ENCONTRO ESTADUAL: Gleisi Hoffmann confirma presença no evento
A ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, participa do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, na próxima sexta-feira (07/12), em Curitiba. Gleisi estará presente no período da tarde. O evento inicia às 9 horas, no Teatro Positivo, com a participação do governador Beto Richa, parlamentares, representantes de entidades parceiras, diretores da Ocepar e cerca de 1800 cooperativistas de todo o Paraná. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, vai apresentar os resultados obtidos pelo cooperativismo paranaense ao longo do ano. Segundo o dirigente, 2012 foi especial para o setor devido ao fato da Organização das Nações Unidas (ONU) ter declarado como o Ano Internacional das Cooperativas. “Para nós é motivo de muito orgulho uma entidade como a ONU prestar essa homenagem ao cooperativismo, em reconhecimento ao trabalho que o setor faz em benefício de aproximadamente um bilhão de pessoas em todo o mundo”, ressaltou.
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VISITA: Jefferson Nogaroli faz balanço de sua gestão frente ao Sebrae/PR
O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, recebeu, na tarde desta terça-feira (04/12), em Curitiba, a visita do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, Jefferson Nogaroli, que, no final de dezembro, completa quatro anos de mandato. Na oportunidade, ele falou sobre sua gestão frente à entidade. “O balanço é bastante positivo. Hoje, o Sebrae-PR se destaca no Sistema Sebrae brasileiro como uma referência, com vários projetos inovadores e pioneiros, como o próprio Empreendedor Rural, que foi objeto de um encontro estadual ocorrido na última terça-feira, em Curitiba. Ele virou um projeto nacional, um case de sucesso que nasceu daqui. Estou contente com a performance, mas muito mais pela qualidade dos nossos conselheiros que compõem o quadro do nosso Conselho Deliberativo, bem como da equipe do Sebrae-PR, que é bem enxuta. São cerca de 230 pessoas em todo o Estado do Paraná, mas muito competentes e de uma qualidade técnica exemplar”, ressaltou.
Grande liderança – A partir de 2013, a presidência do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR será assumida por Koslovski. “Para nós, será uma grande alegria o João Paulo assumir a presidência do Sebrae/PR pois é uma pessoa que possui competência já comprovada e credibilidade, não só no Paraná, como em todo o Brasil e no exterior. Tem a competência técnica e a habilidade política necessárias para a função. Estaremos bem servidos e o Paraná vai continuar tendo o Sebrae/PR como referência no Brasil”, avaliou Nogaroli.
O Sebrae - O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas ) foi criado na década de 1960 para auxiliar os empreendedores e empresários de pequenos negócios de todo o Brasil. Ao todo, são 27 unidades e 750 postos de atendimentos espalhados de norte a sul do País. No Paraná, o Sebrae/PR possui cinco regionais e 11 escritórios, mas chega a todos os 399 municípios do Estado por meio do atendimento itinerante, pontos de atendimento e de parceiros como associações comerciais e empresariais, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e iniciativa privada.
Sicoob – Em sua visita à Ocepar, Jefferson Nogaroli também fez um balanço dos resultados obtidos pelo Sicoob no Paraná em 2012. Ele é presidente do Conselho de Administração da Central Sicoob no Estado. “No ano passado, nós fechamos com cerca de R$ 1 bilhão de ativos e estamos prevendo atingir entre R$ 1,4 e R$ 1,5 bilhão em 2012. Esse crescimento foi bastante satisfatório diante desse cenário de crise e com a queda da Selic, cuja taxa foi reduzida em quase 50% em um ano relativamente complicado, já que a economia brasileira vai crescer menos de 1,5%”, afirmou.
Crescimento - Ainda de acordo com ele, o Sicoob continua ampliando a sua base de atendimento e de negócios no Paraná. “Saímos de 82 para 113 agências e aumentamos quase 50% o volume de empréstimos. É um crescimento muito acima da média do sistema financeiro brasileiro e mais do que o dobro do crescimento do próprio Siboob no Brasil. Isso é bom porque o sistema vai ganhando escala, reduzindo custos e ficando cada vez mais competitivo até em função da redução dos spreads, que nos obriga a ganhar escala”, afirmou. A perspectiva é manter a trajetória de expansão em 2013. “Nossa previsão é crescer pelo menos 35%, passando dos R$ 2 bilhões em ativos em 2013”, acrescentou.
Ano Internacional – Para Nogaroli, o cooperativismo foi beneficiado pelas comemorações do Ano Internacional das Cooperativas, reconhecimento concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao trabalho desenvolvido pelo setor em todo o mundo. “O Paraná é uma ilha de excelência em termos de cooperativismo no Brasil e mesmo no mundo. Precisamos avançar mais ainda, porém essa referência da ONU foi muito positiva, ajudou sobremaneira a destacar o cooperativismo. Como o doutor Roberto Rodrigues sempre fala: o cooperativismo é a face humana do capitalismo. O próprio Sebrae criou um projeto chamado cidade cooperativa do qual fazem parte quatro municípios paranaenses com baixo IDH, que foca e incentiva que as pessoas cooperem entre si, montem pequenos negócios através de cooperativas e de associações e isso vem dando resultado, diminuindo o nível de pobreza e aumentando o IDH. Dessa forma, foi muito bom a ONU ter concedido essa outorga de Ano Internacional às cooperativas o que, com certeza, alavancou ainda mais o nosso trabalho”, concluiu.
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TRIGO: Presidente da Ocepar participa de audiência pública na Câmara dos Deputados
O diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, participa, nesta quarta-feira (05/12), de uma audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, em Brasília. A reunião, com início previsto para às 14 horas, vai tratar das políticas agrícolas no âmbito do Mercosul, em especial em relação ao trigo. Koslovski será um dos debatedores e irá apresentar uma palestra com o posicionamento do setor cooperativista sobre a situação da triticultura brasileira. Esse é um dos destaques da Agenda da Semana, com as questões pertinentes ao cooperativismo em tramitação no Congresso Nacional e que são acompanhadas pelo Sistema OCB e Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
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MPV 575: Câmara conclui aprovação da desoneração tributária de vários setores
Mais alguns pleitos do cooperativismo brasileiro foram atendidos no Congresso Nacional. O Plenário da Câmara concluiu, nesta terça-feira (04/12), a votação da Medida Provisória (MPV) nº 575/2012 na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 25/2012, que havia sido aprovada pelos deputados no dia 20 de novembro, aprovada no Senado dia de novembro e retornado à Câmara por causa de emenda incluída no Senado. A sanção presidencial sem vetos das matérias tributárias resultará na diminuição desta carga para vários setores, desonerando também a atividade de muitas cooperativas. A MPV regulamenta os contratos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e autoriza os governos a fazerem o pagamento, antes do término das obras, às empresas com as quais mantém parcerias, dentre outros temas.
Emendas - O tema foi trabalhado intensamente pelo movimento cooperativista brasileiro, com a participação direta dos Sistemas OCB e Ocepar, inclusive na sugestão de emendas. Com a aprovação da MPV, foram atendidos os seguintes pleitos, constantes nos artigos 4º, 10, 11 e 13 do normativo:
• Inclusão das carnes de ovinos e caprinos nos arts. 32 e 33 da Lei nº 12.058/2009, que desonera do PIS / Cofins a cadeia de carnes bovinas, e agora também das carnes de ovinos e caprinos;
• Prorrogação do prazo de vigência da alíquota “zero” de PIS / Cofins para a cadeia do trigo, contido no § 1º, do art. 1º, da Lei nº 10.925/2004, para até 31 de dezembro de 2013;
• Ajuste retroativo do texto do Inciso I, § 3º, art. 8º, da Lei nº 10.925/2004, definindo o crédito presumido de 60% da alíquota integral de PIS / Cofins dos insumos relativos a animais vivos para os setores de carnes de aves, suínos e bovinos;
• Definição do que sejam as indenizações correspondentes aos eventos dedutíveis da base de cálculo do PIS / Cofins para as operadoras de planos de saúde, tratadas no inciso III, § 9º, da Lei nº 9.718/1998.
Apreciação – Agora, o texto aprovado pelos parlamentares será enviado à sanção presidencial. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)
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INOVAÇÃO:Fórum Futuro 10 reúne reitores de universidades do Paraná
O Fórum Futuro 10 reuniu, na manhã desta quarta-feira (05/12), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, reitores e representantes de universidades e instituições de ensino superior do Paraná. O objetivo do encontro foi ampliar a aproximação do setor privado com os centros de pesquisa, definindo ações práticas para a geração de iniciativas de inovação e empreendedorismo. A reunião foi aberta pelo vice-presidente do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) e coordenador do Conselho Diretivo do Fórum, Guilherme Cunha Pereira. Também participaram do encontro o assessor técnico do gabinete da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aroldo Messias, os superintendentes da Ocepar, José Roberto Ricken e Nelson Costa, além do analista técnico e econômico Gilson Martins, e demais representantes das entidades que compõem o Fórum.
Ação – O gerente executivo do Senai, Filipe Miguel Cassapo, fez uma explanação sobre os objetivos do Fórum quanto ao tema inovação e empreendedorismo, apresentando números que mostram a defasagem de investimento e atuação do país na pesquisa e desenvolvimento de produtos de alta tecnologia. De acordo com Cassapo, o Brasil responde por apenas 2,7% da produção científica mundial. Em 2010, o país registrou 568 patentes de invenção no escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos. No mesmo período, a Coreia do Sul registrou 26.040 patentes, o Japão 84.017 e os Estados Unidos inscreveram 241.977 novas invenções. Por isso, segundo o executivo, o Fórum Futuro 10 vai implementar ações imediatas para melhor o desempenho do Paraná.
Diálogo - “A reunião com os reitores concretiza o diálogo entre as universidades e o setor privado e, com um diálogo fluido elencamos ações concretas para fortalecer o empreendedorismo inovador no estado, agregando valor aos nossos produtos”, afirmou. Entre as ações determinadas em consenso durante o encontro, está a criação de um modelo unificado de empreendedorismo inovador para as universidades, “para que todos os estudantes tenham a oportunidade de refletir sobre empreendedorismo. Também vamos fortalecer as rodadas de negócio entre universidades e empresas, buscando facilitar a transferência de conhecimento para o setor privado, e faremos um movimento de comunicação e mobilização da sociedade”, explicou Cassapo.
Reitores – Entre as instituições de ensino presentes estavam a UFPR, PUCPR, UEL, UEPG, UTFPR, FAE, UP,Cesumar, Unicentro e Unicuritiba. Na opinião do reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, o encontro na Ocepar foi positiva porque aproximou várias universidades de representantes do segmento privado. “O grande papel do Fórum Futuro 10 tem sido estabelecer o diálogo entre a academia e o setor produtivo em todas as suas áreas. Saímos daqui já com lição de casa, com coisas a fazer para materializar mais iniciativas. O tempo está passando rápido e a hora é de ação”, disse.
Momento de reflexão - Para o vice-reitor da Pontifícia Universidade Católica, Paulo Otávio Mussi Augusto, o encontro propicia um momento de reflexão conjunta, mas ao mesmo tempo deve ser o orientador de uma ação concreta. “Não adianta termos boas ideias entre as lideranças se de fato as pessoas que vão operacionaliza-las não forem atingidas por esse bom momento de aproximação. Nós temos que fazer algo concreto e acredito muito na ideia do exemplo positivo", concluiu.
Positivo - Segundo o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, o encontro foi positivo porque teve como foco resultados concretos e encaminhamentos práticos, como a previsão de capacitação voltada à inovação nas universidades, bem como uma maior aproximação com o setor produtivo. “Temos no país um potencial grande porque uma de nossas características culturais é a criatividade, que ajuda muito na inovação. Falta-nos desenvolver mais a cultura do empreendedorismo”, finalizou.
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TREINO&VISITA: Técnicos das cooperativas apresentam resultados do controle de percevejos
A 48ª reunião do grupo Treino e Visita será realizada dias 13 e 14 de dezembro, no auditório da Embrapa Soja, em Londrina, com a participação de profissionais das cooperativas paranaenses, pesquisadores e extensionistas. O encontro inicia às 14 horas. No primeiro dia, Nelson Harger, do Instituto Emater-PR fará um prognóstico climático para a safra de verão 2012/13. Na sequência, Átila Mongo, da Universidade Federal do Paraná, vai falar sobre como atuam os bioestimulantes nas plantas. No segundo dia, Fernando Fávero, da Copacol, Luiz Carlos Castro, da Coamo, e Fernando Teixeira, do Instituto Emater-PR, tratam sobre os resultados obtidos na safra 2011/12 no manejo e controle de percevejo. Haverá ainda a participação do analisa de mercado Steve Cachia, que vai apresentar as projeções para a safra 2012/13 em relação à soja e ao milho.
Clique aqui e confira a programação completa da reunião
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COMCAM: Governador do PR e presidente da Coamo recebem título de Cidadão Honorário
O governador do Estado Beto Richa (PSDB) e o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini receberam, na noite de terça-feira (04/12), o título de Cidadão Honorário da Comcam, que é a Comunidade dos Municípios da microrregião de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná. Durante o evento, Richa reforçou compromisso com a região. “Com essa homenagem aumenta ainda mais a minha responsabilidade com toda a população da Comcam”, afirmou. O evento reuniu prefeitos atuais e eleitos de vários municípios da região, e secretários de Estado.
Compromisso - Sobre a honraria da Comcam, o governador afirmou que se sente “muito honrado” por ser homenageado pelos 25 prefeitos da Comcam. “Temos procurado com todos os prefeitos ter uma boa relação. Uma relação de respeito, de diálogo e trabalho, onde quem ganha com este jeito diferente de governar é a população”, frisou. “As coisas são difíceis os recursos são escassos. É importante somar esforços para enfrentar e vencer os desafios. Este título aumenta a minha responsabilidade, também por receber juntamente com um líder empreendedor, uma celebridade que é o Dr. Aroldo”, comemorou Richa, que recebeu também o título de Cidadão Honorário de Farol.
Gratidão - O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, que também recebeu a honraria, afirmou que se sente feliz pela homenagem. “É um reconhecimento muito importante, divido este título com todos os prefeitos que vão sair e eleitos que vão entrar, com todos os funcionários e os mais de 25 mil cooperados. Espero poder sempre estar contribuindo para a comunidade da região”, comentou.
Experiência - O presidente da Coamo lembrou da sua atuação na região da Comcam através do cooperativismo. "Conheço todos os municípios que compõe a Comcam. Conheço não de passagem, mas conheço sua cultura, sua gente, suas terras, porque foi nesta região que iniciei meus trabalhos como extensionista da então Acarpa, hoje Emater, primeiro como extensionista rural de Campo Mourão, depois como Chefe Regional de Ubiratã a Ivaiporã. Pude acompanhar o seu progresso, suas dificuldades e os trabalhos intensos na resolução dos problemas de cada um. Acompanhei e acompanho de perto seus líderes e principalmente seus agricultores, sua absorção de novas tecnologias no cultivo da terra e a conquista do aumento vertiginoso da produtividade de suas lavouras", afirmou..
Histórico - Para o presidente da Comcam, Fábio D’Alécio (PPS), prefeito de Ubiratã, o encontro que reuniu governador e prefeitos atuais e eleitos da região, ficará para a história da entidade. “Acredito que será um dia histórico para a Comcam, dado a importância dos dois homenageados -Beto Richa e Dr. Aroldo- duas pessoas que tem contribuído muito para o desenvolvimento da nossa região. Pessoas que tem um relacionamento muito forte com todos os segmentos”, disse. (Imprensa Coamo)
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SICREDI: Caravana "Rir e Poupar é só começar" passa por Canoinhas (SC)
Um dos mais novos projetos culturais do Sicredi, a peça teatral "Rir e poupar é só começar" está passando por várias cidades brasileiras estimulando a importância do planejamento financeiro. Com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, o evento completará um circuito de 50 cidades apresentando o espetáculo destinado ao público adulto. Na última sexta-feira (30/11), mais de 280 pessoas puderam assistir à peça em Canoinhas (SC), área de atuação da Sicredi Planalto das Araucárias PR/SC.
Presenças - A apresentação no Clube Canoiense contou com a presença do presidente da cooperativa, Luiz Roberto Baggio, associados, convidados, imprensa e a comunidade em geral. "Além de divertir, o espetáculo ressalta a importância da disseminação do conceito cooperativista. Foi uma conquista para a região receber o evento e poder compartilhar informações sobre formas de poupar", destacou. Além disso, a ação também teve um cunho social. "Fizemos uma parceria com a APAE da cidade, que pode comercializar durante o evento bebidas, lanches e produtos elaborados pelas crianças assistidas pela entidade, arrecadando recursos para seus projetos. Foi uma forma de trazer ainda mais benefícios para Canoinhas e região", ressaltou Baggio.
Atitude inteligente - A ideia da peça consiste em mostrar que poupar é uma atitude inteligente, que também pode ser fácil e divertido, e disseminar a prática incentivando a autonomia individual. Por isso, o espetáculo tem o formato de uma comédia cotidiana sobre economia na vida a dois retratando situações estressantes do dia a dia de um casal. Marta e Adolfo são um típico casal brasileiro, que corta dali e ajusta daqui para economizar dinheiro e realizar seus sonhos. Só que nem sempre é fácil chegar a um acordo sobre quem corta o quê. Mas eles resolvem tudo com muito bom humor, interagindo com o público na busca por soluções para algumas cenas propostas. Enquanto isto, todos se divertem e aprendem a economizar.
Produção - "Rir e poupar é só começar" é produzido pela Liga Produção Cultural, com texto da jornalista e dramaturga Dedé Ribeiro e do escritor Renato Mendonça e direção de Eduardo Mendonça, prendeu a atenção do público presente por aproximadamente uma hora, com muitos risos e elogios e cumpriu o que prometeu com a divertida história de um casal que aprendeu a economizar em tudo.
Estreia - A estreia da caravana foi no dia 24 de setembro de 2012, em Cuiabá/MT. O espetáculo também será apresentado no Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é um sistema composto por 113 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de atendimento (mais de 1.100 pontos), distribuídas em 10 Estados* - 905 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em quatro Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.
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LAR: Unidade é inaugurada em Nova Esperança
Foi realizada, no dia 29 de novembro, a cerimônia de inauguração da segunda unidade da Lar em Nova Esperança, no Paraguai, com a presença da diretoria executiva, conselheiros de administração, conselheiros fiscais, liderança do Comitê Educativo Central, quadro gerencial, autoridades civis, militares e eclesiásticas do Paraguai, e a presença de mais de 300 produtores e familiares daquele país. Entre as autoridades paraguaias estavam, Alberto Cabañas, representante da governadora de Canindeyu; o intendente Ricardo Aguádio; o comissário principal, Ramon Gonçales Marecos; o padre Ernesto Zacaria e o pastor Cláudio Vicente Pereira.
Início - O leste do Paraguai é conhecido pela fertilidade de suas terras planas, lindeiras ao Lago de Itaipu, que apresentam expressiva produção agrícola onde se destacam a soja, o milho e o trigo. A ação da Cooperativa Lar no Paraguai iniciou em 1986, com a instalação do escritório em Ciudad del Este. Na sequência o trabalho no campo com a instalação das Unidades de recebimento de cereais e comercialização de insumos em Maracaju, Nova Esperança (unidade alugada que permanece e agora com a segunda unidade, que é própria). Unidades também em Procópio, Tapé-Porã, San Alberto, Margarita, e Iguaçu. No exercício 2011 a produção agrícola recebida foi de 320.000 toneladas ou seja mais de 5 milhões de sacas. “A Lar Paraguai é uma parceria especial e, mais que negócios, valorizamos a modernização da agricultura, focando a sustentabilidade”, reiterou o gerente, Ovídio Zanquet.
Agradecimento - O diretor presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, fez questão de agradecer a todos pela presença e do trabalho importante e diário que a equipe faz, para a evolução da agricultura naquele país. “Produzir mais e melhor, com solo bom, boas pessoas, que vivem em paz, merecem o progresso que estão vivendo”, finalizou.
Destaque - O intendente Ricardo Aguádio agradeceu a presença da Lar no seu município e destacou o importante trabalho realizado com a agricultura e os agricultores. “Uma empresa forte vai ter êxito nos seus propósitos, pois Nova Esperança oferece terras de qualidade e cercada de rios, que é ótimo para a produção”. Ele enalteceu todo o trabalho já desenvolvido, as oportunidades de trabalho geradas ao longo da cadeia produtiva e finalizou dizendo: “Temos que trabalhar de mãos dadas, sem distinção de classes ou dividindo por nações. Necessitamos de todos, essa é a nossa política, sob o lema da integração”, acrescentou. (Com informações da Imprensa Lar)
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COCAMAR: Semana de muito futebol e solidariedade
Para fechar o calendário de atividades da Cocamar em 2012, a semana é de muitos eventos esportivos com a participação de cooperados e, como atrativo à parte, da seleção brasileira de masters. No início da noite desta quinta e sexta-feira (06 e 07/12), respectivamente nos estádios municipais de Rolândia e Maringá, a promoção Solidariedade Futebol Clube programou jogos da seleção – com a presença de vários ex-jogadores – contra combinados locais, formados por convidados da cooperativa. O acesso é livre e quem quiser poderá deixar na entrada dos estádios um quilo de alimentos. No intervalo de ambos os jogos acontece o sorteio de prêmios aos doadores da Campanha Solidária Purity Cocamar, realizada de junho a novembro, que espera arrecadar R$ 2 milhões para mais de 250 entidades assistenciais. Vão ser sorteados um automóvel Renault modelo Clio Campo, uma moto Honda 125 Fan e cinco aparelhos netbooks.
Copa - Na manhã de sábado (08/12), na Associação Cocamar em Maringá, mais de 2 mil cooperados se encontram em mais uma edição da Copa Cocamar de Futebol Suíço, cujos jogos vão ser abertos pela seleção de masters e um combinado de cooperados. Além do futebol, haverá competições de truco, bocha e de solidariedade entre os entrepostos da cooperativa, com a arrecadação de leite.
Ex-jogadores – A seleção de masters será formada por ex-jogadores que foram ídolos em grandes clubes e tiveram passagem também pela seleção nacional. Entre eles, o ponta-esquerda Edu, que jogou dez anos ao lado de Pelé, no Santos, e o lateral Zé Maria, ex-Corínthians, ambos tricampeões mundiais em 1970, no México; os zagueiros Amaral e Rosemiro (ex-Palmeiras), os meias Biro-Biro e Zenon (ex-Corínthians) e Paulo Isidoro (ex-Santos), e os atacantes Dinei e Ataliba (ex-Corínthians), João Paulo (ex-Palmeiras e Flamengo) e outros. Os três jogos da seleção vão ser apitados pelo não menos conhecido árbitro Margarida. (Imprensa Cocamar)
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6 DE DEZEMBRO: Nesta quinta se comemora o Dia Nacional do Extensionista Rural
Nesta quinta-feira (06/12), comemora-se o Dia Nacional do Extensionista Rural. Essa data foi instituída pelo governo federal como uma forma de homenagear esse importante profissional da agricultura (Projeto de Lei número 2.191/07). O dia 06 de dezembro foi escolhido porque, em 1948, foi criada a primeira instituição de extensão rural no Brasil, a Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar), hoje Emater-MG.
Extensão Rural - Extensão Rural é o processo de estender, ao povo rural, conhecimentos e habilidades, sobre práticas agropecuárias, florestais e domésticas, reconhecidas como importantes e necessárias à melhoria de sua qualidade de vida. A própria justificativa para a existência de um serviço de extensão é o de estimular a população rural para que se processem mudanças em sua maneira de cultivar a terra, de criar o seu gado, de administrar o seu negócio, de dirigir o seu lar, de defender a saúde da família, de educar os seus filhos e, por fim, de trabalhar em favor da própria comunidade.
Papel - O papel da extensão pode ser revelado através do desdobramento de suas diferentes finalidades. Entre estas finalidades, estão as seguintes: melhorar as condições econômicas e sociais da população rural; aplicar os conhecimentos da ciência e a pesquisa aos problemas do agricultor e sua família; estender ao povo rural conhecimentos e habilidades, para a melhoria do seu nível de vida; estimular os processos de mudanças da população rural, nos campos técnico, econômico e social; preparar um dispositivo de disparo, que coloque em ação as aspirações e as capacidades das pessoas para o progresso; criar uma reação em cadeia que resulte em melhores condições de vida e de trabalho para a população rural; incorporar as massas rurais, através da educação, aos programas de desenvolvimento de um país; acelerar o desenvolvimento econômico e social das áreas rurais; aumentar a renda do agricultor; servir de ponte entre a pesquisa agropecuária e o produtor rural.
Brasil - No Brasil, o Serviço Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural está presente em mais de 4.500 escritórios, dentre regionais e municipais, com uma força de trabalho em torno de 16 mil extensionistas. Como educadores não formais, os extensionistas utilizam técnicas e metodologias, que auxiliam o produtor rural a ter uma produção sustentável sob os aspectos ambientais, econômicos e sociais. Sempre agregando o conhecimento acadêmico do técnico e as experiências de anos de trabalho do agricultor, a Extensão rural visa à qualidade da produção, geração de emprego e renda e melhoraria da qualidade de vida no campo. (Blog da Folha / Ambiente Brasil / EMDAGRO)
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FHC 2012: Cooperativas brasileiras se destacam em feira chinesa
Representantes de cooperativas, empresas e organizações setoriais do agronegócio brasileiro consideraram positiva a participação do Brasil na feira Food and Hotel China – FHC 2012, que se realizou no país asiático no mês de novembro. A missão comercial brasileira retornou recentemente com acordos fechados e prospecção de negócios com os países da região e também de diferentes partes do mundo.
Apoio - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio de suas secretarias e departamentos, apoiou o grupo comercial brasileiro. A missão teve por objetivo promover e estimular o comércio entre o Brasil e a China e para isso montou um espaço estratégico no evento para as empresas e cooperativas mostrarem seus produtos e serviços.
Compra de espaços na feira - O papel do Governo brasileiro foi oferecer espaços individualizados, além de estrutura e serviços de apoio para os expositores do agronegócio brasileiro, incluindo todos os custos com a compra do espaço na feira, a montagem do estande, o catálogo oficial dos exportadores brasileiros distribuídos no evento e apoio de recepcionistas contratadas. A missão também incluiu uma visita a um distribuidor chinês com a finalidade de ampliar os conhecimentos dos representantes das cooperativas e empresas expositoras sobre o mercado local, incluindo a estrutura do varejo, preços, fracionamento e apresentação dos produtos no mercado consumidor.
Mercosul - Os expositores brasileiros participaram ainda de evento de promoção internacional conjunta do Mercosul, envolvendo seminário e rodadas de negócio. Essa participação foi organizada pelo Consulado Geral do Brasil em Xangai. Os expositores fizeram a degustação dos nossos produtos: mel, sucos de frutas, cafés, chás, vinhos, espumantes, cachaças e bebidas à base de cachaça, carne bovina e de frango.
Negócios - O diretor Comercial das Importações de Alimentos e a diretora Comercial de Alimentos de uma rede de supermercados na China estiveram presentes no estande brasileiro e manifestaram interesse em negociar com as empresas nacionais. Esses diretores são os encarregados das compras da rede supermercadista, e enquanto saboreavam algumas guloseimas da culinária brasileira, acenaram que a China tem necessidade de ampliar os seus fornecedores de alimentos. Rodadas de negócio com três cooperativas do Brasil foram bem proveitosas, especialmente no segmento de carne de frango, e há possibilidade do grupo ser distribuidor dessas cooperativas na China.
Visitantes - A feira FHC 2012 recebeu mais de 30 mil visitantes. O evento reuniu 1.500 empresas participantes de mais de 70 países, incluindo 47 pavilhões de países, bem como regionais, mostrando uma grande variedade de produtos importados para os compradores de toda a China. (Mapa)
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CARNES: Valor da venda aumenta 5,4% em novembro
As exportações de carne in natura suína e bovina apresentaram bons resultados em novembro. Os dois produtos somados venderam US$ 523,6 milhões. Em 2011, no mesmo mês, o valor foi de 496,4 milhões, o que representa um aumento de 5,4%.
Diária - As vendas diárias de carne suína tiveram um aumento de aproximadamente 8% se comparado ao mesmo período do ano passado. O volume embarcado também apontou crescimento de 24,1%. Já a carne bovina in natura, relativo às vendas diárias, obteve crescimento de valor e volume embarcado de cerca de 5% e 14%, respectivamente.
Milho - Outro produto que alcançou aumentos consideráveis foram as exportações de milho, que passaram de US$ 258,1 milhões, em 2011, para US$ 1 bilhão em 2012. O volume embarcado passou de 907,4 milhões de toneladas para 3,9 milhões de toneladas em 2012. A balança comercial completa do agronegócio será divulgada nos próximos dias pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). (Mapa)
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ACORDO CLIMÁTICO: Brasil alerta para risco de fracasso em Doha
"Esta é a mais longa negociação neste processo. Poderia ter terminado há vários anos, mas não aconteceu. Não podemos mais continuar nisso", disse o experiente negociador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo Machado, nesta terça-feira (04/12) em Doha, no Qatar. Ele se referia à negociação do segundo período do Protocolo de Kyoto, peça-chave para o sucesso da conferência do clima da ONU. "Se isso não acontecer, temo que o resto possa não acontecer. Infelizmente será um impasse nas negociações internacionais de combate à mudança do clima. E ninguém quer isso."
Rodada ministerial - A rodada ministerial da COP18 começa nesta quarta-feira (05/12), e há muito em aberto. Não se chegou a um consenso sobre a duração da segunda fase de Kyoto, as metas de corte e o que acontece com países que não farão parte do acordo como Rússia, Japão e Nova Zelândia. Também é preciso definir temas delicados como transferência de tecnologia, florestas e finanças, por exemplo.
Compromisso político - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta terça aos negociadores em Doha, que mostrem "um forte compromisso político" com a redução nas emissões de gases causadores do efeito estufa. "Esperamos que haja um forte compromisso político dos líderes presentes neste encontro", afirmou Ban, notando que havia "sentimentos divergentes" entre os negociadores de quase 200 países, no encontro que vai até a sexta-feira.
Reta final - Cerca de 100 ministros e alguns chefes de Estado estão em Doha para a reta final da reunião, marcada por divergências sobre valores e compromissos para reduzir as emissões de gases-estufa. "Ainda não temos grandes decisões, porque, nestas conferências, elas costumam ser tomadas mais no final da semana", disse Figueiredo. (Valor Econômico)
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CNA: Kátia Abreu solicita revogação das restrições para pulverização aérea
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, solicitou ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro, que sejam revogadas as restrições à pulverização aérea das lavouras de arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo com defensivos agrícolas que contenham os ingredientes ativos imidacloprido, tiametoxam e clotianidina. As restrições, estabelecidas até 30 de junho de 2013, foram definidas pelo Mapa/Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Imposição - “A medida intempestiva de proibição de aplicação aérea e posterior alteração das regras de pulverização foram impostas ao segmento produtivo durante o período de planejamento da safra, quando as compras dos defensivos já tinham sido feitas”, lamenta a presidente da CNA. Ela lembra, também, que as indústrias não tiveram tempo hábil para disponibilizar produtos substitutos, situação que prejudica os produtores rurais.
Impraticável - A senadora Kátia Abreu argumenta, ainda, que as regras impostas por meio do Ato Conjunto Mapa/SDA e Ibama são impraticáveis devido às dimensões continentais do território brasileiro, com diferentes períodos de plantio, recomendados de acordo com as características de cada região. “O estabelecimento de apenas uma janela de pulverização expõe o setor produtivo a elevados níveis de risco, dadas as variações das condições climáticas regionais”, afirma. (Confederação Nacional da Agricultura)
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BANCO CENTRAL: BC amplia prazo para antecipação de receitas de exportação
A diretoria colegiada do Banco Central (BC) decidiu em sessão extraordinária realizada na segunda-feira (03/12) ampliar para cinco anos o prazo entre a contratação de câmbio e o embarque de mercadoria ou a prestação de serviços, por meio de pagamento antecipado (PA). Os exportadores usam as facilidades do pagamento antecipado para financiar a produção de bens e serviços destinados ao exterior, funcionando como uma espécie de “capital de giro”.
Recebimento antecipado - As operações de recebimento antecipado de exportação de mercadorias ou de serviços passam a ser limitadas a 1.800 dias, de acordo com a circular 3.617, publicada na manhã desta terça-feira (04/12) no BC Correio (sistema de informações da autarquia).
Prazo - Em março, por meio da circular 3.580, o BC estipulou o prazo de contrato de 360 dias para “disciplinar” o mercado. Na época, a autoridade monetária explicou que havia operações nessa modalidade com prazo de até dez anos. Ou seja, o mecanismo vinha sendo usado para fazer o que o mercado chama de “carry trade”. Aproveitando-se do diferencial de taxa de juros, o exportador pegava esse dinheiro lá fora, a um custo historicamente baixo, e o aplicava aqui no mercado financeiro, tirando vantagem de juros ainda muito elevados.
Avaliação - Agora, depois de “avaliações constantes”, o BC sentiu que tem uma demanda muito forte por esse tipo de operação e resolveu ampliar o prazo, já que o mercado já está “disciplinado”.
Alteração - Ainda continua válida a alteração da circular 3.604, de junho deste ano, que permite que além do próprio importador, instituições do sistema financeiro e outras pessoas jurídicas no exterior ofereçam a possibilidade de recursos para financiamento às exportações. A circular de março havia determinado que apenas os importadores no exterior poderiam fazer esse tipo de operação.
Efeito imediato - A mudança nas regras, que tende a favorecer uma maior entrada de dólares no país, tem efeito imediato sobre o dólar. Às 9h45, a moeda americana caía 0,42%, a R$ 2,111 na venda, após iniciar os negócios em alta e atingir uma máxima de R$ 2,126. (Valor Econômico)
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TRIBUTO: Governo reduz para um ano prazo de empréstimo externo sujeito a IOF
O governo reduziu para um ano o prazo dos empréstimos externos sujeitos à alíquota de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Até então, os empréstimos com prazos de até dois anos pagavam essa alíquota. A medida, publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (05/12), é anunciada um dia após o governo flexibilizar regras para antecipação de receitas de exportação, visando estimular a entrada de dólares no país.
Sinal - A redução do prazo dos empréstimos externos afetados pelo IOF não era esperada no curto prazo e sinaliza que o governo pode estar se antecipando a um cenário mais desafiador para o financiamento de empresas no próximo ano.
Prazo alterado - O governo já havia alterado o prazo dos empréstimos sobre os quais incide a alíquota de 6% outras vezes neste ano. Em junho, em meio ao fluxo cadente, o governo decidiu reduzir esse prazo de cinco para dois anos. Em março, o governo tinha elevado os prazos, inicialmente de dois para três anos e, menos de duas semanas depois, de três para cinco anos.
Guerra cambial - O IOF passou a ser utilizado como um instrumento de combate ao que o governo chamou de "guerra cambial" em março do ano passado. Na época, o objetivo era conter a valorização do real. (Valor Econômico)
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ENERGIA ELÉTRICA I: Redução de encargos pode garantir tarifa 20% menor
PIS, Cofins, taxa de fiscalização e encargos para financiar Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) estão entre as cobranças que a União poderia reduzir ou suspender para fazer com que o corte da tarifa de energia elétrica chegue à média anunciada de 20%, segundo especialistas. Da parte dos Estados, poderia haver redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mas essa possibilidade é considerada remota.
Metade - Estima-se que a carga de encargos e tributos corresponde atualmente à metade da tarifa de energia, levando em conta desde a geração até a transmissão. As cobranças do governo federal são responsáveis por metade dessa carga.
Cortes anunciados - Entre os cortes já anunciados pelo governo federal, estão a retirada da Reserva Global de Reversão (RGR) das contas de luz, o corte da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e a redução em 75% da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Adicional - Paulo Pedrosa, presidente-executivo da Abrace, associação que reúne grandes consumidores, diz que, além das reduções e cortes já anunciados pelo governo, a suspensão do encargo de P&D e também uma redução da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE) poderia propiciar um corte adicional equivalente a 1,5% no valor da tarifa de energia elétrica.
P&D - O encargo de P&D tem seus recursos direcionados a investimentos em pesquisa científica por empresas de energia elétrica. A cobrança, segundo Pedrosa, é representativa e gera arrecadação anual de R$ 1,1 bilhão. Boa parte dos recursos, porém, diz ele, são contingenciados. "Há atualmente cerca de R$ 2,2 bilhões em recursos represados do P&D de distribuidoras."
Suspensão - Pedrosa defende que a cobrança do encargo seja suspensa e que os recursos arrecadados sejam investidos. Outro encargo que também sofre contingenciamento, diz ele, é a taxa de fiscalização, cobrada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "Essa taxa tem cerca de R$ 200 milhões a R$ 300 milhões ao ano contingenciados."
Maior eficiência - O executivo da Abrace também sugere mudanças que resultem em maior eficiência na comercialização da energia e, consequentemente, na redução de custo e tarifa. Ele cita como exemplo as sobras dos contratos de energia. Hoje, diz Pedrosa, as sobras são liquidadas no mercado spot, mas não podem ser recolocadas. "Isso faz com que as distribuidoras repassem esse custo para as tarifas e os consumidores livres, para o preço médio da energia." Para ele, uma solução possível seria permitir a venda das sobras de contratos. "As distribuidoras poderiam fazer isso por meio de leilões."
Solução viável - Nivalde Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), diz que uma solução viável seria a redução da alíquota das contribuições sociais do PIS e da Cofins. Cobradas no sistema não cumulativo, as duas contribuições somam alíquota nominal de 9,25%. A alíquota média efetiva, porém, é calculada pela Aneel em 5,5%, levando em conta, entre outros, o volume de créditos normalmente apurados e as contribuições pagas sobre custos e despesas.
Redução - Castro diz que não seria necessário retirar toda a cobrança de PIS e Cofins, mas apenas fazer uma redução que resulta em corte de 2% ou 3% no custo da tarifa.
Custo real - Juliana Alioti Passi, advogada do Machado Associados, diz que, mesmo no sistema não cumulativo, uma redução de alíquota de PIS e Cofins deve resultar em corte de custo real para as concessionárias. O mesmo vale, argumenta ela, para a cobrança do ICMS pelos Estados. Para Juliana, uma redução de alíquota do imposto pode resultar em benefício mesmo para indústria consumidora da energia que vai tomar crédito com o imposto pago. "Faz diferença o fluxo de caixa e também o fato do ICMS ser calculado sobre a sua própria base de cálculo. Parte do imposto pago não é recuperado."
Repasse - Ricardo M. Debatin da Silveira, sócio do Machado Associados, lembra que a energia é um custo repassado por uma longa cadeia, desde geração até a distribuição. Em cada uma dessas etapas, diz, o custo tributário é repassado para a concessionária seguinte.
Consumidor residencial - Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, concorda com o corte de PIS e Cofins. Ele lembra que nem todos estão no sistema não cumulativo de tributos. Além disso, um corte nas duas contribuições beneficiaria também o consumidor residencial. (Valor Econômico)
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ENERGIA ELÉTRICA II: Estados do PSDB ameaçam guerra judicial por elétricas
As regras para renovação das concessões das usinas hidrelétricas acabaram por gerar uma guerra política entre os Estados governados pela oposição e o Executivo federal. Nesta terça-feira (04/12), as estatais Cesp, Cemig e Copel, dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, todos governados pelo PSDB, rejeitaram a proposta de renovação de suas concessões na área de geração, por considerar que as novas regras não garantem o equilíbrio financeiro das empresas.
Guerra judicial - Embora o governo tenha dito nesta terça que não negociará mais com as estatais que não aderiram a sua proposta para renovação antecipada das concessões, os Estados não se deram por vencidos e ameaçam transformar a questão em uma guerra judicial. O secretário de Energia de São Paulo, José Anibal, disse que vai recorrer à Justiça contra a decisão de Brasília de levar a leilão no ano que vem a usina de Três Irmãos, cujo prazo de concessão esgotou-se no ano passado. "Fomos vítimas de lacaios do governo", afirmou, em reação às declarações do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, que acusou os Estados de tratarem as elétricas como "capitanias hereditárias". O secretário disse que o governo federal obrigou a Eletrobras a aderir a uma proposta absurda e elevou o tom ao afirmar que as autoridades são "gente vulgar e rasteira, que queria fazer uma tunga em São Paulo". A Cemig deve também bater às portas da Justiça.
Aécio - Da tribuna do Senado Federal, Aécio Neves, provável candidato à Presidência pelo PSDB em 2014, considerou "um risco, uma imprudência, um desatino" querer reduzir o preço da energia "à custa da insolvência do setor".
Ônus - Os Estados governados pela oposição não querem ficar com o ônus de ter impedido a redução nas tarifas de energia, uma pecha impopular. Sua rejeição às novas regras impediu o governo federal de atingir a meta de cortar as tarifas em 20,2%. A redução só alcançará 16,7%, a menos que o governo lance mão de subsídios do Tesouro.
Condições oferecidas - Todas as concessionárias de linhas de transmissão já assinaram a renovação de seus contratos, por mais 30 anos, mas apenas 15.301 megawatts dos 25.452 MW de usinas com concessões prestes a vencer aceitaram as condições oferecidas. De toda a capacidade das usinas que aderiram à proposta, mais de 90% pertencem a subsidiárias da Eletrobras. (Valor Econômico)
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PARANÁ: Governo negocia duplicação de todo o Anel de Integração
O governador Beto Richa disse nesta terça-feira (04/12) que estão avançadas as conversas com as concessionárias de rodovias do Paraná para a duplicação de todo o Anel de Integração do Estado. Richa afirmou que também está otimista quanto à possibilidade de acordo em torno da redução das tarifas de pedágio. “Despolitizamos esse assunto e abrimos um debate com as concessionárias, fazendo prevalecer o interesse público”, afirmou.
Retomada das obras - “A tarifa de pedágio é pesada e incompatível com a realidade econômica do Paraná e do Brasil”, disse o governador. Ele lembrou que o diálogo com as concessionárias já resultou na retomada de obras. Entre as intervenções já iniciadas, Richa citou os contornos de Campo Largo e de Mandaguari e a duplicação dos trechos entre Jandaia do Sul e Apucarana e entre Medianeira e Matelândia.
Proinfa - O governador também detalhou o Programa de Modernização da Infraestrutura (Proinfra), que foi anunciado semana passada em Foz do Iguaçu e marca a retomada dos investimentos para melhorar a competitividade do Estado. Para os próximos dois anos, estão previstos investimentos de R$ 12,5 bilhões em rodovias, portos, energia, saneamento, habitação e construção de escolas, postos de saúde e delegacias.
Recursos - Segundo Richa, os recursos financeiros para as obras virão exclusivamente do Tesouro do Estado e de empréstimos internacionais. “O Proinfra busca a melhoria e a modernização da infraestrutura, transporte e logística do Paraná. Depois de anos, o Estado agora retoma os investimentos na área”, disse Richa.
Áreas - Os investimentos do Proinfra serão distribuídos nas seguintes áreas: rodovias (R$ 2,547 bilhões), portos (R$ 1,6 bilhão), edificações de escolas e delegacias (R$ 945 milhões), ampliação da oferta de energia (R$ 4,162 bilhões), saneamento (R$ 1,437 bilhão), oferta de gás (R$ 246 milhões), habitação (R$ 492 milhões) e desenvolvimento urbano (R$ 1,080 bilhão).
Empréstimos - Os empréstimos que o Estado está fazendo para colocar em prática os projetos são: R$ 816 milhões do Banco do Brasil, R$ 157 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), R$ 735 milhões do Banco Mundial e R$ 600 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Ferrovia - Beto Richa garantiu investimentos para construção de novos ramais ferroviários e destacou o compromisso de fortalecer a Ferroeste. “Trabalhamos para organizar a empresa, que tinha grandes dívidas e estava praticamente inoperante”, afirmou. Richa disse que o Paraná conseguiu, junto ao governo federal, a construção de um ramal ferroviário ligando Maracajú/Dourados/Guaíra/Cascavel. Permitindo escoar a safra do Mato Grosso e Oeste pelo Porto de Paranaguá. “A União propôs um traçado diferente, que apenas cortava o Paraná e isolava nosso porto. Lutei energicamente para a mudança, e conseguimos. Teremos agora uma ferrovia que deixará um rastro de desenvolvimento por todo o Paraná”, explicou o governador.
Portos - Ele também destacou o objetivo de reduzir o custo da produção paranaense com investimentos nos portos de Paranaguá e Antonina. “Retomamos os investimentos nos portos, que nos últimos anos ficaram estagnados, o que resultou na perda de eficiência e de cargas para as unidades catarinenses”, disse Richa.
Recorde - O governador destacou que em 2011 foi quebrado um recorde histórico com o embarque de 41 milhões de toneladas por Paranaguá. “Prova de que o porto esta se modernizando e voltando a ser referência”, avaliou. Entre recursos privados e públicos, estão previstos para os próximos anos investimentos de R$ 5 bilhões nos portos. (AEN)
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