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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2973 | 14 de Novembro de 2012

FÓRUM COOP: Ocepar promove Encontro de Núcleos Cooperativos no dia 22

ForumCoop 14 11 2012O Sistema Ocepar promove o Encontro de Núcleos Cooperativos, no próximo dia 22 de novembro, dentro da programação do Fórum Coop 2012, evento realizado em Carambeí, na região paranaense dos Campos Gerais, para comemorar o Ano Internacional das Cooperativas. O Encontro vai reunir lideranças cooperativistas de todo o Estado e inicia às 13h30, com a presença do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e dos coordenadores dos núcleos cooperativos. Na sequência, será realizado um debate sobre os investimentos em infraestrutura demandados pelo Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, com a participação de João Arthur Mohr, assessor da diretoria Fiep e Nelson Costa, superintendente adjunto da Ocepar.

Painel - A programação contempla ainda um painel sobre o modelo de integração das cooperativas do ABC, que vai contar com apresentações dos presidentes da Batavo, Renato Greidanus; da Castrolanda, Frans Borg e da Capal, Erik Bosch. Depois, o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, tratará sobre as propostas ao Plano de ação do Sistema Ocepar para 2013. Os participantes do Encontro de Núcleos também farão uma visita ao Parque Histórico da Imigração Holandesa (APHC) e, às 19h, participam da abertura oficial do Fórum Coop 2012, que terá presença do governador Beto Richa.

Cooperativismo – Ás19h30, lideranças do cooperativismo vão discutir a realidade e as potencialidades do setor, entre elas, Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB; João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar; Renato Greidanus; presidente da Batavo; Frans Borg, presidente da Castrolanda; Erik Bosch, presidente da Capal; Luiz Roberto Baggio, presidente da Bom Jesus e Gabriel Nadal, presidente da Coopagrícola.

Palestra – A programação do dia encerra com a apresentação da palestra “A contribuição da imigração holandesa para o agronegócio nacional”, que será ministrada pelo presidente da Associação Parque Histórico de Carambeí, Dick Carlos de Geus.

Programação– No dia 23, a Ocepar também promove o Fórum dos Diretores Executivos das Cooperativas. Clique aqui e acesse a programação completa. O Fórum Coop 2012 terá atividades até o dia 24 de novembro. Saiba mais acessando http://forumcoop2012.com.br .

TV SINAL: Programa Paraná Cooperativo na TV está disponível no Portal

O nono programa Paraná Cooperativo, produzido pela assessoria de comunicação do Sistema Ocepar e exibido no último dia 05 de novembro pela TV Sinal, da Assembleia Legislativa, está disponível no portal Paraná Cooperativo (www.paranacooperativo.coop.br). Entre os diversos assuntos abordados nesta edição estão a assinatura da Lei Estadual de Apoio ao Cooperativismo, feita pelo governador Beto Richa, a inauguração da Unidade Industrial de Aves da Cooperativa Cocari, em Mandaguari; a Expoleite, promovida pela cooperativa Capal em Arapoti e a inauguração de mais um Hospital do Sistema Unimed, em Cornélio Procópio.  Ainda, uma entrevista com o presidente da Central Sicredi PR/SP sobre um balanço de 2012 e perspectivas para o próximo ano. Acesse os links abaixo e confira o conteúdo do programa.

Paraná Cooperativo na TV nº 9 - parte 1

 

Paraná Cooperativo na TV nº 9 - parte 2:  

SISTEMA OCB: Conselho Consultivo do Ramo Agro se reúne em Brasília

Dando continuidade ao processo de reestruturação da governança do Sistema OCB, o ramo Agro promoveu na manhã desta terça-feira (13/11) a primeira reunião do seu Conselho Consultivo. Sob novo formato, o grupo terá como missão propor políticas e ações em prol do setor junto ao governo. De acordo com o membro da Diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Paulo Koslovski, que coordenou o primeiro encontro, trata-se de um aperfeiçoamento de um trabalho que já vem sendo desenvolvido pela OCB, com foco maior em resultados. A reunião contou com a presença do presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas.

Resolução de problemas - “O objetivo do grupo é trabalhar pela resolução dos problemas enfrentados pelas cooperativas de todos os estados. As principais demandas foram elencadas hoje e agora temos como tarefa formatar uma proposta a ser apresentada aos órgãos do governo responsáveis”, afirmou o dirigente.

Mapeamento - O Conselho fará um trabalho de mapeamento de todas as regiões onde atuam as cooperativas brasileiras. De posse dessas informações, será formatado um relatório de demandas a serem tratadas nos próximos anos junto às entidades responsáveis. Segundo o diretor, o grupo trabalhará com dois tipos de demandas: as emergenciais e as estruturantes.

Aperfeiçoamento - “É necessário buscarmos o aperfeiçoamento em áreas importantes, como infraestrutura, um dos gargalos fortes do agronegócio brasileiro. As cooperativas agropecuárias enfrentam dificuldades relacionadas a portos, ferrovias, rodovias, estradas rurais, etc. Com certeza, uma das maiores questões que o setor terá de enfrentar nos próximos anos é com relação a logística e armazenagem. São pontos que precisam ser resolvidos para podermos aumentar a produção, e o que queremos é estruturar um projeto que contemple a melhoria dessa infraestrutura”, destacou Koslovski.

Prioridades - Dos pontos elencados na reunião, foram definidas cinco prioridades. O grupo, que terá reuniões periódicas ao longo do ano, avaliará o andamento das solicitações, promovendo os ajustes necessários, conforme a dinâmica vivida pelo setor que, segundo o diretor da OCB, é intensa. “O ramo agropecuário é um setor com uma variação muito grande de preços, climática, etc. É essa dinâmica que vai nortear as adequações pertinentes, tendo sempre em foco a defesa dos interesses das cooperativas”, resumiu. (Informe OCB)

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RAMO CRÉDITO: BC lançará censo de cooperados do segmento

Um censo com o perfil dos associados das cooperativas de crédito do país será lançado pelo Banco Central do Brasil (BC) em 2013. A realização de um piloto deve ocorrer até o final do primeiro semestre. A ideia é que o estudo reúna informações como identificação do cooperado, data de adesão, município de origem, valor do capital total e a integralizar, e seja semestral. Tais definições serão feitas pelo órgão regulador, com a participação do Sistema OCB.

Dados relevantes - O objetivo, segundo o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, é munir o BC e o próprio setor cooperativista com dados relevantes sobre o segmento. “A partir do levantamento, será possível fazer cortes por região e tipo de cooperativa, por exemplo. A intenção é que esse material seja base para novos estudos e subsidie a criação de estratégias, planos de negócios e até possíveis aprimoramentos normativos”, comentou o gestor.

Instruções - No último mês, o BC encaminhou às cooperativas singulares e-mail com modelos e instruções para preenchimento dos arquivos oficiais, os quais deverão ser enviados ao órgão até 15 de fevereiro de 2013. As mesmas também poderão ser sanadas pelo e-mail sumoc.diseg@bcb.gov.br. Os sistemas cooperativos de crédito e a OCB receberão também cópia das instruções para facilitar o apoio às singulares.

Data-base - Serão consideradas as informações com data-base de dezembro de 2012, e os arquivos deverão ser encaminhados por meio do aplicativo PSTAW10, em formato texto (.txt) ou planilha Excel (.xls ou .xlsx). O mapeamento dos dados será realizado até maio de 2013. Já o lançamento do Censo de Cooperados (data-base 06/2013) está previsto para o mês de agosto. (Informe OCB)

INFRAESTRUTURA: Ana Amélia defende cooperativas de energia rural

ana amelia 14 11 2012A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse, nesta terça-feira (13/11), que as cooperativas de energia rural merecem tratamento diferenciado em relação às grandes concessionárias de energia elétrica. Ela anunciou a apresentação de quatro emendas à medida provisória (MP) 579/2012, que trata da renovação das concessões de geração e distribuição de energia e reduz a tarifa da conta de luz. Para ela, as mudanças propostas pela MP não podem impactar negativamente as cooperativas especializadas em eletrificação rural. Ana Amélia disse que essas empresas operam em áreas carentes, de difícil acesso e não ficam com o filé mignon do setor. "Não podemos cometer o erro de tratar de forma igual situações tão desiguais", advertiu a senadora.

Permissão - As emendas 176 e 178 tratam da permissão às cooperativas para que desenvolvam suas atividades com padrões de custo de energia compatíveis com a lógica do cooperativismo. De acordo com a senadora, as cooperativas precisam de tarifas mais baixas para continuar agregando valor ao agronegócio e ao meio rural. Ela argumentou que a redução das tarifas será mais benéfica se atingir mais pessoas e mais empresas. "Esse ajuste visa fazer justiça com mais de 100 cooperativas de energia rural, que levam energia a mais de 4 milhões de brasileiros", afirmou Ana Amélia.

Energia velha - Outra emenda da senadora, a 177, permite que 30% da chamada energia velha, de contratos antigos, sejam destinados a leilão. Já a emenda 179 prevê a retomada do regime cumulativo dos impostos que incidem sobre o setor, para aliviar a carga tributária das empresas de energia. Ana Amélia ainda criticou os chamados “gatos”, pediu metodologias de cálculo específicas para as tarifas de luz, e cobrou transparência nas obrigações das concessionárias de energia. "É preciso ser coerente e considerar os limites do governo, das concessionárias e do consumidor. Não podemos deixar que o fantasma dos apagões continue rondando nossa economia", pontuou.

Fecoergs - A senadora Ana Amélia relatou que teve um encontro com representantes da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), na sexta-feira (09/11), em Porto Alegres (RS), para debater o teor da MP 579. Também participaram da reunião deputados federais e estaduais. Segundo ela, a conclusão dos debatedores foi que a MP acerta ao reduzir as tarifas, mas não pode errar ao provocar insegurança jurídica ou prejudicar as cooperativas rurais de energia – que não podem ter sua competitividade comprometida

Categoria especial - A parlamentar destacou que a Fecoergs congrega 23 cooperativas de energia no meio rural do Rio Grande do Sul, beneficiando cerca de 1,2 milhão de moradores, o que representa 11% dos gaúchos. "É uma categoria especial, que merece tratamento diferenciado, sem aumento do custo de operação. A MP precisa contemplar essas cooperativas", defendeu. (Agência Senado)

NOVA PRODUTIVA Cooperativa conquista o registro completo para exportar etanol aos EUA

A Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva obteve, no último dia 09 de novembro, o registro completo no CARB (Conselho de Qualidade do Ar da Califórnia), órgão ambiental do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que permite a exportação de etanol avançado (proveniente de cana-de-açúcar). O registro completo só é conferido às usinas que participaram de exportação de etanol em que o produto tenha efetivamente chegado ao destino final na Califórnia, após passar por rígidos requisitos ambientais e atesta ao etanol produzido a classificação como combustível de baixo carbono. A Nova Produtiva foi a primeira cooperativa brasileira a obter o registro junto ao CARB. Este reconhecimento foi possível graças as exportações realizadas via a CPA Trading durante este ano a clientes californianos. A cooperativa é uma das acionistas da CPA. (Nova Produtiva)

SICREDI FRONTEIRA: Rotary Clube de Planalto promove palestra sobre cooperativismo de crédito

sicredi planalto 14 11 2012 LargeO ano de 2012 foi escolhido pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o ano internacional das cooperativas, reconhecendo o valor das mesmas enquanto instrumento de desenvolvimento e redução das desigualdades sociais. Neste cenário, o Rotary Clube de Planalto promoveu uma série de palestras e ações que visam fortalecer o espírito de cooperação entre os membros do clube, exemplo disso foi a palestra realizada na noite de quarta-feira (07/11), na Casa da Amizade, em Planalto, oportunidade em que o presidente da Sicredi Fronteira, José César Wunch, ministrou palestra sobre cooperativismo de crédito e seu papel social de inclusão financeira.

Modelo agregador - “Faz parte de nossa missão enquanto instituição financeira cooperativa valorizar o relacionamento e proporcionar auxílio para nossos associados desenvolverem suas atividades, afinal, operamos em um modelo agregador de renda onde o crescimento da região onde atuamos é o principal objetivo do Sicredi”, destacou César.

 Objetivos semelhantes - O presidente do Rotary Clube de Planalto, Cleofas Schiavo, destacou que o Rotary Clube, enquanto clube de serviço tem objetivos que se assemelham a forma de atuação das cooperativas: “A exemplo das cooperativas nós do Rotary Clube, também temos a valorização e a preocupação com o desenvolvimento do meio onde atuamos como foco principal”, destacou o presidente durante sua fala na abertura da reunião. (Imprensa Sicredi Planalto)

SICREDI UNIÃO: Encontro de boas vindas investe na fidelização

Promovido como forma de oferecer aos novos associados uma maneira de conhecer melhor a cooperativa, o encontro de boas vidas organizado pela Sicredi União foi um dos projetos reconhecidos este ano no 8º Prêmio Cooperativas do Ano, do Sistema OCB e revista Globo Rural. Realizado periodicamente em todas as 60 unidades de atendimento situadas nas regiões noroeste e norte do Paraná, o encontro consiste de uma apresentação formal dos produtos e serviços da cooperativa, bem como da equipe de colaboradores. “Com isso, o novo associado tem a oportunidade de tirar eventuais dúvidas e começa o seu relacionamento com o Sicredi de uma forma bastante produtiva”, comenta o presidente Wellington Ferreira. Inscrita na categoria fidelização, a iniciativa chamou atenção por investir na proximidade e no fortalecimento dos laços dos novos associados com a cooperativa. (Imprensa Sicredi União)

SICOOB TRÊS FRONTEIRAS: Palestras sobre inovação são realizadas no Oeste do PR

O Sebrae, em parceria com o Sicoob Três Fronteiras e Associações Comerciais locais, levou para Medianeira e Foz do Iguaçu a palestra “Liderança voltada à inovação, a base do sucesso das empresas no século XXI”, conduzida pelo estrategista Marcos Aurélio Vianna, membro da Academia Brasileira de Ciência da Administração e escolhido pela revista Exame como um dos 10 mais importantes pensadores de Administração no Brasil. Em Medianeira, a palestra aconteceu na noite de segunda-feira (29/10) e envolveu cerca de 300 pessoas. Em Foz do Iguaçu foi realizada na noite de quarta-feira (31/10), com um público estimado de 650 pessoas. Estes encontros fazem parte de um ciclo que palestras que estão acontecendo em 12 cidades do Estado. Voltado para empresários de micro e pequenas empresas, a participação é sempre gratuita. (Informativo Central Sicoob PR)

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SICOOB NORTE DO PR: Primeiro ponto de atendimento é reinaugurado

Na última segunda-feira (05/11) foi realizada a reinauguração do primeiro PA do Sicoob Norte do Paraná, que simboliza o marco na história da singular, pois foi onde toda a trajetória de sucesso começou. O evento contou com a presença de cooperados e colaboradores, que celebraram com um delicioso café da manhã. O dia foi de constante visitação e ao final do atendimento, os presentes foram brindados com a apresentação das crianças da Orquestra Solidariedade Sempre, que emocionou a todos. (Informativo Central Sicoob PR)

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COOPTUR I: Graduandos de Turismo visitam a sede da cooperativa

Entre os dias 7 e 9 de novembro, um grupo de estudantes de Turismo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) esteve em Carambeí, na região paranaense dos Campos Gerais, para conhecer o trabalho da Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur) e aproveitaram para participar de um roteiro turístico, que incluiu o Parque Histórico de Carambeí, o Moinho de Castrolanda e o centro histórico de Castro, onde tiveram contato com a cultura tropeira. (Cooptur)

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COOPTUR II: Cooperados da Bom Jesus visitam Rota Holandesa

Nos dias 5 e 6 de novembro, um grupo formado por casais cooperados da Cooperativa Bom Jesus, provenientes da cidade de Quintadinha, visitou Castrolanda e Carambeí para uma imersão em cooperativismo na Rota Holandesa. Tiveram palestra sobre a Cooperativa Castrolanda e visitaram uma propriedade rural de leite. Experimentaram a comida típica holandesa em Castrolanda, visitaram o moinho, assistiram a apresentação folclórica do Grupo Infantil de Castrolanda. Em Carambeí, visitaram o Parque Histórico de Carambeí, e puderam experimentar as famosas tortas holandesas. Essa foi a primeira, de quatro viagens turísticas com o mesmo destino, que a Cooperativa Bom Jesus está promovendo para alguns cooperados. “O objetivo é consolidar os Núcleos Femininos e reforçar a importância do cooperativismo para as atividades agropecuárias, além da melhoria da fidelização do cooperado”, ressalta Hélio Skiba, coordenador dos Núcleos Femininos da Bom Jesus. (Cooptur)

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UNIODONTO CURITIBA I: Projeto apoiado pela cooperativa recebe Prêmio Fani Lerner

Na tarde do dia 07 de novembro, a Uniodonto Curitiba esteve presente na entrega do 3º Prêmio Fani Lerner, que ocorreu no Centro Israelita do Paraná (CIP). O evento contou com a presença de Jaime Lerner, sua filha Ilana Lerner, Ester Provellere demais integrantes da mesa julgadora dos trabalhos.

Valorização - O Prêmio, concedido pelo Instituto Jaime Lerner, surgiu com o objetivo de valorizar e premiar as organizações que desenvolvem projetos voltados a promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças de zero a doze anos. Para concorrer ao Prêmio, os projetos devem ter sido desenvolvidos no Paraná e ter pelo menos um ano de implantação.

Adote um Sorriso - Dentre os 100 projetos inscritos, o “Adote um Sorriso”, do Grupo de Apoio Adoção Consciente, esteve entre os 15 primeiros colocados, ficando em 11º. A inciativa do GAACO é apoiada pela Uniodonto Curitiba, que em parceria com o Instituto Lico Kaesemodel, beneficia com plano odontológico aproximadamente 51 crianças de 0 a 11 anos, da Associação Padre João Ceconello. “Essa premiação deve servir como estímulo para que outras entidades também abracem a causa das crianças carentes”, afirmaHália Pauliv de Souza, fundadora do Grupo de Adoção.

Propósito - Segundo Ilana Lerner, “O Prêmio Fani Lerner tem o propósito de fazer a sociedade abrir os olhos para pequenas entidades, que possuem pouco apoio em seus projetos e, que por isso, poucas vezes os levam para frente”, afirma. Ela salienta que a iniciativa de levar saúde bucal para as crianças é inovadora, “Poucas instituições se preocupam em levar saúde às crianças, a maior parte dos projetos é voltada a educação e cultura”.

O Prêmio - O Prêmio homenageia Fani Lerner, mulher do ex-governador Jaime Lerner falecida em 2009. Fani Lerner dedicou toda a sua vida ao trabalho social, principalmente ao cuidado à criança. Seus inúmeros projetos foram realizados em todo o Paraná e como reconhecimento recebeu os Prêmios Criança e Paz, da UNICEF e o Prêmio Kellogg’s para o Desenvolvimento da Criança, a premiação é a mais importante do mundo na ação social voltada à criança. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

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UNIODONTO CURITIBA II: Equipes de voleibol participam da Taça Paraná

Foi realizada, entre os dias 28 de outubro e 2 de novembro, a 12ª edição da Taça Paraná de Voleibol. A AVP/Uniodonto participou com quatro equipes, uma na categoria infanto-juvenil masculino, uma no infantil masculino e duas equipes no mirim masculino. A competição é considerada a maior e mais importante do voleibol brasileiro nas categorias de base da modalidade.

Presença -  “Todas as melhores e mais tradicionais equipes do voleibol brasileiro estiveram presentes em Curitiba participando desta competição e buscando se tornar uma das melhores equipes do Brasil”, afirma o técnico Ronei Cucio. No infanto-juvenil a AVP/Uniodonto terminou na oitava colocação entre as equipes brasileiras, após um ótimo início, sem perder nenhum set na primeira fase.

Vitórias importantes - Segundo Ronei, apesar de o time de categoria infantil não ter alcançado uma boa colocação, ficando em 12º lugar, os jovens atletas conquistaram vitórias importantes. A equipe mirim foi a melhor da AVP/Uniodonto na competição e alcançou a sexta posição após vencer grandes clubes. “O projeto vem buscando investir em sua base para que cada vez mais possa fortalecer com os passar dos anos suas equipes de voleibol. Inscrevemos também uma equipe 2 na categoria mirim para que pudessem vivenciar o esporte, com atletas entre um e dois anos mais novos, que com certeza puderam vivenciar seus primeiros saques, passes, levantamentos e ataques dentro de uma competição”, diz o técnico.

Recorde de participação - Neste ano a Taça Paraná, disputada em Curitiba, bateu todos os recordes de participação, com 51 equipes do naipe masculino e 67 equipes do naipe feminino, num total de 118 equipes oriundas dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal e Pernambuco. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

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COCAMAR I: Encontro de Produtores de Milho será realizado em Maringá e Londrina

Um dos principais destaques do agronegócio brasileiro - cada vez mais importante para a economia regional e os produtores da região da Cocamar -, o milho de segunda safra é tema de um Encontro que a cooperativa promove todos os anos com a participação exclusiva de cooperados. Será nos próximos dias 20 e 21, em Maringá e Londrina, respectivamente na Associação Cocamar e no Parque de Exposições Governador Ney Braga. Em ambos os lugares, as inscrições vão ser abertas às 9h e o início está previsto para as 9h30.

Expectativa - A expectativa de participação é de cerca de 800 produtores e a programação é idêntica, com duas palestras no período da manhã e um debate sobre o novo Código Florestal no início da tarde. A primeira palestra, sobre os benefícios do cultivo de milho de segunda safra em consórcio com capim braquiária, será proferida pelo especialista Gessi Ceccon, da Embrapa; a segunda, a aplicação de fungicidas para altas produtividades, com o engenheiro agrônomo Sérgio Hitoshi Watanabe, da cooperativa. Às 13h45, o especialista em meio ambiente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Silvio Krinski, tira dúvidas dos produtores e faz esclarecimentos sobre Código Florestal recém-sancionado pela presidência da República. (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Acadêmicos da UEM desenvolvem estudo na Indústria de Fios

Na última segunda-feira (12/11), acadêmicos do curso de Engenharia Química, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), fizeram a apresentação de um projeto desenvolvido por eles no interior da Indústria de Fios da Cocamar, em Maringá. Na oportunidade, Eduarda Avelar Silva, Emily Escaliante, Fernanda Nishimoto, Lucas Rocha e Weliton Moor, acompanhados pelo professor Sérgio Henrique de Faria, mostraram a diretores, superintendentes e colaboradores, um estudo sobre caramelização do algodão, que consumiu dois anos de trabalho.  De acordo com o gerente industrial da Fiação, Nilton Perazzolo de Camargo, o estudo vai contribuir para que a indústria obtenha melhores resultados na produção dos fios. “Com isso, teremos uma ferramenta a mais para a quantificação de açúcar sobre a pluma, que em quantidade superior pode influenciar negativamente na produção dos fios.” Para o diretor-secretário Divanir Higino da Silva, é preciso intensificar parcerias com a UEM. “A pesquisa é muito importante para verificar o que se pode melhorar dentro dos processos. Essa aproximação entre academia e empresa é fundamental.” (Imprensa Cocamar)

COMÉRCIO I: Exportações brasileiras de carne suína cresceram 34% em outubro

O Brasil exportou 61,7 mil toneladas de carne suína em outubro, o que resultou em uma receita de US$ 166,39 milhões. Foi o melhor mês do ano nos dois indicadores, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Apesar do menor preço médio (-7,94%) em relação a outubro de 2011, houve aumento de 33,64% no volume exportado e de 23,04% na receita. No acumulado do ano, o Brasil exportou 489,9 mil toneladas de carne suína e obteve uma receita de US$ 1,25 bilhão. O aumento das vendas externas, no período, foi de 12,25% em volume e de 4,48% em valor.

Destino - A Ucrânia foi o principal destino da carne suína brasileira e respondeu por 24% das exportações do ano em volume, seguida pela Rússia, com 22,34%. Entretanto, se a comparação for pela receita, a Rússia está em primeiro lugar, com 25%, e a Ucrânia com 24,14%.

Argentina - As vendas para a Argentina, país que já foi um dos maiores compradores de carne suína brasileira, caíram tanto no mês como no período de janeiro a outubro. “Isso é resultado das dificuldades em se obter autorização do governo argentino para o embarque da nossa carne”, disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, em nota. O Brasil exportou para o mercado argentino perto de 19 mil toneladas nos dez primeiros meses deste ano, uma queda de 43,32% em volume. Em receita, a redução foi de 39,78% no período. Em outubro, as vendas para a Argentina somaram 2,41 mil toneladas, uma variação negativa de 43,67%, se comparada com outubro do ano passado. (Valor Econômico)

COMÉRCIO II: Café representa 6,5 % nas exportações do agronegócio

O café representou 6,5 % de todas as exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a outubro de 2012. O resultado faz parte do Informe Estatístico do Café publicado mensalmente pelo Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com o relatório mensal, o consumo brasileiro de café em 2012 é estimado em 20,4 milhões de sacas, contra 19,72 milhões de sacas em 2011.

Queda - Nos dez primeiros meses de 2012, o produto apresentou queda de 25,12%, com faturamento de US$ 5,2 bilhões em comparação com o mesmo período do ano passado, quando faturou US$ 7,0 bilhões. O volume embarcado de janeiro a outubro de 2012 teve redução de 17,64%.

Receita cambial - A receita cambial do café verde, que representa 5,8% do total das exportações, teve uma diminuição de 27,8%. O principal comprador de café verde brasileiro continua sendo a Alemanha. O segundo principal importador são os Estados Unidos. (Mapa)

ENERGIA ELÉTRICA: Para Mantega, "Brasil não pode esperar para reduzir tarifas"

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu enfaticamente o plano de redução das contas de luz e afirmou, em entrevista ao Valor, que o Brasil "não pode esperar até 2015 ou 2016" para diminuir suas tarifas de energia elétrica. Ele garantiu, mesmo com a ameaça de algumas empresas de não aderir às propostas do governo para antecipar a prorrogação de suas concessões, um desconto médio de 20,2% a partir de 2013. "Vamos perseguir isso de alguma maneira", ressaltou o ministro.

Plano - Para ele, o plano do governo "não viola nenhum direito adquirido" e mantém a atratividade do setor elétrico para novos investimentos. "Eu desafio qualquer um a demonstrar qual foi a cláusula descumprida", disse Mantega, lembrando que o respeito aos contratos é "um procedimento adotado desde 2003".

Ambiente regulado - O ministro destacou que a atuação das empresas de energia se dá em um ambiente regulado pelo governo e sustentou que não houve nenhum tipo de intervenção. "As concessões são reguladas pelo setor público. Estamos apenas exercendo o nosso direito de regular. Não há intervenção nenhuma nisso", comentou.

Demanda - Na avaliação de Mantega, o setor continuará atraindo investimentos porque há demanda por energia no país, o que se reflete na perspectiva de aumento do faturamento das empresas. Isso, segundo ele, tem impacto direto no valor das ações e permitirá a recuperação dos ativos. "Esses valores se movem. Tem queda hoje, mas amanhã sobe de novo."

Competitividade - Reconhecendo "o direito de acionistas minoritários defenderem seus interesses específicos", Mantega atribuiu o sobe-e-desce das ações de elétricas a "alguns poucos interessados em prorrogar privilégios". "A redução de tarifas beneficia todo o país, todo o setor produtivo, é uma medida imprescindível para o país ganhar competitividade", resumiu.

Defesa - Para ressaltar que não houve nenhuma intervenção ou ruptura de contratos, o ministro repetiu várias vezes que a decisão de renovar ou não as concessões com vencimento entre 2015 e 2017 é uma "faculdade" das empresas. "Caso as concessionárias não aceitem [a proposta do governo de antecipar a prorrogação dos contratos], elas ficam até o fim da concessão", disse Mantega. "Mas algumas concessionárias queriam ver a concessão renovada mantendo as tarifas altas. Estamos pagando energia velha com preço de energia nova, e isso não pode acontecer mais no Brasil. É necessário corrigir essas distorções e estamos fazendo isso sem violar os direitos adquiridos."

Cemig - Mantega também procurou minimizar a decisão da estatal mineira Cemig de não pedir a renovação de três usinas cujas concessões estão expirando pela primeira vez. A companhia se recusou a aceitar os termos propostos pelo governo e indicou que pode ir à Justiça, levando a briga em torno da MP 579 para os tribunais. "A Cemig assinou vários contratos concordando com as regras estabelecidas. Eu mesmo já andei lendo esses contratos", disse o ministro. (Valor Econômico)

MAIS IRRIGAÇÃO: País pode duplicar área de agricultura irrigada em 6 anos, diz Bezerra

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, avaliou que a área irrigada no país poderá dobrar nos próximos cinco ou seis anos, processo impulsionado pela nova lei nacional de irrigação, se aprovada pelo Congresso Nacional, e pelas medidas de estímulo ao setor anunciadas pelo governo federal por meio do programa Mais Irrigação.

Área atual - Dados da Agência Nacional de Águas (ANA) apontam que hoje existem cinco milhões de hectares de agricultura irrigada no Brasil, ressaltou o ministro, sendo que o país tem potencial de 27 milhões de hectares para essa atividade. O novo marco regulatório permite que o governo federal invista em infraestrutura para as áreas de irrigação, como energia e estradas, para escoar a produção, afirmou Bezerra.

Avanço - O avanço da área irrigada também seria puxado pelo modelo de parceria público-privada. Apenas o programa Mais Irrigação investirá R$ 10 bilhões, entre recursos públicos (R$ 3 bilhões) e privados (R$ 7 bilhões), em 538 mil hectares. A medida foi lançada nesta terça-feira pelo Palácio do Planalto e será coordenada pelo Ministério da Integração Nacional.

Dois modelos de PPPs - Fernando Bezerra explicou que as parcerias público-privadas (PPPs) do programa Mais Irrigação poderão ser feitas por meio de dois modelos: com duas licitações ou com apenas uma. O primeiro modelo, que o governo acredita que será mais utilizado, divide a formação da PPP em duas etapas. “Primeiro licito o direito à expansão agrícola, conheço a necessidade de água que o projeto vai ter. Depois vou licitar a concessão da operação”, detalhou o ministro.

Licitação integrada - No caso da licitação integrada, o processo engloba ocupação, operação e expansão da infraestrutura, segundo o ministro. Dessa forma, ganhará a licitação quem demandar a menor contrapartida que o governo vai ter que pagar. (Valor Econômico)

APPA: Portos do Paraná fecham outubro com alta de 8% na movimentação de cargas

porto Paranagua 14 11 2012Os portos de Paranaguá e Antonina fecharam o mês de outubro com quase 38 milhões de toneladas movimentadas, volume 8% maior que o registrado em 2011, quando os portos paranaenses movimentaram cerca de 35 milhões de toneladas de produtos. O maior aumento foi registrado nas exportações que, em 2012, foram 12% maior que em 2011. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (13/11) pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

Acumulado - Considerando as exportações, de janeiro a outubro, os portos do Paraná exportaram quase 25 milhões de toneladas de cargas. No ano passado, esse total era de pouco mais de 22 milhões de toneladas. Em volume, os destaques na exportação foram os granéis sólidos. De trigo, milho, soja, açúcar e farelo, foram mais de 19 milhões de toneladas que deixaram o país pelos portos paranaenses em 2012. Em 2011, a exportação desses produtos não passou dos 17 milhões de toneladas.

Meta - “A meta é alcançar, este ano, a movimentação de 43 milhões de toneladas. Se mantivermos o ritmo acelerado que, com segurança e agilidade nas operações, estamos mantendo, certamente atingiremos nosso alvo”, afirma o diretor empresarial da Appa, Lourenço Fregonese.

Dragagem de manutenção - Segundo o diretor, com a dragagem de manutenção em estágio avançada no Porto de Paranaguá e prestes a começar no Porto de Antonina, não será difícil atingir esta meta no próximo um mês e meio. “A dragagem estando em dia, os diálogos sempre abertos, somados às diversas outras medidas administrativas que a Appa e o Governo do Estado vêm adotando, conseguiremos quebrar o nosso próprio recorde atingido no ano passado, com 41 milhões de toneladas movimentadas”, comenta Fregonese.

Importação - A importação, de janeiro a outubro, registrou alta de apenas 1%. Este ano, foram 12,78 milhões de toneladas de cargas importadas. Em 2011, 12,62 milhões.

Cargas – Em percentual, o maior aumento foi registrado na movimentação dos granéis líquidos nos portos de Paranaguá e Antonina: 19%. Este ano, foram mais de quatro milhões de toneladas de líquidos movimentados. No ano passado, foram pouco mais de três milhões. De carga geral movimentada pelos portos paranaense, em 2012, foram quase 6,3 milhões de toneladas. O movimento é 1% maior em relação ao de 2011, com 6,2 milhões.

Outubro – No mês, os portos do Paraná registraram aumento de 14% em relação a 2011. Este ano, foram mais de quatro milhões de toneladas de cargas movimentadas – 2,5 milhões só de exportação. No ano passado, o movimento de outubro foi de 3,5 milhões, sendo dois milhões de exportação. Outros destaques, no mês, foram as movimentações do açúcar e do farelo. Ambas registram aumento de quase 55%. Este ano, em outubro, foram mais de 660 mil toneladas de açúcar movimentadas contra 430 mil em 2011. De farelo de soja, somente em outubro, foram mais de 490 mil toneladas; em 2011, 317 mil. (Assessoria de Imprensa da Appa)

INFLAÇÃO: IPCA será até 0,7 ponto mais alto por causa do câmbio

A inflação ao consumidor vai ficar entre 0,6 e 0,7 ponto percentual mais elevada neste ano por causa da desvalorização do câmbio. A cotação média da moeda, que no ano passado ficou um pouco abaixo de R$ 1,70, vai fechar 2012 na casa de R$ 1,95. Há seis meses, o dólar oscila entre R$ 2 e R$ 2,10, ficando boa parte do tempo próximo a R$ 2,05.

Preços de alimentos - O impacto do câmbio mais fraco sobre a inflação ocorre principalmente pelo canal dos preços de alimentos, diz o economista Thiago Curado, da Tendências Consultoria. É dele a estimativa do efeito sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do real mais fraco. Pelo modelo usado por Curado, 1 ponto porcentual de depreciação do câmbio se traduz numa alta de 0,04 ponto da inflação.

Alta - O aumento do câmbio médio de R$ 1,67 em 2011 para estimados R$ 1,94 neste ano implica um IPCA 0,65 ponto percentual mais alto. Para 2012, Curado projeta uma alta de 5,4% para o indicador usado como referência para o regime de metas de inflação. Segundo ele, além dos preços de alimentos, o câmbio mais desvalorizado também se traduz em alta mais forte de alguns itens do vestuário.

Bens duráveis - No caso dos bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, o real depreciado não tem sido uma influência relevante no curto prazo, diz Curado. "Há uma ociosidade grande dos produtores globais de bens duráveis." Com isso, é possível que empresas estrangeiras tenham concedido descontos em seus preços em dólares, para compensar o câmbio. Outro ponto é que houve desonerações tributárias para bens como veículos e eletrodomésticos, contribuindo para derrubar os preços.

Câmbio real - A Tendências estimou qual seria hoje o câmbio real de equilíbrio com base num modelo que leva em conta os termos de troca (a relação entre preços de exportação e importação), o passivo externo líquido, dado pela soma dos resultados em conta corrente, e a taxa real de câmbio efetiva, calculada em relação a 13 parceiros comerciais do país. O número a que se chega é de algo entre R$ 1,70 e R$ 1,80. Se o câmbio estivesse nesses níveis e não na casa de R$ 2,03, diz Curado, a inflação neste ano seria de 0,6 a 0,7 ponto percentual mais baixa, um resultado muito próximo ao obtido com o cálculo do câmbio médio de 2011 e 2012. Para ele, essa comparação mostra o efeito das intervenções do governo no câmbio sobre a inflação.

Estimativa - O ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman estima em recente estudo que, se o câmbio flutuasse livremente e andasse em linha com as moedas de países latino-americanos como Chile, Colômbia e Peru, como ocorria até 2010, o dólar estaria hoje entre R$ 1,69 e R$ 1,77. Nesse cenário, as cotações das commodities em reais estariam, em outubro, 15% menores, diz ele, sócio da Schwartsman & Associados.

Commodities - Com o câmbio fixo, eventuais altas dos preços de commodities, como as ocorridas entre junho e setembro, acarretam aumentos das cotações domésticas desses produtos. Quando a moeda flutuava, aumentos das commodities, que compõem grande parte da pauta de exportação brasileira, eram amortecidos ao menos em parte pela valorização do real, evitando que os preços internos subissem na mesma proporção que os externos. Nos 12 meses até outubro, os alimentos no IPCA subiram 10,4%. Para Schwartsman, fixar câmbio é um erro, algo incompatível com o regime de metas de inflação.

Equívoco - O professor Nelson Marconi, da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, não compartilha da visão de Schwartsman e de Curado. Para ele, permitir a valorização do real para controlar a inflação seria um equívoco. Uma moeda que oscila e se valoriza demais afeta decisões de investimento, diz. "O que está pressionando os preços é a alta dos salários e do custo unitário do trabalho. Usar o câmbio para se contrapor a essa tendência é voltar à prática adotada no passado, que contribuiu para prejudicar a estrutura produtiva e os investimentos."

Modelos diferentes - Há diferentes modelos para se chegar a uma taxa de câmbio de equilíbrio. Em 2011, os economistas André Nassif, do BNDES e da Universidade Federal Fluminense (UFF), Carmem Feijó, da UFF, e Eliane Araújo, da Universidade Estadual de Maringá, estimaram que o câmbio deveria estar em R$ 2,90 para alcançar a taxa "ótima" real de longo prazo - a que induz à alocação de recursos para os setores de maior produtividade. (Valor Econômico)


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