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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2968 | 07 de Novembro de 2012

JURÍDICO E AMBIENTAL: Fórum discute aplicação do novo Código Florestal

A aplicabilidade jurídica e técnica do novo Código Florestal Brasileiro foi tema de uma mesa redonda ocorrida na manhã desta quarta-feira (07/11) durante o Fórum Jurídico e de Meio Ambiente, promovido pelo Sistema Ocepar, na sede da organização, em Curitiba. O debate foi coordenado pela advogada do Sescoop/PR, Márcia Bezerra, e teve a participação de Sílvio Krinski, assessor de meio ambiente da Ocepar; Helena Della Torre, do Conselho Brasil Verde que Alimenta, e Leonardo Papp, consultor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). “Comparativamente à lei anterior, o novo Código Florestal representa um tremendo avanço. Ainda não é o melhor diploma legal, mas é o possível”, disse Papp no início de sua explanação. “Para mim, o momento mais importante é agora, com a aplicação e a interpretação da legislação”, acrescentou o advogado.

Trâmite no Congresso - Ainda na parte da manhã, Clara Maffia, da Gerência de Relações Institucionais da OCB, falou sobre como foi a tramitação do Código Florestal no Congresso Nacional e a repercussão do texto. Estão participando do Fórum cerca de 25 profissionais que atuam nas cooperativas paranaenses e também convidados de outras instituições. O evento foi aberto pelo superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken. “A discussão sobre o Código Florestal é muito própria e atual. A nova legislação não é a ideal. Ela é extremamente rigorosa mas traz avanços, muitos dos quais frutos de grande mobilização do cooperativismo, juntamente com outras entidades que representam o setor produtivo. Acredito que, se bem trabalhada, pode contribuir para promover o crescimento sustentável do País”, disse Ricken.

Cooperativas de trabalho – O Fórum continua até às 17h. O período da tarde será destinado a tratar sobre a Lei nº 12.690/2012, que regulamenta as cooperativas de trabalho, com o coordenador jurídico da Ocepar, Paulo Roberto Stöberl. Na sequência, Clara Maffia vai discorrer sobre a nova sistemática de aprovação das Medidas Provisórias no Congresso Nacional e a atuação dos Sistemas OCB e Ocepar. 

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CSFI: Brasil firma acordo internacional na área de agrotóxicos

Brasil, Canadá e Estados Unidos assinaram, nesta terça-feira (06/11), memorando de entendimento para o desenvolvimento de ações de cooperação a respeito de Culturas de Suporte Fitossanitário Insuficiente (CSFI). A solenidade ocorreu durante o II Encontro sobre CSFI, na sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília (DF). As CSFI englobam alimentos para os quais faltam ou existem poucos agrotóxicos e afins registrados. No Brasil, o registro de agrotóxicos para CSFI segue legislação específica, segundo a qual os alimentos são classificados em grupos de cultura. Alimentos enquadrados no mesmo grupo podem utilizar os mesmos agrotóxicos.

Trabalho conjunto - Durante a assinatura do memorando, o diretor-presidente da Anvisa , Dirceu Barbano, ressaltou o trabalho conjunto desenvolvido pelas autoridades de saúde, agricultura e meio ambiente para garantir a segurança dos agrotóxicos utilizados nas lavouras brasileiras. “É preciso enaltecer a ação coordenada no campo da agricultura e uso de agrotóxicos, que ocorre de forma muito intensa, envolvendo Ibama, Anvisa e Ministério da Agricultura”, afirmou Barbano.

Compromisso global - Outro ponto destacado por Barbano foi o compromisso global das autoridades com a qualidade das mercadorias que circulam pelo mundo. “Mercadorias circulam ao redor do mundo como nunca circularam, por isso, é preciso ter claro que os problemas não acabam com as fronteiras”, defendeu o diretor-presidente da Anvisa.

Agricultura - No mesmo sentindo, o representante do Ministério da Agricultura, Ricardo Cavalcanti, falou sobre a atuação dos três órgãos que tratam sobre agrotóxicos no Brasil. “Trabalhamos com enfoques distintos, mas complementares”, afirmou Cavalcanti.

Ibama - Já o representante do Ibama, Márcio Freitas, ressaltou a preocupação do órgão com os possíveis impactos dos agrotóxicos no meio ambiente. “Do ponto de vista do meio ambiente, nossa preocupação é buscar produtos com cada vez menos toxicidade”, explicou Freitas.

Mino user - Na ocasião, os Estados Unidos e o Canadá foram representados por participantes dos programas para “mino user” IR-4 e Pest Management Centre (PMC), respectivamente. Pelos Estados Unidos falou Daniel Kunkel e pelo Canadá, Manjeet Spthi.

Ocepar – O Sistema Ocepar foi representado no encontro peloanalista técnico Robson Mafioletti. “As discussões foram positivas mas há muito para fazer, principalmente na organizacão e aproximação da pesquisa e setor produtivo para levar as demandas praticamente prontas para a indústria e órgãos do Governo”, disse. Durante o evento, ele levantou uma necessidade apontada pelas cooperativas, que é a criação de um grupo para cereais de inverno, tendo como referência o trigo, que apresenta diversos fungicidas e inseticidas (+100 marcas comerciais registradas) e nenhuma para aveia preta, entre outros cereais. “A resposta do representante da Anvisa, Juliano Malty, foi  que  essa medida já consta na nova norma sobre minor crops que será publicada em breve, juntamente com outros ajustes”, acrescentou. (Com informações da Anvisa)

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C.VALE: Agroindústrias puxam crescimento da cooperativa

CVale 07 112012LargeSuperação foi o principal atributo que fez a C.Vale passar de cooperativa regional a empresa de atuação global em 49 anos de existência, completados nesta quarta-feira (07/11). Fundada em 1963 para resolver problemas relacionados a dificuldades de armazenagem e comercialização da produção, a cooperativa passou seis anos apenas no papel, deslanchou com a construção de unidades no Paraná nas décadas de 1970 e 1980, expandiu-se para o Mato Grosso e Santa Catarina, passou por um período de indefinições e, finalmente, ingressou na era da agroindustrialização. A nova era começou em 1995, com a implantação do Plano de Modernização, que levou à agroindustrialização.

Complexo avícola - A C.Vale construiu o complexo avícola, inaugurando-o em 1997, e colocou em operação uma amidonaria em Assis Chateaubriand, em 2002, para o processamento de mandioca. Ao mesmo tempo, estimulou a produção de leite e suínos. O perfil econômico mudou de cooperativa regional que recebia e comercializava grãos para o de uma empresa agroindustrial de atuação global. “Quando anunciamos a decisão de investir em indústrias houve muita desconfiança e resistência porque a situação financeira não era boa. Primeiro, ajustamos a cooperativa às necessidades de mercado, reduzindo custos. Depois, implantamos indústrias”, lembra o presidente da C.Vale, Alfredo Lang.

Melhorias - Os investimentos melhoraram as condições de vida dos associados e permitiram que muitos filhos de produtores permanecessem na propriedade. A renda extra estimulou os negócios no comércio, gerou milhares de novos empregos e melhorou a arrecadação dos municípios. Paralelamente, a C.Vale cresceu. “A renda gerada pelo frango, leite, suínos e mandioca permitiram que muitos produtores investissem na sua casa, comprassem um carro melhor e pagassem a faculdade dos filhos. Isso aí é minha maior alegria, minha maior recompensa”, declara Lang, que comanda a cooperativa desde 1995. Ele avalia que a diversificação de atividades foi fundamental para o crescimento da C.Vale. “As indústrias impulsionaram o faturamento da cooperativa. Saímos de uma receita de R$ 128 milhões em 1995 para uma expectativa de R$ 3 bilhões agora em 2012, ou seja, 23 vezes mais”, compara. A C.Vale hoje tem 105 unidades de negócio entre recebimento de grãos, lojas de peças e acessórios, indústrias e supermercados.

Oportunidades - Lang entende que a cooperativa precisa continuar crescendo porque a C.Vale, atualmente, concorre com empresas globalizadas. “Vamos seguir atentos às oportunidades, seja para ampliar nossa área de atuação, seja para implantar novas indústrias”, resume o dirigente. Ele antecipa que, em 2013, a cooperativa vai investir para agilizar o recebimento e a secagem de grãos, ampliar o abate de frango para 360 mil aves/dia e melhorar a rede de supermercados. “Nossa estratégia é agregar valor para reduzir os riscos climáticos para o associado e para a cooperativa, e garantir uma renda mais estável para todos”, define Lang. (Imprensa C.Vale)

COAGRO: Distribuídos mais de 650 mil em bônus do biodiesel e por pontualidade

Os associados das Coagro Cooperativa Agroindustrial que tem a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e se inscreveram no Programa do Biodiesel começam a receber, na sexta-feira (09/11), o bônus referente à produção entregue na safra 2011/2012. De acordo com o presidente da cooperativa, Sebaldo Waclawovsky, mais de 1350 associados se inscreveram para o programa e estarão recebendo R$ 1,00 por saca entregue. No total, serão distribuídos R$ 456.166,00 pela cooperativa através da parceria com a empresa BSBIOS.

Valor inferior - O presidente explicou, no entanto que o valor distribuído neste ano é inferior ao de 2011 devido a quebra de cerca de 50% da safra ocasionada pela forte estiagem que assolou a região entre o final de 2011 e inicio de 2012. Segundo Sebaldo Waclawovsky para a safra 2012/2013 a Coagro ampliou as parcerias com o objetivo de atender um numero ainda maior de associados onde além da BSBIOS estarão adquirindo a produção local as empresas Cargil e Bung. Outra novidade é que para a próxima safra o valor pago ao produtor deve ficar em torno de R$ 1,30. “O programa do Biodiesel tem trazido um ganho extra aos produtores e temos buscado ampliar as parcerias para atender a cada ano um numero maior de associados uma vez que mais de 75% dos nossos associados estão inscritos no Pronaf”, afirmou.

Regras - Conforme as regras do Programa de Biodiesel do Governo Federal cada produtor inscrito no Pronaf pode vender até 3.500 sacas do produto.

Pontualidade - Além do bônus do biodiesel, a Coagro está distribuindo também R$ 200 mil entre os produtores que adquiriram sementes e insumos na Campanha da Safra de Verão desenvolvida pela cooperativa, como forma de pontualidade, onde aqueles que efetuarem os seus pagamento até o dia 13 de novembro terão direito ao recebimento. “Essa é a demonstração da importância dos associados realizarem os seus negócios com a Cooperativa onde além do bônus do Biodiesel e da pontualidade terão ainda a distribuição das sobras em dinheiro após a Assembleia Ordinária além de outros benefícios”, finalizou Sebaldo. (Imprensa Coagro)

LAR: Unidade Industrial recebe 48 mil toneladas de mandioca

A Unidade Industrial de Mandioca da Cooperativa Lar encerrou, no dia 20 de outubro, a recepção de produção da atual safra de mandioca. O volume total recebido atingiu 48.000 toneladas, superior ao previsto inicialmente e, o que contribuiu para este volume maior, foi a viabilidade de importação de raízes do Paraguai, compra de produto de municípios considerados fora da área de ação da Lar, além disto, havia área maior de mandioca de dois ciclos (18 meses de plantio) que rende o dobro de volume/área em relação a mandioca de um ciclo (8 a 10 meses de plantio), na área de fomento da Lar.

Amido de milho - A partir de novembro, na mesma estrutura, o processo será revertido para produzir amido de milho. Com mais este investimento, que é de aproximadamente R$ 6 milhões a indústria passará a operar o ano todo. De abril a setembro processará mandioca, e de outubro a março irá produzir amido de milho, que também poderá ser transformado em produtos modificados, atendendo a indústria papeleira, a exemplo da fécula de mandioca.

Primeiro ano - Após esses investimentos na estrutura industrial, esse será o primeiro ano que será processado milho, devendo atingir 2.500 toneladas de milho em grão ao mês, resultando em 1.575 toneladas de amido. Além da produção do amido de milho, também serão gerados os sub-produtos,  como o gérmen, a casquinha e o glúten, que serão transferidos para as fábricas de rações da Cooperativa Lar, agregando valor,  viabilizando este novo empreendimento. “Vamos aproveitar 100% do milho”, reiterou o gerente da Unidade Industrial de Mandioca e Milho, Hilário João Kunzler. O novo armazém de 1.800 m2 já foi concluído, para armazenar de forma adequada este volume de produção adicional.“O consumo do amido de milho e fécula de mandioca está crescente, demanda em alta, e podem ser utilizados na indústria de papel, frigoríficos, panificação e exportações. Estamos prontos para atender todos esses segmentos, principalmente pela qualidade da produção”, finalizou o gerente. (Imprensa Lar)

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COCAMAR I: Diretoria anuncia R$ 50 milhões em investimentos na região de Londrina

Durante jantar que reuniu produtores rurais e lideranças na última terça-feira (06/11), na Casa do Criador, em Londrina, o presidente da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, Luiz Lourenço, anunciou investimentos para o curto prazo da ordem de R$ 50 milhões no município e região. Entre os convidados estavam o prefeito eleito de Londrina, Alexandre Kireeff, o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Moacir Sgarioni, e o presidente do Sindicato Rural de Londrina, Narciso Pissinati. De acordo com Lourenço, a Cocamar vai investir na construção de estruturas de recebimento de grãos, lojas de atendimento, reformas de unidades já existentes e na instalação de uma rede de postos de combustíveis.

Grãos - Ele citou que em setembro último a cooperativa entregou aos produtores um novo espaço de atendimento em Londrina, na Avenida Tiradentes, após fazer o mesmo anteriormente em Cambé, Rolândia e Jaguapitã. Até o final do ano, fica pronta, também, uma unidade em Carlópolis. Lourenço informou que, entre os novos investimentos, vão ser erguidas estruturas de recebimento de grãos na BR 369, entre Arapongas e Apucarana, em Ibiporã e no Quilômetro 12 em Cambé. “Já construímos estruturas de transbordo de grãos no distrito de Warta e no município de Primeiro de Maio”, acrescentou o presidente, lembrando também que, recentemente, foram adquiridos armazéns da antiga Lorenz, em Apucarana, na BR-376.

Postos - “Nós viemos para ficar”, afirmou Lourenço, informando ainda que entrou em funcionamento esta semana em Rolândia o primeiro de uma rede de postos de combustíveis operados pela cooperativa, com a bandeira Ipiranga, para atendimento aos produtores e ao público em geral. O próximo a ser aberto vai ser em Tamarana, no dia 19, mas outros já estão programados, para breve, em Londrina, Santa Cecília do Pavão, São Jerônimo da Serra e São Sebastião da Amoreira. Lourenço disse também que a cooperativa pretende entrar em negociação para adquirir a estrutura onde está instalada em Londrina – e que foi arrendada em 2010. “Queremos construir uma nova Cocamar aqui na região”, mencionou o presidente, dizendo ainda que “a receptividade dos produtores e da comunidade de Londrina tem sido grande”.

Boa notícia’ - Convidado a pronunciar-se, o prefeito eleito Alexandre Kireeff afirmou que a disposição da Cocamar de investir em Londrina e região “é uma boa notícia” e que está aberto a fazer parcerias com a cooperativa “voltadas ao desenvolvimento do município”. Disse ainda que a Cocamar vai ter todo o apoio do poder público caso decida implantar indústrias na cidade.

Crescimento - Com cerca de 11 mil associados, dos quais aproximadamente 5 mil da região de Londrina, a Cocamar prevê faturar R$ 2,2 bilhões em 2012 – um crescimento de 20% sobre os R$ 2 bilhões de 2011. A cooperativa possui 52 unidades de negócios nas regiões noroeste e norte do Estado (das quais 24 na região de Londrina) e atua no recebimento de soja, milho, trigo, café e laranja, praticamente tudo industrializado em um parque próprio, em Maringá. (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Produtores investem em irrigação para ter ‘chuva’ e produtividade

Para não ficarem mais na dependência de São Pedro, produtores da região noroeste do Paraná estão investindo em estruturas de irrigação. Em Ivaté, município próximo a Umuarama, a Fazenda Três Irmãos, de 272 alqueires, está sendo equipada com pivô central e o proprietário Arcino de Oliveira Lavagnoli quer fazer dela um modelo na região. O pivô central vai cobrir 40,5 alqueires já nesta safra de verão 2012/13. Pela primeira vez, será cultivada soja para dar início a um programa de integração lavoura e pecuária que vai se estender inicialmente por 55 alqueires.

Mais negócio - Arcino diz, em tom de brincadeira, que a ideia é “aposentar São Pedro”. Depois de estudar bem o assunto, a família concluiu que em vez de contrair financiamento para construir barracões de frango, como planejava, seria mais negócio neste momento estruturar a propriedade para garantir que as variações do clima não sejam uma dificuldade à integração. “Um aviário custaria R$ 300 mil e o pivô central, R$ 540 mil. Decidimos pelo pivô que, se tudo der certo, deve ser pago em apenas três anos”, comenta Arcino.

Retorno - Com a ajuda da Cocamar, o produtor espera conseguir uma boa média de produtividade. Após a colheita da soja, os 40,5 alqueires vão ser cobertos com o consórcio milho e braquiária. “Com a garantia de água, em três anos a gente espera já ter retorno do investimento”, afirma. Quanto a pecuária, atualmente 850 cabeças de rebanho bovino são acomodadas em 220 alqueires. Com a irrigação, a família calcula que vai conseguir aumentar a capacidade de suporte dos pastos em pelo menos 20%, podendo abrigar mais 170 cabeças.

Incentivo - A irrigação é incentivada pelo governo do Estado, que concede desconto especial de 70% da tarifa quando a operação ocorre no período noturno. De acordo com o produtor, o sistema - cujo funcionamento é inteiramente automático -, vai consumir 148 kW/h e custar R$ 211 por aplicação (já com desconto), fazendo um giro de 360º das 9 da noite às 6 horas da manhã seguinte. Isto equivale a uma chuva de 7,5 mm. A previsão é que, dependendo do clima, o equipamento não seja usado mais do que dez noites durante uma safra. Para quem acha caro o custo de R$ 211 por aplicação, Marcelo lembra que isto equivale, hoje, a apenas 3 sacas de soja. “É um custo pequeno diante do aumento da produtividade que a irrigação pode trazer”, justifica, lembrando que a lavoura ficará protegida em caso de uma estiagem mais severa, sem o risco de sofrer um forte quebra de produção. (Imprensa Cocamar)

��tm�|�gxtext-align:justify'>Eleição- O relator da Subcomissão, deputado Alceu Moreira (RS), por sua vez, destacou a importância do grupo levar a adiante a eleição do Conselho Nacional do Leite. Segundo Moreira, a importância do setor para a sociedade em geral justifica a criação de uma instituição composta por todos os setores da cadeia produtiva, acompanhando de perto o cumprimento de metas e não permitindo o desvio da política de leite. “Precisamos aproveitar para eleger este Conselho, que terá a função primordial de ‘policiar’, exigir e pressionar pra que a política do setor seja fielmente cumprida”, ressaltou. O deputado José Silva (MG), membro da Subcomissão, também esteve presente na reunião.

Embrapa - Nesta quarta, os grupos de discussão se reúnem na sede da Embrapa para consolidar as propostas elaboradas e, em seguida, na quinta-feira (8/11), apresentá-las aos ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, em plenária na Câmara dos Deputados. (Informe OCB)

LÁCTEOS: OCB sedia uma das oficinas de discussão da Conferência Nacional do Leite

O setor lácteo brasileiro, ramo da economia que agrega mais de 1,3 milhão de produtores e movimenta R$ 50 bilhões por ano, está em voga esta semana. Teve início nesta terça-feira (06/11) e segue até quinta-feira (08/11) a primeira Conferência Nacional do Leite, reunindo lideranças do setor cooperativista, indústria, comércio, além de parlamentares integrantes da Subcomissão do Leite na Câmara dos Deputados. O objetivo do evento é acompanhar, avaliar e propor medidas para a produção de leite no mercado nacional, além de fomentar a criação de um marco regulatório para o setor – o Conselho Nacional do Leite.

Oficina - A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sediou nesta terça-feira uma das oficinas de discussão previstas na programação. A intenção é que cada grupo relacione os pontos principais a serem trabalhados nas suas respectivas áreas. Reuniões semelhantes estão ocorrendo, simultaneamente, na sede da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), todas em Brasília (DF). No dia 8, os grupos apresentarão suas propostas no Congresso Nacional, aos ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário.

Importância - O superintendente da OCB, Renato Nobile, deu as boas vindas aos participantes, em nome do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e destacou que este é um assunto de extrema importância para a entidade. “Temos uma Câmara Temática do Leite, na qual discutimos o cenário do setor e estratégias que possam alavancar a sua atuação. Nesse contexto, aproveito para reconhecer a importância e a responsabilidade com as quais os senhores parlamentares estão tratando o tema no Legislativo. Esta posição é extremamente convergente com a nossa enquanto sistema de representação das cooperativas brasileiras”, afirmou, complementando que as equipes técnicas da organização estão à disposição para contribuir com os trabalhos.

Propostas - Na abertura da reunião, o presidente da Subcomissão do Leite da Câmara dos Deputados, Domingos Sávio (MG), pontuou: “Estamos promovendo essa rodada de trabalho para que os elos da cadeia produtiva do leite possam debater e apresentar suas propostas para a construção de uma política nacional do setor. A ideia é apresentar ao Governo um conjunto de ações objetivas que possam melhoras as condições, do produtor ao consumidor, passando por todos os elos”. A ideia, segundo Sávio, é dar ao Governo a verdadeira dimensão do setor lácteo brasileiro.

Eleição - O relator da Subcomissão, deputado Alceu Moreira (RS), por sua vez, destacou a importância do grupo levar a adiante a eleição do Conselho Nacional do Leite. Segundo Moreira, a importância do setor para a sociedade em geral justifica a criação de uma instituição composta por todos os setores da cadeia produtiva, acompanhando de perto o cumprimento de metas e não permitindo o desvio da política de leite. “Precisamos aproveitar para eleger este Conselho, que terá a função primordial de ‘policiar’, exigir e pressionar pra que a política do setor seja fielmente cumprida”, ressaltou. O deputado José Silva (MG), membro da Subcomissão, também esteve presente na reunião.

Embrapa - Nesta quarta, os grupos de discussão se reúnem na sede da Embrapa para consolidar as propostas elaboradas e, em seguida, na quinta-feira (8/11), apresentá-las aos ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, em plenária na Câmara dos Deputados. (Informe OCB)

CONIRD: Estados tabulam termo de referência do Plano Diretor de Agricultura Irrigada

A elaboração de um termo de referência do Plano Diretor da Agricultura Irrigada para os estados da federação centralizou os debates na oficina 1 na manhã desta quarta-feira (07/11), como parte da programação do 22º Conird, o Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem, no Centro de Convenções e Eventos, em Cascavel. Representantes dos estados do Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul se reuniram no anfiteatro Emir Sfair para discutir a formatação do termo para ser utilizado como base e a ser encaminhado para os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e à Secretaria de Irrigação Nacional.

Início - Incumbido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná para coordenar o grupo de implantação do Plano Diretor de Agricultura Irrigada do Paraná, José Tarciso Fialho disse na oportunidade que os trabalhos nesse sentido foram iniciados no fim de março e hoje, inicia a preparação desse documento, classificado como um protocolo de intenções para servir de referência técnica para que os demais estados tenham como seguir um padrão técnico reconhecido por todos. “O 22º Conird vem em um momento importante, onde todas as autoridades do Paraná e de outros estados são uníssonos ao defender a importância da atividade para o desenvolvimento da agricultura nacional”, enfatizou. Para Fialho, o 22º Conird vai estabelecer um marco, fazendo com que a agricultura irrigada tenha espaço de discussão permanente nos estados.

Mediação - A mediação da oficina ficou a cargo do membro da diretoria de Inovação e Transferência de Tecnologias do Iapar, o Instituto Agronômico do Paraná, Marcos Valentin Martins. “A maioria dos estados brasileiros não têm um norte em relação à agricultura irrigada e esse termo servirá de referência, inclusive para o governo federal na possibilidade de contratação de uma consultoria de viabilidade da agricultura irrigada para os demais estados”. Conforme Martins, a ideia principal é definir o objetivo geral para o Plano Diretor e os termos técnicos que sirvam para orientar e embasar os editais e garantir um suporte aos estados para implantação do processo, respeitando a particularidade e legislação de cada um. (Assessoria de Imprensa do 22º Conird)

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CUP OF EXCELLENCE: Concurso internacional de qualidade de café tem julgamento no Iapar

iapar 07 11 2012O Paraná sedia a fase internacional do 13º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil – Cup of Excellence Early Harvest, Edição 2012. Os julgamentos começaram nesta segunda-feira (05/11), na sede do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), em Londrina, e prosseguem até sexta-feira (09/11), quando serão anunciados os lotes vencedores, em cerimônia de premiação na Feira Internacional de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Ficafé 2012), em Jacarezinho (PR), a partir das 18h30.

Prêmio - Os melhores cafés do concurso, destinado exclusivamente aos grãos produzidos por via úmida (cerejas descascados e/ou despolpados), ganham como prêmio a venda de seus lotes no exclusivo leilão Cup of Excellence, que será disputado no dia 10 de janeiro de 2013, via internet, por torrefadoras e casas de café sediadas de todo o mundo, em especial na América do Norte, Europa e Ásia.

Paraná - A realização da etapa internacional do Cup of Excellence no Paraná faz parte de um esforço para estimular os produtores do Estado a participar desse tipo de competição. “Produzimos grãos de ótima bebida, capazes de competir em certames de alto nível, mas nossos cafeicultores ainda relutam em participar desses eventos”, explica Paulo Franzini, da Câmara Setorial do Café no Estado.

Esforços - O pesquisador Armando Androcioli, diretor técnico-científico do Iapar, lembra que os esforços para melhoria da qualidade de bebida paranaense começaram em 1998, com uma simples campanha direcionada aos produtores – que agora chega à maturidade e gera inclusive esforços para demarcação de regiões de origem. Para o especialista, a realização da etapa internacional do Cup of Excellence no Paraná também é uma oportunidade para os técnicos e provadores locais, que se beneficiarão do contato com a dinâmica de um evento dessa magnitude e do contato com juízes internacionais.

Regulamento - A participação é aberta a todos os produtores brasileiros da variedade arábica por via úmida. O certame é dividido em três etapas. Na primeira, as amostras inscritas são transformadas em número por uma empresa de auditoria e passam por uma pré-seleção para assegurar que cumprem padrões mínimos de qualidade.

Segundo estágio - No segundo estágio, os lotes classificados são provados sem identificação por um júri nacional. Essa etapa foi realizada na sala de provas da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), em Varginha (MG), na semana passada. Os lotes que concorreram foram julgados nos quesitos tipo, cor, aspecto, umidade, defeitos e principalmente qualidade de bebida.

Classificação - Foram classificados os 50 melhores cafés, que seguem para o julgamento de uma comissão internacional (Brasil, Austrália, Estados Unidos, Noruega, Japão e Coreia do Sul) de 27 especialistas, agora realizado no Iapar, em Londrina. O anúncio dos vencedores do 13º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil – Cup of Excellence Early Harvest, Edição 2012 – será feito na sexta-feira (9), durante a Ficafé de Jacarezinho.

Organização - Promovido pela BSCA em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE), o concurso é patrocinado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e conta com o apoio institucional da Secretaria de Agricultura do Paraná (por intermédio de suas vinculadas Iapar e Emater-PR), da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), do Conselho Nacional do Café (CNC) e da Cooperativa de Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul). O certame conta com a auditoria do Centro de Comércio do Café do Estado de Minas Gerais (CCCMG) e, nesta etapa final, também com o Centro de Comércio do Café do Paraná. (Imprensa Iapar)

MAPA: Representantes do ministério visitam cooperativas em Cuba

O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Caio Rocha, e o assessor especial do Gabinete do Ministro, José Carlos Pires, visitaram na segunda (05/11), e nesta terça-feira (06/11), a Cooperativa de Produção Agropecuária (CPA) e Unidade Básica de Produção Cooperativa (UBPC), em Cuba, e o Labiofam-Grupo Empresarial de Produtos Veterinários. O objetivo da agenda foi conhecer o trabalho realizado e estreitar as relações comercias com o país caribenho, que nos últimos anos iniciou processo de abertura econômica.

Feira Internacional - No domingo (04/11), eles participaram da abertura da Feira Internacional de Havana, considerada o principal evento multissetorial do país, que deve movimentar US$ 500 milhões, e conta com a participação de empresas brasileiras. O roteiro na ilha se estende até o dia 7, quando o grupo retorna ao Brasil. “Foi uma oportunidade de conhecermos as ações de Cuba voltadas ao cooperativismo e de estreitar relações para futuras parcerias e ou convênios na área”, destacou Rocha.

Relações comerciais - Pires também reconheceu a importância da viagem, especialmente para conhecer a produção de Cuba na agricultura e pecuária. “A receptividade foi muito boa e vamos trabalhar para estreitar as relações comerciais”, salientou. Em Cuba, o cooperativismo foi organizado a partir de 1960, com a Revolução Cubana. As cooperativas nasceram com o objetivo de dividir as terras e iniciar algo próximo de uma reforma agrária, onde o governo indicava o que seria plantado, principalmente cana-de-açúcar e café.

Cooperativas - Atualmente, existem três tipos de cooperativas, todas no setor agropecuário. São as CCS (Cooperativas de Crédito e Serviços), CPA (Cooperativas de Produção Agropecuária) e UBPC (Unidades Básicas de Produção Cooperativa). (Mapa)

GRÃOS: Chuva limita safra de soja na Argentina

Depois de provocar estragos no ciclo 2011/12 no sul da América do Sul, em virtude de uma severa estiagem provocada pelo fenômeno La Niña, o clima voltou ao centro das preocupações dos produtores de soja da região. Por enquanto, o principal problema nesta fase de semeadura da safra 2012/13 são as fortes chuvas na Argentina trazidas pelo El Niño. Mas, no Centro-Oeste do Brasil, a possibilidade de déficit hídrico em alguns polos ainda assusta os agricultores, que iniciaram os trabalhos com a expectativa de obterem margens recordes de lucros, alimentada pelos elevados preços atuais.

Força - Na sexta-feira (04/11), a Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que o El Niño havia perdido força, mas que as chuvas, ainda que mais fracas, continuavam a afetar a semeadura argentina. Ontem, a publicação especializada alemã "Oil World" informou que, com o problema, a colheita no país poderá ser de 3 milhões a 6 milhões de toneladas menor que o estimado inicialmente - entre 55 milhões e 56 milhões de toneladas. "A situação é mais do que alarmante", diagnosticou, já que a maior parte das terras agrícolas estão inundadas ou muito úmidas. E os fortes ventos previstos para este mês devem manter essa umidade elevada.

Sul do Brasil - No Sul do Brasil, destacou a consultoria Céleres, com sede em Uberlândia, as chuvas também restringiram o cultivo sobretudo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, mas as atenções ainda estão mais voltadas para Mato Grosso, onde as precipitações desde o início do plantio, em meados de setembro, ficaram abaixo das expectativas. Nos últimos dias as chuvas aumentaram, mas há risco de escassez nas próximas semanas. Para a "Oil World", as duas próximas semanas serão decisivas para evitar estresse nas plantações. As projeções atuais ainda são de colheita nacional recorde da ordem de 82 milhões de toneladas.

Mapito - No oeste da Bahia e na região conhecida como "Mapito", que abrange áreas de Cerrado de Maranhão, Piauí e Tocantins, as chuvas ficaram abaixo da média em outubro, mas a umidade deverá aumentar e permitir a aceleração do plantio em novembro, conforme a Somar Meteorologia. No oeste baiano, as precipitações deverão perdurar nos próximos 15 dias, mas no Maranhão e no Piauí o volume deverá diminuiu e as pancadas serão mais isoladas.

Preços internacionais - Ainda que o cenário sul-americano esteja no radar dos agentes do mercado de soja do mundo todo, essas adversidades têm tido reflexo moderado sobre os preços internacionais. Ainda há estatísticas sobre a produção americana em 2012/13, golpeada pela pior seca no país em mais de 50 anos, que atraem mais atenção. Na sexta-feira, o Departamento da Agricultura dos EUA (USDA) divulgará um novo relatório com dados sobre a produção e a expectativa é que haja um ajuste para cima. Na bolsa de Chicago, os contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) acumulam alta de 25,48% este ano. (Valor Econômico, com Reuters)

ICMS: Governo quer fechar acordo sobre mudanças na alíquota

O governo dará mais um passo, nesta quarta-feira (07/11), na tentativa de fechar ainda em 2012 um acordo com os governadores para reduzir a alíquota interestadual do ICMS. A proposta que será discutida com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prevê a redução gradativa para uma alíquota de 4%, que seria cobrada nas transações interestaduais e no comércio eletrônico. A partir de janeiro, essa alíquota já passa a vigorar para as importações de bens, eliminando a chamada "guerra fiscal dos portos".

Unificação - Depois de muitas discussões e revisão de contas dos secretários de Fazenda, a equipe econômica conseguiu, com interferência do Palácio do Planalto, que os Estados aceitassem a unificação da alíquota no âmbito da então chamada Resolução 72. Agora, a equipe econômica trabalha com a receptividade dos governadores em relação a alíquota do ICMS interestadual final.

Acordo - Na última reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), os secretários de Fazenda sinalizaram para um acordo. Para o governo, o prazo de oito anos seria suficiente para a transição e para queda da alíquota final a 4% e paga no destino. Atualmente, os Estados do Norte e Nordeste cobram 7% nas transações interestaduais e os demais, 12%. Os governadores reclamam que vão perder receita durante a transição, e o governo sugere a criação de um Fundo de Compensação Regional para recompor o caixa dos Estados perdedores.

Perda - As contas sobre as perdas não batem, mas, para o governo, se todos os Estados tivessem uma arrecadação 100% dos impostos, poderia haver uma perda de R$ 14 bilhões, classificado como "valor nocional" (valor de um derivado, calculado a partir do preço à vista dos ativos relacionados) pelo governo. Mas a referência é de que essa conta é muito menor.

Propostas - O secretário de Fazenda de Santa Catarina, Nelson Serpa, disse que os governadores e secretários irão a Brasília dispostos a ouvir as propostas do governo para "criticá-las e dar um retorno sobre a sua viabilidade". A grande preocupação do Estado é com uma redução drástica do imposto cobrado na origem, já que Santa Catarina é um Estado produtor. "Uma transferência para a cobrança no destino poderia acarretar uma perda para o Estado", disse Serpa. As alíquotas de ICMS cobradas em Santa Catarina variam de 7% a 25% conforme o produto, de acordo com o secretário. A arrecadação líquida do Estado com o imposto é de R$ 11 bilhões por ano. A reunião entre Mantega e sua equipe econômica, governadores e seus representantes para discutir o tema está marcada para as 11 horas.

Entrevista - Em entrevista na segunda-feira (05/11), o ministro Guido Mantega disse que agora o governo entrará na fase do ICMS, um tributo que, segundo ele, atrapalha a produção. "Tenho esperança de que os governadores sejam sensíveis a nossas propostas", afirmou. O próximo passo, segundo ele, é fazer uma etapa de mudanças no PIS e Cofins. "Vamos deixar uma estrutura tributária bastante diferente”, prometeu (Agência Estado)

CMN: Conselho Monetário reduz juro de empréstimo do BNDES para Estados

O Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião extraordinária realizada na terça-feira (06/11), reduziu as taxas de juros dos R$ 20 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinados a obras de infraestrutura nos 26 Estados e no Distrito Federal. Os recursos serão emprestados com custo de Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 5,5% ao ano, mais um spread. Esse spread caiu de 1,1% ao ano para 0,55% ao ano nas operações com garantia da União.

Empréstimos sem a garantia - Nos empréstimos sem esta garantia, a taxa cai de TJLP +2,1% ao ano para TJLP + 1% ao ano. Na última quinta-feira, em outra reunião, o CMN já havia decidido que o repasse seria feito por meio de outros bancos públicos. Esses bancos terão de assumir o risco da operação, além de ficarem responsáveis pelo acompanhamento e monitoramento dos empréstimos.

Pró-Investe - A criação dessa linha de crédito, chamada de Pró-Investe, foi anunciada pelo governo federal em junho deste ano. O prazo de contratação vai até 31 de janeiro de 2013. São Paulo vai receber R$ 1,958 bilhão desse total, o maior valor entre todas as unidades da federação. (Agência Estado)

IBGE: Inflação oficial fecha outubro em 0,59%

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou outubro deste ano em 0,59%, taxa superior ao 0,57% de setembro deste ano e ao 0,43% de outubro do ano passado. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (07/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Alimentos - Os alimentos foram os principais responsáveis pelo aumento da taxa de inflação de setembro para outubro, já que a taxa do grupo passou de 1,26% para 1,36% no período. Entre os produtos alimentícios que tiveram maiores altas de preços em outubro estão a farinha de mandioca, que teve inflação de 18,29%, e o arroz (9,88%).

Acúmulo - A inflação oficial acumula taxa de 4,38% no ano, abaixo dos 5,43% registrados no mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa está em 5,45%, acima dos 5,28% registrados no período de 12 meses encerrado em setembro. (Agência Brasil)


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