SISTEMA OCEPAR: Programa de Educação Política é tema de reunião da diretoria executiva com equipes de trabalho
O Programa de Educação Política do Cooperativismo Paranaense parana.coop+ foi um dos temas tratados, na manhã desta segunda-feira (15/08), durante a reunião geral realizada virtualmente pela diretoria executiva do Sistema Ocepar com todos os funcionários da entidade. O presidente José Roberto Ricken lembrou que o Programa tem como foco o Congresso Nacional. “Todas as decisões importantes relacionadas ao nosso país passam pelo Congresso Nacional, independente do presidente que for eleito. Os parlamentares têm a missão de tomar decisões para que o Executivo possa realizar o que é necessário. Esse já é um modelo consolidado no Brasil. A população em geral ainda não tem conhecimento sobre a relevância do Congresso mas estamos percebendo um certo amadurecimento em relação à isso. E o nosso Programa tem como primeiro objetivo conscientizar especialmente o público cooperativista, formado aqui no Paraná por três milhões de cooperados e mais de 130 mil empregados das nossas cooperativas, sobre a importância de elegermos pessoas certas para atuar na Câmara dos Deputados e no Senado Federal”, frisou.
Justiça - “Não iremos fazer campanha para ninguém. Queremos despertar o interesse das pessoas para um assunto que tem impacto direto em nosso dia a dia. Nosso propósito é, ainda, fazer justiça e apoiar aqueles parlamentares que têm ajudado o cooperativismo no Congresso, contribuindo para que o setor pudesse alcançar várias conquistas até o momento. E há muito trabalho a ser feito, seja no aprimoramento da própria legislação existente, na modernização dos sistemas econômico e político, entre tantas outras áreas”, acrescentou.
O Programa - O Sistema Ocepar lançou o Programa de Educação Política em 2018, com apoio do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e cooperativas paranaenses. Neste ano, novas ações foram implementadas visando às eleições de outubro, para os cargos de presidente da República, governadores, deputados federais, deputados estaduais e senadores. Na reunião geral ocorrida na manhã desta segunda-feira, a coordenadora de Relações Parlamentares da Ocepar, Daniely Andressa da Silva, forneceu mais detalhes sobre o andamento do parana.coop+10. Já o coordenador de Comunicação Social, Samuel Milléo Filho, apresentou o website www.paranacooperativo.coop.br/frencoop, lançado na última sexta-feira (12/08), que traz todas as informações sobre o Programa. Clique no link e confira.
Pauta - O planejamento estratégico do Sistema Ocepar, os principais eventos que deverão ser realizados pela entidade até o final do ano e as atividades relacionadas à Associação dos Funcionários (Afoca), também fizeram parte da pauta do encontro entre a diretoria executiva e as equipes de trabalho.
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OCEPAR: Conselho Fiscal realiza reunião ordinária
Na manhã desta segunda-feira (15/08), os membros titulares e suplentes do Conselho Fiscal do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) realizaram reunião ordinária de maneira híbrida, por videoconferência e presencial, para analisar os dados contábeis da organização, entre os quais, o balancete acumulado em até 31 de julho e o quadro orçamentário. Ao abrir a reunião, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, fez um breve relato do trabalho da Ocepar, em especial, a atuação focada em fortalecer a representação institucional das cooperativas paranaenses. “Retomamos o Programa de Educação Política, ação que obteve um bom resultado nas eleições de 2018, e que busca, de forma neutra e transparente, sensibilizar o público para a importância do voto consciente, bem como fortalecer a base de apoio do cooperativismo no Legislativo e no Executivo”, disse.
Participantes - Também participaram da reunião o superintendente, Robson Mafioletti, o coordenador administrativo da Ocepar, Claudiomiro Rodrigues, o analista Cristiano Michalovicz, a assistente financeira Mylena de Paula, e os conselheiros (titulares e suplentes), Cavalini Carvalho, Lauro Soethe, Paulo Pinto de Oliveira Filho, Popke Ferdinand Van der Vinne, Valdenir Romani e Wemilda Feltrin.
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GETEC: Confira o informe semanal da Coordenação de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar
A Coordenação de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar, vinculada à Gerência de Desenvolvimento Técnico (Getec) e sob a responsabilidade da advogada Daniely Andressa da Silva, publicou, na sexta-feira (12/08), o Informe Semanal referente ao período de 8 a 12 de agosto. O setor foi criado com o propósito de fazer o acompanhamento das matérias de interesse do cooperativismo em discussão tanto no Congresso Nacional como na Assembleia Legislativa do Paraná, das leis publicadas no âmbito do executivo (federal, estadual e municipal), além de outros temas vinculados às áreas de atuação das cooperativas do Paraná. Confira os destaques do boletim desta semana.
Lei De Diretrizes Orçamentárias 2023 - No dia 09/08, foi sancionada a Lei nº 14.436/2022, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece as metas e prioridades governamentais para o ano de 2023. Do texto sancionado destacam-se como prioridades e metas a agenda da 1ª infância; ações voltadas à segurança hídrica; programas para a geração de emprego e renda; além de investimentos vinculados ao plano plurianual em vigor (Lei 13.971/2019, Plano Plurianual da União 2020 a 2023). Em relação ao cenário macroeconômico, a lei prevê PIB para 2023, 2024 e 2025 de 2,50%; taxa SELIC de 10% em 2023, 7,7% em 2024 e 7,1% em 2025, IPCA de 3,3% em 2023, 3,0% em 2024 e 2025; e salário mínimo de R$ 1.294,00 (um mil, duzentos e noventa e quatro reais). Por contrariedade ao interesse público, houve veto de artigo que estabelecia a execução das emendas de relator. Este e outros vetos serão objeto de deliberação pelo Congresso Nacional.
Mudanças climáticas - O Mapa publicou a Portaria n. 471, de 10 de agosto de 2022, que institui o Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, plano ABC+, para o período 2020-2030. Por meio de incentivos à adoção de processos e produtos de produção sustentáveis, a medida visa controlar o volume de emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agropecuária brasileira. Para tanto, o Plano estabelece como metas até 2023 os seguintes compromissos: i. ampliar em 30 milhões de hectares as áreas com adoção de Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas (PRPD); ii. ampliar em 12,5 milhões de hectares a área com adoção de Sistema de Plantio Direto; iii. ampliar em 10,1 milhões de hectares a área com adoção de Sistemas de Integração; iv. ampliar em 4 milhões de hectares a área com adoção de Florestas Plantadas; v. ampliar em 13 milhões de hectares a área com adoção de Bioinsumos; dentre outros.
Programa de Educação Política - paraná.coop+ - Nesta quinta-feira (11/08), durante a reunião da Diretoria da Ocepar foi lançado o website do programa de educação política no Paraná (www.paranacooperativo.coop.br/frencoop). O objetivo é divulgar as principais informações sobre o programa de educação política, além de notícias sobre a atuação da Frencoop. Os materiais disponibilizados buscam incentivar a participação proativa do público cooperativista nas eleições, especialmente quanto à escolha de candidatos para o Congresso Nacional. Trata-se de iniciativa suprapartidária, com neutralidade ideológica, respaldada em dados técnicos e ações de monitoramento legislativo em assuntos que integram a agenda institucional do setor, assegurando a disponibilização de informações seguras aos eleitores cooperativistas.
Clique aqui para conferir o Informe Semanal da Coordenação de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar
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RECONHECIMENTO: Inscrições ao Prêmio SomosCoop Melhores do Ano encerram em um mês; prazo é 15 de setembro
Em 30 dias, encerram as inscrições para a 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. O prazo termina em 15 de setembro, às 18h, horário de Brasília (DF). Ele é realizado pelo Sistema OCB sempre em anos pares com o propósito de reconhecer as boas práticas das cooperativas de todo o país. Ao todo, são seis categorias: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação.
Comunicação e Difusão do Cooperativismo - A categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases vão desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações que divulguem o movimento cooperativista como um todo.
Coop Cidadã - Coop Cidadã é voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Podem concorrer cases envolvidos com atividades culturais e recreativas, de promoção social e consciência ambiental. Também podem ser inscritas as ações realizadas no Dia de Cooperar, o Dia C.
Desenvolvimento Ambiental - A categoria Desenvolvimento Ambiental é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.
Fidelização - Já Fidelização reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos aos cooperados.
Inovação - O prêmio para a categoria Inovação é atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
Intercooperação - Na categoria Intercooperação, o intuito é premiar projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.
Inscrições - As cooperativas registradas e regulares no Sistema OCB podem se inscrever no site do prêmio. Cada cooperativa pode concorrer com um case por categoria: https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/.
Premiação - O evento está previsto para o dia 7 de dezembro, em Brasília/DF. Neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas serão contempladas com duas vagas para um intercâmbio cooperativista.
Link - Acesse https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/ e inscreva a sua cooperativa! (Com informações do Sistema OCB)
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CONCRED I: Autoridades reforçam contribuição do coop de crédito para o desenvolvimento do país
Ampliar a rede de trocas para formular novas estratégias de negociação diante de cenários futuros foi um dos motes do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred). O encontro, realizado pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), aconteceu entre os dias 10 e 12 de agosto, em Recife (PE). Na abertura, personalidades do setor falaram sobre o futuro do cooperativismo de crédito, que está completando 120 anos de atuação.
Dados - O presidente da Confebras, do Sistema Ailos e coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito do Sistema OCB (Ceco), Moacir Krambeck, apresentou dados do setor. “Levar a cidadania financeira para as pessoas é o nosso propósito. Reunimos mais de 14,6 milhões de cooperados, mais de 12,8 milhões de pessoas físicas e 1,8 milhão de pessoas jurídicas distribuídas em 818 cooperativas singulares. Este evento, então, é para que todos os cooperativistas do país possam levar conhecimentos, ideias e reflexões para fazer nosso modelo de negócios cada vez mais forte”.
Origem da Confebras - Representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o decano do cooperativismo de crédito e presidente do Sistema Ocemg, Ronado Scucatto, relembrou a criação da Confebras. “Minha emoção é sem tamanho, pois liderei o movimento para constituição da Confebras, fui seu primeiro presidente e jamais poderia imaginar uma noite como esta com o plenário completo, aplaudindo o cooperativismo de crédito no país. Esse cooperativismo que ficará ainda mais robusto. Recentemente em Roma, o Papa Francisco me disse que o cooperativismo é a face humana da economia. O cooperativismo de crédito não é só um cifrão, ele primeiro visa a qualidade de vida do cooperado”, destacou.
BC - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participou por vídeo e avaliou que o segmento é essencial para a trajetória de ascensão tanto do cooperativismo, como da economia brasileira. “É uma imensa satisfação participar deste evento que traz debate qualificado entre estudiosos, dirigentes, conselheiros e gestores sobre o atual contexto de transformações potencializadas pelos avanços das tecnologias. Esse debate permite capacitar para formular políticas e diretrizes, definir estratégias e operacionalizar ações concretas alinhadas com as demandas da sociedade.
Desenvolvimento socioeconômico - Campos Neto também ressaltou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico do país. “Temos grandes expectativas com relação ao setor cooperativista, que desde sua origem antecipou tendências de futuro como adesão voluntária, livre gestão democrática, autonomia, independência, intercooperação e interesse pela comunidade. O cooperativismo é uma grande força propulsora que gera educação financeira e prosperidade”.
Contribuição - A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, prestigiou o evento e agradeceu a contribuição do cooperativismo, em especial, durante a crise sanitária. “A força de vocês se mostrou expressiva durante a pandemia, porque vocês contribuíram muito para a manutenção do emprego e da renda e para a economia do país. O cooperativismo de crédito garante que a riqueza circule além de ser essencial para alavancar a força produtiva local”, salientou.
Conquistas - Luiz Antônio Ferreira, presidente do Conselho de Administração do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), falou sobre conquistas. “Acreditamos que prevenir é sempre a melhor escolha. Estamos há mais de três anos sem o acionamento de cobertura de depósito, isso é fruto de trabalho dos dirigentes no aprimoramento do modelo de controle de riscos pelo FGCoop e pelas cooperativas. Além disso, realizamos nove operações de assistência financeira para proporcionar a incorporação de cooperativas associadas que tinham risco de descontinuidade”.
Sociedade nova - “Precisamos construir uma sociedade nova, mais inclusiva, mais democrática, mais participativa. E o cooperativismo não é um puxadinho do capitalismo. É, sim, um movimento autônomo sugestionário que tem como missão construir uma sociedade nova no Brasil e no mundo”, declarou o presidente do Sistema OCB/PE, Malaquias Ancelmo.
Ampliação - O presidente Sicoob Central Nordeste, José Evaldo Campos, ressaltou a necessidade de se ampliar o cooperativismo de crédito no Nordeste. “O Nordeste representa 33% dos municípios do país, mas temos apenas 11% deles assistidos pelas cooperativas de crédito. Em comparação com a região Sul, onde há 95% de cobertura, temos uma longa caminhada. Sabemos que o Sicoob, o Sicred e a Cresol estão fazendo o possível, mas vivemos em uma região diferente. Precisamos que o Banco Central perceba que estamos maduros o suficiente para operacionalizar recursos das prefeituras e ter o direito de administrar os fundos constitucionais também. A inclusão financeira e social pode ser alcançada por meio do cooperativismo financeiro. Estamos aqui para isso”.
Pequenos municípios - O presidente da Central Sicredi Norte Nordeste, Wilson Ribeiro, também defendeu ampliação da atuação das coops de crédito nos pequenos municípios. “Quando lembramos da Teoria de Lavoisier, que diz que na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma, costumo dizer que no cooperativismo quase nada se cria e quase tudo se copia. Então, eventos como este são extremamente importantes para o intercâmbio das nossas cooperativas, aquisição de conhecimentos e trocas de experiências para que ampliemos, de fato, nossa atuação”, declarou.
Novas medidas- O diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Sérgio Neves de Souza, anunciou novas medidas em defesa do cooperativismo. “Lançamos ontem a trilha de aprendizagem sobre cooperativismo de crédito, que vai permitir aos atuais e futuros servidores terem o conhecimento necessário para organizar, regular, supervisionar e continuar dando suporte necessário para o crescimento sustentável do segmento. Outro ponto positivo, é que o módulo básico da trilha foi disponibilizado para a escola virtual do Governo que estará acessível para toda nossa comunidade. Futuramente teremos uma trilha de aprendizagem destinada aos cooperados, colaboradores e dirigentes também”.
Sebrae - Em participação virtual o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, declarou que a entidade está à disposição do cooperativismo. “Fui presidente por alguns anos de uma cooperativa de crédito e sempre digo: é muito mais fácil cooperar do que competir. Nós do Sebrae estamos aprimorando o Ali, que é o Agente Local de Inovação, mas estamos criando uma figura que fala muito com vocês que é o agente de crédito assistido. O Sebrae está à disposição de vocês”, concluiu.
Atividades - Além de apresentação do coral infantil de Pernambuco, o renomado poeta e escritor Bráulio Bessa foi o convidado surpresa que integrou a abertura do evento e encantou a todos com seus versos. A editora Confebras também lançou três obras e os autores falaram sobre elas para o público. Ênio Meinen lançou a segunda edição do livro Cooperativismo Financeiro na Década de 2020 - sem filtros; Felipe Kuhn Braun, Amistad - um visionário; e Adelino Sasse com O Resgate da Essência - Vivendo o Cooperativismo na Nova Economia.
O Coop de Crédito - Em 1902, o padre suíço Theodor Amstad, que já conhecia o funcionamento do cooperativismo de crédito europeu, propôs ao sindicato agrícola de Nova Petrópolis (RS) a criação de uma cooperativa de crédito: a Caixa Econômica de Empréstimos “Amstad” de Nova Petrópolis. Foi o início do segmento no país, que hoje é referência em atendimento, serviços e inovações, com o diferencial de estar mais próximo do cooperado por sua capilaridade. Além dos 120 anos do coop de crédito, a Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), realizadora do evento, também comemora 35 anos de atuação. (Sistema OCB)
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CONCRED II: Sistema OCB celebra os 120 anos do cooperativismo de crédito
Neste ano, o cooperativismo de crédito completa 120 anos de atuação e o Sistema OCB vem contribuindo expressivamente para o fortalecimento do seu modelo de negócios. Durante o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), realizado entre os dias 10 e 12 de agosto, em Recife (PE), representantes da instituição palestraram sobre diferentes temas como os desafios jurídicos das coops financeiras, o fortalecimento da imagem do cooperativismo e a educação rumo à sociedade 5.0. O evento foi promovido pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), que completa 35 anos de atuação em 2022.
Diversidade no Cooperativismo - A superintendente Tânia Zanella mediou o painel Diversidade no Cooperativismo, que contou com a presença da head de Diversidade, Equidade e Inclusão na ThoughtWorks (consultoria global de tecnologia), Grazi Mendes; e da cofundadora da TransEmpregos, Maitê Schneider. Tânia instigou as palestrantes a falarem sobre os processos necessários para garantir diversidade e inclusão alinhadas à pauta Social, Ambiental e Governança (ESG).
Únicos - Segundo explicou Tânia, a diversidade é o conjunto de características que nos tornam únicos. Já a inclusão, diz respeito às medidas práticas que transformam a cultura de uma organização. “Como diz a vice-presidente de inclusão da Netflix: diversidade é ser convidado para a festa, inclusão é ser tirado para dançar. Em um ambiente inclusivo as pessoas são esperadas e respeitadas. Um exemplo é uma mulher assumir um cargo executivo e no andar em que trabalha ter apenas banheiros masculinos. Neste contexto, uma mulher não era esperada, então não há inclusão”.
AnuárioCoop - A superintendente trouxe dados do AnuárioCoop 2022, que apontam que, embora o gênero represente 43% do Ramo Crédito, somando todos os segmentos, as mulheres ocupam apenas 20% dos cargos de chefia. Ela explicou as medidas que o Sistema OCB vem tomando para aumentar os percentuais de diversidade e inclusão, como por exemplo, os cursos oferecidos na plataforma de aprendizagem CapacitaCoop e o Dia C em que as cooperativas promovem ações em benefício da comunidade, entre outros.
ODS - “Estimulamos ações pautadas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organização das Nações Unidas, com destaque aos que versam sobre igualdade de gênero e redução das desigualdades. Temos comitês de jovens e mulheres e planos de ação para prepará-los para assumir cargos de liderança. Promovemos o Programa FIC [Felicidade Interna do Cooperativismo], que visa o respeito às diversidades com cultura e trabalho. Temos também o nosso Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativa (PDGC), que vem avaliando e reconhecendo boas práticas de inclusão e diversidade nas cooperativas”, detalhou.
Semana da Competitividade - Ainda segundo Tânia, na Semana de Competitividade, evento promovido pelo Sistema OCB que acontecerá entre os dias 22 e 26 de agosto, também haverá palestra sobre o tema e um laboratório de como implementar um programa de diversidade nas cooperativas. “Temos muito caminho a percorrer ainda, mas já estamos avançando significativamente”, avaliou.
Avanços e desafios jurídicos - A gerente Jurídica e o consultor tributário do Sistema OCB, Ana Paula Andrade Ramos e João Caetano Muzzi, expuseram no painel: Avanços e Desafios Jurídicos para as Cooperativas Financeiras na Sociedade 5.0. A mediação do debate ficou a cargo da especialista em Cooperativismo, Ronise Figueiredo.
Reflexões - Ana Paula propôs reflexões e provocou debate sobre a viabilidade e apoio à presença de cooperados em assembleias; os desafios do coop na reforma tributária com a inclusão do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo; a recuperação judicial de cooperativas; e os avanços que serão promovidos após a sanção do Projeto de Lei Complementar 27/20, que moderniza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), em especial, sobre a legislação e atualização de marcos legais.
Ganhos sociais - “O cooperativismo, para além dos dados econômicos e financeiros, precisa medir, compilar e divulgar os ganhos sociais que produz aos cooperados e à localidade em que se insere. A possibilidade legislativa de uso do Fates [Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social] para ações voltadas à comunidade, avanço incluso no PLP 27, tem muito a contribuir”, disse a gerente.
Digitalização - João Muzzi tratou da digitalização, admissão de cooperados, da manutenção da essência do cooperativismo, e do olhar para o cooperado e para a comunidade. “Na sociedade 5.0 há uma aproximação evidente dos agentes de mercado com o indivíduo financeiro, com soluções cada vez mais individualizadas. Um dos desafios do cooperativismo será encurtar ainda mais esse espaço, orientado por seus valores, revisitando-os em toda sua amplitude”, defendeu.
SomosCoop - A Feira de Negócios Cooperativista contou com um estande do SomosCoop, o movimento criado para explicar o cooperativismo para a sociedade. Os visitantes puderam avaliar as características da cooperativa, por meio de um game desenvolvido para o evento, e concorreram a prêmios.
Palestra - A gerente de comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, proferiu a palestra SomosCoop: fortalecendo a imagem do cooperativismo. “O Ramo Crédito é vasto, congrega o maior número de cooperativas e está presente mesmo em cidades afastadas. Eventos como este reforçam o quão importante é o movimento cooperativista e os valores e princípios que ele representa. Os impactos positivos na nossa sociedade estão presentes em todos os ramos do coop, mas precisamos ‘fazer mais barulho’ sobre nossa atuação para aumentarmos nosso reconhecimento. Queremos ver mais pessoas escolhendo produtos e serviços coop e, sobretudo, que pratiquem e defendam este modelo de negócios tão próspero para todos”, destacou a gerente.
Educação e a Sociedade 5.0 - O coordenador de Desenvolvimento Social de Cooperativas, Guilherme Costa, abordou o tema Educação Rumo à Sociedade 5.0. De acordo com ele, a Sociedade 5.0 tem como foco as necessidades humanas, ambientais, o bem-estar da sociedade e sua comunidade. Envolve também, o desenvolvimento tecnológico, automação, inteligência artificial, e outros.
Economia colaborativa - Estas questões, segundo Guilherme, corroboram com a economia colaborativa, que está presente no modelo de negócios cooperativista desde sua criação, há dois séculos. “Sabemos que são muitos os desafios para as próximas décadas, entre eles, a formação profissional atrelada à velocidade das novas demandas”, ressaltou.
Compromisso - Ele considera que, dentro desse recorte, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) assume seu compromisso com a formação profissional voltada para as cooperativas brasileiras e vem se consolidando como referência nacional para o desenvolvimento de produtos educacionais para as cooperativas, na modalidade à distância.
Plataforma - “Na mesma linha, a CapacitaCoop vem se consagrando como a plataforma de ensino à distância. Quando foi lançada, em 2020, contava com seis curso e hoje já são 90 títulos, biblioteca, publicações de interesse das coops e dos cooperados. Todo o aprendizado conta com legendas, Língua Brasileira de Sinais (Libras) e recursos próprios de acessibilidade. Agora, em 2022, já temos quase 30 mil usuários, milhares de matrículas e quase 20 mil alunos já concluíram algum curso da plataforma”, enalteceu o coordenador. (Sistema OCB)
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CASTROLANDA: Cadeia do Leite se reencontra no Agroleite nesta semana
Corações acelerados! Nesta terça-feira (16/08), às 10 horas, começa oficialmente o “Agroleite 2022 - Reencontros”, a vitrine da tecnologia da cadeia do leite da América Latina. O palco do evento é a cidade de Castro (PR), a Capital Nacional do Leite, que já está de braços abertos para receber os visitantes dos diversos estados do país e do exterior.
Reencontro - Após dois longos anos sem o evento presencial, chegou a hora do setor se reencontrar e dar uma trégua na saudade. A gerente do Agroleite, Leila Gomes, comenta que o lapso temporal aumenta as expectativas para a realização dessa edição e a torna ainda mais especial e extraordinária. “Sinto como se fôssemos viver o Agroleite pela primeira vez e, ao mesmo tempo, o desafio de suprir as lacunas desses dois anos sem edição presencial em uma só. Estamos muito otimistas de que será um grande evento, assim como é grande essa cadeia e os benefícios que gera para milhares de pessoas mundo afora”, destaca.
Programação - Até o sábado (20/08), a programação conta com diversas atrações para promoção do conhecimento dentro da cadeia e para gerar negócios para as empresas participantes, nacionais e multinacionais. “Acredito que a principal característica do Agroleite é o foco técnico do evento, que promove a confraternização de ideias, apresenta inovações, e assim fortalece os elos da cadeia para torná-la mais profissionalizada e melhorar os resultados dos produtores”, cita Willem Berend Bouwman, presidente da Cooperativa Castrolanda, organizadora do evento.
Movimentação financeira - Durante o Agroleite 2019, última edição presencial antes da pandemia, o evento atingiu uma movimentação financeira de R$ 78 milhões e recebeu cerca de 75 mil visitantes em cinco dias. A expectativa da organização para 2022 é que o evento atinja os patamares dos anos anteriores. “Esperamos que neste retorno do evento presencial, após a pandemia, sejamos prestigiados por um expressivo número de pessoas e as empresas consigam concretizar um bom volume de negócios”, relata Armando Carvalho, vice presidente da Castrolanda e membro do comitê de Bovinocultores. Ao todo, 200 empresas estarão expondo seus produtos e serviços nos stands distribuídos em mais de 200 mil metros quadrados de área.
Acesso - O acesso ao Agroleite 2022 se dá através do km 198 da PR 340, rodovia estadual que faz a ligação entre o município de Castro e a Colônia Castrolanda. O evento é realizado na Cidade do Leite, recinto de exposições da Castrolanda, e Parque de Exposições Dario Macedo. O expediente dos expositores será das 8h às 18 horas diariamente e os portões de acesso fecharão às 19 horas. A entrada é gratuita. A programação completa está disponível no site www.agroleitecastrolanda.com.br.
Apoiadores e patrocinadores - O Agroleite 2022 tem o apoio institucional da Prefeitura de Castro e das Associações das Raças Holandesa e Jersey. É patrocinado na cota Diamante pela Nutron, MSD Saúde Animal, Piracanjuba, Sicredi e Timber. Na cota Ouro recebe a chancela da Nutrição Castrolanda, Coonagro-Dascoop, Select Sires, Calpar, Irrigabrasil, Phibro, Elanco, Ilumisol, Inpasa, JA Saúde Animal, Menarim Agro, Pioneer, Provita Supplements, Sicoob Sul, Tetra Pak, Timac Agro, Vence Tudo e Vetoquinol. Já na cota prata, o evento é patrocinado por AgroBrisa, BindGalvão, BONÖ Fotovoltaico, Ceva, Cogent Brasil, Forseed Sementes, GEA, Helpen Castrolanda, Inata, Koe Bio Embryo, Mosaic Fertilizantes, MXF Motors, Nova Frota, Nuseed, Paranatrator, Prado Saúde Animal, Sani Química, Sementes Castrolanda, Sicoob Crediceripa, UCBVet Saúde Animal e Ziehl-Abegg. (Imprensa Castrolanda)
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COOPAVEL: Empresas farão lançamentos de variedades e produtos durante Show Rural de Inverno
Em sua terceira edição, o Show Rural Coopavel de Inverno se transforma na maior vitrine brasileira para variedades de sementes e produtos destinados às culturas para os meses frios do ano. De olho nisso, expositores farão lançamentos durante o evento, de 23 a 25 de agosto, em Cascavel, no Oeste do Paraná, mostrando aos visitantes o melhor resultado de suas pesquisas e investimentos.
Presentes - Seis das 23 empresas e órgãos de pesquisa que estarão presentes na mostra de tecnologias confirmaram lançamentos. São elas: Corteva, OR Sementes, Biotrigo, Syngenta, Basf e Bionat. “Elas vão apresentar novidades para um público ávido por novas informações sobre as culturas de inverno que, devido aos avanços das tecnologias nos últimos anos, apresentam-se como excelentes opções de investimento e retorno”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, convidando a todos a prestigiar o evento.
Lançamentos - A Corteva vai apresentar o inseticida Coser, destinado ao controle de pulgões, o fungicida Aproach para controle do complexo de manchas e ferrugem da cultura e também o herbicida Paxeo, desenvolvido para controlar plantas daninhas. A OR Sementes trará as cultivares de trigo ORS Soberano e ORS Premium. A Biotrigo terá entre suas novidades no Show Rural Coopavel de Inverno as sementes de trigo TBIO Motriz e TBIO Capaz.
Nova geração - A Syngenta lançará o Miravis, produto de uma nova geração de fungicidas que proporciona maior poder intrínseco de controle e amplo espectro de ação. A Basf vai trazer o Agrega, programa de relacionamento no qual o produtor ganha pontos na compra de itens da empresa que podem ser trocados por produtos e serviços. Por fim, a Bionat lançará o Sprinter, novo produto biológico desenvolvido para auxiliar no arranque das plantas.
Gratuito - O evento terá outras novidades, como programações nas áreas da inovação tecnológica no Espaço Impulso e no Centro Tecnológico de Avicultura, atividades especialmente destinadas à mulher agricultora e uma palestra diária, com início sempre às 15h, com o agrônomo e analista de mercados Vlamir Brandalizze. Vlamir falará, no auditório do Paraná Cooperativo, sobre Um olhar sobre o mercado de grãos. As cultivares de trigo seguem como sensação do evento. Das 40 apresentadas, 29 serão de trigo - as outras de aveia, triticale e plantas de cobertura.
Abertura dos portões - A abertura dos portões do Show Rural Coopavel de Inverno será, diariamente, das 8h30 às 16h30. Os visitantes não pagarão nada para acessar o parque e também poderão utilizar o estacionamento gratuitamente. O restaurante do parque vai funcionar durante os três dias de evento, o que trará mais comodidade aos agricultores, filhos de agricultores, técnicos, acadêmicos e outros interessados nas culturas de inverno. (Imprensa Coopavel)
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SICREDI VALE DO PIQUIRI: Com transparência na gestão, cooperativa realiza prestação de contas aos associados
A Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP apresentou os destaques da cooperativa no primeiro semestre de 2022, o que incluiu os aspectos voltados à sustentabilidade e aos pilares ESG (Environmental, Social and Governance, ou meio ambiente, social e governança na tradução para o português). Esse momento de total transparência, com a demonstração de números e de como os serviços financeiros e não financeiros geram valor para os associados, foi realizado de forma on-line, na noite de quinta-feira (11/08), e reuniu mais de 13 mil pessoas.
Condução - O evento foi conduzido pelo presidente da cooperativa, Jaime Basso, e pelo diretor executivo, Moacir Niehues, que apresentaram a evolução dos principais indicadores financeiros e as ações mais relevantes de impacto nas comunidades. Entre eles, destaque para as iniciativas voltadas à sustentabilidade.
Orgulho - “Esse é um momento muito importante para nós, nesse exercício de transparência e de participação dos associados nas decisões da cooperativa, pois quando decidimos e fazemos juntos, é possível alcançar objetivos que beneficiem a sociedade como um todo. Os movimentos desenvolvidos ao longo dos meses nos enchem de orgulho e comprovam que a cooperativa segue crescendo com solidez e com confiança dos associados”, explica o presidente.
Sistema cooperativo - No sistema cooperativo, o modelo de governança conta com fortes políticas de administração e de fiscalização, o que permite que o associado tenha as soluções financeiras de que precisa, com a credibilidade que uma governança bem estabelecida traz. A transparência na gestão é fundamental nesse processo, como acontece nas reuniões de prestação de contas e nas assembleias.
Números do primeiro semestre de 2022 - A Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP encerrou os primeiros seis meses do ano com mais de 190 mil associados, distribuídos em 96 agências em sua área de atuação – que abrange as regiões noroeste e oeste do Paraná, somadas a cidade de São Paulo e as do grande ABCD. A captação totalizou R$ 4,4 bilhões, aumento de 10% em comparação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o crédito superou a marca de R$ 4,8 bilhões e indicou um crescimento de 6% em relação ao ano anterior. Os ativos totalizaram mais de R$ 6,1 bilhões, que, somados às coobrigações, fizeram com que o volume total de ativos + coobrigações ultrapassasse os R$ 7 bilhões. Tudo isso fez a cooperativa alcançar o resultado de R$ 67 milhões.
Sobre a Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP - A Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, uma das 108 cooperativas do Sicredi, conta com 33 anos de história, mais de 192 mil associados e 96 espaços de atendimento. A área de atuação da cooperativa abrange 43 localidades no estado do Paraná e 8 cidades no estado de São Paulo, incluindo a capital paulista e cidades do grande ABCD (www.sicredi.com.br/coop/vale-piquiri/).
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de seis milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.300 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros. (Imprensa Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP)
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SICOOB: Produto para seguro de transações digitais é lançado em parceria com a Zurich
Não há dúvidas que o sistema de pagamentos instantâneos, Pix, está cada vez mais consolidado. De acordo com informações do Banco Central, apenas em maio deste ano, o meio de pagamento realizou mais de R$ 73 milhões de transações diárias. E, com o crescimento da digitalização das transações financeiras e instantaneidade que o sistema propõe, houve também um aumento na média de tentativas de fraudes e situações indevidas, que vão desde extorsão e estelionato até transações sob ameaças físicas.
Proposta - Com a proposta de resguardar os cooperados -- pessoa física -- de transações indevidas feitas sob coação ou ameaças físicas, o Sicoob, em parceria com a Seguradora Zurich, irá disponibilizar aos seus cooperados um novo produto, o Seguro Transações do Sicoob, que protegerá as transações financeiras digitais (Pix, TED e DOC) e transações que envolvam boletos bancários, vouchers e duplicatas. O produto vai amparar, ainda, o cooperado em casos de saque ou compras sob coação, além de proporcionar a cobertura Bolsa Protegida (roubo ou furto da bolsa e seus pertences), item que faz parte de um dos planos de proteção.
Práticas indevidas - “Práticas indevidas que envolvem transações bancárias não são uma novidade. Por isso, criar e lançar um produto com custo-benefício como o Seguro Transações é uma forma de resguardar e assegurar nossos cooperados que utilizam os meios digitais para realizar movimentações financeiras e, de certa forma, estão suscetíveis às situações de risco”, comenta Guilherme Neto, supervisor comercial de Seguros Gerais do Sicoob.
Planos - Com seu lançamento marcado para o dia 13 agosto, o Seguro Transações do Sicoob, criado pela instituição financeira cooperativa em parceria com a Seguradora Zurich, atuará com três planos de contratação, todos eles a partir de R$ 5,00 mensais.
• Proteção básica: até R$ 1 mil de cobertura;
• Proteção Plus: com valores de R$ 1 mil e R$ 3 mil de cobertura;
• Proteção Master: com valores de R$ 1 mil e R$ 5 mil de cobertura.
Enquadramento - Além disso, enquadram-se na cobertura: transferência e pagamento via Pix, DOC ou TED, após ser coagido sob violência ou grave ameaça; para pacotes Proteção Plus e Proteção Master: bolsa, mochila, sacola, carteira ou similar e conteúdo, em caso de roubo ou furto qualificado; e proteção da conta virtual do cooperado de eventos decorrentes de saque ou compras sob coação.
Contração - A contratação do produto pode ser adquirida pelo App e está restrita a pessoas físicas cooperadas, correntistas titulares e contas junto ao Sicoob. Outras regras podem ser consultadas no site.
Parceria - “Temos uma sólida e longeva parceria com o Sicoob e estamos muito felizes em poder oferecer para eles um tipo de proteção que tem se mostrado cada vez mais útil e necessário, já que, infelizmente, é crescente o número de vítimas de situações de crimes que envolvem transações financeiras indevidas. Com o Seguro Transações do Sicoob, queremos dar tranquilidade e segurança para os clientes da cooperativa com um produto acessível e flexível”, comenta o diretor de Parcerias da Seguradora Zurich, Sidemar Spricigo.
Sobre o Sicoob - Instituição financeira cooperativa, o Sicoob tem mais de 6,4 milhões de cooperados e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Oferecendo serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, marketplace, dentre outras soluções financeiras, o Sicoob é a única instituição financeira presente em 326 municípios. É formado por 351 cooperativas singulares, 16 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), composto por uma confederação e um banco cooperativo, além de processadora e bandeira de cartões, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e um instituto voltado para o investimento social. Ocupa a segunda colocação entre as instituições financeiras com maior quantidade de agências no Brasil, segundo ranking do Banco Central, com 4.015 pontos de atendimento em mais de 2 mil cidades brasileiras. Acesse o site para mais informações. (Imprensa Sicoob)
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CRÉDITO: Funcafé chega a R$ 4,9 bilhões já contratados pelos agentes financeiros
Já são 29 as instituições financeiras, entre bancos e cooperativas de crédito, aptas a operar as linhas de financiamentos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) nesta temporada, somando R$ 4,991 bilhões, cerca de 82% do valor global. Os extratos das contratações são publicados no Diário Oficial da União (DOU).
Fase final - Outros oito agentes financeiros estão em fase final de contratação. No total, os cafeicultores brasileiros poderão acessar os R$ 6,058 bilhões do Fundo nesta safra 2022/2023 em 37 bancos e cooperativas.
Agentes financeiros - Os agentes financeiros são: Banco Ribeirão Preto, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais-BDMG, Banco Inter, Banco Bradesco, Rabobank, Banco Sicoob, Banco Santander, Banco Fibra, Banco ABC, BNP Paribas, China Construction Bank, Banco Itaú, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, Banco BTG Pactual, Banco Sicredi e Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo, e as cooperativas de crédito: Central Cresol, Credinter, Agrocredi, Credicarpa, Credialp, Credicarmo, Credivar, Central de Crédito do Espírito Santo, Sicoob Noroeste, Coopacredi, Credicopa e Crediminas, e Desenbahia-Agência de Fomento do Estado da Bahia.
Recursos - Os recursos são desembolsados pelo Funcafé conforme solicitação dos agentes financeiros. Dos R$ 4,991 bilhões contratados, já foram desembolsados às instituições financeiras R$ 1,652.
Destinação - As linhas de crédito disponíveis são destinadas para os financiamentos dos tratos culturais da lavoura, armazenagem, comercialização e aquisição do produto, capital de giro para indústrias e cooperativas de produção, e ainda para recuperação de cafezais danificados por chuvas de granizo, geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos.
Distribuição - Os recursos disponíveis estão distribuídos nas seguintes linhas:
I – crédito de custeio: até R$ 1,57 bilhão
II – crédito de comercialização: até R$ 2,17 bilhões
III – Financiamento para Aquisição de Café (FAC): até R$ 1,38 bilhão
IV – crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção: até R$ 775 milhões
V – crédito para recuperação de cafezais danificados: R$ 160 milhões
Juros - A taxa de juros do Funcafé para esta safra está limitada em 11%. A remuneração do Fundo foi estabelecida em 8%, mantendo a remuneração do agente financeiro em até 3%, sendo de livre negociação entre as partes. (Mapa)
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MERCADO INTERNACIONAL: Começam nesta segunda-feira as inscrições para participar da feira SIAL Índia
As empresas brasileiras voltadas para o ramo alimentício poderão participar do Pavilhão Brasil na SIAL Índia, feira internacional que ocorrerá entre os dias 1º e 3 de dezembro deste ano. As inscrições começaram nesta segunda-feira (15/08) e vão até o dia 23 de setembro.
Coordenação - O Pavilhão Brasil é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Maior rede- A SIAL Índia faz parte da maior rede de feiras de inovação alimentar do mundo e as empresas interessadas terão a possibilidade de ter acesso ao mercado asiático e adjacentes, além de contatos e negócios comerciais.
Incentivo - O Mapa incentiva a participação de cooperativas e empresas que planejam entrar no mercado internacional, cujos produtos se adequem ao perfil da feira.
Quem pode participar - Empresas da indústria de alimentos e bebidas, comerciais exportadoras, tradings, entidades setoriais e cooperativas, desde que para a promoção exclusiva de produtos brasileiros. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição: Acesse aqui.
Assentimento- O ato de inscrição não garante a participação na feira, apenas manifesta o interesse do inscrito no processo de seleção de expositores. A inscrição implica o completo assentimento com os Termos e Condições de Participação.
Custos - O Mapa e o MRE serão responsáveis pelos custos de contratação do espaço na feira, montagem do estande, apoio de recepcionistas bilíngues e confecção do catálogo do Pavilhão Brasil.
Empresa - Cada empresa participante será responsável por suas despesas pessoais (passagens aéreas, vistos, vacinas, hospedagem, alimentação etc.) e pelos custos com o envio de amostras. Além disso, o Ministério da Agricultura incentiva os expositores a investirem em iniciativas complementares de promoção que possam potencializar os resultados positivos do evento.
Pavilhão Brasil - As empresas e cooperativas brasileiras que forem selecionadas para integrar o Pavilhão Brasil na SIAL Índia contarão com estrutura completa de estande, incluindo recepcionistas bilíngues, catálogo institucional, cozinha coletiva, seguindo as recomendações de higienização e limpeza, mobiliário para preparação e exposição de produtos, bem como para reunião com os potenciais compradores e apoio técnico da equipe do Mapa.
Mais informações - Para mais informações, entre em contato com a Coordenação-Geral de Promoção Comercial (CGPC), no e-mail sial.india@agro.gov.br ou pelo telefone (61) 3218-2425. (Mapa)
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AGRONEGÓCIO 4.0: Go SRP Agritech em Londrina (PR)
Estão abertas, até dia 18 de agosto, as inscrições para o processo seletivo do 4º Ciclo da Aceleradora de Startups da Sociedade Rural do Paraná (SRP) - GO SRP Agritech. Podem se inscrever startups em desenvolvimento ou em operação, de qualquer área do agronegócio, do campo ao pós-consumo. O 4º Ciclo é uma parceria entre a SRP e o Sebrae/PR. A Go SRP Agritech está instalada no Parque Tecnológico SRP Valley, que funciona no Parque de Exposições Governador Ney Braga, em Londrina (PR), sede da SRP.
Formulário - As startups do agronegócio interessadas devem preencher integralmente o formulário disponível no site da aceleradora – www.srpvalley.com.br/go -; prepararem um pitch deck ou material de apresentação da startup que deverá ter o link anexado juntamente ao formulário de inscrição e dar aceite virtual das condições descritas no regulamento que será elaborado.
Avaliação - Após o período de inscrição, as startups passarão por processo de avaliação, seguindo os critérios de composição de equipe, potencial de mercado, graus de inovação, avanço e maturidade da solução, quando então serão selecionadas as 16 melhores ranqueadas pelo Sebrae/PR. O resultado da avaliação final, realizada pela SRP e Sebrae, com até 12 startups selecionadas das 16, será divulgado no dia 5 de setembro.
Expectativa - O diretor de inovação da SRP, George Hiraiwa, comenta que após quase três anos de ausência do programa devido à pandemia, a expectativa é grande, retornando as atividades da aceleradora em parceria com o Sebrae para acolher novas startups. “A metodologia da aceleração contará com a expertise da experiente equipe do Sebrae/PR, que ao longo dos anos foram aprimorando os processos. Desde 2016 até este momento, o Ecossistema de Inovação Agro da região de Londrina formou mais de 60 startups que atuam no agronegócio”.
Novidade - “A novidade deste ano está sendo a execução do projeto SRP Valley que na prática é um parque tecnológico de inovação no agronegócio e conta com o Hub Cocriagro como âncora, atraindo empresas e startups a se instalarem dentro do Parque Ney Braga. Atualmente já contamos com as startups TracePack e BartDigital com suas sedes aqui instaladas”, explica Hiraiwa.
Cronograma do 4º Ciclo Go Agritech - O 4º Ciclo da Aceleradora de Startups Go Agritech iniciará com um período de “Pré-Aceleração” das 12 empresas selecionadas, que vai de 6 de setembro a 31 de outubro.
Ações - Serão criados roadmaps personalizados, monitorados plano de ação, acompanhamento de KPI (indicador) quinzenalmente, estratégias de modelos de negócios, meetup de parceiros, avaliação de desempenho, entre outros. Para a próxima etapa – Aceleração – serão selecionadas de seis a oito startups.
Auxílio - O “Programa de Aceleração” da Go Agritech inicia no dia 1º de novembro de 2022, finalizando em 6 de abril de 2023. As startups (até oito) que participarão serão auxiliadas em plano de ação para o mercado; terão acompanhamento semanal; prototipação; passarão por mentorias coletivas; orientações com especialistas em área diversas como jurídica e contábil, investimentos e captação de recursos; marketing de vendas, propriedade intelectual; visitas técnicas, entre tantas outras ações e participação do evento AgroBit.
Visitas técnicas - Segundo a consultora do Sebrae/PR, Mariana Blanski, na aceleração as startups terão a oportunidade de visitas técnicas a empresas de referência no agro, “funcionando como um laboratório vivo, para que validem as soluções para o mercado”.
Validação - Renan Salvador, que já passou pela aceleração da Go Agritech com a Startup Trace Pack e hoje contribui com a gestão desse ciclo na aceleradora, reforça a informação complementando que o ciclo vai focar na validação das soluções das empresas. “Será o principal ativo e ganho das startups na aceleradora, com a possibilidade de acesso a mais de 600 sócios da SRP, de diversos segmentos do agronegócio”.
Graduação - A graduação das startups será durante a ExpoLondrina 2023 (06 a 16 de abril de 2023), com meetup presencial, fechando o 4º Ciclo da Go SRP Agritech. (Assessoria de Imprensa da SRP)
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TRIBUTOS: Portaria atualiza regras para transação de créditos tributários no âmbito da Receita Federal
Foi publicada, no Diário Oficial da União de sexta-feira (12/08), a Portaria RFB nº 208, de 11 de agosto de 2022, que regulamenta a transação de créditos tributários no âmbito da Receita Federal. A norma tornou-se necessária em razão das alterações introduzidas pela Lei nº 14.375, de 21 de junho de 2022, que ampliaram o alcance da Lei de Transação (Lei nº 13.988/2020) em relação aos créditos administrados pela instituição.
Modalidades - A nova legislação estabelece modalidades de transação de débitos em contencioso administrativo por adesão, realizada mediante edital previamente publicado ou por propostas individuais pelo devedor ou pela Receita Federal.
Adesão - As modalidades por adesão anteriormente previstas relacionadas à transação de débitos em contencioso de pequeno valor ou em contencioso de relevante e disseminada controvérsia jurídica continuam vigentes. Com as novas modalidades de transação será possível celebrar acordos para débitos em contencioso administrativo fiscal.
Quitação - Em regra, estas transações poderão ser realizadas para quitação em até 120 meses. Já para as pessoas físicas, microempreendedores individuais, microempresas, empresas de pequeno porte, Santas Casas de Misericórdia, sociedades cooperativas e demais organizações da sociedade civil (de que trata a Lei nº 13.019/2014), bem como para as instituições de ensino, o prazo poderá ser de até 145 meses. Para os débitos das contribuições sociais, o prazo fica limitado a 60 meses, conforme disposição constitucional.
Descontos - Outra novidade trazida pela Portaria é a possibilidade de concessão de descontos nos juros e multas para créditos classificados como irrecuperáveis ou de difícil recuperação. A norma apresenta ainda a opção de utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) na apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da CSLL – até o limite de 70% do saldo remanescente após a incidência dos descontos.
Precatórios - Também está prevista a possibilidade de usar precatórios ou direito creditório com sentença de valor transitada em julgado para amortização de dívida tributária principal, multa e juros. (Ministério da Economia)
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FOCUS: Mercado financeiro reduz projeção de inflação de 7,11% para 7,02%
O mercado financeiro reduziu, pela sétima semana consecutiva, a previsão de inflação para 2022. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (15/08) pelo Banco Central, 2022 deve fechar com alta de 7,02% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Projeção - Há uma semana, o IPCA estava projetado em 7,11% para 2022; e há quatro semanas, em 7,54%.
Próximos anos - Para 2023, a inflação projetada é de 5,38%. Há uma semana, estava em 5,36%; e há quatro semanas, em 5,20%. Aumentou também a previsão para 2024, de 3,3%, há uma semana, para 3,41%, segundo o boletim divulgado nesta segunda-feira. Para 2025, a projeção do mercado mantém-se, há 57 semanas, em 3%.
Câmbio e juros - O mercado financeiro também manteve as previsões para o câmbio e a taxa básica de juros, a Selic. A expectativa é que o dólar feche o ano custando R$ 5,20 (estabilidade que dura três semanas); e, no caso da Selic, em 13,75% ao ano (projeção de estabilidade há 8 semanas consecutivas).
Estabilidade - A estabilidade, tanto do câmbio como da Selic, foi registrada também nas previsões para 2023 e 2024. No caso do dólar, em R$ 5,20 para o ano que vem, e em R$ 5,10 para 2024. Já a Selic tem previsão de fechar 2023 a 11% ao ano, e 2024, em 8% ao ano.
PIB - Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas riquezas produzidas no país, o mercado financeiro aumentou a previsão de crescimento para 2022 e para os próximos dois anos.
Expectativa - Neste ano, a expectativa é de que o PIB cresça 2%, ante as projeções de 1,98% e de 1,75%, divulgadas há uma e há quatro semanas, respectivamente.
Crescimento - Para 2023, a expectativa do mercado é crescimento do PIB de 0,41%. Há uma semana, a previsão era de 0,40%; e há quatro semanas, 0,50%. Já para 2024, a previsão é expansão de 1,8%. Há uma semana, a projeção era de 1,70%; e há quatro semanas, 1,80%. (Agência Brasil)
FOTO: Banco Central do Brasil
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IBC-BR: Atividade econômica tem alta de 0,69%, em junho
A atividade econômica brasileira registrou alta de 0,69% em junho, na comparação com maio, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (15/08) pelo Banco Central (BC). Esse dado é dessazonalizado, ou seja, desconsidera diferenças de feriados e de oscilações da atividade econômica, típicas de determinadas épocas do ano.
Junho 2021- Na comparação com junho do ano passado, o indicador apresentou crescimento de 3,09%. No segundo trimestre de 2022, a alta ficou em 0,57% (resultado dessazonalizado), isso na comparação com o trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o índice apresentou alta de 2,96%.
Acumulado do ano - No acumulado do ano, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) acumula alta de 2,24%. Em 12 meses, o IBC-Br registrou expansão de 2,18%.
Recuo - O crescimento ocorre após dois meses seguidos de recuo. De acordo com dados revisados, em maio, na comparação com abril, o indicador apresentou queda de 0,26%. Em abril, na comparação com março, o IBC-Br apresentou um recuo de 0,52%.
Evolução - O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano.
Informações - O indicador incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: a indústria, o comércio e os serviços e a agropecuária, além do volume de impostos. (Agência Brasil)
FOTO: Pixabay
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ELEIÇÕES 2022: Mais de 9 mil candidatos disputam uma vaga de deputado federal nas eleições de outubro
Até às 10h desta segunda-feira (15/08), já chegava a 9.163 o número de candidatos inscritos para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições deste ano. Como o prazo para o registro de candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) só termina às 19h desta segunda, a disputa por uma das 513 cadeiras pode ser ainda mais acirrada.
Atribuições - Mas... O que faz um deputado federal?
Constituição - Está tudo explicado na Constituição de 1988. Os deputados são representantes do povo, eleitos pelo sistema proporcional. É uma função diferente daquela exercida pelos senadores, que representam os estados e são eleitos pelo sistema majoritário.
Eleição - Cada unidade da Federação elege um número de deputados proporcional à sua população, mas nenhuma bancada estadual pode ter menos de 8 ou mais de 70 representantes na Câmara. Além de sugerir, discutir e votar projetos de lei, os deputados têm uma série de outras atribuições. Muitas são semelhantes às dos senadores, mas algumas são bem específicas e exclusivas.
Competências privativas - Entre as competências privativas dos deputados está a autorização para abertura de processo contra o presidente e o vice-presidente da República e os ministros de Estado. O aval para o impeachment depende do voto de dois terços dos membros da Câmara (342 parlamentares). Após a promulgação da Constituição de 1988, foram instaurados procedimentos em duas ocasiões: contra os então presidentes Fernando Collor (1992) e Dilma Rousseff (2015).
Atribuição exclusiva -Também é atribuição exclusiva dos deputados realizar a tomada de contas do presidente da República, caso elas não sejam apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa. Os deputados têm ainda a função de eleger dois membros do Conselho da República, órgão superior de consulta do presidente da República e composto por 14 integrantes.
Congressistas - A Câmara e o Senado compõem o Congresso Nacional, órgão que exerce o Poder Legislativo. Como congressistas, deputados e senadores têm algumas funções em comum. A principal delas é propor, analisar e decidir sobre projetos de lei que tratem de temas de competência da União. Por exemplo:
• Sistema tributário;
• Matérias orçamentárias;
• Fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;
• Limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;
• Concessão de anistia;
• Criação e extinção de ministérios e órgãos da administração pública;
• Telecomunicações e radiodifusão;
• Câmbio e instituições financeiras;
• Emissão de moeda e dívida mobiliária federal; e
• Fixação do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Ações - Além da elaboração das leis, deputados e senadores têm uma série de competências exclusivas como integrantes do Congresso Nacional. Entre elas:
• Analisar tratados e acordos internacionais;
• Autorizar o presidente da República a declarar guerra, celebrar a paz ou permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional;
• Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal e autorizar o estado de sítio;
• Sustar atos do Poder Executivo que extrapolem os limites legais;
• Fixar subsídios de deputados, senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado;
• Julgar as contas do presidente da República;
• Escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;
• Autorizar referendo e convocar plebiscito;
• Autorizar a exploração de recursos hídricos e minerais em terras indígenas; e
• Decretar estado de calamidade pública de âmbito nacional.
Fiscalização e controle - Deputados e senadores também têm a função de fiscalizar e controlar todos os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta. Para isso, eles podem convocar ministros e outras autoridades para prestar informações pessoalmente. Deixar de atender à convocação é considerado crime de responsabilidade.
Invioláveis - Deputados e senadores são invioláveis civil e penalmente por opiniões, palavras e votos. Desde a diplomação pelo TSE, eles não podem ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.
Imunidade - Os parlamentares não são obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato. A imunidade de deputados e senadores vale mesmo durante o estado de sítio e só pode ser suspensa por dois terços da respectiva Casa — e ainda assim apenas no caso de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional.
Obrigações - As garantias concedidas ao parlamentar são acompanhadas de algumas obrigações. Ele não pode, por exemplo, firmar contratos ou exercer cargos em órgãos públicos ou acumular mais de um mandato eletivo. Se infringir essa regra, pode perder o cargo. A Constituição prevê outras situações punidas com a perda do mandato:
• Comportamento incompatível com o decoro parlamentar;
• Faltas injustificadas a um terço das sessões ordinárias;
• Perda ou suspensão dos direitos políticos;
• Determinação da Justiça Eleitoral; e
• Condenação criminal em sentença transitada em julgado.
Licenciamento - Durante o exercício do mandato, o parlamentar pode se licenciar para assumir cargos de ministro, governador de território, secretário estadual ou municipal de capital ou chefe de missão diplomática temporária. Nesse caso, o deputado ou o senador pode optar pela remuneração de congressista.
Como são eleitos? - No dia 2 de outubro, os brasileiros devem eleger presidente da República, governadores, senadores e deputados. Para os três primeiros cargos, a escolha é relativamente simples: ganha o candidato que receber mais votos. Mas, no caso dos deputados (federais, estaduais e distritais), a eleição envolve combinações de desempenho e cálculos um pouco mais complexos. E nem sempre fáceis de entender.
Diferença - A diferença está no tipo de sistema eleitoral usado em cada caso. O modelo majoritário vale para a escolha de presidente, governador, senador e prefeito. Por essa regra, ganha o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos, descontados nulos e em branco.
Exigência - Para a eleição de presidente, governador e prefeito de cidade com mais de 200 mil eleitores, a lei exige a maioria absoluta dos votos. Se esse desempenho não for alcançado no primeiro turno, os dois candidatos mais votados se enfrentam em uma segunda rodada. No caso de senador e prefeito de cidade com menos de 200 mil eleitores, a decisão ocorre sempre no primeiro turno: ganha quem receber mais votos.
Sistema proporcional - A situação muda de figura no sistema proporcional, usado na eleição de deputados federais, estaduais ou distritais e vereadores. Por essa regra, as vagas na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas dos estados, na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas Câmaras de Vereadores dos municípios são distribuídas na proporção dos votos obtidos pelos partidos.
Novidade - A eleição deste ano traz uma novidade no sistema proporcional: o advento das federações partidárias. Criadas pela reforma eleitoral de 2021, as federações funcionam como uma espécie de aliança duradoura entre diferentes partidos políticos.
Coligações - Elas são diferentes das coligações, que estão proibidas nas eleições proporcionais desde 2020. A principal característica das federações é o caráter permanente: os partidos devem permanecer unidos em âmbito nacional por pelo menos quatro anos, durante todo o mandato para o qual o candidato foi eleito. No caso das coligações (ainda admitidas para o sistema majoritário), a aliança só vale até a eleição e pode ser desfeita logo após o pleito.
Principal mudança - Para Clay Souza e Teles, consultor legislativo do Senado, o fim das coligações e a criação das federações partidárias são a principal novidade do sistema proporcional neste ano. De um lado, o caráter permanente das federações tende a aproximar partidos com mais afinidade programática, o que nem sempre ocorria nas coligações. De outro, elas dão um fôlego a partidos menores, que estariam com o funcionamento comprometido pelas cláusulas de desempenho impostas pela legislação eleitoral.
2023 - “A partir do ano que vem, só podem ter acesso ao Fundo Partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão as legendas que obtiverem pelo menos 2% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados ou que elejam pelo menos 11 deputados federais este ano. As federações surgiram como uma alternativa a partidos que têm alguma afinidade programática, mas ainda não optaram por se fundir ou serem incorporados a outros. Assim, partidos pequenos podem se juntar a legendas maiores para garantir sua sobrevivência. Competem unidos em 2022 porque, numa federação, os votos obtidos por cada partido são considerados em conjunto para alcançar a cláusula de barreira. Sozinhos, eles poderiam ter dificuldade de conseguir”, explica Teles.
Prazo - O prazo para o registro de federações partidárias no TSE terminou em maio. Foram inscritas três alianças: a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), a Federação PSDB Cidadania e a Federação Psol Rede. Segundo o TSE, as federações podem funcionar como teste para uma eventual fusão ou incorporação.
Quocientes - A eleição de deputados federais, estaduais ou distritais e vereadores é definida por dois fatores que balizam todo o sistema proporcional: o quociente eleitoral (QE) e o quociente partidário (QP). O QE obtido pela divisão do número de votos válidos dados a candidatos e partidos pelo número de vagas em disputa. O QP é o resultado da divisão do número de votos válidos dado ao partido pelo QE.
Definição - O QE serve para definir quais partidos têm o direito de ocupar vagas nas eleições proporcionais. Na prática, é o número de votos necessário para uma sigla obter uma cadeira na casa legislativa. O QE leva em conta não apenas os votos obtidos pelos candidatos, mas também o voto de legenda — aquele em que o eleitor vota no partido, e não em um político específico.
Vagas - Em tese, um partido ou federação que alcança dez vezes o valor do QE tem direito a dez vagas na casa legislativa. No entanto, desde 2018, a legislação eleitoral criou uma espécie de cláusula de desempenho que limita o alcance dessa regra geral. Agora, além de a legenda precisar alcançar a linha de corte, cada candidato individualmente deve obter uma votação igual ou superior a 10% do QE para ser considerado eleito.
Remanescentes - Após esse primeiro critério de distribuição, é comum que restem vagas remanescentes. São as chamadas sobras. Antes de 2017, só participavam do rateio das sobras as legendas que atingissem o QE. Nas eleições de 2018, a regra ficou mais flexível, e as sobras foram rateadas entre todos os partidos, independente de terem ou não alcançado o QE.
Regra - Nas eleições deste ano, a regra muda novamente. Podem ter acesso às sobras as legendas que alcançarem pelo menos 80% do QE. A sigla que obtiver menos votos fica fora do rateio. Mas tem um detalhe: mesmo nos partidos que atinjam os 80% do QE, só pode participar da distribuição das sobras o candidato que, isoladamente, obtiver votos equivalentes a 20% do QE.
Rateio das sobras - O rateio das sobras se dá de acordo com a média obtida por cada legenda. Para calcular a média, divide-se o número de votos válidos de cada partido pelo número de vagas já obtido, mais um. A sigla que obtiver a maior média ocupa a primeira vaga remanescente, desde que o candidato atenda à exigência de votação individual mínima de 10% do QE.
Cálculo - Repete-se o cálculo para cada uma das vagas restantes. Assim, o partido que pegou a primeira vaga das sobras tem menos chances de obter a vaga seguinte. Quando não houver mais partidos ou federações com candidatos que atendam à linha de corte, as cadeiras são distribuídas entre os partidos com as maiores médias. (Agência Senado)
FOTO: Jefferson Rudy / Agência Senado
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SAÚDE I: Brasil registra 37 mortes por Covid-19 em 24 horas
Em 24 horas, foram registrados 4.429 novos casos de covid-19 no Brasil. No mesmo período, houve 37 mortes de vítimas do vírus. O Brasil soma desde o início da pandemia 681.437 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado neste domingo (14/08), pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 34.170.286.
Recuperados - Ainda segundo o boletim, 32.993.386 pessoas se recuperaram da doença e 495.463 casos estão em acompanhamento. No levantamento de hoje, não consta atualização dos dados de óbitos em Mato Grosso do Sul, do Distrito Federal, do Maranhão e de Minas Gerais. Já os estados de Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Norte e Tocantins não atualizaram nem o número de casos nem de morte.
Estados - Segundo os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos, com 5,97 milhões, seguido por Minas Gerais (3,85 milhões) e Paraná (2,71 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (147,5 mil). Em seguida, aparecem Roraima (173,9 mil) e Amapá (177,7 mil).
Mortes - Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (173.652), seguido de Rio de Janeiro (75.162) e Minas Gerais (63.257). O menor total de mortes situa-se no Acre (2.025), Amapá (2.155) e Roraima (2.165).
Vacinação - De acordo com os últimos dados divulgados, foram aplicadas 471,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 178,7 milhões com a primeira dose e 159,8 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,9 milhões de pessoas. Outras 104,4 milhões já receberam a primeira dose de reforço, e 18,9 milhões receberam a segunda dose de reforço. (Agência Brasil)

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SAÚDE II: Sesa confirma mais 764 novos casos no Paraná
De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado neste domingo (14/08) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou 764 novos casos e nenhum óbito causado pela Covid-19, dos quais 266 casos nas últimas 24h. Assim, o Estado acumula, desde o início da pandemia, 2.704.926 casos confirmados e 44.627 mortes decorrentes da doença.
Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de agosto (322), julho (431), maio (1), março (3), fevereiro (1) e janeiro (1) de 2022; agosto (1) e julho (1) de 2021; e dezembro (1), setembro (1) e julho (1) de 2020. (Com informações da Sesa)
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FOTO: Sesa
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