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Informe Paraná Cooperativo - edição nº 5399 | 05 de Setembro de 2022

VISITA: Sistema Ocepar recebe os três senadores do Paraná e propõe a criação do Fundesul

Pela primeira vez, em cinco décadas de existência da Ocepar, os três senadores do Paraná, Alvaro Dias, Flávio Arns e Oriovisto Guimarães, estiveram em visita à sede da entidade, em Curitiba. Os parlamentares foram recebidos na última sexta-feira (02/09) pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, pelos superintendentes Robson Mafioletti, da Ocepar, e Nelson Costa, da Fecoopar, e gestores.

Fundesul - Ricken apresentou aos senadores uma proposta que vem tomando corpo no meio empresarial paranaense, que é a criação de um fundo específico de fomento ao desenvolvimento da Região Sul. “Propomos a criação do Fundesul, Fundo de Desenvolvimento da Região Sul, semelhante a outros fundos de desenvolvimento, como é o caso do FCO (Financiamento do Centro-Oeste), um fundo de crédito criado pela Constituição Federal de 1988, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste do país. Creio que temos espaço neste momento do debate político para trazermos esta proposta aos senadores”, frisou o dirigente cooperativista. Os três senadores manifestaram apoio à ideia e disseram que irão se aprofundar neste tema para viabilizá-lo.

Educação Política - Ricken também aproveitou para fazer uma rápida apresentação aos senadores sobre o Programa de Educação Política do Cooperativismo Paranaense: parana.coop+, que tem por objetivo conscientizar cooperados, funcionários e familiares para que participem dessas eleições, conhecendo o perfil dos candidatos e, assim, possam escolher aqueles que irão defender o cooperativismo no Congresso Nacional na próxima legislatura. “Quem apoia o trabalho em defesa das demandas cooperativistas, merece nosso voto de confiança. O voto é nosso instrumento para fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e, com ela, defender as demandas do cooperativismo no Congresso Nacional. Por isso, queremos valorizar aqueles que nos apoiaram”, frisou.

Apoio - O presidente do Sistema Ocepar destacou o apoio dos três senadores às pautas do setor no Congresso Nacional e que a visita reforça o interesse da bancada paranaense no Senado pelo cooperativismo. A intenção desta aproximação, segundo Ricken, é formar uma base do Paraná no Congresso Nacional com a eleição de pelo menos 15 parlamentares comprometidos com as demandas do cooperativismo em Brasília, seja na Câmara ou no Senado.

Propostas - Ricken, que também integra a diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), aproveitou a oportunidade para entregar aos três senadores um documento com as principais demandas nacionais do cooperativismo para a próxima legislatura, intitulado “Por Um Brasil Mais Cooperativo”. O documento foca em cinco principais ações: 1. Cooperativas como protagonistas de uma nova economia; 2. Cooperativismo como modelo econômico do desenvolvimento sustentável; 3. Cooperativas em prol de cidades e comunidades mais prósperas; 4. Construindo o futuro do trabalho pela cooperação e 5. Bases estruturantes para impulsionarmos o Brasil.

Unidade - O senador Flávio Arns disse que todas as pautas do cooperativismo no Senado tem a participação conjunta dos três senadores paranaenses que integram o partido Podemos: “sempre votamos juntos, especialmente nas demandas a favor do setor cooperativista, sempre orientados pela Ocepar e pela OCB”. Ele ressaltou que o Paraná é exemplo para o Brasil e para o mundo quando se fala em cooperativismo. “Sempre quando alguém quer conhecer ou falar sobre cooperativismo, vem ao Paraná para conhecer a força deste sistema, que gera empregos e desenvolve as pequenas comunidades através da organização das pessoas”. Ele lembrou uma fala de Dom Evaristo Arns, que “o povo organizado e com canais políticos, criam comunidades de base. É isto que estamos presenciando aqui no Paraná com mais uma iniciativa pioneira de mobilizar sua base em torno do debate de um Programa de Educação Política.”

Pessoas impactadas - Já o senador Oriovisto Guimarães disse que participou do Programa de Educação Política liderado pela Ocepar em 2018. “Na época, a ideia era impactar cerca de 1 milhão de pessoas no Paraná. Hoje vejo que o Programa tomou corpo e avançou, dobrando a meta para 2 milhões de pessoas. Posso dizer que a minha eleição para o Senado teve reflexos neste programa. E, quando uma entidade como a Ocepar, que não é um órgão partidário, que não está ligada a nenhum partido, mas está ligada aos objetivos e resultados que os parlamentares trazem para o Paraná, e se pronuncia, treina pessoas para ter conhecimento sobre como é que está o país está sendo administrado, isto tudo viabiliza a participação direta da cidadania e isso é o que de melhor pode acontecer com o Brasil: cidadão consciente, sabendo em quem vota e porque vota”. Oriovisto ainda ressaltou “que este encontro histórico, com três senadores presentes no Sistema Ocepar, demonstra a importância que o cooperativismo representa para o desenvolvimento do país. O cooperativismo é a base da economia paranaense e temos muito ainda que aprender com o sistema”, frisou.

Paraná Rural - O senador Alvaro Dias, líder da bancada no Senado, agradeceu a oportunidade em poder conhecer melhor o Programa de Educação Política e fez uma retrospectiva de quando foi governador do Paraná, de 1987 a 1991, destacando as ações na área do campo, com a criação do Paraná Rural, onde o sistema de microbacias foi modelo de cultura sustentável no Brasil. “Se hoje as cooperativas paranaenses são modelos do agronegócio sustentável no país, eu me sinto integrado neste sucesso pelo nosso Paraná Rural, que começou há pouco mais de três décadas”, disse Dias. O senador também concorda com seus colegas de que o cooperativismo é um modelo exitoso no Paraná. “É a força motriz do nosso desenvolvimento, o que seria do Paraná sem a presença das cooperativas, de suas agroindústrias e de sua atuação nos mais diferentes segmentos sociais e econômicos do Paraná”, disse. O senador elogiou o Programa de Educação Política, “é uma iniciativa importante e, com ela, não só o cooperativismo será beneficiado, mas toda a sociedade. Sou um ardoroso defensor do setor e nenhum outro segmento tem contribuído tanto com nosso desenvolvimento como as cooperativas e pude acompanhar, como governador e como senador, este crescimento”, frisou.

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ENCONTROS DE NÚCLEOS: Faltam sete dias para a realização da segunda etapa dos eventos de 2022

Em uma semana, o Sistema Ocepar volta a reunir presencialmente as lideranças das cooperativas do Paraná. Será durante a segunda etapa dos Encontros de Núcleos Cooperativos de 2022, que tradicionalmente é promovida em outubro, mas cuja programação foi antecipada para setembro, devido às eleições. A primeira rodada ocorreu entre os dias 14 e 17 de março, juntamente com as pré-assembleias do Sistema Ocepar. Desta vez, os eventos serão realizados de 12 a 15 de setembro, com a expectativa de somar, ao todo, 500 participantes. O Programa de Educação Política do Cooperativismo será o principal assunto em debate. É uma iniciativa que visa estimular o voto consciente e fortalecer a base de atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional. Saiba mais acessando o website do Programa (www.paranacooperativo.coop.br/frencoop).

Agenda - No dia 12 de setembro, o Encontro será com representantes do Núcleo Centro-Sul, em Arapoti, tendo as cooperativas Capal, Sicredi Novos Horizontes PR/SP e Ceral como anfitriãs. No dia 13, lideranças do Sudoeste vão se reunir em Mariópolis e as anfitriãs serão Camisc e Sicredi Parque das Araucárias PR/SC/SP. No dia 14, Copacol, Sicredi Nossa Terra PR/SP e Coopercaf vão receber os cooperativistas do Oeste, em Cafelândia. Já no dia 15, em Rolândia, ocorre a reunião dos Núcleos Norte e Noroeste, tendo a Credialiança como anfitriã.  

Público - Os eventos têm como público-alvo os presidentes, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, líderes dos Comitês Educativos, grupos femininos e de jovens, executivos e gestores das cooperativas paranaenses. Clique aqui para efetivar as inscrições.

Informações - Mais informações com Neuza Oliveira e Daniele Luana (secretaria@sistemaocepar.coop.br – 41 99278 0739 / 99151 2148).

 

encontros folder 19 08 2022 atual

WEBINAR: Seminário vai debater mercados de grãos e de proteína animal; inscrições encerram nesta segunda-feira

As perspectivas para a safra 2022/2023 e para o setor de proteína animal, com ênfase em aves e suínos, estarão em debate no Webinar Mercado e Safra que o Sistema Ocepar promove, nesta terça-feira (06/09), por meio da plataforma Teams, das 14h às 16h. O evento é destinado a executivos e profissionais das cooperativas agropecuárias do Paraná.

Inscrições - As inscrições devem ser efetivadas até esta segunda-feira (05/09), por meio de formulário eletrônico disponível em: https://forms.office.com/r/4LLH7ULGwJ. O link de acesso ao Webinar será enviado no dia anterior à realização do evento.

Programação - As atividades serão abertas pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken. Na sequência, o diretor-presidente da Agroconsult, André Pessôa, vai tratar sobre os cenários da safra 2022/23 de grãos. Já o debate a respeito do mercado de proteína animal contará com as participações do diretor-executivo da Frimesa, Elias Zydeck, e do superintendente Comercial e de Marketing da Copacol, Valdemir Paulino.

Informações - Mais informações com Carolina Teodoro (carolina.teodoro@sistemaocepar.coop.br / 41 3200 1134).

 

webinar folder 25 08 2022

 

 

 

GETEC: Informe nº 26 apresenta expectativas de mercado sobre indicadores econômicos

getec destaque 30 08 2022A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulgou, nesta segunda-feira (05/09), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central (BC), levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2022, 2023 e 2024.

Clique aqui para conferir na íntegra o Informe Expectativas de Mercado da Getec

 

PUBLICAÇÃO: Sistema OCB lança cartilha para orientar captação de recursos da União

publicacao 05 09 2022Auxiliar as cooperativas na captação de recursos federais é o objetivo da Cartilha Emendas Parlamentares - Oportunidades para o Coop lançada na quinta-feira (01/09), pelo Sistema OCB, em live. Por meio de convênios decorrentes de transferências voluntárias da União derivadas de emendas parlamentares, o Sistema OCB quer aumentar o volume de recursos aplicados no coop.

Oportunidade - A gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, reforçou que o acesso a estes recursos simboliza mais oportunidades para o cooperativismo. "A temática de recursos às vezes é um fator limitante para a atuação das cooperativas. Com essa cartilha vamos conhecer oportunidades que podem ser aproveitadas para transformar os negócios cooperativistas e gerar mais prosperidade. Minha dica é que acessem a cartilha e estejam atentos aos prazos. Temos espaço para crescer, considerando nossa relevância nas áreas onde atuamos", observou.

Esclarecimentos - O consultor de Orçamento, Marcos Mognatti, esclareceu pontos da cartilha e tirou dúvidas dos cooperativistas que participaram do encontro virtual. Segundo ele, o ciclo das emendas tem início quando o Poder Executivo encaminha ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA). “Neste ano, o presidente enviou no dia 31 de agosto. Então, entre os dias 1º e 20 de outubro, os parlamentares fazem suas indicações e é neste momento que precisamos contatá-los para reivindicar estas emendas. Como as individuais têm caráter impositivo, elas serão executadas efetivamente na forma com que o parlamentar indica”.

Trâmite - Mognatti acrescentou que após a aprovação da LOA pelo Congresso, geralmente em dezembro, a proposta segue para sanção, que ocorre em janeiro. “Após 20 dias da sanção, as cooperativas formalizam junto à União seus convênios, ou seja, a parceria.

Cooperativas - De acordo com o consultor, a Lei de Diretrizes Orçamentárias 2023 (14.436/22) contempla as cooperativas que têm entre seus membros pessoas em situação de risco social e desempenham atividades de coleta e processamento de material reciclável; atividade extrativista; manejo de floresta de baixo impacto; sistemas agroecológicos; pesca; aquicultura; e agricultura de pequeno porte desempenhadas por povos indígenas e comunidades tradicionais e agricultores familiares.

Reflexão - A cartilha também traz dados para reflexão. Em 2019, as transferências da União para entidades sem fins lucrativos somaram R$ 3,2 bilhões e as cooperativas participaram deste grupo, porém recebendo R$ 1,9 milhão (0,06%). Em 2020, o percentual subiu de forma tímida, 0,20%, o que equivale a R$ 6,7 milhões do total de R$ 3,3 bilhões.

Exemplos - O presidente da OCDF e diretor da OCB Nacional, Remy Gorga Neto, apresentou cases de cooperativas que atuam no segmento da reciclagem no Distrito Federal e que acessaram recursos via emendas. “Essa cartilha é um guia prático que será um divisor de águas para que possamos crescer, gerando trabalho e renda. No DF temos feito um trabalho junto aos parlamentares. Tudo começa com uma boa relação entre nós (cooperativistas) e o parlamentar que reconhece nossa importância social e econômica. Neste sentido, temos tido sucesso e acessado recursos por intermédio de emendas”.

Utilização - Ele explicou que os recursos foram utilizados por cooperativas de reciclagem que compraram maquinário e equipamentos robustos, o que acarretou em aumento de renda. “Conseguimos uma emenda de R$ 3 milhões, que foi direcionada para duas centrais de catadores. A primeira recebeu R$ 2 milhões e já está no último estágio de processamento de plástico com aquisição de equipamento específico e caminhões para fazer a coleta seletiva. A compra do maquinário de processamento fez com que o quilo do plástico diferenciado passasse de R$ 6 para R$ 9. A segunda, com R$ 1 milhão, adquiriu máquinas, prensas e caminhões. Tudo isso é renda sendo agregada para os cooperados”, explicou.

Rota da Fruticultura - Remy destacou que, para além desta emenda, as cooperativas também integram o projeto chamado Roda da Fruticultura que acesa recursos do Ministério de Desenvolvimento Regional. “Com duas emendas, no valor de R$ 1,7 milhão, pudemos equipar as cooperativas com 33 caminhões, 42 micro tratores e 53 câmaras frias. Para assegurar o acompanhamento e desenvolvimento da gestão, aplicamos o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e, quando encerrar, aplicaremos novamente para conferir os indicadores. Neste mesmo Ministério conseguimos R$ 150 mil para uma análise da cadeia de reciclagem. O estudo será sobre quais tipos de materiais e qual processamento é melhor para agregar valor”.

Agro Mais Coop - O presidente da OCDF disse ainda que pretende buscar recursos junto ao Ministério da Agricultura, no Programa Agro Mais Coop, para desenvolver trabalho de qualificação e gestão das cooperativas. “Essa cartilha traz muitos esclarecimentos importantes. Tivemos uma situação em que seis cooperativas se inscreveram em um edital da Funasa, mas apenas uma foi beneficiada. Às vezes a coop fica de fora por conta de um detalhe”, concluiu.

Profissionalização - Clara Maffia reforçou que ainda não são todas as cooperativas que podem participar e que há variação de programas em cada ministério. “O mais importante é que nossas coops estejam profissionalizadas, porque é tudo estruturado em modelo de projetos. Às vezes temos uma boa ideia, mas não uma boa estruturação de projeto, o que acarreta na não contemplação”, frisou.

Dúvidas - Marcos Mognatti também respondeu questionamentos de participantes. Antes, porém, ele informou que há um trabalho do Sistema OCB pela ampliação desse público participante por meio de alteração de regras na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “Há este movimento para que os recursos cheguem a mais cooperativas”, endossou.

Despesas - Sobre o pagamento de despesas que podem ser custeadas com os recursos, o consultor disse que os valores são direcionados a investimentos e pagamentos, exceto dos funcionários da própria cooperativa. Segundo ele, para participar, as coops devem estar funcionando há pelo menos três anos. Sobre a comprovação da situação social, cada convênio tem suas exigências específicas. Para o cadastro, na Plataforma +Brasil, Marcos assegurou que tem um manual simples e intuitivo.

Importância - Para encerrar o encontro, a gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, falou sobre a importância da cartilha. “Estamos felizes em poder entregar essa inteligência a vocês. Como vimos, as emendas estão disponíveis e é chegada a hora de nos apropriarmos desse acesso e promovermos melhorias para nossos cooperados, nossa base. Nossa intenção é que todos os anos façamos a reciclagem de conhecimentos e as atualizações da própria lei. Contamos com o apoio do nosso grupo de trabalho de relações institucionais, que são ponto de apoio para tratar do assunto. Vamos em frente”. (Sistema OCB)

 

RAMO CRÉDITO: Coops do Sistema OCB são referência internacional em inovação com propósito

credito 05 09 2022Nove cooperativas de crédito dos Sistemas Ailos, Sicoob, Cresol e Unicred, vinculadas ao Sistema OCB, foram premiadas com o selo Reconhecimento Inovação com Propósito (Recip 2021), em sua primeira edição. O reconhecimento é uma iniciativa do Instituto Fenasbac com apoio e patrocínio do Sistema OCB e de outras instituições do ramo. A cerimônia virtual contou com participação de autoridades, instituições internacionais e de dirigentes do coop financeiro do país.

Prosperidade e desenvolvimento - “É muito importante reconhecer e apoiar iniciativas como esta do Instituto Fenasbac. Sabemos que as ações inovadoras estão presentes no cooperativismo desde sua origem. Nosso modelo de negócios é comprometido em levar prosperidade e desenvolvimento para as comunidades onde atua. Lançamos recentemente o ESGCoop para criarmos as nossas métricas de gestão, governança e sustentabilidade. Com isso, continuaremos sempre na vanguarda, porque nosso objetivo é melhorar a vida das pessoas”, afirmou a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, que participou da cerimônia de premiação.

Trabalho relevante - O presidente do Banco Central do Brasil (BCB), Roberto Campos Neto, parabenizou às cooperativas pelo trabalho relevante que complementa de forma salutar o Sistema Financeiro Nacional (SFN). “Essa iniciativa é um mapeamento da capacidade de inovação do cooperativismo financeiro para estabelecer referenciais de gestão, que cumprem os propósitos cooperativistas e que estão contribuindo para a expansão do cooperativismo financeiro no Sistema Financeiro Nacional. É um reconhecimento às cooperativas singulares que demonstraram possuir as melhores práticas de inovação. Premiações como esta abrem caminhos para um futuro mais tecnológico, sustentável e inclusivo, gerando riqueza para todos”, destacou.

Novos projetos - O coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito do Sistema OCB (Ceco) e presidente da Confederação Brasileira de Cooperativas de Crédito (Confebras), e do Sistema Ailos, Moacir Krambeck, parabenizou todos os envolvidos e convidou as coops para integrar novos projetos de intercooperação como forma de aumentar a atuação no mercado.

Desafio da intercooperação - "Temos o desafio da intercooperação para oferecermos os melhores produtos com custos reduzidos para nossos cooperados. Convoco as cooperativas porque queremos ser mais competitivos e, para isso, precisamos ganhar escala, o que significa unir estruturas em benefício de todos. Adianto que nós do Ceco estamos trabalhando na construção desta intercooperação”, pontuou.

Convite - A vice-presidente União de Crédito Federal das Nações Unidas (Unfcu), Pamela Agnone quer apresentar o Recip em encontro sobre sustentabilidade que acontecerá em novembro, em Nova York, como um case de sucesso mundial. “As cooperativas de crédito são colaboradoras naturais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em suas respectivas regiões. Elas cumprem seu papel globalmente no comprometimento com a sustentabilidade e gerações futuras, bem como refletindo o trabalho positivo em seus membros. O Recip mostra o impacto positivo que as cooperativas de crédito têm na construção de um mundo melhor. Nós agradecemos e esperamos vê-las em novembro”.

Realização - O Reconhecimento Inovação com Propósito (Recip) é uma realização do Instituto Fenasbac, patrocinado pelo Sistema OCB e outras entidades do setor e apoiado pelo Banco Central do Brasil, União de Crédito Federal das Nações Unidas (Unfcu) e United In Sustainability.

Premiadas - Confira as categorias e coops premiadas:

DIMENSÃO INOVAÇÃO COM PROPÓSITO GLOBAL:

Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto Vale do Itajaí (Viacredi Alto Vale); e

Sistema Sicoob - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de São Roque de Minas Ltda. (Sicoob Sarom).

INOVAÇÃO COM PROPÓSITO:

Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);

Sistema Sicoob – Cooperativa de Crédito Sicoob Coopmil (Sicoob Coopmil); e

Sistema Cresol - Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária da Costa Oeste (Cresol Costa Oeste).

DIMENSÃO INOVAÇÃO PARTICIPATIVA:

Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);

Sistema Sicoob – Cooperativa de Crédito Sicoob Coopmil (Sicoob Coopmil); e

Sistema Sicoob - Sicoob UniMais Mantiqueira Cooperativa de Crédito de Livre Admissão (Sicoob UniMais Mantiqueira).

DIMENSÃO INOVAÇÃO COLABORATIVA:

Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);

Sistema Unicred – Cooperativa de Crédito Unicred União Ltda. (Unicred União); e

Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Serra Catarinense (Credicomin).

DIMENSÃO COMPORTAMENTO INOVADOR:

Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Serra Catarinense (Credicomin);

Sistema Sicoob - Cooperativa de Crédito Sicoob Metropolitano (Sicoob Metropolitano); e

Sistema Sicoob - Sicoob UniMais Mantiqueira Cooperativa de Crédito de Livre Admissão (Sicoob UniMais Mantiqueira).

DIMENSÃO DESENVOLVIMENTO CAPACIDADES ESTRUTURA E RECURSOS:

Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);

Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Serra Catarinense (Credicomin); e

Sistema Cresol - Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária da Costa Oeste (Cresol Costa Oeste).

(Sistema OCB)

 

CRESOL: Andamento do atual plano safra é avaliado com o BNDES

cresol 05 09 2022Representantes do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social estiveram no estande da Cresol, na 45ª edição da Expointer. Durante a reunião com os diretores da cooperativa financeira foi realizada uma avaliação do andamento do atual Plano Safra (22/23). A expectativa da Cresol é aplicar R$10 bilhões na safra 22/23, um incremento de mais de 60% em relação à safra anterior.

Pontos discutidos - Entre os pontos discutidos destacam-se o volume de recursos contratados, o montante liberado, o número de operações e investimentos. Além disso, as instituições também falaram sobre a retomada das contratações do Procapcred (Programa de Capitalização para Cooperativas de Crédito).

Novos recursos - O ponto alto do encontro, no entanto, foi a confirmação pelos representantes do BNDES de novos recursos que foram equalizados para o sistema Cresol operar na faixa 1 e 2 do Pronaf Custeio. Assim, cerca de R$ 474 milhões somam-se ao valor já disponível para a Cooperativa Financeira, que já começa a visualizar e encaminhar estratégias a longo prazo, considerando a atuação do próximo ano.

Outras atividades - O presidente da Cresol Confederação, Cledir Magri, e demais conselheiros estiveram presentes ainda no estande do Badesul - Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul S.A, e em uma agenda com a ABDE – Associação Brasileira de Desenvolvimento, com a oportunidade de falar sobre sustentabilidade e o cooperativismo. Os diretores da Cresol também se reuniram com representantes do BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul para discutir a atuação e projetos da cooperativa em sustentabilidade e reforçar a parceria com o banco.

Operações - Somente em 2021, contando com 33 linhas de financiamento para créditos sustentáveis, a Cresol realizou 1.922 operações, que totalizaram mais de R$ 146 milhões em financiamentos sustentáveis. Estes números representam um crescimento de 128% dos empreendimentos e de 108% do valor financiado, em relação ao ano anterior.

Indicativo - “Essas agendas de encontros acabam também sendo um “termômetro” do quanto nossas operações crescem a cada ano. No que diz respeito à operacionalização de recursos junto ao BNDES, sendo uma operação que se consolida, dá cada vez mais consistência, força e visibilidade lá na ponta junto aos nossos cooperados. Claro que tudo isso se torna possível também, graças ao fato de termos muitas agências por todo o Brasil e profissionais que fazem essas operações rodarem. Tudo isso reunido é o que permite que nós possamos seguir sendo uma grande referência e estarmos entre as maiores operadoras de crédito rural”, avalia Cledir Magri.

Parcerias - Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol Confederação, também acompanhou as agendas e comentou sobre as parcerias. “São essas agendas estratégicas com nossos parceiros que fazem com que a Cresol seja hoje tão fortalecida, principalmente no agro. Sempre estamos em busca de qualificação frente às nossas demandas e o BNDES, um dos nossos maiores parceiros, sempre tem nos atendido para que possamos focar no nosso cooperado”.

Sobre a Cresol - Com 27 anos de história, mais de 760 mil cooperados e 700 agências de relacionamento em 17 estados, a Cresol é uma instituição financeira que está se consolidando entre as principais cooperativas financeiras do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais. (Imprensa Cresol)

 

UNIPRIME PIONEIRA: Comitê de Inovação visita Parque Tecnológico de Itaipu

Conhecimento que se soma e é compartilhado. Essa foi a dinâmica da visita do Comitê de Inovação - Inovaprime - e do Comitê de Governança da Uniprime Pioneira ao Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu (PR). O grupo, formado por colaboradores e dirigentes, passou o dia 15 de agosto no local para fomentar e fortalecer as ações da cooperativa nesta área.

Encontro presencial - Referência no Brasil como um dos melhores ambientes de interação, inovação e negócios, o PTI foi escolhido para marcar o primeiro encontro presencial do Comitê, que foi estruturado na atual composição durante a pandemia. Assessorados pelo professor Cícero Caiçara Júnior, os membros passaram o dia conversando com especialistas na área de inovação, com o objetivo de enriquecer e aprimorar o programa de inovação da cooperativa. “Buscamos por modelos que possam referenciar nosso trabalho pois desejamos estimular em nossos colaboradores a cultura da inovação, sempre focados em agregar valor aos nossos cooperados”, explica o presidente da Uniprime Pioneira, Orley Campagnolo, sobre o propósito do Inovaprime.

Experiência - A experiência no PTI foi considerada valiosa ao apresentar aos membros novas formas de estimular e executar ideias inovadoras. “Conhecemos todo o processo de comunicação, definição de desafios, critérios de avaliação e plataforma que utilizam. Visitamos os centros de pesquisa em cyber segurança, bateria de sódio e barragens. Conhecemos conceitos como Venture Building e as iniciativas do PTI no estímulo a novos negócios na região”, descreve o professor Cícero, especialista em inovação e consultor do Inovaprime.

Ampliação da visão - Ele completa que foi possível ratificar as ações e projeções do Inovaprime e ampliar a visão para os próximos anos. “Acredito que saímos mais fortes e unidos após essa visita e com a consciência segura de que estamos trilhando o caminho certo em busca da inovação”.

Inspiração e engajamento - Para o secretário executivo da Uniprime e membro do Inovaprime, Maycon Luz, conhecer o PTI trouxe mais do que experiência, trouxe motivação para evoluir. “Percebemos que estamos conectados com eles em muitos aspectos e esse alinhamento de propósitos nos motiva a continuar promovendo mudanças que tragam benefícios para todos os steakholders da Uniprime”, define.

Integrantes - O Inovaprime é composto pelo presidente, Orley Campagnolo, pelo gerente administrativo Igor Longo e pelos colaboradores Maycon Luz, Raison Cachiolo, Mauro Borgheti Júnior, Vanessa Morante, Patrícia Donato e Rony Willian. (Imprensa Uniprime Pioneira)

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UNIMED COSTA OESTE: Colaboradores participam de treinamento sobre parada cardiorrespiratória em pediatria

A ocorrência de parada cardiorrespiratória (PCR) em uma criança não é comum. Mas as sequelas que essa situação pode deixar são grandes, caso o atendimento não seja rápido e eficiente. Neste sentido, colaboradores do Hospital Geral Unimed (HGU) e Núcleo de Atenção à Saúde (NAS) dos setores administrativo, enfermaria, fisioterapia e médicos da pediatria participaram de um treinamento realizado sobre PCR e ressuscitação (RPC), no auditório da Unimed Oeste, nos dias 16 e 17 de agosto, em Toledo (PR).

Instrutoras - A ação foi conduzida pelas médicas pediatras Talitta Carvalho Fonseca, Jaqueline Machado Oliveira e Juliana Dias, que repassaram conceitos técnicos sobre as características da parada cardiorrespiratória e os procedimentos de ressuscitação como manobras, manuseio, medicamentos e intubação. Além disso, elas orientaram os participantes - mais de 80 profissionais - a executarem na prática os procedimentos. “Repassamos as novidades no protocolo de parada e exercitamos uma situação com os bonecos de treinamento, pois a proatividade dos profissionais é importante para que os riscos sejam minimizados”, destaca Dra. Talitta, responsável pela pediatria do HGU de Toledo.

Confiante - A assistente de faturamento Fátima Halmenschlager, que estuda para ser uma técnica em enfermagem, disse que após o treinamento sente-se confiante em auxiliar os demais profissionais em uma situação de PCR. “Cada pessoa pode ajudar, mas é importante saber o que fazer para colaborar e não atrapalhar”, relata. A enfermeira Taiane da Silva compartilha dessa mesma sensação pós-treinamento. “No momento de uma parada, todos devem saber o que fazer, conduzido por um líder e cada um desempenhando um papel importante na vida de uma criança”, destaca. (Imprensa Unimed Costa Oeste)

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PREMIAÇÃO: C.Vale é cooperativa com maior número de troféus no Quem é Quem

A cooperativa C.Vale é a maior vencedora do prêmio Quem é Quem: Maiores e Melhores Cooperativas de Aves e Suínos, acumulando 15 prêmios desde o início da premiação, em 2016. As categorias em que se destaca são Responsabilidade ambiental com quatro troféus, recebidos nos anos de 2016, 2018, 2019 e 2021; e Sustentabilidade vencendo nos anos de 2018,2019 e 2021.

A cooperativa - A C.Vale é uma cooperativa agroindustrial com atuação no Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraguai. Possui 181 unidades de negócios, mais de 25.000 associados e mais de 12.000 funcionários. Destaca-se na produção de soja, óleo de soja, milho, trigo, mandioca, leite, frango, peixe e suínos, e atua na prestação de serviços, com mais de 260 profissionais que dão assistência agronômica e veterinária aos associados. Para manter os cooperados atualizados tecnologicamente, a C.Vale desenvolve cursos, palestras, treinamentos e dias de campo.

Ambiental - No âmbito ambiental a cooperativa e seus associados desenvolvem ações de recolhimento de embalagens de agrotóxicos, recuperação de matas ciliares e de plantio de árvores para geração de energia limpa e renovável. Além disso, a cooperativa mantém um programa que conscientiza estudantes sobre o uso correto do meio ambiente. As indústrias e outras unidades de produção da C.Vale são dotadas de grandes e complexas estruturas para tratamento de dejetos, acompanhadas rigorosamente por técnicos da cooperativa e dos órgãos ambientais. Ao mesmo tempo, a C.Vale mantém programa para redução do consumo e para uso racional da água em suas atividades industriais. Para a C.Vale, meio ambiente não é moda, é compromisso permanente.

2018 - No ano de 2018, a cooperativa venceu cinco das onze categorias do prêmio, garantindo troféus nas categorias: Social, Ambiental, Sustentabilidade, Gestão Operacional e Mulher Cooperada. Para o presidente da cooperativa, Alfredo Lang, vencer não apenas um mas em várias categorias é o reconhecimento aos trabalhos da C. Vale e das pessoas que a compõem no dia a dia. Segundo ele, o ano de 2018 não foi fácil, pois o setor de carnes brasileiro – especialmente o frango – enfrentou diversas barreiras.

Política de sustentabilidade - Sua política de sustentabilidade visa produzir alimentos através da melhoria contínua, visando reduzir e/ou otimizar o uso de recursos naturais, promover o desenvolvimento econômico, social e ambiental, preservando a integridade das comunidades para as futuras gerações, cumprindo os requisitos legais e melhorando o desempenho socioambiental.

Novas categorias - Também em 2018, o prêmio incorporou novas categorias e a C.Vale foi a primeira a ganhar nas categorias Gestor Operacional com o gerente Reni Eduardo Girardi e na categoria mulher cooperada com a cooperada Ladi Araldi.

Primeiro lugar - Nesta última edição do prêmio, a cooperativa ficou em primeiro lugar nas categorias Melhor Cooperado Avicultura, com Euzébio Ferreira, de Assis Chateaubriand (PR) e Assistência Técnica Avicultura, com o médico veterinário Cassiano. O vice-presidente da C.Vale, Ademar Luiz Pedron, participou da solenidade. Para ele, a premiação é resultado de um trabalho em equipe. “É sempre muito gratificante participar de eventos que coroam o talento e o comprometimento de nossos associados e funcionários.”

O Oscar do cooperativismo - O Prêmio Quem é Quem: Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos é conhecido como o “Oscar” do cooperativismo do país. Conquistar uma das 14 categorias é um reconhecimento especial ao trabalho de uma vida, a uma ideia inovadora, aos cuidados dedicados à área social ou ambiental, aos investimentos e melhorias de renda e vida a milhares de famílias rurais e comunidades.

Iniciativa - A premiação é uma iniciativa das revistas Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial, publicações da Gessulli Agromídia. O objetivo é o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelas cooperativas brasileiras, assim como de toda sua cadeia produtiva, o que envolve produtores, técnicos e gestores. São elas responsáveis por gerar riquezas no campo e nas regiões onde atua, carregando consigo uma visão mais humanística, onde o ser humano e suas relações estão acima da opção do lucro pelo lucro. Em cada categoria, são destacados aspectos técnicos, administrativos/gerenciais, de performance e de história na cooperativa e no setor produtivo.

2023 - Em 2023, o prêmio chega a sua sétima edição e já tem data definida: será no dia 25 de abri,l durante a abertura oficial da AveSui América Latina.

Informações - Outras informações sobre a AveSui América Latina entre em contato conosco por meio do telefone (11) 4013-1277 ou e-mail: gessulli@gessulli.com.br. (Gessulli Agribusiness)

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CONJUNTURA AGROPECUÁRIA: Boletim do Deral indica redução da área de feijão primeira safra no Paraná

conjuntura destaque 05 09 2022No Paraná, a primeira safra de feijão no atual ciclo 2022/23 deverá ocupar uma área de apenas 122 mil hectares e resultar numa produção de 243 mil toneladas. É o que indica a primeira estimativa feita pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A informação consta no boletim semanal divulgado no dia 1º de setembro. De acordo com a publicação, “o reduzido plantio de feijão na primeira safra deve-se basicamente ao avanço das áreas ocupadas com a soja. Porém, é importante destacar que o feijão vem ocupando grandes áreas na segunda safra, como foi o caso da última, que registrou 338 mil hectares e produziu 561 mil toneladas.”

Milho - Em relação ao milho, os técnicos do Deral destacam que a primeira safra 22/23 teve início no Estado do Paraná. Até a semana passada, já havia sido plantados 7% da área total, estimada em 406 mil hectares. A expectativa é que sejam produzidas 4 milhões de toneladas nesta safra. Já a colheita da segunda safra 21/22 ultrapassou 91% da área total de 2,7 milhões de toneladas. No mercado, o preço recebido pelo produtor pela saca de 60 kg está cotado em torno de R$ 75,00, enquanto que o fechamento de agosto de 2021 estava em torno de R$ 93,00. Isso representa uma queda de 19%.

Soja - A comercialização da safra de soja 21/22 atingiu 75% da produção estimada de 12 milhões de toneladas. Os preços permanecem estáveis, sendo a saca de 60 kg cotada em torno de R$ 170,00. Este preço representa uma alta aproximada de 9% quando comparado ao fechamento de agosto de 2021 (preço recebido pelo produtor). No campo, a expectativa do produtor está voltada, neste momento, para o início do plantio que vai acontecer a partir de 10 de setembro.

Cevada - Quanto à cevada, o boletim do Deral lembra que, em 2008, o Paraná superou o Rio Grande do Sul e, desde então, é líder na produção de cevada no Brasil, impulsionado pela produção de malte no Estado. A ampliação das maltarias paranaenses possibilitou o plantio de uma nova área recorde, de 80,8 mil hectares, onde há possibilidade de se obter uma produção de 375 mil toneladas, caso as condições climáticas sejam favoráveis. É exatamente isso que se observa até o momento, com 95% das lavouras em boas condições e 5% em médias.

Mais - O informativo traz ainda dados sobre frutas vermelhas, aves, ovos e seus subprodutos. Clique aqui para conferir na íntegra.

FOTO: Geraldo Bubniak / Agência Estadual de Notícias

 

EMBRAPA: Manejo de percevejos no sistema produtivo soja-milho é tema de curso no Congresso de Milho e Sorgo

embrapa 05 09 2022Pesquisadores da Embrapa ministram o curso Manejo de Percevejos no Sistema Produtivo Soja-milho, nos dias 14 e 15 de setembro, das 13h30 às 17h10, durante o XXXIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo (www.abms.org.br/cnms/), promovido pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo, em parceria com a Embrapa Milho e Sorgo, em formato híbrido, sendo presencial em Sete Lagoas (MG) para convidados e no formato on-line para os inscritos.

http://www.abms.org.br/abms_conteudo/index.php?class=LoginForm

Pesquisas - De acordo com o coordenador do curso Manejo de Percevejos no Sistema Produtivo Soja-milho, o chefe de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Soja, Adeney de Freitas Bueno, os pesquisadores da Embrapa desenvolvem pesquisas na área de Manejo Integrado de Pragas (MIP), desde a década de 1970, e, portanto, têm conhecimento consolidado sobre tema que pode agregar informações essenciais para as tomadas de decisão a campo. “Esperamos capacitar os participantes sobre as principais estratégias para o manejo de percevejo no sistema produtivo de soja-milho”, ressalta Bueno.

Percevejos - No caso da soja, por exemplo, Bueno afirma que os percevejos são atualmente uma das pragas mais importantes, porque interferem na produtividade e na qualidade dos grãos e das sementes produzidas. Levantamentos feitos no Paraná, pela Embrapa e Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR Paraná), mostram que as pragas são responsáveis por 60-70% dos inseticidas aplicados na lavoura. “O dano causado pela praga pode ser potencializado pela ocorrência de elevadas populações, especialmente do percevejo-marrom (Euschistus heros)”, ressalta.

Controle - Além disso, Bueno explica que os inseticidas usados para controle estão cada vez menos eficientes, devido à seleção de populações resistentes da praga. “Portanto, a adoção de outras estratégias como cultivares com tolerância genética passa e a adoção do controle biológico aumentativo passam a ter papel fundamental nas estratégias de manejo”, explica Bueno.

Público - A capacitação é dirigida a agentes de assistência técnica e extensão rural, profissionais da área de Ciências Agrárias, produtores rurais, universitários e demais interessados em conhecer estratégias de manejo de percevejo no sistema soja-milho.

Gravadas - Bueno explica que as palestras foram previamente gravadas visando ter um maior controle do tempo gasto e evitar atrasos, porém, ao final de cada tema será realizado um debate com presença do palestrante ao vivo. E, no encerramento do evento será realizado um fechamento do curso com tira-dúvidas geral, com a presença dos instrutores. (Assessoria de Imprensa da Embrapa Soja)

SERVIÇO

Curso: Manejo de Percevejos no Sistema Produtivo Soja-milho

Data: dia 14 de setembro

Horário: 13h30 às 17h10

Inscrições aqui: http://www.abms.org.br/abms_conteudo/index.php?class=LoginForm

FOTO: Jovenil Silva / Arquivo Embrapa

P R O G R A M A Ç Ã O 

embrapa programacao 05 09 2022

 

FOCUS: Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 6,7% para 6,61%

focus 05 09 2022A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 6,7% para 6,6% neste ano. É a décima redução consecutiva da projeção. A estimativa está no boletim Focus desta segunda-feira (05/09), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos.

Próximos anos - Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,27%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,43% e 3%, respectivamente.

Acima da meta - A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior 5,25%.

Julho - Em julho, a inflação recuou 0,68%, após aumento de 0,67% registrada em junho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,77%, no ano, e 10,07%, em 12 meses.

Divulgação - Os dados de agosto serão divulgados na sexta-feira (09/09). Mas, o IPCA-15, a prévia da inflação oficial, também registrou deflação no mês passado, de 0,73%, menor que a de julho (alta de 0,13%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Taxa de juros - Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

Expectativa - Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. E para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente.

Aumento - Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Redução - Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio - As instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 2,10% para 2,26%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,47%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

Mesmo valor - A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar. (Agência Brasil)

FOTO: Banco Central do Brasil

 

ECONOMIA: Regiões do país têm expansão disseminada, com exceção do Sudeste

economia 05 09 2022As regiões do país apresentaram crescimento econômico disseminado, com exceção do Sudeste que registrou estabilidade. A avaliação é do Banco Central (BC) e consta do Boletim Regional, publicação trimestral que apresenta as condições da economia por regiões e por alguns estados do país, divulgada sexta-feira (02/09), em Brasília.

Estabilidade - A estabilidade do Sudeste, no segundo trimestre, ocorreu devido o recuo dos serviços financeiros e o arrefecimento da expansão do comércio. Por outro lado, nacionalmente, o crescimento foi mais disseminado do que no primeiro trimestre com expansões significativas em outras regiões.

Perda de ritmo - Segundo o boletim, a economia do Sudeste perdeu ritmo no segundo trimestre, com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) variando negativamente em 0,1% no trimestre, em relação ao trimestre imediatamente anterior (1,6%). O BC informou, também, que o resultado foi influenciado pelo desempenho de São Paulo, que teve queda de 0,5%. Os demais estados do Sudeste apresentaram avanço, com destaque para Minas Gerais, com alta de 1,5% na atividade. No acumulado em 12 meses até junho, a economia da região registrou incremento de 2,6%.

Vendas do comércio - “O aumento das vendas do comércio desacelerou para 0,2% no segundo trimestre em relação ao anterior, quando havia crescido 1,5%. Houve avanço em cinco dos dez segmentos pesquisados, com destaque para equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, além de combustíveis. Em sentido oposto, setores mais sensíveis ao crédito e à elevação da taxa de juros, como os de material de construção, veículos, motocicletas, partes e peças e móveis e eletrodomésticos, apresentaram retração”, explicou o boletim.

Serviços - De acordo com o BC, o setor de serviços continuou o processo de retomada pós-pandemia, com avanço em todos os segmentos, especialmente o de serviços prestados às famílias. “Nesse sentido, o volume de serviços não financeiros apresentou expansão de 2% no segundo trimestre, mantendo o bom desempenho observado nos três meses anteriores (1,8%) e superando o nível pré-pandemia”, observou.

Políticas temporárias - A avaliação do Banco Central é que as políticas temporárias de apoio à renda e os auxílios dados pelo governo federal à população, tendem a favorecer a expansão no consumo das famílias, com impactos positivos no comércio e no setor de serviços. Por outro lado, “a indústria ainda deve repercutir as dificuldades nas cadeias de suprimento de insumos e a elevação dos custos de produção”.

Recuperação no Sul - No Sul do país, onde sobressaiu o desempenho de comércio e serviços, houve recuperação da queda acentuada observada no trimestre anterior, relacionada à quebra das safras de soja e milho. Segundo o BC, além do final da apropriação das safras de verão, houve retomada mais intensa no comércio, na construção e em segmentos da prestação de serviços, sobretudo às famílias, e discreta ampliação da produção industrial.

Crescimento - O IBCR da região aponta que a economia do Sul cresceu 2,8% no segundo trimestre em relação ao anterior (-2,9%). Em 12 meses, é a que apresenta a menor expansão dentre as regiões (1%), influenciada pelos resultados modestos da agricultura e da indústria.

Norte - Já o IBCR da região Norte variou 1,5% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior, influenciado pela expansão do setor de serviços. O destaque é o Pará que cresceu 1,9% na mesma base de comparação, impulsionado pela construção e por serviços às empresas, enquanto o indicador do Amazonas expandiu 1,7%, puxado por serviços às famílias e alojamento e alimentação. Em 12 meses, o indicador de atividade da região acumulou crescimento de 1,7%.

Nordeste - No caso do Nordeste, houve expansão de 1% no IBCR da região no segundo trimestre de 2022, refletindo a continuidade da retomada do setor de serviços, além do desempenho favorável da agropecuária e da construção civil.

Derivados de petróleo - “No mesmo sentido, a indústria de transformação acumula expansão significativa, com três trimestres seguidos de alta, impulsionada principalmente pelo setor de derivados de petróleo. A ocupação segue em elevação no mercado de trabalho formal e informal, mas a recuperação dos rendimentos tem sido mais lenta que a média nacional”, explica o boletim. Em doze meses até junho, o indicador de atividade do Nordeste acumulou alta de 3,5%.

Centro-Oeste - A economia do Centro-Oeste continuou em trajetória de crescimento no segundo trimestre do ano. O IBCR da região apresentou alta de 2% se comparado ao trimestre anterior, quando cresceu 1,1%. De acordo com o BC, os destaques da região são para o comércio, a agricultura, a construção civil e os serviços às famílias. No acumulado de doze meses, o IBCR do Centro-Oeste cresceu 4,6%.

Desempenho favorável - “Em síntese, no segundo trimestre, a atividade econômica continuou apresentando desempenho favorável e mais disseminado regionalmente, à exceção do Sudeste, onde houve perda de ritmo. O mercado de trabalho manteve trajetória de recuperação, com queda acentuada na taxa de desocupação em todas as regiões nos últimos doze meses. Ressalte-se a desaceleração intensa da inflação no trimestre, influenciada pela redução dos preços da gasolina e da energia elétrica, em decorrência das desonerações tributárias. Prospectivamente, as políticas temporárias de apoio à renda devem trazer estímulo à demanda agregada no curto prazo, impactando a atividade no segundo semestre”, disse o BC no Boletim Regional.

Evolução da pecuária - Na publicação, o Banco Central também apresentou um boxe com os resultados da pecuária de corte em 2021 e primeiro semestre de 2022, a partir da evolução dos abates, vendas externas, custos dos principais insumos e preços.

Trajetórias - Em 2021, houve expansão nas produções de suínos e frangos, enquanto a de bovinos reduziu pelo segundo ano consecutivo. “Mantendo a trajetória ascendente, o abate de suínos atingiu 4,9 milhões de toneladas em 2021, 9,3% acima de 2020, e o de frangos alcançou novo recorde, totalizando 14,6 milhões de toneladas, crescimento de 6,2% relativamente ao ano anterior, com recuperação no consumo doméstico e expansão nas exportações”, informa o boletim.

Recuo - Já em relação à pecuária bovina, “em contexto de oferta limitada e preços elevados”, as 7,5 milhões de toneladas de carcaças abatidas em 2021 representaram recuo de 4,7%, comparativamente a 2020. O BC disse que a produção de bovinos é liderada pelo Centro-Oeste, seguida do Sudeste e Norte, e as de suínos e frangos concentram se no Sul.

Bovinos e suínos - No primeiro semestre de 2022, houve crescimento de 4,1%, 6,4% e 1,5% no volume abatido de bovinos, suínos e frangos, respectivamente, comparado a igual período de 2021.

Preços internos - “Os preços internos em 2021 acompanharam a trajetória das cotações de soja e milho, principais insumos para a alimentação animal, em ano de frustração da safra brasileira do cereal. No início de 2022, a elevação observada nos preços das commodities (mercadorias) agrícolas se intensificou com o conflito entre Rússia e Ucrânia (a partir de fevereiro de 2022) e seus desdobramentos sobre as estimativas de produção e exportação mundial de grãos, além de dificuldades logísticas, inclusive as decorrentes de novos lockdowns (fechamento total) na China [em razão da covid-19]. No segundo trimestre, observou-se redução nas cotações internacionais da soja e do milho (entrada da segunda safra), favorecendo a produção”, destacou o BC.

Exportações - Já as receitas das exportações de carnes registraram bom desempenho em 2021, aumentando 14,7% em relação a 2020, a maior parcela vinda de bovinos, especialmente provenientes do Centro-Oeste e Sudeste, enquanto o Sul foi destaque em suínos e frangos. “As perspectivas para a produção pecuária nacional seguem positivas, seja pelo comportamento esperado para a demanda externa quanto pela retomada gradual do mercado doméstico, beneficiado por atividade econômica mais robusta”, informou o boletim. (Agência Brasil)

FOTO: Tânia Rêgo / Agência Brasil

 

ALEP: Assembleia vota Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023 nesta segunda-feira

alep 05 08 2022A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) vota, nesta segunda-feira (05/09), o projeto de lei 141/2022, que define as diretrizes orçamentárias do Estado para o exercício fiscal de 2023. A matéria está pautada para ser votada em primeira e em segunda votações, e em redação final, ao longo de três sessões plenárias, sendo uma ordinária do dia, outra, também ordinária, antecipada de terça-feira (06/09) e uma extraordinária.

Receitas - O texto, que tramita na forma de um substitutivo geral da Comissão de Orçamento, prevê receitas para o ano que vem de R$ 58,2 bilhões. O projeto chega para votação em plenário com 65 emendas dos parlamentares acatadas de modo integral, entre as 92 emendas propostas. Foram 26 emendas rejeitadas, além de uma acatada parcialmente.

Riscos fiscais - O substitutivo traz ainda a possibilidade de riscos fiscais no valor de R$ 3,6 bilhões referentes ao contrato celebrado entre o Estado e o Banestado, vendido ao Itaú em 2000. Aguarda-se decisão do STF sobre a modalidade de pagamento, por precatórios ou penhora judicial de ações da Copel.

Frustração de arrecadação - Há ainda a possibilidade de frustração de arrecadação de R$ 4,1 bilhões. No entanto existe a previsão de um acréscimo de receita para o ano que vem em relação ao que está disponível em 2022. Os percentuais de repasses efetivados aos Poderes Judiciário e Legislativo, Ministério Público e Defensoria Pública não sofreram alterações.

LOA - A Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária Anual (LOA), fixa metas e prioridades da administração estadual e eventuais ajustes do Plano Plurianual (PPA). (Assessoria de Imprensa da Alep)

FOTO: Sandro Nascimento / Alep

 

CONGRESSO NACIONAL I: Consultorias do Senado e da Câmara lançam informativo sobre Orçamento de 2023

congresso nacional 05 08 2022Salário mínimo de R$ 1.302, inflação de 4,5%, juros a 12,49% e dólar a R$ 5,12. Esses são alguns dos principais números do Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2023 (PLOA — PLN 32/2022), enviado pelo governo ao Congresso Nacional na última quarta-feira (31/08). Essas e outras projeções contidas na proposta são foco de um informativo que as Consultorias de Orçamento, Fiscalização e Controle do Senado e da Câmara dos Deputados acabam de lançar, com análises, tabelas e comparações sobre o Orçamento para o ano que vem. 

Mercado - No projeto de Lei Orçamentária, o governo faz uma projeção de crescimento de 2,5% para o produto interno bruto (PIB) em 2023. O informativo aponta, porém, que a projeção do mercado para o crescimento da economia é bem menor: 0,37%. O estudo ainda adverte que esse índice “significativamente menor”, se confirmado, poderá impactar as receitas e, por consequência, o resultado primário. O mercado também diverge na inflação para o ano que vem, prevendo 5,30% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Câmbio e juros - O trabalho das consultorias ainda registra que as projeções do governo para as taxas de câmbio e de juros mostram-se compatíveis com as expectativas de mercado. Enquanto o governo prevê o dólar a R$ 5,12, o mercado aposta em R$ 5,20. O governo prevê a taxa da Selic em 12,49%, enquanto o mercado fixa o índice em 11%. Quanto ao salário mínimo, o informativo lembra que o reajuste previsto corresponde apenas à correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) projetado, sem previsão de aumento real.

Saúde, educação e auxílio - O projeto do Orçamento de 2023 prevê a aplicação de R$ 119,8 bilhões em manutenção e desenvolvimento do ensino e R$ 149,9 bilhões em ações e serviços públicos de saúde. O PLOA 2022 previa a aplicação de R$ 111,2 bilhões e R$ 134,5 bilhões nas respectivas áreas. Para alcançar os R$ 149,9 bilhões em despesa com a saúde, o Executivo considerou que R$ 9,7 bilhões de emendas impositivas e R$ 9,9 bilhões de emendas de relator-geral serão alocadas em saúde. De acordo com a Constituição de 1988, metade do montante das emendas individuais (R$ 5,9 bilhões) tem destinação assegurada a essa área.

Teto de gastos - De acordo com a regra do teto de gastos (Emenda Constitucional 95, de 2016), os valores mínimos a serem aplicados em educação e saúde no exercício de 2023 corresponderão aos valores calculados para as aplicações mínimas de 2022 corrigidos pelo IPCA acumulado de janeiro a dezembro de 2022, projetado em 7,20% no PLOA 2023. Para a educação, estima-se valor mínimo de R$ 67,3 bilhões, enquanto para a saúde, mínimo de R$ 149,9 bilhões.

Auxílio Brasil - O Orçamento ainda prevê R$ 105,7 bilhões destinados ao programa Auxílio Brasil, suficientes para pagar benefício médio mensal de R$ 405 a pouco mais de 21 milhões de famílias. Esse montante está R$ 8,8 bilhões abaixo da despesa autorizada para o programa em 2022 (R$ 114,5 bilhões). A mensagem presidencial menciona intenção do governo de manter, em 2023, o valor de R$ 600 mensais. O informativo alerta, no entanto, que o aumento requererá aporte adicional de R$ 52 bilhões e compatibilização com os limites do teto de gastos, mediante mecanismos de financiamento e flexibilização fiscal não mencionados na mensagem.

Resultado fiscal - O déficit primário implícito no PLOA para o exercício financeiro de 2023 é de R$ 63,7 bilhões (0,6% do PIB), montante ligeiramente inferior à meta de resultado primário estabelecida pela LDO 2023 (déficit de R$ 65,9 bilhões). No triênio, o resultado primário experimenta trajetória estável.

“Contração”- As consultorias destacam “a expressiva contração fiscal” para 2023, com redução das despesas primárias em 1,3% do PIB em relação a 2022 (de 18,9% para 17,6% do PIB). Essa contração concentra-se nas despesas discricionárias do Poder Executivo, que sofrem redução nominal na ordem de 36% em relação ao valor projetado para 2022.

Reajustes remuneratórios - O PLOA 2023 contém autorizações no montante de R$ 13,3 bilhões para reajustes remuneratórios e concessões de vantagens. Além disso, há autorizações para provimento de 52.444 cargos, funções e gratificações, com impacto de R$ 3,5 bilhões em 2023.

Críticas - O relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), criticou o governo pela proposta de reajuste de apenas 5% para os servidores públicos federais. Ele afirmou que vai trabalhar para corrigir os vencimentos a um índice próximo do proposto para o Judiciário, que prevê aumento bem superior: 18% em dois anos. O senador destacou que grande parte dos servidores está sem reajuste desde 2017 e que as perdas acumuladas chegam a 30%. 

Outros pontos - Outros pontos criticados por Marcelo Castro no Orçamento são a falta de aumento real do salário mínimo, a ausência da correção da tabela do Imposto de Renda  cobrado de pessoas físicas (IRPF) e a falta de previsão para o aumento do Auxílio Brasil.

Tramitação - O projeto da PLOA 2023 começa sua tramitação no Congresso pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). Depois de discutida e aprovada na comissão, a proposta será votada pelo Plenário do Congresso. (Agência Senado)

FOTO: Pedro França / Agência Senado

 

CONGRESSO NACIONAL II: Lei reduz "gatilho" e facilita reajuste do frete rodoviário de cargas

congresso II 05 09 2022O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, promulgou a Lei 14.445, de 2022, que pode facilitar o reajuste do preço do frete rodoviário de cargas no país. A norma é resultado da medida provisória (MP) 1.117/2022, aprovada em agosto por deputados e senadores.

Alteração - A matéria altera a Lei 13.703, de 2018, que institui a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC). A nova lei, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (05/09), reduz o “gatilho” usado para a atualização dos valores mínimos do frete rodoviário de cargas.

Antes - Antes dessa mudança, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deveria autorizar o reajuste se houvesse uma elevação de 10% no preço do óleo diesel no mercado nacional — ou a cada seis meses. Pela nova lei, a tabela do frete deve ser corrigida quando houver oscilação superior a 5% no preço do óleo diesel para mais ou para menos.

Criação - A PNPM-TRC foi criada pelo governo federal em resposta à manifestação dos caminhoneiros ocorrida em maio de 2018. O último reajuste da tabela dos pisos mínimos de frete ocorreu em julho, com um aumento médio de 0,87% a 1,96%, de acordo com o tipo de operação.

Pisos - Os pisos se referem ao quilômetro rodado por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas, definidas pela Lei 13.703, de 2018. Nos últimos meses, os sucessivos aumentos do preço do diesel, provocados por fatores internos e externos, voltaram a gerar insatisfação entre os caminhoneiros. (Agência Senado, com Agência Câmara)

FOTO: DER-Paraná

 

SAÚDE I: País registrou 2.909 novos casos de Covid-19 e 15 mortes, em 24 horas

O Brasil registrou 2.909 novos casos de covid-19 e 15 mortes, em 24 horas. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde. Com as novas informações divulgadas neste domingo (04/09), o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia soma 34.470.776.

Acompanhamento - O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 261.466. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.

Total de mortes - Com os números deste domingo , o total de mortes alcançou 684.369, desde o início da pandemia. Ainda há 3.241 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.

Recuperadas - O total de pessoas recuperadas da doença chegou a 33.524.941, o que corresponde a 97,2% do total de infectados.

Não atualizaram - No balanço deste domingo, várias unidades da federação não atualizaram os dados: Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul (não atualizou o número de mortes), Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima, Pernambuco e Tocantins. (Agência Brasil)

 

boletim covid 04 08

SAÚDE II: Sesa confirma mais 237 novos casos e nenhum óbito no Paraná

saude II 05 09 2022De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado neste domingo (04/09) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou 237 novos casos e nenhum óbito causado pela Covid-19, dos quais 200 casos nas últimas 24h. Assim, o Estado acumula, desde o início da pandemia, 2.725.788 casos confirmados e 44.901mortes decorrentes da doença.

Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de setembro (220), agosto (10), março (1) e fevereiro (1) de 2022; julho (1), maio (1) e abril (2) de 2021; e setembro (1) de 2020. (Com informações da Sesa)

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FOTO: Sesa

 


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