PRÉ-ASSEMBLEIA: Com a edição extra da prestação de contas, Sistema Ocepar reuniu 243 lideranças de cooperativas do PR
O Sistema Ocepar promoveu, na tarde desta quinta-feira (24/03), o último encontro da série de pré-assembleias de prestação de contas de 2021 e apresentação do plano de metas para 2022. Transmitida pela plataforma Microsoft Teams, o evento teve como anfitriã a Cooperacom – Cooperativa de Comunicação e Desenvolvimento, de Curitiba. “Na semana passada, reunimos 175 presidentes ou representantes designados por eles, em Encontros dos Núcleos Oeste, Sudoeste, Centro-Sul e Norte/Noroeste. Nesta edição extra, reunimos 68 cooperativistas, totalizando nas pré-assembleias do Sistema Ocepar, 243 participações, 150 cooperativas e os sete ramos representados. É um resultado muito expressivo, pois representa mais 90% do número de cooperados, funcionários e PIB das cooperativas do Paraná”, disse o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.
Cenário - Ao saudar os participantes, o coordenador do Núcleo Noroeste, diretor da Ocepar e presidente do Conselho de Administração da Cocamar, Luiz Lourenço, fez uma reflexão sobre o momento em que o mundo, ainda sob sombra da Covid-19, se vê diante de uma guerra envolvendo Ucrânia e Rússia. Apesar dos fatos que suscitam preocupação, o dirigente ressaltou que o Brasil possui características que se bem trabalhadas se traduzem em oportunidades. “Estávamos esperando que a Covid fosse embora, mas isso não aconteceu. E ainda chegou uma guerra e bagunçou ainda mais a já caótica situação. Mas o Brasil é um país abençoado. Temos água em abundância e uma grande produção de alimentos e que pode crescer ainda mais, considerando que hoje apenas 7% do território nacional é constituído por áreas agricultáveis. Temos um caminho enorme pela frente, basta pensar que há 160 milhões de hectares de pastagens que podem ser transformadas em áreas agricultáveis. Temos que perceber as oportunidades e as maravilhas que é viver nesse país, sem guerra e com abundância de alimentos”, frisou.
Otimismo - Representando o presidente do Sistema OCB, Maácio Lopes de Freitas, a superintendente geral da organização, Tânia Zanella, também trouxe uma mensagem de otimismo. “A OCB tem adotado processos profissionalizados e isso fez com que, mesmo com a pandemia, atingíssemos resultados importantes. Este ano começou agitado, mas estamos trabalhando para garantir o melhor para as nossas cooperativas. No ramo agropecuário, por exemplo, temos um caminho a percorrer para garantir um bom plano agrícola, porque sabemos das necessidades por crédito, investimento e seguro. Também estamos mobilizados em prol de outros ramos, como o crédito, onde as atenções se voltam para atualização da LC 130, que regulamenta atuação das cooperativas de crédito”, disse.
Educação política - A superintendente da OCB fechou sua fala destacando o Programa de Educação Política, criado em 2018 e que está sendo retomado este ano. “Precisamos conversar sobre política e buscar formas de fortalecer a representação do cooperativismo no Congresso Nacional. Se não fizermos o nosso dever de casa, se não trazermos para cá pessoas comprometidas com a nossa causa, lá na frente teremos dificuldades para aprovar matérias importantes e que tragam resultados para as cooperativas”, disse.
Cooperacom - A pré-assembleia desta quinta-feira reservou um espaço para apresentação da cooperativa anfitriã, a Cooperacom. Além de passar um vídeo institucional que ressalta os motivos que levaram a criação de uma cooperativa reunindo profissionais com diferentes expertises em Comunicação, o presidente da Cooperacom, Rubens Genaro, disse que a cooperativa está à disposição de suas co-irmãs. “Estamos aqui para ser parceiros daqueles que diariamente labutam pelo cooperativismo”, afirmou. Mais informações sobre a Cooperacom em www.cooperacoop.com.br.
Indicadores e projetos - Depois da apresentação dos dados relativos à prestação de contas de 2021 e do plano de ação para 2022 do Sistema Ocepar, feita pelos superintendentes Robson Mafioletti (Ocepar), Nelson Costa (Fecoopar) e Leonardo Boesche (Sescoop/PR), a pré-assembleia desta quinta-feira encerrou com a apreciação de três projetos do Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200): o projeto 1 (Representação Institucional), o projeto 6 (Alianças Estratégicas) e o projeto 7 (Ação entre Ramos Cooperativos).
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MONITORAMENTO: Volume transportado pelas cooperativas paranaenses do ramo cresce 21,4% e atinge 15,1 milhões de toneladas
As cooperativas paranaenses do ramo transporte registraram, em 2021, crescimento de 21,4% no volume transportado, em comparação com o ano anterior, totalizando15,1 milhões de toneladas. O transporte de grãos representou 57,9% do total de fretes realizados pelo ramo no ano passado. Esses são alguns dos dados em destaque no levantamento realizado pela coordenação de Monitoramento do Sescoop/PR, com base no fechamento do ramo transporte referente ao ano de 2021 no Paraná.
Atuação - Ao todo, o segmento abrange 34 cooperativas: 19 de transporte de grãos, uma de transporte portuário, duas de transporte de papel, duas de madeira, três de congelados, uma de passageiro individual, duas de transporte internacional, duas de carga geral, uma de transporte aquaviário e uma de transporte turístico. A frota do ramo, ao final de 2021, era de 3.780 veículos, sendo 3.261 de carga e 519 de passageiros.
Faturamento - No ano passado, as cooperativas paranaenses do ramo transporte alcançaram faturamento R$ 489,4 milhões, o que significa um crescimento de 18,3% em comparação com o ano anterior. O transporte de cargas representa 91,9% do total de ingressos do ramo. Já o volume de fretes internacionais passou de 0,98 em 2020 para 2,37% em 2021.
Resultado - Em relação aos resultados, o valor aumentou 61,8% e chegou a R$ 15,4 milhões no ano passado. “A remuneração média mensal por cooperado ficou muito similar a do ano anterior. Em 2020, era de R$ 7.909,76 e, em 2021, de R$ 7.831,78”, informa o coordenador de Monitoramento do Sescoop/PR, João Gogola Neto.
Funcionários - O quadro social chegou a 3.814 cooperados, representando um crescimento de 2,3% no ano. “Nos últimos três anos, destaca-se o aumento da participação do público feminino no quadro social do ramo, que passou de 2,44%, em 2019, para 11,76%, em 2020, e 16,12%, em 2021”, salienta Gogola. Já o quadro laboral encerrou o exercício com 168 funcionários, quantidade 1,8% superior ao de 2020.
Clique aqui e confira na íntegra o cenário consolidado do ramo transporte no Paraná em 2021
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GETEC: Confira o boletim semanal da Coordenação de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar
A Coordenação de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar, vinculada à Gerência de Desenvolvimento Técnico (Getec) e sob a responsabilidade da advogada Daniely Andressa da Silva, publicou, nesta sexta-feira (25/03), o Informe Semanal referente ao período de 21 a 25de março. O setor foi criado neste ano com o propósito de fazer o acompanhamento das matérias de interesse do cooperativismo em discussão tanto no Congresso Nacional como na Assembleia Legislativa do Paraná, das leis publicadas no âmbito do executivo (federal, estadual e municipal), além de outros temas vinculados às áreas de atuação das cooperativas do Paraná. Confira os destaques do boletim desta semana.
Crédito rural - A continuação da reunião extraordinária da Comissão de Orçamento do Congresso Nacional, inicialmente prevista para ocorrer na quarta-feira (24/03), foi novamente adiada. De acordo com a presidente da CMO, Senadora Rose de Freitas, a suspensão da reunião se fez necessária para que fosse possível o consenso sobre o PLN 01/22 e a alteração de texto solicitada pelo Poder Executivo, com o objetivo de permitir novo aporte para subvenções ao crédito rural na ordem de R$ 868 milhões. A Ocepar, em conjunto com a OCB, também tem atuado na mobilização do governo federal e dos parlamentares para garantir recursos orçamentários necessários para o lançamento do Plano Safra 2022/2023, além de recursos extraordinários para atender agricultores afetados pela estiagem.
Prorrogação de contratos temporários Mapa e ANS - Na terça-feira (22/03), o Senado Federal aprovou o texto da MP 1.073/2021, autorizando a prorrogação, por 2 anos, de contratos temporários do Ministério da Agricultura e da Agência Nacional de Saúde. A medida abrange cerca de 55 contratos temporários vinculados à ANS e 215 contratos de médicos veterinários vinculados ao Mapa, os quais são responsáveis por atividades de vigilância, inspeção e defesa agropecuária, essenciais às atividades frigoríficas. Com a aprovação pelo Senado, o texto segue para promulgação.
Resolução BCB 204/2022 - Foi publicada, no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução nº 204/2022, do Banco Central, que regulamenta o compartilhamento de dados de operações registradas no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro. Pela resolução, a partir de 02 de maio de 2022, o beneficiário de crédito rural poderá autorizar terceiros a acessar esses dados auxiliando as análises para liberação de recursos. O Banco Central acredita que a medida permitirá a ampliação de fontes de recursos para os produtores rurais.
Fórum com presidente do Banco Central - A Faciap, com apoio do Sistema Ocepar e demais entidades do G7, realizará, na próxima terça-feira (29/03) no Teatro Positivo, o IV Fórum de Gestão Pública. O evento, que terá como tema central “Cenário Econômico e a Agenda BC”, contará com a presença do Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto. Para maiores informações e inscrições acesse: https://www.sympla.com.br/evento/iv-forum-de-gestao-publica-faciap/1507796.
Clique aqui para conferir o Informe Semanal da Coordenação de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar
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INTERCOOPERAÇÃO: Cooperativistas do Mato Grosso conhecem Programa de Autogestão do Sistema Ocepar
Por duas semanas, o Sistema Ocepar foi o endereço de trabalho da equipe de monitoramento do Sescoop/MT. Dean de Oliveira Arruda, Georgeana Caldas Siles e Kênia Noberto da Silva fizeram uma imersão na casa do cooperativismo paranaense com o objetivo de conhecer o Programa de Autogestão, iniciativa que nasceu no estado, e as práticas adotadas pela área de monitoramento do Sescoop/PR no acompanhamento econômico-financeiro das cooperativas registradas.
Coleta de dados - “A ideia é iniciar um trabalho no nosso estado envolvendo a coleta de dados que possam gerar informações assertivas para a tomada de decisões. E o Paraná é uma referência em relação ao monitoramento e construção de cenários consolidados. Voltamos para casa com uma bagagem de conhecimento e de expertise”, disse a analista Georgeana, ao avaliar essa iniciativa de intercooperação com o Sistema Ocepar. O sistema cooperativista mato-grossense é constituído por 172 cooperativas, mais de 680 cooperados e 9,7 mil empregos diretos.
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UNITI I: Cooperativa central realiza Assembleia e ratifica plano de ação para 2022
Na tarde de quinta-feira (24/03), a UniTI - Cooperativa Central de Tecnologia da Informação realizou sua Assembleia Geral Ordinária (AGO) e a 3ª reunião do Conselho de Administração. Durante a AGO, realizada por meio virtual, os representantes das 21 cooperativas que compõem a Central acompanharam e aprovaram a prestação de contas, o relatório dos órgãos de administração e o balanço do exercício 2021. Os dirigentes ratificaram a escolha dos membros dos conselhos de administração e fiscal, e aprovaram o Regimento Interno de gestão da cooperativa. Os cooperativistas confirmaram os objetivos e metas para 2022, definidos durante as discussões para a formação da central, em 2021.
Plano operacional - Segundo o presidente da UniTI, Alair Aparecido Zago, o Plano Operacional da cooperativa seguirá as prioridades discutidas e aprovadas no projeto de estruturação da Central. “Vamos focar nos serviços priorizados pelas cooperativas, em específico na infraestrutura, suprimentos, segurança da informação e inovação”, disse. “A fundação da UniTI aconteceu em 8 de dezembro do ano passado e, em 2022, começamos a trabalhar de forma efetiva para atender os objetivos da cooperativa”, ressaltou.
Novo diretor - O presidente apresentou aos cooperados o novo diretor executivo da UniTI, Alfredo Benedito Kugeratski Souza, escolha ratificada pelo Conselho de Administração da Central. O dirigente terá a missão de fazer a estruturação da cooperativa, cumprindo as atribuições definidas no plano de ação para 2022. Entre as prioridades, estão a contratação e formação da equipe de trabalho, a abertura de conta e a integralização do capital e taxa operacional. “Também teremos que atualizar a projeção orçamentária do plano operacional, com base na inflação acumulada e com a incorporação das despesas de serviços de recursos humanos, contabilidade, fiscal, jurídico, entre outros”, explicou Souza.
Conselho - Antes da AGO, a UniTI realizou a 3ª reunião do Conselho de Administração, também de forma virtual. Na pauta do encontro dos conselheiros, o acompanhamento dos registros legais, o relatório de gestão e plano de atividades e a seleção dos membros do Comitê Técnico Consultivo – 5 efetivos e 7 suplentes. Os dirigentes confirmaram, por votação unânime, a contratação do mestre em administração Alfredo Benedito Kugeratski Souza, para o cargo de diretor executivo.
Intercooperação - A UniTI é resultado de um projeto de intercooperação e é composta por 21 cooperativas: Coamo, Cocamar, Copacol, Frísia, Integrada, Castrolanda, Frimesa, Agrária, Cocari, Capal, Bom Jesus, Copagril, Coagru, Camisc, Cooperante, Coopertradição, Primato, Coprossel, Unicampo, Lar e C.Vale. Alair Aparecido Zago, superintendente Administrativo e Financeiro da Cocamar, foi eleito presidente. O Conselho de Administração da UniTI ficou assim constituído: Airton Galinari, vice-presidente (Coamo); James Fernando de Morais, diretor-secretário (Copacol); Nevair de Mattos (Frísia); Haroldo Jose Polizel (Integrada); João Carlos Obici (Cocari); Irineo da Costa Rodrigues (Lar); Gilson Hollerweger Fernandes (Cooperante) e Edio José Schreiner (C.Vale). Para o Conselho Fiscal foram eleitos como titulares Marcelo Luís Kosinski (Bom Jesus), Claudemir Pereira de Carvalho (Coagru) e Edmund Gumpl (Agrária) e, para suplentes, Anderson Léo Sabadin (Primato), Paulo Pinto de Oliveira Filho (Coprossel) e Luciano Ferreira (Unicampo).
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UNITI II: Alfredo Benedito Kugeratski Souza é o novo diretor executivo da Cooperativa Central de TI
A UniTI (Cooperativa Central de Tecnologia da Informação) tem novo diretor executivo. O administrador de empresas Alfredo Benedito Kugeratski Souza foi escolhido pelo Conselho Administrativo para ocupar a função, decisão que foi ratificada pelos cooperados durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Central, na tarde de quinta-feira (24/03). Profissional com mais 20 anos de experiência em gestão e planejamento estratégico, Alfredo é mestre em Administração Estratégica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, e tem atuado também em governança corporativa, finanças, análise e avaliação de riscos, compliance, gestão de projetos, processos e inovação. Desde 2011, atuava no Sistema Ocepar, onde ocupou a função de analista técnico especializado, coordenador técnico e coordenador de gestão estratégica, sendo um dos responsáveis pelo desenvolvimento do novo ciclo do planejamento estratégico do cooperativismo paranaense – o PRC200.
Desafio - O dirigente terá a missão de fazer a estruturação da UniTI, cumprindo as atribuições definidas no plano de ação para 2022, com foco em infraestrutura, suprimentos, segurança da informação e inovação. “Acompanhei todas as discussões e estudos para a formação da Central, um projeto inovador de intercooperação. Aceitei o desafio de contribuir para materializar esse sonho, que nasceu da união de 21 cooperativas paranaenses. Com planos de execução e objetivos definidos, vamos avançar focados na obtenção de resultados que tragam benefícios a todos os cooperados”, afirmou. “Agradeço a tudo que aprendi nos 11 anos em que atuei no Sistema Ocepar. Sou grato a todos, dirigentes e profissionais, que me auxiliaram nesta trajetória no cooperativismo, que prossegue agora no trabalho que vamos desenvolver na UniTI”, enfatizou.
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AGO: OCB realiza 53ª Assembleia Geral Ordinária
O evento, realizado nesta quinta-feira (24/03), em formato híbrido (presencial e on-line), reuniu dirigentes das Unidades Estaduais para debater e votar o relatório de atividades e balanço patrimonial de 2021. Também foram apresentados o plano de trabalho e o orçamento para as ações deste ano.
Integração - “A nossa eficácia depende da integração entre todas as unidades do Sistema OCB. Mobilização e organização são fundamentais para continuarmos aumentando o sucesso das nossas iniciativas. Quanto maior e mais intensa for a nossa capacidade de trabalhar em sintonia, maior e melhor serão os nossos resultados”, essa foi a principal mensagem registrada pelo presidente Márcio Lopes de Freitas.
Atuação - O dirigente enalteceu a atuação dos diretores e o trabalho das Unidades Estaduais, ressaltando que os resultados alcançados pela unidade nacional são fruto das estratégias desenvolvidas de forma coletiva. A verdade é que nossa integração já é bastante significativa e agradeço muito a vocês por isso. Intensificar ainda mais essa sintonia para manter o equilíbrio nas nossas ações, portanto, é garantir um aprimoramento contínuo para fazer a diferença e entregar cada vez mais valor ao nosso movimento”.
Conquistas - Tânia Zanella, superintendente do Sistema OCB, apresentou as principais conquistas do cooperativismo em 2021, a partir dos sete objetivos estratégicos da organização: apoiar as cooperativas em sua inserção em mercados; contribuir para o aperfeiçoamento do marco regulatório do cooperativismo e políticas públicas; fortalecer a representação política e institucional do cooperativismo; fortalecer a imagem do cooperativismo e do Sistema OCB; promover a inovação no cooperativismo; disseminar conhecimentos em prol do cooperativismo; e aprimorar a gestão de pessoas com foco em resultado.
Avanços - “Foram muitas conquistas importantes e significativas para o nosso movimento. Registramos aumento na nossa representação nacional e melhoramos nossa capacidade de nos comunicar e mostrar nossa atuação em prol do cooperativismo para a sociedade como um todo. Também conseguimos avançar efetivamente na aprovação de medidas de aperfeiçoamento do nosso marco regulatório. Enfim, 2021 foi um ano de resultados muito positivos”, destacou Tânia.
Mercados - As cooperativas têm aumentado sua participação nos mercados interno e externo. Explorando novas possibilidades, o Sistema OCB apoiou a geração de mais negócios e fez o lançamento de iniciativas que contribuíram para melhorar a prospecção, fomentar a intercooperação e as rodadas de negócios, a exemplo das plataformas ConexãoCoop e NegóciosCoop.
Rodada de negócios - Em parceria com a Apex-Brasil, dez cooperativas brasileiras de frutas e processados, castanhas, lácteos, mel e derivados foram levadas para uma rodada de negócios internacional com compradores da Europa e da África do Sul. E, para 2022, as cooperativas já têm vagas reservadas para participação em nove feiras internacionais.
Parceria - O Sistema OCB também oficializou parceria com a maior cooperativa da Índia – e maior cooperativa de insumos agrícolas do mundo, a Indian Farmers Fertiliser Cooperative Limited (IIFCO), ou Cooperativa de Fertilizantes dos Agricultores Indianos. O acordo tem como objetivo promover intercâmbio técnico, acadêmico e comercial entre a IIFCO e as cooperativas agropecuárias brasileiras nas áreas de tecnologia agrícola e distribuição de insumos, com foco especialmente na importação de fertilizantes.
Apoio à Intercooperação - Em parceria com o Ministério da Agricultura, no âmbito do programa Brasil Mais Cooperativo, foi lançada a primeira edição do projeto Apoio à Intercooperação que busca fortalecer os negócios cooperativos, além de aprimorar os processos tecnológicos e as boas práticas de governança entre coops das regiões Sul e Nordeste. O projeto tem beneficiado 24 cooperativas do Nordeste e nove do Sul em diferentes temas de trabalho.
Marco Regulatório - A pauta cooperativista registrou avanços importantes junto aos Três Poderes da República, a exemplo da aprovação do PLP 27/2020 (Câmara dos Deputados), que moderniza a Lei do Cooperativismo de Crédito; da prorrogação da desoneração da folha de pagamentos; do reconhecimento do Ato Cooperativo; e do direito de cooperativas concorrerem em licitações.
Proposições - No total, o Sistema OCB acompanhou 4.744 proposições no Congresso Nacional, participou de 446 reuniões com representantes do Poder Executivo e monitorou 816 recursos nos Tributais Superiores relacionados ao cooperativismo.
Ato cooperativo - A defesa do Ato Cooperativo e a inclusão do adequado tratamento tributário do ato na proposta da Reforma Tributária (PEC 110/2019) concentrou grande parte das ações em 2021 e continua sendo um dos focos centrais deste ano.
Representação - Em 2021, o Sistema OCB registrou um aumento de 38% em sua participação nos conselhos e fóruns consultivos, o que permitiu um trabalho mais assertivo na defesa das pautas prioritárias do movimento cooperativista. As demandas foram debatidas em espaços importantes tanto no Brasil como no meio internacional a partir de reuniões, encontros, trocas de experiência e de conhecimento.
Assento - No Brasil, a OCB teve assento em 60 fóruns de debate do Governo Federal e participou de 155 reuniões realizadas em todas as suas instâncias. Além disso, 306 parlamentares integraram a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), contribuindo para incluir as pautas prioritárias do setor nas agendas de debate e votação do Congresso Nacional.
Internacional - No meio internacional, a OCB também representou o cooperativismo brasileiro em 17 organizações e registrou oito cooperativas na lista das 300 maiores do mundo. Além disso, foram feitos intercâmbios bilaterais com organizações pares em 30 países e dois seminários conjuntos com organizações irmãs da Alemanha e Japão. Outra conquista importante foi a participação, pela primeira vez, da Conferência do Clima da ONU (COP 26).
Conselhos - O Sistema fez ainda, parte dos conselhos das principais organizações internacionais do coop como a Aliança Internacional Cooperativa (ACI); a Organização Internacional de Cooperativas de Agricultura (ICAO); a Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas); a Rede Setorial Agropecuária da ACI (Redacoop); a Organização Setorial Regional das Cooperativas de Produção Industrial, Artesanal e de Serviços da ACI Américas (CICOPA-América); e o Consórcio Internacional de Educação em Negócio.
Imagem - Quem não é visto, não é lembrado. Por isso, o cooperativismo brasileiro tem buscado estar cada dia mais presente na vida das pessoas, tanto por meio dos produtos e serviços oferecidos pelas cooperativas, quanto nos conteúdos que elas acessam diariamente na internet, no rádio, na televisão, na imprensa e em outros canais de comunicação.
Comunicação - Em 2021, o Sistema OCB investiu ainda mais em novas formas de se comunicar com diferentes públicos. A presença foi ampliada nas redes sociais, em eventos, por meio de influenciadores e com o lançamento de duas novas etapas da campanha SomosCoop, que tem o ex-tenista Gustavo Kuerten como garoto propaganda.
Resultados - Entre os resultados, foram registradas mais de 90 milhões de pessoas impactadas, somente na TV, pela campanha com Guga. Além disso, mais de 100 milhões de anúncios sobre o cooperativismo foram exibidos no Google e em sites parceiros; e as redes sociais alcançaram engajamento de mais de 12 milhões de pessoas. Outros 4 milhões de ouvintes de rádio também foram impactados e um total de 26,2 milhões de impressões foram anotadas nos portais G1, GShow e Metrópoles.
Eventos - A realização de eventos, ainda no formato virtual em função da pandemia da Covid-19, foi outro investimento do Sistema OCB durante o ano de 2021, para garantir a comunicação e a aproximação com as cooperativas e cooperados. Webinários, lives e reuniões ocuparam o calendário ao longo do ano, totalizando 78 eventos articulados pela unidade nacional e 132 mil pessoas impactadas. A OCB participou ainda de 65 eventos externos.
Inovação - Pensando no futuro e na sustentabilidade do modelo de negócio cooperativista, o Sistema OCB vem investindo, desde 2019, em ações que ajudem as coops a se conectarem com o futuro. Em 2021, foram realizadas 14 parcerias com startups por meio do programa InovaCoop Conexão com Startups e 12 novos cursos online e gratuitos foram disponibilizados no site InovaCoop.
Pesquisa - Outro destaque foi a realização da pesquisa Inovação no Cooperativismo Brasileiro com 474 coops, na qual 84% delas declararam ter a inovação como parte do planejamento estratégico, sendo que 47% já executavam projetos nesse sentido antes da pandemia e 39% apontaram as ações de capacitação como a principal forma de apoiar a inovação.
Livro - Além disso, uma equipe totalmente antenada com as novas tendências trabalhou na elaboração e edição do livro Inovação no Cooperativismo, o primeiro totalmente dedicado à temática. Lançado oficialmente nesta quinta-feira (24), a obra, que será distribuída impressa para todas as cooperativas regulares no Sistema OCB, conta com seis capítulos que vão da introdução ao tema, passando por metodologias e estratégias e finalizando com tendências.
Experiência única - A publicação ainda oferece ao leitor uma experiência única, com a apresentação da personagem Eliza, que é uma homenagem à única mulher entre o grupo de fundadores do cooperativismo, Eliza Brierley, em realidade aumentada. Na abertura de cada capítulo, ela é projetada nas telas dos smartphones e fala com o leitor.
Conhecimento - O propósito de ver o cooperativismo reconhecido como um modelo de negócios sustentável, capaz de unir competitividade e integridade, ao mesmo tempo em que promove a felicidade dos cooperados também se manteve firme em 2021. Para isso, o Sistema OCB investiu sensivelmente na produção e disseminação de conhecimento.
Ações - Publicações, eventos, capacitações, parcerias e compartilhamento de boas práticas foram algumas das ações para manter as coops sempre atualizadas com dados e informações estratégicas que contribuíssem para um posicionamento cada vez mais assertivo.
Plataformas - Nesse sentido, entre os destaques de 2021 estão as plataformas Sou.Coop e Seja.Coop que receberam 45 melhorias para tornar os sistemas ainda mais orgânicos e garantir um conhecimento cada vez mais detalhado sobre as cooperativas do sistema e o desenvolvimento de ações realmente efetivas para a melhoria dos processos.
Anuário - Em consequência, o Anuário do Cooperativismo, que em 2021 teve sua terceira edição publicada, já é reconhecido como o maior banco de dados do movimento no Brasil e tem agora formato interativo, podendo ser consultado a qualquer momento, seja no computador, no celular ou em qualquer outro dispositivo on-line.
Vitórias - A divulgação e atualização da Agenda Institucional do Cooperativismo provou que, com dados nas mãos e estratégias muito bem desenhadas, é possível registrar vitórias importantes. Com ela, o Sistema OCB tem todas as demandas do coop mapeadas e acompanhadas de perto. O lançamento da sua 15ª edição em 2021, durante evento on-line, contou, inclusive, com a participação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
LGPD - Outro destaque de 2021 foi a promulgação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Com a Lei em vigor, o Sistema OCB entrou em campo para garantir segurança e transparência na comunicação e no tratamento de dados pessoais. Além de desenhar um projeto de adequação às regras da LGPD, com a adoção de novas medidas e a revisão de procedimentos que já existiam, investiu-se em capacitação e conhecimento, realizando webinários e outras reuniões sobre o tema, bem como a produção de e-books e manuais para consulta.
Recursos Humanos - A pandemia não impediu os contínuos investimentos do Sistema OCB nos profissionais que trabalham pelas coops em todo o Brasil. O ano de 2021 foi encerrado com muitos aprendizados, avanços e conquistas que, com certeza, trarão novas oportunidades e caminhos para que cada colaborador se coloque novamente como agente de transformação para o crescimento do cooperativismo.
Capacitação - Nesse contexto, 267 ações de capacitação foram realizadas nas unidades estaduais e nacional do Sistema OCB; foi iniciada a reestruturação do processo de avaliação de desempenho da equipe; 47 colaboradores tiveram seu desempenho reconhecido e subiram na carreira; e 27 foram beneficiados com bolsas de estudo em graduação, pós-graduação e idiomas. Além disso, foi realizado um mapeamento das habilidades comportamentais da equipe e várias ações foram implementadas para garantir um ambiente de trabalho seguro, positivo e produtivo.
Saiba mais - Clique nos links abaixo para ter acesso ao material com os resultados do Sistema OCB em 2021:
Relatório
Vídeo 1
(Sistema OCB)
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PANORAMA COOP: Boletim traz análises da semana sobre os principais fatos de interesse do setor
O Sistema OCB publica, semanalmente, o Panorama Coop, um boletim com análises sobre vários temas e seus impactos para as cooperativas. São informações que tratam de política, economia, reforma tributária, pleitos do cooperativismo em tramitação no Congresso Nacional, normativos e medidas tributárias publicadas pelo governo. A newsletter é atualizada todas as quintas-feiras. Veja abaixo os destaques desta semana.
Ato cooperativo - Trabalhamos incansavelmente para que a legislação contemple o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. Quer entender mais como funciona o ato cooperativo e o estado atual do trabalho desenvolvido junto ao poder público?
Análise política - Após a publicação da Constituição de 1988, o Sistema OCB, junto ao setor cooperativista, tem despendido grandes esforços no sentido de incluir na legislação brasileira dispositivos que regulamentem o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, afastando assim a possibilidade de ocorrer o fenômeno da tributação em duplicidade, no qual tanto as cooperativas, quanto os cooperados são obrigados a pagar o mesmo tributo, gerando enormes prejuízos para nosso modelo de negócios e perda de competitividade.
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OCB realiza 53º Assembleia Geral Ordinária - O evento, realizado nesta quinta-feira (24/03), em formato híbrido (presencial e on-line), reuniu dirigentes das Unidades Estaduais para debater e votar o relatório de atividades e balanço patrimonial de 2021. Também foram apresentados o plano de trabalho e o orçamento para as ações deste ano.
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Presidente do Sistema OCB faz abertura do MBA em Gestão de Cooperativas de Transporte - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez na terça-feira (22/03), a abertura da aula magna do primeiro MBA em Gestão Estratégica de Cooperativas de Transporte, fruto de parceria entre o Sescoop, a Federação Nacional das Cooperativas de Transportadores de Carga (Fetranscoop) e a Faculdade Unimed. O curso é ministrado pela PUC-MG, no formato à distância com aulas ao vivo.
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Sistema OCB e Anda debatem Plano Nacional de Fertilizantes - A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniu na terça-feira (22/03) com representantes das cooperativas agropecuárias, federações, unidades estaduais do sistema e a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) para definir o encaminhamento de demandas apresentadas pelo cooperativismo, bem como discutir e entender as dificuldades do atual cenário de fertilizantes. O objetivo do encontro foi subsidiar e apoiar a atuação institucional e cooperativista junto ao governo federal e o setor em relação ao tema.
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Sistema OCB participa de homenagem à ministra Tereza Cristina - A superintendente do Sistema OCB e vice-presidente tesoureira do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tânia Zanella, participou na terça-feira (22/03) do almoço em homenagem a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, promovido pelo fórum, que hoje reúne mais de 40 entidades do setor produtivo, em conjunto com a Frente Parlamentar da Agricultura (FPA).
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PL 1.518/21: Cooperativas são incluídas como beneficiárias da Política Aldir Blanc de Fomento à Cultura
O Senado Federal aprovou, na quarta-feira (23/03), o Projeto de Lei 1.518/21, que institui a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. A proposta destina mais R$ 3 bilhões do Orçamento para a cultura, em uma parceria da União, estados e municípios. A política deve ter duração de 5 anos e as cooperativas também foram incluídas como beneficiárias.
Transferências permanentes - Diferentemente da Lei Paulo Gustavo, aprovada na última semana, que utilizava recursos emergenciais que estavam parados, o PL 1.518/2021 utiliza transferências permanentes a partir de recursos da União.
Sanção - A liderança do governo apoiou a aprovação do projeto e anunciou acordo para vetar apenas recursos redirecionados das loterias. A matéria segue para sanção presidencial. (Sistema OCB)
FOTO: Waldemir Barreto / Agência Senado
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COOPAVEL: Cooperativa envolve gerentes e líderes em evento sobre gestão e inovação
Gerentes e colaboradores de áreas estratégicas da Coopavel participaram, na manhã de terça-feira (22/03), da terceira edição do Seminário Vencer é Incrível, que aborda mudanças estruturais e comportamentais que buscam conduzir a cooperativa a um novo estágio no seu processo de gestão e posicionamento no mercado. As palestras foram conduzidas por professores da Academic Ventures, assessoria técnica especializada contratada para conduzir a Coopavel nesse percurso.
Liderança - O presidente Dilvo Grolli falou de liderança, superação e da importância de cada um nos processos de atualização e aprimoramento observados já há dois anos. “A Coopavel é uma cooperativa vencedora porque é feita por pessoas vencedoras e que superam desafios. Nenhum vencedor constrói uma empresa derrotada”, pontuou ele. Com 51 anos, a Coopavel é uma cooperativa global e que registrou em 2021 o seu melhor ano, com expansão de 42%. Esse resultado a coloca, em faturamento, entre as cooperativas agroindustriais com maior crescimento do País no período.
Melhorias - As melhorias em andamento em setores estratégicos, como de recursos humanos e marketing, trazem bons resultados e preparam a Coopavel para um novo tempo. Dilvo falou também de mudanças inesperadas na economia mundial geradas pela pandemia e pela guerra entre Rússia e Ucrânia. “Estamos todos em alerta porque há riscos desconhecidos pelo caminho e as consequências do conflito, mesmo que ele termine logo, demorarão tempo considerável para ser superadas”, observa o presidente.
Responsabilidade e planejamento - Ao citar que a incerteza é o caminho dos fracos, Dilvo Grolli afirmou que essa busca deve ser alicerçada na responsabilidade e no planejamento, sempre preservando missão, visão e valores da instituição. O que trouxe a cooperativa até aqui, reforçou ele, precisa ser mantido e valorizado, que são a ética, o respeito e o trabalho dedicado de todos. “Estamos envolvidos em uma causa maior, por isso o momento requer mudanças no modelo de gestão, valorizando tudo o que foi feito, porém tendo liberdade e abertura para construir um novo caminho para a superação da crise mundial. Precisamos ser líderes fortes”, destacou o presidente.
Gestão - O professor Joel Souza e Silva falou sobre gestão e de sua relevância em uma corporação como a Coopavel. Ele citou modelos e das contribuições de muitos estudiosos para o contínuo aperfeiçoamento dessa ferramenta. Inovações determinantes ocorreram a partir do ano 2000, com o advento da era da tecnologia digital. “O método é o instrumento para se chegar à meta e em gestão todos os recursos (humanos, financeiros, materiais, equipamentos, entre outros) são importantes e devem ser considerados”, afirmou Joel.
Ideias - Estimular os colaboradores a gerar ideias e a auxiliar continuamente com melhorias na empresa foi um dos apontamentos feitos pelo professor Hélio Gomes de Carvalho, elencando a inovação como uma aliada de empresas longevas e de sucesso. Para que ideia, inovação, oportunidade, intenção e execução acontecem deve-se ter um ambiente propício. “E a Coopavel, com o Espaço Impulso (hub de inovação para o agronegócio inaugurado no Show Rural), conta com as condições especiais para que essas ideias apareçam e frutifiquem”.
Resultados - Por sua vez, o professor Zaki Akel Sobrinho tratou sobre importância e resultados dos projetos colocados em prática nos últimos dois anos na cooperativa. “O engajamento e a resiliência da equipe nas áreas de pessoas, inovação e marketing, e o entendimento do papel de cada um nesse processo de transformação e de aumento da competitividade da cooperativa, têm sido determinantes para o sucesso do que todos estamos fazendo aqui”, afirmou Zaki. (Imprensa Coopavel)
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CONJUNTURA AGROPECUÁRIA: Com expectativa de atingir 537 mil toneladas, plantio da segunda safra de feijão está encerrado
O plantio dos 272 mil hectares da segunda safra de feijão já está encerrado e a cultura se desenvolve de forma satisfatória em campo, o que leva à expectativa de colheita de 537 mil toneladas. No entanto, março é entressafra, por isso o preço teve elevação nos últimos dias. A variação tem como causa fatores climáticos descritos no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 18 a 24 de março. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Preço - No período de 14 a 18 de março, o produtor recebeu, em média, R$ 302,00/sc de 60 kg de feijão de cor, aumento de 10% em comparação à semana passada. Já o feijão preto foi comercializado a R$ 286,00/sc 60 kg, com aumento de 3% diante da semana anterior. Na opinião dos corretores e cerealistas, estes preços deverão se manter até a entrada da nova safra, apesar da dificuldade de repassar ao varejo, uma vez que o consumo está em baixa.
Mandioca - As chuvas mais frequentes na última semana também provocaram diminuição no ritmo de colheita da mandioca. Ela já vinha um pouco lenta pelo baixo teor de amido, resultado do período de estiagem no verão. Diante deste cenário, a disputa por matéria-prima entre as fecularias e farinheiras está acirrada e algumas precisam buscar o produto em regiões mais distantes.
Soja e milho - O boletim registra que a colheita da soja já se encaminha para o final no Paraná. Até o momento, aproximadamente 4,24 milhões de hectares foram colhidos, o que representa 75% do total semeado. É o mesmo percentual que tinha sido registrado no mesmo período do ano passado.
Plantio - Já o plantio do milho de segunda safra deve se encerrar nos próximos dias no Estado. As últimas atualizações apontam 94% (2,48 milhões de hectares) da área estimada para a safra já semeada. No mesmo período do ano passado, quando o plantio foi prejudicado pelo atraso na colheita do milho, o percentual estava em 89%.
Aveia e leite - A área de aveia no Paraná é limitada pelas alternativas de inverno, especialmente trigo e a segunda safra de milho. Atualmente, colhe-se uma área de 4,2 milhões de hectares de grãos no outono/inverno e 6,2 milhões de hectares no verão. Os 2 milhões de diferença são majoritariamente ocupados por aveia, destinada principalmente para alimentação animal e adubação verde.
Lácteos - O documento preparado pelos técnicos do Deral trata também dos lácteos paranaenses. Os dados apontam para uma exportação, nos dois primeiros meses deste ano, de 68% a mais que o volume entregue em igual período do ano passado, subindo de 4.721 toneladas para 7.933 toneladas. A expansão se deve, principalmente, ao maior volume de leite em pó.
Ovos e avicultura - O boletim analisa, ainda, os dados divulgados pelo IBGE sobre a produção de ovos em 2021. O Paraná ficou na segunda colocação total, com 358,279 milhões de dúzias e participação de 9% na produção nacional. Se considerar apenas os ovos para consumo humano e indústria, o Estado é o oitavo produtor, com 165,891 milhões de dúzias.
Custo de produção - Em fevereiro deste ano, o custo de produção do frango, no Paraná, subiu 3,1% sobre o mês anterior, o que representa R$ 5,68 contra R$ 5,51 para produzir um quilo do produto em aviário tipo climatizado em pressão positiva. A alimentação é o principal item de elevação, com peso de 76,69% no custo.
Hortaliças - Nos últimos meses, algumas hortaliças tiveram aumento de até 100% nos preços para os consumidores. Entre as hortaliças que sofreram maior alta no Paraná estão cenoura, chuchu e repolho. Esses itens dobraram de preço entre janeiro e fevereiro. Nesses meses, a Região Sul do País sofreu com a falta de chuva, o que prejudicou o desenvolvimento das plantas. Já em março, foi o excesso de precipitações que fez com que as perdas no campo se avolumassem.
Granizo - No Paraná, algumas regiões produtoras de couve-flor e repolho ainda foram atingidas por queda de granizo. A menor oferta dos produtos provocou aumento dos preços nas prateleiras. No caso da cenoura, os principais estados produtores são Minas Gerais e Bahia. Todos tiveram excesso de chuva no início do ano, provocando redução na produção, que se refletiu nos valores de mercado. (Agência Estadual de Notícias)
FOTO: Iapar
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CONAB: Preços de fretes marítimos seguem tendência de alta, elevação pode superar 20%
Os preços praticados no mercado para o transporte marítimo de cargas apresentam tendência de alta. A elevação pode superar 20% a depender da rota e do produto a ser transportado. De acordo com o Boletim Logístico, divulgado na terça-feira (22/03) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para os fertilizantes removidos da Europa para o Brasil, a elevação foi em torno de 10%, passando de 46 para 50 dólares por tonelada. Já se a origem dos produtos é o Egito, o aumento passa de 20%, chegando a 12 dólares por tonelada.
Justificativa - “Essa subida nos preços do frete marítimo é explicada não só pelo aumento nos valores do barril de petróleo, que impacta no combustível, mas também pela menor quantidade de rotas disponíveis, principalmente na região do Mar Negro. Com isso há uma maior demanda por outros percursos, além de uma menor disponibilidade de navio”, explica o superintendente de Logística Operacional da Companhia, Thomé Guth.
Pressão - O boletim também destaca uma expectativa de uma maior pressão na demanda por frete no país, principalmente no segundo semestre, período em que o volume de embarques dos produtos para exportação é maior. “Desta feita, há uma tendência de aumento do volume de exportação do milho brasileiro, o que impactará na movimentação de cargas para as principais rotas de exportação. Se observarmos temos uma indicação de alta nos valores do prêmio de porto para o cereal, tanto em Santos quanto em Barcarena, para o mês de julho. Isto mostra um cenário de forte interesse dos importadores pelo milho brasileiro, sobretudo diante das incertezas dos efeitos da guerra”, ressalta Guth. “Como já se espera um volume recorde de exportação de milho para a safra atual, de acordo com o último levantamento de safra da Conab, de 35,0 milhões de toneladas, um novo incremento pode ocasionar uma demanda ainda maior por frete, bem como uma maior movimentação nos portos nacionais, inclusive nos portos do Arco Norte, visto que boa parte deste volume exportado tende a ter origem no Mato Grosso”.
Mercado Interno - No cenário doméstico, o preço dos fretes rodoviários continua em movimento de alta. Dentre os motivos para a valorização verificada estão a menor disponibilidade de veículos, diante do avanço da colheita da soja no país, bem como a elevação nos preços dos combustíveis, diante do aumento do barril de petróleo no mercado externo.
Mato Grosso - “Em Mato Grosso, a colheita da soja atingiu seu pico em fevereiro. O que se verifica é que o expressivo fluxo de caminhões para o porto de Miritituba (PA) tem provocado o estrangulamento na descarga, gerando longas filas para desembarque, aumentando o tempo de espera. Essa maior estadia está sendo compensada com o aumento do frete”, diz.
Ferrovias - Segundo o boletim, a dinâmica de preços para os terminais ferroviários nos municípios de Rondonópolis e Alto Araguaia também seguiu a linha de incremento. “Devido à baixa oferta de frete-retorno, o que torna a rota pouco atrativa, a elevação no valor praticado para a remoção ocorre para que o transporte da soja seja mantido. Dessa maneira, a junção entre colheita e a dinâmica de escoamento para exportação deve manter os preços elevados durante boa parte de março”, pondera o superintendente.
Análise completa - A análise completa sobre os impactos do conflito entre Ucrânia e Rússia na logística, bem como demais informações sobre o mercado de frete em Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás e Distrito Federal podem ser acessadas na íntegra do Boletim Logístico - Março/2022, disponível no site da Companhia. (Conab)
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INFRAESTRUTURA: Portos do Paraná apresenta concessão da área de granéis sólidos vegetais em audiência
A Portos do Paraná realizou nesta quinta-feira (24/03), de forma virtual, a audiência pública sobre o arrendamento da área PAR09. A sessão é parte do processo para a realização do certame licitatório do terminal em leilão, a ser realizado ainda neste ano.
Processo de licitação - Seguindo o programa estabelecido junto ao governo federal e as diretrizes do Governo do Estado, a audiência dá início a um processo de licitação de uma área importante para o escoamento de granéis sólidos vegetais pelo Porto de Paranaguá.
Investimentos - “É uma área existente, já operacional, mas com um instrumento de exploração precário, que não permite longos e grandes investimentos, por não dar segurança para o porto nem para o usuário”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Regularização - Buscar essa regularização é o objetivo da licitação dessa área. “Além da regularidade jurídica, esse novo contrato de arrendamento vai possibilitar novos investimentos, em terra e em mar”, completou.
Localização - Denominada PAR 09, a área de 24 mil metros quadrados – classificada como brownfield (já construída) – está localizada a oeste do porto organizado de Paranaguá. Os investimentos totais esperados para a área são de cerca de R$ 492,6 milhões. Confira os estudos completos AQUI.
Audiência - Pelas plataformas virtuais, participaram e assistiram a audiência cerca de 60 pessoas, representantes de usuários, agentes dos serviços portuários e demais interessados na atividade portuária paranaense. O período da consulta pública segue até o próximo dia 06 de abril. Para saber como enviar as contribuições, basta acessar o site da Portos do Paraná.
Questionamentos - Todos os questionamentos serão devidamente respondidos pela equipe técnica. Encerrado o prazo e as análise das contribuições, o estudo será revisado de acordo com as sugestões, e, se for o caso, atualizado. Em seguida será remetido ao Tribunal de Contas da União. “A participação desse órgão de controle externo garante ainda mais transparência. É um processo seguro e eficiente”, concluiu Garcia.
Fundamentais - Para o diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Arthur Luis Pinho de Lima, os projetos que vêm sendo desenvolvidos em parceria com a Portos do Paraná – como o Programa de Arrendamentos – são fundamentais para o desenvolvimento da região. “Juntas, as empresas públicas estadual e federal são mais fortes, agindo pelo desenvolvimento portuário no Estado do Paraná”, afirmou.
Relevância - Amanda Seabra, representando a Secretaria de Parcerias em Transportes da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), destacou a relevância do setor portuário. “O mercado tem olhado muito para possibilidades de investimentos no setor portuário brasileiro e o Porto de Paranaguá tem aproveitado esse momento”, afirmou. Ainda segundo ela, esses arrendamentos garantem segurança jurídica aos futuros investidores.
Etapa vencida - Alessandro Marques, coordenador-geral de Modelagem de Arrendamentos Portuários da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA), lembrou que a audiência pública é mais uma importante etapa sendo vencida. “Ela é resultado de uma excelente condução de todos os processos após a delegação de competências”, disse.
Quarto - O processo para a licitação da PAR 09 é o quarto conduzido pela Portos do Paraná após receber a delegação do governo federal. A autoridade portuária paranaense foi a primeira do Brasil a ter autonomia, ainda em 2019, para realizar a licitação e outros atos de gestão, que antes estavam concentrados no Ministério de Infraestrutura.
Participantes - Pela EPL, participaram da audiência Rômulo Castelo Branco, Conrado Frezza, Marcelo Nunes e Leonardo Garcia. Eles apresentaram os estudos da área. Pela Portos do Paraná, além do diretor-presidente, participaram o diretor de Operações, Luiz Teixeira da Silva Junior; André Cassanti Neto, diretor de Engenharia e Manutenção; Marcus Vinícius de Freitas, diretor Jurídico; e Marcos Alfredo Bonoski, diretor Administrativo e Financeiro; e representantes das equipes técnicas. (Agência Estadual de Notícias)
FOTO: Claudio Neves / Portos do Paraná
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IBGE: Alimentos puxam alta de 0,95% no IPCA-15 em março, a maior para o mês desde 2015
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, ficou em 0,95% em março, 0,04 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de fevereiro (0,99%). É a maior variação para um mês de março desde 2015 (1,24%).
Acumulado - O IPCA-E, acumulado do IPCA-15 no trimestre, ficou em 2,54% de janeiro a março, acima da taxa de 2,21% registrada em igual período de 2021. Em 12 meses, o IPCA-15 soma 10,79%, acima dos 10,76% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2021, a taxa foi de 0,93%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25/04) pelo IBGE.
Variações - Houve variações positivas em todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados. O principal destaque foi alimentos e bebidas com a maior variação (1,95%) e o maior impacto (0,40 p.p.), e aceleração em relação ao mês anterior (1,20%). Saúde e cuidados pessoais, cujos preços subiram 1,30%, após a queda observada em fevereiro (-0,02%) teve o segundo maior impacto. Na sequência, vieram os Transportes, com 0,15 p.p. de contribuição e alta de 0,68%). Juntos, os três grupos representaram cerca de 75% do impacto total do IPCA-15 de março.
Consumo no domicílio - A alta dos alimentos foi puxada pelos aumentos dos preços de alimentos para consumo no domicílio (2,51%) devido a influência de fatores climáticos como estiagem no Sul e chuvas no Sudeste.
Disparada - Com isso, houve disparada dos preços da cenoura (45,65%), e altas expressivas nos preços do tomate (15,46%) e das frutas (6,34%). As altas atingiram ainda os preços da batata-inglesa (11,81%), do ovo de galinha (6,53%) e do leite longa vida (3,41%). Nas quedas, destaque para o frango em pedaços (-1,82%), cujos preços já haviam caído em fevereiro (-1,31%).
Transportes - Em transportes, os preços da gasolina subiram 0,83%, o subitem de maior peso no IPCA-15 (6,40%) e terceiro maior impacto no índice do mês (0,05 p.p). O aumento deve-se ao reajuste de 18,77% do combustível nas refinarias, em 11 de março. Ocorreram altas também nos preços do óleo diesel (4,10%) e do gás veicular (5,89%). O etanol foi a exceção, com queda de 4,70%. Destaca-se também o resultado das passagens aéreas (-7,55%), cujos preços caíram pelo terceiro mês consecutivo.
Desaceleração - Ainda em Transportes, embora tenham apresentado alta, automóveis novos (0,83%) e usados (0,70%) registraram desaceleração em relação ao mês anterior (2,64% e 2,10%, respectivamente).
Transportes públicos - Nos transportes públicos, a variação positiva de ônibus urbano (1,04%) decorre dos reajustes nas passagens em Curitiba (10,67%): reajuste de 22,23%, a partir de 1º de março; Recife (9,07%): reajuste de 9,33%, em vigor desde 13 de fevereiro; e Fortaleza (0,26%): reajuste de 8,55%, vigente desde 15 de janeiro. Também houve aumento nas passagens dos ônibus intermunicipais (0,37%) em Curitiba (1,51%) e no Rio de Janeiro (4,12%), ambos a partir de 1º de março.
Outros destaques - Outros destaques do IPCA-15 em março foram Habitação (0,53%) e Artigos de residência (1,47%), este último com a segunda maior variação no índice do mês. Os demais grupos ficaram entre o 0,04% de Comunicação e o 0,95% de Vestuário.
Mais sobre o IPCA-15 - O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC produz contínua e sistematicamente índices de preços ao consumidor. Com divulgação na Internet iniciada em maio de 2000, o IPCA-15 difere do IPCA apenas no período de coleta, que abrange, em geral, do dia 16 do mês anterior ao 15 do mês de referência, e na abrangência geográfica.
População-objetivo - Atualmente a população-objetivo do IPCA-15 abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes em 11 áreas urbanas das regiões de abrangência do SNIPC, as quais são: regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. (Agência IBGE de Notícias)
FOTO: Helena Pontes / Agência IBGE Notícias

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ECONOMIA I: BC diz que 2022 deve fechar com inflação de 7,1%
O Banco Central (BC) elevou a estimativa de inflação para este ano. A revisão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,7% para 7,1%, ficando acima do centro da meta definida para 2022: 3,5%. A nova estimativa consta do Relatório de Inflação divulgado nesta quinta-feira (24/03), em Brasília, pelo BC e aponta que a probabilidade de estouro da meta varia de 88% a 97%.
Dois cenários - Segundo a publicação, a instituição trabalha com dois cenários. No primeiro, considerado "de referência", as projeções de inflação para 2022 ficam em torno de 10,6% nos dois primeiros trimestres do ano, caindo para 7,1% no fim do ano e para 3,4% em 2023. Esse cenário tem a probabilidade de estouro da meta de 97% e prevê que a taxa básica de juros, a Selic, feche o ano em 12,75%, caindo para 8,75% ao ano em 2023.
Segundo - Já o segundo cenário, considerado alternativo, prevê que a inflação feche 2022 em 6,3%, caindo para 3,1% em 2023. Esse ambiente considera a hipótese de uma queda no preço internacional do petróleo, diminuindo o impacto do produto na alta dos preços no país. Nesse aspecto, o BC adota a premissa na qual o preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura de mercado até o fim de 2022, terminando o ano em US$ 100 o barril e passando a aumentar 2% ao ano a partir de janeiro de 2023. A probabilidade de furar a meta é de 88%.
Conflito na Europa - Segundo o Banco Central, o ambiente externo, com o conflito entre Rússia e Ucrânia, levou a um aperto significativo das condições financeiras e aumentou a incerteza em torno da economia mundial. Em particular, por conta do choque de oferta decorrente do conflito que "tem o potencial de exacerbar as pressões inflacionárias que já vinham se acumulando tanto em economias emergentes quanto nas avançadas."
Elevação de preços - "A elevação dos preços de commodities e dos preços de produtos importados – especialmente desde a escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia −, embora atenuada pela recente apreciação do real, pode ser considerada um novo choque de oferta do ponto de vista da economia doméstica, com impacto altista sobre a inflação e negativo sobre a atividade econômica no curto prazo", afirmou o relatório.
Ambiente interno - No ambiente interno, o BC disse que, apesar de indicadores mensais terem mostrado um recuo da atividade econômica em janeiro, é esperada uma recuperação da economia em fevereiro e março com a melhora da pandemia.
Perspectiva favorável - A perspectiva é favorável para alguns setores específicos, como a agropecuária e as atividades econômicas que ainda estão em processo de recuperação dos impactos negativos da pandemia do novo coronavírus -covid-19.
Consumidor - O relatório, entretanto, afirmou que a inflação ao consumidor segue elevada, "com alta disseminada entre vários componentes, e mais persistente". O BC disse, ainda, que parte significativa dessa inflação está relacionada aos preços de combustíveis e de alimentos, mas também houve surpresa em itens associados à inflação subjacente, que mede a tendência dos preços. De acordo com o documento, "as diversas medidas de inflação subjacente permanecem acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação."
Risco fiscal - O Banco Central destacou, ainda, que o risco fiscal elevado e o processo de aperto monetário em curso continuam impactando as condições financeiras atuais e, consequentemente, a atividade econômica corrente e futura.
Incertezas - "O elevado nível corrente de incerteza econômica doméstica atua na mesma direção. Neste contexto, a projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país) em 2022 foi mantida em 1,0%", especificou o relatório.
Taxa Selic - O mesmo documento voltou a afirmar a disposição do Comitê de Política Monetária (Copom) em aumentar novamente em um ponto percentual a taxa Selic, atualmente em 11,75% ao ano. Segundo o relatório, essa decisão reflete a incerteza ao redor do cenário econômico e um balanço de riscos "com variância ainda maior do que a usual para a inflação". A taxa poderá ser reajustada "para assegurar a convergência da inflação para suas metas". (Agência Brasil)
FOTO: Banco Central do Brasil
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ECONOMIA II: BC lança open finance, com mais serviços que open banking
O compartilhamento de informações e de serviços entre bancos, chamado de open banking, será ampliado para as demais instituições financeiras e passará a chamar-se open finance. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (24/03) resolução que cria um novo marco regulatório para a troca de dados.
Diferença - A principal diferença está na abrangência da iniciativa. Até agora, o open banking era restrito a dados e a serviços relacionados a produtos bancários tradicionais. O open finance prevê o compartilhamento de informações sobre outros serviços financeiros, como credenciamento, câmbio, investimentos, seguro e previdência.
Anúncio - Um primeiro passo para a implementação do open finance foi anunciado na última terça-feira (22/03), quando o Banco Central autorizou o compartilhamento de dados do crédito rural. Além dos bancos que fornecem crédito aos produtores rurais, a troca de informações abrangerá setores como agências de classificação de risco, empresas de auditoria, certificadoras e mercado de capitais (empresas que operam no mercado de ações e de derivativos).
Migração - Para consolidar a migração do open banking para o open finance, o Banco Central e o CMN editaram resolução conjunta para atualizar a nomenclatura usada na regulamentação atual. Em nota, o BC informou que discute, com a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), a possibilidade de os participantes do open insurance (compartilhamento de dados entre seguradoras) participarem do open finance.
Monitoramento - Até 30 de junho, o BC aprovará a estrutura definitiva de governança (estrutura de monitoramento) do open finance. Essa estrutura permitirá o acompanhamento do compartilhamento de informações e de serviços e definirá as punições para as instituições financeiras que descumprirem as obrigações, como falhas de segurança.
Dispositivos - Antes da montagem dessa estrutura, o BC e o CMN incorporaram à regulamentação dispositivos para garantir o bom funcionamento do open finance. Entre os pontos regulados estão boas práticas de governança (administração), políticas de controles internos, gestão de riscos, auditoria, transparência e políticas de comunicação.
Obrigações - Além das resoluções do BC e do CMN, as instituições financeiras que fizerem parte do open finance estarão sujeitas a obrigações estabelecidas em na convenção firmada entre os participantes. Essas obrigações estão escritas em contratos, súmulas, guias e outros documentos, esclareceu o Banco Central. (Agência Brasil)
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CÂMBIO: Dólar cai pela sétima vez seguida e fecha a R$ 4,83
Os juros altos no Brasil e o clima mais favorável nos mercados externos fizeram o mercado financeiro ter mais um dia de alívio. O dólar caiu pela sétima vez seguida e está cada vez mais perto de R$ 4,80. A bolsa de valores teve forte alta e fechou no nível mais alto em quase sete meses.
Cotação - O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (24/03) vendido a R$ 4,832, com recuo de R$ 0,012 (-0,25%). A cotação chegou a cair para R$ 4,76 na mínima do dia, por volta das 11h30, mas uma movimentação de compra por causa do preço baixo fez a moeda retornar para acima de R$ 4,80.
Menor nível - A moeda norte-americana está no menor nível desde 13 de março de 2020, quando estava sendo vendida a R$ 4,81. A divisa acumula queda de 6,28% em março e de 13,34% em 2022.
Bolsa - O dia também foi marcado pela euforia no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 119.053 pontos, com alta de 1,36%. O indicador atingiu o maior nível desde 1º de setembro do ano passado, impulsionado pela recuperação das bolsas norte-americanas e por declarações do presidente do Banco Central (BC) brasileiro, Roberto Campos Neto.
Ciclo de alta - Ao comentar o Relatório de Inflação de março, Campos Neto disse que o BC pretende concluir, em maio, o ciclo de alta da taxa Selic (juros básicos da economia). Na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC informou que a próxima reunião deverá resultar em aumento de 1 ponto percentual da Selic, para 12,75% ao ano.
Expectativa - A expectativa de que o fim da alta dos juros está se aproximando estimula a aplicação de recursos na bolsa, que é um investimento mais arriscado. Os juros altos e a valorização das commodities (bens primários com cotação internacional), provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, estimula a entrada de divisas, puxando para baixo a cotação do dólar. (Agência Brasil, com informações da Reuters)
FOTO: Pixabay
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LEGISLATIVO I: Reforma tributária deve ser votada em semana de esforço concentrado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, busca acordo para votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/2019, referente à reforma tributária, na semana de esforço concentrado da Casa, marcado para o período de 4 a 8 de abril.
Positivas - Segundo Pacheco, a discussão e a deliberação da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, na sequência, no Plenário do Senado durante essa semana serão muito positivas, diante do comparecimento presencial da maior parte dos senadores.
Sugestão - “Há essa sugestão ao presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre [DEM-AP], para que possamos fazer esse debate por ocasião do esforço concentrado, com a presença física, que não só permita a discussão dos senadores no âmbito da CCJ, mas também aquilo que é muito próprio do Parlamento, que é a conversa, as reuniões preparatórias”, avalia o senador, que considera a proposta a principal reforma no âmbito do Congresso Nacional.
Nova complementação - Com reuniões ordinárias às quartas-feiras, o último debate da matéria na comissão ocorreu no dia 16 de março, quando o relator da PEC 110, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), apresentou nova complementação de voto diante do acatamento de mais uma dezena de emendas à proposição — que já recebeu 252 sugestões, das quais 68 foram acatadas total ou parcialmente. No dia 23 de fevereiro, o relator apresentou a primeira reformulação do relatório.
Diretrizes - A PEC 110 tem como diretriz principal a instituição de um modelo dual do Imposto de Valor Agregado (IVA). O IVA Subnacional será composto pelo Imposto de Bens e Serviços (IBS) — resultado da fusão do ICMS (imposto estadual) e do ISS (imposto municipal) — para estados e municípios. Na outra frente, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) unifica tributos federais (IPI, Cofins e Cofins-Importação, PIS e Cide-Combustíveis) arrecadados pela União e formará o IVA Federal.
Implantação - O IBS começará a ser implantado no ano em que for regulamentado pelo conselho federativo, se as regras forem publicadas até 30 de junho, ou no ano seguinte, se publicadas depois dessa data. Esse imposto também terá uma legislação única para todo o país, exceto a alíquota, que será fixada por cada ente federativo.
Transição - A transição do IBS agora se dará em duas etapas: a primeira, referente aos 20 anos iniciais, terá parcela da receita do IBS distribuída de forma que os entes federativos mantenham a atual receita, com correção pela inflação. Nas décadas seguintes, a parcela da receita do IBS que repõe a receita real de cada ente será reduzida progressivamente.
Lei ordinária - Já a CBS deverá ser criada por lei ordinária e incidirá sobre todas as operações com bens e de prestação de serviços, inclusive as importações.
Aplicação - A aplicação da CBS será a mesma dos impostos que substitui: na seguridade social e em programas constitucionais (seguro-desemprego, abono salarial, repasses para o BNDES).
Divergências - Entre os pontos que mais apresentam divergência está a preocupação de parte dos senadores da CCJ com relação à compensação para seus estados e regiões e com o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR).
Fonte - Esse fundo, a ser criado também por lei complementar, será custeado exclusivamente com um percentual das receitas do IBS, que deve variar em função do aumento real da arrecadação, não podendo exceder 5%. Temporariamente, caso o crescimento real da receita do IBS seja muito baixo, o FDR poderá receber 5,8% do imposto.
Ponderação - Na última reunião da CCJ, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) ponderou que “o FDR atende os arranjos produtivos locais, mas ainda não nos garante uma compensação para que os estados produtores não percam muito”.
Cooperativas - Outra questão bastante debatida — e que terá alguma reformulação em texto, segundo prometeu o relator Roberto Rocha — é a solicitação para tratamento tributário ajustado às particularidades das operações feitas pelas cooperativas. Diversos senadores insistiram para que seja acatada emenda de Luis Carlos Heinze (PP-RS) nesse sentido.(Agência Senado)
FOTO: Edilson Rodrigues / Agência Senado
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LEGISLATIVO II: Proposta estabelece prioridades em processos de regularização fundiária
O Projeto de Lei 461/22 prevê a prioridade na regularização fundiária aos idosos e às famílias com crianças em idade escolar ou de pessoas com deficiência que recebem Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou auxílio social. O texto em análise na Câmara dos Deputados altera a Lei da Reforma Agrária.
Comprovação - Conforme a proposta, os interessados deverão comprovar que moram na área a ser regularizada há, no mínimo, dois anos, por meio de cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) de unidade que atenda à comunidade, de atestado de frequência em estabelecimento de ensino da localidade ou, ainda, documentos assemelhados.
Incra - “Ainda que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) se esmere em agilizar processos, uma enorme demanda burocrática preocupa os assentados”, afirmou a autora da proposta, deputada Mara Rocha (PSDB-AC).
Procedimentos - “O projeto de lei busca viabilizar e agilizar os procedimentos para famílias com idosos, crianças em idade escolar ou pessoas com deficiência em seu núcleo, criando a prioridade e limitando o excesso de documentação, levando em conta as dificuldades delas”, explicou a parlamentar.
Tramitação -O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara de Notícias)
FOTO: Marina Ramos / Câmara dos Deputados
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SAÚDE I: Brasil registra 29,7 milhões de casos e 658 mil óbitos
O Ministério da Saúde divulgou quinta-feira (24/03) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil acumula 29.767.681 casos confirmados da doença e 658.310 mortes registradas.
24h - Em 24 horas, o ministério contabilizou 37.690 casos e 312 óbitos por covid. O total de pacientes recuperados da doença somam 28.407.457 (95,4% dos casos).
Estados - O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia: 5,2 milhões, além de 166,9 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (3,3 milhões de casos e 60,6 mil óbitos), Paraná (2,4 milhões de casos e 42,8 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,2 milhões de casos e 38,9 mil óbitos). (Agência Brasil)

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SAÚDE II: Paraná registra 2.392 novos casos e 13 óbitos pela Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira (24/03) mais 2.392 casos confirmados e 13 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.
Soma - Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.393.234 casos confirmados e 42.637 mortos pela doença.
Meses - Os casos são de março (1.490), fevereiro (478) e janeiro (409) de 2022; novembro (1), julho (2), junho (3), maio (1), fevereiro (1) e janeiro (1), de 2021; e dezembro (3), setembro (1) e julho (2) de 2020. Os óbitos são de março (8) e fevereiro (3) de 2022; junho (1) de 2021; e setembro (1) de 2020.
Internados - 57 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (29 em UTIs e 28 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).
Exames - Há outros 383 pacientes internados, 186 em leitos de UTI e 197 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.
Óbitos - A Sesa informa a morte de mais 13 pacientes. São 9 mulheres e 4 homens, com idades que variam entre 42 e 94 anos. Os óbitos ocorreram entre 29 de setembro de 2020 e 24 de março de 2022.
Municípios - Os pacientes que morreram residiam em Curitiba (3), Ibiporã (2), Vitorino, Pinhais, Paiçandu, Marechal Cândido Rondon, Iretama, Ibaiti, Foz do Iguaçu e Almirante Tamandaré.
Fora do Paraná - O monitoramento da Sesa registra 10.752 casos de residentes de fora do Estado, 232 morreram. (Agência Estadual de Notícias)
Confira AQUI o informe completo.
Veja os ajustes e relatório de exclusões na página da Sesa.
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SAÚDE III: Estado recebe 97 mil vacinas pediátricas contra a Covid-19 para segunda dose
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta quinta-feira (24/03) mais 97 mil vacinas pediátricas da Pfizer/Comirnaty destinadas à segunda dose (D2) de crianças de 5 a 11 anos. Elas são direcionadas a paranaenses que tenham tomado a primeira dose há pelo menos oito semanas. As vacinas fazem parte do 95º Informe Técnico do Ministério da Saúde.
Cemepar - Os imunizantes desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 9h15, no voo LA-4777, e foram encaminhados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde passarão por conferência e armazenamento, até que sejam distribuídos na próxima semana.
Finalização - “Essas doses vão garantir a finalização do esquema vacinal em crianças de 5 a 11 anos, reforçando a proteção contra o vírus. Contamos com o apoio dos pais e responsáveis em ficarem atentos ao prazo e não deixarem de se vacinar”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Vacinômetro - Segundo os dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 22.978.144 vacinas contra a Covid-19, sendo 9.748.701 primeiras doses, 8.640.977 D2, 330.857 doses únicas, 3.995.416 doses de reforço e 262.193 doses adicionais. (Agência Estadual de Notícias)
FOTO: Danilo Avanci / Sesa
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SAÚDE IV: ANS divulga Boletim Covid-19 de março
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga nesta quinta-feira (24/03) a edição de março do Boletim Covid-19, com dados sobre o comportamento do setor de planos de saúde durante a pandemia de Covid-19. A edição traz dados atualizados até fevereiro de 2022.
Aumento - O número de beneficiários apresentou aumento de 0,15% e atingiu a marca de 49 milhões de clientes de planos de saúde. A quantidade de leitos alocados para atendimento a casos de Covid-19 nos hospitais da amostra já começa a apresentar redução novamente, após a tendência de aumento registrada em janeiro deste ano.
Mais - A edição de março traz ainda as informações econômico-financeiras, pelas quais são informadas a sinistralidade no período e inadimplência, além das demandas dos consumidores recepcionadas pela ANS por meio de seus canais de atendimento.
Monitoramento - O objetivo do Boletim Covid-19 é monitorar a evolução de indicadores relevantes do setor de planos de saúde nesse período, subsidiando análise qualificada da agência reguladora e prestando mais informações à sociedade.
Clique aqui para acessar a edição de março do Boletim Covid-19 – Saúde Suplementar.
Evolução de beneficiários - O número preliminar de beneficiários em planos de assistência médica relativo a fevereiro de 2022 segue a tendência de crescimento observada desde julho de 2020. O total de 49.049.467 beneficiários representa aumento de 0,15% em relação a janeiro de 2022. A taxa de adesão (entradas), considerando todos os tipos de contratações, é superior à taxa de cancelamento (saídas) nos planos médicos hospitalares. O tipo de contratação responsável por esta superioridade é o coletivo empresarial que se mantém, desde julho de 2020, com mais entradas do que saídas de beneficiários.
Tipo de contratação - Considerando o tipo de contratação do plano e a faixa etária do beneficiário, observa-se que a variação foi positiva para os beneficiários acima de 59 anos em todos os tipos de contratação ao longo dos meses de março de 2020 até fevereiro de 2022.
Informações assistenciais - A proporção de leitos destinados para atendimento à Covid-19 nos hospitais da amostra apresenta redução em fevereiro de 2022, tanto para leitos comuns quanto para leitos de UTI. A taxa mensal geral de ocupação de leitos, que engloba tanto atendimento à Covid-19 como demais procedimentos, ficou em 74% no período, dois pontos percentuais abaixo do patamar observado em fevereiro de 2021, quando o país enfrentava a segunda onda da doença.
Ocupação de leitos - A ocupação de leitos comuns e de UTI para casos de Covid-19 voltou a apresentar queda em fevereiro de 2022, passando de 61% para 58%. Já a ocupação de leitos para atendimento a demais procedimentos mantém tendência de estabilidade que vem sendo observada desde maio de 2021, tendo ficado em 76% no mês de fevereiro.
Exames e terapias - A busca por exames e terapias ficou 12,5% acima do patamar verificado em fevereiro de 2021. Já os atendimentos em pronto-socorro que não geraram internação retornaram aos patamares observados antes do início da pandemia no país. O custo médio de internação para Covid-19 com UTI no início de 2022 se mantém abaixo do verificado ao longo do ano de 2021.
Exames - Dos dados sobre realização de exames de detecção de Covid-19, destaca-se que, tanto o número de exames de RT-PCR como os exames de pesquisa de anticorpos, seguem em queda no mês de dezembro de 2021. Na comparação com o mesmo período de 2020, houve redução de 64,8% nos exames de RT-PCR e 95,9% para as pesquisas de anticorpos realizadas no setor.
Informações econômico-financeiras - No encerramento de 2021, tanto o 3º quanto o 4º trimestre apresentam índice de sinistralidade de caixa (despesas assistenciais/receitas) no mesmo patamar dos dois últimos trimestres de 2019 (período pré-pandemia).
Mensais - Em 2022, ao analisar os dados mensais, observa-se queda de três pontos percentuais na sinistralidade de fevereiro em relação a janeiro de 2022. Já a prévia da taxa de sinistralidade do 1º trimestre de 2022 atingiu 82%, 5 pontos percentuais acima da sinistralidade trimestral de mesmo período de 2019. A ANS permanecerá monitorando a evolução desses dados no setor.
Fluxo de caixa - Os dados de fluxo de caixa das operadoras não devem ser confundidos com o índice de sinistralidade contábil (divulgado na publicação Prisma Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar da ANS), mensurado por competência e que segue metodologia própria, e é usado para o cálculo do reajuste de planos individuais/familiares fixado pela ANS. As informações de fluxo de caixa, por sua agilidade de coleta, são as mais adequadas para o célere monitoramento dos efeitos da pandemia.
Inadimplência - Sobre a inadimplência, os dados de fevereiro de 2022 comparados com o mês anterior indicam oscilações suaves, dentro do comportamento histórico deste indicador. Observa-se aumento de um ponto percentual na inadimplência total de planos com preço preestabelecido, assim como no percentual de inadimplência de planos coletivos, que também subiu 1%. Para planos individuais/familiares, percebe-se aumento de dois pontos percentuais na comparação com janeiro de 2022.
Demandas dos consumidores - Os dados de fevereiro de 2022 mostram que houve redução de 11,1%, em comparação ao mês anterior, no total de reclamações que foram passíveis de intermediação pelo instrumento da Notificação de Intermediação Preliminar (NIP), com maior predominância de temas de natureza assistencial. Quanto às demandas relacionadas à Covid-19, houve queda também. Em fevereiro de 2022, a ANS registrou 714 reclamações sobre o tema. Do total de queixas relacionadas ao coronavírus, 60% dizem respeito a dificuldades relativas à realização de exames e tratamento para a doença. A intermediação de conflitos feita pela ANS, entre consumidores e operadoras, tem resolvido mais de 90% dessas reclamações.
Portal - No portal da reguladora, é possível acessar o monitoramento diário das demandas sobre Covid-19.
Consulte o monitoramento diário das demandas sobre Covid-19.
Sobre os dados - Para a análise dos indicadores assistenciais, a ANS considerou informações coletadas em uma amostra de 50 operadoras que possuem rede própria hospitalar. Para os índices econômico-financeiros, foram analisados dados de 103 operadoras para o estudo de fluxo de caixa e análise de inadimplência. Juntas, as operadoras respondentes para esses grupos de informação compreendem 74% dos beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares. Adicionalmente, na construção do boletim, foram utilizados dados do Documento de Informações Periódicas (DIOPS), do Sistema de Informações de Fiscalização (SIF) e o Sistema de Informação de Beneficiários (SIB). (ANS)
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SAÚDE V: Primeiro lote com 413 mil vacinas contra a gripe chega ao Paraná
O Paraná recebeu nesta quinta-feira (24/03) o primeiro lote de vacinas contra a gripe, destinado à Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza deste ano. Foram entregues à Secretaria estadual da Saúde (Sesa) 413 mil doses. Os imunizantes estão armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e deverão ser distribuídos na próxima semana.
Período - Segundo o Informe Técnico do Ministério da Saúde, a campanha será realizada entre 4 de abril a 3 de junho, sendo 30 de abril o dia D de mobilização social. A imunização ocorrerá por etapas. A primeira deve contemplar idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde. No Estado, esses grupos somam cerca de 2.054.630 pessoas.
Primeiro grupo- “Este primeiro lote deve contemplar uma parte do primeiro grupo definido pelo Ministério da Saúde de idosos e trabalhadores da saúde, mas esperamos receber novas remessas nos próximos dias para avançarmos na campanha e imunizarmos o maior número de paranaenses”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto.
Segunda fase- A segunda fase da campanha deve atender crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas.
Mais - Também serão atendidos caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
Estimativa - Ao todo, no Paraná, a estimativa é que 4.308.575 pessoas elencadas como grupos prioritários, deverão ser vacinadas durante a campanha. A meta é atingir pelo menos 90% deste público. (Agência Estadual de Notícias)
FOTO: Danilo Avanci / Sesa
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