DIREITO COOPERATIVO: Florianópolis (SC) vai sediar Seminário da Região Sul nos dias 25 e 26 de agosto
Em uma semana, Florianópolis (SC) estará sediando o Seminário de Direito Cooperativo da Região Sul, numa iniciativa conjunta das Organizações Estaduais das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Santa Catarina (Ocesc) e Rio Grande do Sul (Ocergs). O evento ocorre dias nos dias 25 e 26 de agosto, tendo o Sistema Ocesc como anfitrião. O primeiro dia será dedicado a debater os 10 anos do Código Florestal Brasileiro, enfocando a corresponsabilidade entre cooperativas e cooperados nas áreas ambiental, fiscal e trabalhista, com Leonardo Papp, e “Liquidação e recuperação de cooperativas”, com Gustavo Diniz.
Segundo dia - A programação do dia seguinte inicia com a participação de Cristian Groff, que irá falar sobre o tema “Sistema OCB: LGPD e a função do DPO na cooperativa”. Na sequência, Ana Paula Andrade dos Santos apresentará o site institucional da LGPD. Já Fabiano Jantalia discorrerá a respeito da “Utilização do Fates, critérios e segurança jurídica” e Rodrigo Forcenette tratará de “LC 160/2017 – Classificação dos benefícios de ICMS como subvenção para investimento e posicionamento da Receita Federal do Brasil.”
Sobre os palestrantes - Leonardo Papp é advogado, com atuação nas áreas de meio ambiente, negócios imobiliários e patrimônio. Também é doutor em Direito Econômico e Socioambiental pela PUCPR, e professor de Direito Ambiental e de Direito Imobiliário (CatólicaSC). Gustavo Diniz é professor associado de Direito Comercial da USP-FDRP, doutor e livre docente em Direito Comercial pela USP. Possui mestrado pela Unesp, é parecerista, árbitro e advogado. Cristhian Groff é advogado com ampla experiência em consultivo e contencioso judicial na área de Direito Cível Empresarial e Direito Digital. Ana Paula Andrade Ramos é assessora jurídica da Organização das Cooperativa Brasileiras (OCB). Fabiano Jantalia é doutor e mestre em Direito pela UnB; possui MBA em Finanças pela FGV, é especialista em Direito do Estado pela UERJ e bacharel em Direito pela UERJ. Rodrigo Forcenette é mestre em Direito Tributário pela PUC/SP, coordenador adjunto do Curso de Direito da Unip, professor de pós-graduação, autor de livros e artigos.
Inscrições - Clique aqui para obter mais detalhes sobre a programação do evento e efetivar as inscrições. Os organizadores orientam os participantes das outras regiões a se cadastrarem como Sescoop/SC no momento de se inscrever.

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AGRICULTURA: Representante do Equador visita Ocepar para conhecer sistema cooperativista do Paraná
Na manhã de quarta-feira (18/08), o representante do Ministério da Agricultura do Equador, Edwin Alvares, visitou a sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Ele reuniu-se com profissionais da Gerência de Desenvolvimento Técnico (Getec) da Ocepar. O objetivo da visita foi aprofundar o conhecimento sobre o sistema cooperativista paranaense, em especial no ramo agropecuário. Alvares atua na unidade governamental de sementes certificadas do Equador e, atualmente, é aluno mestrando em Produção e Tecnologia de Sementes na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul. O representante equatoriano foi recebido pelos analistas técnicos da Getec, Carolina Bianca Teodoro e Leonardo Silvestri Szymczak. À tarde, os profissionais da Ocepar acompanharam Alvares em uma visita à cooperativa Witmarsum, a 60 km de Curitiba.
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COOPERATIVISMO I: Representatividade do setor cresce no Legislativo
Um a cada cinco parlamentares do Congresso Nacional é associado a pelo menos uma cooperativa. A representatividade do cooperativismo cresceu 8% entre 2019 e 2022 e atingiu 20% do total de deputados e senadores. Além disso, 89% dos parlamentares tem uma imagem positiva do cooperativismo, o colocando como o 4º setor econômico mais relevante para os seus mandatos.
Pesquisa de opinião - Os dados fazem parte da A Visão do Legislativo Sobre o Cooperativismo: Pesquisa de Opinião Parlamentar, conduzida entre os dias 10 e 31 de maio pelo Sistema OCB, em conjunto com o Instituto FSB Pesquisa e apontam a força e a importância do cooperativismo na discussão e definição de políticas públicas e marcos regulatórios que incentivem as práticas do modelo de negócios do movimento.
Expansão - “A expansão do cooperativismo passa, necessariamente, pela definição de normas e leis que sejam positivos para o movimento. Contar, portanto, com uma representação cada vez maior e mais sólida é ter a segurança de que nossas pautas serão ouvidas e analisadas com a atenção e a seriedade necessárias. É fazer valer nossos interesses e ter a certeza de que nossas reinvindicações serão cada vez mais atendidas”, afirma Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
Atuação - A atuação do Sistema OCB também é reconhecida e considerada excelente ou boa por 72% dos deputados e senadores entrevistados durante a pesquisa. Os principais pontos apontados pelos parlamentares para essa avaliação são a representatividade da entidade, sua abertura ao diálogo, a qualidade de suas notas técnicas e assessoria parlamentar, bem como sua participação e eficiência nos debates legislativos.
Ramo - Quando questionados sobre o ramo do cooperativismo com o qual mais se identificam, 54% dos entrevistados apontaram o agropecuário, enquanto 11% indicaram crédito e 8%, saúde. No total, 70% dos parlamentares afirmaram se identificar com algum dos sete ramos de atuação do movimento.
Reconhecimento - Ainda segundo o presidente, os números são reconhecidamente significativos. Ainda assim, aumentar essa representatividade ainda mais é um dos objetivos para os próximos anos. “Faltam menos de dois meses para as eleições. É fundamental que pensemos no futuro que desejamos e trabalhemos para mantermos nossa força nos processos de decisão política. Por isso, temos investido na formação de novas lideranças e em canais que ampliem e aprimorem a comunicação e o compartilhamento de informações que permitam ao cooperado fazer escolhas de forma consciente”.
Quinta edição - Esta é a quinta edição da Pesquisa de Opinião Parlamentar realizada pelo Sistema, sempre a cada dois anos. A primeira foi realizada em 2013. Entre a última aferição, em 2019, e a divulgada agora em 2022, o intervalo foi de três anos em decorrência da pandemia do Corona vírus que impôs o distanciamento social e impediu a aplicação dos questionários presencialmente. Nesta rodada, foram realizadas 246 entrevistas presenciais com 221 deputados e 25 senadores.
Principais resultados - Confira os principais resultados da pesquisa em https://in.coop.br/Analise_Politica. (Sistema OCB)
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COOPERATIVISMO II: Cooperativas como protagonistas de uma nova economia
O primeiro eixo da publicação do Sistema OCB Propostas para um Brasil mais Cooperativo tem como foco o protagonismo do movimento na busca por uma nova economia. O documento entregue aos candidatos à Presidência da República tem o objetivo de auxiliá-los na elaboração de políticas públicas que contribuam para melhorar as condições de atuação das cooperativas, permitindo sua expansão e reconhecimento.
Propósitos - O eixo destaca que o modelo de negócios cooperativista é pautado em propósitos, com valores e resultados compartilhados, senso de comunidade, transparência, sustentabilidade e integridade. E que seu principal objetivo é a construção de um mundo melhor, focado no bem coletivo.
Força social e econômica - “O cooperativismo é uma força social e econômica bastante expressivas. Os dados comprovam essa força e o movimento já está adequado aos anseios da nova geração, que quer um mundo mais próspero, com uma economia mais compartilhada, mais solidária. Então, nossa intenção é que nosso modelo de negócios esteja presente em todas as discussões, nos mais variados setores e órgãos determinantes da economia”, pondera o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Poder público - A publicação também destaca que a compreensão do poder público em relação ao modelo de negócios cooperativista é necessária para incentivar um maior desenvolvimento de seus ramos, o que reflete diretamente na geração de emprego e renda, no acesso a mercados e no desenvolvimento de regiões. Assim, o Sistema OCB esclarece esperar que o próximo governo busque fortalecer o papel do cooperativismo como parte da agenda estratégica do país, reconhecendo os diferenciais do modelo de negócios e seu alto impacto para o desenvolvimento de pessoas e comunidades.
Principais propostas - As principais propostas apresentadas no primeiro eixo abordam o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo; legislações e políticas de apoio e estímulo ao cooperativismo; inserção do cooperativismo em novos mercados e; espaços de representatividade e de participação.
Adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo - O adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo, dispositivo Constitucional (Art. 146) ainda não regulamentado, é considerado primordial para garantir um ambiente de segurança tributária e jurídica às cooperativas e seus cooperados; bem como de ampliar o protagonismo do movimento cooperativista em todo o país.
Novos marcos regulatórios - Para tanto, o Sistema OCB considera como fundamental que, no avanço das discussões de políticas públicas, novos marcos regulatórios e decisões judiciais, seja reconhecida pelos tomadores de decisão a neutralidade fiscal na cooperativa e a incidência de tributos, quando e se configurar fato gerador tributário, no cooperado, onde se fixa efetivamente a riqueza, evitando a duplicidade de cobrança e a ocorrência de tributação mais gravosa ao modelo cooperativo.
Estruturação - O entendimento do movimento cooperativista sobre a modernização das estruturas de gestão e governança pode auxiliar o próximo governo na elaboração de políticas públicas que estimulem o cooperativismo. Para isso, as adequações de regras de convocação e de representatividade dos associados em assembleias, órgãos de administração e execução dos negócios também representam uma demanda prioritária do setor.
Novas fontes orçamentárias - A publicação aponta que, para garantir as atuais políticas de fomento do movimento, são necessárias novas fontes orçamentárias para além das linhas de financiamento e de crédito já existentes. As adequações de normas já vigentes são assinaladas como alternativas para a criação dessas novas fontes, a exemplo da instituição de regras de Certificado de Crédito Cooperativo e de Contratos de Parceria.
PL 815/22 - A aprovação do Projeto de Lei 815/22, que permite a reorganização de cooperativas em momentos de instabilidade é outro caminho descrito para o fortalecimento do modelo de negócios. Em cenários de crise econômico-financeira, as cooperativas ainda não dispõem de uma legislação que lhes permita superar seus entraves e preservar suas características ao mesmo tempo. Neste contexto, entre outros entraves, o movimento fica em situação de desvantagem competitiva quando comparado a outros modelos societários empresariais.
Educação como base de promoção da cultura cooperativista - Entre as prioridades do documento também está a inclusão, de forma interdisciplinar, da educação cooperativa na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) como forma de estimular o conhecimento, a discussão e o aprendizado sobre o tema cooperação desde a infância. Nesta vertente, também são apontadas a importância de promover pesquisas em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na área de cooperativismo, bem como a ampliação dos incentivos a elaboração de estudos acadêmicos como acontece entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Melhoria do ambiente de negócios - A participação em processos de licitação é outra vertente que a publicação destaca para ampliar a atuação das cooperativas em benefício da economia brasileira. Embora já garantida pela Lei 12.690/12, que regulamentou as Cooperativas de Trabalho, por exemplo, o modelo cooperativista ainda se depara com entraves, principalmente jurídicos, para participar de processos para contratações públicas de bens e serviços.
Ampliação- Além das contratações públicas, o movimento quer ampliar, por meio de legislações específicas, o acesso a mercados, as relações de trabalho, os mecanismos de crédito e capitalização e a promoção e estímulo à inovação. Outra demanda considerada prioritária é assegurar que as cooperativas de pequeno porte tenham acesso aos mesmos benefícios não-tributários das microempresas, empresas de pequeno porte e agricultores familiares.
Novos mercados - O fomento à inserção do cooperativismo em novos mercados também é um ponto-chave das propostas. Um exemplo é a autorização para que as cooperativas possam atuar no mercado de seguros privados, prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 519/18. O texto apresenta, inclusive, dados que comprovam que a prática é aplicada com sucesso comprovado no mercado internacional.
Conectividade - A conectividade no campo e a possibilidade da oferta de serviços de telecomunicações por cooperativas também são temas prioritários do primeiro eixo. Para isso, o movimento sugere a aprovação do Projeto de Lei (PL) 1303/22, em tramitação no Senado. “As cooperativas, por estarem tão próximas de suas comunidades são as ‘ferramentas’ mais eficientes e viáveis para levar o acesso à internet e novas tecnologias no campo. As coops do ramo Infraestrutura estão preparadas para ajudar o Governo a ampliar as conexões”, afirma o texto.
Representatividade - O Sistema OCB, que, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), já atua com bom o diálogo junto aos Três Poderes, seja em conselhos técnicos e consultivos, câmaras setoriais ou em audiências públicas, quer ampliar sua capacidade de comunicação e representação, conforme previsto na Lei Geral das Cooperativas (5.764/71). O objetivo é garantir que políticas públicas e marcos regulatórios levem em conta os anseios do movimento.
Temas trabalhistas - Para os temas trabalhistas, por exemplo, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) pretende continuar atuando em fóruns de deliberação e sindicais, defendendo a categoria econômica das cooperativas. Pretende ainda, capacitar equipes e implementar processos específicos para o cooperativismo nos ministérios, agências reguladoras e demais órgãos como já acontece no Banco Central do Brasil (BCB), no Ministério da Agricultura (Mapa) e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A colaboração busca aprimorar a base de dados públicos e de conhecimento especializado de servidores sobre o modelo cooperativista.
Vogais - Além disso, o movimento quer estender a participação de representantes como vogais em juntas comerciais e assegurar conhecimento sobre o cooperativismo nos órgãos de registro. (Sistema OCB)
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CASTROLANDA: Tapete vermelho para os melhores da cadeia do leite
Os destaques da cadeia produtiva do leite voltaram a cruzar o tapete vermelho do “Oscar do Leite”. A cerimônia de entrega do Troféu Agroleite aconteceu na noite desta quarta-feira (17/08), no Memorial da Imigração Holandesa, em Castro (PR), a Capital Nacional do Leite. Considerada a maior premiação do segmento do Brasil, a homenagem é um momento ímpar dentro da programação do Agroleite e aguardada com muita expectativa por diversas personalidades e empresas nacionais e multinacionais.
Promoção - A iniciativa é promovida pela Cooperativa Castrolanda com o objetivo de reconhecer e incentivar as melhores práticas do setor. Durante a cerimônia, o presidente da Castrolanda, Willem Berend Bouwman, fez questão de parabenizar todos os presentes, não apenas os vencedores da premiação, por sua contribuição para o setor. “Se vocês estão aqui é porque fizeram diferença na cadeia do leite, porque trouxeram benefícios, contribuíram, facilitaram a vida do nosso produtor, potencializaram a nossa produção”, mencionou. O presidente ainda frisou que o Agroleite é de todos os parceiros, empresas e produtores que a cada ano participam e fazem o evento acontecer e ficar tão bonito.
Força da cooperação - O diretor executivo da Castrolanda, Seung Hyun Lee, destacou que a cadeia leiteira da Castrolanda, em parceria com as cooperativas Frísia e Capal, é motivo de orgulho e simboliza a forca da cooperação. “Desde a fundação da primeira unidade de beneficiamento de leite em 2006 a nossa cadeia vem crescendo consistentemente. Mesmo nesse ano em que a captação de leite caiu 10%, na Castrolanda, se compararmos o primeiro semestre desse ano com o primeiro semestre do ano passado, nós crescemos 10%. Isso mostra a força que essa cadeia tem”, evidenciou em sua fala.
Categorias - O troféu foi concedido em 15 categorias distintas: Genética, Nutrição, Saúde Animal, Bem-Estar, Sementes, Ordenha e Refrigeração, Máquinas e Equipamentos, Produtor de Leite, Agente Financeiro, Laticínio, Embalagem, Associação de Produtor, Pesquisa e Desenvolvimento, Personalidade do Ano e Mídia. Foram vencedores, respectivamente: Semex, Cargill, Ouro Fino, Allflex, Pioneer, DeLaval, New Holland, Fazenda Colorado, Sicredi, Xandô, Tetra Pak, Associação dos Criadores de Gado Jersey do Brasil, Rodrigo de Almeida, Geraldo Borges e Revista Balde Branco.
Honorário - Além desses, o Comitê Organizador também entregou o Troféu Agroleite Honorário ao senhor Frans Borg, em reconhecimento ao seu esforço e contribuição para a cadeia leiteira nos 24 anos em que esteve na presidência da Cooperativa Castrolanda. “De coração agradeço esse troféu. O Agroleite não foi desenvolvido por mim, ajudei com algumas ideias, algumas sonhadoras, mas as coisas foram se concretizando. Muita gente se dedicou a esse projeto, a cooperativa é apenas a coordenadora, as empresas ajudaram a investir nessa ideia e ela foi coroada. Gostaria muito de poder compartilhar esse troféu com a Leila, que na verdade faz acontecer o Agroleite”, disse Frans após receber a homenagem.
20 edições - Em 2022, o Troféu Agroleite completou 20 edições. As empresas indicadas ao prêmio são apontadas através de votação prévia na internet e o resultado comunicado para os três finalistas. O anúncio dos vencedores é realizado durante a programação do Agroleite em evento especial.
Agradecimentos - Agradecimentos dos premiados nas 15 categorias do prêmio:
Categoria Genética: Semex
“Satisfação retornar ao Agroleite em Castro após dois anos sem evento. Nada melhor do que recomeçar o Troféu Agroleite que comemora 20 anos, recebendo nosso décimo troféu. Gostaria de agradecer toda equipe, principalmente nossos clientes dessa região maravilhosa dos Campos Gerais, parceiros, amigos, e a toda equipe de colaboradores da Semex. Um troféu extremamente especial para uma noite tão especial.”
Nelson Eduardo Zielsdorff, presidente da Semex Brasil
Categoria Nutrição: Cargill
“Nosso agradecimento aos clientes e parceiros, especialmente a nossa equipe que faz acontecer no dia a dia. É o vigésimo troféu, cada ano aumenta nossa responsabilidade.”
Marcos Aurélio Nicoluzzi, líder de produto da Cargill
Categoria Saúde Animal: Ouro Fino
“Para nós da Ouro Fino é uma grande honra receber esse troféu, mas nos sentimos mais honrados em sermos parceiros relevantes de vocês. Na Ouro Fino acordamos todos os dias muito cedo, como os produtores, e trabalhamos muito sério. Em nome de todo o time quero agradecer a confiança no dia a dia.”
Kleber Gomes, CEO da Ouro Fino Saúde Animal
Categoria Bem-Estar Animal: Allflex
“É uma honra muito grande. Quero agradecer todos os produtores, todos os clientes e parceiros que confiam na nossa marca e nossa solução. Participamos aqui com duas marcas, a MSD e Allflex, e estamos muito honrados de ter esse reconhecimento, graças ao trabalho de toda a nossa equipe que acorda cedo todos os dias para agregar ao negócio de vocês.”
Denis Antônio, gerente de Soluções Estratégicas
Categoria Sementes: Pioneer
“Parabéns a todo o Agroleite, seguimos fortes no nosso compromisso de continuar investindo muito na cadeia do leite através da nossa pesquisa e desenvolvimento de milhos de alta tecnologia. Gratidão forte aos produtores que abrem a porteira de suas propriedades para que possamos fazer nosso trabalho.”
Rafael Seleme, Líder Área Sul Pioneer Sementes
Categoria Ordenha e Refrigeração: DeLaval
“Parabenizo a Castrolanda pela organização do Agroleite e do Troféu. Agradeço aos produtores e parceiros que confiaram e votaram na gente. Esse troféu não é meu, não é da DeLaval, esse troféu é de cada técnico, cada vendedor, que está acordado de madrugada, no meio da noite, pronto para estar ao lado de vocês na hora que precisar.”
André Lima, Gerente Comercial da DeLaval
Categoria Máquinas e Equipamentos: New Holland
“Quero dar os parabéns para a equipe da Tratornew concessionária há 25 anos. A New Holland tem 47 anos no Brasil e a Tratornew está 25 anos com a gente, concessionário com excelência. Agradeço todos os cooperados e clientes que votaram e tem confiança na marca, esse é o nono troféu consecutivo que ganhamos e esperamos estar aqui representando novamente no próximo ano.”
Paulo Máximo, gerente de Marketing da New Holland
Categoria Produtor de Leite: Fazenda Colorado
“Muito prazer reencontrar cada amigo aqui. Essa é uma noite especial, para quem é do agronegócio, sabe o que é estar aqui depois de 2/3 anos difíceis. Parabenizo a equipe da Colorado que está lá trabalhando. Com muito prazer e muito orgulho dedico esse prêmio à família Passeti de Souza que não pode estar aqui hoje, mas que festeja com vocês cada conquista do agronegócio e da cadeia do leite. Vitoriosos são todos vocês que fazem isso ser prazeroso para cada um. Obrigado em nome da Fazenda Colorado.”
Sérgio Soriano, Gestor da Fazenda Colorado
Categoria Agente Financeiro: Sicredi
“Muito orgulho de ser indicado pela Sicredi Campos Gerais para receber esse prêmio. Dentro da central Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, a Sicredi Campos Gerais está no top five. Fazem um trabalho extraordinário, com mais de 110 mil associados, mais de 40 agências, e os prêmios são compartilhados com os mais de 800 colaboradores. Parabéns a Castrolanda, parabéns pelos sonhos que estão acontecendo.”
Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da Central Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro do Sicredi
Categoria Laticínios: Xandô
“Eu agradeço muito e estou muito emocionado com esse troféu, é o segundo que a Fazenda Colorado recebe. Muito obrigado a todos, esse pequeno laticínio está produzindo e está conseguindo bastante qualidade e crescendo. É um pequeno laticínio da Fazenda Colorado.”
Antônio Carlos Sobreira, diretor da Fazenda Colorado
Categoria Embalagem: Tetra Pak
“Estava com saudade de estar nesse evento, evento que nós esperamos sempre com muita ansiedade. Nos últimos dois anos ficamos distantes e é muito bom rever os amigos. Em nome da Tetra Pak agradeço a todos os cooperados, todos os funcionários, clientes, que tem confiança em manter nossa empresa como seu fornecedor de embalagens, de equipamentos e serviços, ainda mais num ano tão especial. Neste ano a Tetra Pak completa 65 anos de Brasil mantendo o compromisso de proteger os alimentos, como o leite, as pessoas e o planeta.”
Gustavo Minasi, diretor de Vendas Região Sul
Categoria Associação de Produtor: Associação dos Criadores de Gado Jersey do Brasil
“Desculpem a emoção. Há mais ou menos 20 anos atrás, estávamos numa feira em Francisco Beltrão e criamos o slogan “Jersey a raça que faz amigos”. Quero dizer que esse troféu é daqueles que estavam junto comigo naquele momento, alguns não estão mais presentes aqui, estão lá em cima, é um troféu dos amigos do Jersey, da raça Jersey, dos nossos associados, nossos colaboradores e todos aqueles que estão conosco.”
Nelci José Pedrozo Mainardes, presidente Associação dos Criadores de Gado Jersey do Brasil
Categoria Pesquisa e Desenvolvimento: Rodrigo de Almeida
“Agradeço a minha instituição de origem, a Universidade Federal do Paraná, tenho 24 anos de docência e sem dúvida esse é um dos momentos mais prazerosos. Todo o reconhecimento a essa instituição pública e gratuita, tudo que tenho devo a essa instituição. Gostaria de enaltecer o Grupo do Leite da UFPR, tenho muita sorte de ter um grupo de orientados e ex- orientados brilhantes que fazem o trabalho duro, e hoje esse prêmio é de todos eles.”
Rodrigo de Almeida, Doutor em Ciência Animal e Pastagens
Categoria Personalidade do Ano: Geraldo Borges
“Agradecer a todos que votaram não só em mim, mas também na Abraleite que foi finalista em outra categoria. É uma honra para nós, produtores de leite, porque estou aqui falando por uma classe, saber que a Abraleite, em um evento tão importante foi finalista e eu, que nem esperava, também fui finalista. Esse troféu é de todos nós que acreditamos e lutamos pela cadeia produtiva do leite e pelo nosso agro nacional.”
Geraldo Borges, presidente Associação Brasileira dos Produtores de Leite
Categoria Mídia: Revista Balde Branco
“Neste tempo de reencontro, tenho a grande honra e orgulho de agradecer em nome da equipe da Balde Branco, neste fabuloso evento, todo o apoio de anunciantes e leitores nesses 58 anos da revista. Vamos em frente.”
João Antônio dos Santos, editor chefe da Revista Balde Branco
Apoiadores e patrocinadores - O Agroleite 2022 tem o apoio institucional da Prefeitura de Castro e das Associações das Raças Holandesa e Jersey. É patrocinado na cota Diamante pela Nutron, MSD Saúde Animal, Piracanjuba, Sicredi e Timber. Na cota Ouro recebe a chancela da Nutrição Castrolanda, Coonagro-Dascoop, Select Sires, Calpar, Irrigabrasil, Phibro, Elanco, Ilumisol, Inpasa, JA Saúde Animal, Menarim Agro, Pioneer, Provita Supplements, Sicoob Sul, Tetra Pak, Timac Agro, Vence Tudo e Vetoquinol. Já na cota prata, o evento é patrocinado por AgroBrisa, BindGalvão, BONÖ Fotovoltaico, Ceva, Cogent Brasil, Forseed Sementes, GEA, Helpen Castrolanda, Inata, Koe Bio Embryo, Mosaic Fertilizantes, MXF Motors, Nova Frota, Nuseed, Paranatrator, Prado Saúde Animal, Sani Química, Sementes Castrolanda, Sicoob Crediceripa, UCBVet Saúde Animal e Ziehl-Abegg.
Serviço - O Agroleite 2022 iniciou na terça-feira (16/08) e encerra no sábado (20/08). O evento é realizado na Cidade do Leite, recinto de exposições da Castrolanda, e Parque de Exposições Dario Macedo. O expediente dos expositores inicia às 8h e encerra às 18 horas diariamente e os portões de acesso fecham às 19 horas. A entrada é gratuita. (Imprensa Castrolanda)
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C.VALE: Produtores e funcionários participam de feira internacional de avicultura, o Siavs
A C.Vale foi uma das cooperativas paranaenses participantes do 1º Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (Siavs), que aconteceu no período 9 a 11 de agosto, em São Paulo (SP). O evento reuniu mais de 20 mil pessoas. A equipe comercial da cooperativa apresentou aos clientes cortes especiais de tilápia e frango da marca C.Vale. Grupo de produtores de frango integrados da cooperativa também participou do evento. Acompanhados de técnicos da cooperativa, os avicultores participaram de palestras e conheceram as novas tecnologias do setor. Também participaram do evento o gerente da Divisão Industrial, Reni Girardi, o gerente do Departamento Avícola, Maykon Buttini, e o gestor do Departamento de Comercialização, Fernando Aguiar.
O evento - Promovido pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o evento reuniu os principais elos da cadeia produtiva. Em mais de 20 mil metros quadrados de exposição, todas as grandes empresas de equipamentos para o setor, empresas de genética, laboratórios, rações e prestadoras de serviços apresentaram seus produtos. Mais de 50 agroindústrias de aves, suínos, ovos, peixes de cultivo, bovinos de corte e de leite, além do setor de bubalinos, marcaram presença no Siavs. (Imprensa C.Vale)
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SICOOB CREDICAPITAL: Nova campanha convida clientes de banco a experimentarem o cooperativismo
Sair do banco de reservas e ser o titular da vida financeira é a proposta da nova campanha do Sicoob Credicapital. Intitulada como “Saia do banco e venha para o Sicoob”, a proposta é inspirada em outras campanhas já desenvolvidas dentro do Sistema Sicoob com foco nos diferenciais e benefícios que o cooperativismo oferece frente aos bancos.
Benefícios - A comunicação objetiva ressalta que, ao escolher uma instituição financeira cooperativa, o cliente passa a ser dono e pode participar das decisões da cooperativa, ganhar retorno financeiro por meio dos resultados e ter um maior rendimento dos investimentos, fechando o ciclo do cooperativismo que gera mais prosperidade para quem faz parte.
Filosofia de vida - Isso porque o cooperativismo não é apenas mais um modelo de negócios, é uma filosofia de vida que visa transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz e equilibrado com as melhores oportunidades para todos. “O Sicoob faz parte de um modelo de negócios diferente, que valoriza a união de pessoas e defende uma ideia simples e transformadora: em conjunto, é muito mais fácil construir um futuro melhor para todos.”, ressalta o presidente do conselho de administração do Sicoob Credicapital, Guido Bresolin Júnior.
Serviços e produtos - Com agências no PR, SP e RS, o Sicoob Credicapital oferece aos seus cooperados uma ampla gama de serviços e produtos com taxas mais atrativas. Além disso, dispõe diversas opções de investimentos, como poupança, aplicações em renda fixa e fundos de investimentos. “Ao optar por poupar e investir no Sicoob, o cooperado tem um atendimento mais humanizado e um maior retorno financeiro em suas aplicações, além da segurança e estabilidade garantida pelo fundo garantidor”, explica Daiana Cari, gerente de investimentos do Sicoob Credicapital.
Princípios - O cooperativismo financeiro é regido pelos princípios cooperativistas que permitem a adesão voluntária e livre, uma gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência, contribui para a educação, formação e informação, promove a intercooperação e possui interesse com as comunidades onde atua.
Sicoob Credicapital - O Sicoob Credicapital é uma cooperativa cascavelense em franca expansão no estado do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo e com grandes resultados. Em 2021, ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em ativos, com um crescimento de 50% em oferta de crédito, 34% em captação com mais de 50 mil cooperados e 40 pontos de atendimentos abertos e novas unidades em expansão. (Imprensa Sicoob Credicapital)
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CRESOL: Presente no 14º Concred
De olho nas tendências do mercado, histórico e projeções para o cooperativismo financeiro, a Cresol esteve presente na 14ª edição do Congresso Brasileiro de Cooperativas de Crédito (Concred), que ocorreu de 10 a 12 de agosto, em Recife (PE). O grupo de 100 congressistas da Cresol, entre representantes da Confederação, Centrais e Cooperativas, participou de importantes debates e pode acompanhar a extensa programação do Congresso que tratou de temas estratégicos para o setor, e também deu visibilidade a boas práticas e cases de sucesso na área.
Evolução - A participação da Cresol, de acordo com o presidente da Cresol Confederação, Cledir Magri, reafirma toda a evolução e crescimento que vem sendo feito por parte da nossa cooperativa financeira e nos deixa um saldo extremamente positivo em mais uma participação do Concred. “O evento conseguiu de maneira bastante completa trazer esta evolução do histórico do cooperativismo, mas principalmente trazer algumas projeções em relação aos desafios para o futuro. A avaliação é altamente positiva porque nos mantém alinhados com os grandes debates e discussões que vêm sendo feitas do ponto de vista do cooperativismo, não só do Brasil, mas do mundo todo.” Cledir destaca, ainda, a importância deste Congresso para a aproximação do relacionamento com os demais sistemas e com os parceiros.
Estande - Além de patrocinadora do evento e a presença enquanto congressista, a Cresol também contou com um estande de relacionamento e teve representantes da Cresol Confederação participando de painéis. (Imprensa Cresol)
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PESQUISA: Trigos para a alimentação humana e animal são destaques da Embrapa no Show Rural de Inverno
A Embrapa, em parceria com a Fundação Meridional, irá participar do Show Rural Coopavel edição especial de Inverno, a ser realizado pela cooperativa Coopavel, em Cascavel (PR), entre 23 e 25 de agosto, apresentando seu portifólio de cultivares de trigo e de triticale para o Paraná. Também está prevista a realização da palestra Trigo para alimentação animal: pastejo ou volumoso conservado, com o pesquisador Osmar Conte, da Embrapa Trigo. A palestra será realizada diariamente, sempre às 9h30, na vitrine de Tecnologias da Embrapa, no Show Rural de Inverno.
Mercado - O mercado de cultivares com cereais de inverno evoluiu muito na última década, tanto em qualidade quanto em diversidade. Os usos incluem cultivares de trigo que atendem tanto a indústria moageira (pães, massas e biscoitos), quanto a indústria de proteína animal (carne, leite, ovos). Novas oportunidades também fomentam a área de cultivo com cereais de inverno, com demanda para exportação e produção de biocombustíveis. Além do trigo, o triticale tem sido o cereal mais demandado na fabricação de rações e com grande potencial para o mercado de biocombustíveis, devido a rusticidade e alto potencial produtivo no campo, além de atributos tecnológicos como maiores teores de lisina e triptofanos na ração, e melhor conversão de amido para produção de etanol.
Demandas - Para atender as demandas do mercado, a Embrapa apresenta no Show Rural de Inverno as cultivares de trigo BRS Gralha-Azul, BRS Sabia, BRS Sanhaço, BRS Atobá, BRS Jacana, BRS Belajoia e BRS Reponte. A Embrapa também irá apresentar uma cultivar de triticale - BRS Surubim - além de cultivares de trigo para forrageamento animal. “Selecionamos as cultivares com alta produtividade, estabilidade, sanidade e qualidade tecnológica para diferentes usos na alimentação humana ou animal, destaca o pesquisador André Prando, da Embrapa Soja.
Trigo BRS Jacana - Recém lançada, a cultivar BRS Jacana é um trigo da classe Pão, ideal para o fabrico do tradicional “pão francês”. Possui ciclo precoce, grão duro e é moderadamente resistente ao acamamento. Seu rendimento de grãos e estabilidade de produção, aliados à qualidade tecnológica, proporcionam ao agricultor e à indústria uma rentável opção de trigo pão. As regiões de indicação são: Paraná (região 1, 2 e 3) Santa Catarina (regiões 1 e 2) e São Paulo (região 2).
Trigo - BRS Atobá - O BRS Atobá é uma cultivar de trigo melhorador de ciclo precoce com ampla adaptabilidade e estabilidade de rendimento de grãos nas três regiões tritícolas. A cultivar apresenta porte baixo e boa resistência ao acamamento, à germinação pré-colheita e à debulha natural, além de boa tolerância ao crestamento. Esta cultivar também tem ótima sanidade, sendo moderadamente resistente à giberela, manchas foliares e ferrugem da folha. Por sua grande força de glúten, sua principal aplicação é no fabrico de pão industrial, mistura com farinhas fracas e produção de massas. As regiões de indicação são: Paraná (1, 2 e 3), Santa Catarina ( 1 e 2), São Paulo (2) e Mato Grosso de Sul (3).
Trigo - BRS Sanhaço - O BRS Sanhaço é um trigo de ciclo médio, com boa capacidade de perfilhamento em regiões mais frias. A cultivar apresenta boa resistência às manchas foliares, giberela, debulha e ao acamamento. Este trigo é da classe Pão, considerando as médias de força de glúten e estabilidade de farinha. Possui maior destaque nas regiões tritícolas 1 e 2 para rendimento de grãos, com alta estabilidade em todas as épocas de semeadura. O ciclo médio é de 112 dias e a altura média das plantas é de 77 cm. As regiões de adaptação são: Santa Catarina (Regiões 1 e 2); Paraná (Regiões 1, 2 e 3); São Paulo (Região 2) e Mato Grosso do Sul (Região 3).
BRS Gralha-Azul - A cultivar BRS Gralha-Azul é um trigo da classe Pão/Melhorador apta para produção de farinha usada para a fabricação do tradicional pão “francês”. Além da sua alta força de glúten e tenacidade, BRS Gralha-Azul apresenta estabilidade para qualidade tecnológica, boa resistência à germinação pré- colheita, garantindo a qualidade do grão, e boa resistência a doenças. Possui moderada resistência à ferrugem da folha, oídio, manchas foliares, vírus do mosaico comum do trigo e ao vírus do nanismo amarelo da cevada. As regiões de adaptação são: Santa Catarina (regiões 1 e 2), Paraná (regiões 1, 2 e 3), São Paulo (região 2) e Mato Grosso do Sul (região 3). Possui ciclo médio de 124 dias e altura média de 83 cm, lembrando que as características dependem das condições edafoclimáticas.
Trigo - BRS Sabiá - A cultivar BRS Sabiá é um trigo da classe Pão, ideal para a fabricação do tradicional “pão francês”. Além de precoce e produtivo, a cultivar tem ampla adaptação e pode ser semeada em qualquer época recomendada para a cultura. A BRS Sabiá apresenta estabilidade para qualidade tecnológica e para rendimento de grãos, e rápido arranque inicial. Tem boa tolerância ao crestamento e boa resistência ao oídio e moderada resistência às manchas foliares, ao vírus do mosaico comum do trigo e ao vírus do nanismo amarelo da cevada. As regiões de adaptação são: Santa Catarina (regiões 1 e 2), Paraná (regiões 1, 2 e 3), São Paulo (região 2) e Mato Grosso do Sul (região 3).
Trigo - BRS Reponte - Trigo com baixo custo de produção e elevado potencial produtivo, BRS Reponte está entre os campeões de produtividade nos ensaios conduzidos na Região Sul. Apresenta qualidade tecnológica Pão nas regiões de adaptação 1 (RS, SC e PR) e Doméstico nas regiões 2 (RS e SC). Também se enquadra no perfil de trigo exportação, nova modalidade de comercialização em desenvolvimento, caracterizada por trigos produtivos, com força de glúten W entre 200-220 e teor de proteína acima de 12%. Com ciclo precoce e maturação em 133 dias, altura média de 87 cm. Destaque para a resistência ao oídio e moderada resistência à giberela. Rendimentos entre 80 e 100 sc/ha.
Trigo – BRS Belajoia - Cultivar de ciclo precoce, indicada para as regiões 1 e 2 do RS e SC e região 1 do PR, que entrega o melhor pacote fitossanitário do mercado, permitindo redução de custos no controle de doenças. Além disso, apresenta potencial produtivo competitivo, proporcionando aos agricultores melhor custo x benefício. Apresenta também diferentes características de tipo de planta como pequeno porte, tolerância ao acamamento e excelente perfilhamento. Todas essas características combinadas permitem que a cultivar BRS Belajoia seja o trigo para o produtor que busca rentabilidade com menor custo. Média de rendimentos entre 50 e 65 sc/ha.
Triticale BRS Surubim - A BRS Surubim é uma cultivar de triticale produtiva, de ciclo precoce para espigamento e médio para maturação. Além disso, apresenta grande estabilidade e adaptação e excelente comportamento agronômico, pois incorpora características como rusticidade e resistência ao acamamento. Apresenta resistência ao oídio e à ferrugem da folha, além de boa tolerância ao crestamento. Sua principal aplicação é na mistura na farinha de trigo para fabricação de biscoitos. As regiões de indicação são: Paraná (1, 2 e 3), Santa Catarina (1,2) e São Paulo (2). “Esta nova cultivar destaca-se pela sanidade e produtividade, sendo uma excelente opção para diversificação de culturas no inverno para produção de grão focando também na alimentação animal”, avalia Prando.
Trigos para forragem animal - A Embrapa desenvolveu cultivares de trigo destinadas aos sistemas de produção da agricultura familiar na região Sul, voltado especialmente para a agropecuária na atividade leiteira e de engorde de novilhas em integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Com ciclo vegetativo mais longo, os trigos permitem o pastejo dos animais na época de escassez de forragens, chamados de vazio outonal e vazio primaveril. As cultivares visam múltiplos usos pela agropecuária, como pastejo, silagem, fenação ou colheita de grãos para fornecer no cocho. Durante o Show Rural de Inverno estarão na vitrine as cultivares BRS Pastoreio e BRS Tarumaxi.
Trigo - BRS Pastoreio - Trigo de duplo propósito, destinado tanto à produção de grãos quanto à alimentação animal. O ciclo tardio (espigamento em 133 dias e maturação 156 dias), garante elevada produção de forragem (2.442 kg/ha na soma de dois cortes) com grande oferta de pasto ou feno. Desenvolvido com reduzida presença de aristas, o trigo BRS Pastoreio é indicado, especialmente, para silagem de planta inteira. A produtividade na silagem (massa verde) chega a 28.059 kg/ha e o rendimento de grãos (após dois cortes) é de 3.037 kg/ha (média de cinco locais do RS). A cultivar está adaptada às regiões 1 e 2 do Rio Grande do Sul.
Trigo - BRS Tarumaxi - Cultivar indicada para a produção de forragem, com ênfase na produção de pasto em sistemas de integração lavoura-pecuária no Sul do Brasil. É uma cultivar de ciclo tardio, adaptada ao período prolongado de pastejo, com semeaduras em março/abril com oferta de forragem até o final de outubro, que viabiliza forragem de alto valor nutritivo no outono/inverno, quando as pastagens tradicionais apresentam taxa de crescimento reduzida no Sul do Brasil. Para suprir o vazio outonal, a cultivar de trigo BRS Tarumaxi foi adaptada a curtos períodos de calor, suportando as oscilações de temperatura que variam de 10ºC a 30ºC, frequentes no outono e na primavera da Região Sul. Outro avanço na cultivar é a tolerância ao alumínio do solo além de excelente sanidade, resistente à ferrugem da folha e moderadamente resistente às manchas foliares, mosaico, germinação na espiga, debulha e ao acamamento. Rendimento entre 3 e 16 ciclos de pastejos, com potencial de conversão animal de 1,66 kg leite ou ganho de 1,09 peso vivo por kg MS consumido. (Assessoria de Imprensa da Embrapa Soja)
SERVIÇO:
Palestra “Trigo para alimentação animal: pastejo ou volumoso conservado”, com o pesquisador Osmar Conte, da Embrapa Trigo.
Data: 23, 24 e 25 de agosto
Hora: 9h30
Local: Vitrine de tecnologias da Embrapa no Show Rural Coopavel
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APROSOJA: Projeto “Caminhos da Soja” reunirá produtores em cinco cidades paranaenses
A Aprosoja Paraná e a Bayer promovem, entre os dias 22 e 25 de agosto, diversos encontros com agricultores paranaenses por meio do projeto: “Caminhos da Soja”. O objetivo é apresentar e discutir a atuação da Aprosoja Brasil/Paraná em relação a trabalhos de legislação, defesa do produtor, problemas trabalhistas, patentes, agroquímicos entre outras pautas em prol do produtor rural. De acordo com o presidente da Aprosoja PR, João Batista Cunha Jr., estas reuniões são uma oportunidade para o produtor se inteirar do que está acontecendo no setor. “Serão repassados muitas informações e demandas da área para os produtores de cada região do Estado, além de projetos de grande interesse. É importante ressaltar que os eventos são totalmente gratuitos”, disse ele ao site Cidade Metropolitana.
Programação - A programação do Caminhos da Soja inicia com uma reunião em Guarapuava, no Sindicato Rural, no dia 22 de agosto, das 19h às 21h. O segundo evento será em Goioerê, no Parque de Exposição, no dia 23 de agosto, das 19h às 21h. Já em Cascavel, o encontro será no dia 25 de agosto, na Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (Areac), das 19h às 21h. A última reunião do circuito acontece em Santa Terezinha de Itaipu, no Praia Sol Hotel, no dia 26 de agosto, das 19h às 21h.

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PLATAFORMA VIRTUAL: Projeto Hubtech vai apoiar trabalho de extensionistas e agricultores familiares
Foi publicada, nesta quarta-feira (17/08), no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria SAF/Mapa nº 287, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAF/ Mapa), que institui o Projeto Hubtech da Agricultura Familiar, que trata do desenvolvimento de arranjos institucionais – Hubs Virtuais – como ferramentas capazes de reunir esforços de organizações públicas, privadas e não-governamentais, visando à criação de ambientes virtuais com informações consolidadas de diferentes instituições do Agro Brasileiro, a fim de disponibilizar o conteúdo agropecuário relevante para os extensionistas, agricultores e outros públicos relacionados.
Vigência - A portaria entra em vigor a partir da data de publicação. O Projeto Hubtech, no âmbito do Programa Ater Digital do Mapa, tem entre os objetivos, sistematizar e disponibilizar tecnologias e conhecimentos das cadeias de valor e outras temáticas relacionadas a técnicos de extensão e produtores, para o fortalecimento da agricultura familiar, além de promover o uso de ferramentas digitais e/ou remotas para organizar e disponibilizar conhecimentos e informações atualizadas para a agricultura familiar em diferentes áreas.
Aproximação - O projeto visa ainda aproximar o universo acadêmico e a extensão rural às unidades produtivas, por meio do intercâmbio de conhecimento e de tecnologias, de forma a contribuir mutuamente para o crescimento do agronegócio.
Cadeia produtiva e temas - Os Hubs Virtuais serão implementados por cadeia produtiva e por temas, sob demanda, cuja execução depende da necessidade local e/ou dos parceiros, seja do setor produtivo ou outros.
Todo o conteúdo - dados, cursos, materiais educativos, webinars, entre outros – será disponibilizado de forma contínua na plataforma e servirão de apoio para os Serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) na forma presencial e remota, aumentando a capilaridade das ações de Ater.
Estados - Atualmente, 27 Hubs Virtuais – em estruturação – estão sendo desenvolvidos em 11 estados (Goiás, Tocantins, Bahia, São Paulo, Pernambuco, Piauí, Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso) e no Distrito Federal.
Parceria - No momento, o Projeto Hubtech conta com a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A portaria publicada também permitirá a adesão de novos parceiros com maior celeridade.
Programa Ater Digital - O Programa Ater Digital tem como objetivo fortalecer e ampliar o Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural, por meio de um modelo inovador de governança, promovendo a ampla utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas ações desenvolvidas pelas empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e do agro brasileiro, ampliando o acesso dos agricultores a serviços modernos, ágeis e eficientes, aumentando a sua competitividade.
Informações - Mais informações sobre o Projeto Hubtech podem ser solicitadas junto ao Departamento de Desenvolvimento Comunitário (DDC) da SAF/ Mapa pelo e-mail ater.digital@agro.gov.br ou pelos telefones (61) 3276-4675/ 3276-4674. (Mapa)
FOTO: iStock
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TEC: Camex torna definitivo corte de 10% de tarifa comum do Mercosul
Em vigor desde novembro de 2021, a redução em 10% da tarifa externa comum (TEC) do Mercosul tornou-se definitiva. A incorporação da medida à legislação brasileira foi aprovada nesta quarta-feira (17/08) pelo Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia.
Vigência - A resolução entrará em vigor em 1º de setembro. A decisão não terá efeito prático sobre as alíquotas de importação brasileira. Isso porque, em maio, o governo promoveu uma redução adicional, também de 10%, para reduzir os impactos econômicos da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Acordo - Embora o Brasil e a Argentina tivessem fechado um acordo para diminuir a TEC em 10% em outubro de 2021, a medida só foi aprovada pelos outros países do bloco na reunião do mês passado, no Paraguai.
Validade - A redução da TEC em 10% vale para cerca de 80% do universo tarifário e é a primeira ampla diminuição da tarifa desde a criação da taxa no Mercosul. Segundo o Ministério da Economia, a medida amplia a inserção dos países do Mercosul no comércio internacional e aumenta a competitividade e a integração das economias do bloco.
Prazo - O corte adicional de 10%, implementado pelo Brasil em maio, vigorará até o final de 2023. As negociações prosseguem dentro do Mercosul para aprofundar a redução tarifária do bloco. “O Brasil considera a modernização da TEC como um dos pilares da estratégia de promover maior inserção do país no comércio internacional, paralelamente à melhoria do ambiente de negócios, à ampliação da rede de acordos comerciais e à redução das barreiras não tarifárias ao comércio”, destacou em nota o Ministério da Economia.
Motociclistas e alimentos - Em outra decisão, a Camex reduziu a tarifa de importação de sete produtos, que serão incluídos à Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec). Entre os itens beneficiados, estão airbags para proteção de motociclistas, proteínas do soro do leite, e complementos alimentares. Com a medida, as tarifas de importação desses produtos, que variavam de 11,2% a 35%, serão zeradas ou reduzidas a 4% a partir de 1º de setembro.
Antidumping - A Camex decidiu pela aplicação de direito antidumping sobre ácido cítrico e sais e ésteres do ácido cítrico, originários da Colômbia e da Tailândia e sobre o éter monobutílico do etilenoglicol vindo da França. O órgão também aplicou a tarifa antidumping para filamentos sintéticos texturizados de poliésteres da China e da Índia. Nesse caso, no entanto, o antidumping foi aplicado com imediata suspensão, por um ano, prorrogável uma única vez por igual período.
Tarifas consolidadas - Por fim, o Gecex aprovou ajustes numa resolução do órgão de 2021 que tornam mais claras as concessões tarifárias decorrentes de compromissos na Organização Mundial do Comércio (OMC). As alíquotas do Imposto de Importação para 48 códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul passam a ser divulgadas na norma.
Limites máximos - As chamadas “tarifas consolidadas” são limites máximos de Imposto de Importação que cada um dos membros da organização se comprometeu a aplicar nas importações dos demais países membros da OMC. Segundo o Ministério da Economia, os ajustes tornam mais transparentes aos operadores de comércio exterior as alíquotas do imposto de importação efetivamente aplicadas, permitindo observar os limites negociados pelo Brasil na OMC. (Agência Brasil)
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ECONOMIA: PIB pode crescer 2% este ano, mas 2023 terá desaceleração, diz IFI
Em seu mais recente Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF), a Instituição Fiscal Independente (IFI) estima que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pode crescer 2% este ano. Apesar disso, a previsão para 2023 é de desaceleração econômica e crescimento de apenas 0,6%. Com periodicidade mensal, o RAF de agosto de 2022 foi publicado nesta quarta-feira (17/08).
Última previsão - A última previsão da IFI era de crescimento de 1,4% em 2022. O ajuste se deve ao aumento da atividade econômica nos últimos meses e ao crescimento do consumo, ocasionado pela ampliação dos benefícios sociais da Emenda Constitucional 123, que permitiu ao governo federal gastar por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões até o fim do ano com aumento do Auxílio Brasil e benefícios para caminhoneiros e taxistas, por exemplo.
Queda - Entretanto, a previsão para 2023 caiu de 0,7% para 0,6% de crescimento do PIB.
Impacto - “O impacto do aperto monetário em curso, efetuado pelo Banco Central, sobre a demanda agregada e o menor dinamismo do crescimento mundial devem atuar negativamente sobre o desempenho da economia nos próximos trimestres. Diante do avanço da inflação, bancos centrais estão retirando estímulos monetários adotados durante o enfrentamento da pandemia. A postura contracionista da política monetária tem afetado as perspectivas de crescimento econômico nas principais economias, como sinalizado pelo FMI2 no Relatório de Perspectivas Econômicas de julho”, diz o RAF.
Resultado fiscal primário - A IFI também reajustou sua previsão para o resultado fiscal primário de 2022. A estimativa anterior era de R$ 40,9 bilhões negativos, agora é de superávit de R$ 27 bilhões. A mudança se deve ao aumento da expectativa de arrecadação federal, que já vem em crescimento desde o começo do ano.
Mercado de trabalho - O relatório mostra ainda que o mercado de trabalho está em recuperação, com aumento da população ocupada e consequente diminuição da taxa de desemprego. Além disso, os empregos vêm aumentando tanto no mercado informal quanto no formal.
Contratações - “Apesar da queda dos salários em termos reais, afetados pela alta da inflação, o aumento das contratações está influenciando positivamente a massa de rendimento do trabalho — variável relevante para explicar a dinâmica do consumo das famílias”, diz a IFI.
Poder Judiciário - O RAF também analisa o possível reajuste de 18% nas remunerações da cúpula do Poder Judiciário: os gastos da União aumentarão R$ 1,8 bilhões em 2023, R$ 5,5 bilhões em 2024 e R$ 6,3 bilhões a mais por ano a partir de 2025.
Demais Poderes - “O reajuste do teto do Judiciário impactará também os demais Poderes. O aumento de 18%, se concretizado, elevará, em particular, a remuneração dos ministros do STF, que é o teto salarial do funcionalismo da União. A remuneração de R$ 39.293,32 passaria para R$ 46.366,12. O novo teto levaria uma parte dos servidores federais a obter ganho salarial automático. Estes servidores são aqueles que possuem remuneração bruta superior ao teto, mas que têm a parcela que supera o limite abatida dos seus salários (o chamado “abate-teto”). Com a elevação do teto remuneratório, a parcela deduzida será menor, isto é, eles receberão remuneração maior”, acrescenta a IFI. (Agência Senado)
FOTO: Fernando Frazão / Agência Brasil
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CÂMBIO: Dólar sobe para R$ 5,16 após ata do Banco Central americano
A indicação de que o Banco Central norte-americano manterá os juros altos por longo tempo trouxe turbulência ao mercado financeiro internacional. O dólar chegou a ultrapassar os R$ 5,20, mas desacelerou durante a tarde. A bolsa de valores caiu na maior parte da sessão, mas fechou com pequena alta, após reagir perto do fim das negociações.
Cotação - O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (17/08) vendido a R$ 5,168, com alta de R$ 0,028 (+0,53%). A moeda norte-americana chegou a R$ 5,21 no início da manhã, mas diminuiu o ritmo de alta, à medida que capitais externos voltaram a entrar no país.
Ações - A volatilidade também prevaleceu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 113.708 pontos, com alta de 0,17%, após chegar a cair quase 1% nos primeiros minutos de negociação. A alta foi sustentada pelos papéis da Petrobras, os mais negociados na bolsa, que se beneficiaram do aumento da cotação internacional do petróleo.
Petrobras - Os papéis ordinários (com voto em assembleia de acionistas) da Petrobras subiram 3,33%. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) valorizaram-se 2,34%. Em contrapartida, papéis de mineradoras e siderúrgicas caíram por causa da queda do minério de ferro ainda sob reflexo da desaceleração da economia chinesa.
Ata - Nesta quarta, o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) divulgou a ata da última reunião, em que elevou os juros básicos dos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual. Apesar de o documento informar que o órgão deve reduzir o ritmo de alta daqui para a frente, os dirigentes do Fed admitiram que as taxas permanecerão altas por longo tempo, até que as expectativas de inflação na maior economia do planeta estejam controladas.
Instabilidade - Num primeiro momento, o documento criou instabilidade para países emergentes, ao indicar que as taxas podem ficar altas por um prazo maior que o imaginado. No entanto, a pressão diminuiu com a avaliação de que o tom geral da ata foi favorável a investimentos de maior risco, ao indicar que os próximos aumentos deverão ser de 0,5 ponto percentual. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de mercados emergentes, como o Brasil. (Agência Brasil, com informações da Reuters)
FOTO: Pixabay
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INFRAESTRUTURA: Fontes renováveis na matriz energética devem aumentar em 2022, diz MME
Levantamento divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) referente ao mês de maio informa que, em 2022, a Oferta Interna de Energia (OIE) deverá crescer menos que o consumo final de energia nos setores econômicos. Segundo o Boletim Mensal de Energia, isso ocorrerá devido à redução das perdas de energia na geração termelétrica, decorrente da “recuperação da geração hidráulica”, após apresentar recuo de 8,5% em 2021.
Aumento - Dessa forma, a expectativa é que, este ano, as fontes renováveis aumentem sua participação na matriz elétrica. A estimativa projetada pelo MME é que a OIE aumente em 1,3% (com 305,1 milhões de toneladas equivalente de petróleo) e 46,4% de fontes renováveis, em relação a 2021.
Consumo final - Segundo o boletim – que, ao acompanhar variáveis (energéticas e não energéticas) busca estimar o comportamento mensal e acumulado da demanda total de energia do país – o consumo final de energia deve chegar a 2,5% devido a expansão da participação hidráulica.
Expectativa - “Para a Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE), espera-se o aumento de 3% na matriz energética brasileira, sendo as fontes de energia renováveis responsáveis por mais de 84% da geração elétrica”, informou o MME, referindo-se aos dados específicos para avaliação da oferta exclusivamente elétrica. Com relação à oferta de energia hidráulica no país, a alta é de 8,9% no ano.
Eletricidade - De acordo com o levantamento, o consumo de eletricidade aumentou 4,2% na comparação com maio de 2021. “O consumo comercial também segue em destaque, com alta de 13%; o residencial com 2,8%; e o industrial com 2,3%”.
Tarifas - O boletim destaca, também, que as tarifas de energia elétrica apresentam altas “significativas” no acumulado do ano, comparado a 2021, ficando “acima de 20% para cada um dos setores residencial, comercial e industrial”, ainda que tendo apresentado recuo em abril. A tendência, no entanto, é, segundo o ministério, de “baixa gradativa” para os próximos meses de 2022. (Agência Brasil)
FOTO: Andreas160578 / Pixabay
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SAÚDE I: Brasil tem 247 mortes e 21.927 mil casos de Covid-19 em 24 horas
O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 682.010 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (17/08) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é 34.223.207.
24h - Em 24 horas, foram registrados 21.927 novos casos. No mesmo período, foram confirmadas 247 mortes de vítimas do vírus.
Recuperados - Ainda segundo o boletim, 33.128.198 pessoas se recuperaram da doença e 412.999 casos estão em acompanhamento. O boletim desta quarta não traz os dados atualizados dos óbitos em Mato Grosso do Sul.
Estados - De acordo com os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos, com 5,98 milhões, seguido por Minas Gerais (3,85 milhões) e Paraná (2,72 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (147,9 mil). Em seguida, aparece Roraima (174,1 mil) e Amapá (177,8 mil).
Mortes - Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (173.791), seguido de Rio de Janeiro (75.244) e Minas Gerais (63.330). O menor número de mortes está no Acre (2.025), Amapá (2.157) e Roraima (2.165).
Vacinação - Até esta quarta, foram aplicadas 473 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 178,8 milhões com a primeira dose e 159,9 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,9 milhões de pessoas. Outras 105 milhões já receberam a dose de reforço. (Agência Brasil)

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SAÚDE II: Sesa confirma mais 1.441 novos casos e 13 óbitos no Paraná
De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (17/08) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou 1.441 novos casos e 13 óbitos causados pela Covid-19, dos quais 949 casos e uma morte nas últimas 24h. Assim, o Estado acumula, desde o início da pandemia, 2.708.541 casos confirmados e 44.646 mortes decorrentes da doença.
Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de agosto (1294), julho (89), junho (2), maio (10), abril (5), março (2), fevereiro (9) e janeiro (1) de 2022; agosto (5), julho (1), fevereiro (2) e janeiro (2) de 2021; e dezembro (18) e setembro (1) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de agosto (11) e julho (1) de 2022; e abril (1) de 2021.
Municípios - Os pacientes que foram a óbito residiam em: São José dos Pinhais (2), Paranaguá (2) e Londrina (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Matinhos, Maringá, Jaguariaíva, Guaíra, General Carneiro, Assis Chateaubriand e Antônio Olinto. (Com informações da Sesa)
Clique aqui e confira o boletim completo
FOTO: Sesa
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ARTIGO: Representação política no cooperativismo
*Márcio Lopes de Freitas
Nas democracias modernas, a representação política é considerada uma das mais sofisticadas e importantes engrenagens. Sem ela, a conquista de espaço, atenção e resultados se torna uma tarefa quase impossível. Daí a relevância de se escolher representantes que defendam e contribuam para tornar o movimento cooperativista um instrumento cada vez mais forte para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil e, consequentemente, mais próspero e significativo para seus associados e suas comunidades.
A expansão do cooperativismo passa, necessariamente, pela definição de marcos regulatórios que sejam positivos para o movimento. É fundamental que a legislação em vigor incentive as práticas do nosso modelo de negócios focado no coletivo, ou seja, nas pessoas. Contar, portanto, com uma representação cada vez maior e mais sólida é ter a segurança de que nossas pautas serão ouvidas e analisadas com a atenção e seriedade necessárias. É fazer valer nossos interesses e ter a certeza de que nossas reivindicações serão cada vez mais atendidas.
Hoje, no Brasil, 20% dos parlamentares no Congresso Nacional são associados a pelo menos uma cooperativa. O dado faz parte do levantamento A visão do Legislativo sobre o cooperativismo: Pesquisa de opinião parlamentar, conduzido entre os dias 10 e 31 de maio pelo Sistema OCB, em conjunto com o Instituto FSB Pesquisa. As informações foram coletadas por meio de abordagem presencial com 221 deputados e 25 senadores. Esta é a quinta edição da aferição realizada sempre a cada dois anos – a primeira foi realizada em 2013.
A pesquisa apontou ainda que 89% dos parlamentares entrevistados têm uma imagem positiva do cooperativismo, colocando-o como o 4º setor econômico mais relevante para os seus mandatos. A atuação do Sistema OCB também é reconhecida e considerada excelente ou boa por 72% dos deputados e senadores. Esses números são reconhecidamente significativos. Ainda assim, o desafio de aumentar ainda mais essa participação é constante.
A pouco menos de dois meses para as eleições majoritárias é, portanto, fundamental voltarmos nossos olhares para o futuro que desejamos para o nosso movimento e de que forma podemos contribuir, individual e coletivamente, para aumentarmos nossa representatividade e mantermos nossa força nos processos de decisão política. Faz parte do processo democrático e não podemos esquecer que o cooperativismo é um modelo de negócios que cresce significativamente a cada ano e que merece ser conhecido e reconhecido por sua relevância no cenário nacional.
São vários os caminhos para que possamos fortalecer a representação do cooperativismo. Algumas atitudes simples e práticas estão facilmente ao nosso alcance como, por exemplo, questionar candidatos sobre propostas de interesse do movimento, solicitar deles compromisso com as nossas causas, estabelecer diálogo com partidos e candidatos para incluir nossas pautas prioritárias em suas plataformas, destacar os princípios e relevância do nosso modelo de negócios, entre outros.
É necessário estimular a formação de novas lideranças, inclusive entre jovens e mulheres; criar canais para ampliar e aprimorar a comunicação e compartilhar informações sobre eleições e candidatos; organizar encontros regionais de educação política; promover debates e palestras sobre representação e legislação eleitoral; e muito mais.
Pensando nesse objetivo, o Sistema OCB lançou no último mês, o site Cooperativismo e Eleições como parte de seu Programa de Educação Política no Cooperativismo. Com ele, queremos justamente oferecer conteúdo, nos mais diversos formatos, como vídeos, cartilhas, cursos online, notícias, entre outros, para garantir informações suficientes que sensibilizem e tragam as reflexões necessárias para que cada cooperado possa fazer sua escolha de forma objetiva e consciente. E que esse processo não se limite apenas ao período eleitoral, mas que seja constante e permanente.
Como repetimos sempre, o que mais queremos é garantir a continuidade do nosso movimento para levar prosperidade para as pessoas e comunidades onde atuamos. Sabemos que nosso modelo de negócios é o único capaz de produzir riqueza e promover a igualdade social tão pleiteada pela sociedade.
*Márcio Lopes De Freitas, presidente do Sistema OCB, no JOTA
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