SISTEMA OCEPAR: Diretores aprovam propostas de mais três projetos do PRC200
Foram realizadas simultaneamente, na tarde desta terça-feira (22/02), a 32ª reunião da diretoria da Ocepar e a 11ª reunião da diretoria da Fecoopar, referentes à gestão 2019-2023. Conduzidas pelo presidente José Roberto Ricken, elas ocorreram virtualmente, por meio da plataforma Microsoft Teams. Entre os temas em destaque estiveram três projetos do Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200), o planejamento estratégico do cooperativismo paranaense. O PRC200 contempla a implementação de um total de 20 projetos e, à medida em que as ações vão sendo estruturadas, estão sendo submetidas à apreciação dos diretores para, então, começarem a ser executadas.
Programa de Educação Política - A coordenadora de Relações Parlamentares da Ocepar, Daniely Andressa da Silva, detalhou uma das propostas do Projeto 01 do PRC200, que é voltado ao fortalecimento do trabalho de representação institucional realizado pelo Sistema Ocepar. Ela falou sobre o programa criado pela entidade em 2018, com o propósito de difundir a educação política junto ao público cooperativista do Paraná, contribuindo para promover o voto consciente e valorizar a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional. A ideia é ampliar as atividades, visando à composição da Frencoop nas eleições deste ano. Uma série de ações deve ser desenvolvida com foco no núcleo de cooperados, lideranças femininas e de jovens, além do público interno das cooperativas. A expectativa é de que essa iniciativa resulte no repasse de informações mais assertivas para as cooperativas; em maior representatividade do cooperativismo no cenário político; na priorização de pautas de interesse do setor no parlamento e no aumento da articulação com parlamentares federais e estaduais.
Plano de Saúde - Já o diretor de Mercado e Comunicação da Unimed Paraná, Alexandre Gustavo Bley, tratou sobre uma proposta vinculada ao Projeto 07 do PRC200, intitulado Ação entre Ramos Cooperativos e que tem como um dos principais itens a instituição de um plano de saúde complementar para associados e trabalhadores em cooperativas. Bley lembrou que a Federação foi convidada pela Ocepar a elaborar uma sugestão com esse objetivo. De acordo com ele, o novo produto contribui para incentivar a intercooperação entre as cooperativas paranaenses e deverá ser denominado Plano de Saúde Paraná Cooperativo. Bley apresentou um portfólio com diferentes opções de cobertura em assistência médica e hospitalar, além de programas que podem ser ofertados ao público cooperativista, com a finalidade de prevenir diversas doenças e estimular a adoção de hábitos saudáveis para uma melhor qualidade de vida.
Alianças estratégicas - O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, explicou a proposta elaborada dentro do Projeto 06 do PRC200, que tem como meta promover alianças estratégicas entre as cooperativas. Entre as principais ações a serem executadas estão o resgate dos planos regionais de desenvolvimento, a implantação de novas integrações e de projetos de industrialização, além de apoio à criação de uma plataforma comercial digital de cooperativas que atenda às especificidades do setor. O objetivo é identificar formas de atuação conjunta entre as cooperativas com áreas de interesse comum e transformá-las em alianças estratégicas de modo a potencializar os resultados.
Cronograma - Os três projetos possuem cronograma próprio, com as datas estabelecidas para cada uma das etapas a serem executadas. Após as explanações, foi aberto espaço para a manifestação dos diretores, que aprovaram as propostas. Assim, na sequência, elas serão apresentadas nas pré-assembleias do Sistema Ocepar, que deverão ocorrer entre os dias 14 e 17 de março, em formato virtual: no dia 14, reunindo os representantes do Núcleo Oeste; no dia 15, as cooperativas do Núcleo Sudoeste; no dia 16, as lideranças do Núcleo Centro-Sul, e no dia 17, os cooperativistas do Núcleo Noroeste/Norte. Depois, serão submetidas à apreciação na Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Sistema Ocepar, no dia 1º de abril, juntamente com as demais propostas do PRC200 que estão sendo avaliadas nas reuniões da diretoria desde o ano passado. As datas de realização das pré-assembleias e da AGO também foram deliberadas pelos diretores nesta terça-feira.
Outros temas - Ao final, Ricken fez um relato sobre as mobilizações do setor cooperativista junto ao governo federal para amenizar as perdas provocadas pela estiagem e apoiar cooperativas e produtores rurais. Também informou que as propostas do setor para o Plano Safra 2022/2023 foram enviadas ao Ministério da Agricultura no dia 16 de fevereiro, destacando algumas das principais medidas, e abordou questões ligadas ao Fundo de Recuperação e Estabilização Fiscal do Paraná (Funrep). Já o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, explicou como será a participação das cooperativas na Mercosuper - 39ª Feira e Convenção Paranaense de Supermercados, que será promovida pela Associação Paranaense de Supermercados (Apras), no Expotrade Convention Center, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, entre os dias 5 e 7 de abril.
Registro de cooperativas - Na reunião da diretoria da Ocepar foi ainda aprovada a concessão de registro provisório para quatro novas cooperativas: a Padrão Beef Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Carne, do ramo agropecuário, com sede em Lindoeste; a Cooperativa de Geração de Energias Sustentáveis - Ambicoop, do ramo infraestrutura, sediada em Toledo; a Cooperativa de Transportadores Autônomos de Cargas Capitão Ltda - Cootracape, do ramo transporte, com sede em Capitão Leônidas Marques; e a Cooperativa Universitária das Ciências Agrárias da UFPR - Agrociência, do ramo consumo, sediada em Curitiba. Na oportunidade, os diretores também aprovaram os balanços patrimoniais de 2021 e as propostas orçamentárias para 2022 da Ocepar e Fecoopar.
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AGRONOMIA: Coordenador do Crea-PR visita sede do Sistema Ocepar
O coordenador da Câmara Especializada de Agronomia do Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná), Orley Jair Lopes, visitou a sede do Sistema Ocepar, na manhã de terça-feira (22/02). Ele estava acompanhado do engenheiro agrônomo e diretor da Ceres Eventos, Marcos Roberto Marcon. Os visitantes foram recebidos pelo presidente José Roberto Ricken, e os superintendentes da Ocepar, Sescoop/PR e Fecoopar, respectivamente, Robson Mafioletti, Leonardo Boesche e Nelson Costa. Na pauta do encontro, as perspectivas para o ano de 2022 e o estreitamento da parceria entre a Ocepar e o Crea-PR. “Cerca de 2 mil profissionais de engenharia agronômica atuam nas cooperativas paranaenses. A sinergia entre as entidades é importante e tem sido contínua. Há convergência de interesses e estamos receptivos para novas possibilidades de parcerias”, afirmou Mafioletti.
Sobre o Crea - Criado em 11 de junho de 1934, o Crea-PR é uma autarquia responsável pela regulamentação e fiscalização das empresas e profissionais da área de engenharia, suas ramificações, como tecnólogos. O Conselho promove ações para a melhoria do ambiente de trabalho e garantia dos direitos de mais de 70 mil profissionais registrados. Para isso, o Conselho se faz presente nas principais cidades do estado, por meio das Regionais de Apucarana, Curitiba, Cascavel, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco e Ponta Grossa, e em 35 Inspetorias. A descentralização dos serviços oferecidos é um diferencial do Crea-PR para agilidade e eficiência no atendimento aos profissionais, empresas e à sociedade.
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RAMO CRÉDITO: Arnaldo Jardim quer agilizar aprovação do PLP 27/20 no Senado
O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) vem atuando para que o Projeto de Lei Complementar (PLP 27/2020) seja aprovado pelo Senado rapidamente sem modificações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados. “Nosso objetivo é que a medida seja enviada direto para a sanção presidencial, sem necessidade de passar novamente pelo crivo dos deputados. Como se trata de um texto de consenso, construído a partir de diversas conversas tanto com o setor cooperativista de crédito como com o Banco Central do Brasil, acreditamos que o Senado pode acolhê-lo por completo”, afirmou.
Sensibilização - Coordenador do Ramo Crédito da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e autor da proposta, o deputado pretende articular com outros membros do colegiado para sensibilizar os senadores para a importância do projeto que reformula o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) previsto na Lei Complementar (LC) 130, de 2009. “Em conjunto com a Organização das Cooperativas Brasileiras, a OCB, vamos buscar uma grande mobilização em favor da aprovação do PLP 27 ainda este semestre”, acrescentou.
Ampliação - Segundo o deputado, a reformulação do SNCC é importante porque permite a ampliação do espectro de participação das cooperativas de crédito no mercado, além de conferir regras cada vez mais rigorosas de transparência sem alterar a essência do seu modelo de negócio que é a proximidade com seu público. “As alterações na LC 130 vão democratizar, diminuir o monopólio de grandes instituições e trazer mais concorrência ao mercado. E quando há mais concorrência, aumentam também as oportunidades de promover desenvolvimento com justiça social, um dos pilares do cooperativismo”.
Economia local - Com a reformulação, Jardim prevê um aumento da participação do cooperativismo de crédito dos atuais 9% para 20% nos próximos anos. “Além disso, como a maioria das operações realizadas por essas instituições se concentram no médio e pequeno porte, os recursos realmente chegam na ponta e resultam em uma incidência financeira imediata na economia local”, complementou.
Alteração - Nesse sentido, a proposta aprovada pelos deputados altera a legislação sob três perspectivas: atividades e negócios; organização sistêmica; e gestão e governança do modelo. Entre outros pontos, a medida prevê que as cooperativas de crédito possam disponibilizar novos produtos já existentes no mercado, com mais agilidade e modernidade, bem como atender integralmente a demanda por crédito de micro, pequenas e grandes empresas. (Sistema OCB)
FOTO: Marina Ramos / Câmara dos Deputados
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CASTROLANDA: Programa de cooperativas escolares é apresentado em Encontro de Formação de Professores do RS
Incentivar o cooperativismo entre crianças e jovens é um dos pilares da Castrolanda. Na última semana, a cooperativa participou do Encontro de Formação de Professores de Cooperativas Escolas do Rio Grande Sul (RS). Durante o evento, foi apresentado o Programa Crescer e Cooperar, que trabalha os princípios do cooperativismo nas escolas de ensino fundamental I e II e ensino médio nas regiões de atuação da Castrolanda.
Convite - A participação no encontro veio a partir do convite da Marini Coop, empresa que presta consultoria à cooperativa desde a implementação do Crescer e Cooperar. O analista de Cooperativismo, Jhonatan Bonfim, representou a Castrolanda no evento e apresentou o programa em Candelária, Carlos Barbosa, Bom Princípio, Espumoso e Campos Borges.
Troca de experiências- O colaborador conta que as visitas aos municípios proporcionaram uma troca de experiências com outros projetos de cooperativas escolares. “Sem dúvidas, agreguei muito conhecimento durante essa semana e fui recebido de portas abertas para apresentar nossa Cooperativa a eles. Como visamos a expansão do Crescer e Cooperar, essa troca ajuda a esclarecer dúvidas sobre como agir em todas as situações. Por não ser um programa "engessado", a implantação ocorre conforme a realidade de cada escola”, relata Jhonatan.
Sobre o Crescer e Cooperar- A Castrolanda é pioneira no setor do agronegócio brasileiro a implementar as cooperativas escolares nas regiões onde atua. O Programa Crescer e Cooperar teve início em 2015, em uma iniciativa da Comissão Mulher Cooperativista, que identificou em um treinamento de lideranças que não existia nenhum programa da Cooperativa voltado a alunos e crianças. Então, as mulheres buscaram informações, realizaram briefing, viagens de conhecimento e trouxeram a primeira parceira: a Escola Evangélica da Comunidade de Castrolanda. A partir de um projeto piloto, foi fundada a primeira cooperativa escolar em 2018, nomeada CoopEECC.
Atividades - As atividades do Crescer e Cooperar são realizadas em período de contraturno, com a condução de um professor, e precisam atender aos princípios do cooperativismo, iniciando pela livre adesão, ou seja, o programa é para aquele aluno que realmente quer participar. Além da Escola Evangélica, o Colégio Emília Erichsen terá sua cooperativa escolar fundada no mês de março e, no final do ano, está prevista a constituição de mais duas cooperativas escolares: no Colégio Fabiana Pimentel e na Escola Estação do Tronco.
Sobre a Castrolanda- O compromisso com a transformação faz parte do DNA da Castrolanda. Uma cooperativa que transforma vidas, negócios e a comunidade ao redor. Com sete décadas anos de história, a Cooperativa Castrolanda é formada por mais de 1100 cooperados no Estado do Paraná e interior de São Paulo.
Faturamento - Com 4,5 bilhões de reais de faturamento e aproximadamente 3700 colaboradores, possui unidades de negócios divididas em operações agrícola, carnes, leite, batata e administração e industrial - carnes, leite e batata.
Objetivo - O objetivo das áreas de negócio é coordenar, desenvolver e fomentar as atividades dos cooperados, seguir presente em todos os elos da cadeia produtiva, agregar valor através das indústrias e crescer com sustentabilidade. (Imprensa Castrolanda)
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COCAMAR: Safratec Digital é estendido até a próxima sexta-feira
Quem ainda não acessou a plataforma do Safratec Digital 2022 pode fazê-lo até a próxima sexta-feira (25/02). A realização virtual, que estaria disponível até domingo (20/02), foi estendida até aquela data para que os produtores e demais interessados tenham mais tempo para conferir as novidades, que são muitas.
Conteúdo- O gerente técnico Rodrigo Sakurada, coordenador, explica que o conteúdo das apresentações soma mais de 500 minutos e, a exemplo do que foi feito em 2021, a plataforma possibilita ao internauta a sensação de estar visitando a feira presencialmente.
Estações - São seis estações técnicas – Calagem e Gessagem e Controle de Trapoeraba (a cargo da Universidade Estadual de Maringá-UEM), Manejo de Nematóides (Instituto de Desenvolvimento Rural IDR-PR), Sistema Antecipe e Manejo de Solo (Embrapa) e Classificação de Grãos (Cocamar) – cinco áreas de negócios da Cocamar, com foco em Fertilizantes Viridian, Sementes Cocamar, Cocamar Máquinas, APP Cocamar e Peças e Implementos.
Empresas parceiras - Há, também, 24 estandes de empresas parceiras da cooperativa, que atuam com produtos químicos, sementes de milho, fertilizantes e outros. Os cooperados contam, ainda, com um balcão de negócios, oferecendo muitas oportunidades.
Site - Acesse: www.safratec.com.br. (Imprensa Cocamar)
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SICREDI UNIÃO PR/SP I: Assembleia presencial e eleição de núcleo encerram ciclo na Regional Norte
Com a realização da assembleia presencial em Londrina (PR), na última sexta-feira (18/02), no espaço CoopConecta, a Sicredi União PR/SP encerrou o ciclo assemblear na Regional Norte. Todas as demais assembleias da regional foram realizadas de forma remota. Devido ao período de pandemia que ainda persiste, a diretoria da cooperativa de crédito optou por realizar apenas uma assembleia presencial por regional.
Formatos - Na avaliação do presidente da cooperativa, Wellington Ferreira, os associados já assimilaram os dois formatos de reuniões e têm importante participação tanto online quanto presencial.
Chave de ouro - “Fechamos com chave de ouro, com uma participação muito boa. A gente agradece por isso,” comentou o presidente. Ele informou que os associados que não puderam participar das assembleias podem conferir os resultados no site da cooperativa (www.sicrediuniao.coop.br).
Comemoração - Ferreira enalteceu os resultados obtidos pela Sicredi União PR/SP. “É fantástico podermos apresentar números tão relevantes, com o crescimento que alcançamos mesmo passando por um ano tão difícil”, disse.
Resultados - Entre os números comemorados estão R$ 100 milhões em resultado operacional, recursos destinados à expansão, reserva legal e Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), além da distribuição do resultado aos associados. E ainda: só o pagamento de juros ao capital social, que todos têm direito, soma R$ 11,8 milhões. Outros R$ 9,8 milhões serão divididos proporcionalmente à movimentação financeira (aplicações, depósitos à vista e operações de crédito). Isso significa que a cooperativa dividirá mais de R$ 21,6 milhões entre os associados, que são donos do negócio e participam das decisões, inclusive por meio dessas assembleias.
Eleição de núcleo - Na assembleia presencial, também foram eleitos e apresentados os representantes do Núcleo 1 da agência Ayrton Senna: Denilson Schefer, Karina Schnaid e Luiz Gustavo Conte Fadel.
Elogios - Os associados presentes enalteceram a transparência na gestão da cooperativa com a realização das assembleias e apresentação dos resultados. Para a empresária Karina Schnaid, trata-se de um momento de pertencimento e transparência na prestação de contas. “A gente consegue perceber como a cooperativa está se desenvolvendo, que setores estão crescendo e qual precisa ser incrementado para que a cooperativa evolua. Importante também porque conhecemos pessoas, praticamos networking, temos contato com pessoas que estão no associativismo há mais tempo e que acabam sendo inspiração para a gente”, avalia.
Transparência - O empresário Evaldo Medina Fabian, também presente à assembleia, destacou a transparência da gestão e o fato de as reuniões serem itinerantes, o que possibilita a participação de mais associados. “As assembleias são oportunidade para nos reunirmos, trocarmos ideias e oportunidade para que a Sicredi União PR/SP preste conta de tudo que vem fazendo para nós cooperados”, comentou. (Imprensa Sicredi União PR/SP)
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SICREDI UNIÃO PR/SP II: Coordenadores de núcleo são eleitos em assembleias
Depois de 15 reuniões de prestação de contas em formato semipresencial, com acompanhamento online e nas agências, a Sicredi União PR/SP está realizando quatro assembleias presenciais para eleição dos coordenadores de núcleo, que são os representantes dos associados. As primeiras aconteceram em Londrina (PR), na semana passada, e na agência Kakogawa, em Maringá (PR), na última segunda-feira (21/02). As próximas serão nesta terça-feira (23/02), em Conchal (SP), e na quarta (23/02), em São Sebastião da Grama (SP).
Oportunidade - As assembleias são uma oportunidade para conhecer os indicadores e assuntos como destinação do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), ratificação de bens e imóveis não circulantes. Com gestão participativa e transparente, a cooperativa incentiva os associados a participar das decisões por meio da formação de núcleos, que contam com um coordenador e dois suplentes. Dependendo do número de associados, há agências com até quatro núcleos.
Eleitos - Na assembleia de Maringá foram eleitos Leandro de Jesus Rossini (coordenador), Akira Nonose e Jefferson Jorge Camilo (suplentes). Como a agência foi inaugurada há menos de dois anos, durante a pandemia, ainda não contava com coordenadores de núcleo. Camilo conta que pretende participar ativamente da gestão e espera contribuir com sugestões para o desenvolvimento da cooperativa. Sobre os resultados do ano passado, o empresário avalia como positivos e elogia o atendimento personalizado que recebe, tanto que toda a movimentação financeira da empresa dele é feita na Sicredi União PR/SP. Ele utiliza diversos produtos, como seguro, financiamento, cartões e aplicação. “Passei a fazer parte da cooperativa por indicação de um amigo e hoje sou eu quem indica para parentes e amigos”, conta.
Assembleia Geral - O processo de prestação de contas da Sicredi União PR/SP será finalizado em 10 de março com a Assembleia Geral Ordinária, quando haverá a participação e ratificação das decisões pelos 161 coordenadores de núcleo, que são eleitos pelos associados e os representam.
Marca - Com 112 agências no norte e noroeste do Paraná, centro e centro leste paulista, a cooperativa superou a marca de R$ 100 milhões em resultado operacional: os recursos serão utilizados para expansão, reserva legal e Fates, além da distribuição do resultado aos associados. Só o pagamento de juros ao capital social, que todos os associados têm direito, soma R$ 11,8 milhões. Outros R$ 9,8 milhões serão divididos proporcionalmente à movimentação financeira (aplicações, depósitos à vista e operações de crédito), o que totaliza R$ 21,6 milhões para distribuição entre os associados, que são donos do negócio e participam das decisões.
Colaboradores e associados - A Sicredi União PR/SP encerrou o ano passado com 1,3 mil colaboradores e mais de 415 mil associados, poupadores e cotitulares (relacionamentos totais). As operações de crédito superaram R$ 4,44 bilhões, alta de 41% em relação ao ano anterior, e o patrimônio líquido chegou a R$ 675 milhões. (Imprensa Sicredi União PR/SP)
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PREMIAÇÃO: Mapa entrega Selo Mais Integridade 2021/2022 a empresas e cooperativas nesta quarta-feira
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) entregou nesta quarta-feira (23/02), às 9h, o Selo Mais Integridade 2021/2022 para empresas e cooperativas do agronegócio que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética. A cerimônia ocorreu no auditório da Apex-Brasil e foi transmitida pelo canal do Mapa no Youtube.
Participantes - Participaram da premiação a ministra Tereza Cristina; o secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes; o secretário adjunto de Aquicultura e Pesca do Mapa, Jairo Gund; o chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Mapa, Cláudio Torquato; a coordenadora-geral de Integridade do Mapa, Ana Carolina Mazzer; o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário; o presidente da Apex-Brasil, Augusto Pestana; a coordenadora anticorrupção do Pacto Global da ONU, Jaqueline Oliveira; a gerente da Rede Brasil da Alliance for Integrity, Beatriz Sannuti; e a gerente executiva do Instituto Ethos, Marina Ferro.
Organizações - Foram premiadas 17 organizações do setor agropecuário, sendo que nove receberão a premiação pela primeira vez, representada pelo Selo Verde, e oito alcançaram a renovação do certificado, representada pelo Selo Amarelo. Durante a cerimônia, também serão reconhecidas as duas “Melhores Boas Práticas” nas categorias “Sustentabilidade Ambiental” e “Responsabilidade Social”.
Novidades - Dentre as novidades anunciadas para a edição deste ano, está o lançamento do “Selo Mais Integridade – Versão Especial” e o reconhecimento de quatro organizações com a entrega do troféu “Associação Parceira do Selo Mais Integridade 2021/2022”. Também ocorrerá a assinatura das portarias que aprovam o Manual de Marcas do Selo Mais Integridade e o regulamento da próxima edição do prêmio. (Mapa)
Premiação do Selo Mais Integridade 2021/2022
Data: 23 de fevereiro (quarta-feira)
Horário: 9h (horário de Brasília)
Loca: Auditório da Apex-Brasil – SAUN Quadra 05, Lote C, Torre B, Centro Empresarial CNC -Asa Norte. Brasília-DF
Link de transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=WqMy-lZ4Gbs
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IPCA15: Prévia da inflação foi de 0,99% em fevereiro, maior para o mês desde 2016
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, ficou em 0,99% em fevereiro, 0,41 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de janeiro (0,58%). Trata-se da maior variação para um mês de fevereiro desde 2016 (1,42%).
Acumulado do ano - No ano, o IPCA-15 acumula alta de 1,58% e, em 12 meses, de 10,76%, acima dos 10,20% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2021, a taxa foi de 0,48%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (23/02) pelo IBGE.
Variações positivas - Houve variações positivas em oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. A exceção foi Saúde e cuidados pessoais, cujos preços recuaram 0,02%, após a alta de 0,93% verificada em janeiro. A maior variação (5,64%) e o maior impacto (0,32 p.p.) vieram do grupo Educação. Na sequência, vieram Alimentação e bebidas (1,20% e 0,25 p.p.), que acelerou na comparação com o mês anterior (0,97%), e Transportes, que subiu 0,87% após queda de 0,41% em janeiro e contribuiu com 0,19 p.p. em fevereiro. Os demais grupos ficaram entre o 0,15% de Habitação e o 1,94% de Artigos de residência.
Educação - Com a maior variação (5,64%) entre os grupos, o segmento de Educação teve um impacto de 0,32 p.p. no IPCA-15, dois quais 0,28 p.p. vieram da alta dos cursos regulares (6,69%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino fundamental (8,03%), da pré-escola (7,55%), do ensino médio (7,46%), da creche (6,47%) e do ensino superior (5,90%). Curso técnico e pós-graduação subiram 4,40% e 2,93%, respectivamente.
Alimentação e bebidas - Outro destaque foi o grupo Alimentação e bebidas, com alta de 1,20% em fevereiro, acelerando em relação ao resultado verificado em janeiro (0,97%). As maiores altas vieram de alguns tubérculos, raízes e legumes, como a cenoura (49,31%) e a batata-inglesa (20,15%). Cabe lembrar que Alimentação e bebidas é o grupo com o segundo maior peso no IPCA-15, com cerca de 21% do total.
Transportes - Com alta de 0,87%, o grupo dos transportes teve como o destaque os veículos próprios (2,01%): automóveis novos (2,64%), motocicletas (2,19%) e automóveis usados (2,10%). Por sua vez, os combustíveis registraram estabilidade em fevereiro (0,00%): enquanto o óleo diesel (3,78%) e a gasolina (0,15%) subiram, etanol (-1,98%) e gás veicular (-0,36%) registraram queda.
Áreas pesquisadas - À exceção de Porto Alegre (-0,11%), todas as áreas pesquisadas tiveram alta em fevereiro. O maior resultado ocorreu na região metropolitana de São Paulo (1,20%), influenciado pelas altas dos cursos regulares (6,39%) e dos automóveis novos (2,24%). Na região metropolitana de Porto Alegre (-0,11%), o resultado foi puxado pela energia elétrica (-7,05%) e pela gasolina (-4,89%).
Mais sobre o IPCA-15 - O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC produz contínua e sistematicamente índices de preços ao consumidor. Com divulgação na Internet iniciada em maio de 2000, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 – IPCA-15 difere do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, apenas no período de coleta, que abrange, em geral, do dia 16 do mês anterior ao 15 do mês de referência, e na abrangência geográfica.
População-objetivo - Atualmente a população-objetivo do IPCA-15 abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes em 11 áreas urbanas das regiões de abrangência do SNIPC, as quais são: regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. (Agência IBGE de Notícias)
FOTO: Rovena Rosa / Agência Brasil

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ECONOMIA: Governo avalia reduzir imposto para estimular indústria, diz ministro
O governo federal estuda reduzir em até 25% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tributo federal que incide sobre os artigos industrializados, nacionais ou importados, à venda no país.
Intenção - Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a intenção é estimular a atividade econômica, diminuindo custos que o setor produtivo acaba por repassar ao consumidor final.
Reindustrialização - “Vamos reindustrializar o país”, afirmou Guedes ao participar, nesta terça-feira (22/02), em São Paulo, de evento promovido pelo banco BTG Pactual. “Estamos preparando um movimento com o apoio do presidente da Câmara [o deputado Arthur Lira (PP-AL)]; do ministro da Casa Civil [Ciro Nogueira] e, principalmente, do presidente da República [Jair Bolsonaro]”, acrescentou o ministro ao voltar a defender a importância de uma redução dos impostos cobrados no Brasil.
Imposto - “Veja que a agricultura está voando porque ela não tem o imposto sobre produto agrícola, o IPA. Agora, a indústria brasileira está sofrendo, nas últimas três, quatro décadas, impostos altos, juros altos e encargos trabalhistas excessivos. Temos que atacar essas três questões, e vamos fazer um primeiro movimento agora, reduzindo 25% do IPI. É um movimento de reindustrialização do Brasil", declarou.
Justificativa - “Já que a arrecadação [com impostos] subiu fortemente, temos esses recursos que íamos investir na Reforma Tributária que empacou no Senado, o [Poder] Executivo pode dizer que o excesso de arrecadação não é para inchar a máquina [pública] de novo e que preferimos transferir este ganho de arrecadação na forma de redução de impostos para milhões de brasileiros, para todo mundo”, justificou o ministro, garantindo que a medida vai ser encaminhada junto com outras propostas do governo.
FGTS - Ainda durante o evento, Guedes voltou a defender a possibilidade de trabalhadores endividados sacarem parte dos seus recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para saldar compromissos. Segundo o ministro, a medida é uma das que o governo pode propor “daqui até o fim do ano para ajudar a economia a crescer”.
Mobilização - “Podemos mobilizar recursos do FGTS porque são fundos privados; pessoas que têm recursos lá e que estão passando dificuldades. Às vezes, o cara está devendo dinheiro no banco e é credor no fundo, mas não pode sacar [o dinheiro] e liquidar sua dívida”, explicou.
Privatizações - O ministro da Economia também defendeu que parte dos recursos financeiros obtidos com a venda de empresas estatais e concessões de serviços públicos passe a ser destinada a mecanismos de combate à desigualdade, como o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. Para ele, a medida contribuiria para fortalecer o apoio popular às privatizações, servindo como um “incentivo para a classe política acelerar as privatizações”.
Esclarecimento - “Hoje, a privatização vira redução de dívida, o que é um mecanismo muito indireto. É preciso explicar ao político que [a privatização pode] baratear a rolagem da dívida [pública, fazendo com que] sobre um pouco mais de recursos para a Saúde e a Educação no orçamento do ano seguinte. Isto é muito indireto. Mas, se ao vendermos uma estatal, pegarmos 20% ou 30% da redução de dívida [e destinarmos] ao Fundo de Erradicação da Pobreza, é uma transferência de riqueza”, opinou. "Quem sabe não vai haver o aumento de apoio popular [às privatizações]." (Agência Brasil)
FOTO: Antônio Cruz / Agência Brasil
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BC: Boletim Regional mostra acomodação da economia no quarto trimestre
A atividade econômica brasileira registrou acomodação no quarto trimestre de 2021, mas com “divergência de resultados” entre os setores. De acordo com o Boletim Regional, divulgado nesta terça-feira (22/02) pelo Banco Central, o setor de comércio registrou nova retração no trimestre, em função da queda na renda real das famílias.
Serviços - O setor de serviços manteve trajetória positiva, enquanto a produção industrial registrou estabilidade. O levantamento indica que a agricultura apresenta perspectiva positiva para 2022, apesar das condições climáticas adversas na Região Sul.
Publicação trimestral - O Boletim Regional é uma publicação trimestral do Banco Central, que apresenta as condições da economia nas cinco regiões do país, enfatizando a evolução de indicadores que repercutem as decisões de política monetária – produção, vendas, emprego, preços, comércio exterior, entre outros.
Base - Tendo por base o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), o levantamento avalia que as economias regionais apresentaram “desempenho heterogêneo no quarto trimestre”, em uma comparação entre o período outubro a dezembro de 2021 com julho a setembro do mesmo ano. A Região Norte foi a que apresentou a maior queda (-1%), enquanto a maior alta ficou com o Centro-Oeste (0,9%). Nordeste e Sul tiveram crescimento (0,3%) e Sudeste apresentou queda (-0,4%).
Recuperação - Somente a Região Norte conseguiu recuperar os níveis pré-pandêmicos, no que se refere à massa de rendimento do trabalho. “Os recortes setoriais e por posição na ocupação evidenciam expansão generalizada no Norte, contrastando com Sudeste e Nordeste, onde trabalhadores formais e informais tiveram desempenhos piores”, diz o levantamento ao informar que a recuperação ainda se situa “em patamares deprimidos”.
Região Norte - No caso da Região Norte, o recuo da atividade no quarto trimestre se deve ao arrefecimento da economia durante a segunda metade do ano. “Em 2021, o crescimento refletiu expansões das economias do Pará e do Amazonas, impulsionadas pela recuperação dos setores de comércio e serviços ao longo do ano”, diz o levantamento.
Recuo menor - O boletim, no entanto, lembra que o Norte foi a região cuja atividade menos recuara em 2020, com agricultura e comércio assinalando contribuições “menos intensas do que no ano anterior”. Na indústria, a estabilidade foi apresentada com “reversão nos desempenhos por segmento”: a extrativa passou de alta em 2020 para baixa em 2021, e a de transformação passou de baixa em 2020 para alta em 2021.
Alta - A alta no setor de serviços foi observada principalmente nas atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares. De acordo com o levantamento, a economia da região sofreu os efeitos do agravamento da pandemia e redução do Auxílio Emergencial no primeiro trimestre, situação parcialmente revertida nos dois trimestres seguintes. “No último trimestre do ano, a economia voltou a retrair, repercutindo fracos resultados da indústria (extrativa), comércio e serviços”, complementa o boletim.
Região Nordeste - O Nordeste manteve, no último trimestre de 2021, ritmo de crescimento semelhante ao observado no trimestre anterior, “com expansão na indústria de transformação e retração dos serviços e comércio”. Foi observado que, no caso do mercado de trabalho, o crescimento regional registrado em 2021 foi “insuficiente para retorno da atividade ao nível pré-pandemia”. Ainda assim, o BC avalia que esse mercado “segue evoluindo favoravelmente”, apesar de a ociosidade permanecer “elevada e os rendimentos deprimidos”.
Evolução - A evolução favorável da construção contribuiu para a atividade regional, com geração de 41 mil postos de trabalho no ano. “Por outro lado, comércio e indústria – exceto produção e distribuição de eletricidade, gás e água – registraram arrefecimento ao longo de 2021”.
Auxílio emergencial - O levantamento indica que o Nordeste também foi impactado pela interrupção e posterior retomada do auxílio emergencial às famílias no primeiro semestre. “No primeiro trimestre, o desempenho positivo da agricultura e da construção compensaram o efeito contracionista da interrupção do auxílio emergencial, enquanto no segundo a expressiva queda da produção industrial foi o principal determinante da variação negativa do IBCR”, detalha o boletim.
Região Centro-Oeste - A Região Centro-Oeste avançou no último trimestre, revertendo queda observada em 2020. Segundo o BC, o resultado apresentou “contribuições positivas” da indústria de transformação, da agricultura e de serviços, em especial os prestados às empresas, e da construção, que registrou recuperação, na comparação com os dois anos anteriores, ampliando o emprego em 30 mil vagas no ano.
Áreas - O crescimento registrado no setor de serviços possibilitou, em algumas áreas, retorno aos níveis observados no período anterior à pandemia. Isso, no entanto, não ocorreu em áreas específicas deste setor, como é o caso de alojamento e alimentação; educação e saúde privadas, e serviços domésticos, onde a recuperação foi apenas parcial.
Setores - “A expansão anual no Centro-Oeste decorreu da evolução favorável dos setores secundário e terciário, que mais que compensaram o recuo no setor primário (impactado pelos resultados das lavouras de milho, algodão e cana-de-açúcar), que detém participação significativa na economia regional”, diz o levantamento. A conjuntura favorável ao agronegócio e às exportações é, em particular, decorrente dos elevados preços de commodities produzidas na região, “com transbordamento para outras atividades, como construção, transportes e outros serviços”. O levantamento detalha que a produção de alimentos responde por cerca de 50% do Valor da Transformação Industrial (VTI) da região
Indústria de transformação - No caso da indústria de transformação, sobressaiu o crescimento na fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos.
Sudeste - A atividade econômica do Sudeste apresentou queda (-0,4%, no IBCR) no quarto trimestre. De acordo com o BC, o baixo dinamismo da indústria e do comércio têm dificultado a recuperação da economia da região. “O crescimento em 2021 [no Sudeste] foi suficiente para recompor as perdas observadas em 2020, exceção feita ao estado do Rio de Janeiro. A atividade regional, em grande medida, resultou da combinação dos desempenhos da indústria (especialmente os segmentos da transformação e da construção) e de serviços”, diz o levantamento.
Registro - O BC acrescenta que no setor de transformação, onde foi registrado “expressivo recuo” em 2020, a fabricação de veículos aumentou "significativamente" em 2021. “Essa mesma trajetória, embora em intensidade menor, repetiu-se em outras atividades, como nos segmentos metalmecânico, vestuário e têxtil e minerais não metálicos”.
Construção - A construção, que já havia iniciado recomposição no segundo semestre de 2020, continuou em recuperação, com aumento de 122 mil vagas de emprego, principalmente no segmento de construção de edifícios e serviços especializados em São Paulo e Minas Gerais.
Agrícola - O setor agrícola acabou por restringir a expansão econômica da região, prejudicado pelas quebras nas safras de cana-de-açúcar, café e milho.
Perda de dinamismo - “No último trimestre do ano, a economia da região perdeu dinamismo, em função dos resultados negativos da indústria e do comércio. Enquanto o varejo repercutiu retração na massa de rendimento, a indústria ainda apresentou dificuldades na cadeia de suprimentos, e sofreu os impactos da elevação dos custos de produção”, conclui o estudo.
Região Sul - Já a Região Sul apresentou “acomodação” do processo de recuperação no quarto trimestre. “As atividades registraram resultados mistos, destacando o avanço da produção industrial e da agricultura, enquanto comércio e serviços, sobretudo os prestados às empresas, arrefeceram na margem. No ano, o crescimento foi condicionado pelo avanço nos três setores, favorecidos pela base deprimida”, resume o BC.
Crescimento - Segundo o levantamento, após a queda da atividade em 2020, a produção agrícola registrou crescimento, com recuperação de safras no Rio Grande do Sul, após quebras no ano anterior, sobretudo na soja.
Retomada industrial - O BC acrescenta que a retomada da produção industrial teve “papel importante” na atividade regional. “Com exceção de alimentos e de produtos do fumo, as demais atividades apresentaram expansão, com destaque para máquinas e equipamentos, inclusive agrícolas”.
Aquecido - A construção seguiu aquecida, em especial graças ao mercado imobiliário, que ampliou em 37 mil o número de vagas de empregos formais na região. O setor de serviços registrou alta, apesar de algumas atividades apresentarem expansão insuficiente para compensar as perdas registradas em 2020. É o caso das áreas de alojamento e alimentação, educação e saúde privadas e serviços domésticos.
Destaque - “No último trimestre, destacou-se o crescimento da produção industrial, sobretudo de outros produtos químicos, onde se insere a fabricação de fertilizantes e defensivos agrícolas”, destaca o boletim.
Crédito e inadimplência - O balanço apresenta também a evolução regional do crédito registrada no quarto trimestre de 2021. De acordo com o levantamento, o saldo de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) cresceu 5,3% no último trimestre de 2021, mantendo o ritmo de expansão do trimestre anterior.
Percentual - O aumento no segmento empresarial ficou em 4,2%. Já as operações com pessoas físicas registraram alta de 6,1%. “Houve desaceleração na variação trimestral em todas as regiões, exceto Sudeste, onde o saldo de crédito ficou em 2,5%”.
Influência - A expansão no conjunto das regiões foi influenciada pelos aumentos nos financiamentos rurais (R$ 31,8 bilhões) e imobiliários (R$ 27,6 bilhões). O crédito rural às famílias sobressaiu no Norte, Centro-Oeste e Sul. As maiores contribuições ocorreram em Goiás (R$4,7 bilhões), Paraná (R$3,5 bilhões) e Mato Grosso (R$3,3 bilhões). No Sudeste e Nordeste despontaram as operações de cartão de crédito à vista e financiamentos imobiliários.
Inadimplência - A inadimplência apresentou estabilidade no quarto trimestre, em relação ao terceiro. O resultado se deve à elevação de taxas cobradas de pessoas físicas e à redução das referentes a pessoas jurídicas.
Balanças comerciais regionais - A combinação de preços de commodities em alta, continuidade do real em nível depreciado e firme demanda da China resultou na elevação do saldo comercial brasileiro, sobressaindo, regionalmente, os resultados de Sudeste e Norte. As maiores exportações tiveram como base os “desempenhos consideráveis” das vendas de minério de ferro (Sudeste e Norte), soja em grão (Centro-Oeste e Sul) e óleos brutos de petróleo (Sudeste).
Importações - “Por outro lado, destaca-se a diminuição nos saldos comerciais de Centro-Oeste, Sul e Nordeste, condicionada pelo aumento mais acentuado das importações que na média do país, sob impacto tanto de preços quanto de volume, notadamente de bens intermediários”, complementa o boletim. (Agência Brasil)
FOTO: Edar / Pixabay
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IPEA: Projeção de inflação é revista de 4,9% para 5,6% em 2022
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta terça-feira (22/02), a previsão para a inflação brasileira em 2022. A variação prevista para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi revisada de 4,9% para 5,6%, percentual que supera o teto da meta de inflação, estabelecido em 5% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A previsão anterior foi divulgada pelo Ipea em dezembro do ano passado, na Visão Geral da Carta de Conjuntura. A revisão foi motivada por fatores que combinam: inflação corrente elevada, pressões persistentes de commodities, cadeias produtivas desreguladas e condições climáticas menos favoráveis para algumas culturas agrícolas neste início de ano.
IPCA - No caso do IPCA, além de uma revisão mais abrangente dos preços dos alimentos no domicílio e dos bens livres, com previsões que avançaram de 4,5% e 3,7% para 6,1% e 5,0%, respectivamente, a alta estimada para os preços monitorados passou de 5,4% para 6,0%. No caso dos serviços livres e da educação, foram mantidas as estimativas de 5,2% e 7,9%, tendo em vista que seguem vigentes as condições utilizadas para a projeção anterior, ou seja, crescimento econômico moderado e recuperação gradual do mercado de trabalho, o que deve impedir uma retomada mais forte da demanda interna.
INPC - A variação projetada para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também foi revista pelo Grupo de Conjuntura do Ipea para cima: de 4,6% para 5,5%. A pressão maior dos preços dos alimentos no domicílio e dos bens industriais, com taxas de variação estimadas que avançaram de 4,5% e 3,8% para 6,4% e 4,9%, respectivamente, contribuíram para este aumento. No caso dos preços monitorados, houve alta de 5,4% para 6,1%. As taxas de inflação para os serviços livres e a educação foram mantidas em 4,5% e 6,7%, respectivamente.
Alimentos e bens de consumo - O comportamento dos preços dos alimentos e dos bens de consumo deve se manter nos próximos meses, o que se constitui no principal fator que limita uma desaceleração mais intensa da inflação no ano. Além disso, a nova aceleração dos preços do petróleo e a constatação de um déficit maior nas empresas do setor elétrico sinalizam aumentos mais significativos das tarifas de energia e dos preços dos combustíveis, limitando ainda mais o processo de desinflação em 2022.
Riscos inflacionários - Na análise publicada, os pesquisadores esclarecem que não estão descartados riscos inflacionários adicionais. Na economia mundial, o agravamento das tensões entre Rússia e Ucrânia pode gerar uma alta mais acentuada das commodities, especialmente do petróleo e do gás. Além disso, as incertezas em relação à política fiscal brasileira, que podem se intensificar devido às discussões inerentes ao processo eleitoral, podem ter impacto negativo na taxa de câmbio. (Assessoria de Imprensa do Ipea)
Leia a íntegra do estudo
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CÂMBIO: Dólar cai para R$ 5,05 e fecha no menor valor em quase oito meses
O agravamento das tensões entre Rússia e Ucrânia não desanimou os investidores nesta terça-feira (22/02). O dólar caiu pela terceira vez seguida e atingiu a menor cotação em quase oito meses. A bolsa de valores subiu e recuperou-se parcialmente da queda dos últimos dias, num dia de ajustes no mercado.
Cotação - O dólar comercial fechou esta terça-feira vendido a R$ 5,052, com recuo de R$ 0,055 (-1,07%). A moeda operou em queda durante toda a sessão, fechando próxima dos níveis mínimos observados no dia.
Menor valor - A cotação está no menor valor desde 2 de julho do ano passado, quando tinha sido vendida a R$ 5,053. A divisa acumula queda de 4,78% em fevereiro e de 9,39% em 2022.
Ações - No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. Após três quedas consecutivas, o índice Ibovespa, da B3, subiu 1,04% e fechou aos 112.892 pontos. O indicador acumula alta de 0,67% no mês e de 7,7% no ano.
Impactos - A instabilidade no leste europeu, que nos últimos dias fez tremer os mercados financeiros em todo o planeta, nesta terça beneficiou os países emergentes e exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional). Isso porque os fluxos globais se voltaram para países que vendem produtos agrícolas e minérios, beneficiados com altas recentes de preços. Até o rublo (moeda russa) valorizou-se 1,9% perante o dólar nesta terça. No caso da bolsa de valores, as quedas dos últimos dias tornaram alguns papéis baratos, impulsionando a compra de ações.
Brasil - No Brasil, outro fator contribuiu para a queda do dólar e a alta da bolsa. Os juros altos estão estimulando a entrada de capitais financeiros no país, atraídos pela alta remuneração na comparação com os juros nas economias avançadas. A taxa Selic (juros básicos da economia) atualmente está em 10,75% ao ano, no maior nível desde julho de 2017. Neste ano, o real apresenta o melhor desempenho entre as principais moedas do planeta. Em seguida, vêm o peso chileno, que se valorizou 7,6% em 2022. (Agência Brasil, com informações da Reuters)
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FAZENDA: Governo mostra bom desempenho das receitas no ano, mas aponta riscos para cenário econômico em 2022
Relatório de Gestão Fiscal do 3º Quadrimestre de 2021, apresentado nesta terça-feira (22/02) pelo secretário estadual da Fazenda Renê Garcia Júnior, em audiência pública na Assembleia Legislativa, reforçou a importância das ações da pasta que contribuíram na busca do equilíbrio das contas públicas. Segundo o relatório, essas ações geraram recursos para fazer frente às despesas de custeio e aos investimentos necessários ao Plano de Governo Estadual, especialmente em mais um ano de pandemia.
Desafios - Os maiores desafios de 2021 no campo social e econômico foram o avanço da vacinação e a normalização das atividades. Com um cenário atípico para a arrecadação tributária, o Governo apresentou o bom desempenho das receitas e o déficit inicial foi coberto. Em contrapartida, o aumento das despesas em 2021 pressiona o orçamento para este ano.
Equilíbrio - “Tivemos um incremento de receita em função da inflação e estamos fazendo a redução dos gastos públicos. A ideia é manter sempre as contas em dia e o equilíbrio”, disse Renê Garcia Junior.
Receitas - A arrecadação de impostos fez com que a Receita Primária de 2021 crescesse 15% em valores nominais em relação ao período de 2020. O Resultado Primário é calculado a partir das despesas do ano pagas no próprio ano. Já os recursos repassados pelo governo federal exclusivamente para o combate à pandemia caíram mais da metade em 2021 frente a 2020, enquanto as despesas demandadas pela Covid-19 recuaram apenas 14%, aumentando a necessidade de recursos do Estado.
Amortização da Dívida - A Amortização da Dívida, em termos nominais, avançou 336%, devido principalmente à volta do pagamento da dívida junto à União, e os investimentos avançaram 39% no período em relação a 2020. “Todas as despesas empenhadas e não pagas se tornam restos a pagar. No ano passado, o montante de receitas primárias deixado para 2022 atingiu R$ 5,4 bilhões, ou seja, 85% do Resultado Primário já está comprometido com despesas de 2021”, explicou o secretário.
Transferências - As transferências nacionais do Fundeb - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (29,7%) e do Fundo de Participação dos Estados (34,6%) avançaram em comparação a 2020 em termos nominais. Contudo, esse avanço em 2021 não foi suficiente para cobrir os recursos destinados ao Estado pela LC 173/2020 (lei que instituiu os repasses da União para reequilíbrio das contas estaduais pela Covid-19), sendo que eventuais previsões de oscilações de receitas tributárias deverão ser acomodadas pelo próprio Estado.
Alerta - Segundo o secretário, em 2022, ano eleitoral, o cenário econômico vem se mostrando mais desafiador. “Isso porque a pandemia afetou não só a atividade econômica, mas também desorganizou as cadeias produtivas globais, com impacto sobre preços e a oferta de insumos industriais básicos. Reflexo desse movimento foi o avanço da inflação ao longo de 2021”, disse.
Pressão - Vale destacar, lembra o secretário, que haverá uma pressão no orçamento do Estado, principalmente com o pagamento do reajuste de 3% aos servidores públicos, que leva em consideração o cenário econômico pós-pandemia. A perspectiva de mais juros e menos inflação tende a impactar, também negativamente, a receita e ampliar as despesas com o serviço da dívida desses entes, bem como normalização dos serviços públicos e ampliação dos investimentos em ano eleitoral.
Prudência - “É importante que haja prudência na gestão das finanças estaduais, tendo em vista buscar manter as contas equilibradas para fornecer serviços públicos de qualidade e de forma sustentável para a população paranaense”, alertou Garcia Junior.
Riscos fiscais - A previsão de crescimento econômico para 2022 vem sendo revista para baixo recorrentemente ao longo deste ano, chegando a uma projeção de apenas 0,3% no último relatório disponível. De acordo com o relatório, existem ainda importantes pontos em tramitação ou em discussão sobre a sua aplicação imediata que podem representar em sua execução final um risco fiscal e possível redução de receita ao Estado. São eles: os projetos de leis que determinam para contribuintes a incidência do ICMS relativo à diferença de alíquota e que podem ter um impacto na arrecadação de aproximadamente R$ 60 milhões mensais. E o projeto de Lei do ICMS sobre o combustível que está em tramitação no Congresso Nacional e que pode ter um impacto para o Estado com a perda na arrecadação em mais de R$ 100 milhões mensais. (Agência de Notícias do Paraná)
FOTO: Geraldo Buniak / AEN
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INFRAESTRUTURA: Municípios no traçado da Nova Ferroeste têm até 4 de abril para solicitar audiência pública ao Ibama
As prefeituras dos 49 municípios abrangidos pelo traçado da Nova Ferroeste, entidades civis e o Ministério Público têm até 4 de abril para solicitar, junto ao Ibama, a realização de audiências públicas sobre questões ambientais. Tema será a mitigação e compensação dos impactos ambientais do empreendimento que vai ligar por trilhos Paranaguá a Maracaju (MS).
Edital - O prazo teve início com a publicação do edital do Ibama no Diário Oficial da União na última sexta-feira (18/02). “Isso significa que o Estudo de Impacto Ambiental está aberto para contribuições”, explica Luiz Henrique Fagundes coordenador do Plano Estadual Ferroviário. Os Interessados devem protocolar o pedido no Ibama através deste link.
Locais e datas - É o instituto que, ao fim do prazo de 45 dias da publicação, determinará os locais e datas das audiências. Cópias do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) estão disponíveis nas 49 prefeituras dos municípios incluídos no traçado e outras 11 instituições indicadas pelo Ibama. O conteúdo pode ser acessado ainda na página da Nova Ferroeste.
Relevância - O coordenador-geral do Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), Daniel de Macedo Neto, destaca a relevância dessa etapa de ajustes do empreendimento de acordo com os apontamentos feitos pelos moradores das cidades por onde a estrada de ferro vai passar. “É nesse momento do processo de licenciamento ambiental onde o projeto e seus impactos negativos e positivos podem ser discutidos com a sociedade”, diz Macedo.
Empreendimento - Proposto pelo Governo do Paraná, o projeto da Nova Ferroeste vai ampliar a atual Ferroeste – estrada de ferro com 248 quilômetros entre Cascavel e Guarapuava. O novo traçado vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá, além de um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu, num total de 1.304 quilômetros.
Ações - Durante o EIA foram feitas diversas análises geológicas, da qualidade do ar, da água, análises dos ruídos, além do levantamento da fauna e flora existentes ao longo do trajeto. Estão contidos ainda, dados sobre questões sociais, que envolvem todos os municípios e o entorno.
Estudo - Também foram objetos de estudo uma comunidade quilombola, no município de Guaíra, e o Território Indígena de Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras. Ambos são localizados na zona de amortecimento da Nova Ferroeste, para os quais estão previstas ações de mitigação e compensação frente aos impactos gerados pela instalação e operação da ferrovia.
Licença Prévia - O licenciamento ambiental da Nova Ferroeste é conduzido pela secretaria estadual de Infraestrutura e Logística (SEIL). As audiências públicas são uma das etapas finais para a obtenção da Licença Prévia (LP) ambiental. Cabe ao Ibama determinar os locais, dias e horários das audiências.
Palavra final - “Estimamos pelo menos seis municípios no Mato Grosso do Sul e no Paraná, mas a palavra final será do Ibama a depender de quantas solicitações serão feitas até abril”, adianta Luiz Henrique Fagundes. A condução da audiência, bem como a validação é feita pelo Ibama, com participação do Ministério Público do Paraná e do Mato Grosso do Sul.
Serra do Mar - O projeto da Nova Ferroeste prevê uma nova descida da Serra do Mar, paralela à BR-277, em São José dos Pinhais e Morretes. Por se tratar de uma das maiores áreas remanescentes de Mata Atlântica no Paraná, quase metade do trecho de 55 quilômetros será feito por túneis e viadutos para diminuir ao máximo a supressão da floresta.
Conservação - “Esse é um santuário ecológico que temos a obrigação de conservar. Por isso, seguimos o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Litoral (PDS) de 2019, que indica justamente esse ponto para a construção de um novo acesso ferroviário ao Porto de Paranaguá”, completa Fagundes. “Os trilhos vão acompanhar ao máximo a BR-277. Só afastamos quando a topografia acidentada nos obriga a contornar as montanhas para manter a eficiência operacional e de segurança da ferrovia”.
Corredor - O projeto da Nova Ferrroeste é uma iniciativa do Governo do Paraná. Os estudos apontam que no primeiro ano de operação plena vão circular pelos trilhos cerca de 38 milhões de toneladas de produtos, formando o chamado Corredor Oeste de Exportação. A maior parte será proteína animal e grãos com destino ao Porto de Paranaguá.
Valor - O investimento estimado é de R$ 29,4 bilhões e será feito pelo vencedor do leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), previsto para o segundo trimestre de 2022. Caberá à iniciativa privada executar as obras e explorar a ferrovia por 70 anos. (Agência de Notícias do Paraná)
FOTO: Nova Ferroeste
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SAÚDE I: 105,7 mil casos e 816 mortes são registradas em 24 horas
Nas últimas 24 horas, foram registrados 105.776 casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Conforme levantamentos de secretarias estaduais e municipais de saúde, foram notificadas também 816 mortes em decorrência de complicações associadas à doença.
Total - Com as novas estatísticas, o total de brasileiros que pegaram covid-19 ao longo da pandemia subiu para 28.351.327. Na segunda-feira (21/02), o painel de informações da pandemia mantido pelo Ministério da Saúde trazia 28.245.551 casos acumulados.
Acompanhamento - A quantidade de casos em acompanhamento de covid-19 está em 2.199.923. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.
Vidas perdidas - Com as novas mortes confirmadas, a quantidade de vidas perdidas para a pandemia chegou a 645.420. Na segunda-feira (21/02), o sistema de dados da pandemia totalizava 644.604 óbitos
Investigação - Ainda há 3.116 mortes em investigação. Isso acontece quando há o registro de óbito do paciente, mas ainda não se sabe se a causa foi covid-19 - o que demanda exames e procedimentos posteriores.
Recuperadas - Até esta terça-feira (22/02), 25.505.984 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 90% dos infectados desde o início da pandemia.
Balanço diário - Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (22/02). Nele, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.
Números - Os números, em geral, são menores aos domingos, segundas-feiras e nos dias posteriores a feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral, há mais registros diários pelo acúmulo de dados.
Estados - Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento está São Paulo, com 163.493 óbitos. Em seguida, vem o Rio de Janeiro (71.347), Minas Gerais (59.139), Paraná (42.105) e Rio Grande do Sul (37.978).
Menos - Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.962), Amapá (2.098), Roraima (2.125), Tocantins (4.093) e Sergipe (6.230).
Vacinação - Até esta terça-feira (22/02), foram aplicados 380,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 171,2 milhões com a 1ª dose e 155,7 milhões com a 2ª dose ou dose única. Outros 48,5 milhões já receberam a dose de reforço. (Agência Brasil)

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SAÚDE II: Sesa confirma mais 11.001 casos e 31 óbitos pela Covid-19
A Secretaria Estadual da Saúde divulgou, nesta terça-feira (22/02), mais 11.001 casos e 31 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus no Paraná. Os números não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Estado soma 2.277.795 casos de Covid-19 e 41.876 óbitos pela doença.
Meses - Os casos confirmados divulgados nesta terça-feira são de fevereiro (9.698) e janeiro (1.178) de 2022; dezembro (5), novembro (21), outubro (20), setembro (11), agosto (16), julho (2), junho (1), maio (3), março (1), fevereiro (4) e janeiro (2) de 2021; dezembro (13), novembro (24) e julho (2) de 2020. Os óbitos são de fevereiro (29) e janeiro (2) de 2022.
Internados - O informe relata que 169 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados, todos em leitos SUS (75 em UTI e 94 em enfermaria). Há outras 1.027 pessoas internadas, 412 em leitos UTI e 615 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Elas estão na rede pública e particular e são consideradas casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
Óbitos - A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 31 pacientes. São 14 mulheres e 17 homens, com idades que variam entre 39 e 100 anos. Os óbitos ocorreram entre 16 de janeiro e 21 de fevereiro de 2022.
Municípios - Os pacientes que foram a óbito residiam em Cascavel (6), Londrina (4) e Apucarana (2). Também é registrada a morte de uma pessoa em cada um dos seguintes municípios: Toledo, São José das Palmeiras, Siqueira Campos, Salgado Filho, Reserva do Iguaçu, Rebouças, Ponta Grossa, Piraquara, Maringá, Marechal Cândido Rondon, Laranjal, Imbituva, Guaíra, Guarapuava, Curitiba, Coronel Domingos Soares, Clevelândia, Chopinzinho e Araucária.
Fora do Paraná - O monitoramento registra 10.436 casos de não residentes no Estado, sendo que 229 pessoas foram a óbito. (Agência de Notícias do Paraná)
Confira o informe completo
Confira relatórios de exclusão de casos e correção de municípios no site da Sesa.
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SAÚDE III: PR recebe uma das maiores remessas de vacinas, com mais de 1,4 milhão de doses
O Ministério da Saúde confirmou o envio de mais 1.421.750 vacinas contra a Covid-19 ao Paraná, ainda nesta semana. A remessa é destinada para o público infantil e dose de reforço da população acima de 18 anos.
Informe técnico - De acordo com o 88ª informe técnico do governo federal, são 856.150 vacinas para dose de reforço, sendo 349.150 da Janssen, que serão enviadas por via terrestre nesta quarta-feira (23/02), ainda sem horário de chegada confirmado, e 507.000 vacinas AstraZeneca, divididas em dois lotes previstos para desembarcar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, durante a manhã, às 10h05, e no início da noite, às 18h25.
Uma das maiores remessas - “É uma das maiores remessas que o Paraná recebe e aguardamos todos os lotes chegarem para iniciarmos a distribuição. Estou satisfeito com a quantidade de vacinas que receberemos, pois isso significa mais paranaenses imunizados”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Foi um compromisso que assumimos desde o início da campanha, que não deixaríamos faltar doses”, enfatizou.
Público infantil - Além das vacinas para dose de reforço, são esperadas mais 565.600 doses da CoronaVac para crianças de 6 a 11 anos. A remessa faz parte da 91ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e deve ser enviada, via terrestre, nesta quinta-feira (24), às 8h, ainda sem horário de chegada confirmado. Segundo o documento, são 14.600 vacinas para a primeira dose e 551.000 para a segunda dose desse público.
Conferência - Todos os imunizantes serão conferidos e armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, e distribuídos para as 22 Regionais de Saúde nos próximos dias. (Agência de Notícias do Paraná)
FOTO: Sesa
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SAÚDE IV: Informe semanal da dengue registra mais 159 casos da doença no Paraná
O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (22/02) pela Secretaria de Estado da Saúde registra 21.066 casos suspeitos, com 1.110 confirmações. São 159 casos a mais que o informe anterior. Os dados são do 26º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022.
Notificações - Até o momento, 324 municípios registraram notificações de dengue e, destes, 153 confirmaram a doença. Há 112 municípios com casos autóctones, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência. São 3.291 casos em investigação e nenhum registro de óbito neste período.
Informe - A Sesa publicou nesta terça-feira (22/02) o 1º informe entomológico de 2022, referente ao período de 03/01/2022 a 10/02/2022.
Principais criadouros - O informe apresenta os principais criadouros do Aedes aegypti no Estado. Estes dados são provenientes do levantamento entomológico realizado pelos municípios e informado à Secretaria. Criadouros como lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios e ferros-velhos, entulhos de construção, são os principais depósitos passíveis de remoção e representam 35,7% dos criadouros encontrados.
Outros - O informe também aponta que depósitos móveis como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósito de construção (sanitários estocados, etc.) e objetos religiosos correspondem ao 2º grupo de maior relevância para o ciclo de vida do mosquito.
Cisternas e caixas d’água - Outro depósito importante que corresponde a 17% dos criadouros são os locais de armazenamento de água para consumo humano como as cisternas e caixas d'água.
Ações - Com ações simples de remoção, proteção, limpeza e destinação adequada de resíduos sólidos, é possível evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. (Agência de Notícias do Paraná)
Confira o informe completo AQUI.
FOTO: Pixabay
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