ENCONTROS DE NÚCLEOS: Expectativa é grande pela volta das reuniões presenciais
Lideranças do Sistema Ocepar e das 224 cooperativas vinculadas à organização aguardam com grande expectativa a volta dos Encontros de Núcleos Cooperativos em formato presencial, após dois anos ocorrendo virtualmente em consequência da pandemia de Covid-19. Os eventos serão realizados de 12 a 15 de setembro. De acordo com o superintendente da Ocepar, os próprios dirigentes cooperativistas manifestaram interesse em se reunir presencialmente para debater os assuntos de interesse do setor. Em entrevista ao jornalista Alexandre Salvador para a rádio Paraná Cooperativo, ele destaca ainda que, desta vez, a ideia é discutir o Programa de Educação Política para o Cooperativismo, cujo objetivo é fortalecer a atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional.
Foco - “Nosso foco principal é o parlamento federal, ou seja, levar o maior número de deputados federais para formar uma Frencoop muito forte e estruturada. Nessas eleições há ainda uma vaga para senador. Vamos fazer uma discussão bem ampla com todas as lideranças do cooperativismo nas regiões. Por meio do Programa de Educação Política, temos feito um trabalho com 46 coordenadores, com o propósito de levar informação completa aos cooperados e colaboradores das nossas cooperativas. Nosso objetivo é fazer uma movimentação no sentido de estimular as pessoas a votar e para que sejam eleitos os parlamentares que têm apoiado o cooperativismo nesses últimos quatro anos, em que aprovamos muitas legislações importantes para os diversos ramos do setor”, afirmou Mafioletti. Clique aqui para conferir na íntegra o áudio.
Segunda rodada - Esta será a segunda rodada dos Encontros de Núcleos Cooperativos de 2022, que tradicionalmente é promovida em outubro, mas cuja programação foi antecipada para o mês de setembro, devido às eleições. A primeira etapa ocorreu entre os dias 14 e 17 de março, juntamente com as pré-assembleias do Sistema Ocepar.
Agenda - No dia 12 de setembro, o Encontro será com representantes do Núcleo Centro-Sul, em Arapoti, tendo as cooperativas Capal, Sicredi Novos Horizontes PR/SP e Ceral como anfitriãs. No dia 13, lideranças do Sudoeste vão se reunir em Mariópolis e as anfitriãs serão Camisc e Sicredi Parque das Araucárias PR/SC/SP. No dia 14, Copacol, Sicredi Nossa Terra PR/SP e Coopercaf vão receber os cooperativistas do Oeste, em Cafelândia. Já no dia 15, em Rolândia, ocorre a reunião dos Núcleos Norte e Noroeste, tendo a Credialiança como anfitriã.
Público - Os eventos têm como público-alvo os presidentes, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, líderes dos Comitês Educativos, grupos femininos e de jovens, executivos e gestores das cooperativas paranaenses. Clique aqui para efetivar as inscrições.
Informações - Mais informações com Neuza Oliveira e Daniele Luana (secretaria@sistemaocepar.coop.br – 41 99278 0739 / 99151 2148).

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DIREITO COOPERATIVO: Seminário reuniu representantes dos três estados do Sul em Florianópolis (SC)
Com assuntos de destaque no cenário atual das cooperativas, foi realizado, nos dias 25 e 26 de agosto, em Florianópolis (SC), o Seminário de Direito Cooperativo da Região Sul. O evento é uma iniciativa do Sistema Ocesc, Sistema Ocepar e Sistema Ocergs. Na solenidade de abertura, a organização do Paraná foi representada pelo coordenador jurídico da Ocepar, Rogério Croscato. Sete profissionais que atuam no sistema cooperativista paranaense participaram do Seminário. “O evento abordou assuntos de extremo interesse para o cooperativismo e que estão totalmente convergentes com o PRC200, o planejamento estratégico do Sistema Ocepar, como as questões ambientais e tributárias, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates)”, afirmou o advogado da Ocepar, Marlon Tecchio Dreher.
Código Florestal - Os “10 anos do Código Florestal – Cooperativas e cooperados e corresponsabilidade ambiental, fiscal e trabalhista”, foi o tema que abriu a programação, com o advogado, doutor em Direito Econômico e Socioambiental, Leonardo Papp, que abordou as mudanças sofridas pelo Código Florestal Brasileiro e Código Ambiental Catarinense. Papp tratou de tópicos como limitações ambientais ao direito da propriedade, propriedade rural pequena X média/grande, área rural consolidada X não consolidada e procedimento diferenciado de regularização ambiental.
Liquidação e Recuperação Judicial - A “Liquidação e Recuperação Judicial de Cooperativas” foi o tema conduzido por Gustavo Saad Diniz, advogado, doutor e livre docente em Direito Comercial. Diniz fez a apresentação a partir de três vieses: antecedentes e estado do debate; função da dissolução e liquidação das cooperativas e PL nº 815/2022 e os fundamentos da reorganização cooperativa.
LGPD - No segundo dia de programação, o advogado e encarregado pelo tratamento de dados do Sistema OCB, Cristhian Groff, conduziu a palestra “A LGPD e a Função do DPO nas Cooperativas”. O conceito apresentado definiu o DPO como “a pessoa física ou jurídica, nomeada pela cooperativa para, em linhas gerais, coordenar o Programa de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais robusto, tangível e útil”. Groff também explanou sobre a qualificação recomendada para que um profissional exerça o papel de DPO e sobre as principais atribuições do encarregado pelo tratamento de dados pessoais.
Lançamento - O Seminário também contou com o lançamento oficial do site sobre a Lei Geral de Proteção de Dados no cooperativismo “LGPD no coop”, do Sistema OCB. A nova plataforma foi apresentada pela assessora jurídica da OCB, Ana Paula Andrade Ramos, com transmissão ao vivo pelo Youtube do Sistema OCB, anunciada pela superintendente Tânia Zanella. O site está disponível aqui https://lgpd.somoscooperativismo.coop.br/.
Fates - Ainda dentro da programação, a “Utilização do Fates – Critérios e Segurança Jurídica” foi a abordagem da palestra do advogado Fabiano Jantalia, doutor e mestre em Direito. Foi apresentada a relação do Fundo com os princípios do cooperativismo, o regime legal e suas principais diretrizes e regras, a aplicação dos recursos e as recomendações para a governança do Fates.
LC 160/2017 - A palestra de encerramento da programação ficou à cargo de Rodrigo Forcenette, mestre em Direito Tributário, que falou sobre a “LC 160/2017 – Classificação dos benefícios de ICMS como subvenção para investimento e posicionamento da RFB”. Forcenette esclareceu sobre o conceito de subvenção, espécies e implicações fiscais e sobre o posicionamento da Receita Federal do Brasil (RFB), jurisprudência, cenário legislativo, entre outros tópicos. (Com informações da Assessoria de Comunicação Interna Sistema Ocesc)
FOTO: Assessoria Sistema Ocesc
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DENTAL UNI: Segundo programa de pós-graduação é realizado em parceria com o Sescoop/PR
Na tarde da última segunda-feira (29/09), foi realizado o encontro entre a Dental Uni, a FAE Business School e os candidatos ao Programa de Pós-Graduação In Company com especialização em Gestão Estratégica de Serviços, promovido pela cooperativa odontológica em parceria com o Sescoop/PR. A reunião foi realizada no CAD (Centro de Atendimento ao Dentista), com o objetivo de apresentar a carga horária do curso, módulos, projetos e conteúdos que serão abordados.
Agradecimento - O presidente da Dental Uni, Luiz Humberto de Souza Daniel, iniciou a fala agradecendo a todos os envolvidos nesse projeto e afirmou estar muito contente pela parceria com o Sescoop/PR e a FAE Business School, uma das melhores universidades de pós-graduação do Paraná.
Presenças - Estavam presentes o superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche; e, pela FAE, o diretor de Relações Institucionais, Paulo Cruz; o diretor de Pós-Graduação, Alexandre Andrioli Iwankio; o coordenador do curso Gestão Estratégica de Serviços, Fábio Selig; a analista de negócios do Núcleo de Soluções Corporativas, Angela Tonelotti; e Maikon Alves de Jesus, representando o setor administrativo da pós-graduação.
Programa de Pós-Graduação Dental Uni - Este é o segundo programa de Pós-Graduação In Company promovido pela Dental Uni em parceria com o Sescoop/PR. De acordo com o gerente Administrativo e Negócios, Adriano Bueno, “é uma oportunidade de valorizar o colaborador e reter talentos, proporcionando aprendizado e conhecimento que poderão ser aplicados dentro dos processos da Cooperativa”, pontuou.
Sobre o curso Gestão Estratégica de Serviços - Administrar uma empresa na área de saúde exige conhecimento do mercado, atendimento das expectativas dos clientes, criatividade e inovação e ainda ter um olhar voltado para o cenário nacional e internacional. Foi com este objetivo estratégico – ser reconhecido como referência técnica, administrativa e inovadora na gestão de planos odontológicos, que a Dental Uni em conjunto com a FAE Business School estruturou a especialização de Gestão Estratégica em Serviços.
Eixos temáticos - A especialização leva ao desenvolvimento de habilidades em três eixos temáticos: Estratégia e Competitividade, Inteligência em Serviços e Inovação e Geração de Valor, sendo voltada para o público interno de colaboradores da cooperativa. (Imprensa Dental Uni)
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CRESOL: Cooperativa reforça trabalho junto à agricultura familiar durante a Expointer
A 45ª edição da Expointer reúne os principais produtores rurais da região Sul até o dia 4 de setembro, em Esteio, no Rio Grande do Sul. Com linhas de créditos e produtos destinados tanto para pessoa física quanto jurídica, a Cresol reforça seu relacionamento com a agroindústria nessa edição.
Resultado - Durante o evento, diretores e equipe da Cresol puderam conversar com clientes e compreender o resultado do trabalho da cooperativa financeira na ponta: geração de empregos, de renda, o desenvolvimento local e dos negócios dos cooperados.
Exemplo - Marco Antônio Cassol, sócio proprietário da Marlac, uma agroindústria de laticínios, é um dos exemplos. Associado da Cresol em Caiçara (RS) há três anos como pessoa física, este ano passou também a contar com a Cooperativa para o seu negócio. “Nós temos linhas de produtos de queijos, iogurtes, doce de leite, manteiga, contando com produção própria e comprando de pequenos produtores. Hoje nós temos sete famílias envolvidas na parte de produção e outras sete na parte da empresa, gerando emprego e renda”, comenta o cooperado.
Investimento -Trabalhando inicialmente com produtos hortifrutigranjeiros, o casal Amauri e Juçara Krawechuka acabou investindo no ramo de embutidos, iniciando o novo negócio há 10 anos. Eles também mantêm um relacionamento com a Cresol em Ijuí (RS), que já dura mais de sete anos e, além de crédito pessoal, toda a movimentação do negócio é operacionalizada pela Cooperativa Financeira. Amauri reforça um dos diferenciais que o faz manter a parceria por tanto tempo.
Fácil acesso e proximidade - “Uma das coisas que mais gostamos na Cresol é o fácil acesso e a proximidade que eles mantêm com a gente: você chega na agência conversa e sai com tudo resolvido. É tudo simples e rápido, sem muita burocracia, além de você se sentir aconchegado, já conhecem a gente pelo nome”.
Orgulho - Produtores das famosas “cuias para chimarrão”, Leocir e Beatriz Sabadin, da Cuia Sabadin, falam com orgulho sobre o seu longo relacionamento com a Cresol. “O nosso relacionamento com a Cooperativa começou em 1999. A gente viu a Cresol nascer e continuar expandindo até chegar no que ela é hoje. Ela também foi o nosso braço direito, que financiou o início da nossa empresa. Hoje as pessoas que trabalham na Cresol Constantina são mais que parceiros, são nossos amigos”, diz Leocir Sabadin.
Estreitar relacionamento - O presidente da Cresol Confederação, Cledir Magri, reforça a importância da feira para estreitar esse relacionamento. “Eventos como a Expointer são oportunidade de vermos na prática o fruto do trabalho dessas parcerias. Temos muitos casos em que o produtor começa com um pequeno negócio e aos poucos vai expandindo ou associados que chegam até nós ainda como pessoa física e depois ampliam esse vínculo para seu negócio. É, sem dúvida, uma satisfação imensa acompanhar essa evolução e o impacto do nosso trabalho junto às comunidades locais,” explica.
Sobre a Cresol - Com 27 anos de história, mais de 730 mil cooperados e 700 agências de relacionamento em 17 estados, a Cresol é uma instituição financeira que está se consolidando entre as principais cooperativas financeiras do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais. (Imprensa Cresol)
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SICREDI DEXIS: Equipamento pioneiro no país é doado para atendimento de operações aéreas do Samu
O atendimento aéreo da Unidade Aérea Pública Samu 192 será o primeiro do país a contar com um analisador de gasometria na assistência ao doente grave. Com o equipamento, nos resgates e remoções aeromédicas será possível ter acesso a múltiplos exames por meio de uma gota de sangue, o que garantirá reanimação da vítima baseada em metas - os resultados sairão em 7 minutos. Isso será possível graças à doação do equipamento portátil e importado feita na segunda-feira (29/08) pela Sicredi Dexis (novo nome da Sicredi União PR/SP).
Treinamento - Ainda nesta semana, a equipe formada por sete médicos e dez enfermeiros receberá treinamento para usar o equipamento a partir da semana que vem. Até agora a equipe se baseava no quadro clínico para realizar intervenções em vítimas graves nas cenas de ocorrências até o encaminhamento a um hospital. “É um equipamento bastante usado em outros países, mas que ainda está pouco disponível em atendimentos aeromédicos no Brasil. Acredito que vamos utilizar o equipamento em múltiplos atendimentos a vítimas graves. Isso ajudará a otimizar assistência e minimizar os danos dos pacientes até a chegada ao hospital referência”, conta o médico Maurício Lemos.
Valor - Para o diretor executivo da Sicredi Dexis, Rogério Machado, “quando se fala em vidas não existe preço, existe valor. Enquanto cooperativa, trabalhamos em prol de pessoas, e isso passa pelo bem-estar. Olhamos com muito carinho para essa solicitação do Samu".
Atendimento - A base Maringá do UAP/Sesa-PR Samu 192 atende, num raio de 250 quilômetros, emergências como acidentes de trânsito, resgates em áreas de difícil acesso, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, transporte de órgãos, entre outros. De acordo com Lemos, na última semana cinco atendimentos teriam indicação de uso do equipamento.
Cards - A Sicredi Dexis também doou 200 cards que serão usados para coletar o sangue e analisar os resultados – a estimativa é que esse estoque seja suficiente para um ano. (Imprensa Sicredi Dexis)
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ABRATES: ISTA E AOSA, o futuro da análise de sementes
A International Seed Testing Association (ISTA) está perto de completar 100 anos e se prepara para abrir novos caminhos para o desenvolvimento da pesquisa de sementes. A entidade, fundada em Cambridge, na Inglaterra, em 1924, e a Association of Official Seed Analyst (AOSA) participam do Painel 3, no XXI Congresso Brasileiro de Sementes (CBSementes), que acontece de 12 a 15 de setembro, em Curitiba.
Programação - O painel abre a programação do dia 13 de setembro. Participam o secretário-geral da ISTA, Andrea Wais, e o professor Sabry Elias, da Universidade Estadual do Oregon (EUA), membro da AOSA.
Desafios - Os dois vão proferir palestras em que apontam os desafios das duas associações no contexto atual mundial, que ainda está sob os impactos da pandemia do Coronavírus e da guerra entre a Rússia e Ucrânia.
Laboratórios - Embaixo do guarda-chuva da ISTA estão 150 laboratórios em 83 países no mundo. O secretário-geral da associação, Andrea Wais destaca que a estratégia da associação foi revisada para o período de 2022 a 2025, com a escolha do primeiro presidente da Ásia, o doutor Keshavulu Kunusoth, da Índia. “Os passos seguintes ajudarão a ISTA a crescer ainda mais e manter sua importante posição para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 2, das Nações Unidas de Fome Zero”, afirma Wais.
Novas Tecnologias - Com o tema “International Seed Testing Association (ISTA) for the next century” (ISTA preparada para o próximo século), Wais vai falar sobre os investimentos que a associação está fazendo em tecnologias para análises de sementes. Inovações que serão incluídas nas Regras para Análise de Sementes da entidade para análise de sementes.
Inovações - Essas inovações foram apresentadas, recentemente, no 33º Congresso da ISTA, na cidade do Cairo, Egito, este ano.
Capacitação - A ISTA também tem investido em capacitação de profissionais, especialmente em regiões fora da Europa e América do Norte. “Isso é feito em níveis regionais e locais, através de colaboradores, com parceiros governamentais e industriais, com destaque na região do Rio Mecom, no Sudoeste da Ásia, e em toda a África, juntamente com a União Africana e associações de sementes regionais na Ásia, América do Sul e Central”, afirma Wais.
Futuro - Sobre o futuro da ISTA, Wais, ressalta que a associação também iniciou um programa de apoio aos jovens, através do treinamento por meio de workshops e intercâmbio com outros laboratórios credenciados. “Esta ação financeira faz parte da iniciativa Young@ISTA em que os jovens analistas de sementes e cientistas podem encontrar apoio e ganhar experiência”, avalia o secretário-geral.
Especiais - Dentro de sua influência mundial, a ISTA também está aumentando o número de espécies subtropicais para entrar nas Regras de Análise de Sementes associação. Isso foi, parcialmente, iniciado no ano passado, com mais esforço e apoio já que, um número cada vez maior de espécies está sendo ofertado no comércio internacional.
Prévia - Essa é só uma prévia do que os participantes terão no painel, que contará ainda com a palestra “Diferent Seed Testing Organization – One Goal (Diferentes Organizações de Análise de Sementes – Um Objetivo), proferida pelo professor e membro da AOSA, Sabry Elias.
Demandas- A palestra, entre outros pontos, irá colocar luz sobre as demandas da pesquisa e as oportunidades do mercado de sementes. Sabry propõe um olhar sobre as funções de organizações como a AOSA na análise de sementes, os sistemas de credenciamento em laboratórios e a diferença entre testes e programas de certificação.
Panorama - O professor também traça um panorama da gestão de qualidade de testes de sementes e esclarece como as organizações podem colaborar com os laboratórios de análises, explicando a diferença entre testagem e programas de certificação.
Cadeia de sementes - A participação de Sabry no painel é importante também para os profissionais da cadeia de sementes, interessados em saber qual organização é mais interessante para os laboratórios ingressarem.
Programação - Confira a programação completa do XXI Congresso Brasileiro de Sementes (CBSementes) no site XXI CBSementes - Congresso Brasileiro de Sementes. (Assessoria de Imprensa da Abrates)
Serviço:
XXI Congresso Brasileiro de Sementes
Data: 12 a 15 de setembro de 2022
Local: Expo Unimed, Curitiba (PR)
Inscrições: https://www.cbsementes.com/
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GESTÃO: Pesquisa PwC revela que inclusão do ESG na estratégia é muito relevante para cooperativas de crédito
Atenta à Agenda do Banco Central para facilitar o acesso geral ao mercado financeiro e estimular o crescimento do Cooperativismo de Crédito no mercado brasileiro, a PwC Brasil realizou pesquisa para apurar o panorama ESG no segmento de cooperativas de crédito. E o resultado foi contundente: 76% disseram ter compromissos públicos com ESG atrelados a suas estratégias, embora somente 48% trabalham com metas específicas.
Interesse - As ações relacionadas às práticas ESG atraem o interesse da quase totalidade (98%) das 165 entidades brasileiras do setor de cooperativas de crédito participantes do levantamento da PwC Brasil. O percentual é resultado da soma entre os 75% muito interessados e os 24% razoavelmente interessados. Além disso, para 70%, essas práticas são muito importantes para o segmento.
Associados - “A pesquisa mostra que 51% dos entrevistados acreditam que incorporar as práticas ESG em suas cooperativas ajuda a atrair ou reter associados, constituindo uma ação positiva. Ou seja, se a pauta é importante e atrai o interesse das cooperativas, mas apenas 48% contam com metas, esse é um campo que tem muito espaço para crescer num futuro próximo”, afirma Elisa Simão, sócia da PwC Brasil e responsável pela pesquisa. “Por isso, a recomendação que fazemos é que as cooperativas incorporem os aspectos ESG em suas estratégias, usando dados para ampliar a transparência e melhorar a prestação de contas, além, claro, de elaborar planos vinculados a metas.”
Dimensões - Elisa Simão explica que em 2019, a Agenda BC# (“Agenda Bacen”) passou a focar em três novas dimensões, dentre elas a inclusão com o propósito de facilitar o acesso geral ao mercado financeiro. Como uma de suas principais iniciativas, está o crescimento do cooperativismo de crédito no mercado brasileiro.
Sustentabilidade - Em continuidade, em 2020, a dimensão de Sustentabilidade foi também adicionada à Agenda BC#, tendo como principal objetivo promover o financiamento sustentável e contribuir para a redução dos riscos socioambientais e climáticos na economia e no Sistema Financeiro Nacional (SFN).
SNCC - Conforme divulgado recentemente, o Serviço Nacional de Consultas Cadastrais (SNCC) atingiu a marca de participação de 11,7% no SFN em Dezembro de 2021 e a meta da Agenda BC# é que feche o ano de 2022 com 20% de participação. Dando ainda mais relevância ao tema, o Banco Central do Brasil (BC), divulgou em setembro de 2021 seis novas normas a respeito de riscos sociais, ambientais e climáticos.
Exigências legais - Em 1º de julho de 2022 passou a vigorar a Resolução CMN nº 4.945/2021, que revogará, em 1º de dezembro de 2022, a Resolução CMN nº 4.327/14. Essa resolução versará sobre a Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) e sobre as ações com vistas à sua efetividade, trazendo como principais alterações o estabelecimento da PRSAC e a implementação de ações com vistas à sua efetividade, bem como a divulgação obrigatória da PRSAC para as instituições enquadradas nos segmentos S1 a S4 (determinados na Resolução BCB nº 139/2021) e das ações implementadas com vistas à efetividade da PRSAC.
Indicação - Ainda, outra alteração é a indicação de um diretor responsável pelo cumprimento do disposto na resolução e, por fim, a constituição de comitê de responsabilidade social, ambiental e climática vinculado ao conselho de administração (ação facultativa para instituições do porte S3 a S5, segmentos em que se enquadra a maioria das cooperativas de crédito).
Debate - Nesse contexto, a pauta ESG vem sendo amplamente debatida pelas estruturas de governança das cooperativas de crédito, com o propósito de não somente adequarem-se às novas exigências normativas previstas, mas principalmente com o objetivo de estabelecer princípios em seus negócios e na sua relação com cooperadas, comunidade interna e demais stakeholders.
Gestão ambiental - Vale destacar ainda que 74% das cooperativas disseram que seguem, ao menos parcialmente, as boas práticas de gestão ambiental em suas operações e espaços físicos. Além disso, 72% disseram monitorar as atividades ambientais dos associados e 78% afirmaram contar com produtos que fomentam projetos socioambientais.
Investimento - A pesquisa revela também que, alinhadas aos princípios que norteiam as instituições deste segmento, as cooperativas de crédito estão investindo nessa frente: 85% possuem alguma ação social de educação financeira junto às comunidades locais, 61% adotam ações voltadas a pequenos negócios, 50% têm programa de diversidade para a contratação de funcionários e 26% trabalham com alguma iniciativa de inclusão digital nas comunidades.
Oportunidades - “Nesse contexto, há oportunidades significativas para incorporar a pauta ESG na estratégia das cooperativas de crédito atuantes no mercado brasileiro. Isso pressupõe estabelecer compromissos claros, implementar procedimentos específicos, traçar metas, medir resultados com transparência e comunicá-los”, destaca Elisa. (Assessoria de Imprensa da PwC)
FOTO: Jefferson Bernardes
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PNAD CONTÍNUA: Desemprego permanece em queda e chega a 9,1% no trimestre encerrado em julho
A taxa de desocupação, que mede o desemprego no país, caiu para 9,1% no trimestre encerrado em julho. Essa taxa representa uma queda de 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, terminado em abril. É o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%. Já o contingente de pessoas ocupadas foi de 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012. Depois de dois anos, o rendimento real habitual voltou a crescer e chegou a R$ 2.693 no trimestre.
Pesquisa - Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31/08) pelo IBGE.
Ocupação - O nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57%, queda de 1,1 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior, encerrado em abril. Já com relação ao mesmo trimestre de 2021, a redução é ainda maior: 4,1 p.p. "É possível observar a manutenção da tendência de crescimento da ocupação e uma queda importante na taxa de desocupação”, explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy.
Atividades - Duas atividades influenciaram a queda do desemprego em julho. Em “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas”, houve acréscimo de 692 mil pessoas no mercado de trabalho (3,7%) em comparação com o trimestre anterior. Já no setor “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, o incremento foi de 648 mil pessoas (3,9%).
Sem perda - “Essas duas atividades, de fato, foram destaques, mas cabe ressaltar que nenhum grupo de atividade econômica apresentou perda de ocupação. Ou seja, todos os setores adicionaram pessoas ao mercado de trabalho”, pontua Beringuy. No que diz respeito ao confronto anual, com o tri encerrado em julho de 2021, apenas o setor de “Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura” não apresentou crescimento na população ocupada.
Número de empregados sem carteira assinada chega a 13,1 milhões e bate recorde - O acréscimo de pessoas no mercado de trabalho também foi disseminado quando observamos as categorias de emprego. Destaque para o número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas), que subiu 4,4% frente ao trimestre anterior e para o número de empregadores (4,3 milhões de pessoas), que cresceu 3,9%. O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) também subiu: 1,6% contra o trimestre anterior, alcançando 35,8 milhões. Já a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, o que significa um crescimento de 1,3%.
Setor público - O número de empregados no setor público foi de 12 milhões, aumento de 4,7% no trimestre. Por fim, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado bateu recorde da série histórica e chegou a 13,1 milhões de pessoas, um aumento de 4,8% em relação ao trimestre encerrado em abril. A taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada (contra 40% no trimestre anterior e chegou a 39,3 milhões. Entre as pessoas sem ocupação, a população fora da força de trabalho ficou estável em julho e foi de 64,7 milhões de pessoas. Já a população desalentada caiu 5% e chegou a 4,2 milhões de pessoas.
Rendimento médio volta a crescer depois de 2 anos - A PNAD Contínua divulgada pelo IBGE mostra, ainda, que o rendimento real habitual voltou a crescer depois de dois anos e chegou a R$ 2.693 no tri encerrado em julho. “A última vez que houve crescimento significativo foi há exatos 2 anos, no trimestre encerrado em julho de 2020”, afirma Beringuy. Esse valor é 2,9% maior que no trimestre anterior, embora 2,9% menor que no mesmo período de 2021. O aumento foi puxado pelo rendimento dos empregadores (6,1%, ou mais R$ 369) dos militares e funcionário público estatutário (3,8%, ou mais R$ 176) e dos trabalhadores por conta própria (3,0% ou mais R$ 63). Os demais grupamentos não variaram. Já a massa de rendimento real habitual foi R$ 260,7 bilhões, aumento de 5,3% frente ao trimestre encerrado em abril e de 6,1% na comparação anual.
Mais sobre a pesquisa - A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
Coleta - Em função da pandemia de Covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone a partir de 17 de março de 2020. Em julho de 2021, houve a volta da coleta de forma presencial. É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante. Consulte os dados da PNAD no Sidra. (Agência IBGE de Notícias)
FOTO: Acervo IBGE

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ECONOMIA I: Mercado de créditos de carbono terá R$ 100 milhões do BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta terça-feira (30/08), no Rio de Janeiro, o segundo edital de Chamada para Aquisição de Créditos de Carbono no Mercado Voluntário. O valor total é de R$ 100 milhões para apoiar projetos de descarbonização da economia.
Objetivo- Segundo o banco estatal, o objetivo é subsidiar o desenvolvimento de um mercado para comercialização dos títulos de carbono e incentivar padrões de qualidade para a condução dos projetos. “Créditos de carbono representam a não emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, contribuindo para a preservação do meio ambiente”, anunciou o BNDES.
Foco - A chamada vai contemplar projetos com foco em reflorestamento, redução de emissões por desmatamento e degradação florestal, energia (biomassa e metano) e agricultura sustentável. A seleção vai avaliar o proponente, o projeto e o preço, que pode ser de até R$ 25 milhões. O resultado está previsto para ser divulgado no início de novembro. O edital está disponível no site do BNDES.
Projeto piloto - O primeiro edital para crédito de carbono do BNDES foi divulgado em maio, com aportes de até R$ 10 milhões. A operação-piloto selecionou cinco projetos de conservação e de energia, desenvolvidas pela Biofílica, Solví, Sustainable Carbon, Carbonext e Tembici. O limite para cada projeto foi de até R$ 2 milhões.
Crescimento - O banco informou, também, que o mercado voluntário de carbono precisa crescer mais de 15 vezes até 2030, para cumprir as metas do Acordo de Paris. O acordo mundial, assinado em 2016, pressupõe o equilíbrio entre emissão e remoção dos gases de efeito estufa da atmosfera até o ano de 2050. “Nesse contexto, a negociação dos créditos de carbono é uma maneira de as empresas e países alcançarem suas metas de descarbonização”, acentuou o BNDES. (Agência Brasil)
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ECONOMIA II: Governo Central tem superávit primário recorde para meses de julho
O aumento da arrecadação, o pagamento de dividendos recordes da Petrobras e o adiamento de precatórios ajudaram as contas públicas em julho. No mês passado, o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou superávit primário de R$ 19,308 bilhões, divulgou nesta terça-feira (30/08) o Tesouro Nacional. Este é o maior superávit para o mês desde o início da série histórica.
Melhor que o esperado - O resultado veio melhor que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado esperavam resultado positivo de apenas R$ 474 milhões em julho.
Quarta vez - Esta foi a quarta vez no ano em que o Governo Central registrou superávit primário. Os outros meses foram janeiro, abril e junho. Com o resultado de julho, o Governo Central fechou os sete primeiros meses do ano com resultado positivo de R$ 73,088 bilhões. Esse também é o melhor resultado para o período desde o início da série histórica.
Resultado primário - O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Apesar do superávit acumulado no ano, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estipula meta de déficit primário de R$ 170,5 bilhões para este ano.
Estimativa menor - No fim de julho, o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas reduziu a estimativa de déficit para R$ 59,354 bilhões. No entanto, o valor levado em conta para o cumprimento das metas fiscais é o da LDO. A redução da previsão de déficit ocorreu mesmo com a emenda constitucional que aumentará gastos sociais em R$ 41,25 bilhões no segundo semestre.
Arrecadação recorde - O superávit de julho ocorreu porque as receitas cresceram, enquanto as despesas caíram. No mês passado, as receitas líquidas cresceram 17% em relação a julho do ano passado em valores nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o crescimento atingiu 6,3%. No mesmo período, as despesas totais caíram 9,6% em valores nominais e 17,9% após descontar a inflação.
Impostos - Em relação ao pagamento de impostos, houve crescimento de R$ 7,8 bilhões acima da inflação no Imposto de Renda, motivado principalmente pelo aumento do lucro das empresas. Em grande parte, essa alta reflete o aumento do lucro das empresas e energia e de petróleo no início do ano, o que ajuda a compensar parcialmente as desonerações para a indústria e para os combustíveis.
Alta na receita líquida - A alta na receita líquida também pode ser explicada pelo recebimento de R$ 6,9 bilhões da Petrobras. Os dividendos são a parcela do lucro que uma empresa distribui aos acionistas. No caso das estatais, como o maior acionista é a União, o governo fica com a maior parte dos dividendos.
Alta do petróleo - A alta do petróleo no mercado internacional fez as receitas com royalties crescerem R$ 2,509 bilhões (+14,4%) acima da inflação no mês passado na comparação com julho de 2021. Atualmente, a cotação do barril internacional está em torno de US$ 100 por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Despesas - Do lado das despesas, o principal fator que contribuiu para a diminuição dos gastos foi a antecipação da primeira parcela do décimo terceiro de aposentados e pensionistas, que reduziu os gastos da Previdência Social em cerca de R$ 20 bilhões na comparação entre julho deste ano e do ano passado. Em 2022, o pagamento da ocorreu de abril a junho. No ano passado, o desembolso foi realizado de maio e julho.
Aumento - Em contrapartida, aumentaram os gastos com despesas obrigatórias com controle de fluxo, que subiram R$ 6,309 bilhões (+53,6%) acima da inflação em julho na comparação com o mesmo mês de 2021. No acumulado do ano, o aumento chega a R$ 37,597 bilhões (+42,1%) acima do IPCA. A alta foi impulsionada pelo pagamento do benefício mínimo de R$ 400 do Auxílio Brasil, cujo valor passou para R$ 600 de agosto a dezembro.
Funcionalismo federal - Em contrapartida, os gastos com o funcionalismo federal caíram 11,8% no acumulado do ano descontada a inflação. A queda reflete o congelamento de salários dos servidores públicos que vigorou entre julho de 2020 e dezembro de 2021 e a falta de reajustes em 2022, apesar de diversas categorias estarem em greve. O adiamento dos precatórios também contribuiu para a queda.
Investimentos - Em relação aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o governo federal investiu R$ 23,92 bilhões nos sete primeiros meses do ano. O valor representa queda de 10,5% descontado o IPCA em relação ao mesmo período de 2021.
Precatórios - No resultado acumulado do ano, o adiamento de precatórios (dívidas do governo com sentença judicial definitiva) também contribuiu para a melhoria do superávit primário. De janeiro a julho, a União desembolsou cerca de R$ 25 bilhões a menos em precatórios que no mesmo período do ano passado.
Motivo - Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, a diferença não ocorreu por causa da emenda constitucional que parcelou o pagamento de precatórios de grande valor. De acordo com ele, neste ano, o Conselho Nacional da Justiça pediu o adiamento do desembolso de precatórios de julho para agosto. (Agência Brasil)
FOTO: Palácio do Planalto
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IBGE: Censo 2022 já contou quase 60 milhões de pessoas no país
O IBGE está divulgando o primeiro balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. Desde o início da operação, em 1º de agosto, até segunda-feira (29/08), foram recenseadas 58.291.842 pessoas, em 20.290.359 domicílios no país. Destas, 36,51% estavam na região Nordeste, 35,51% no Sudeste, 11,87% no Sul, 9,44% no Norte e 6,67% no Centro-Oeste. Na manhã de desta terça-feira (30/08), o total de população recenseada já era de 59.616.994.
Acompanhamento - No hotsite do Censo 2022, é possível acompanhar diariamente o total da população recenseada no país e a evolução dos setores trabalhados por unidades da federação.
Produtividade individual- “A produtividade individual dos recenseadores está dentro do esperado. Os setores estão sendo trabalhados no tempo adequado e os sistemas de coleta, acompanhamento e transmissão estão funcionando bem, assim como os equipamentos”, declara o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte.
Setores - Considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 38,4% estão sendo trabalhados. O estado mais adiantado em termos de percentual de setores trabalhados é o Rio Grande do Norte (53%), seguido por Pernambuco (52,45%) e Distrito Federal (52,04%). Já os estados de Mato Grosso (21,81%), Roraima (25,75%) e São Paulo (29,63%) são os com menor percentual de setores trabalhados.
Indígenas e quilombolas- Além disso, 450.140 de indígenas (0,77%) e 386.750 quilombolas (0,66%) já foram contados. “Quanto aos quilombolas, mesmo sendo parcial, esse já é um número inédito, pois é a primeira vez que estamos fazendo essa investigação”, declara Duarte.
Recusa - Duarte destaca ainda que cerca de 2,3% dos domicílios se recusaram a responder, percentual que se espera ser reduzido até o final da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência.
Questionário - Em relação ao tipo de questionário, 88,2% dos domicílios (17.697.415) responderam ao questionário básico e 11,8% (2.365.208) ao ampliado, percentual consistente com a amostra definida pelo Instituto. O tempo mediano de preenchimento tem sido de 6 minutos para o questionário básico e de 18 minutos para o questionário ampliado.
Presencial - A maior parte dos questionários (99,7%) foi respondida de forma presencial, sendo que 34.055 domicílios optaram por responder pela internet e 30.202 pelo telefone.
Faixa etária - O sistema de acompanhamento da coleta permite gerar, ainda, pirâmides etárias parciais. Até o momento, 47,8% da população recenseada eram homens e 52,2% eram mulheres. “Já conseguimos observar na pirâmide parcial o envelhecimento da população, com o topo da pirâmide mais avolumado, e picos nas idades de 40 e 20 anos, conforme o esperado. Os indicadores de qualidade vêm mostrando que a informação é consistente, não há indícios de que haja sub ou sobre enumeração de alguma idade”, declara o gerente técnico do Censo.
Processos seletivos são abertos periodicamente - O Instituto está enfrentando dificuldades relativas à falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais. Em todo o país, o IBGE conta com 144.634 recenseadores em ação, 78,8% do total de vagas disponíveis.
Maior déficit - O estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso, com 51,2% do número de vagas. Já Alagoas está com 99,6% dos postos ocupados. “Onde o desemprego é menor, é mais difícil despertar o interesse das pessoas para trabalharem temporariamente como recenseador. Além disso, em alguns locais, por questões específicas, a coleta foi iniciada um pouco depois”, esclarece Duarte
Editais - Para resolver o problema, o IBGE lança periodicamente editais de processos seletivos complementares, uma rotina administrativa prevista em todos os Censos. O último processo seletivo encerrou as inscrições em 29 de agosto, com 6.514 vagas de Recenseador e 251 vagas de Agente Censitário Municipal (ACM) e Agente Censitário Supervisor (ACS). Acompanhe aqui os processos seletivos do IBGE.
Uniformizados - Os recenseadores estarão sempre uniformizados, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o DMC. Além disso, é possível confirmar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181. Ambos constam no crachá do entrevistador, que também traz um QR code que leva à área de identificação no site. Para realizar a confirmação, o cidadão deve fornecer o nome, matrícula ou CPF do recenseador. (Agência IBGE de Notícias)
FOTO: Helena Pontes / Agência IBGE Notícias



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COMÉRCIO BILATERAL: Brasil e EUA reafirmam compromisso em remover barreiras não tarifárias
O Brasil e os Estados Unidos refirmaram, em comunicado conjunto, o compromisso em prevenir e em reduzir as barreiras não tarifárias no comércio bilateral. O texto destacou as iniciativas promovidas em sessão de diálogo comercial realizado em Washington em 21 de julho.
Assinatura - Embora tenha sido assinado na última sexta-feira (26/08), o comunicado só foi divulgado nesta terça-feira (30/08) pelo Ministério da Economia.
Avanços - Durante a sessão de diálogo, os representantes brasileiros e norte-americanos apresentaram os avanços obtidos na agenda bilateral. A reunião foi copresidida pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia e pela Subsecretaria de Comércio Internacional do Departamento de Comércio dos Estados Unidos.
Rodadas de negócios - Na rodada de conversas, foram abordadas questões prioritárias para ambos os governos e o setor privado. Os temas foram distribuídos em grupos temáticos nos seguintes eixos: facilitação do comércio, boas práticas regulatórias, procedimentos de avaliação da conformidade, padrões e metrologia, propriedade intelectual e economia digital.
Mecanismo - Criado em 2006, o Diálogo Comercial entre Brasil e Estados Unidos é o mecanismo de cooperação bilateral que se manteve ativo por mais tempo entre os dois países. A iniciativa tem como principal objetivo incentivar o fluxo de comércio e de investimentos mútuos, por meio da prevenção, da redução e da eliminação de barreiras não tarifárias.
Expansão - Nos últimos anos, a agenda se expandiu, com a inclusão de órgãos nas discussões. Pelo lado brasileiro também participam representantes do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e de outros ministérios e agências reguladoras.
Próximo encontro - O próximo encontro deve ocorrer em Brasília, em 2023, em data a ser definida. (Agência Brasil)
FOTO: Pixabay
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LEGISLATIVO I: Executivo tem até esta quarta para enviar ao Congresso proposta do Orçamento 2023
Termina nesta quarta-feira (31/08) o prazo para que o Poder Executivo encaminhe ao Congresso Nacional o projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023. A proposta prevê as receitas e fixa as despesas públicas para o próximo ano.
Prazo - O prazo para a apresentação do PLOA é fixado na Constituição Federal. O projeto traz as previsões do Poder Executivo para variáveis macroeconômicas, como produto interno bruto (PIB), inflação, câmbio, taxa de juros e salário mínimo.
Auxílio Brasil - O PLOA deve indicar ainda o valor do Auxílio Brasil a ser pago em 2023. A Emenda Constitucional 123/2022, promulgada pelo Congresso em julho, assegura um benefício de R$ 600 até 31 de dezembro deste ano. A partir de janeiro, caso não haja uma nova mudança na legislação, o auxílio pode voltar a R$ 400.
CMO - A proposta orçamentária será analisada pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) antes de seguir para votação em sessão conjunta do Congresso. O relator-geral do Orçamento neste ano é o senador Marcelo Castro (MDB-PI).
Relatores - Os 16 relatores setoriais também já foram definidos e devem apresentar pareceres sobre áreas temáticas específicas do Orçamento. Das 16 relatorias setoriais, seis ficaram com senadores:
Confúcio Moura (MDB-RO) — Saúde
Plínio Valério (PSDB-AM) — Cidadania e Esporte
Irajá (PSD-TO) — Turismo e Cultura
Rodrigo Cunha (União-AL) — Economia, Trabalho e Previdência
Fabiano Contarato (PT-ES) — Meio Ambiente
Eliane Nogueira (PP-PI) —Mulheres, Família e Direitos Humanos
Vetos à LDO - Além de discutir a LOA de 2023, senadores e deputados ainda precisam decidir sobre os vetos (VET 45/2022) do presidente Jair Bolsonaro ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023. A LDO estabelece as metas e prioridades da administração pública federal e orienta a elaboração da LOA.
Sanção - O PLN 5/2022 foi sancionado no dia 9 de agosto como Lei 14.436. Mas o chefe do Poder Executivo barrou 294 dispositivos do texto aprovado em julho pelos parlamentares. Os vetos à LDO trancam a pauta do Congresso a partir de 9 de setembro. (Agência Senado)
FOTO: Cléber Medeiros / Senado Federal
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LEGISLATIVO II: Câmara aprova MP que facilita reajustes da tabela do frete rodoviário de cargas
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (30/08), por 310 votos contra 3, a Medida Provisória 1117/22, que reduz o percentual de gatilho e permite acelerar o reajuste do preço do frete rodoviário de cargas. A proposta segue para análise do Senado.
Atualização - Com a MP, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pode atualizar os valores mínimos do frete rodoviário de cargas sempre que houver oscilação superior a 5% no preço do óleo diesel no mercado nacional, para mais ou para menos. Antes da medida, o reajuste da tabela do frete ocorria apenas quando houvesse elevação de 10%, ou a cada seis meses.
Último reajuste - O último reajuste da tabela dos pisos mínimos de frete ocorreu em julho, com um aumento médio de 0,87% a 1,96%, de acordo com o tipo de operação. A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC) foi criada pelo governo federal em resposta à manifestação dos caminhoneiros ocorrida em maio de 2018.
Insuficientes - O relator da MP, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), defendeu o novo cálculo para o reajuste da tabela do piso mínimo de frete. "A atual metodologia se encontra insuficiente para enfrentar os significativos aumentos dos preços internacionais do petróleo. São necessários ajustes na política para minimizar os efeitos prejudiciais dos reajustes no preço da bomba para os caminhoneiros", afirmou.
Mais rápidos - Cezinha de Madureira espera que os reajustes do frete se tornem mais rápidos com a nova política. "O transportador autônomo de cargas representa uma categoria de suma importância para o País, a qual merece nossos esforços em uma tentativa de melhor ajustar suas condições de trabalho, resultando, assim, no seu devido reconhecimento e valorização."
Política de preços - Deputados da oposição pediram mudanças da política de preços da Petrobras, que segue a paridade de preços de importação de combustíveis. "Muitos caminhoneiros estão com dificuldade de sobreviver", afirmou a líder do Psol, deputada Sâmia Bomfim (SP). "Precisamos aos poucos fazer uma revisão da matriz energética do Brasil", defendeu.
Mais caro - O deputado Bohn Gass (PT-RS) lembrou que o preço do diesel está mais caro do que a gasolina. "Isso faz com que a economia toda seja prejudicada, porque diretamente interfere no transporte, na produção agrícola, no comércio."
Paridade - Já o deputado Giovani Cherini (PL-RS) defendeu a atual política de paridade de preços, afirmando que uma mudança afetaria a credibilidade do País no exterior. "O preço do combustível – da gasolina e do diesel – está baixando. Oferecemos ajuda de custo para os caminhoneiros e os taxistas", observou.
Fim do tabelamento - Já o líder do Novo, deputado Tiago Mitraud (MG), propôs o fim do tabelamento. "Todo e qualquer tabelamento deve ser extinto, pois acaba propondo efeitos maléficos para a população. Mas a medida traz mais racionalidade no reajuste dos preços", afirmou. (Agência Câmara de Notícias)
FOTO: Elaine Menke / Câmara do Deputados

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LEGISLATIVO III: Estado do Paraná é autorizado a contratar crédito de US$ 130 milhões
Foi aprovada pelo Senado a mensagem presidencial que autoriza o governo do estado do Paraná a fazer um empréstimo externo no valor de US$ 130 milhões junto ao Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). Os recursos são destinados ao financiamento parcial do Projeto de Inovação e Modernização da Gestão Pública no Paraná (Programa Paraná Eficiente).
Promulgação - A MSF 57/2022, da Presidência da República, foi aprovada na forma do PRS 39/2022, que vai à promulgação. A autorização teve parecer favorável do relator, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR).
Prazo final - O empréstimo tem prazo final de pagamento de 25 anos, com um período de carência de 5 anos. O programa visa melhorar a eficiência dos serviços de saúde e outros serviços públicos prioritários, beneficiando aproximadamente 11,5 milhões de pessoas, segundo o relator.
Destinação dos recursos - O Paraná Eficiente deve ampliar a capacidade hospitalar, reestruturar a prestação de serviços públicos de saúde, promover o uso de novas tecnologias para aumentar a eficácia da rede hospitalar e fortalecer a coordenação dos diferentes níveis de atendimento médico. Além disso, deve apoiar o desenvolvimento de sistemas de informação para aprimorar os dados ambientais, climáticos e de riscos de desastres, visando manter os tomadores de decisão atualizados com informações relevantes sobre vigilância sanitária e riscos de desastres. (Agência Senado)
FOTO: Waldemir Barreto / Agência Senado
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SAÚDE I: Brasil registra 229 mortes e 16,8 mil casos de Covid-10 em 24 horas
As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 16.806 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas em todo o país e confirmaram mais 229 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.
Atualização - Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta terça-feira (30/08). Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia chega a 34.414.011.
Acompanhamento - O número de casos de covid-19 em acompanhamento está em 272.801. O termo é usado para designar casos notificados nos últimos 14 dias em que não houve alta, nem resultaram em óbito.
Total de óbitos - Com os números desta terça, o total de óbitos alcançou 683.851, desde o início da pandemia. Ainda há 3.179 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa – se foi covid-19 – ainda demanda exames e procedimentos complementares.
Recuperados - Até agora, 33.457.359 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a pouco mais de 96% dos infectados desde o início da pandemia.
Estados - Segundo o balanço do Ministério da Saúde, até o momento, o estado que registra mais mortes por covid-19 é São Paulo, com 174.123. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (75.438), Minas Gerais (63.539), Paraná (45.107) e Rio Grande do Sul (40.851).
Menos - Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.027), Amapá (2.158), Roraima (2.171), Tocantins (4.196) e Sergipe (6.430).
Vacinação - Até esta terça-feira (30/08), o vacinômetro do Ministério da Saúde informava que o total de doses de vacinas contra covid-19 aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização, estava em 476.305.517. Os dados são os mesmos do dia anterior e não haviam sido atualizados até a publicação desta matéria. Deste total, 179,1 milhões são primeira dose; 160,3 milhões, segunda; e 4,9 milhões, dose única.
Reforço - A dose de reforço já foi aplicada em mais de 106,4 milhões de pessoas, e a segunda dose extra, ou quarta dose, em pouco mais de 20,4 milhões. O painel registra ainda 4,8 milhões de doses como adicionais, que são aquelas aplicadas em quem tinha recebido o imunizante da Janssen, de dose única. (Agência Brasil)

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SAÚDE II: Sesa confirma mais 1.174 novos casos e 15 óbitos no Paraná
De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado nesta terça-feira (30/08) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou 1.174novos casos e 15 óbitos causados pela Covid-19, dos quais 753 casos e quatro mortes nas últimas 24h. Assim, o Estado acumula, desde o início da pandemia, 2.721.909 casos confirmados e 44.865 mortes decorrentes da doença.
Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de agosto (1063), julho (12), junho (13), maio (10), abril (2), março (1), fevereiro (49) e janeiro (6) de 2022; setembro (1), julho (1), maio (1), abril (6) e março (5) de 2021; e dezembro (2), setembro (1) e agosto (1) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de agosto (14) e julho (1) de 2022.
Municípios - A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Santa Cecília do Pavão, Rolândia, Rebouças, Lindoeste, Jacarezinho, Guarapuava, Cascavel, Boa Ventura de São Roque, Arapongas e Apucarana. (Com informações da Sesa)
Clique aqui e confira o boletim completo
FOTO: Sesa
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ARTIGO: Muito mais do que um selo, GPTW é uma certificação que mostra a importância das pessoas para o Sicredi
*Rodrigo Wegener
Em agosto de 2022, recebemos uma notícia que muito nos orgulha, o Sicredi foi certificado pelo segundo ano consecutivo pela consultoria global Great Place to Work (GPTW – Excelente Lugar Para Trabalhar, na tradução da sigla em inglês). Mais do que um título, essa certificação é resultado de uma análise criteriosa, que demonstra o foco da nossa empresa em colocar as pessoas no centro das decisões, o que vale não somente para os nossos mais de seis milhões de associados, mas, antes disso, para nossos mais de 37 mil colaboradores.
A certificação pela metodologia GPTW acontece quando a instituição atinge a nota mínima de 70 pontos percentuais em uma pesquisa de clima respondida de forma anônima e voluntária por seus colaboradores. As perguntas avaliam a percepção e a experiência das pessoas em cinco dimensões: Credibilidade, Respeito, Imparcialidade, Orgulho e Colaboração.
Neste ano, nossa pesquisa de clima contou com a participação de 29 mil pessoas, que contribuíram com sua percepção sobre como é trabalhar no Sicredi, atingindo um resultado (índice de confiança) de 89%, um ponto percentual acima da pesquisa de clima de 2021, e nossa maior nota histórica. Esse resultado crescente demonstra que estamos unidos para cumprir nosso propósito e praticando um dos pilares importantes da nossa estratégia, Pessoas Engajadas: gerando orgulho, conexão e vínculo com os nossos valores e a nossa essência.
Orgulho de trabalhar no Sicredi - Os destaques da certificação deste ano passaram por várias dimensões do questionário. No quesito “Orgulho”, por exemplo, a frase “Levando-se tudo em conta, eu diria que este é um excelente lugar para trabalhar” obteve resultado de 96 pontos em uma escala de 100, mesma nota atribuída à citação “Quando vejo o que fazemos por aqui, sinto orgulho”.
Esses são resultados que demonstram que estamos caminhando de forma coerente em cumprir nosso propósito de “construir juntos uma sociedade mais próspera”, o que só é possível a partir de uma cultura de confiança e um ambiente saudável de trabalho, que permite que os colaboradores vivam a essência do que é feito pelo Sicredi, sabendo que são parte do impacto positivo promovido na sociedade.
Outro dado importante para o Sicredi é entender o momento e evolução dentro do Employee Net Promoter Score (eNPS), dado que mostra o nível de engajamento dos colaboradores. Nesse sentido, a questão “Em uma escala de 0 a 10, o quanto você indicaria essa empresa para um amigo trabalhar?” teve nota 83, dois pontos a mais do que em 2021, resultado que nos mantém na zona de excelência.
Todos os destaques são dignos de celebração e, com razão, nos enchem de orgulho, mas o processo de sermos um Great Place to Work é mais do que isso. A própria jornada nos ensina muito! De todos os aprendizados, o mais importante tem sido entender o que quem faz acontecer no dia a dia tem a dizer. Os números têm seu real sentido ao gerarem base para ações evolutivas. Graças à análise dos resultados da pesquisa, nossas práticas podem se desenvolver cada vez mais. Diante disto, são feitos trabalhos envolvendo as lideranças, em diversas frentes, para propor ações de impacto real no clima.
A participação das lideranças no processo de clima e engajamento, inclusive, é fundamental para nossa jornada de aprendizado e evolução constante. Ao longo do ano, gestores foram conscientizados sobre seu papel nas dimensões de credibilidade, respeito e imparcialidade, na qual estão diretamente relacionados com a pesquisa de clima e metodologia GPTW.
Somente com essa transformação interna e real sendo feita de forma contínua é que o nosso propósito se manterá vivo, com um ambiente interno de confiança, respeito, diversidade e inovação, que se reflete da porta para fora, no relacionamento com os associados.
O olho no olho nas relações, a maneira colaborativa de lidar com as situações do dia a dia, a busca pelo desenvolvimento e a preocupação em compartilhar conhecimento são detalhes que nós valorizamos e sintetizam o nosso “Jeito Sicredi de Ser”. Nossa missão como instituição fortalece essa cultura ao propor a valorização do relacionamento e a melhora da qualidade de vida.
Somente com a força do coletivo seremos capazes de transformar o nosso mundo. Por isso, ao mesmo tempo em que desenvolvemos soluções financeiras que apoiam o associado, procuramos nos manter próximos e conectados com os princípios e valores do cooperativismo, o que só é possível em uma empresa formada por pessoas felizes e engajadas.
*Rodrigo Wegener é superintendente de Gestão de Pessoas do Sicredi
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