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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2981 | 27 de Novembro de 2012

AUDIÊNCIA PÚBLICA: Ocepar é convidada para debater problemas na avicultura do Paraná

Os problemas enfrentados pela avicultura no Paraná serão tema de uma audiência pública, no dia 3 de dezembro, na Assembleia Legislativa do Paraná. “Esperamos que as cooperativas do Paraná possam se unir aos parlamentares para que possamos achar uma solução o mais rápido possível para as dificuldades afetam esse setor”, disse o deputado estadual Nelson Luersen que, juntamente com o deputado Teruo Kato, esteve na manhã desta terça-feira (27/11), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. “Viemos convidar o presidente João Paulo Koslovski e, por extensão, todas as cooperativas e produtores cooperados para que compareçam a essa importante reunião que irá contar também com a participação de deputados federais e estaduais. A ideia é que possamos juntos encontrar um caminho para que esse segmento possa melhorar a sua situação atual”, disse o deputado Teruo Kato.

Apoio – Segundo o parlamentar, durante a audiência serão debatidas diversas propostas para solucionar a crise do setor avícola, entre as quais, a oferta por parte do governo federal de recursos para capital de giro, com juros subsidiados. “Queremos contar com o apoio do governo, como vem sendo feito com outros segmentos, a exemplo do setor de automóveis,  beneficiado com a redução de IPI, e do segmento da linha branca, atendido com recursos subsidiados”, disse.

Dificuldades– O deputado Luersen lembra que os problemas na avicultura começaram com a elevação nos custos das commodities agrícolas, principalmente, soja e milho, com impactos diretos no custo da ração. “Os problemas estão mais concentradas na região de Capanema, onde um abatedeouro está atravessando um momento de muita dificuldade. Uma situação que prejudica mais de 400 produtores integrados que investiram e financiaram junto aos bancos e agora estão numa situação bastante complicada. Há também aproximadamente 1.100  funcionários que ficarão desempregados com o fechamento da unidade”, disse.

PromoçãoA audiência no dia 3 de dezembro, na Assembleia Legislativa do Paraná, é organizada Bloco Parlamentar da Agricultura Familiar, que tem como presidente a deputada Luciana Rafagnin, pela Comissão de Indústria e Comércio, cujo presidente é o deputado André Bueno, pela Comissão da Agricultura, presidida pelo deputado Hermas Brandão Júnior, pelo Bloco Agropecuário, presidido pelo deputado Pedro Lupion, e pela Frente Parlamentar do Cooperativismo, presidida pelo deputado Teruo Kato.

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VISITA: Delegação argentina discute possibilidade de negócios com cooperativas do PR

Uma delegação formada por governantes e empresários das províncias argentinas de Córdoba, Entre Rios e Santa Fé esteve na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, na manhã desta terça-feira (27/11), para estreitar relacionamento e discutir possibilidades de negócios com o cooperativismo paranaense. Entre os visitantes estavam o governador da Província de Santa Fé, Antonio Bonfatti; o vice-governador da Província de Entre Rios, José Cáceres; o secretário de Integração Regional e Relações Internacionais, Herman Olivero e o secretário geral do Conselho Federal de Investimentos da Província de Córdoba, Juan José Ciacera. Já os empresários atuam em áreas diversas como arroz, grãos, trigo, madeira, lácteos, software, acessórios e produtos agrícolas, cosméticos, tecnologia aplicada a maquinário agrícola, caça e pesca, alimentos enlatados, entre outros segmentos. Nesta segunda-feira (26/11), a delegação argentina esteve com o governador Beto Richa e técnicos do governo do Estado e na tarde desta terça-feira, a visita é na Fiep.

Intercâmbio – Na Ocepar, o grupo foi recebido pelo superintendente José Roberto Ricken, pelo superintende adjunto Nelson Costa, pelo gerente técnico e econômico, Flávio Turra, pelo assessor da diretor, Guntolf van Kaick, pelo analista Gilson Martins e pelo coordenador de Comunicação, Samuel Milléo Filho. José Roberto Ricken lembrou que a Organização das Cooperativas do Paraná tem promovido intercâmbio com o cooperativismo da Argentina por meio do Programa Internacional de Formação de Executivos e que, entre os locais visitados pelas lideranças paranaenses, estão Córdoba e, ainda, o município de Sunchales, na Província de Santa Fé. “Nós reservamos 40 horas do Programa de Formação para estudarmos a Argentina e já enviamos para lá quatro turmas de executivos. Essa iniciativa já resultou em bons negócios, especialmente na área de seguros. As cooperativas paranaenses e argentinas já estão trabalhando juntas. Nós temos muito mais coisas em comum e juntos, seremos mais fortes. Por isso, estamos recebendo vocês numa demonstração de carinho e com o desejo de realizarmos ações conjuntas”, afirmou Ricken.

Cooperativismo paranaense – O analista Gilson Martins apresentou dados sobre o cooperativismo paranaense, ressaltando que o setor responde por 55% do PIB agropecuário, por 65% da produção de soja do Estado; 75% do trigo; 33% das aves e 42% da de leite produzido no Estado. “As cooperativas do Paraná exportaram, em 2011, US$ 2,2 bilhões para mais de cem países, sendo que os principais mercados são a China, União Europeia e Ásia”, frisou.

Impressionado - O governador da Província de Santa Fé, Antonio Bonfatti, que falou em nome dos demais, disse que ficou muito impressionado com os números apresentados pela Ocepar sobre o cooperativismo paranaense e que existem muitas possibilidade de intercâmbio entre os dois países neste setor. “O cooperativismo paranaense está bem organizado e o desenvolvimento aqui é surpreendente, tanto no setor agropecuário como no cooperativismo de serviços e muito ainda temos que aprender e trocar experiências por isso esta nossa vinda aqui com uma delegação de empresários de várias regiões entre elas de Santa Fé”, disse ele.

Centro-Argentino – As províncias de Córdoba, Entre Rios e Santa Fé estão localizadas na região central da Argentina, numa área de 380 mil quilômetros quadrados e onde se concentram oito milhões de pessoas. Juntas, elas geram cerca de 20% do PIB argentino, contribuem com 16% do setor primário, produzem mais de 50% dos grãos e 1/3 do trigo, sendo responsáveis por 40 da moagem do cereal, 40% da produção de bovinos e mais da metade das aves. Também tem forte atuação na área de metalurgia e mecânica, turismo, pesquisa, eletrônica e informática. Em 2011, as três províncias exportaram US$ 30,5 bilhões, o que representa 37% das vendas externas da Argentina. Elas comercializaram para mais de 100 países, tendo o Brasil como principal destino, absorvendo 25% do total.

Participação – Durante a visita da delegação argentina na Ocepar houve ainda a participação de Ricardo Dalamea, do Sebrae/PR, que fez comentários sobre um estudo ligado às cadeias produtivas. De acordo com ele, existe potencial de troca entre a Argentina e as cooperativas do Paraná. “Há uma situação de complementação, já que a região Centro Argentina se caracteriza pelo fornecimento de alta tecnologia, que podem agregar valor aos produtos das cooperativas paranaenses que, por outro lado, possuem acesso a mercados e marcas locais”, afirmou.

Campanha de marketing - Além disso, os governantes e empresários argentinos assistiram às peças publicitárias da nova campanha de marketing lançada no último domingo pelo cooperativismo do Paraná. “Cerca de 20% da população paranaense está ligada diretamente ao cooperativismo e essa campanha tem o objetivo de reforçar a presença das cooperativas junto à sociedade, com produtos e serviços de qualidade”, afirmou o coordenador de Comunicação do Sistema Ocepar e da campanha de marketing, Samuel Milléo Filho. 

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BIODIESEL: Encontro na Ocepar discute nova legislação e software

O Grupo de Trabalho Estadual de Biodiesel reuniu-se na tarde desta segunda-feira (26/11) para discutir temas relativos à nova normatização para concessão do selo Combustível Social (Portaria nº 60). Também foram temas de debates a habilitação de cooperativas e o acesso à DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), além do desenvolvimento de um software para o envio direto e seguro de informações ao Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA). Participaram do encontro representantes das cooperativas Copagril, Coopagrícola, Lar, Cocari, Coopertradição e Bom Jesus, além de técnicos do Sistema Ocepar, OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Fetaep (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná), Emater, Seab (Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento) e MDA. A reunião foi aberta pelo superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken. Também esteve presente no encontro o delegado do MDA no Paraná, Reni Denardi. 

Inclusão socialCriado em 2004, o Programa de Utilização e Uso do Biodiesel (PNPB) tem por objetivo gerar inclusão social e desenvolvimento regional. Por isso, as usinas que industrializam o combustível precisam comprar parte de sua produção de agricultores familiares. Cooperativas nas quais 60% de seus cooperados sejam agricultores familiares podem habilitar-se a comercializar sua produção em melhores condições de comercialização e garantir suporte para a assistência técnica. “As usinas compram matéria-prima dos agricultores familiares pagando pela saca da soja até R$ 1,30 acima do preço de mercado. E as cooperativas habilitadas recebem um incentivo de até R$ 0,50 por saca em recursos destinados à melhoria da assistência técnica ao produtor”, explica Robson Mafioletti, analista técnico e econômico da Ocepar.

Consequências - A Portaria nº 60 trouxe mudanças que terão consequências no setor cooperativista. “Exige-se, para que a cooperativas se habilite ao PNPB, que 60% de seus cooperados sejam agricultores familiares. Antes, o percentual era de 70%. Essa redução é positiva e facilita o acesso de novas cooperativas ao Programa”, afirma. Atualmente, no Paraná, possuem DAP Jurídica as cooperativas Coasul, Coagro, Copagril e Bom Jesus.

Cooperativas habilitadas - No entendimento da analista de mercado da OCB, Flavia Zerbinato, a redução do percentual exigido deve ampliar o número de cooperativas habilitadas. “Mas, poderia ser ainda melhor se o governo flexibilizasse mais as exigências também para a comercialização de produtos para a merenda escolar, por exemplo. Considero importante a realização de reuniões em vários estados para esclarecer dúvidas, o que contribuirá para a inserção de mais cooperativas no PNPB”, avalia. 

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VOCÊ SABIA: Jovens fazem um balanço da campanha

Avaliar as ações e resultados da campanha “Você Sabia?” e definir diretrizes para 2013. Com esta finalidade, jovens de 11 cooperativas do Paraná estiveram reunidos, na última sexta-feira (23/11), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Também participaram da reunião, o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, e os analistas em Desenvolvimento Cooperativista Guilherme Gonçalves e Fabianne Ratzke. “São jovens que desempenham o papel de agentes e ou que integram a comissão da juventude cooperativista paranaense. Eles têm um papel importante na difusão do cooperativismo e na mobilização da nossa juventude”, ressaltou Boesche. “Fizemos um levantamento das atividades realizadas ao longo da mobilização e, ao mesmo tempo, houve uma troca de ideias entre as lideranças jovens das cooperativas”, informou Gonçalves.  

Ano Internacional – A campanha “Você Sabia?” foi lançada no dia 28 de setembro de forma simultânea em todo o Paraná em locais estratégicos das cidades, nas sedes das cooperativas, por meio da internet e das redes sociais. A ação foi idealizada por integrantes do Programa Jovemcoop, e coordenada pelo Sescoop/PR em parceria com as cooperativas, para comemorar o Ano Internacional das Cooperativas. Várias atividades foram realizadas em todas as regiões do Estado para divulgar as ações desenvolvidas pelo cooperativismo para a construção de um mundo melhor.

Ações - Como material de apoio, foram confeccionadas camisetas, banners, adesivos, folders, panfletos, faixas e um vídeo. Os jovens divulgaram o cooperativismo de forma bastante variada. Blitz educativa com a distribuição de folders, palestras em escolas, apresentações de teatro, música e dança fizeram parte da programação. “O trabalho com a juventude cooperativista paranaense está ganhando grandes proporções. A medida em que a visibilidade aumenta, crescem também as responsabilidades e os compromissos. Parabéns a todos!”, enfatizou Gonçalves. 

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VAREJO: Professor da ESPM orienta sobre embalagens e marcas

O professor Fábio Mestriner, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), é o instrutor do quarto e último módulo do Programa de Formação dos Profissionais de Varejo, que está sendo realizado nesta terça-feira (27/11), na sede da Cotriguaçu, em Cascavel, Oeste do Estado. Mestriner está orientando sobre embalagens e marcas. Ele coordena o Núcleo de embalagem na ESPM, trabalha ha mais de 35 anos no setor e é responsável pelo lançamento de diversas embalagens no mercado brasileiro, dentre elas, a do leite condensado Moça, fabricado pela Nestlé. Estão participando d curso 35 técnicos que atuam nos setores de varejo e alimentos de oito cooperativas paranaenses Frimesa, Lar, Cvale, Copagril, Primato, Copacol, Cocamar e Coamo. O analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, também está presente. A formação é realizada pelo Sistema Ocepar em parceria com a ESPM. Os módulos anteriores aconteceram nos dias 27 de setembro, 23 de outubro e 13 de novembro, todos na Cotriguaçu. 

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BALANÇO 2012: Cooperativas do Paraná crescem 10% e faturam R$ 35 bilhões

A forte quebra na produção de soja do verão passado e a crise da avicultura não diminuíram o ímpeto das cooperativas do Paraná. O faturamento das 240 ‘empresas’ do setor neste ano irá ultrapassar os R$ 35 bilhões, crescimento de 10% em relação à temporada passada (R$ 32,1 bilhões). A expansão é seis vezes maior que a última projeção do Produto Interno Bruto (PIB) nacional (1,6%), realizada pelo do Banco Central.

Vendas antecipadas - “A receita do primeiro semestre foi de R$ 18,5 bilhões (23% superior ao mesmo período do ano passado – R$ 15 bilhões) por conta das vendas antecipadas de grãos. Teremos uma redução até dezembro. Porém, o crescimento será na ordem de 10%, chegando aos R$ 35 bilhões”, aponta o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski.

Receita superior - A receita cooperativista é superior ao orçamento estadual deste ano (R$ 27 bilhões), recurso utilizado em todas as áreas (saúde, educação, segurança, saneamento, infraestrutura, entre outros). As cooperativas representam 55% do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Paraná, geram 1,5 milhão de empregos e recolhem R$ 1,2 bilhão em impostos.

Preços - De acordo com o executivo, o faturamento recorde será possível em função dos ótimos preços do complexo soja e do milho e, especialmente, do avanço no processo de industrialização das empresas nos últimos anos. O setor está investindo R$ 1 bilhão em 2012 e planeja ampliar em 30% esse recurso no ano que vem. “Hoje, 44% dos grãos produzidos no estado passam por algum processo de transformação”, diz o presidente da Ocepar. O índice é dois pontos porcentuais a mais em relação ao de 2011.

Industrialização - A industrialização cooperativista ocorre nos mais diversos segmentos – leite, soja, cevada, trigo, aves e suínos – em todas as regiões de produção do estado. A Frimesa, de Medianeira (Oeste), investiu R$ 25 milhões neste ano na ampliação das linhas de produção de carne e leite. Para a próxima temporada, planeja injetar mais R$ 108 milhões no setor de carnes.

Consumo interno e produtos de valor agregado - “O faturamento foi puxado pelo aumento no consumo interno de alimentos e pela estratégia acertada em investir em produtos de maior valor agregado”, ressalta Elias José Zydek, diretor executivo da empresa, que estreou em 2011 na lista das cooperativas do Paraná que faturam acima de R$ 1 bilhão. A previsão é chegar a R$ 1,3 bilhão neste ano.

Castro - Em Castro (Campos Gerais), a Castrolanda também apostou nas agroindústrias para aumentar o faturamento. Nos últimos cinco anos, investiu em processamento de batata, leite e carne de cordeiro. Para 2013, a empresa colocará em funcionamento um frigorífico de suínos e uma nova Unidade de Beneficiamento de Leite (UBL) – esta em parceira com a Batavo, de Carambeí. Cada um desses dois negócios exige investimento de R$ 80 milhões. A cooperativa de Castro prevê receita de R$ 1,4 bilhão neste ano, com crescimento de 8% em relação ao ano passado (1,3 bilhão).

Batavo é a mais nova integrante do seleto grupo do bilhão - A Batavo, de Carambeí (Campos Gerais), está entrando no seleto grupo das cooperativas agropecuárias que faturam acima de R$ 1 bilhão em 2012 (veja a lista ao lado). Mesmo antes do fechamento do balanço anual, a cooperativa de produção mais antiga do Brasil confirma que a cifra está sendo ultrapassada – a previsão é R$ 1,1 bilhão. A meta será atingida um ano antes do previsto pela própria diretoria da empresa.

Estratégia - A industrialização se tornou estratégia de incremento de receita. Fora do mercado varejista por um intervalo de 15 anos, que começou em 1997, quando a Parmalat se tornou acionista majoritária da indústria de laticínios de Carambeí, a cooperativa de imigrantes holandeses iniciou um projeto agroindustrial no ano passado. O primeiro passo foi a construção de uma planta, em Ponta Grossa (Campos Gerais), no ano passado, para industrializar o leite, produto mais tradicional de seus cooperados. “Antes a gente vendia o leite in natura e passamos a industrializar. Isso proporcionou o salto no faturamento”, afirma o gerente geral, Antônio Carlos Campos.

Próximos investimentos - Os próximos investimentos serão a construção de uma indústria de trigo em Ponta Grossa (R$ 75 milhões), um frigorífico de suíno em Castro (R$ 137 milhões) e uma Unidade de Beneficiamento de Leite (UBL) na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo (R$ 80 milhões) – os dois últimos são em parcerias com outras cooperativas. Os três negócios estão previstos para inaugurar no próximo ano. “Vamos agregar valor e dar sustentabilidade a produção dos associados”, diz Campos.

Top 10 - Entre as cooperativas de dez dígitos, a Coamo, de Campo Mourão, região Central do estado, lidera o ranking com receita acima dos R$ 6 bilhões, enquanto a C. Vale , de Palotina, e a Cocamar, de Maringá, têm seus faturamentos na casa dos R$ 2 bilhões. Existe a possibilidade de o grupo ganhar mais um integrante no próximo ano. A Cocari, de Mandaguari, projeta receita de R$ 1,1 bilhão em 2013. (Gazeta do Povo)

COAMO: Formatura da 16ª Turma de Jovens Líderes Cooperados nesta terça

O Programa Coamo de Formação de Jovens Líderes Cooperativistas, com a sua 16ª turma em 2012, será encerrado na tarde desta terça-feira (27/11) com uma programação especial no parque industrial e na administração central da Coamo em Campo Mourão. Participam do evento mais de 40 jovens cooperados representando mais de 20 unidades da cooperativa nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. No início da tarde os jovens farão visita às indústrias da Coamo e em seguida, na administração central terão uma palestra motivacional. Logo após, acontecerá a solenidade de formatura com a diretoria, superintendentes e gerentes da Coamo.

Nova geração – “A Coamo investe muito na formação e na educação cooperativista, e um bom exemplo desse trabalho é o programa de Jovens Líderes que idealizamos em 1998 e que nos seus 15 anos congrega mais de 700 jovens cooperados, de várias regiões da Coamo.”, explica o idealizador e presidente da Coamo José Aroldo Gallassini. Segundo Gallassini, este trabalho de formação de lideranças vem contabilizando bons resultados, dentro e fora da propriedade como empresários rurais e cidadãos. “É um trabalho que vem dando certo, temos a certeza que estamos colaborando para o aumento de conhecimentos e na formação de uma nova geração de empreendedores que passam a praticar novos conceitos de administração e gestão rural na busca visando a otimização dos resultados e na melhoria da qualidade de vida e  ambiente produtivo”, destaca. (Imprensa Coamo)

COPAGRIL I: Ação com jovens e mulheres é premiada com Troféu Balde de Ouro

copagril I 27 11 2012O Troféu Balde de Ouro 2012 premiou, durante um jantar de gala, realizado no dia 20 de novembro, na cidade de São Paulo, 22 exemplos de dedicação e sucesso de toda a cadeia produtiva do leite. Em sua terceira edição, o prêmio reconheceu o trabalho de criadores, veterinários, técnicos, empresários e políticos que contribuíram para a evolução do setor lácteo brasileiro.

Convidados - Cerca de 200 convidados especiais presenciaram a entrega dos prêmios, reconhecendo e enaltecendo as pessoas e empresas que se dedicam a produzir e apoiar a atividade leiteira. Entre premiadas, está a categoria “Exemplo para o leite”, onde a Copagril, através do seu diretor-presidente, Ricardo Sílvio Chapla, foi reconhecida pelo trabalho que realiza junto aos jovens e mulheres cooperativistas. A principal característica que chama atenção no trabalho realizado pela cooperativa de Marechal Cândido Rondon é a preocupação em promover, junto aos familiares de associados, o cultivo da semente do cooperativismo, capacitando-os através de cursos, treinamentos, palestras e diversas outras atividades, para contribuir no dia a dia da atividade. Ao mesmo tempo, a Copagril ainda se preocupa em proporcionar a seus associados e familiares, opções de renda para a propriedade, gerando mais sustentabilidade e garantindo a permanência destas famílias no campo.

Feileite - O Troféu Balde de Ouro faz parte da programação oficial da Feileite, sendo uma iniciativa da NFT Alliance, que reúne empresas do agronegócio para promoção do setor. Os vencedores são escolhidos por um comitê entre os nomes indicados pela equipe de campo das companhias que integram a aliança. (Imprensa Copagril)

COPAGRIL II: Cooperativa é destaque em seis categorias na 16ª edição do Prêmio Marechal

copagril II 27 11)2-12Na noite do último sábado (24/11), no Centro de Eventos de Marechal Cândido Rondon, foi realizada a 16ª edição do Prêmio Marechal. O evento reuniu um grande público, que prestigiou a premiação e as homenagens feitas às empresas e personalidades que se destacaram no ano de 2012. Além dos 138 prêmios entregues na noite, também foi realizada homenagem às empresas do comércio, indústria e prestação de serviços indicadas pela comissão organizadora para receber o “Mérito Empresarial”.

Escolha - A escolha dos ganhadores do Prêmio Marechal, a exemplo dos outros anos, aconteceu por meio de pesquisa realizada junto aos associados da Acimacar e à população rondonense.  A Copagril, novamente, foi destaque entre os premiados. Foram seis prêmios nas categorias Posto de Combustíveis, Supermercado, Açougue, Comércio de insumos e produtos agrícolas, Mérito Empresarial e Personalidade do Ano. Por isso, a Copagril agradece a todos os associados, clientes, parceiros, funcionários e amigos, pelo reconhecimento recebido em mais esta edição do Prêmio Marechal.

Posto de Combustíveis - Inaugurado em 1975, o Posto de Combustíveis Copagril é destaque em Marechal Cândido Rondon e região, por possuir combustíveis com o mais alto padrão de qualidade. Através da parceria com a Petrobras e seu rigoroso controle de qualidade, comercializa lubrificantes para todos os tipos de automóveis, lavagem e borracharia, entrega de óleo diesel na lavoura, facilitadas condições de pagamento, além de uma prestação de serviço capacitada e que garante o melhor atendimento. É por isso que, novamente, o Posto de Combustíveis Copagril é destaque no Prêmio Marechal.

Supermercados - Os Supermercados Copagril possuem a maior e melhor estrutura de atendimento de toda a região, com uma grande variedade de produtos para o seu dia a dia, os melhores preços e promoções em todas as seções, produtos dietéticos, a maior variedade de bebidas especiais, carnes inspecionadas, panificadora própria, cafeteria, verduras, frutas e legumes com alto padrão de qualidade, oferecendo o melhor em atendimento, além de ofertas diárias, que geram economia e satisfação a seus clientes. E no dia 04 de dezembro, a Copagril estará inaugurando mais uma unidade dos Supermercados Copagril, desta vez na cidade de Guaíra. Todos estão convidados a participar do evento de inauguração e de fazer as suas compras neste que será o mais moderno supermercado da região Oeste do Paraná.

Açougue dos supermercados - Assim como em outras seções, o açougue dos Supermercados Copagril tem um alto de nível de controle de qualidade, com os melhores cortes, variedades, além de um atendimento padrão.

Lojas agropecuárias - Um dos diferenciais na verticalização dos negócios da Copagril está em apresentar uma gama de oportunidades de bons negócios aos associados e clientes. Por isso, as Lojas Agropecuárias oferecem aos associados e clientes em geral uma linha de produtos das mais renomadas empresas, ou seja, o que existe de melhor para o trabalho realizado no campo e também na cidade.

Mérito Empresarial - Em mais de 40 anos desde sua fundação, o principal objetivo da Copagril sempre foi proporcionar a seus associados e familiares, alternativas de renda e sustentabilidade, a fim de garantir o bem estar e a qualidade de vida daqueles que fazem parte da família Copagril. Sempre buscando trazer aos associados opções de atividades que gerem maior renda na propriedade e tecnologia para garantir o sucesso de suas atividades e o aumento em sua lucratividade, a Copagril ingressou no mercado avícola no ano de 2005, com a implantação da cadeia de produção e industrialização de aves. Um marco na história da cooperativa, a Unidade Industrial de Aves é hoje a maior geradora de tributos, empregos e recursos na cidade de Marechal Cândido Rondon e por isso, mais uma vez, foi reconhecida pelo seu Mérito Empresarial.

Funcionário padrão - Investir na qualificação de seus funcionários, oportunizando crescimento pessoal e profissional é uma marca registrada da Copagril. Prova disso, é a escolha, em várias edições do Prêmio Marechal, de funcionários da cooperativa na categoria “Funcionário Padrão”. Em 2012, novamente a Copagril se orgulha de ter um de seus funcionários recebendo este reconhecimento. Parabéns, Jaime Benjamin Vilani, Funcionário Padrão 2012. Certamente, este prêmio é digno de sua dedicação, sempre defendendo com orgulho a camisa da Copagril. (Imprensa Copagril)

PLANALTO DAS ARAUCÁRIAS: Nova unidade da Sicredi é inaugurada em Contenda

A Sicredi Planalto das Araucárias PR/SC acaba de colocar em funcionamento um novo espaço para os associados em Contenda (PR). Com aproximadamente 360 m², a nova unidade de atendimento foi inaugurada na última segunda-feira (26/11).

Presenças - Além da significativa participação dos associados, estiveram presentes à solenidade de abertura o prefeito municipal Helio Boçoen, a gerente de desenvolvimento de negócios da Central Sicredi PR/SP, Adriana Cássia Zandoná, o gerente de processos e organização da Central Sicredi PR/SP, Wesley Sibaldelli da Fonseca, o presidente da cooperativa, Luiz Roberto Baggio, além de coordenadores de núcleo, conselheiros de administração e colaboradores.

Diferenciais - Dentre os diferenciais da nova unidade de Contenda está o espaço kids, destinado aos filhos dos associados, bem como a todas as crianças envolvidas no programa social "A União Faz a Vida". Este espaço cuja temática é voltada ao programa desenvolvido pelo Sicredi, irá expor os trabalhos dos alunos que fazem parte dos projetos. O programa está presente na cidade desde 2008. Ao final do evento, foram entregues da Revista Vida Cooperativa 2012, que apresenta os projetos desenvolvidos pelo Sicredi e pelo Cooperjovem no Paraná. Contenda possui, atualmente, 71 projetos sociais cooperativos em andamento, apresentados nesta revista.

Produtos e serviços - Na nova unidade, os associados terão acesso a todos os produtos e serviços do Sicredi, como consórcios, financiamentos, investimentos, cartões, seguros, entre outros. "Esta é mais uma grande conquista de toda a comunidade, que coopera para o crescimento desta cooperativa. Nossa nova unidade oferece mais comodidade, conforto e segurança", ressalta o presidente da Sicredi Planalto das Araucárias, Luiz Roberto Baggio.

Sobre o Sicredi - O Sicredi é um sistema composto por 113 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de atendimento (mais de 1.100 pontos), distribuída em 10 Estados* - 905 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em quatro Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)

* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

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COAGRU: XI Encontro de Mulheres Cooperativistas soma 280 participantes

Foi realizado, em meados de novembro, o XI Encontro de Mulheres Cooperativistas da Coagru. O evento aconteceu na Arcapu, de Ubiratã, e contou com a participação de aproximadamente 280 mulheres que durante a tarde acompanharam a programação. As boas vindas foi realizada pelo diretor presidente, Áureo Zamprônio, que agradeceu a participação feminina nas atividades da cooperativa. Em seguida, elas assistiram a uma palestra animada com o Professor Liévore intitulada “Os desafios de ser mulher cooperativista”. Após um breve intervalo prosseguiu-se com a programação, mas de uma forma mais descontraída.

Alimento - Cada participante trouxe 1 quilo de alimento que foi trocado por uma cartela para jogar um bingo com dezenas de prêmios. Os alimentos arrecadados serão repassados ao Provopar de um dos municípios da área de ação da Coagru. Ainda sobrou tempo para assistir um vídeo natalino com saudações de boas festas e um próspero 2013. Para fechar à tarde, foi servido um lanche ao ar livre no pátio da Arcapu. (Imprensa Coagru)

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INSUMOS AGROPECUÁRIOS: Câmara temática do Mapa se reúne na OCB

Saldo positivo. Esse é o balanço que a Câmara Temática de Insumos Agropecuários, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) faz do desempenho setor durante 2012. Reunidos na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nesta segunda-feira (26/11), os membros do órgão consultivo apresentaram dados relativos à performance das entidades ligadas ao segmento e definiram as prioridades para 2013.

Positivo - “O ano de 2012 foi um ano positivo para o setor de insumos. A exemplo do ocorrido com as commodities, que obtiveram resultados expressivos, as cadeias envolvidas na produção agropecuária também tiveram um desempenho muito bom. A tendência para 2013 é de ser melhor ou igual a este ano”, avalia o analista de Ramos e Mercados e representante da OCB na Câmara, Marco Olívio Morato. Segundo ele, itens como defensivos agrícolas, fertilizantes e desburocratização de marcos regulatórios deverão ter especial atenção no próximo ano.

Pré-pauta - O grupo estipulou a pré-pauta de reuniões para o próximo ano e pontuou, também, os principais desafios a serem vencidos, como a demora no prazo para registro de novos agrotóxicos, a dependência de material importado na área de fertilizantes e a desburocratização de marcos regulatórios. “É preciso aprimorar a legislação atual para evitar prejuízos decorrentes da demora em alguns procedimentos”, afirma Morato.

Última - Esta foi a última das oito reuniões anuais da Câmara. A sede da OCB, que atua em outros 26 fóruns temáticos do Mapa, foi escolhida para o encerramento como forma de homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, celebrado no mundo todo ao longo de 2012.

Órgão consultivo - Coordenada por Luís Antônio Pinazza, da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Câmara tem a função de atuar como órgão consultivo do Mapa. O objetivo, explica Morato, é apresentar a conjuntura na qual o setor está inserido, as prioridades, demandas, dificuldades e oportunidades, contribuindo para a melhoria da gestão do ministério. “Assim, o Mapa tem melhores condições de representar melhor o setor e defender os pleitos necessários junto ao governo federal”, resume o analista. (Informe OCB)

POLÍTICA AGRÍCOLA I: Empréstimos para custeio aumentam 36% na safra atual

Os recursos utilizados para financiamentos de custeio e comercialização somaram R$ 31,3 bilhões entre julho e outubro deste ano. A alta de 36% sobre os R$ 23 bilhões disponibilizados nos mesmos meses do ano anterior representa recorde histórico de empréstimos contratados no período. Os dados são do Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Gastos regulares - As operações de custeio são utilizadas para os gastos regulares durante a produção, como compra de ração, vacinas e sementes. A perspectiva do Governo Federal é que a tendência de aumento nos financiamentos continue nos próximos meses, especialmente devido às melhores condições para que o produtor rural tenha acesso ao crédito.

Taxas - “A redução das taxas de juros, especialmente ao médio produtor, tem fomentado a elevação dos recursos contratados. O valor já é tão expressivo que representa 36% dos R$ 86,9 bilhões disponíveis no ano-safra 2012/13 nesse tipo de operação. Esses indicadores mostram que deverão ser quebrados outros recordes históricos de financiamentos para a agricultura empresarial”, explicou o secretário substituto de Política Agrícola do Mapa, Edílson Guimarães.

Total de recursos - Ao todo, o Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 disponibiliza R$ 115,25 bilhões para financiamentos. Desse total, 33,7% já foram contratados. Para custeio, o limite por produtor foi elevado para R$ 800 mil, enquanto o de comercialização para R$ 1,6 milhão. (Mapa)

POLÍTICA AGRÍCOLA II: Financiamentos pelo Programa ABC crescem 588% na safra 2012/13

Os empréstimos para a agricultura empresarial alcançaram cerca de R$ 39 bilhões entre os meses de julho e outubro deste ano, alta de 25% sobre o mesmo período do ano passado – quando somaram R$ 31 bilhões. Os dados relativos aos financiamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 foram divulgados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta segunda-feira (26/11).

Parcela - O desembolso no período representa 33,7% dos R$ 115,2 bilhões disponíveis para o ano-safra 2012/13. Do total liberado, destaque para o Programa ABC, que liberou R$ 936 milhões, valor 588% superior aos R$ 136 milhões contratados em igual período de 2011.

Pronamp - Relativo aos financiamentos de custeio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o aumento foi de 45,5% em relação a julho e outubro de 2011/12, atingindo R$ 3 bilhões, enquanto as aplicações para operações de investimento totalizaram 704,9 milhões.

PSI-BK - Outro bom desempenho foi do Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 2,5 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem. Esse valor deve aumentar consideravelmente a partir do levantamento de novembro – desde o dia 1º deste mês a taxa de juros do PSI-BK foi reduzida de 5,5% para 2,5% ao ano até 31 de dezembro de 2012.

Cooperativas - Os recursos adquiridos pelo setor cooperativista também aumentaram. O volume contratado por meio do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) totalizou R$ 266 milhões, alta de 47% sobre o acumulado nos mesmos meses do ano anterior. A avaliação atualizada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa. (Mapa)

POLÍTICA AGRÍCOLA III: Financiamentos à Irrigação e à Armazenagem totalizam R$ 70,9 milhões

O Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 aprimorou os instrumentos de apoio financeiro à implantação de sistemas de irrigação e o fortalecimento da rede de armazenagem da produção rural brasileira. Por meio do Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra) já foram contratados R$ 70,9 milhões, entre os meses de julho e outubro deste ano, de um total de R$ 500 milhões disponibilizados para alavancar o setor. Pela operação, os produtores pagam juros de 5,5% ao ano.

Ampliação e construção - O financiamento permite a ampliação e construção de unidades armazenadoras localizadas em áreas urbanas, sendo que a capacidade de armazenagem deve ser proporcional à produção agropecuária do beneficiário. Dos recursos destinados ao Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro), foram aplicados entre julho e outubro R$ 132,7 milhões, de um total destinado de R$ 950 milhões. Comparativamente a igual período do ano anterior, foram aportados R$ 125,5 milhões sobre um montante de R$ 850 milhões programados.

Robustez - Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, o resultado revela a robustez da agricultura, bem como o aprimoramento dos instrumentos de apoio ao produtor. “Tanto o Moderinfra, como o Moderagro demonstram que a preocupação do Governo com a infraestrutura e o desenvolvimento rural está em ascensão e isso pode ser verificado pela captação dos recursos se comparado ao mesmo período de 2011/12”, salientou. Rocha destacou ainda que a renda  do produtor rural está refletida no crescente acesso ao crédito para a renovação da sua infraestrutura.

Avaliação - A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural do Mapa. (Mapa)

SUCROALCOOLEIRO I: Quantidade de cana-de-açúcar processada em 2012 supera a do ano passado

A quantidade de cana-de-açúcar processada pelas usinas da região Centro-Sul do país este ano, até 16 de novembro, totalizou 481,96 milhões de toneladas. O resultado representa um aumento de 0,67% em comparação à moagem no mesmo período do ano passado (478,75 milhões de toneladas). O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (26/11) pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Superior - De acordo com a entidade, pela primeira vez, a moagem da safra atual superou a do ano passado. Para a Unica, o resultado sinaliza que o volume de cana-de-açúcar disponível para a produção de açúcar e de etanol deste ano é maior ao verificado na safra anterior. O ritmo de moagem nas próximas quinzenas deve apresentar retração em razão do final da safra em várias unidades produtoras.

Acumulado do ano - No acumulado do ano, a quantidade fabricada de açúcar atingiu 31,07 milhões de toneladas, contra 30,5 milhões de toneladas apuradas em igual período de 2011 (alta de 1,6%). Já a produção acumulada de etanol somou 19,2 bilhões de litros (2,97% a menos do que no ano passado), sendo 7,5 bilhões de litros de etanol anidro (3,1% a menos que em 2011) e 12,1 bilhões de litros de etanol hidratado (queda de 6,8%), utilizado nos carros flex (movidos a álcool ou gasolina).

Etanol - As vendas do etanol, no acumulado do ano, somaram 13,74 bilhões de litros, dos quais 2,31 bilhões de litros foram direcionados ao mercado externo e 11,43 bilhões de litros comercializados no mercado interno  (4,27 bilhões de etanol anidro e 7,16 bilhões de litros de etanol hidratado). (Agência Brasil)

SUCROALCOOLEIRO II: Lideranças do setor cobram políticas públicas no Senado

Somente com políticas públicas adequadas será possível acabar com a volatilidade do mercado de etanol no Brasil, normalizar a produção e remunerar adequadamente uma indústria responsável pela geração de 4,5 milhões de empregos e 12% do Produto Interno Bruto (PIB). Esta foi a mensagem que a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e algumas das mais importantes lideranças sucroenergéticas do País levaram à Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal, que se reuniu na quinta-feira passada (22/11), em Brasília (DF).

Importância - “O Governo não pode desprezar a importância do etanol para a estabilidade e sustentabilidade da matriz energética nacional. Se temos que dobrar a produção de cana para atender a demanda por etanol em 2020, precisamos nos planejar a partir de agora. E medidas como, por exemplo, a revisão da carga tributária incidente sobre o biocombustível, são a base de sustentação para esta retomada da produção,” avaliou o presidente interino da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, ao depor na Comissão solicitada pelo senador Benedito de Lira (PP/AL).

ICMS - Entre as reivindicações defendidas pelo setor também está a unificação em todo o Brasil das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobradas sobre o etanol em diferentes estados brasileiros, o que influencia a formação do preço final do biocombustível.

Diferença entre cargas tributárias - No bojo desta questão está a diferença entre as cargas tributárias incidentes sobre a gasolina e o etanol. Enquanto a tributação sobre a gasolina vem caindo desde 2002, a taxação média sobre o combustível renovável permaneceu inalterada em 31%. “O que cobramos não é um aumento da gasolina, mesmo ela tendo um preço artificial que não acompanha as cotações internacionais do petróleo. Somos favoráveis a um tratamento isonômico, que reconheça as vantagens socioeconômicas e ambientais de um biocombustível capaz de ajudar na luta contra o aquecimento global,” avaliou Padua.

Falta de marco regulatório - Compondo a mesa de debate montada no Senado, o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético (FNS), Luiz Custódio Cotta Martins, lembrou o prejuízo causado à indústria da cana pela falta de um marco regulatório que defina uma estratégia de longo prazo para o etanol. “Precisamos de uma política de estado, não de governo,” cobrou o executivo, cuja opinião foi respaldada pelo presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar/AL), Pedro Robério de Melo Nogueira. Para ele, atualmente, verifica-se no Brasil “um quadro de desestímulo à produção.”

Porteira fechada - Durante sua apresentação no Senado Federal, o presidente interino da UNICA forneceu dados que traduzem a atual situação vivida pelas empresas da cadeia produtiva sucroenergética, especialmente as unidades produtoras de etanol, que há quatro anos vêm desacelerando a sua produção em decorrência de problemas climáticos e dos reflexos da crise financeira internacional de 2008. Segundo dados compilados pela UNICA, nos últimos quatro anos, 41 unidades produtoras encerraram as suas atividades, o que reduziu a capacidade de processamento de 32 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Neste mesmo período, 37 usinas registraram pedido de recuperação judicial.

Dívidas - “Atualmente, uma em cada seis unidades em operação no setor sucroenergético possui dívida superior a R$ 100 por tonelada de cana processada. Se esse cenário não for revertido, poderemos ter uma perda adicional de capacidade produtiva equivalente a 100 milhões de toneladas nos próximos anos,” ressaltou o executivo.

Efeito em cadeia - Considerando este cenário e a previsão de que até 2015 somente quatro novas unidades deverão ser construídas no País, outro segmento ligado à cadeia da cana que tem sido fortemente atingido é o de bens e capitais. Com a queda na produção, houve uma drástica redução no número de encomendas feitas aos fabricantes de máquinas e equipamentos. Atualmente, essas empresas estão operando com capacidade ociosa superior a 50% e experimentaram queda de 60% no faturamento desde 2008. A retração na demanda por novas unidades produtoras de açúcar e etanol promoveu a perda estimada de 100 mil empregos diretos nas indústrias do setor metal/mecânico.

Produtores independentes - Outra fatia da indústria canavieira que também vem sendo impactada é o segmento dos produtores independentes. Responsáveis por 35% de toda a cana transformada em etanol e açúcar nas usinas brasileiras, os agricultores também tiveram voz na audiência pública organizada em Brasília, onde foram representados pela vice-presidente da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul (Orplana), Maria Cristina Pacheco. De acordo com ela, a elevação dos custos de produção da cana tem afetado os pequenos produtores com muito mais intensidade.

Menor porte - “Dos nossos associados, 85% são proprietários de menor porte, e são eles que precisam de soluções mais urgentes para não abandonar a sua atividade,” afirmou Pacheco. Ela explicou que nos últimos anos muitos produtores têm abandonado o cultivo da cana ou arrendado terras por não conseguirem custear despesas com a manutenção dos canaviais. Além disso, a situação financeira ficou mais difícil com a mecanização da colheita, sistema que deverá ser adotado em todo o Estado de São Paulo até 2017, conforme acordado no Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético, assinado em 2007.

Falta de recursos - Segundo a representante da Orplana, o pequeno produtor não tem recursos para adquirir uma máquina colheitadeira, equipamento que muitas vezes custa mais de R$ 600 mil. “Nem mesmo os diferentes financiamentos disponíveis tornam esta compra possível. Existem inúmeras linhas de crédito, mas o pequeno empresário não as contrata porque não tem condições de honrar a dívida, podendo até perder a propriedade em função disso,” observou Pacheco. (UNICA)

COMÉRCIO EXTERIOR: Balança comercial tem superávit de US$ 17 bilhões até a semana passada

As exportações brasileiras somaram US$ 218,172 bilhões até a quarta semana de novembro, e as importações, US$ 200,434 bilhões. Isso significa um superávit de US$ 17,738 bilhões na balança comercial do país. O saldo é 32,6% inferior ao registrado para igual período do ano passado, que ficou em US$ 26,3 bilhões.

Média diária - As informações, divulgadas nesta segunda-feira (26/11) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mostram ainda queda na média diária das exportações e das importações de janeiro até a semana passada, na comparação com o mesmo período de 2011. A média das exportações recuou 3,2%, e das importações, 2,9%.

Recuo - As vendas do Brasil para o exterior recuaram principalmente em razão da queda nas exportações de produtos semimanufaturados, tais como óleo de soja, ferro fundido, alumínio bruto, açúcar bruto e ferro e aço. O comércio desses itens recuou 8,7% frente a novembro do ano passado - de US$ 169,5 milhões para US$ 154,8 milhões. Também caíram as exportações de produtos básicos, como soja e café em grão, minério de ferro, fumo em folhas, algodão bruto e carne de frango. O recuo foi 7,6 %, de US$ 502,9 milhões para US$ 464,9 milhões.

Compras - As compras do Brasil no exterior, por sua vez, caíram sobretudo em função do decréscimo nos gastos com automóveis e partes de veículos (-21,7%), equipamentos mecânicos (-16,4%), siderúrgicos (-14,4%), eletroeletrônicos (-9,8%), farmacêuticos (-7,5%) e adubos e fertilizantes (-4,8%).

Crescimento - Apesar de terem recuado na comparação anual, as exportações e importações cresceram frente a outubro de 2012. A média diária das vendas externas aumentou 6,6%, principalmente em função dos produtos básicos (+10,7%) e dos manufaturados (+ 5,9%).

Importações - Já a média diária das importações subiu 12,7%. Os principais responsáveis foram combustíveis e lubrificantes (+103,5%), aeronaves e peças (+24,0%), cobre e suas obras (+21,2%), automóveis e partes (+10,5%) e químicos orgânicos/inorgânicos (+9,4%). (Agência Brasil)


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