disputa Nacional com grandes nomes, como a Petrobrás e Algar Telecom, sendo a única Unimed a vencer esta etapa da premiação, motivo de grande alegria e reconhecimento para o Sistema Unimed.
Participação - A Assessoria de Imprensa e Comunicação participa deste prêmio desde 2009, com a média de dois trabalhos por edição. A Unimed Londrina foi a vencedora do Prêmio Nacional em 2010 com o trabalho Programa de Comunicação e Relacionamento com os Cooperados “Uma Escolha para a Vida”. Em 2012, a Cooperativa concorreu na categoria Comunicação e Relacionamento com a Sociedade e trouxe o Ouro pra casa.
Melhores práticas - O Prêmio Aberje, há 45 anos, tem reconhecido as melhores práticas, destacando os cases de sucesso na história da comunicação empresarial brasileira, como referência na contínua construção das novas narrativas empresariais. (Imprensa Unimed Londrina)
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CREDICOAMO: Campo Mourão sedia encontro com profissionais do cooperativismo de crédito
Neste ano em que se celebra o Ano Internacional das Cooperativas, e que o cooperativismo de crédito brasileiro completa 110 anos de existência, o Sescoop Nacional decidiu promover a projeto “Prospecção de boas práticas e aprendizado experiencial em cooperativismo de crédito”, para a adoção de boas práticas de governança e gestão das cooperativas, que visa ampliar o conhecimento sobre o ambiente cooperativo de crédito nacional e internacional.
Reuniões - Até 2014, um grupo de 22 profissionais de diversas cooperativas de crédito do Brasil, Ministério da Fazenda, Sebrae e do Banco Central, se reunirão com o intuito de estabelecer propostas de aplicação ao cooperativismo brasileiro de boas práticas e experiências exitosas no Brasil e exterior. Nesta segunda-feira (05/11), esse grupo esteve reunido em Campo Mourão para conhecer a Credicoamo Crédito Rural Cooperativa, com o objetivo de absorver as boas experiências vividas pela instituição de crédito.
Livro - O projeto está programado para acontecer nos próximos anos e, em 2015, todo o material coletado no período será reunido para o desenvolvimento de um livro de registro que sistematiza todas as boas práticas de crédito rural do Brasil e no exterior.
Aproximação - Dessa forma, haverá uma aproximação das entidades participantes junto às cooperativas elevando o grau de percepção e reflexão sobre as suas atuações e os impactos gerados na operacionalização e condução das cooperativas. É uma forma de melhorar o sistema cooperativista e consequentemente trazer mais benefícios aos seus cooperados.
Credicoamo – De acordo com a consultora do Banco Central, Elvira Cruvinel Ferreira, que faz parte do grupo, foi muito importante conhecer a Credicoamo mais a fundo. “O fato da Credicoamo ser uma cooperativa forte, grande e singular independente, diferente de outras que estão formalizadas em sistemas. Então, entender essa dinâmica e ver esse foco especial no agricultor, é sempre importante conhecer essas particularidades e saber o que podemos levar de boas práticas que é o objetivo desse projeto”, afirma Elvira Cruvinel.
O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini salienta que essa troca de informações é muito representativa para a evolução do cooperativismo de crédito. “O objetivo desse grupo é formalizar normas para o cooperativismo de crédito, visando disciplinar o comportamento de ação, fazer normas especificas para que fique um setor normatizado pelo Banco Central. Um momento muito importante, que nos coloca em igualdade de condições as grandes centrais de crédito”, destaca Gallassini.
Rádio – A cobertura do evento foi destaque no Informativo Coamo desta manhã (06/11). Para ouvir o programa na íntegra, basta acessar o site, www.comao.com.br e clicar em Informativo Coamo. (Imprensa Coamo)
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COCAMAR I: Casais cooperativistas encontram-se na próxima sexta-feira, em Maringá
Concluindo a programação de 2012 dos núcleos femininos mantidos pela Cocamar em sua região, a cooperativa promove, na próxima sexta-feira (09/11), em Maringá, o Encontro de Casais Cooperativistas. Programado para iniciar às 19h, no Excellence Centro de Eventos, o Encontro terá a participação de 500 casais representando 26 núcleos integrados por 650 mulheres – entre cooperadas, esposas e filhas de produtores associados. “Após um pronunciamento de abertura, a ser feito por um diretor, haverá palestra sobre o tema “A magia da fidelização” com o consultor Marcos Zanchetta”, seguido de jantar. Os núcleos femininos são considerados estratégicos no processo de envolvimento das famílias no dia a dia da cooperativa. Durante o ano, as participantes debatem temas relacionados ao fortalecimento do cooperativismo, comparecem a palestras e eventos técnicos, entre outras atividades. (Imprensa Cocamar)
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COCAMAR II: Semeadura da soja está atrasada na região
A Cocamar estimava que, nesta época, praticamente 100% das lavouras de soja em sua região estariam cultivadas, mas a irregularidade do clima até agora tem protelado os trabalhos. O engenheiro agrônomo Emerson Nunes, coordenador técnico de culturas anuais da cooperativa, informa que até a última sexta-feira (02/11) 80% da área prevista estava semeada – índice que chega a 90% na região noroeste e 72% no norte. Nunes cita que tem chovido em níveis mais razoáveis nas imediações de Umuarama e também em alguns municípios do norte do Estado, mas a região de Maringá se situa entre as que receberam menos precipitações até agora. Além da má-distribuição, uma preocupação, segundo ele, tem sido as altas temperaturas, como as registradas na semana passada, que foram além de 35ºC. O prazo recomendado para semear a safra se esgota em pouco mais de uma semana, no dia 15 de novembro.
Área semeada - Só no Paraná, de acordo com a Seab, mais de 46% de um total de 4,6 milhões de hectares já foram semeados. O Estado espera produzir no atual ciclo mais de 15 milhões de toneladas, 40% a mais do que o contabilizado na temporada anterior. A diferença é justificada pela acentuada quebra de safra ocorrida no ano passado devido à estiagem e pelo aumento da área plantada neste ano. (Imprensa Cocamar, com informações da Folha Web)
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MAPA: Ministério participa de eventos para discutir o cooperativismo
Representantes de cooperativas, governos e de entidades de representação privada do cooperativismo do Mercado Comum do Sul (Mercosul) participam da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM), entre os dias 8 e 9 de novembro, em Buenos Aires, na Argentina. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop), estará presente no evento.
Painéis - Na programação, painéis sobre o papel das cooperativas no Mercosul na construção da economia solidária na América Latina e a Integração Produtiva na América Latina: ferramentas públicas, alternativas. O cooperativismo do Mercosul recebe ações de integração a mais de uma década. A RECM é uma das instancias formalizadas com o apoio dos países membros para fortalecer a integração cooperativa. Para o secretário de desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, é essencial a participação do Mapa em evento desse porte, pois é no cooperativismo que são criadas as forças de integração e ajuda mútua para alcançar resultados e soluções não só para crises, mas para o desenvolvimento das economias regionais.
Cadeia Produtiva do Leite - O Denacoop em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) também estará presente no Seminário Internacional da Cadeia Produtiva do Leite, que se realizará durante a Feira Mercoláctea 2012, entre os dias 8 e 12 de novembro, em Chapecó, em Santa Catarina (SC). A iniciativa, que tem o apoio do Ministério da Agricultura, integra as ações de comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas.
Participação - O secretário Caio Rocha estará presente no evento, no dia 9 de novembro. Mas já no dia 8, técnicos do Mapa participam das apresentação de palestras, oficinas, mesas redondas, entre outras atividades, programadas para o evento, cujo tema cooperativismo será o destaque nas exposições e debates. A produção leiteira da região está intimamente ligada ao cooperativismo e seus diversos ramos de atividade, sendo o de maior expressão as cooperativas do ramo agropecuário. (Mapa)
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LEITE: Conferência Nacional quer subsidiar política nacional para o setor
A Subcomissão Permanente do Leite promove, entre esta terça-feira e quinta-feira (06 a 08/11), em Brasília, a 1ª Conferência Nacional do Leite, com o objetivo de elaborar um documento para subsidiar a elaboração de uma política nacional do leite. O setor envolve 1,3 milhão de produtores e movimenta R$ 50 bilhões por ano.
Expectativa - A expectativa do relator da subcomissão, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), é que o encontro seja o embrião para a criação do Conselho Nacional do Leite, órgão que seria responsável por ditar, por meio de decisões colegiadas, as diretrizes do setor no País, desde a produção até a comercialização. A subcomissão é ligada à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
Debates - Nesta terça de manhã, os delegados das cooperativas, indústria, comércio, governo, produtores, trabalhadores rurais e entidades de pesquisa e extensão debateram as necessidades do setor simultaneamente na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Temas - Entre os temas a serem abordados na conferência estão sanidade animal, vigilância sanitária, custo de produção, pesquisa, assistência técnica e extensão, políticas de crédito, infraestrutura e logística, tributação, e proteção de mercado.
Texto final - Na quarta, ocorrerá uma plenária na Embrapa para definir o texto final da conferência e, quinta, o encontro será no Auditório Nereu Ramos da Câmara, para apresentação e aprovação do documento final. O texto será entregue aos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que foram convidados para o evento. O Sistema Ocepar será representado no evento pelo assessor da diretoria e presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados no Estado do Paraná, Wilson Thiesen, e pelo assistente técnico da Gerência Técnica e Econômica, Alexandre Amorim.
Programação
Dia 6
9h – Debate em grupos temáticos para apresentar as propostas por segmento da cadeia produtiva. A discussão ocorrerá, simultaneamente, na CNA, na OCB e na Embrapa.
Dia 7
9h – Plenária na Embrapa para definição do texto final.
Dia 8
9h às 16h – Apresentação do documento para votação, no Auditório Nereu Ramos. Entrega do texto final aos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)
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CONIRD: Conferência aborda a irrigação dentro do novo Código Florestal
Logo após a realização do primeiro dia de oficinas do 22º Conird, o Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem, organizado no Paraná pelo Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), Seab (Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento), juntamente com a Abid, a Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem, os participantes se dirigiram ainda pela manhã ao anfiteatro Emir Sfair, anexo ao Centro de Eventos, para participar da conferência sobre as Implicações do novo Código Florestal na questão da agricultura irrigada. O tema foi debatido pelo conferencista Lucas Azevedo de Carvalho, advogado em Viçosa (MG) e um dos incentivadores do Projeto Mudar Gerais.
Licenciamento - O novo Código Florestal, conforme o palestrante, não afeta de maneira drástica um curso de água natural, seja lago ou lago, ao permitir a captação da água para a agricultura irrigada, contudo, necessita do licenciamento ambiental e da outorga dos recursos hídricos. A questão polêmica diz respeito à intenção do produtor construir um barramento para formar a represa como forma de suprir a agricultura irrigada. “Para fins de hidrelétrica e abastecimento público o novo código contempla, porém para o barramento para a agricultura irrigada o código é omisso”. Conforme Lucas de Carvalho é a partir daí que surge a divergência. A alternativa, já viável segundo ele, é a configuração do barramento como de utilidade pública e de interesse social. “Apresentamos uma infinidade de argumentos na esfera judiciária, comprovando que o barramento nesses moldes é possível”, salientou. Ele adianta que já há movimentos dentro do Congresso Nacional para mudar a lei nesse sentido, mesmo com a Medida Provisória do novo Código Florestal já aprovada.
Insegurança - De acordo com Lucas de Carvalho, todo esse imbróglio gera insegurança jurídica, prejudicando tanto o produtores quanto os técnicos, obrigados a endossar laudos e correr riscos de sofrer sanções do Ministério Público.
Reserva de água doce - O chefe de gabinete da Agência Nacional de Águas, Horácio Figueiredo, também participou da conferência e destacou o papel do Brasil no contexto de reserva de água doce, considerada a maior do mundo. “Temos uma grande extensão de terras férteis e uma tímida presença da irrigação no campo”, cita. “Esse cenário precisa mudar”, concluiu.
Programação – A programação desta terça-feira (06/11) contemplou uma conferência sobre agropecuária irrigada, presidida pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. O debate foi realizado das 10h30 às 12h30 e teve a participação do superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, que representou o presidente da organização, João Paulo Koslovski, e do presidente do Instituto Emater, Rubens Ernesto Nierderheitmann. (Com informações da Assessoria de imprensa do 22º Conird)
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COMERCIALIZAÇÃO: Venda antecipada ameniza alta dos custos
Os preços recordes da soja que levaram o Brasil a comprometer 40% da produção mesmo antes do plantio permitiram aos agricultores ampliar o pacote tecnológico e manter a expectativa de rentabilidade recorde na safra 2012/13. Reajustes nos preços das sementes, fertilizantes e defensivos, que seguiram a alta das cotações do grão, inflacionaram os custos de produção às vésperas do plantio. Mas poucos produtores sentiram esse impacto, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo depois de rodar Quase cinco mil quilômetros pelos dois maiores produtores brasileiros na última semana.
Valor - Atualmente, produtores de Paraná e Mato Grosso precisam desembolsar cerca de R$ 1,2 mil para implementar um hectare de soja, entre 10% e 20% mais do que no ano passado. Mas quem antecipou as compras e adquiriu o pacote tecnológico no início do ano gastou em média R$ 150/ha a menos. “A maior economia foi no nitrogenado, que só nas últimas semanas já subiu em média 20%”, conta Ana Daniele Boiko, de Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná).
Troca - Realizadas em sua maioria na modalidade de troca, em que o produtor compromete parte da safra que será colhida no próximo ano para comprar insumos, as vendas antecipadas são as principais responsáveis pela economia. A maior parte dos agricultores não conseguiu pegar o pico de preço nas negociações futuras, mas, por outro lado, escapou à alta dos insumos. No melhor momento do ano, compradores chegaram a oferecer aos produtores paranaenses R$ 65 por saca da oleaginosa, mais de R$ 1 por quilo, mas a grande maioria dos negócios foi fechada na casa de R$ 50/saca.
Antecipação das compras - “Os produtores aproveitaram os preços altos para antecipar a compra de insumos. Muitos deles fizeram as aquisições ainda fevereiro, com troca por produto. Nesses casos, foi possível economizar até 30%, comparado aos custos de produção atuais. O preço de venda da safra pode não ter sido recorde, mas a relação de troca certamente melhorou. E, no fim das contas, é isso que faz a diferença”, afirma Julinho Tonus, presidente da Coopertradição, de Pato Branco (Sudoeste).
Anda - Levantamento da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) comprova a hipótese do dirigente. Segundo a entidade, o pacote tecnológico de um hectare custou menos de 20 sacas de soja, 5 sacas a menos do que no ciclo anterior. É a mais baixa relação de troca (quantidade de produto necessário para adquirir uma tonelada de fertilizante) dos últimos quatro anos, segundo histórico da Anda.
Estratégia - Com investimento para colher 62 sacas de soja (3,7 mil quilos) por hectare, Aldo Henel, de Campo Morão, comprometeu 30% da produção esperada para cobrir custos de implementação da lavoura. A estratégia, adotada pelo produtor todos os anos, mostrou-se especialmente acertada nesta temporada. Deu tão certo que ele resolveu antecipar também a compra de insumos para a próxima safrinha de milho, que será semeada no início do ano que vem. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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