VISITA: Livro sobre o governo de Bento Munhoz da Rocha aborda o desenvolvimento das cooperativas na década de 1950
“O Paraná moderno de Bento Munhoz da Rocha Netto”, livro recém-lançado pela Paco Editorial, de autoria do escritor e historiador Renê Wagner Ramos, aborda o período de governo de 1951 a 1955, quando foram implementadas ações para o desenvolvimento agrário do Estado do Paraná, com foco especial na criação das colônias de Witmarsum, em Palmeira, Entre Rios, em Guarapuava e Castrolanda, em Castro. O livro, com 146 páginas, aborda desde o contexto histórico da época até a estruturação e modernização das atividades rurais e de industrialização no Paraná.
Cooperativismo - Segundo o autor, “a pesquisa deste livro pretende mostrar historicamente as mudanças ocorridas na agricultura paranaense anteriores ao final de 1960. A obra discute a modernização do campo, fruto do discurso da política do Paraná moderno, que teve sua gênese entre 1951 e 1955, no governo de Bento Munhoz da Rocha Netto. O governo estruturou um novo modelo de exploração econômica e industrial no campo. O novo sistema atrelou o agricultor ao cooperativismo agroindustrial. Para tanto, as três colônias funcionaram como laboratórios, especialmente difusoras do novo modelo agrário, com características de monocultura, mecanização, seleção de sementes, agroquímicos, agroindústria e cooperativismo. Este modelo foi amplamente divulgado em propaganda oficial, contando com jornais, rádios, e revistas da época”, lembrou Renê Wagner Ramos.
Sistema Ocepar - Em visita ao Sistema Ocepar, nesta quinta-feira (01/09), o autor e assessor técnico de assuntos culturais da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seti), Renê Wagner Ramos esteve acompanhado de Paulo Afonso Schimidt, assessor técnico da Coordenação de Ciência e Tecnologia, entregou ao presidente José Roberto Ricken e aos superintendentes da Ocepar, Robson Mafioletti, e da Fecoopar, Nelson Costa, exemplares do livro autografados e deixou um exemplar para a biblioteca. “Uma parte da história que não conhecíamos, especialmente por abordar um período que antecede da fundação da Ocepar, em 1971. Com certeza, será uma obra de muitas consultas sobre o desenvolvimento e implementação do cooperativismo no Paraná, pelos imigrantes nas regiões dos Campos Gerais e de Guarapuava”, destacou Ricken. O presidente do Sistema Ocepar ainda fez um convite para Renê possa realizar uma palestra aos funcionários sobre o livro e esta parte da história política e econômica do Paraná e sua relação com o cooperativismo.
Livro - Aos interessados em adquirir um exemplar do livro “O Paraná moderno de Bento Munhoz da Rocha Netto – Ações para implantação de novo modelo agrário (1951 – 1955)”, ele está disponível no site da própria editora www.pacolivros.com.br ou no site da Amazon.
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ENCONTRO DE AGENTES: Evento será realizado de 13 a 15 de setembro, em Matinhos
Uma programação especial e diversificada está sendo preparada pelo Sistema Ocepar, por meio do Sescoop/PR, para receber os agentes de Autogestão, Profissionalização e Cooperativismo de todo o Estado, no Sesc Caiobá, em Matinhos, litoral paranaense, entre os dias 13 e 15 de setembro. Cento e quinze profissionais de 43 cooperativas paranaenses já confirmaram presença no encontro.
Atividades - O evento será aberto oficialmente no dia 14 de setembro, às 8h30, com a dupla Os Mentalistas, formada por Beto Parro e Rafa Moritz, psicólogos e especialistas em comportamento humano. Depois, o superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, fará uma apresentação sobre as ações da entidade. Ainda na parte da manhã, será a vez de Adeildo Nascimento ministrar a palestra com o tema “Cultura e gestão como diferenciais competitivos”. Ele é economista com especialização em liderança e gestão de times. Também é fundador da DHEO Consultoria e profissional de RH há mais de 25 anos. Diretor da Associação Brasileira de Recursos Humanos – seção Paraná (ABRH-PR) Digital, é autor do livro Inteligência espiritual no mundo do trabalho e co-autor do livro Canvas pelos grandes mestres. Na parte da tarde, serão realizadas oficinas por coordenação (Profissionalização, Monitoramento e Cooperativismo), para se trabalhar temas específicos voltados aos agentes de cada área da cooperativa.
Cases e palestra - No dia 15 de setembro, os participantes do Encontro de Agentes 2022 irão conhecer cases de práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança, na tradução em português) desenvolvidas pelas cooperativas da região Centro-Sul do Paraná, dos ramos agropecuário, crédito e saúde. O encerramento ocorrerá com a presença da palestrante, médica, apresentadora, atleta e aventureira, Karina Oliani, que vai falar sobre o tema: “Qual é o seu Everest?”. Ela já escalou duas vezes o Monte Everest, montanha onde se encontra o ponto mais alto do mundo, com 8.848 metros de altura em relação ao nível do mar. Também foi a primeira brasileira a escalar o K2, segunda montanha mais alta do mundo. Karina é ainda bicampeã brasileira de wakeboard e snowboard.
Informações – Mais informações com Sandra Schmidt (sandra.schmidt@sistemaocepar.coop.br).

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MERCADO INTERNACIONAL: Informe da Getec destaca calendário das feiras de alimentos e bebidas de 2023
Dezesseis eventos que serão realizados no ano que vem em diferentes países, focados especialmente em alimentos e bebidas, estão listados no Informe Mercado Internacional, publicado nesta quarta-feira (31/08), pela Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec). O boletim destaca que “as atividades de promoção comercial internacional são muito importantes para expandir os horizontes e as fronteiras das cooperativas. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), em conjunto com o Ministério da Agricultura, viabiliza diversas oportunidades para empresas brasileiras que queiram se posicionar como expositoras em feiras internacionais”.
Avaliação - A Getec esclarece ainda que, participar das feiras por intermédio da Apex, as cooperativas e as empresas precisam se inscrever para serem avaliadas de acordo com o regulamento. “Além de várias facilidades que a Agência oferece, como é o caso da contratação da estrutura do estande, uma das grandes vantagens é o valor mais baixo de investimento e o apoio de um parceiro experiente”, frisa no boletim.
Informações - Mais informações com Carolina Teodoro (carolina.teodoro@sistemaocepar.coop.br /41 3233 1113)
Clique aqui para conferir na íntegra o Informe Mercado Internacional
FOTO: Pixabay
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TICOOP BRASIL: Cooperativa dos Profissionais em TI promove debate sobre a LGPD, em Curitiba
“Adequação à LGPD - evite multas e sanções” é o tema do evento que a Ticoop Brasil - Cooperativa dos Profissionais em Tecnologia da Informação vai promover, no dia 15 de setembro, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, das 9h às 11h, com apoio da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná (Assespro/PR). As atividades serão realizadas em formato híbrido e as inscrições são gratuitas.
Tópicos - Os principais tópicos que devem ser abordados são: datas de promulgação e de entrada de vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD); como a empresa deve se adequar e os cuidados elas devem ser observar em relação à nova legislação; violações cometidas pelas empresas que podem gerar penalidades; apresentação de casos concretos de invasão; tipos de ataques; benefícios da entrada da LGPD e ferramentas que auxiliam na conformidade.
Informações - Mais informações pelo e-mail contato@ticoopbrasil.coop.br ou pelo fone (41) 9 9666-7569.

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LC 196/22: Cooperativismo comemora com Banco Central modernização do SNCC
O Sistema OCB e o Banco Central do Brasil promoveram a Live Especial - Modernização da LC 130/2009, na terça-feira (30/08). Com presença expressiva de cooperativistas de todo o país, o encontro virtual comemorou a sanção, na última semana, da Lei Complementar 196/22, que moderniza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
Agradecimento - O presidente Márcio Lopes de Freitas agradeceu a todos pelo empenho na aprovação da legislação em tempo recorde. De acordo com ele, uma proposta dessa espécie tem tempo médio de tramitação de dez anos e o Projeto de Lei Complementar 27/20, que originou a atualização da LC 130, foi aprovado no Congresso Nacional e sancionado em dois anos.
Conquista - “Essa é uma conquista que deve ser muito comemorada, porque além da modernização do nosso SNCC, construímos também um ótimo relacionamento entre regulador e regulado. A lei traz avanços importantes para permitir a continuidade e a melhoria de nossas atividades. As atualizações trarão mais profissionalismo e competitividade para o cooperativismo de crédito brasileiro”, salientou.
Pontos de atendimento - O cooperativismo financeiro conta com mais de 7,6 mil pontos de atendimento e, segundo o presidente, esta capilaridade está atrelada à inclusão financeira de muitos brasileiros, além da prosperidade gerada para as comunidades onde atua.
Desafio - Estimulado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre uma maior participação do cooperativismo na oferta de crédito nacional, Márcio foi incisivo. “Na última semana, lançamos o Desafio BRC 1 Tri de Prosperidade. Queremos alcançar a meta de R$ 1 trilhão em movimentação até 2027, e saltar dos atuais 18,8 milhões de cooperados para 30 milhões no mesmo período. Queremos um Brasil mais cooperativo, mais equilibrado. E a nova lei sancionada é uma ferramenta importante para alcançarmos esse objetivo”, considerou.
BC - Em tom amistoso e de satisfação, Roberto Campos Neto agradeceu os esforços e foi preciso ao destacar que “o cooperativismo está no coração do Banco Central do Brasil”. Em detalhamento sobre a atualização da lei das cooperativas de crédito, ele pontuou os ganhos que norma traz para o segmento.
Aprimoramentos - “Essa lei traz relevantes aprimoramentos e é fruto de intenso trabalho conjunto. Estamos em profunda transformação e digitalização e é importante estarmos presentes e preparados para essa nova realidade. O cooperativismo está presente em todos os lados e estas mudanças permitirão melhores condições para que as cooperativas atuem em benefício de suas comunidades. Esse desafio de R$ 1 trilhão é muito importante e é totalmente possível. Temos constatado o crescimento relevante do setor em ativos, carteiras de crédito e depósitos. Em junho de 2022, por exemplo, o crescimento da carteira de crédito cooperativo foi de 20%, enquanto que o das instituições convencionais foi de 17%. Com a lei sancionada a cooperativa ganha também sua devida relevância como captadora de crédito”, expôs.
Tendência - Campos Neto declarou ainda que a tendência do open finance também deverá ser explorada pelo ramo. “Vamos continuar trabalhando em sintonia para que o cooperativismo continue a crescer, pois é parte essencial nessa revolução digital”. Sobre a regulamentação de dispositivos do texto da norma, ele disse que o Banco Central “vai acelerar ao máximo possível a regulação e o compromisso de traçar debates para fazê-lo de forma mais eficiente para o que já está estabelecido”.
Parceria - O presidente da Frencoop, deputado Evair Vieira de Melo (ES), que relatou a proposta na Câmara dos Deputados, comemorou a sanção da medida e agradeceu a parceria entre o Sistema OCB, o Banco Central e a Frencoop. “Quero parabenizar todo o movimento cooperativista, que tem capacidade de distribuir riqueza, de capacitar e emancipar os brasileiros pelo conhecimento e participação. Diante da pandemia e da guerra, um desafio global que ninguém tinha dimensão, o cooperativismo cresceu 30%. Isso é extraordinário. As cooperativas têm vocação para se adequarem aos momentos difíceis e avançaram mais que outras instituições financeiras”, declarou.
Profissionalismo e competitividade - Membro da diretoria da Frencoop e autor da proposta, o deputado Arnaldo Jardim (SP), frisou que os dispositivos atualizados trarão mais profissionalismo e competitividade para o cooperativismo de crédito. “A 196 cria condições de profissionalização e de conselhos que mantêm o espírito da cooperativa e se abre para os processos de governança. É um orgulho ver o crédito chegar na ponta, ter o menor nível de inadimplência e irrigar a economia de forma diferenciada. Quero dizer que subscrevi a proposta, porque ela é fruto de trabalho alinhado do Banco Central e do Ceco [Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da OCB]. Queremos agora a regulamentação para que a as normas ajudem a acelerar este crescimento”, analisou Jardim.
Principais mudanças - A live continuou com a participação do coordenador do Ramo Crédito do Sistema OCB, Thiago Borba, que explanou sobre as principais mudanças que a LC 196 trouxe e que podem ser conferidas clicando aqui. (Sistema OCB)
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SISTEMA OCB: Cooperativismo, o modelo econômico do desenvolvimento sustentável
A tendência do mercado mundial é incorporar os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança, em português) em todas as suas atividades e segmentos. Para o cooperativismo, essa conduta já é uma realidade, uma vez que, desde suas raízes, esses princípios sempre estiveram presentes em seu DNA. O segundo eixo da publicação Propostas para um Brasil mais Cooperativo, elaborado pelo Sistema OCB, descreve como o movimento vem se consolidando como modelo econômico do desenvolvimento sustentável.
Melhoria de vida- “Nosso movimento existe para melhorar a vida das pessoas e das comunidades onde as cooperativas estão inseridas. Quem coopera, constrói um futuro melhor para si e para todos. A questão ambiental é pauta fixa no cooperativismo desde o seu surgimento e o Sistema OCB sempre esteve alinhado pelo alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), validados na Agenda 2030 da ONU”, declara o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Fundamentais - Ainda segundo ele, a partir de uma produção agropecuária que se preocupa com os princípios de ESG, as cooperativas são necessárias e fundamentais para as políticas de combate à fome e de segurança alimentar mundial. “Um mundo mais próspero, solidário e sustentável passa obrigatoriamente pelas ações do cooperativismo”, reforça.
COP26 - Na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), em 2021, o painel “Cooperativismo como ferramenta para a economia de baixo carbono” apresentou exemplos práticos de que é possível aliar produtividade e desenvolvimento com responsabilidade social, equilíbrio ambiental e viabilidade econômica, e como o cooperativismo está no centro desta agenda.
Sugestões - As sugestões propostas no segundo eixo apontam, assim, contribuições sobre como criar um ambiente mais favorável para o aproveitamento do potencial do país como protagonista na transição para a economia verde.
Políticas de fomento e estímulo - Um dos pontos de destaque defende a importância de se garantir a continuidade e o fortalecimento da atual política de Crédito Rural voltada aos produtores e cooperativas agropecuárias, bem como o volume de recursos e taxas de juros compatíveis com o retorno das atividades no campo. O texto aponta que o Crédito Rural tem papel relevante na previsibilidade e segurança da cadeia produtiva ao assegurar o financiamento da safra. A previsibilidade de liberação do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) é outro ponto considerado importante para o movimento.
Agricultura familiar - O estímulo à agricultura familiar dentro do movimento por meio de regulamentações e atenção ao setor, em previsões na Lei Orçamentária Anual (LOA), também é assinalada como propulsora da sustentabilidade, o que agrega valor à produção de pequenos produtores das cooperativas que, por consequência, gera economia de larga escala.
Pesquisas - O fomento às pesquisas direcionadas ao agronegócio também é elencado como um dos principais estimuladores de políticas para o ramo. A sugestão proposta é elevar os níveis de investimentos públicos por meio da Embrapa, universidades e outros centros de pesquisas que podem apresentar novas formas de captar investimentos e inovar diante dos desafios enfrentados pelo agro.
Suprimentos - A cadeia de suprimentos também não foi esquecida. Nesse caso, a publicação ressalta a necessidade de se planejar e promover políticas para o setor de fertilizantes e defensivos agrícolas para as próximas décadas. O texto lembra que as cooperativas possuem capacidade tecnológica e de armazenagem destes suprimentos o que as coloca como parte estratégica para a implementação do Plano Nacional de Fertilizantes (PNF). Além disso, destaca que o Sistema OCB tem atuado, junto a outros países, com estudos sobre produção de biofertilizantes.
Economia de baixo carbono - O cooperativismo possui inúmeras iniciativas que corroboram com o Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC+). Os cases de sucesso vão desde a recuperação de pastagens degradadas, disseminação de sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), de Sistemas Agroflorestais (SAFs), até outras técnicas de tratamento de dejetos animais e resíduos para redução de emissão de metano, produção de adubo orgânico e geração de energia limpa, por meio da biomassa. A ideia é fortalecer, cada vez mais, o protagonismo das cooperativas nesta política.
Código Florestal - Outro tema com papel central na publicação é a efetivação completa do novo Código Florestal, com a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) dinamizado, que utiliza mecanismos de sensoriamento remoto para aumentar a velocidade da análise dos cadastros. O sistema cooperativista apoia a iniciativa e considera importante a implantação da ferramenta do CAR Dinamizado em todos os estados, desde que feita de forma responsável, com previsibilidade e sem gerar insegurança jurídica aos produtores, de modo a colocar em plena aplicação as diretrizes do Código Florestal e fortalecer o combate irrestrito ao desmatamento ilegal no país.
Regulamentação - Para otimizar e estimular ações similares, o documento de propostas do cooperativismo ressalta a necessidade de regulamentação da Lei 14.119/2021, que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNSA). Além disso, a publicação apoia o avanço da emissão de títulos verdes (green bonds) e de certificados de serviços ambientais como instrumento que podem colaborar decisivamente para aumentar o interesse de pessoas e instituições por projetos sustentáveis. Para tanto, recomenda-se que o poder público adote a lógica de estímulo a medidas de proteção e promoção da qualidade do meio ambiente para títulos verdes e certificados que não se restrinjam apenas ao viés repressivo e punitivo. (Sistema OCB)
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DIA C: Cooperativas de Arapoti (PR) concluem ação do Dia de Cooperar com palestra sobre Autismo
Como encerramento das ações do Dia de Cooperar (Dia C) em Arapoti (PR), as Cooperativas Capal, Ceral e Sicredi promoveram uma palestra com Fátima Minetto, especialista em transtorno do espectro autista (TEA). A palestra foi voltada à Associação de Mães de Autistas de Arapoti (AMAA) e teve a presença de representantes das Secretarias Municipais de Saúde, Assistência Social e Educação, além de outros colégios da cidade.
Explicação - Na palestra, a especialista explicou sobre o diagnóstico do TEA, compartilhou indicações sobre a adaptação da família e tratamento, e tirou dúvidas das participantes. Para a presidente da AMAA, Isabel Xavier, a iniciativa foi importante e esclarecedora. “Muitas mães não tinham conhecimento sobre o tema, pois os filhos ainda estão em investigação se são autistas, não têm o diagnóstico preciso. A palestrante utilizou uma linguagem acessível e foi muito importante ter essa visão da profissional para que possamos cuidar melhor de nossos filhos”, comenta.
Programação - Em julho, mês em que é comemorado o Dia de Cooperar, as três cooperativas realizaram uma programação em prol da AMAA, como piquenique com as crianças atendidas e famílias, doação de brinquedos e panfletagem com materiais de conscientização sobre o TEA. “Foi um momento histórico. As crianças se sentiram muito à vontade e incluídas na sociedade. Algumas mães relataram que seus filhos foram tratados sem preconceito e com igualdade. Foi um dia muito agradável para todos”, lembra Isabel.
Capal realizou ações em todas as suas filiais - Além de Arapoti, a Capal participou do Dia C com ações voluntárias em todas as outras filiais da cooperativa. Algumas iniciativas realizadas foram coleta de sangue, campanhas de arrecadação de livros e itens de primeira necessidade, plantio de árvores, encontros recreativos, entre outras atividades que mobilizaram a população local.
Instituições beneficiadas - Entre as instituições e entidades beneficiadas com o Dia C neste ano estão o Hospital Amaral de Carvalho (Taquarituba/SP), Casa Lar Menino Jesus (Ibaiti/PR), Asilo São Vicente (Joaquim Távora/PR), Lar dos Idosos (Itararé/SP), APAE (Santana do Itararé/PR) e Colégio São Tomás de Aquino (Wenceslau Braz/PR).
Resultados satisfatórios - “Alcançamos resultados muito satisfatórios com o Dia C em todos os municípios que têm unidades da Capal. As ações de responsabilidade social são uma amostra de que os princípios do cooperativismo não se refletem somente nos negócios, mas também em diversas frentes de atuação junto com a comunidade”, conclui Ana Cláudia Pereira, assistente de Comunicação e Marketing da cooperativa.
Sobre a Capal Cooperativa Agroindustrial - Fundada em 1960, a Capal conta atualmente com mais de 3,4 mil associados, distribuídos em 21 unidades de negócios, nos estados do Paraná e São Paulo. A cadeia agrícola responde por cerca de 65% das operações da cooperativa, produzindo mais de 862 mil toneladas de grãos por ano, com destaque para soja, trigo, milho e café. A área agrícola assistida ultrapassa os 161 mil hectares. O volume de leite negociado mensalmente é de 12 milhões de litros, proveniente de 320 produtores. Além disso, a cooperativa comercializa 31 mil toneladas de suínos vivos ao ano. (Imprensa Capal)
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UNIPRIME DO BRASIL: Cooperativa comemora 25 anos neste mês
A Uniprime do Brasil está em ritmo de comemoração pelos 25 anos da cooperativa. Durante o mês de setembro, uma ampla campanha de comunicação, em canais internos e externos, vai compartilhar números que marcaram a trajetória e a solidez da instituição em uma história feita de pessoas para pessoas.
Evolução - A linha de comunicação lembra que, do capital de 1 real, a Uniprime do Brasil chegou ao 1 bilhão de dólares, e que de um grupo de pioneiros, a instituição atingiu mais de 41 mil cooperados, sendo reconhecida como a maior cooperativa de crédito do país com foco na área da saúde.
Recepção - Nesta quinta-feira (01/09), todas as agências da Uniprime no Paraná e interior de São Paulo estão preparadas para receberem cooperados e visitantes com bexigas, bolo, cupcakes e doces em comemoração à data.
Presente especial - Os colaboradores também serão reconhecidos e receberão nesse dia um presente especial em homenagem à dedicação de cada um na construção de uma cooperativa cada dia mais sólida e humana.
Celebração - “Queremos celebrar com todas as pessoas que estiveram conosco nessa caminhada e nos ajudaram a concretizar uma empresa perene, sustentável e inovadora, dispostas a construírem caminhos para melhorar a vida financeira das pessoas. Estamos orgulhosos de todos os nossos colaboradores e de todos os nossos cooperados que acreditaram no nosso sonho e conosco constroem esse imenso legado que é a Uniprime do Brasil”, destacou Alvaro Jabur, presidente da cooperativa. (Imprensa Uniprime do Brasil)
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SICREDI: César Gioda Bochi é eleito diretor presidente do Banco Cooperativo Sicredi
O Conselho de Administração da Sicredi Participações S.A (SicrediPar), holding do Sicredi, elegeu, em 24 de agosto, César Gioda Bochi como novo diretor presidente do Banco Cooperativo Sicredi e diretor executivo das empresas situadas no Centro Administrativo Sicredi (CAS). Bochi ocupava a posição interina de ambos os cargos desde 11 de julho, após a saída de João Francisco Sanchez Tavares, que teve uma trajetória de 24 anos no Sicredi.
Nova etapa - “Início essa nova etapa feliz, motivado e ao mesmo tempo ciente da grande responsabilidade que é ser uma das lideranças de uma instituição financeira cooperativa com uma jornada de quase 120 anos, que hoje conta com mais de 6 milhões de associados e está presente em todo o Brasil, atuando de forma próxima e ativa para transformar as comunidades onde atua junto com nossas Centrais e Cooperativas”, afirma Bochi.
Atuação - Há mais de 27 anos na instituição, passando por diversas áreas e cargos de liderança, Bochi atuava desde setembro de 2017 como diretor executivo de Administração do Banco Cooperativo Sicredi e desde fevereiro de 2019, acumulava também a função de diretor vice-presidente do Banco Cooperativo Sicredi.
Formação - O executivo é mestre em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem MBA em Gestão de Projetos pela Escola Superior de Propaganda e Marketing; e em Finanças pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui ainda formação na Harvard Business School, Insead Business School e Tel Aviv University em áreas de estratégia, governança e inovação.
Diretor executivo - Alexandre Englert Barbosa foi indicado para assumir como diretor executivo de administração do Sicredi, cargo anteriormente exercido por Bochi. Englert é doutor em Ciências Econômicas, tem mais de 20 anos de experiência no mercado, dos quais 15 no Sicredi, onde exercia a função de Tesoureiro Executivo. A indicação do executivo ainda passará por homologação do Banco Central.
CAS - Como parte importante da governança do Sicredi, o Centro Administrativo do Sicredi (CAS), com sede em Porto Alegre é o conglomerado de empresas responsáveis pelo desenvolvimento de soluções, produtos e serviços, tecnologia e processos que atendem as necessidades de todas as 108 cooperativas e cinco centrais regionais. No CAS estão sediadas, além do Banco Cooperativo Sicredi e suas empresas controladas, a Confederação Sicredi, a Fundação Sicredi, a Sicredi Fundos Garantidores e a holding, SicrediPar. O processo que definiu do novo diretor presidente do Banco Cooperativo Sicredi e diretor executivo do CAS, contou com o apoio da consultoria Spencer Stuart e ocorreu conforme as normas de governança estabelecidas pelo Conselho. Esse novo mandato integra a estratégia de evolução contínua do modelo de gestão e marca mais uma importante etapa para o Sicredi.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.300 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros. Site do Sicredi: www.sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)
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SICREDI DEXIS: Prosa com o Produtor reúne mais de 320 pessoas em Londrina
Com mais de 320 pessoas presentes, a Sicredi Dexis fechou, em Londrina (PR), o ciclo do Prosa com o Produtor 2022, a primeira edição presencial após dois anos sendo realizado remotamente. O evento passou também por Piracicaba (SP); São João da Boa Vista (SP); Maringá (PR); e finalizou em Londrina, na última segunda-feira (29/08), no Pavilhão Internacional do Parque de Exposições Ney Braga, seguido de um jantar.
Perspectivas para o agro - O Prosa levou a Londrina o superintendente de Estudos de Mercado e Gestão de Oferta da Conab, Allan Silveira dos Santos. Ele apresentou aos produtores “As Perspectivas para a Agropecuária – Safra 2022/23”, baseado em informações colhidas ao longo dos últimos anos, o cenário atual no mundo, e previsão de produção no Brasil e outros grandes países produtores de alimentos.
Boas expectativas - A mensagem de Allan dos Santos foi otimista. Segundo ele, a expectativa é que o Brasil produza 308 milhões de toneladas de grãos e isso motivado tanto pela recuperação da produtividade, como em função de crescimento de área. “A gente acredita num cenário de boa rentabilidade para o produtor, com preços remuneradores e isso deve estimular o aumento de área que, conciliado com a recuperação de produtividade, levará o Brasil a bater esse recorde de produção”, comentou. Ele também falou das boas perspectivas de estabilidade de preços para soja e milho, valorização do arroz e algodão e possibilidade de queda no preço do feijão cores.
Prosa - Ao final da palestra, foi realizado um bate-papo entre o presidente da Sicredi Dexis, Wellington Ferreira, o presidente da Cooperativa Integrada, Jorge Hashimoto; e o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Marcelo Janene El Kadre; com intermediação do gerente de Desenvolvimento do Agronegócio da Sicredi Dexis, Vitor Pasquini. Eles falaram sobre a importância da sustentabilidade e tecnologia para o desenvolvimento do agronegócio.
Alcance - Vitor Pasquini informou que, este ano, o Prosa reuniu, nas quatro cidades, cerca de 1.600 pessoas. “Nós, que passamos dois anos fazendo o evento de forma virtual, queríamos muito ter esse olho no olho com nosso associado, essa aproximação novamente, poder apertar a mão e trazer conteúdos ricos, que vão, realmente, melhorar a qualidade de vida de nossos associados na ponta, já que informações são importantes para a melhor tomada de decisão”.
Qualidade - Gilson Nogueira Farias, gerente de Desenvolvimento de Crédito da Central Sicredi PR/SP/RJ acompanhou o evento em Londrina e destacou a qualidade e importância da iniciativa. “A Sicredi é movida de pessoas para pessoas e o relacionamento é importantíssimo. O Prosa com o Produtor vem estreitar as relações de negócios com nossos produtores rurais. É o momento de estarmos alinhando nossas estratégias, nossas expectativas e também encontrando nosso produtor”, avaliou.
Origem - A abertura do Prosa em Londrina foi feita pelo presidente da Sicredi Dexis, Wellington Ferreira, que destacou a importância do agronegócio para a economia brasileira e também para a origem da cooperativa, que nasceu para atender os produtores rurais – embora há muitos anos seja de livre admissão.
Aperto de mãos - Ferreira também falou sobre a mudança do nome da cooperativa, que passou de Sicredi União PR/SP para Sicredi Dexis. O nome vem da palavra grega dexiose, que significa o aperto de mão, gesto de grande simbologia, podendo ser uma doação, união, fechamento de um bom negócio, uma entrega. Além disso, esse nome representa o passado, o moderno e o futuro”, comentou. (Imprensa Sicredi Dexis)
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UNIMED BRASIL: Sistema obtém o menor índice de reclamações no primeiro semestre de 2022
Os beneficiários do Sistema Unimed são os mais satisfeitos e os que apresentaram menos reclamações no primeiro semestre de 2022, de acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Segundo o Índice Geral de Reclamações (IGR), levantamento que reflete o comportamento dos planos de saúde no atendimento dos problemas apontados pelos clientes, de janeiro a junho, as operadoras do Sistema Unimed de pequeno, médio e grande porte se mantiveram abaixo da média de reclamações do mercado em todos os meses.
Comparativo - No comparativo, entre as operadoras de grande porte, a média de reclamações da ANS nos primeiros seis meses de 2022 foi de 5,9, enquanto entre as Unimeds esse número foi de 4,75. Já entre os planos de saúde de médio porte, a média da ANS foi de 5,05, ante 3,7 da Unimed e, no comparativo das operadoras de pequeno porte, a diferença ficou ainda mais evidente, com a ANS registrando uma média de 9,13 reclamações e a Unimed 4,39.
Atendimento mais eficiente - “No momento em que verificamos o maior índice da base de beneficiários de planos de saúde dos últimos três anos, com 49,8 milhões de usuários ativos na saúde suplementar em 2022, atingir uma performance melhor do que a média do setor, em relação a reclamação de clientes, é reflexo de que estamos conseguindo apresentar um atendimento cada vez mais eficiente aos nossos mais de 18,8 milhões de clientes”, afirma o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior.
Cenário de alta - O resultado se destaca em um cenário de alta no número de reclamações junto à ANS. De acordo com o Boletim Covid-19 Saúde Suplementar, de julho de 2022, os dados relativos ao total de demandas de reclamação de consumidores registradas nos canais de atendimento da ANS apontaram que, apesar de uma redução de 8% no mês de junho de 2022, em comparação ao mês anterior, houve um aumento de 9,1%, no comparativo com junho de 2021.
Sobre a Unimed - Em 2022, a Unimed completa 55 anos de atuação, na liderança do setor de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje compõe um sistema de 341 cooperativas médicas, que estão presentes em 90% das cidades brasileiras e atendem a 18,8 milhões de pessoas. A Unimed reúne 118 mil médicos cooperados, gera 136 mil empregos diretos e dispõe da maior rede assistencial do país, formada por 150 hospitais próprios e cerca de 2,5 mil hospitais credenciados, além de unidades de pronto-atendimento, clínicas e laboratórios, entre outros serviços. Toda essa operação injeta, no sistema de saúde brasileiro, mais de R$ 73,6 bilhões por ano. A Unimed também se destaca nos segmentos de planos odontológicos, seguros de saúde, vida, previdência privada e patrimoniais, na gestão de recursos financeiros, bem como na educação voltada à saúde e ao cooperativismo. (Imprensa Unimed Brasil)
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AQUICULTURA E PESCA: Mapa atua para ampliação do comércio exterior de pescado brasileiro
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, participou, nesta quarta-feira (31/08) da abertura da quarta edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC), em Foz do Iguaçu (PR), um dos principais eventos do setor aquícola. No evento, Montes destacou que umas das metas é abrir novos mercados para o pescado brasileiro.
Meta - “A meta do governo é abrir mercados para que vocês possam estar lá fora entregando nosso produto com qualidade, sustentabilidade e gerando empregos. Temos responsabilidade em produzir alimentos em quantidade e qualidade para combater esse fantasma que vem nos assombrando que é a insegurança alimentar”, disse.
Dobro - Entre janeiro e junho deste ano, as exportações da piscicultura brasileira dobraram em valor e cresceram 14%, totalizando US$ 14 milhões e quase 5 mil toneladas, segundo informativo sobre Comércio Exterior da Piscicultura, produzido pela Embrapa. “Precisamos mostrar lá fora que nosso pescado é sustentável, saudável. Temos em abundância para poder oferecer”, acrescentou o ministro.
Adidos agrícolas - O secretário de Aquicultura e Pesca do Mapa, Jairo Gund, afirmou que, além dos esforços para reabrir o mercado europeu para o pescado brasileiro, o Mapa tem trabalhado junto aos adidos agrícolas para levantar as potencialidades dos produtos no mercado mundial. “Há muito potencial que os empresários brasileiros ainda não tinham identificado. Com essas informações, vamos montar um plano de ação junto com o setor privado para abrir esses mercados específicos que possam ser de grande valor agregado e interesse para o setor”.
Produção - Em 2020, o Brasil produziu aproximadamente 630 mil toneladas de peixes por meio da aquicultura, aumento de 5% em comparação ao ano anterior, conforme dados do IBGE e FAO. O país é o 13º no ranking mundial de produção aquícola.
Importância - De acordo com dados do IFC, a aquicultura brasileira tem grande importância no mercado nacional e global. Com um crescimento anual de 10%, são 1 milhão de famílias de pescadores e 300 mil famílias de aquicultores, atividade que dá origem a 16 mil trabalhos diretos e indiretos nas indústrias de processamento.
Participação - O IFC conta com a participação de mais de 2 mil congressistas e com mais de 100 expositores e palestrantes de 15 países. O evento vai até o dia 2 de setembro e reúne produtores, estudantes, profissionais, empresários e entidades do setor aquícola.
Apresentação - A Embrapa irá apresentar, no evento, uma série de tecnologias para o setor, entre elas, um serviço que identifica sexo de pirarucu e tambaqui para auxiliar na formação de plantéis. (Mapa)
FOTO: Adriana Rodrigues / Mapa
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LÁCTEOS: Paraná lança prêmio para queijos produzidos no Estado
Segundo maior produtor brasileiro de leite, o Paraná terá a maior premiação de derivados lácteos do Brasil: o Prêmio Queijos do Paraná. Lançado nesta quarta-feira (31/08), no Mercado Municipal de Curitiba, em um evento de degustação a autoridades e convidados, o concurso tem o objetivo de divulgar a qualidade e valorizar os derivados produzidos no Estado. Idealizado e promovido pelo Sistema Faep/Senar-PR, Sebrae/PR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e Sindileite-PR, o prêmio é voltado tanto a queijeiros artesanais quanto à indústria. Outras 28 entidades apoiam a iniciativa.
Ações - Além de avaliar e condecorar os queijos, o prêmio também contempla uma série de ações voltadas ao desenvolvimento do setor, como a qualificação de produtores de leite, de produtores artesanais de queijo e de indústrias lácteas. A iniciativa também vai contar com eventos promocionais, oficinas e minicursos direcionados ao público consumidor e a empórios e lojas especializadas em queijos. Também está prevista uma campanha sobre a qualidade do leite produzido no Paraná.
Importância - O prêmio faz jus à importância do setor leiteiro estadual: há produção de leite em todos os 399 municípios do Paraná. O Estado é o segundo maior produtor de leite do país, com 12 milhões de litros/dia, dos quais 5 milhões de litros são destinados à fabricação de queijos. É um derivado que, além de ter valor nutricional, permite agregar valor à matéria prima, fortalecendo o setor e gerando empregos e renda.
Destaque nacional - “O Paraná é destaque nacional na produção de leite, não só em quantidade, mas também na qualidade. Nossos produtores também fabricam queijos de excelência, alguns premiados internacionalmente. Esse prêmio vem reconhecer a importância desse setor, em diversos aspectos”, disse o presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette.
Qualidade e tradição - “O prêmio permitirá mostrar a qualidade e a tradição dos produtos do nosso Estado à sociedade. Por meio da programação, será possível apresentar como os trabalhos realizados com os produtores promovem inovação, tecnologia, sustentabilidade e ganho na densidade de renda. O IDR-Paraná está comprometido com o prêmio porque vê uma oportunidade de apresentar novas formas de agregação de renda e qualidade de vida ao agricultor familiar”, apontou o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza.
História - “O queijo e a produção de leite do Paraná têm uma história que precisa ser contada. A nossa entidade, por exemplo, tem uma história de 90 anos. Somos 242 indústrias de leite no Paraná”, destacou o presidente executivo do Sindileite-PR, Wilson Thiesen.
Participação efetiva - “Produtos de qualidade, segurança alimentar, inovação, valorização da atividade e do queijo paranaense. O prêmio reconhece todo um ecossistema que também trabalha ações para melhorar a produção de queijo, com a participação efetiva dos empreendedores rurais e instituições parceiras”, ponderou Vitor Roberto Tioqueta, diretor-superintendente do Sebrae/PR.
Prêmio - O Prêmio Queijos do Paraná será realizado em 19 categorias: 12 voltadas a variedades produzidas a partir de leite de vaca; duas, de leite de cabra; duas de leite de ovelha; duas, de leite de búfala; e uma categoria para criações (como queijos aromatizados ou condimentados). Um dos pré-requisitos é que os queijos participantes – tanto os artesanais, quanto os industriais – tenham sido produzidos no Paraná.
Diferencial - O diferencial do prêmio é que os queijos não concorrem diretamente uns com os outros. Eles serão avaliados por uma banca especializada e receberão pontos de 0 a 20, de acordo com critérios pré-estabelecidos. Os produtos que obtiveram 18 pontos ou mais serão condecorados com a medalha de ouro. Para receber medalha de prata, é preciso fazer pelo menos 16 pontos. Quem fizer 14 pontos, fica com o bronze. A comissão julgadora pode, ainda, indicar os melhores queijos à seleção final, que podem ser reconhecidos com a medalha super ouro.
Outros prêmios - Além de poderem usar os selos das medalhas na embalagem de seu produto, os produtores dos queijos condecorados também receberão outros prêmios, que vão desde consultoria de gestão e de design de embalagem até treinamentos voltados ao processo de produção.
Inscrições - O regulamento completo do prêmio está disponível no site www.sistemafaep.org.br/premio-queijos-do-parana. As inscrições podem ser feitas até 1º de março de 2023, no mesmo site. A avaliação e premiação estão marcadas para 1º de junho de 2023. (Assessoria de Imprensa do Sistema Faep)
FOTO: Assessoria de Imprensa do Sistema Faep
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IBGE: PIB avança 1,2% no segundo trimestre, quarto resultado positivo seguido
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano frente ao trimestre anterior. É o quarto resultado positivo consecutivo do indicador após o recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado. O PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,404 trilhões em valores correntes.
Avanço - Esse resultado fez o PIB avançar 2,5% no primeiro semestre do ano. Com isso, a atividade econômica do país está 3,0% acima do patamar pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019, e atinge o segundo patamar mais alto da série, atrás apenas do alcançado no primeiro trimestre de 2014. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta quinta-feira (01/09) pelo IBGE.
Serviços - O crescimento no segundo trimestre foi impactado pela alta de 1,3% nos serviços. “Os serviços estão pesando 70% da economia, então têm um impacto maior nesse resultado. Dentro dos serviços, outras atividades de serviços (3,3%), transportes (3,0%) e informação e comunicação (2,9%) avançaram e puxaram essa alta. Em outras atividades de serviços, estão os serviços presenciais, que estavam represados durante a pandemia, como os restaurantes e hotéis, por exemplo”, explica a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. Com o resultado, o subsetor outras atividades de serviços está 4,4% acima do patamar pré-pandemia.
Indústria - Na indústria, a alta de 2,2% foi o segundo resultado positivo consecutivo do setor, após a queda de 0,9% no quatro trimestre do ano passado. Foi a taxa positiva mais alta para a indústria desde o terceiro trimestre de 2020 (14,7%), quando o setor começava a se recuperar dos efeitos da pandemia e tinha uma base de comparação depreciada. Esse crescimento se deve aos desempenhos positivos de 3,1% na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, de 2,7% na construção, de 2,2% nas indústrias extrativas e de 1,7% nas indústrias de transformação.
Subsetores - “Houve crescimento em todos os subsetores da indústria. Um deles é a construção civil, que vem enfrentando problemas há anos e foi bastante afetada na pandemia, mas está se recuperando há alguns trimestres”, avalia a pesquisadora.
Usinas termelétricas - Ela complementa que o avanço da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos é explicado pelo desligamento das usinas térmicas, que resultou no fim da bandeira tarifária de escassez hídrica. “No início do ano, houve esse desligamento e o aumento do uso das energias renováveis, que são mais baratas”, pontua.
Agropecuária - A agropecuária, que havia recuado 0,9% no último trimestre, variou 0,5% no segundo trimestre deste ano. “Esse setor é muito ligado à sazonalidade. No semestre, a agropecuária vem caindo, puxada pela retração na produção da soja, que é a nossa maior lavoura. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a previsão é de queda de 12% nessa produção. Isso impactou bastante o resultado da Agropecuária no ano”, diz Rebeca. Ela acrescenta que, no trimestre, o resultado está relacionado ao menor peso da safra da soja no período comparado ao trimestre anterior e ao ganho de peso da safra do café, cuja produção deve aumentar 8,6% na comparação com o colhido no ano passado.
Consumo das famílias cresce 2,6% - O consumo das famílias cresceu 2,6% no segundo trimestre, maior alta desde o quatro trimestre de 2020 (3,1%). Já o consumo do governo recuou 0,9%, após registrar estabilidade no trimestre anterior (-0,1%). “A alta do consumo das famílias está relacionada à volta do crescimento dos serviços prestados às famílias, em decorrência dos serviços presenciais que estão com a demanda represada na pandemia. Um reflexo disso é o aumento no preço das passagens aéreas, uma consequência do crescimento da demanda”, analisa Rebeca.
Consumo das famílias - “Também houve o crescimento do comércio, tanto do atacado quanto do varejo, o último ligado ao consumo das famílias. Outros pontos são a melhora do mercado de trabalho, com crescimento da massa salarial na comparação anual, a liberação do saque emergencial do FGTS e a antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do INSS. Tudo isso impactou o consumo, apesar do aumento da inflação e dos juros”, afirma.
Investimentos - Em relação aos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), houve aumento de 4,8%. “Esse crescimento está ligado às atividades de construção e de informação e comunicação. Nessa última atividade, o desempenho positivo está especialmente relacionado ao desenvolvimento de software. Essa é uma das atividades que foram menos impactadas pelos efeitos da pandemia, assim como o setor financeiro, a agropecuária e a indústria extrativa”. A taxa de investimento foi de 18,7% do PIB no segundo trimestre.
PIB cresce 2,5% no primeiro semestre - No primeiro semestre deste ano, o PIB cresceu 2,5% frente ao mesmo período do ano anterior. Tanto a Indústria (0,2%) quanto os Serviços (4,1%) tiveram resultados positivos. Mas houve declínio de 5,4% na Agropecuária.
Resultado - “Os serviços impactaram mais esse resultado de 2,5% no semestre. Também nessa comparação, as atividades que mais influenciaram esse crescimento foram outras atividades de serviços, transportes e informação e comunicação. Esse último setor já vinha crescendo antes da pandemia”, diz Rebeca.
Comparação - Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o crescimento do PIB foi de 3,2%. A alta foi influenciada pelo crescimento de 4,5% dos serviços, com destaque também para outras atividades de serviços (13,6%) e transporte, armazenagem e correio (11,7%).
Crescimento - Na indústria, houve crescimento de 1,9% frente ao mesmo período de 2021. Esse resultado foi influenciado pelo aumento de 10,8% na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, impactada pelo desligamento das usinas térmicas.
Recuo - Já o recuo de 2,5% da Agropecuária, nessa mesma comparação, está relacionado ao baixo desempenho de produtos cujas safras são significativas para o período, como a soja (-12,0%) e o arroz (-8,5%). Por outro lado, houve contribuição positiva da pecuária para o setor, com destaque para os bovinos.
Sobre o Sistema de Contas Nacionais - O Sistema de Contas Nacionais apresenta os valores correntes e os índices de volume trimestralmente para o Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado, impostos sobre produtos, valor adicionado a preços básicos, consumo pessoal, consumo do governo, formação bruta de capital fixo, variação de estoques, exportações e importações de bens e serviços. No IBGE, a pesquisa foi iniciada em 1988 e reestruturada a partir de 1998, quando os seus resultados foram integrados ao Sistema de Contas Nacionais, de periodicidade anual. (Agência IBGE de Notícias)
FOTO: Helena Pontes / Agência IBGE Notícias



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ECONOMIA: Investimentos chineses voltam a crescer no Brasil após pandemia
Em 2021, as empresas chinesas investiram US$ 5,9 bilhões no Brasil. Segundo o Conselho Empresarial Brasil-China, a cifra é a maior registrada desde 2017 e 208% superior à registrada em 2020, quando os negócios globais e as aplicações chinesas em particular foram afetadas pelas consequências da pandemia da covid-19.
Dados - Os dados constam de estudo que o conselho divulgou nesta quarta-feira (31/08). O documento indica que, mesmo em um contexto de instabilidade global, as companhias chinesas implementaram 28 grandes projetos empresariais em território brasileiro, retomando o ritmo de crescimento iniciado em 2016 e interrompido em 2019.
Expansão - De acordo com o coordenador do estudo, o diretor de Conteúdo e Pesquisa do conselho, Tulio Carrielo, com a retomada do interesse dos empreendedores chineses, empresas que já atuavam no Brasil expandiram sua presença e novos atores aportaram no país. Exemplo deste segundo caso é a fabricante de veículos Great Wall, que comprou a fábrica da Mercedez-Benz em Iracemápolis no início do segundo semestre de 2021 e oficializou sua apresentação em janeiro deste ano.
Estratégia - “A estratégia de internacionalização da empresa, inclusive para a América do Norte, passa pelo Brasil, primeiro país a produzir [os veículos da Great Wall] nas Américas. Somos a porta de entrada para todo o continente, já que a empresa pretende aprender aqui a como fazer negócios com os demais países continentais”, afirmou o diretor de relações governamentais da empresa, Pedro Betancourt, assegurando que o plano de negócios da companhia prevê uma relação de longo prazo.
Patamar - Segundo Tulio Carrielo, mesmo que positivos quando analisados em perspectiva, os investimentos chineses, em 2021, voltaram aos patamares registrados no período imediatamente anterior à pandemia. Em 2018, por exemplo, houve 31 grandes projetos chineses efetivados no país. Em 2017, 28. Além disso, com a gradual retomada da atividade econômica após parte dos países vacinarem parte significativa de suas populações, não só os investimentos chineses, mas os aportes externos em geral aumentaram no Brasil.
Incremento - O estudo indica que o incremento das aplicações chinesas no Brasil foi “superior” à expansão dos investimentos chineses em outros países.
Picos - “A tendência é que não haja novos grandes picos de investimentos futuros, que haja uma estabilidade por ao menos algum tempo, pois me parece que [os investidores chineses] agora estão priorizando a qualidade dos projetos, em detrimento da quantidade”, afirmou Carrielo,ao citar o Brasil como “centro de gravidade” dos investimentos chineses na América do Sul.
Setores - Ainda segundo o estudo do Conselho Empresarial Brasil-China, o setor de eletricidade atraiu 13 dos 28 projetos instalados no país ao longo de 2021, ou seja, 46% do total. Outro destaque foi o setor de tecnologia da Informação, com 10 projetos – quase o mesmo número (12) de empreendimentos setoriais implementados entre 2007 e 2020.
Valor - Em termos de valor, a área de petróleo absorveu 85% dos US$ 5,9 bilhões que as companhias chinesas alocaram no Brasil em 2021, superando o anterior domínio do setor elétrico.
Frutos - “Estamos colhendo os frutos de uma relação de muitos anos”, disse a economista Tatiana Rosito, que é membro do conselho. Para a economista, apesar das incertezas e instabilidades, as empresas chinesas estão fazendo apostas de longo prazo no Brasil. A opinião é confirmada por José Renato Domingues, vice-presidente corporativo da energética CTG Brasil, no país desde 2013.
Oportunidade de crescimento - “Nestes nove anos, fazemos aquisições de ativos e de empresas para operar usinas e parques eólicos. Os principais atrativos que a empresa vê é a oportunidade de crescimento. E um dos aspectos que observamos é o respeito aos contratos e à propriedade intelectual”, comentou Domingues. Segundo, desde o início, quando assumiu o desafio de construir e operar em seu país de origem, a maior usina hidrelétrica do mundo, das Três Gargantas, a CTG tem olhado para o Brasil.
Itaipu - “Até hoje, sempre que recebemos nossos colegas chineses, os levamos a visitar a Usina Hidrelétrica de Itaipu, que inspirou o projeto das Três Gargantas e segue inspirando os chineses.” (Agência Brasil)
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CÂMBIO: Dólar sobe para R$ 5,20 e fecha agosto com alta de 0,53%
As dúvidas sobre o aumento de juros em economias avançadas voltaram a pesar sobre o mercado financeiro. O dólar, que vinha caindo no mês, superou a barreira de R$ 5,20 e encerrou agosto em alta. A bolsa de valores caiu para o menor nível em três semanas, mas conseguiu manter os ganhos no mês.
Cotação - O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (31/08) vendido a R$ 5,202, com alta de R$ 0,088 (+1,73%). A cotação operou o dia inteiro em alta, mas consolidou-se acima de R$ 5,20 na hora final de negociação, até fechar próxima dos níveis máximos da sessão.
Maior valor - A moeda norte-americana está no maior valor desde 4 de agosto, quando tinha fechado a R$ 5,22. Com o desempenho desta quarta-feira, a divisa fechou o mês com alta de 0,53% e acumula queda de 6,7% em 2022.
Ações - No mercado de ações, o dia também foi marcado pela turbulência. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.523 pontos, com recuo de 0,82%. O indicador operou em leve alta durante quase todo o dia, mas caiu no fim da tarde, afetado principalmente por ações de empresas varejistas. Apesar da queda de hoje, a bolsa fechou agosto com alta de 6,16%.
Reversão - Desde terça-feira (30/08), o mercado financeiro global sofreu uma reversão de expectativas, após a divulgação de que a criação de empregos nos Estados Unidos subiu em julho. O bom desempenho do mercado de trabalho aumenta as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) eleve os juros novamente em 0,75 ponto percentual em setembro.
Fuga de capitais - Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. No mercado interno, a definição da taxa Ptax, usada para calcular o valor do dólar no fim do mês, pressionou o dólar. A Ptax é usada pelo governo para converter em reais as reservas internacionais e as dívidas em moeda estrangeira. (Agência Brasil, com informações da Reuters)
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LEGISLATIVO I: Governo envia Orçamento de 2023 com salário mínimo de R$ 1.302
O governo Bolsonaro enviou ao Congresso, nesta quarta-feira (31/08), a proposta para o Orçamento da União para 2023. O texto do Poder Executivo estima que, no ano que vem, o valor do Auxílio Brasil será de R$ 400. O salário mínimo a partir de janeiro de 2023 é estipulado em R$ 1.302, mas o valor final depende de projeto de lei que ainda será enviado pela Presidência da República.
Resultado primário - A previsão para a meta de resultado primário é de R$ 63,7 bilhões negativos. Já os gastos com as emendas de relator RP 9 estão previstos em R$ 19,4 bilhões. O texto também prevê gastos com reajuste salarial para servidores públicos, no valor de R$ 14,2 bilhões.
Tramitação - O projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA 2023) começa sua tramitação no Congresso Nacional pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). Depois de discutida e aprovada na comissão, a proposta precisa ser referendada pelo Congresso.
Apresentação - A peça orçamentária foi apresentada nesta quarta pelo secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, com participações do secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, e do secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle.
Valor - “A gente está prevendo, na LOA, o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 405, isso dá mais ou menos R$ 105 bilhões para esse programa, e conforme simulações que recebemos do Ministério da Cidadania, a gente vai alcançar em dezembro 21,6 milhões de famílias”, afirmou Colnago.
Déficit primário - O déficit primário de R$ 63,7 bilhões está dentro da meta (R$ 65,9 bilhões negativos) da atual Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2023 — Lei 14.436, de 2022), segundo Colnago. Ele informou que o projeto da Lei Orçamentária prevê mais R$ 80,2 bilhões para incentivos tributários e outras desonerações, como a manutenção dos impostos reduzidos sobre combustíveis. “A gente mantém a trajetória de consolidação fiscal”, avaliou Colnago.
Servidores públicos - A proposta do governo prevê, ainda, gastos de R$ 14,2 bilhões para pagamento de reajuste salarial dos servidores públicos dos Poderes Executivos, Legislativo e Judiciário federais. Também é previsto para 2023 crescimento do PIB em 2,5%; preço médio do petróleo de US$ 93,9; inflação de 4,5%; taxa básica de juros (Selic) de 12,5%; e dólar a R$ 5,12.
Fonte de recursos - Colnago avisou que a União terá que buscar junto ao Congresso a fonte de recursos para bancar os R$ 600 de Auxílio Brasil, que custarão pelo menos R$ 52 bilhões a mais do que está previsto no projeto do Orçamento 2023.
Previsão - Com amortização, refinanciamento e juros da dívida pública, o governo Bolsonaro prevê pagar mais de R$ 2 trilhões.
Transferências - O Executivo diz ainda que R$ 452 bilhões serão destinados às transferências constitucionais para estados e municípios; R$ 367 bilhões para gastos com pessoal; R$ 859,94 bilhões para benefícios previdenciários; R$ 294 bilhões para despesas obrigatórias gerais; e R$ 247 bilhões para despesas obrigatórias com controle do Poder Executivo.
Pagamento - O PLOA 2023, segundo Colnago, prevê pagamento de pouco mais de R$ 19 bilhões em precatórios. Os investimentos na Saúde chegarão a R$ 162 bilhões.
Receitas e despesas - O projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) faz uma estimativa das receitas e fixa as despesas públicas para o exercício do ano seguinte. O prazo para a apresentação do PLOA é fixado na Constituição Federal. O projeto traz as previsões do Poder Executivo para variáveis macroeconômicas, como produto interno bruto (PIB), inflação, câmbio, taxa de juros e salário mínimo.
Emenda - A Emenda Constitucional 123, promulgada pelo Congresso em julho, assegura Auxílio Brasil de R$ 600 até 31 de dezembro de 2022. A partir de janeiro, caso não haja uma nova mudança na legislação, o auxílio volta a R$ 400, como reconhece o PLOA apresentado pelo governo federal. O relator-geral do Orçamento neste ano é o senador Marcelo Castro (MDB-PI).
Pareceres - Os 16 relatores setoriais também já foram definidos e devem apresentar pareceres sobre áreas temáticas específicas do Orçamento. Das 16 relatorias setoriais, 6 ficaram com senadores: Confúcio Moura (MDB-RO), com a área da Saúde; Plínio Valério (PSDB-AM), com Cidadania e Esporte; Irajá (PSD-TO), com Turismo e Cultura; Rodrigo Cunha (União-AL), com Economia, Trabalho e Previdência; Fabiano Contarato (PT-ES), com Meio Ambiente; e Eliane Nogueira (PP-PI), com Mulheres, Família e Direitos Humanos.
Vetos - Senadores e deputados ainda precisam decidir sobre os vetos (VET 45/2022) do presidente Jair Bolsonaro ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023. A LDO estabelece as metas e prioridades da administração pública federal e orienta a elaboração da LOA.
Sanção - O PLN 5/2022 foi sancionado no dia 9 de agosto como Lei 14.436. Mas o chefe do Poder Executivo barrou 294 dispositivos do texto aprovado em julho pelos parlamentares. Os vetos à LDO trancam a pauta do Congresso a partir de 9 de setembro. (Agência Senado)
FOTO: Agência Senado
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LEGISLATIVO II: MP que facilita reajustes da tabela do frete rodoviário de cargas segue para promulgação
O Senado aprovou, nesta quarta-feira (31/08), a Medida Provisória 1.117/2022, que reduz o percentual de gatilho e permite acelerar o reajuste do preço do frete rodoviário de cargas. A proposta passou pela Câmara dos Deputados na terça-feira (30/08) e vai à promulgação.
Atualização - Com a MP, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pode atualizar os valores mínimos do frete rodoviário de cargas sempre que houver oscilação superior a 5% no preço do óleo diesel no mercado nacional, para mais ou para menos. Antes da medida, o reajuste da tabela do frete ocorria apenas quando houvesse elevação de 10%, ou a cada seis meses.
Último reajuste - O último reajuste da tabela dos pisos mínimos de frete ocorreu em julho, com um aumento médio de 0,87% a 1,96%, de acordo com o tipo de operação. A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC) foi criada pelo governo federal em resposta à manifestação dos caminhoneiros, em maio de 2018.
Pisos - Os pisos se referem ao quilômetro rodado, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas, definidas pela mesma lei. Nos últimos meses, os sucessivos aumentos do preço do diesel, provocados por fatores internos e externos, voltaram a gerar insatisfação entre os caminhoneiros.
Aprovação - Relator da MP no Senado, Jayme Campos (União-MT), defendeu a aprovação da proposta sem mudanças. Para o senador, a atual metodologia usada no cálculo dos pisos mínimos relativos ao quilômetro rodado dos fretes, não tem sido capaz de promover condições mínimas para a realização dos serviços de transporte rodoviário de cargas.
Desfasagem - “A Medida Provisória busca evitar que os transportadores rodoviários de cargas sofram com a defasagem da remuneração recebida pelos serviços prestados frente aos constantes aumentos no preço do combustível utilizado”, apontou Jayme.
Fundamental - O senador Guaracy Silveira (Avante-TO), que já foi caminhoneiro, afirmou que o trabalho desses profissionais é fundamental para o país. “Esse projeto vem justamente olhar com carinho a essa gente tão sofrida, tão heróica, tão trabalhadora. Todos nós brasileiros devemos muito aos caminhoneiros”, disse. (Agência Senado, com informações da Agência Câmara)
FOTO: Pedro França / Agência Senado
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SAÚDE I: Brasil registra 114 mortes e 15,8 mil casos em 24h
As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 15.842 novos casos de covid-19 em 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 114 mortes por complicações associadas à doença de terça para quarta-feira (30 e 31/08).
Atualização - Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde, divulgada nesta quarta-feira (31/08), com exceção do estado de Mato Grosso do Sul, que não enviou as informações. Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante pandemia já soma 34.429.853.
Acompanhamento - O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 264.908. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.
Total - Com os números desta quarta-feira, o total de óbitos alcançou 683.965, desde o início da pandemia. Ainda há 3.172 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.
Recuperados - Até agora, 33.480.980 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a pouco mais de 97% dos infectados desde o início da pandemia.
Estados - Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (174.159), Rio de Janeiro (75.438), Minas Gerais (63.557), Paraná (45.117) e Rio Grande do Sul (40.864).
Menos - Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.027), Amapá (2.158), Roraima (2.172), Tocantins (4.196) e Sergipe (6.430).
Vacinação - Até esta quarta-feira, o vacinômetro do Ministério da Saúde apontava que 476.305.517 doses de vacinas contra covid-19 foram aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização. Os dados são os mesmos do dia anterior e não haviam sido atualizados até a publicação desta matéria. Destas aplicações totais de vacina, 179,1 milhões são primeira dose, 160,3 milhões são segunda e 4,9 milhões são dose única. A dose de reforço foi aplicada em mais de 106,4 milhões de pessoas e a segunda dose extra ou quarta dose, em pouco mais de 20,4 milhões. O painel registra ainda 4,8 milhões de doses como "adicionais", que são aquelas aplicadas em quem tinha recebido o imunizante da Janssen, de dose única. (Agência Brasil)
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SAÚDE II: Sesa confirma mais 764 novos casos e 12 óbitos no Paraná
De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (31/08) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou 764 novos casos e 12 óbitos causados pela Covid-19, dos quais 454 casos e duas mortes nas últimas 24h. Assim, o Estado acumula, desde o início da pandemia, 2.722.605 casos confirmados e 44.874 mortes decorrentes da doença.
Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de agosto (657), julho (7), junho (8), maio (5), março (7), fevereiro (57) e janeiro (6) de 2022; agosto (2), julho (7), abril (5) e março (1) de 2021; e novembro (1) e setembro (1) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de agosto (9), julho (1) e junho (1) de 2022; e março (1) de 2021.
Municípios - Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (4). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Terra Boa, Telêmaco Borba, Ponta Grossa, Marialva, Loanda, Laranjeiras do Sul, Cascavel e Campina do Simão. (Com informações da Sesa)
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FOTO: Sesa
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SAÚDE III: ANS inclui cinco novas tecnologias no Rol de Procedimentos
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu, na última segunda-feira (29/08), incluir cinco novas tecnologias ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
11ª atualização - Essa a 11ª atualização do Rol neste ano e a 31ª incorporação desde a publicação da RN 470/2021, que alterou o processo do rol.
Inclusões - As inclusões são:
Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG), um dispositivo usado para o tratamento de sangramento uterino anormal;
Olaparibe, para dois tipos de cânceres em mulheres:
- tratamento de manutenção de pacientes adultas com carcinoma de ovário seroso ou endometrioide, de alto grau, recidivado, sensível à quimioterapia baseada em platina
- tratamento de manutenção de pacientes adultas com carcinoma de ovário, recentemente diagnosticado, de alto grau, avançado, que respondem à quimioterapia em primeira linha
Teste genético de mutação do gene BRCA, necessário para identificar as mulheres elegíveis ao tratamento oncológico com o olaparibe; e
Radioembolização hepática, procedimento em radioterapia usado para o tratamento de carcinoma hepatocelular em estágio intermediário ou avançado.
Propostas - As propostas de atualização do Rol, recebidas no formulário eletrônico disponível no site da ANS, foram debatidas na 6ª e 8ª Reuniões Técnicas da COSAÚDE, nos meses de junho e agosto, respectivamente. Ainda, foram objeto da Consulta Pública nº 98, aberta para contribuições no período de 05 a 24 de julho.
Recomendação - Duas tecnologias, implante subdérmico hormonal de etonogestrel para contracepção e a radioembolização hepática para câncer colorretal metastático, depois de percorrerem as etapas de análise, tiveram sua recomendação final desfavorável para inclusão ao Rol. Ambas foram tema da Audiência Pública 23/2022, que aconteceu em 13 de julho. Clique aqui para saber mais.
Participação social e análise técnica - As propostas de incorporação ao rol passam por ampla participação social e por criteriosa análise técnica da ANS, utilizando a metodologia de avaliação de tecnologias em saúde, à semelhança de países como Inglaterra, Canadá, Austrália e Alemanha.
Dinâmico - O processo de revisão do Rol é dinâmico e tem sido aprimorado sistematicamente. Em 2022, já foram incluídos 10 procedimentos e 20 medicamentos, bem como ampliações importantes para pacientes com transtornos de desenvolvimento global, como o Transtorno do Espectro Autista, além do fim dos limites para consultas e sessões de psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia, desde que seja indicado pelo médico que acompanha o paciente. (ANS)
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