INTERCÂMBIO: Ocepar recebe dirigentes de cooperativas da Bahia
O Sistema Ocepar recebeu a visita de um grupo formado por 18 representantes de cooperativas da Bahia, na manhã desta segunda-feira (26/11), em Curitiba. Eles estavam acompanhados da coordenadora administrativa da Organização das Cooperativas da Bahia (Oceb), Geisa Félix. “Nosso objetivo é conhecer o trabalho de gestão do cooperativismo paranaense e promover maior aproximação com o sistema do Paraná”, disse ela. De acordo com Geisa, na Bahia há 888 cooperativas registradas na Oceb, das quais 650 estão ativas e distribuídas entre os ramos agropecuário, crédito, saúde, mineração, educacional, transporte, trabalho, turismo, consumo e habitação. O grupo que esteve na Ocepar era formado por representantes de cooperativas agropecuárias que atuam com grãos, leite, palmito pupunha, abacaxi, cacau e borracha.
Recepção - Os baianos foram recebidos pelo superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken. “Temos grande expectativa em relação ao desenvolvimento do cooperativismo baiano e aos projetos executados pela Oceb e Sescoop/BA”, afirmou no início de sua explanação. Ele apresentou dados sobre como o sistema cooperativista está organizado no Paraná e, na sequência, o coordenador de Comunicação da Ocepar, Samuel Milléo Filho, falou sobre as ações de divulgação e de marketing. Houve ainda a participação do gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, que falou sobre o trabalho na área de formação. Já o gerente de Desenvolvimento e Autogestão, Gerson José Lauermann, discorreu a respeito da atuação do sistema paranaense em gestão e monitoramento.
Programação – Com apoio da Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur), os cooperativistas baianos também devem conhecer as cooperativas Capal, em Arapoti, e Batavo, em Carambeí. O grupo permanece no Paraná até quarta-feira (28/11).
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REVISTA PR COOPERATIVO: Novo Código Florestal traz avanços e incertezas
A edição número 87 da Revista Paraná Cooperativo destaca a sanção do novo Código Florestal. Depois de 13 anos de discussões no Congresso, o Brasil tem agora um marco regulatório para a produção agropecuária e a preservação dos recursos naturais. E o setor cooperativista, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Sistema Ocepar, teve participação ativa nos intensos debates para a aprovação da lei que, embora não seja considerada a ideal, traz avanços em comparação à antiga legislação. Porém, as incertezas quanto a sua aplicação preocupam o setor produtivo. Começa agora o trabalho, estudo e acompanhamento do processo de implantação do novo Código Florestal. Será fundamental a adequação da legislação estadual frente às alterações da Lei Federal. O novo marco regulatório, sancionado em outubro pela presidente Dilma Rousseff, exigirá discussões nos estados e orientação constante aos produtores.
Análise - A matéria especial dessa edição traz a análise de técnicos dos Sistemas Ocepar e OCB a respeito do novo código. Também a opinião de dirigentes cooperativista avaliando o texto da lei e o trabalho de mobilização política para que o código garantisse equilíbrio entre a produção e a preservação. Tratando sobre o tema, a entrevista do mês é com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que considera encerrado os debates e divergências sobre a nova lei. Para ela, o desafio agora é implementar o Código Florestal.
Apoio ao cooperativismo – Também nessa edição, informações sobre a sanção da nova lei estadual de apoio ao cooperativismo, um importante instrumento de incentivos ao setor. Entre os pontos da legislação, destaque para a possibilidade de implantar a matéria cooperativismo nas escolas do Paraná.
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VAREJO: Último módulo da formação vai tratar sobre embalagens e marcas
Embalagens e marcas serão os temas do quarto e último módulo do Programa de Formação dos Profissionais de Varejo, que será realizado nesta terça-feira (27/11), na sede da Cotriguaçu, em Cascavel, Oeste do Estado. O conteúdo será exposto pelo professor Fábio Mestriner, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). A capacitação é uma promoção do Sistema Ocepar, em parceria com a ESPM. Estão participando 35 técnicos que atuam nos setores de varejo e alimentos de oito cooperativas paranaenses. Os módulos anteriores aconteceram nos dias 27 de setembro, 23 de outubro e 13 de novembro, todos na Cotriguaçu.
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AGROSAFRA: Mercado atento à finalização do plantio de grãos na América do Sul
O mercado de soja e milho está de olho na finalização do plantio na América do Sul e no desenvolvimento das lavouras, com especial interesse nas previsões climáticas. “Até o momento, apesar de problemas pontuais, o clima vem sendo positivo para o desenvolvimento da safra, com a previsão de colheita no Brasil, segundo a Conab, de 181,0 milhões de toneladas. Dessa forma, o Brasil se tornará o maior produtor mundial de soja, devendo atingir mais de 81 milhões de toneladas do grão, ultrapassando pela primeira vez os Estados Unidos”, disse o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti. “No entanto, temos todo o mês de dezembro e até final de janeiro para acompanhar de perto os prognósticos climáticos e torcer para que as chuvas venham de forma abundante e bem distribuída”, complementou.
Neutralidade climática – Ainda de acordo com o analista, nos últimos 30 dias, os meteorologistas têm colocado que os modelos de prognóstico indicam neutralidade climática, ou seja, sem a presença dos fenômenos “El Niño” e “La Niña”, o que difere das previsões de meados do ano, quando eles afirmavam que a América do Sul estava sobre a influência do “El Niño”, sendo favorável para safra cheia. “Este momento favorável para a safra os preços no mercado internacional cederam um pouco em Chicago, no entanto, no mercado interno essa situação de preços positivos vem se mantendo”, comentou Mafioletti.
Paraná - Os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses na última sexta-feira (23/11), levantados pela Seab/Deral, foram de R$ 67,98/saca de 60 kg para a soja; de R$ 27,08/saca de 60 kg para o milho e de 34,31/saca de 60 kg para o trigo, com leve aumento para a soja e trigo nos últimos 30 dias e expressivo aumento para o milho. Já nos últimos 12 meses a elevação de preços foi significativa para as três commodities.




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FÓRUM COOP I: Richa reafirma apoio do Estado ao desenvolvimento do cooperativismo
O governador Beto Richa disse na última quinta-feira (22/11) que o governo do estadual não medirá esforços para fortalecer e garantir o crescimento do cooperativismo paranaense. Richa citou diversos investimentos, mecanismos e incentivos criados nos últimos dois anos para beneficiar o setor. O pronunciamento foi realizado em Carambeí, nos Campos Gerais, durante abertura do Fórum Coop 2012, último evento do calendário oficial do Ano Internacional das Cooperativas. O Fórum Coop 2012 reuniu cerca de 700 lideranças para discutir as necessidades do sistema cooperativista. Ao final do evento, será elaborada a Carta de Carambeí, para envio às autoridades da área. “Nossa intenção é fortalecer o cooperativismo no Paraná. Para isso, oferecemos linhas de crédito, suporte técnico e investimentos em infraestrutura para atender os anseios do homem do campo”, disse o governador.
Relacionamento - Richa destacou o bom relacionamento do governo com as cooperativas e a participação do segmento no desenvolvimento econômico e social do Paraná. “Temos um trabalho muito próximo do segmento, procurando atender seus anseios, o que é plenamente justificável, já que o agronegócio tem salvado a balança comercial do Brasil, registrando superávit”, disse ele. O governador lembrou que, no início do mês, sancionou a lei estadual 17.142, que estabelece incentivos e mecanismos de apoio ao cooperativismo paranaense. A legislação prevê apoio do governo à capacitação de profissionais, suporte técnico do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) para cooperativistas agrícolas e pecuárias. Prevê ainda que o Estado deva estabelecer tratamento tributário adequado ao ato cooperativo e que as cooperativas legalmente constituídas poderão participar de licitações promovidas pelo Governo do Paraná. A legislação reativa as cooperativas escolares e determina a inclusão de temas e exemplos de cooperativismo nos assuntos da grade curricular das escolas da rede estadual.
Investimentos - Richa disse ainda que o governo retomou o programa Patrulha do Campo, que irá repassar máquinas e equipamentos a consórcios de municípios para recuperação e modernização de estradas rurais. Serão sessenta patrulhas até 2014. O governo está investindo ainda nas ferrovias, estradas pavimentadas, aeroportos e portos. Além disso, ano passado o BRDE disponibilizou R$ 750 milhoes em crédito para fomento da produção, sendo R$ 287 milhões destinados ao cooperativismo.
Cooperativismo – Segundo o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, a expectativa é que no próximo ano a quantidade de cooperativas no Estado aumente. Ele destaca que o apoio do governo estadual é fundamental para que haja garantias aos cooperados. “Temos um Estado parceiro e que tem divulgado a importância do cooperativismo, principalmente para trazer um crescimento mais justo e com distribuição de renda”, afirmou o presidente. De acordo com informações da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), o cooperativismo é responsável por cerca de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Estado, com exportações de R$ 4,4 bilhões e geração de R$ 1,2 bilhão em impostos. No ano passado, o faturamento registrado das unidades foi de R$ 32 bilhões, o mais alto dos últimos dez anos. Existem no Paraná 240 cooperativas e 735 mil cooperados.
Ano Internacional - O ano de 2012 foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional das Cooperativas e em todo o mundo esse foi o tema de diversos encontros que discutiram a importância deste modelo de arranjo para o futuro do agronegócio e da economia. Para o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, o cooperativismo no Paraná é exemplo para o Brasil. Segundo ele, o Fórum Coop será fundamental para o setor refletir os rumos do cooperativismo e formas de ampliar a produção. “O governo quer atuar em parceria para ajudar a resolver todos os problemas”, afirmou. Ele explica que o setor não é restrito apenas à agroindústria, atualmente, a participação é estendida a outros ramos como, por exemplo, no crédito, educação, saúde.
Fórum - O evento se estende até o próximo sábado (24) e contará com diversos eventos paralelos da Ocepar, como o Encontro de Núcleos do Sistema e o modelo de integração das Cooperativas do ABC; e de resgate histórico promovidos pelo Parque Histórico de Carambeí, como, por exemplo, a Festa da Colheita, que mostrará ao visitante a evolução tecnológica ocorrida na agricultura por conta da mecanização; e a encenação do cotidiano do início do século passado. Carambeí sediou o evento por ser considerada a cidade berço do cooperativismo de produção do país – a Batavo. O Fórum abordará o modelo cooperativista e intercooperativista paranaense, de base holandesa. Haverá palestras sobre transferência de tecnologia nos EUA, tendências da economia brasileira, forças e tendências moldadas à agricultura e à escala de produção agrícola, avanços da biotecnologia, bioenergia e sustentabilidade, entre outras. Além de estudantes e diversos associados das cooperativas paranaenses, participam da abertura os deputados estaduais Marcelo Rangel, Plauto Miró, Élio Rusch e Pedro Lupion. (AEN)
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FÓRUM COOP II: “Festa da Colheita” mostra evolução agrícola dos últimos 100 anos
A “Festa da Colheita” foi uma das atrações do Fórum Coop 2012 na última sexta-feira (23/11), em Carambeí, na região paranaense dos Campos Gerais. A colheita de aproximadamente dois hectares de trigo mostrou aos participantes e visitantes as diferentes maneiras de colheita nos últimos cem anos. “Aqui mostramos os avanços tecnológicos que propiciaram o aumento da produção agrícola”, disse Franke Dijkstra, coordenador da mostra.
Formas diferentes - A colheita ocorreu de quatro formas diferentes, sendo a primeira delas manual, a segunda semimanual, a terceira utilizando uma colheitadeira antiga puxada a trator e a última com uma das colheitadeiras que tem os mais modernos aparatos tecnológicos. “Desta forma fazemos todos notarem a diferença”, explicou o coordenador. Segundo ele, enquanto uma colheitadeira antiga conseguia colher duas toneladas por dia, a colheitadeira moderna consegue ter como resultado até 200 toneladas.
Resgate histórico - Além da colheita, outra atração que fez um resgate histórico foi a encenação do cotidiano do início dos anos 1900, que contou com a participação de aproximadamente 50 voluntários, que caracterizados deram vida às instalações da Vila Histórica, que conta com diversos ambientes que mostram desde as atividades caseiras, industriais e religiosas. O Fórum Coop 2012 encerrou as comemorações do Ano Internacional das Cooperativas no Paraná. (Assessoria de Imprensa do Fórum Coop 2012)
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MPV 575: Câmara aprova desoneração tributária de vários setores
Mais um pleito do cooperativismo brasileiro foi atendido no Congresso Nacional. A aprovação da Medida Provisória (MPV) nº 575/2012 pela Câmara dos Deputados, na semana passada, resultará na diminuição da carga tributária para vários setores, desonerando também a atividade de muitas cooperativas. A MPV regulamenta os contratos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e autoriza os governos a fazerem o pagamento, antes do término das obras, às empresas com as quais mantém parcerias, dentre outros temas.
Emendas - O tema foi trabalhado intensamente pelo movimento cooperativista brasileiro, com a participação direta dos Sistemas OCB e Ocepar, inclusive na sugestão de emendas. Com a aprovação da MPV, foram atendidos os seguintes pleitos, constantes nos artigos 4º, 10, 11 e 14 do normativo:
• Inclusão das carnes de ovinos e caprinos nos arts. 32 e 33 da Lei nº 12.058/2009, que desonera do PIS / Cofins a cadeia de carnes bovinas;
• Prorrogação do prazo de vigência da alíquota “zero” de PIS / Cofins para a cadeia do trigo, contido no § 1º, do art. 1º, da Lei nº 10.925/2004, para até 31 de dezembro de 2013;
• Ajuste retroativo do texto do Inciso I, § 3º, art. 8º, da Lei nº 10.925/2004, definindo o crédito presumido de 60% da alíquota integral de PIS / Cofins dos insumos relativos a animais vivos para os setores de carnes de aves, suínos e bovinos;
• Definição do que sejam as indenizações correspondentes aos eventos dedutíveis da base de cálculo do PIS / Cofins para as operadoras de planos de saúde, tratadas no inciso III, § 9º, da Lei nº 9.718/1998.
Apreciação - Agora, a matéria segue para apreciação do Plenário do Senado, que deverá votar o texto até o próximo dia 5 de dezembro, quando encerra-se o prazo de eficácia da MPV. (Informe OCB)
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FORMAÇÃO: Sescoop discute diretrizes para cooperativas de saúde
Mais um importante passo foi dado para a profissionalização e melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas cooperativas. Trata-se do Programa Nacional de Educação para o Ramo Saúde (EDUCSAÚDE), que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), está desenvolvendo. Durante dois dias, integrantes do comitê educacional do ramo debateram as diretrizes que vão nortear a capacitação de profissionais e conselheiros que atuam em cooperativas de saúde. “O objetivo desta reunião foi a elaboração de uma diretriz nacional que oriente o processo educacional, para que muito em breve tenhamos um plano de profissionalização para as cooperativas de saúde”, explicou Andréa Sayar, gerente de Formação Profissional (Gefor), do Sescoop.
Linhas norteadoras - Segundo ela, o programa sustenta-se em duas linhas norteadoras estabelecidas pelo Comitê. A primeira, é que as cooperativas de saúde sejam reconhecidas pela sua excelência, profissionalização e qualidade dos serviços. Já a segunda, prevê um desenvolvimento sustentável nas cooperativas e o reconhecimento de que elas são promotoras de qualidade de vida e bem-estar aos cooperados, colaboradores, clientes e a comunidade.
Nova fase - O presidente da Uniodonto João Pessoa, Tertuliano Brito Neto, compõe o comitê. Ele está animado com a proposta e imagina que o programa será um marco para o setor. “A partir de agora as cooperativas terão um ‘norte’, será uma nova fase com grande possibilidades de aproximação entre a diretoria e os cooperados, além de possibilitar um maior conhecimento do tema e a troca de informações entre cooperativa de todo país”.
Experiências - As experiências de São Paulo são trazidas pela consultora do Ramo Saúde do Sescoop, Lajyárea Barros Duarte. Ela disse que as diretrizes estão sendo desenhadas levando em conta todas as mudanças previstas, e que já estão ocorrendo no modelo de saúde da Unimed e Uniodonto. “Nesse processo evolutivo, a conscientização e o engajamento do comitê é fundamental para o sucesso do programa”.
Ramo saúde - Atualmente existem 846 cooperativas do ramo saúde que congregam 271 mil cooperados e 67 mil empregados. Elas são responsáveis pelo atendimento de 21 milhões de usuários de planos de saúde médicos e odontológicos e detém uma fatia de 38% do mercado. (Informe OCB)
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INTEGRADA: Feira discute cooperativismo com a comunidade
A Cooperativa Integrada e o Instituto de Educação Infantil e Juvenil (IEIJ), em parceria com cooperativas da região de Londrina, realizaram no último sábado (24/11) a 1ª edição da Feira do Cooperativismo. O evento foi realizado como parte das comemorações do Ano Internacional do Cooperativismo e foi mais uma forma de difundir na comunidade os princípios e valores desse sistema.
Atuação - Com quase duas décadas de atuação, a Integrada se tornou uma das principais cooperativas do Paraná, com 55 unidades de recebimento distribuídas em nas regiões Norte e Oeste do Estado. A maior parte do faturamento vem da comercialização de grãos como soja, milho e trigo. Para diversificar a participação no mercado, a Integrada também investe na industrialização para agregar valor com unidades de fios de algodão, derivados de milho, rações, beneficiamento de sementes e indústria de sucos.
Cooperativa de ensino - Prestes a completar 40 anos, Instituto de Educação Infantil e Juvenil (IEIJ) é uma cooperativa de ensino formada por pais, que fazem o rateio das mensalidades, e professores, contratados com carteira assinada. Todos votam em decisões, seja sobre reajuste salarial ou eleição de conselheiros. ''Por isso podemos nos voltar ao aperfeiçoamento do ensino dos estudantes, porque os pais podem decidir até por pagar mais horas de estudo'', conta Luiza.
Bolsas - Ela conta que a escola também distribui bolsas, porque a filosofia de trabalho pressupõe a maior diversidade cultural, socioeconômica e de necessidades especiais possível. ''Isso gerou conhecimento para os alunos sobre como conviver e ajudar o colega.''
Aprendizado - Estudante do nono ano, Matheus Yuky de Oliveira cita que a participação na feira permitiu um melhor aprendizado sobre o sistema. ''A cooperativa sempre ajuda a comunidade a interagir mais'', diz. Na feira, alunos como Matheus puderam conhecer e apresentar aos visitantes o trabalho de associações como a do Programa Municipal de Economia Solidária, que promove geração de renda em vários segmentos para famílias de Londrina. A cooperada Ivonete Ferreira Duarte, que faz parte da associação ao lado do marido Dirceu, diz que o evento permitiu a troca de ideias. ''Aprendemos e repassamos companheirismo, disciplina e amizade.''
Crescimento - Representante da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), o diretor da Integrada Sergio Otaguiri afirma que o número de cooperativas de ensino tem crescido no Paraná. ''A união dessas associações permite o intercâmbio de informações, convênio, então todos se desenvolvem.'' (Imprensa Integrada)
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UNIODONTO CURITIBA: CBV convida atletas da AVP/Uniodonto para processo de avaliação
Os atletas Andrey Rannerson Visniewski e Juliano Pasternak, da AVP/Uniodonto, foram convidados pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) para participarem de um processo de avaliação em Saquarema, no Rio de Janeiro. O objetivo do processo seletivo é dar início à formação da Seleção Brasileira Infantil Masculina de Voleibol. O convite por parte da CBV surgiu no último dia 21.
Observação - Os atletas foram observados durante a realização da Taça Paraná, entre os dias 28 de outubro e 2 de novembro, em Curitiba, quando técnicos das categorias de base da CBV acompanharam os jogos. Os dois jogadores participarão das atividades de treinamento e avaliação com toda a comissão técnica da Seleção Brasileira no Centro de Treinamento em Saquarema. A apresentação será no dia 10 de dezembro.
Fortalecimento - Segundo o técnico da AVP/Uniodonto, Ronei Cucio, o convite fortalece a Associação para outros projetos. “Trabalhamos há dois anos e todos os envolvidos se esforçam muito para que tudo dê certo. Levamos os atletas para as competições, mas os resultados surgem da dedicação, do esforço deles”, diz. Ronei analisa que o convite da CBV avaliza a Associação para que novas iniciativas possam ser colocadas em prática. (Imprensa Uniodonto Curitiba)


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COCAMAR I: Coral faz show para 400 convidados
Cerca de 400 convidados assistiram ao espetáculo “Silos e Sonhos”, apresentado pelo Coral Cocamar na noite do último domingo (25/11), no Teatro Luzamor, em Maringá. Foram 14 músicas de autores da MPB cantadas em meio a uma superprodução comandada pelo maestro Valdemar de Moura Júnior e participação especial da preparadora vocal Regina Lopes e do pianista e arranjador César Ribeiro. Integrante do Conselho de Administração da cooperativa, a cooperada Olga Maria Agulhon temperou o show com versos e trovas do poeta maringaense Antonio Augusto de Assis, que estava presente.
Hino - “Foi uma noite especial e emocionante”, comentou a professora Jeanette Monteiro de Cnop, uma das primeiras a chegar ao teatro. Ela disse que gostou de todas as músicas, mas sua preferida foi o hino da cooperativa, de autoria do compositor Plínio Oliveira.
12 anos - Com 35 componentes, entre vocalistas e músicos, o Coral Cocamar comemorava 12 anos de existência – período em que se consolidou como um dos mais importantes e requisitados do interior do Paraná.
Cambé - Na próxima quarta-feira (28/11), o grupo se apresenta em Cambé, no Parque de Exposições Figueira Branca, a partir das 20:30h. (Imprensa Cocamar)
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COCAMAR II: Seletividade do setor de aves deve se acentuar, diz especialista
A crise que assola o setor avícola, provocada pelo aumento de custos em função da alta das cotações do milho e da soja, ainda pode estar longe do fim. Na quinta-feira (22/11), durante o VI Encontro Técnico Unifrango, em Maringá, o consultor Pedro Henrique de Oliveira disse que tudo vai depender do comportamento dos preços na safra 2012/13. “Se tivermos problemas climáticos na América do Sul, a situação persiste”, disse Oliveira em visita ao estande da Cocamar, no Excellence Centro de Eventos. A cooperativa foi uma das apoiadoras do Encontro Técnico, que terminou no final da tarde de ontem após dois dias de palestras e debates.
Ajuste - O consultor explicou que centenas de empresas de vários tamanhos, em todo o Brasil, tentam se ajustar a um cenário de margens apertadas de lucros. “Elas estão no mesmo segmento onde atuam, de um lado, três organizações gigantes, e, de outro, cooperativas que recebem soja e milho e também operam com avicultura”. Para Oliveira, a tendência é de seletividade no setor e o atual momento torna difícil prever de quanto será a expansão em 2012. “A média histórica de crescimento é de 10%”, enfatiza.
Preservação - Ele destacou também que a crise preserva os produtores integrados de aves, especialmente os que trabalham com estruturas e sistemas modernos e têm escala. Segundo Oliveira, a atividade proporciona faturamento a cada 60 dias, em média, sendo um bom negócio para quem pretende diversificar. E cita que um casal de proprietários e mais um empregado é capaz de cuidar de dois barracões de 35 mil aves cada. Quando se financia um barracão, a expectativa é de retorno do investimento a partir do sexto ano.
Cocamar - Anderson Bortolleti, coordenador comercial de grãos da Cocamar, comentou que a cooperativa é grande fornecedora de matéria-prima, como milho e farelo de soja, para o segmento avícola regional. Para Paulo Henrique de Oliveira, a presença da Cocamar é estratégica, uma vez que as empresas não possuem estruturas armazenadoras e, com a proximidade, podem adquirir os insumos a custos competitivos.
IR 56 - Uma das palestras mais aguardadas do Encontro foi a do presidente da Adapar - Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná, Inácio Afonso Kroetz. Ele lembrou que a aplicação da Instrução Normativa 56 - que já evoluiu para 59 - cujo prazo vence em dezembro, pode colocar o setor avícola em xeque no Brasil, pois as estruturas ainda não se adaptaram a uma série de exigências. Segundo ele, há mais de 19 mil unidades relacionadas a esse setor no Paraná e perto de 14 mil ainda precisam ajustar-se à IR, o que não é simples. O Estado é o principal produtor nacional de aves de corte e um dos principais exportadores. Em 2011 foram mais de US$ 2 bilhões em negócios com o exterior e neste ano, até outubro, US$ 1,6 bilhão. Para Kroetz, o não cumprimento das obrigações assumidas no prazo estabelecido pode fazer o produto brasileiro perder a credibilidade que conquistou durante décadas no mercado internacional. (Imprensa Cocamar)
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COAMO: Cooperativa quer ampliar exportações para Ásia
A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola da América Latina, quer diversificar o destino de suas exportações, como forma de aumentar o faturamento mesmo em períodos de crise internacional. No início do ano que vem, o presidente da cooperativa, José Aroldo Galassini, embarca para o Japão e Coréia do Sul atrás de novos clientes. “Algumas empresas asiáticas vieram nos visitar e, agora, mostraremos nosso potencial para outros potenciais clientes para a venda de grãos, farelo e óleo”, diz.
Sem custo de frete - Como forma de chegar a esse mercado, que hoje compra um volume muito pequeno da produção da Coamo, Galasssini afirma que oferecerá os produtos sem o custo de frete, que ficará a cargo da cooperativa. “Fizemos isso para chegar a clientes na Europa e deu certo”, afirma. Na Europa, a Coamo tem tentado destinar suas exportações para países que sofrem menos com a crise, como Alemanha, Suécia, Dinamarca e França. Obviamente, a China como principal importador mundial de grãos, continua na lista dos destinos da produção da Coamo, diz Gallassini. Mas a intenção é diversificar. O presidente da cooperativa, porém, é relutante em dar mais detalhes sobre metas e/ou expectativa de volume de vendas. No ano passado, 40% do faturamento de R$ 6 bilhões da Coamo foi proveniente das exportações de grãos, que chegaram a 3,5 milhões de toneladas.
Produtos industrializados - No Brasil, o foco da cooperativa é ampliar as vendas de produtos industrializados como margarina, creme vegetal, farinhas e café. Para isso, no início deste ano, a Coamo anunciou o investimento de R$ 81 milhões na duplicação do parque de hidrogenação de gorduras vegetais de 2 mil toneladas/mês para 4 mil toneladas ao mês; a instalação de um novo moinho de trigo para processamento de 500 toneladas por dia e a construção de escritório administrativo e laboratório industrial para atender o aumento da demanda de análises físico-químicos e microbiológicos. Em 2011, os produtos industrializados foram responsáveis por 10% do faturamento da cooperativa.
Outros investimentos - Outros investimentos anunciados pela Coamo, que somam R$ 275 milhões no período de 2012 a 2014, englobam a melhoria e a modernização de 48 unidades e a construção de oito novos silos no Paraná e Mato Grosso do Sul. (Valor Econômico)
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LEITE: Dos Campos Gerais para o interior de SP
O mercado consumidor de 22 milhões de pessoas, população da Grande São Paulo, fez com que duas cooperativas dos Campos Gerais atravessassem a divisa do Paraná para investir no estado vizinho. A Castrolanda, de Castro, e a Batavo, de Carambeí, aguardam a liberação da licença ambiental para iniciar a construção de uma Unidade de Beneficiamento de Leite (UBL) na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo. Será o primeiro investimento em indústria de uma cooperativa paranaense fora do estado.
Localização estratégica - “A Grande São Paulo consome 6 milhões de litros de leite diariamente e o estado só produz 1,5 milhão. Queremos abocanhar parte deste público”, revela com Edmilton Aguiar Lemos, superintendente de operações lácteas das duas empresas. Itapetininga foi escolhida pela sua localização estratégica, apenas 170 quilômetros da capital. A previsão é de que a obra comece ainda em novembro e esteja finalizada no prazo de um ano. O investimento no negócio gira em torno de R$ 80 milhões, sendo que 60% sairão dos cofres da Castrolanda e o restante da Batavo – o lucro será dividido na mesma proporção.
Instalação - A UBL será instalada em um terreno de 63 hectares, já adquirido, e, na primeira fase, terá capacidade de produzir um milhão de litros/dia. Para as fases seguintes (ainda sem data de conclusão), as empresas avaliam investir em sucos, iogurte, produtos a base de soja e outros refrigerados, chegando a capacidade máxima de dois milhões de litros/dia. Além de industrializar a produção dos associados das duas cooperativas, o planejamento é receber de terceiros e produzir para os mesmos.
Incentivo fiscal - Outro motivo que levou a construção da indústria de leite em São Paulo é o benefício fiscal oferecido pelo governo paulista. Com a Unidade instalada no estado, as empresas pagarão 18% de imposto, mas receberão crédito de 14%. Ou seja, o imposto será de apenas 4%. “Não somos competitivos produzindo leite no Paraná e enviando para São Paulo em função dos impostos. Produzir lá muda esse cenário”, conta Lemos. Essa será a terceira UBL que as duas cooperativas realizam no modelo de intercooperação. Em 2008, uma indústria foi inaugurada em Castro ao custo de R$ 95 milhões e, no ano passado, outra começou a funcionar em Ponta Grossa após investimento de R$ 60 milhões. (Gazeta do Povo)
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PLANTIO DIRETO I: Tecnologia que não acaba
Falar hoje em agricultura sem a utilização do plantio direto é algo inconcebível na mente de quem trabalha com a terra. O sistema, além de tornar o manejo mais fácil porque não necessita retirar os restos da cultura anterior, ajudou a solucionar um problema antigo do agricultor: a erosão. Mesmo criado na Inglaterra na década de 1940, o plantio direto ganhou, como no futebol, sua plenitude no Brasil. O sistema começou a ser testado no País em 1972 pelo produtor Herbert Bartz no município de Rolândia (Norte). Por causa da iniciativa desse pioneiro, o plantio direto comemorou, em 2012, 38 anos de Brasil.
Museu - Para celebrar o sucesso do sistema, um grupo formado por mais de 30 produtores rurais da região de Mauá da Serra, uma das regiões pioneiras na adoção da técnica no Brasil, criou um museu voltado exclusivamente para mostrar a história da implantação da técnica no Brasil. O espaço, inaugurado na última sexta-feira (23/11), possui em torno de 600 m2 de área construída e tem no seu acervo diversos equipamentos como tratores e plantadeiras importadas ou modificadas no País para atender ao novo tipo de manejo. Por enquanto, explica Sérgio Kasutoshi Higashibara, coordenador da construção do museu, o acervo conta com sete equipamentos, todos doados.
Raridades - Dentre as raridades expostas no museu, um dos destaques é a primeira plantadeira utilizada no Brasil para o plantio direto, a Allis Chalmers de 1972, importada dos Estados Unidos. Outro destaque é o primeiro protótipo de semeadeira de 1973, peça desenvolvida no Brasil. ''Queremos mostrar ao público os equipamentos que utilizávamos naquela época'', sublinha. Além do acervo histórico, o complexo conta ainda com uma sala de áudio e vídeo com 80 lugares para a realização de eventos e encontros de produtores da região. Segundo Higashibara, o museu não é só comprometido com o passado, mas também com o futuro.
Investimento - Ao todo, a obra custou mais de R$ 500 mil. Higashibara explica que os recursos foram captados de empresas inscritas na Lei Rouanet, por meio da qual foram disponibilizados R$ 185 mil. O restante dos recursos foram obtidos de outras fontes como o governo estadual, cooperativas, entre outros. ''Não queremos esquecer a nossa história'', desabafa o agricultor. A ideia da construção surgiu em 2004 quando foi comemorado os trinta anos do plantio direto no Brasil. ''Ficamos eufóricos com a data. À medida em que os recursos foram surgindo, fomos investindo na construção'', completa.
Retrato da história pessoal - Para o produtor Ademar Takeyuki Uemura, membro da Associação Cultural Esportiva de Mauá (Acem), o museu retrata parte da sua história. Ele conta que quando surgiu a técnica, ainda era apenas uma criança. Ele lembra que aprendeu com o seu pai a tecnologia que revolucionaria a agricultura. ''Hoje, muitas pessoas não conhecem o início do sistema'', completa. O agricultor Pedro Yssamu Takahashi reforça que o museu mostrará aos visitantes a luta difícil que foi a implantação do plantio direto, principalmente com a falta de equipamentos específicos para o sistema. O espaço ficará aberto de segunda a sexta-feira das 9h às 18h, com entrada gratuita. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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PLANTIO DIRETO II: Cooperativismo impulsiona aplicação da técnica
A assistência técnica é um item fundamental para a manutenção do plantio direto. Para isso, o setor cooperativista tem trabalhado junto com seus técnicos práticas que trazem melhorias para o sistema. De acordo com o presidente da cooperativa Integrada, Carlos Murate, com a presença da assistência técnica, o plantio direto melhora cada vez mais. Atualmente, dos sete mil cooperados, quase 100% trabalha com o sistema. ''O plantio direto valoriza a terra e a produção agrícola'', completa.
Valorização - Murate destaca que a criação do museu em Mauá da Serra é uma forma de valorizar o trabalho dos pioneiros. ''A Integrada está participando da concretização dessa obra'', comemora o presidente da cooperativa. Segundo ele, o sistema é um marco da agricultura porque reestruturou o solo brasileiro e viabilizou o plantio em áreas que até então não se podia plantar, principalmente em regiões com alto índice de erosão.
Meio ambiente - Além da questão da erosão, o meio ambiente é outro favorecido pelo sistema de plantio direto. No método convencional, a palha que sobrava da cultura anterior era queimada, liberando gases nocivos que contribuíam para o efeito estufa. Com a adoção da técnica, a emissão de poluentes reduziu. Tanto é que o sistema é uma das exigências do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). (Folha Rural / Folha de Londrina)
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ZONEAMENTO AGRÍCOLA: Portarias orientam plantio de cinco culturas
O zoneamento agrícola de risco climático para as culturas de algodão herbáceo, feijão 2ª safra, milho 2ª safra, sorgo granífero e gergelim foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira (23/11), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A orientação vale para o ano-safra 2012/13.
Algodão herbáceo - O estudo para a cultura do algodão herbáceo abrange seis estados (Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe). As temperaturas ideais para o desenvolvimento do algodoeiro são sempre superiores a 20ºC, enquanto a precipitação pluvial entre 700 mm e 1300 mm favorece a produção.
Feijão - Para o feijão 2ª safra, o zoneamento refere-se aos estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal. Temperaturas elevadas ou baixas, em especial no período de florescimento e frutificação, são prejudiciais à cultura. O rendimento também é afetado pela condição hídrica do solo.
Milho - O levantamento do milho 2ª safra inclui o Distrito Federal e os estados do Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. Áreas com solos que apresentam profundidade inferior a 50 cm ou muito pedregosos não são indicadas ao cultivo.
Sorgo - Referente ao sorgo granífero, além do Distrito Federal, também foram analisados os estados de Alagoas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. A grande maioria dos materiais genéticos do sorgo requer temperaturas superiores a 21°C para um bom crescimento e desenvolvimento, não suportando, normalmente, temperaturas abaixo de 16°C, sendo que temperaturas superiores a 38°C também reduzem a produtividade.
Gergelim - Já para o gergelim foram indicados os municípios que estão aptos e os períodos adequados para a semeadura em Alagoas. A cultura apresenta adaptabilidade a diferentes tipos de clima, podendo ser cultivado tanto em locais com baixa disponibilidade hídrica quanto em regiões mais úmidas.
Identificação - A divulgação do zoneamento agrícola identifica os municípios aptos e os períodos de semeadura com menor risco climático para o cultivo das culturas nos estados brasileiros. O levantamento é o principal instrumento utilizado pelo crédito e seguro rural. É por meio dele que são selecionadas as áreas com maior aptidão para o cultivo de cada cultura e variedade, diminuindo os riscos devido aos problemas climáticos.
Acesse aqui e leia na íntegra as portarias publicadas no DOU sobre o zoneamento. (Mapa)
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PARCERIA: Mapa e BNDES assinam acordo de cooperação para pesquisas
Com o objetivo de desenvolver pesquisas nas áreas de pecuária sustentável e seguro rural, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinaram um acordo de cooperação técnica nesta quinta-feira (22/11), na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. Outra meta é dar apoio técnico ao produtor rural com o intuito de facilitar a obtenção do selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) para produtos de origem animal.
Foco - Pelo acordo, a empresa pública federal irá financiar pesquisas científicas relacionadas à pecuária (como aumento produtivo, aspecto sanitário e recuperação de pastagens) e seguro rural, com foco na melhoria da avaliação de riscos envolvidos e zoneamentos agrícolas. Caberá a um Grupo de Trabalho formado por técnicos do Ministério da Agricultura (Mapa) e do Banco definir os critérios dos estudos a serem realizados pela entidade (ou entidades) a ser contratada por meio de chamada pública.
Proposta - Quanto ao SIF, a proposta é esclarecer o produtor quanto às exigências normativas para a obtenção dessa certificação e outras que viabilizem o acesso ao mercado. Durante o evento, Luciano Coutinho lembrou a aproximação do Banco com o agronegócio. “Agora, a principal agenda é voltada para a agricultura sustentável. A empresa também está disposta a melhorar as condições de acesso ao crédito e ao seguro rural”, disse.
Financiamentos - A parceria exitosa entre o Mapa e o BNDES começou em 1997 com a criação de diversos programas de financiamento de investimento agropecuário. De acordo com o ministro Mendes, “os financiamentos possibilitaram a melhoria na infraestrutura produtiva no campo, como a renovação das máquinas e equipamentos agrícolas, além da ampliação da capacidade de armazenamento nas propriedades rurais e da agricultura irrigada, investimentos fundamentais para o aumento da competitividade brasileira”. O auxílio do BNDES também tem sido fundamental quanto à recuperação de solos e pastagens degradadas. Mais de R$ 60 bilhões foram financiados ao amparo desses programas nos últimos 14 anos.
ABC - No âmbito do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), o diretor de Economia Agrícola do Mapa, Wilson Araújo, estima que sejam necessários cerca de R$ 50 bilhões para atingir as metas voluntárias de mitigação de gases de efeito estufa nos próximos dez anos, estabelecidas pelo Governo Federal. Já para dobrar a capacidade de armazenagem nas propriedades rurais brasileiras, em igual período, a necessidade é de recursos para investimentos é da ordem de R$ 7 bilhões. “Contamos com esse importante parceiro para continuarmos a elevar o patamar que já é de excelência do setor agropecuário brasileiro”, afirma. (Mapa)
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INFRAESTRUTURA: Capitania dos Portos do Paraná amplia navegação em Paranaguá
A Capitania dos Portos do Paraná ampliou ainda mais a navegação pelo canal de acesso aos portos paranaenses. Portaria divulgada na semana passada estabelece que a partir de agora, o Porto de Paranaguá terá condições de receber navios de até 335 metros de comprimento, no período diurno, e de até 306 metros de comprimento no período noturno.
Expansão - Esta é a segunda vez este mês que a Capitania dos Portos do Paraná expande as condições de navegação pelo Canal da Galheta. Para o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, isso é reflexo da nova infraestrutura marítima do Paraná.
Intervenções - Nos últimos anos, a Appa – em sintonia com a Autoridade Marítima – realizou várias intervenções, como o estabelecimento de contratos de manutenção da sinalização náutica e campanhas de sondagens batimétricas. Agora, está finalizando a dragagem no principal trecho de navegação do Porto. “Ao autorizar a dragagem de manutenção no canal que dá acesso aos portos de Paranaguá e Antonina, o governador Beto Richa já esperava que a ação refletisse diretamente na maior segurança, na ampliação da capacidade operacional e no aumento da produtividade”, afirma Dividino.
Dragagem de manutenção - O superintendente explica que a dragagem de manutenção, iniciada no dia 18 de julho, está concluída no canal principal. “A dragagem já reestabeleceu a profundidade, de 15 metros, e a largura, de 200 metros, do Canal da Galheta. Agora, estamos realizando a dragagem de sobre largura no ponto mais crítico do trecho, elevando os níveis de segurança e reduzindo as incertezas principalmente em anos que haverá eventos climáticos que aceleram o assoreamento. São 1.650 metros que passarão de 200 para 225 metros de largura. Como isso, vamos reduzir o tempo do avanço acelerado do assoreamento no trecho de mais risco da navegação”, afirmou.
Contêineres – De acordo com o departamento de operações da Appa, a ampliação trazida pela Portaria 080/12, da Capitania dos Portos, vai melhorar a produtividade do Terminal de Contêineres de Paranaguá. Os navios de contêineres com até 306 metros passam a entrar e sair do canal a qualquer hora, mesmo à noite. Os navios com até 335 metros passam a acessar o Porto de Paranaguá, durante o dia, possibilitando que o terminal passe a atender aos chamados super navios.
Competitivo - Segundo o diretor comercial do porto, Lourenço Fregonese, com as novas condições de navegação e operação do Terminal de Contêineres, o porto de Paranaguá se tornará ainda mais competitivo, permitindo operações mais eficientes aos usuários do Porto de Paranaguá. Um navio de 335 metros tem capacidade para mais de oito mil contêineres (TEUs). Em média, os navios que operam em Paranaguá têm até 290 metros de comprimento e capacidade de cinco mil contêineres. (AEN)
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TRABALHO: Paraná gera 125 mil empregos de janeiro a outubro deste ano
O Paraná gerou 6.656 novos empregos formais em outubro, segundo dados divulgados na sexta-feira (23/11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com o resultado, o Estado chega a 125.819 empregos com carteira assinada nos 10 primeiros meses do ano, aumento de 5,03% em relação ao estoque de dezembro de 2011. No mês, o Paraná ficou entre os Estados que mais geraram empregos, juntamente com São Paulo (21.067 postos de trabalho), Rio Grande do Sul (11.194), Santa Catarina (8.969) e Rio de Janeiro (6.864).
Doze meses - Já nos últimos 12 meses, o mercado de trabalho do Paraná registrou crescimento de 3,88%, com um saldo de 98.084 postos de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Comércio e indústria - A atividade que liderou, em outubro, foi o comércio com a geração de 3.858 novos postos formais. O setor de serviços contratou 11.896 pessoas, enquanto a indústria criou 1.419 novos empregos. Curitiba foi a cidade que mais gerou empregos no Estado (1.380 vagas), seguida de Maringá (556), Colombo (469), Cascavel (383) e Arapongas (369). Segundo o secretário do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, o resultado de outubro no Paraná mantém a tendência de expansão do emprego, ainda que em ritmo menor de crescimento.
Brasil – Em todo país, foram gerados 66.988 empregos com carteira assinada no mês de outubro, alta de 0,17% em relação ao estoque do mês anterior. No ano, o resultado ficou em 1.688.845 novos postos de trabalho, alta de 4,46%. Os três setores mais importantes da atividade econômica apresentaram expansão do emprego em outubro no Brasil: comércio, com 49.597 postos (+0,58%); serviços, com 32.724 postos (+0,21%) e indústria, com a geração de 17.520 empregos (+0,21%). (AEN)
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ECONOMIA: Mercado reduz projeção para IPCA e para alta do PIB em 2012
A previsão dos analistas de mercado para a inflação em 2012 caiu pela segunda semana consecutiva, segundo mostrou nesta segunda-feira (26/11) o boletim Focus, do Banco Central, divulgado de manhã. A expectativa, contudo, segue distante do centro da meta de 4,5% perseguida pela autoridade monetária. A mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saiu de 5,45% para 5,43%. Para 2013 houve aumento na previsão, de 5,39% para 5,40%.
IPCA-15 - A expectativa para a inflação melhorou apesar de o IPCA-15 de novembro, prévia do indicador oficial, ter vindo mais "salgado" que o esperado. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o índice desacelerou para 0,54% em novembro, de 0,65% em outubro, mas ficou acima da média das estimativas apurada pelo Valor Data, de 0,52%.
Juros - Apesar de a inflação continuar afastada do centro da meta para 2012, analistas persistem na estimativa de que os juros ficarão no atual nível, 7,25% ao ano, até o fim de 2013, mostra o Focus. E pesquisa do Valor Data com 35 economistas revelou que todos esperam a manutenção da Selic nesse nível na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana (nesta terça e quarta-feira) – a última do ano.
PIB mais fraco - As projeções dos analistas de mercado para o desempenho da economia brasileira em 2012 e em 2013 seguem piorando. A mediana das estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano recuou de expansão de 1,52% para 1,50%. Para 2013, passou de 3,96% para 3,94%. Na semana passada, a aposta para o próximo ano ficou abaixo de 4% após 14 semanas nesse nível.
Produção industrial - Já as projeções para a produção industrial melhoraram. Depois de oito recuos consecutivos, a mediana para este ano saiu de queda de 2,39% para recuo de 2,30%. Para 2013, foi de expansão de 4,15% para aumento de 4,20%. (Valor Econômico)
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